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Published by yananovaes, 2017-04-13 18:34:46

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Míriam Santiago, Vanessa Gimenez, Adriana Gonçalves, Wilma Trindade, Sônia Miranda,Fatinha Simões, Ana Luiza e Kelly, Débora Di Spirito em brinde à Perfil Mulher Salatiel Leite e Fabrícia, Aline e Celso Gama da Construtora CasteloSílvia Aguiar e Ana Karina Dutra Feliz da vida! Andréia Martins, ex- Zambon, voltou a residir em Belo Horizonte. A oportunidade era imper- dível. Assumir a Coorde- nação de Recursos Huma- nos do poderoso escritório da advogada valadarense Valéria Esteves.Marquinho Lima e Sonja Tim Lima e ElianeOOlho Mágico de Tim e Marquinhos fez acontecer e movi- mentou um bonito salão de festas com a noite “Os Melho-res de GV”. Presentes, trezentos convidados e, entre os nomesque receberam o cobiçado troféu, o nefrologista Márcio Pena, ooftalmologista Paulo Petrucelli Carayon, os empresários Rodrigode Souza e Mayra Rody Peixoto de Souza, Diego d´AngeloWantuil Papi, leia-se Água de Cheiro, o publicitário Rodrigo Maia,entre tantos outros. Convidados, nos sentamos à mesa do empre-sário Ricardo Bragatto. 51 ABRIL / 2012

Mais MaisPerfil por PAULA GRECORNADAITCUALRPEOZRARegJiosvetmros de um fim de semana São menos de seis quilômetros de trilha. Mas depois de mais de duas horas de caminhada morro acima com a mochila nas costas, boa parte dela feita sob vegetação densa, em trilha estreita e iluminada por lanternas, nos últi- mos metros só o que se ouve é o som das respirações ofegantes e do farfalhar de folhas e mato sob os passos. Cansaço, suor, panturrilhas ardidas... e quando a trilha chega ao fim, a paisagem que se descortina faz com que você nem se lembre de nada disso! Sob um céu pesado de estrelas, lugares com energia elétrica são como pequenos vagalumes no chão. Ao fundo, com as luzes da cidade formando um halo de baixo para cima, uma visão rara e privilegiada do Pico do Ibituruna. Uma pausa para contemplação, e é hora de montar o acampamento. Depois uma refeição “cuida- dosamente improvisada”, mas muito bem-vinda, uma conversinha em volta do fogareiro e abençoadas, mas não muitas, horas de sono. Acordar antes do sol pode dar alguma preguiça, mas sentar-se na pedra e ser brindado por um festival de cores e sons inigualáveis é algo que não tem preço! Em seguida, é hora de levantar acampamento – e isso inclui embalar o lixo para ser corretamente descartado em local próprio – e seguir a trip de aventura que começou um dia antes, no meio da tarde, depois de uma semana de trabalho e estresse. Do centro de Governador Valadares até o distrito de Pontal são cerca de 36 quilômetros. Ou seja, menos de uma hora depois de sair de casa, lá está ela, o “Véu da Noiva” com seus 32 metros de queda prontinhos para ser explorados. Mas a primeira parada é apenas um reconhecimento do terreno. Rapidamente a noite cai, e é hora da trilha. No dia seguinte, mais caminhada, uma pausa para o almo- ço e, aí sim, equipamento checado, tudo seguro, é hora de “rapelar”, com direito a descida em negativa (de cabeça para baixo) e muita adrenalina. O cair da segunda noite é a deixa para voltar para casa. O fim de semana está acabando, mas as emoções ficam para sempre. Os inevitáveis arranhões e picadas de insetos – apesar do repelente – são mostrados como troféus dos aventureiros que, longe de enfrentar, foram se conectar à natureza. De um jeito radical, é ver- dade. Mas com todo o respeito que ela merece. 52ABRIL / 2012

Fotos: ACERVO MURIQUI AVENTURAS 53 ABRIL / 2012

Mais MaisComportamento por PAULA GRECO...de briga não! Elas sãoBoas de luta! 54 ABRIL / 2012

Fotos: DIVULGAÇÃO gosto do ser humano pela luta como entretenimento e competição vem da antiguidade, assim como a prática 3221-9466 | 9963-9466 Ode diferentes técnicas de combate, que ao longo dos www.helionazzarro.com.br anos foram transformadas em modalidades esportivas, as cha- madas artes marciais: boxe, judô, karatê, jiu-jitsu, Muay Thai, [email protected] Taekwodo, a brasileiríssima capoeira, entre outras. Já há algum tempo, a grande vedete entre as modalidades esportivas ligadas 55 à luta é o MMA, sigla em inglês para Mixed Marcial Arts, que, como o próprio nome indica, é uma mistura de várias técnicas ABRIL / 2012 na mesma luta, disputada em um octógno e que não raramen- te termina em sangue, “apagões”, muitos hematomas e até fraturas. Enfim, um esporte prá macho! Será mesmo? O fato é que é cada vez maior – e mais eletrizante – a pre- sença feminina nos tatames. E se engana muito quem pensa em mulheres embrutecidas e masculinizadas. Tão belas quanto feras, elas são boas de socos e chutes, mas também de caras e bocas. Não dispensam a maquiagem, um figurino sexy (afinal, barriga sarada para colocar de fora é o que não falta entre elas) e muito cor de rosa! Entre as lutadoras que se destacam pela competência e beleza, a grande musa da hora é a norte-americana Rhonda Rousey, que já foi campeã pan-americana (Rio) e bronze olímpico (Pequim) de Judô e atualmente é a campeã na categoria Peso Galo do Strikeforce, campeonato de MMA com maior popularidade entre as mulheres. Rhonda derrotou outra bela, Miesha Tate e antes da luta entre as duas, não faltaram provocações e encaradas tensas na hora da pesagem, igualzinho aos “meninos” da luta. Do ringue para a academia E não é apenas para competir que as mulheres buscamostatames.Muitas delas começam a praticar luta como atividade física e acabam tomando gosto pela coisa. Outras ficam só no fitness mesmo, mas invariavelmente viram grandes entusiastas da prática. No Brasil, muitas mulheres famosas como as atrizes Fernanda Paes Leme, Samara Felipo e a cantora Sandy já aderiram à moda. Entre elas, nenhuma modalidade é mais popular que o Muay Thai, usado pela atriz Carolina Dieckmann, por exemplo, para modelar o corpo sarado, forte e bastante curvilíneo que ela exibiu recentemente nos figurinos diminutos de sua personagem Teodora, na novela Fina Estampa. E a preferência delas não é sem motivo. Lutar, socar e chu- tar o saco de areia, desferir golpes. Tudo isso pode extenuar o corpo, mas é uma excelente forma de aliviar o estresse diário e – pasmem! – de relaxar a cabeça. Além disso, um treino de cerca de uma hora e meia de Muay Thai – que inclui polichi- nelos, saltos, pular corda, correr entre cones, abdominais e flexões de braço além da luta em si – proporciona tanto um excelente condicionamento físico quanto uma grande queima de caloria: em média são 350, mas podem chegar até 500 por treino, para quem leva a coisa a sério. Um incentivo e tanto para quem não admite perder uma briga... com a balança!

Mais MaisPerfil por Wilma TrindadeUm diaJovem em nossas vidas Edurante esses longos Trindade: Walquíria, Verinha, Dona Chiquita, Valéria, Wilma e Lena Wilma com Gisele Hastenreiter anos,tentodeixarpas- e Tida Leite sar em brancas Alcyr Nascimento e Beto Mol José Orlando Andrade Renato Leite e Gilberto Hastenreiter nuvens. Mas não consigo. De e Zeca Donizete um dia para o outro, olhe o corre corre em um sábado lindo de fevereiro. Esse ano não precisou mais que um pernil assado em casa, algu- mas outras comidinhas da hora, e, naturalmente, aque- les, cujo abraço se torna imprescindível em nossas vidas. Cervejinhas e Salton e uma liga tão perfeita, dessas que só conseguimos quando lidamos com metais nobres como o ouro 24 k. Uma alegre e carinhosa combinação, que fez a primeira festa sem músi- ca na chácara da família Trin- dade. Adriana Gonçalves e Débora Di Spirito Dalva Rodrigues, Angela Barroso e Valéria Mol Cláudia Starling, Gilberto Hastenreiter e Sônia Miranda Adriana Bicalho, Beré Magalhães, Wilma e Delcimar 56 Lilia Mazone, Kátia Paolielo, Cris Brasil, Salete Neves, Kely Neves Denise e Carlos Henrique MourãoABRIL / 2012

57ABRIL / 2012

Mais Mais Ponto de VistaEurocrise: Diego Trindade D’Ávila Magalhães da eurolândia à eurozona Qualquer chefe de família sabe que gastar mais poderiam exceder os razoáveis limites de 4% de midores e empresas na Grécia também têmagrada, diminuir despesas, não. Governantes inflação e 3% de déficit público anuais, enquan- culpa. Basta dizer que o PIB da Grécia é de US$também sabem disso. Tudo bem aumentar gas- to a dívida pública não poderia ultrapassar 60% 330 bilhões, e a dívida externa pública e privada,tos públicos quando se arrecada mais do que se do PIB. Sim, errou pela insuficiente coordenação de US$ 75 bilhões em 2006, saltou para US$gasta, ou mesmo quando a despesa gera uma de políticas fiscais dos países membros: foi coni- 532 bilhões (2011). Empresas investiram maisdívida pagável e barata. Mas um país não con- vente, ao não inibir os países gastadores. Mesmo do que podiam. Consumidores endividaram-sesegue arcar com uma dívida equivalente ao dobro a Alemanha e a França romperam esses limites excessivamente com cartões de crédito e comde tudo que lá é produzido em um ano. Isto é em 2008, suas dívidas ultrapassaram 70% de financiamentos.egoísta: a geração de um país que presenteia a seus respectivos PIBs. Portugal percorreu opróxima geração com dívidas, em vez de pou- mesmo caminho. Grécia e Itália já haviam con- Menos mal que Deus abençoou a Grécia compança. Esse é o caso dos PIIGS (porcos, em inglês: traído dívidas superiores ao PIB desde os primei- belezas naturais e a história do povo grego crioupigs), grupo de países europeus com os mais ros anos do euro. obras e ideias que atraem milhões de turistas cujograves problemas econômicos: Portugal, Irlanda, dinheiro responde por 15% do PIB, mais de US$Itália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). O euro foi um erro? Não. O Banco Central 45 bilhões por ano! O turismo certamente ajudou Europeu (BCE) é a instituição da supranacional a Grécia durante seu milagre econômico, nos anos Nessas democracias, os políticos que mais pro- da UE à qual governos da zona do euro delega- 1950 e 1970 – época de forte crescimento demetem são eleitos; eleitos, gastam tudo que o país ram a gestão da política monetária. O BCE indústrias como a naval –, e contribuirá para suatem e o que não tem, para ganhar na próxima gerencia a circulação de moeda e administra as recuperação econômica, mas não adiantará seeleição. Satisfeitos, os eleitores não se dão conta taxas de câmbio e de juros com vistas à estabili- não for promovida a competitividade da indús-de que a produção de riqueza no país é insufi- dade macroeconômica, e não de acordo com a tria.ciente para cobrir o desperdício e os excessos do vontade deste ou daquele governo. Tal estabili-dinheiro público. Não percebem o grande ERRO dade certamente contribuiu para que, de 1999 Segundo Keynes, diante de situação de crise,que comete um pai que deixa uma enorme dívi- a 2008, a economia grega crescesse a taxas em caberia ao Estado induzir o crescimento econô-da de herança ao filho. Comum nesses países torno de 4%, o desemprego caísse de 10% para mico, aumentando os gastos públicos. Mas se aeram coisas como pagamento de salários de sacer- menos de 8% e as exportações aumentassem de situação for a da Grécia? O Estado se endividoudotes com dinheiro público, aumento de salários 12 para 30 bilhões de dólares. tanto durante a época de bonança que perdeude políticos, ampliação de benefícios a desem- sua capacidade de endividamento para propul-pregados, bolsa-filho para jovens mães nativas, A independência do BCE enfraquece a capa- sionar a economia.maiores restrições a imigrantes, subsídios à cidade de o bloco resolver a crise? Não. Se oindústria e à agricultura nacional, endividamen- governo da Grécia foi capaz de implementar uma Bolou-se um plano multibilionário de resgateto público... política fiscal que deixou uma dívida pública da Grécia com vistas a reduzir a relação dívida/ impagável, imagine o que seria capaz de fazer PIB, dos atuais 160% para 120%. Isso ajuda, mas Não foi contra isso que multidões saíram pro- com a política monetária (imprimir moeda? provavelmente a Grécia levará mais de duastestaram nas ruas, incendiando cafés, shoppings Hiperinflação?). A independência do BCE con- décadas para abaixar sua dívida pública parae bancos em Portugal, na Itália e na Grécia. Para tribuiu para que estabelecesse uma política níveis sustentáveis. Agora, como aplicar a soluçãoa multidão, de quem é a culpa? “Especuladores, monetária unificada e estável, mas a UE não tem keynesiana para os demais PIIGS? Como salvarneoliberais! Imigrantes ilegais!”, opinião respal- sido capaz de coordenar as políticas fiscais de Itália e Espanha, economias de mais de US$ 1dada por meios de comunicação (ex: Le Monde cada Estado membro. Faltou diálogo e compro- trilhão? Parece que a solução passa pela restriçãoDiplomatique e Carta Capital) e intelectuais de missos acerca de como administrar a arrecada- do desperdício e dos excessos com o dinheiroesquerda. Para eles, o inimigo é o credor, não o ção e a despesa de cada nação. público imediatamente.gastador; são os estrangeiros, não os eleitores; oproblema foi o crédito barato (?), não a impru- A imprudência não foi só dos Estados. Consu- A população está perdendo emprego, renda edência. qualidade de vida. Os credores também perdem: antes da crise, culpados por terem facilitado o É preciso discutir a causa fundamental da crédito demais; depois, descrentes na perspecti-crise: excesso de gastos públicos que gerou dívi- va de receber de volta o empréstimo multibilio-das impagáveis, o que repeliu investidores e ame- nário. Fortalecer UE, para coordenar a políticadrontou credores. A diminuição da entrada de fiscal do bloco, é uma solução plausível no longo-capital estrangeiro e risco associado ao alto endi- -prazo. Aos demais países do mundo fica a liçãovidamento enfraqueceram o euro. Agora isso de zelar pela sustentabilidade financeira.ameaça o próprio bloco europeu. Diego Trindade D’Ávila Magalhães A União Europeia (UE) errou? Sim e não. Não,porque, quando da criação do euro, em 1999, DoutoradoemandamentonoProgramadePós-GraduaçãoemEstudosestabeleceu alicerces para a sustentabilidade Estratégicos Internacionais da UFRGS. Bolsista FAPERGS/CAPES.macroeconômica: países que usam o euro não Mestre em Relações Internacionais (UnB). E-mail: [email protected] 58 ABRIL / 2012

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60ABRIL / 2012


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