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INFRA-RED BOOK - LIMIAR | BOOK OF ARTIST | 2023 - JESSICA PENA DE SÁ

Published by Jessica Pena Sá, 2023-07-11 00:49:50

Description: ARTIST BOOK - 2023
GRAPHIC DESIGN
EDITORIAL
EXPERIMENTAL DESIGN
PHOTOGRAPHY
CREATIVE PANELS
VISUAL NARRATIVES
MEMORY AND EXPERIENCE
STORIES AND FRAGMENTS
MOBILITY OF IMAGES

Keywords: ARTIST BOOK - 2023 GRAPHIC DESIGN EDITORIAL EXPERIMENTAL DESIGN PHOTOGRAPHY CREATIVE PANELS VISUAL NARRATIVES MEMORY AND EXPERIENCE STORIES AND FRAGMENTS MOBILITY OF IMAGES

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Unamuno, a guia. Serpentes conseguem enxergar tanto a luz visível, quanto os raios infravermelhos, invisíveis aos olhos humanos. Ela capta o calor dos corpos no ambiente e gera as imagens térmicas em seu cérebro. Ela sente e por isso enxerga.





PREFÁCIO: RUPTURA se torna LIMIAR. Este livro é sobre fronteiras. Sê refugiado, na própria pátria, andar se escondendo dos próprios soldados. Guerra civil entre casas fantasmas. No processo de desconstruir muros e barricadas. Demolir o resto das ruínas, desapropriar intrusões, libertar os donos da terra. Liberar a raiva dos guardiões traídos e aprisionados. Fronteira não é criada por concreto. Fronteira é limiar. Ato de traçar uma linha, fraturar uma passagem em desequilíbrio. Implodir pontes construídas por tratados nascidos do destrate. Reconhecer a beleza de face furiosa, fazer rugir a guerra. O último conflito assume a causa da justiça, a retomada do território, dos recursos, a retomada dos espólios. Apreciar as próprias paisagens, terra arrasada pelo conflito. Capturar a poesia dos rostos exaustos das criaturas que sofreram nas mãos negligentes e omissas de forasteiros. Saber que o tempo, devora todas as coisas, e fazer disto um poder. Que então reine a destruição total. Que haja o novo, que novos pulmões respirem o ar, Que olhos novos, famintos por conhecer e serem conhecidos, se abram na linha do horizonte e engulam, numa única bocada, o mundo e o universo inteiro.

Prólogo: Mapeando emanações



















Para salvar, é preciso matar. Para que serve o machado do gume de prata, se não para matar o lobo do estepe? O diabo azul que espreita em teus sonhos? A penumbra que lambe tuas botas? DeDPPneeetnPnneteaasensaddcooecdreommrraaarmlldaaodlsos



ruptura





dano que emudece oculta, coagula.





craquelamento

Explicar o que não se pode ver, Perder o fôlego descrevendo o ar |Tempo

Queimar Engolir Cuspir



Painéis|votivos Escrever orações para pessoas que vão matar algo

Asas sujas de carvão, pés grudentos de lodo, face enevoada, mãos quentes.



desimanação

O corpo sabe, ele sempre sabe quando algo proibido atravessou a fronteira |Contrabando







Acariciar as costas do crocodilo no local exato que a boca dele não pode alcançar. |Segurança



esfinge

|Incômodo Luminosidade demais também esconde, cega. A distância tende ao belo. O toque desfaz a ilusão, revela a sujeira, A sensação pegajosa dos acúmulos, da realidade. A Intimidade é feia. E por isso é absurdamente confortável.









A cobra coral oferece a ponta da cauda enquanto esconde a cabeça. Dá o fim ao fim, guarda memória.

Se apropria da vida. |Micrurus lemniscatus

Desenredo

ausente



Inspirações e referências 1.AGAMBEN, Giorgio. Ninfas. São Paulo: Editora Hedra, 2012. 2.CADÔR, Amir Brito. O livro de artista e a enciclopédia visual. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2016. 3.CESAR, Ana Cristina. Antigos e Soltos: Poemas e Prosa da Pasta Rosa. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2008. 4.BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. 5.BENJAMIN, Walter. O Anjo da História. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012 6.DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998. 7.DIDI-HUBERMAN, Georges. The Surviving Image: Phantoms of Time and Time of Phantoms: Aby Warburg's History of Art. Paperback edition. Chicago: University of Chicago Press, 2018. 8.ECO, Umberto. História da feiura. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2007. 9.FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. XIV. Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1996. 10.JUNG, Carl Gustav. Arquétipos e o inconsciente coletivo. Vol. 9/1. 11ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2014. 11.KAFKA, Franz. Diante da Lei. O Processo. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 12.MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg e a Imagem em Movimento. Tradução de Vera Ribeiro. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2001. 13.OTTE, George. Limiares e Passagens em Walter Benjamin. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 14.FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios Para uma Filosofia da Fotografia. 1ª edição. São Paulo: É Realizações Editora, 2018. 15.WARBURG, Aby. Histórias de fantasma para gente grande. Tradução de Celina Cavalcanti. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda., 2018. 16.WARBURG, Aby. A Presença do Antigo: Escritos Inéditos. Campinas: Editora Unicamp, 2019. 17.WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Madrid: Akal, 2010.

Painéis/referências visuais Painel RUPTURA Painel neon Painel gesto Painel 2022


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