Editorial Pe. José Maia, cmf2018: 50º Aniversário do Maio/68 No próximo ano de 2018 71% da população portuguesa, en- Apesar de muitos obstá-acontece o 50º aniversário da onda tre os 20 e os 29 anos, vive com os culos e indefinições com que a atualde protestos juvenis de Maio 68! pais. Os jovens desta Geração Y são conjuntura sociopolítica nos tem conhecidos como precários, como confrontado - sobretudo no que se Não vou pedir aos jovens escravos bem formados, bem à moda refere ao serviço público de educa-que se lembrem de uma data tão dis- do século XXI. Já saíram às ruas, mas ção financiado pelo Estado - estamostante…que não lhes diz nada. Porém, não saem da casa dos pais. Dizem: “a apostados em continuar a trabalhar,porque acredito na sua inteligência e vida está difícil”, “não ganho para a (em diálogo com alunos, pais/encar-interesse por tudo o que possa ter a renda”, “faz-se mais um estágio, mais regados de educação, professores ever com eles, informo que, em França, um voluntariado…mas são muitos os colaboradores) na construção de umo dia 6 de maio de 68 ficou na história passaritos desta geração que têm de Projeto Educativo que corresponda àscomo uma grande onda de protestos voltar ao ninho”. aspirações e expectativas de TODOS,que teve início com manifestações es- procurando uma aliança entre o SA-tudantis, na forma de uma “passea- Até os ´Deolinda´ lhes de- BER (conhecimento), o SABER FAZERta” para pedir reformas no setor edu- dicaram esta canção: “sou da geração (competências) e o SABER SER(ricoscacional. A esta “passeata” seguiu-se sem remuneração/e nem me incomo- em valores e preparados para enfren-a maior greve geral da Europa, com a da esta condição/que parva que eu tar conjunturas complexas e desafiosparticipação de 9 milhões de pessoas sou/ e fico a pensar/que mundo tão do futuro: CICSKILLS, SER+, ÁREA deque enfraqueceu politicamente o to- parvo/onde para ser escravo/é preci- DESCOBERTA).do-poderoso general De Gaulle, que so estudar”.renunciou um ano depois! O próximo ano letivo Esta canção continua a ser 2017-2018 terá de ser para toda a CO- Também por cá, a década verdadeira, atual e desafiadora para MUNIDADE EDUCATIVA um marco dede 60 foi palco de várias reivindica- pais, professores, governantes, pa- mudança para uma Escola centradações dos estudantes portugueses. A trões, escolas! nos jovens, que em nós confiarem,crise estudantil de 1969 não foi ape- para serem o rosto de uma NOVA GE-nas um contágio do Maio/68 francês, … E NÃO ACONTECE RAÇÃO CIC que represente um futuropois teve como rastilho temas cen- NADA? à altura do passado de tantos milha-trais, como a luta contra a ditadura e res de jovens que, no tempo em quea guerra colonial. No que nos diz respeito, fizeram parte deste Colégio e, sobre- temos bem a noção da responsa- tudo, os que tiveram a oportunidade Por cá, nos últimos tem- bilidade que é para nós podermos de conviver com o saudoso Pe. Frei-pos, tem-se falado e escrito muito continuar a merecer a confiança de tas, não se cansam de referenciar osobre Geração Y (Millenials). todos os pais, mas, principalmente, CIC como uma segunda Família! de antigos alunos, para os ajudarmos A título de exemplo, se- no itinerário educativo/formativo dosgundo dados recentes do Eurostat, seus filhos!Ficha TécnicaPropriedade Colégio Internato dos Carvalhos Diretor José Pedrosa Chefe de Redação Isidro Pinheiro Redação Comunidade Educativa Colaboradores nesta Edição GrupoDesportivo do CIC; APCIC – Associação de Pais do Colégio Internato dos Carvalhos); Raúl Emílio; Departamento de Ciências Matemáticas; José Lima; Departamento deLínguas Românicas; Isabel Cristina Ferreira; Marta Costa; Conceição Coelho; Olívia Magalhães; Equipa do Projeto SER+; Ana Luísa Carvalho; Carla Sofia Santos; Ana Lopes;Sérgio Pereira; António Caramez Pereira; Helena Castro; Sandra Campelos; Diogo Coutinho, 8º A; Equipa CICSKILLS; Luísa Neves; Helena Magalhães; Área de Descoberta– Cultura e Responsabilidade Social; Denisa Madureira e Alcino Madureira, do 12.º PT; Sara Lopes e Diana Paupério (Ateliê Eco-escolas); Filipe Coutinho; Manuela Saraiva;Daniela Moreira; André Sousa; Francisco Sarmento e João Fernandes, do 8.º A; Ateliê do Clube Internacional; Ateliê Causas Juntam Pessoas; Rita Costa Marques, 8.º C; JoséMiguel Pedrosa, 6º A; Ana Sofia Santos, 6ºA; Cláudio Henrique, 6º A; Gonçalo Barbosa, 6ºA; Catarina Costa, 7ºB; Inês Castro, 7ºB; Francisco Soares, 7ºB; Diogo Marques,7ºB; Mafalda Osório – 8ºD Revisão Pedro Figueiredo Fotografia Comunidade Educativa Direção Gráfica Aníbal Couto Colaboração Hugo Santos Impressão Lusoimpress- Artes Gráficas, S.A. Tiragem 500 ExemplaresMorada Rua do Padrão, 83 – Carvalhos – 4415-284 Pedroso – Portugal Telefone: 22 786 04 60 – 22 786 09 20 Fax: 22 786 04 61 – 22 786 09 25 e-mail: geral@cic.pt www.cic.pt = Pg. 3
Sumário 3 = Ficha Técnica eTwinning - Selo Europeu de Qualidade = 32 E ditorial O nosso carro de sonho IMUN 2016 = 33 5 = Nota do Chefe de Redação 6 = Abertura oficial do ano letivo 2016/2017 CIC colabora com o Banco = 34 7 = Rotary Clube de Gaia distingue os melhores Alimentar Contra a Fome alunos do concelho InfoEscolas - 3º Ciclo do CIC com uma Alunos do CIC vencem Menção Honrosa da progressão superior à média nacional 7ª edição do projeto MEDEA 2016 8 = Receção aos novos alunos APCIC = 3510 = Direção do CIC dá as boas-vindas a todos os Visita ao Lar S. Nicolau – Gaia = 36 alunos11 = Ex-aluna do CIC brilha no mundo da moda Projeto CICSKILLS = 37 Tiago Marques Conquista o Bronze nas Áreas de Descoberta Humanidades e = 38 Olimpíadas de MAYO Tecnologias 7.º C e 7.º A Juntos em Não à Campeonato Nacional de Jovens de Semi- Rápidas na Figueira da Foz diferença!12 = Dia do Colégio Área de Descoberta “Cultura e = 3915 = Homenagem de Sua Excelência o Sr. Responsabilidade Social” À descoberta do Presidente da República ao Pe. Freitas Ferreira “JUMBO”, Jardim Infantil de Pedroso!16 = Certificação de Competências Humanas no CIC Entrega dos diplomas do exame DELF Falar Saúde = 4017 = Secretário de Estado da Educação, Prof. Uma viagem no tempo à boleia da Economia = 41 Dr. João Costa, presente no CIC para uma Visita ao Centro Social e Paroquial São Pedro = 42 conferência sobre educação e formação18 = Página de Português de Pedroso20 = Página de Francês “Bíblia Games”21 = Página de Matemática À Conversa com… = 4322 = Ceia de natal dos Alunos Internos professora Maria do Carmo Cruz Do Natal se fez Páscoa Visita natalícia aos nossos amigos = 4423 = Celebração de Natal para a Comunidade do Lar S. Nicolau Educativa Visita à Creche do Centro Social e Paroquial de = 4524 = Festa de Natal da Comunidade Educativa S. Pedro de Pedroso26 = Celebração e Ceia de Natal dos Colaboradores O 8º A, com o Padre Marçal no Lar Juvenil = 46 do CIC «Passeios com História» - Porto, cidade = 4727 = Workshop “Inteligência(S) para que vos quero”28 = Quadro de Excelência 2015/2016 Invicta!30 = Cabazes de Natal 2016 O 8º A, com o Padre Marçal no Lar Juvenil = 48 5 de dezembro – Dia do Voluntariado31 = Teatro – Gustave Visita de Estudo Museu de Serralves = 49 e Casa da Música Pegadas Interculturais = 50 Visita de Estudo do sexto ano Pegadas Interculturais = 52 Visita de Estudo do oitavo ano Visita de Estudo ao Castelo da Vila da Feira, = 53 Convento Museu dos Loios e Museu Vivo da Fogaça Grupo Desportivo CIC = 54= Pg. 4
Nota do Chefe de RedaçãoIsidro PinheiroUma escola aberta à comunidade contribui para a formação decidadãos mais responsáveis e atentos aos problemas do mundo dehoje. Mais um ano letivo se ini- instituições de ensino. Ao folhearmos “mundo” onde vivem, transforman-ciou. “A Geração CIC” procurará estar atentamente algumas das páginas do do-o num lugar melhor.presente em toda a vida do Colégio. presente número da “Geração CIC”, comprovamos que somos uma esco- Com este passo de maior Ao longo do presente ano la atenta às necessidades reais do abertura ao meio envolvente, esta-letivo, o segundo ano de implemen- mundo de hoje, tal é o comprometi- mos convictos de que ajudamos atação dos novos projetos no CIC, ini- mento que os nossos alunos e respe- construir “projetos de vida com sen-ciados no ano letivo 2015/2016, cer- tivas famílias revelam com a ajuda ao tido”, porque a vida só faz sentidotamente, muitos passos serão dados próximo. quando a colocamos ao serviço dano aperfeiçoamento dos mesmos, Humanidade.fazendo com que o Colégio Internato Com este protocolo, emdos Carvalhos seja, cada vez mais, que o CIC divulgará não só atividades Que o ano de 2017 sejauma “Escola de Pessoas com Projetos realizadas dentro da Instituição, mas um ano de grandes conquistas. Umde Vida com Sentido”. também outras relacionadas com o abraço! contexto social/económico/cultural No presente ano letivo, o em que o Colégio está inserido, te-CIC abraçou um novo desafio: “Jornal mos uma excelente oportunidade de- Melhor Escola”. Este protocolo, que dar a conhecer à Comunidade envol-tem como principal objetivo a divul- vente, e à sociedade em geral, quegação de atividades realizadas nas somos, efetivamente, “uma comuni-várias Instituições de Ensino do Con- dade comprometida com a pessoa”. Acelho de Vila Nova de Gaia, foi assina- Escola tem de preparar cidadãos parado pelo Diretor Pedagógico do CIC, Dr. o mundo, cidadãos formados, masJosé Pedrosa, no dia 29 de novembro, também informados sobre o mundono Salão Nobre da Câmara Municipal. que os rodeia e sobre os desafios que o futuro lhes reserva. Nesta cerimónia, estive-ram presentes, para além dos treze Esta abertura ao meio en-diretores das escolas secundárias volvente, assim como outras ativida-do concelho, o Diretor do Jornal “O des realizadas no âmbito das ÁreasGaiense”, Dr. Filipe Bastos, um dos de Descoberta, realizadas fora dapromotores do projeto e o Vereador escola, são um sinal de que a respon-da Câmara Municipal, Dr. Manuel sabilidade social é cada vez mais umaMonteiro, em representação do Pre- prioridade e um caminho a seguir.sidente da Câmara Municipal de VilaNova de Gaia. O mundo de hoje neces- sita de cidadãos ativos, capazes de Para além de formar, as interpretar a realidade mas, funda-escolas têm, também, a missão de mentalmente, capazes de operar ainformar. As responsabilidades so- mudança, fazendo a diferença nociais não podem ser esquecidas pelas = Pg. 5
Abertura oficial do ano letivo 2016/2017CIC Apesar de os trabalhos de arranque do ano letivo já se terem ini- apresente uma proposta de forma- ciado no dia 1 de setembro, dia em que todos os colaboradores se reencontra- ção cada vez mais motivadora e ca- ram após o período de férias para prepararem mais um ciclo letivo, a abertura tivante para as famílias e para os oficial aconteceu no dia 6 de setembro, em dois momentos distintos. jovens, permitindo que estes últimos Antes de almoço, a capela do ensino básico acolheu colabo- se descubram e descubram o mundo radores docentes e não docentes para, numa atitude de gratidão e oração, que os rodeia, sendo cidadãos res- celebrarem a Eucaristia. Presidiu à celebração o Pe. Joaquim Cavadas, Admi- ponsáveis, excelentes profissionais nistrador do CIC, e concelebrou o Pe. José Maia, Presidente da Direção do CIC e boas pessoas, construindo “proje- e Representante da Entidade Titular. tos de vida com sentido”. Este momento de oração serviu para fortalecermos a alegria da nossa missão e a renovarmos em Jesus Cristo, fundamento e razão de ser Foi com este espírito de do nosso projeto de vida. união que se realizou a abertura ofi- Seguiu-se um almoço de confraternização entre os que diaria- cial do ano letivo, estando convictos mente “remam para levar este barco a bom porto”. de que continuaremos a dar um con- Pelas 15h00, realizou-se uma reunião geral de colaboradores tributo único na formação dos jovens no auditório do bloco 1, momento em que o Pe. Carlos Candeias, Superior que nos procuram, caminhando com Provincial, após ter dado as boas vindas a todos e ter reiterado a confiança eles, ajudando-os a tornarem-se nas competências de todos os colaboradores do CIC, esclareceu os presentes cada vez mais divinos, sendo cada acerca das alterações introduzidas no modelo de gestão do CIC, no que diz vez mais humanos na construção do respeito à Direção Pedagógica e ao Conselho de Gestão e Recursos Humanos, seu projeto de vida e na construção assim como os respetivos colaboradores que passam a integrar estes órgãos, de um mundo melhor. a partir do presente ano letivo. O CIC, enquanto escola católica, de inspiração claretiana, deve Estamos juntos nesta continuar a ser fiel à sua missão e à sua identidade para que, desta forma, missão.= Pg. 6
Rotary Clube de Gaia distingueos melhores alunos do concelho A exemplo de anos an- assim como as fotos da entrega dos Biotecnologia, que ingressou no Cur- CICteriores, o Rotary Clube de Gaia dis- prémios, por um dos representantes so de Medicina da Universidade dotinguiu os melhores alunos do con- do Rotary, na presença do Diretor Pe- Porto;celho, no ano letivo 2015/16, numa dagógico do CIC, Dr. José Pedrosa, ecerimónia onde marcaram presença da representante da APCIC (Associa- Beatriz Henriques, do cur-os homenageados, os seus pais, os ção de Pais) D. Susana Pedrosa: so de Química Ambiente e Qualidade,diretores das escolas/colégios a que que ingressou no Curso de Enge-pertencem e representantes das as- Ana Ribeiro, do curso de nharia Mecânica da Universidade dosociações de pais dos estabelecimen- Biotecnologia, que ingressou no Cur- Porto;tos de ensino secundário de Vila Nova so de Medicina da Universidade dode Gaia. Porto; Às alunas e ao aluno pre- miados, às suas famílias e aos seus No total, foram distingui- Bruno Silva, do curso de professores, ao longo do seu percur-dos 32 jovens. O Colégio contribuiu Biotecnologia, que ingressou no Cur- so no Colégio, as nossas felicitações,com 5 premiados, que obtiveram a so de Medicina da Universidade do desejando que sirvam de estímulomesma classificação, no final do 12º Porto; para os colegas, que, no futuro, po-ano (19,5 valores). derão atingir o mesmo patamar, e Fábia Teixeira, do curso que continuem, no ensino superior, Para memória futura, dei- de Biotecnologia, que ingressou no a evidenciar as suas competências examos aqui o registo dos seus nomes Curso de Medicina da Universidade a excelência do trabalho realizado noe o curso superior que vão frequentar, do Porto; Colégio Internato dos Carvalhos. Sara Granja, do curso deAlunos do CIC vencem Menção Honrosa da7ª edição do projeto MEDEA 2016 No passado dia 8 de se- ro Gomes, responsável pelo projecto um momento único, em que a atmos- CICtembro, o professor António Merim MEDEA e simultaneamente investi- fera envolvente apenas refletia Ciên-e os alunos Marcos Leite, João Jesus, gadora do Departamento de Física cia, Educação e Alegria, três termosMiguel Tavares e Ivânio Lukau des- da Faculdade de Ciências da Universi- geralmente difíceis de conciliar. Olocaram-se a Braga para participa- dade de Lisboa. Seguiu-se a entrega professor António Merim agradeceu,rem na 20.ª Conferência Nacional de dos troféus, com a exclusividade de em nome do Colégio Internato dosFísica / 26.º Encontro Ibérico para o terem sido entregues pessoalmente Carvalhos, a atenção prestada, masEnsino da Física e, simultaneamen- pelo deputado Alexandre Quintani- sobretudo a forma carinhosa comote, serem premiados com a Menção lha, atual Presidente da Comissão e foram recebidos e o facto de teremHonrosa pela sua participação na Ciência da Assembleia da República proporcionado um dia diferente e7ªedição do projecto MEDEA. É um e, simultaneamente, embora jubila- inesquecível na vida dos nossos alu-prémio que reflete a fantástica dedi- do, um dos maiores cientistas portu- nos. Parabéns para todos eles!cação como o excelente desempenho gueses. Em seguida, chegou a maiordestes alunos, valorizado pelo facto surpresa do dia, sendo que tanto o O trabalho vencedor podede terem competido com outras 58 professor como os alunos tiveram a ser consultado no seguinte endere-escolas a nível nacional. À chegada, oportunidade de privar pessoalmente ço: http://medea.spf.pt/participan-foram todos recebidos com um voto com o ilustre Arthur McDonalds, atual tes/2016/vencedoras”de parabéns da Drª Maria José Ribei- Prémio Nobel da Física. Tratou-se de = Pg. 7
Receção aos novos alunos JUNTOS, “construímos projetos de vida com sentido” Um ano letivo histórico marcado pelo arranque dos Cursos Secundários Científico- HumanísticosCIC “Cada homem deve olhar foram preenchidos com várias ati- forma saudável. para si para lhe ensinar o significado vidades, das quais se destaca o re- Os dias 8 e 9 de setem- da vida. Não é algo descoberto. É algo conhecimento que os novos alunos moldado.” fizeram pelos diferentes espaços da bro ficarão, também, na memória Mais um ano letivo que se escola, tendo ficado a conhecer os dos novos alunos que ingressaram, inicia. Um novo desafio temos pela locais úteis para o dia a dia, assim este ano letivo, no ensino básico, de frente e que aceitamos com coragem, como as atividades/clubes/ateliês forma especial para os do 5.º ano, determinação e muita esperança. To- que o Colégio terá à disposição dos uma vez que a mudança do 1.º para o dos transportamos connosco a nossa alunos e que funcionarão como ati- 2.º ciclo é aquela que é sempre mais história, os nossos sonhos e as nos- vidades extracurriculares, de forma a significativa. sas preocupações. podermos dar mais um contributo na Os novos alunos, que in- formação integral dos alunos, adqui- A partir das 8h30 da ma- gressaram pela primeira vez no CIC no rindo e aperfeiçoando outro tipo de nhã, todos foram chegando, acompa- presente ano letivo, foram recebidos competências, de acordo com os seus nhados pelos pais e sendo encami- na sua “segunda casa” carregados de gostos e os seus objetivos. Iniciando nhados para os espaços do convívio sonhos. As atividades de acolhimen- as aulas em pleno no dia 12, os alu- do respetivo núcleo. O nervosismo e to e integração dos novos alunos do nos irão escolher uma destas ativida- “as borboletas na barriga”, sempre ensino básico e os do 10.º ano decor- des/clubes/ateliês, segundo os seus comuns nestes momentos, rapida- reram entre os dias 7 e 9 de setembro. interesses. mente deram lugar a largos sorrisos Os primeiros a chegar e agradáveis gargalhadas a partir do foram os de algumas turmas do 10.º No restante tempo, na ou- momento em que foram encaminha- ano no dia 7, seguindo-se as res- tra metade do dia, o exercício físico dos para as salas de aula e se deram tantes nos dias 8 e 9, dias em que foi a prioridade, pois os novos alunos início às atividades - afinal de con- também os novos alunos do ensino do 10.º ano tiveram a possibilidade tas, agora são, finalmente, alunos básico “vestiram pela primeira vez a de contactar, experimentando, com do Colégio Internato dos Carvalhos, camisola”. todas as atividades desportivas que uma grande responsabilidade, pois Após um primeiro contac- o CIC, através do Grupo Desportivo, passam a fazer parte desta grande to com a realidade do CIC e com os terá à disposição de todos os alunos, família. novos colegas, os dias de receção mais uma opção disponível e que pre- tende ajudar os alunos a crescer de De tarde, realizaram imen- sas atividades lúdicas promovidas pelos diferentes Grupos Disciplina-= Pg. 8
res. Foram momentos de aprendiza- vam que quem “corre por gosto não projeto de vida que esperamos sejamgem e, fundamentalmente, de apro- se cansa”. Antes do regresso a casa, “projetos de vida com sentido”.fundamento de laços entre aqueles houve ainda uma reunião de pais paraque caminharão com os alunos ao esclarecer alguns aspetos fundamen- Por volta das 18h00, foi alongo desta etapa, colegas, profes- tais sobre o funcionamento da escola vez da Direção e outros colaborado-sores e outros colaboradores. Ao final no seu dia a dia. res docentes que irão acompanharda tarde, os pais marcaram presença esta nova turma, numa reunião deno Colégio para uma atividade con- O Colégio Internato dos pais, para clarificarem alguns aspe-junta entre alunos, professores e pais Carvalhos, instituição com uma his- tos práticos sobre o modo de funcio-que terminou junto à estátua de San- tória centenária que fala por si e namento desta nova realidade.to António Maria Claret - sinal de que sempre marcada pela inovação, masestamos, todos, comprometidos com sempre com os olhos postos no fu- Desta reunião, destacam-a formação/educação dos nossos dis- turo, continua a fazer história. O ano -se algumas palavras do Sr. Pe. Josécentes e que esta será tanto mais efi- letivo 2016/2017 será um ano que Maia, Presidente da Direção do CIC,caz quanto maior for o compromisso ficará marcado para memória futura, que, aquando da sua intervenção,de todos nesta missão. pois marca o arranque de uma nova disse que este “é um momento histó- oferta educativa a nível do ensino se- rico” na nossa instituição. A tarde não podia termi- cundário.nar da melhor forma: após um dia Um novo ano letivo se ini-cansativo, mas muito enriquecedor, o No dia 8 de setembro de ciou, mais algumas centenas de jo-refeitório do bloco 1 acolheu alunos, 2016, o CIC recebeu os primeiros alu- vens nos são confiados, esperamos,pais e colaboradores para um lanche- nos e famílias da nova turma do 10.º e tudo faremos, para corresponder-convívio que marcou o encerramento ano dos Cursos Científico-Humanísti- às expectativas e à confiança que nosdeste primeiro dia de atividades. cos. A partir do presente ano letivo, o são depositadas pelas famílias dos Colégio Internato dos Carvalhos tem nossos alunos. No dia seguinte, dia 9, os mais uma oferta educativa para as fa-alunos novos do ensino básico ocupa- mílias que assim o desejem. Da parte de toda a Comu-ram o dia com atividades desportivas nidade Educativa, tudo faremos paradinamizadas pelo Grupo Desportivo Pelas 16h00, alunos e en- sermos uma “escola de pessoas comdo CIC. Tiveram a oportunidade de carregados de educação foram che- projetos de vida com sentido”.experimentar todas as atividades gando ao Colégio para a integraçãoextracurriculares oferecidas pelo nesta nova etapa. Pais e filhos foram Queremos ser melhores aColégio. Chegaram, certamente, um desafiados a refletir sobre o que es- cada dia que passa, sermos uma es-pouco cansados ao final do dia, mas peram do CIC neste novo desafio, as- cola que ensina, que forma, e, funda-o brilho nos olhos e o orgulho por sim como os objetivos, motivações e mentalmente, uma escola que inspirafazer parte desta instituição mostra- sonhos que trazem consigo para este os jovens na construção do seu proje- nova etapa e para construção do seu to de vida. = Pg. 9
Direção do CIC dá as boas-vindasa todos os alunosCIC Numa iniciativa inédita quecendo as respetivas famílias. Vasco Silva, Dra. Paula Campos e Dra. no CIC, apesar de, nos anos letivos Tomou a palavra o Pe. José Ana Azevedo. anteriores, já ser habitual os novos alunos serem recebidos por vários Maia, Representante da Entidade Usaram da palavra to- elementos da Direção, desta vez os Titular e Presidente da Direção Pe- dos os elementos que constituíam a responsáveis do Colégio Internato dagógica e do Conselho de Gestão e mesa, Presidente da Direção, Dire- dos Carvalhos decidiram promover Recursos Humanos do CIC, que, após, tor Pedagógico, Presidente Adjunto um encontro com todos os alunos do as boas-vindas, passou a informar e Administrador. Todos eles deram Colégio, do 5º ao 12º ano. os alunos da nomeação dos novos as boas-vindas aos alunos, manifes- Por um lado, esta iniciati- órgãos diretivos do Colégio, Direção taram a alegria por poderem vê-los va tinha como objetivo dar as boas- Pedagógica e Conselho de Gestão e crescer na dimensão académica e -vindas a todos, desejar os maiores Recursos Humanos. humana, no Colégio, solicitando-lhes sucessos a toda a Comunidade, mas que aproveitem da melhor forma a também dar a conhecer os novos ele- Apresentou os restantes oportunidade de fazer parte desta mentos dos Órgãos Diretivos, a partir elementos que constituíam a mesa, a Instituição e formularam votos para do ano letivo 2016-2017. saber: Dr. José Pedrosa, Diretor Peda- que sejam felizes e consigam alcan- Neste sentido, a manhã gógico, Pe. Joaquim Cavadas, Admi- çar todos os objetivos a que se pro- do primeiro dia de aulas foi preen- nistrador, e Pe. Vitor Pinto, Presiden- põem. O Presidente da Direção des- chida com estes encontros com todos te Adjunto do Conselho de Gestão e tacou ainda a importância da “Marca os discentes, iniciativa realizada em Recursos Humanos. CIC” – Colégio Internato dos Carva- quatro momentos: primeiro para to- lhos – Uma Comunidade com Identi- dos os alunos do ensino básico, se- O Presidente da Direção dade Cristã/Claretiana - Conhecimen- guindo-se três momentos com os alu- do CIC esclareceu também que, para to, Inovação e Competências. nos do ensino secundário, divididos além da Direção Pedagógica, foi cria- em três grupos diferentes. Em todos do outro órgão de gestão, o Conse- Queremos continuar a ser eles, o Auditório Claret, local onde se lho de Gestão e Recursos Humanos, uma escola diferente, uma escola que realizaram estes encontros, esteve constituído pelo Pe. Vitor Pinto, Pre- quer ser muito mais do que uma en- repleto, o que prova a dimensão des- sidente Adjunto, pelo Administrador, tidade que transmite conhecimentos ta Comunidade, constituída por mais Pe. Joaquim Cavada, e pelos Asses- científicos, pois queremos ser, tam- de duas centenas de colaboradores sores Dr. Paulo Pinho e Eng.º César bém, uma escola que possibilita o docentes e não docentes e mais de Oliveira. crescimento dos jovens em várias di- um milhar e meio de alunos, não es- mensões: académica, científica e hu- No que respeita à Direção mana: “Uma Escola de Pessoas com Pedagógica, os alunos foram informa- Projetos de Vida com Sentido”. dos dos novos Assessores, a saber: Dra. Rosa Reis, Dr. Vitor Pacheco, Dr.= Pg. 10
Ex-aluna do CIC brilha no mundo da moda Sara Marques, ex-aluna Esta semana, no âmbito gem que fez à Turquia. Sérgiodo curso científico-tecnológico de Pa- do Portugal Fashion 2016 que decor- Olimpia Davide foi uma Pereiratrimónio e Turismo, dá cartas no mun- reu no Porto, apresentou a nova co-do da moda. leção, agora sob o nome artístico de das vencedoras do concurso Bloom Olimpia Davide. Neste trabalho, jun- no ano passado. Este ano, apresen- Após ter concluído o 12.º tou o melhor de dois mundos, a moda tou a sua nova coleção. Hoje, é umano no Colégio, outra paixão falou e as viagens, tendo sido uma linha de dos nomes promissores da moda na-mais alto e Sara acabou por seguir o peças inspiradas numa recente via- cional.curso superior de “design” de moda.Tiago Marques Conquista o Bronze nasOlimpíadas de MAYO Depois do êxito alcança- os anos no mês de maio, sendo orga- José Lima do, no último mês de março, na Final nizada pela Olimpíada Matemática Nacional das XXXIV Olimpíadas Por- Argentina e disputada por alunos dos tuguesas de Matemática (OPM), onde países da América Latina, Espanha e conquistou a medalha de ouro, Tia- Portugal. go Marques, da turma C, do 7.º ano, volta a ver reconhecido o seu mérito A competição divide-se na área das Olimpíadas de Matemá- em dois níveis: nível 1 (para alunos tica, desta vez numa competição de com idade até aos 13 anos) e nível nível internacional, alcançando a me- 2 (para alunos com idade até aos 15 dalha de bronze nas XXII Olimpíadas anos) e destina-se aos alunos finalis- de Mayo. tas da categoria júnior (6.º e 7.º anos) e da categoria A (8.º e 9.º anos) da As Olimpíadas de Mayo última edição das OPM. são uma competição internacional de Matemática, que se realiza todos Parabéns Tiago, mais uma vez!CampeonatoNacional de Jovensde Semi-Rápidas naFigueira da Foz Decorreu, no passado dia 18º no escalão de Sub-14, tendo rea- o Prémio Coletivo de Melhor Equipa António22 de outubro, o Campeonato Nacio- lizado uma excelente prova na qual Absoluta (pela 3ª vez consecutiva em Carameznal de Jovens de Semi-Rápidas na Fi- venceu a Campeã Nacional do ano an- Campeonatos Nacionais). Pereiragueira da Foz. A EXP-Escola de Xadrez terior, registando uma subida de 35do Porto esteve muito bem represen- pontos no “ranking”. Por isso, parabéns ao Tia-tada pelo Tiago Marques do CIC. go pelo magnífico desempenho! Esta excelente prestação O Tiago classificou-se em ajudou a nossa escola a conquistar = Pg. 11
Dia do ColégioDia do Patrono Santo António Maria Claret“Uma Escola de Pessoas com Projetos de Vida com Sentido”CIC O Colégio Internato dos mental de um todo, e que viria a ser presidida pelo Pe. Vítor Pinto, teve Carvalhos comemorou mais um Dia completada numa atividade coletiva como lema “sermos mensageiros da do seu Patrono, Santo António Maria realizada durante a tarde. amizade”, isto é, de que forma nos Claret (1807-1870), no dia 24 de outu- podemos transformar em pessoas bro, segunda-feira. Após este primeiro mo- cada vez melhores, estando compro- Ao longo do dia, toda a mento que marcou e “convocou” de metidos com a missão de nos ajudar- Comunidade Educativa viveu um dia forma significativa toda a escola para mos mutuamente e estarmos atentos pleno de alegria e festa mostrando, um dia especial, os alunos dos 8º, às necessidades dos outros, à seme- uma vez mais, que, “como outras, 9º anos e os do secundário desloca- lhança do nosso Patrono, Santo Antó- somos uma escola, mas não somos ram-se para o Santuário do Coração nio Maria Claret. uma escola como as outras”, propor- de Maria, local onde se realizou a cionando momentos que ficarão mar- Celebração da Eucaristia. Esta cele- A dado momento da Cele- cados na memória de todos quantos bração, presidida pelo Pe. Vítor Pinto, bração, foi entregue, simbolicamen- têm o privilégio de fazer parte desta Presidente Adjunto do Conselho de te, uma pegada a cada aluno que foi grande “família”. Gestão e Recursos Humanos do CIC, convidado a escolher um dos valores O dia começou a ser pre- foi um momento de interioridade e associados a Claret e quais as atitu- parado logo na primeira aula da ma- de oração. Tratou-se de momentos de des a melhorar no sentido de “colo- nhã: neste momento, todos os alunos encontro com cada um de nós, com os car pés ao caminho nesta missão de do 5º ao 12º ano foram desafiados a outros e com Deus. sermos mensageiros da amizade”, refletir sobre a sua vida e, numa breve promovendo a justiça e a igualdade frase ou mensagem, tiveram de regis- Para os alunos dos 5º e 6º no nosso quotidiano. tar, numa folha A3, os seus sonhos/ e 7º anos, as celebrações decorreram projetos, folha essa que foi colada de na capela do ensino básico, em dois O restante tempo da ma- seguida numa pequena placa do mes- momentos distintos: ao final da ma- nhã, quer no básico, quer no secun- mo tamanho e que seria parte funda- nhã, para os alunos do 7º ano e, no dário, foi ocupado por diversas ati- início da tarde, para os do 2º ciclo. vidades de vários âmbitos - lúdicas, Esta Celebração da Palavra, também pedagógicas, desportivas, culturais= Pg. 12
– desde um encontro com o escritor e manhã, foram levados pelos respeti- jetos de todos “deram lugar” ao rostoilustrador Pedro Seromenho (alunos vos representantes de cada turma e de Claret.do 2º ciclo), diversos “workshop’s”, colocados no centro do pavilhão.vários torneios (voleibol, futebol, an- Pelas 21h00, realizou-sedebol, basquetebol, futsal, ténis de Cada cartaz A3 era parte a já tradicional Sessão Solene Aca-mesa, zumba) até aos já tradicionais de um “puzzle”, unindo todas as “pe- démica. Nesta noite, que encerroujogos entre alunos e colaboradores ças” formou-se o rosto daquele que, mais um Dia do Colégio, muitos foram- momentos difíceis de transportar inspirado em Jesus Cristo, deu origem os pais, alunos, familiares, colabora-para estas linhas, mas que as ima- a esta obra, Santo António Maria Cla- dores docentes e não docentes quegens que acompanham este docu- ret, primeiro fundando a Congregação marcaram presença no Santuário domento ajudam a perceber – experiên- dos Missionários Claretianos (1849) e Coração de Maria, lotando-o por com-cias de tal forma significativas que se esta, por sua vez, dando continuida- pleto. É uma noite pautada pelo reco-viver se torna algo único na história de à mesma, fundando várias institui- nhecimento do esforço desenvolvidode qualquer ser humano. ções, entre as quais o Colégio Inter- ao longo de muitos dias, semanas, nato dos Carvalhos. meses e anos de trabalho. O dia já ia a meio, masalgo importante ainda estava para A mensagem subjacente O Dr. Vasco Silva, a quemacontecer. Às 15h00, o Pavilhão Gim- a esta atividade foi a de percebermos coube a missão de conduzir os traba-nodesportivo do ensino básico en- que, por detrás do rosto que a todos lhos, após dar as boas vindas a todoscheu-se por completo para uma ativi- une, no mesmo propósito e na mesma e apresentar os elementos que cons-dade que reuniu toda a escola. Neste missão, estão os “sonhos/projetos tituíam a mesa, começou a chamarmomento, após algumas atuações de de cada um, projetos estes que serão aqueles que iriam ser galardoados.qualidade levadas a cabo pelos alu- tão mais bem sucedidos quanto maisnos do 12º ano do Curso de Animação unidos estivermos num objetivo co- Foi o momento em queSócio-Desportiva, os “sonhos/proje- mum: fazer da nossa sociedade num foram entregues os respetivos Di-tos”, realizados na primeira aula da lugar mais belo e melhor para viver- plomas de Estudos Secundários aos mos. Nesta atividade, os sonhos/pro- alunos que concluíram o 12.º ano; os que realizaram o estágio receberam, = Pg. 13
também, o Diploma de Estágio; dis- dos seus colaboradores. Num gesto desenvolveu um conjunto de compe- tinguindo-se os que tiveram melhores de gratidão, o CIC utiliza esta Sessão tências humanas que se apresentam resultados. Solene Académica para agradecer e como um pilar da sua formação e homenagear colaboradores docentes constituem uma mais-valia no seu fu- Da mesma forma, os alu- e não docentes que completaram, no turo pessoal e profissional”. nos que fazem parte do Quadro de pretérito ano letivo, 25 de anos de Excelência do ano letivo 2015-2016 serviço, dedicação e empenho à cau- Salienta-se o facto de es- foram reconhecidos através de uma sa da educação, entregando uma me- tes alunos serem os primeiros, a nível placa individual de mérito educativo. dalha evocativa dessa data. Assim foi, nacional, que terminam o seu percur- também, nesta noite. so escolar com este certificado e que Igualmente, foram felicita- será, certamente, um elemento dife- dos e reconhecidos o empenho e de- Sempre na linha da inova- renciador no seu futuro. É mais uma dicação de discentes e docentes, com ção pedagógica que caracteriza o Co- “marca” ímpar que faz do percurso medalhas ou placas de mérito, que légio Internato dos Carvalhos, nesta de vida no CIC um percurso de vida se destacaram noutras áreas ou con- Sessão Solene Académica, entrega- único. cursos, nos mais diversos domínios, ram-se, também, pela primeira vez, fazendo com o que o CIC continue a os Certificados de Competências Hu- No final de mais um Dia ser uma escola de referência no pla- manas a alguns alunos que, ao longo do Colégio e do seu Patrono, em que no educativo português, mostrando do ano, participaram no processo de celebramos a Vida, a Amizade e a Fé, à sociedade que a boa qualidade do validação e certificação de competên- estamos convictos de que esta con- nosso ensino é, efetivamente, uma cias. Como é sabido, um dos projetos fluência de vivências e experiências realidade. inovadores recentemente implemen- é a melhor forma de ajudarmos os tados no CIC foi o CICSkills (Certifi- nossos alunos a construir “Projetos Para muitos colaborado- cado de Competências Humanas). de Vida com Sentido”. res, esta noite é também uma noite Este Certificado atesta que, “ao longo especial, pois a história do CIC, que seu percurso, nesta escola, o aluno Parabéns a toda a Comu- já conta com 109 anos, deve-se, em nidade por mais um Dia do Colégio grande parte, ao esforço e dedicação celebrado em família.= Pg. 14
Homenagem de Sua Excelência o Sr. Presidenteda República ao Pe. Freitas FerreiraPe. João de Freitas Ferreira (Ex-diretor do Colégio dos Carvalhos) Nascido na freguesia do Colégio, responsabilidade que assu- religiosas e políticas. CICFaial, na Madeira, a 7 de julho de miu com extrema competência e total Deixamos aqui expressa a1933, entrou no seminário menor de dedicação entre 1974-2001.Termas de S. Vicente a 8 de dezembro homenagem que Sua Excelência o Sr.de 1945 e frequentou o noviciado no Foi graças ao empenho, Presidente da República, Professorseminário dos Carvalhos onde profes- competência e dedicação do Pe. Frei- Marcelo Rebelo de Sousa, lhe dedi-sou, pela primeira vez, a 16 de julho tas que, em 1983, o CIC criou cursos cou na página oficial da Presidênciade 1951. técnico-profissionais, hoje denomina- da República: dos científico-tecnológicos, que pos- Cursou filosofia no semi- sibilitaram a formação de milhares de “Tomei conhecimentonário dos Carvalhos e na rua de Fez, jovens, ao longo de mais de 3 déca- com enorme pesar da morte do Padreno Porto, cidade em que professou das, que contribuíram para a forma- João de Freitas Ferreira, pedagogoperpetuamente a 16 de julho de 1954, ção de profissionais competentes, de brilhante, um humanista de exceção,passando a estudar teologia na Uni- que o mercado de trabalho tão caren- cujo nome ficará para sempre ligadoversidade de St. Georgen-Francofor- ciado estava, devido, sobretudo, à ex- ao Colégio Internato dos Carvalhos,te, na Alemanha, entre 1954-1958. tinção das antigas escolas comerciais onde exerceu como diretor durante e industriais. várias décadas. Recebeu a ordenação sa-cerdotal em Weissenhorn (Alemanha) O Pe. João de Freitas Fer- Missionário da Congrega-a 15 de setembro de 1958. reira foi distinguido, ao longo dos ção dos Filhos do Sagrado Coração de anos, com vários prémios no setor Maria, é a toda a sua família e congre- Tendo regressado a Portu- da educação, merecendo o respeito gação que desejo apresentar as maisgal, foi integrado na Comunidade do e a admiração do mundo académico sentidas condolências.Colégio Internato dos Carvalhos e aí nacional.permaneceu até ao dia 20 de novem- A herança do Padre Joãobro de 2016, dia em que veio a falecer, No momento da sua parti- de Freitas Ferreira será para sempreapós doença prolongada. da, há pouco mais de dois meses, inú- indissociável da luta pela liberdade meras foram as referências elogiosas do Ensino em Portugal. Entre as muitas funções ao seu desempenho, como Homem,que desempenhou nesta Comuni- como Padre, como Professor, por par- Marcelo Rebelo de Sousa”dade, designadamente o cargo de te de várias entidades académicas, 23.11.2016Superior, destaca-se a de Diretor do = Pg. 15
Certificação de Competências Humanas no CIC A equipa A educação para a cidada- e de nível mais elevado por serem sumiu-se como a primeira escola, doCICSKILLS nia visa contribuir para a formação de competências humanas transversais, ensino secundário, a emitir um Cer- pessoas responsáveis, autónomas e independentes da área de estudo, es- tificado de Competências Humanas, solidárias que conhecem e exercem senciais para o contributo dos jovens tendo procedido, no dia do patrono os seus direitos e deveres em diálo- como agentes de mudança para um Santo António Maria Claret, à entrega go e no respeito pelos outros, com mundo melhor. dos primeiros certificados que vali- espírito empreendedor, responsável, dam e atestam o perfil de Competên- crítico e criativo, colocando o melhor Acreditamos que os nos- cias Humanas de jovens que apostam de si ao serviço do outro. sos alunos acedem a uma formação na construção de projetos de vida diferente de outras escolas, adquirem com sentido. Os resultados do Colégio e desenvolvem competências que o Internato dos Carvalhos avaliam-se, mercado valoriza e de que a nossa Partiram desta casa, com também, pela sua capacidade de sociedade precisa, embora saibamos o estatuto de “ex-sempre-alunos”, promover, junto dos nossos alunos, que, frequentemente, o que não se mas a nossa Escola sabe que o “mun- uma aprendizagem atenta em desen- certifica não se valoriza. Por isso, o do” há de reconhecer-lhes a impor- volver aptidões de caráter mais geral Colégio Internato dos Carvalhos as- tância de terem sido alunos CIC.Entrega dos diplomas do exame DELFGrupo Disciplinar No dia dois de novembro, no Auditório do Bloco um, procedeu-se à entrega dos diplomas do Exame DELF, nade Línguas presença das professoras de Francês e dos Assessores da Direção, Dr. Rui Jorge Neves e Dr. Vítor Pacheco.Românicas As docentes congratulam-se pelo bom desempenho demonstrado pelos alunos.= Pg. 16
Secretário de Estado da Educação,Prof. Dr. João Costa, presente no CIC para umaconferência sobre educação e formação O Colégio Internato dos um importante espaço de partilha e vas das famílias no que diz respeito CICCarvalhos, preocupado e atento ao de reflexão e, esperamos, um contri- ao futuro dos jovens foram sendo dis-atual panorama do ensino em Portu- buto fundamental para a melhoria do cutidos até ao final da conferência.gal, nomeadamente no que diz res- ensino secundário.peito ao ensino secundário, promo- O mundo laboral é cadaveu no Dia do Colégio, dia 24 de outu- Após um momento de aco- vez mais exigente, por isso quantobro, uma Conferência subordinada ao lhimento e ouvida uma peça musical melhor e mais bem preparados ostema “Educação e Formação: Inovar, interpretada pelos Sopranos (grupo nossos jovens estiverem ao termina-Diferenciar e Diversificar”. instrumental do CIC), o Dr. José Pe- rem o ensino secundário, encontran- drosa, Diretor Pedagógico do CIC, do na confluência do saber FAZER, Esta iniciativa, que se rea- deu as boas vindas a todos, passan- do saber ESTAR e do saber SER umalizou no Auditório Claret, contou com do de seguida a palavra ao Sr. Pe. José sólida competência profissional, maisa presença de várias personalidades Maia, Presidente da Direção do CIC e probabilidades terão de ser bons pro-do plano do ensino e do mundo em- Representante da Entidade Titular, fissionais e boas pessoas, cidadãospresarial, entre as quais se destaca a para que se iniciasse esta Conferên- conscientes e responsáveis.presença do Secretário de Estado da cia. Seguiu-se o discurso do Prof. Dr.Educação, Prof. Dr. João Costa. João Costa, Secretário de Estado de O Colégio Internato dos Educação. Esta primeira parte da Con- Carvalhos, sempre atento às neces- Como é do conhecimento ferência foi encerrada pelo Dr. Albino sidades da sociedade, mas com ospúblico, a Secretaria de Estado da Almeida, Presidente da Assembleia olhos postos no amanhã, procura en-Educação lançou para debate públi- Municipal de Gaia, que discursou em contrar as melhores respostas paraco matéria de reflexão sobre quais representação do Prof. Dr. Eduardo os novos desafios. Assim, não quersão as possibilidades que os jovens Vítor Rodrigues, Presidente da Câma- ficar “alheio” a este debate público,com 18 anos têm pela frente, após ra Municipal de Vila Nova de Gaia. quer ser parte integrante e constru-concluírem o ensino secundário, isto tiva neste assunto que a todos dizé, após terminarem a escolaridade Na segunda parte da Con- respeito, já que somos uma “escolaobrigatória. ferência, moderada pelo Dr. Albino de pessoas com projetos de vida com Almeida, realizou-se um painel de co- sentido” e queremos que as famílias Considerando a importân- municações temáticas em que partici- vejam o CIC como uma escola que vaicia desta temática, sendo o CIC uma param o Dr. João Grancho, professor e ao encontro das suas expectativas.“escola de pessoas com projetos de ex-Secretário de Estado da Educação,vida com sentido” e tendo já um per- o Dr. José Pedrosa, Diretor Pedagógi- Esta iniciativa é uma provacurso de mais de 3 décadas dedicado co do CIC, o Dr. Carlos Silva, ex-aluno inequívoca de que queremos ter umaao ensino secundário científico-tec- do CIC e CFO Violas SGPS, e a Dra. voz ativa a nível nacional, queremosnológico de dupla certificação, não Cristina Meireles, representante da estar no centro da discussão, poispoderia “esperar de braços cruza- Associação de Antigos Alunos do CIC. acreditamos sermos capazes de dardos” pelas orientações que pudes- um contributo que vai ao encontrosem emanar da Secretaria de Estado Durante esta partilha/ das necessidades dos jovens, assimda Educação. debate de ideias, assuntos como a como às necessidades da sociedade. articulação das escolas com as em- Queremos continuar a ser uma refe- Neste sentido, o CIC, que presas, quais as ofertas educativas rência a nível nacional, tal como te-sempre procurou estar na linha da e formativas que os jovens têm pela mos sido nas últimas décadas.frente no que diz respeito à Inovação frente após o ensino secundário,Pedagógica, e que quer ter uma voz como se pode ajustar a função laboral Salientamos, por último,e uma participação ativas e construti- nas empresas e a frequência escolar, que esta conferência foi transmitidavas nesta matéria, promoveu esta ini- a gestão das motivações e expectati- em direto “on-line” através no siteciativa que se apresentou como mais institucional do CIC. = Pg. 17
Página de Português Grupo Os alunos do sexto ano redigirem as pessoas deveriam aderir. Hoje em mas a verdade é que, por vezes, umDisciplinar textos de opinião sobre a Internet, dia, esta rede pode ser usada para cão pode ser mais solidário e maisde Línguas poderoso meio de comunicação nos anunciar eventos, divulgar empre- amigo que uma pessoa …Românicas dias de hoje. Realçaram os aspetos gos, publicitar diversos produtos, positivos desta ferramenta digital difundir campanhas solidárias, fazer Adotei-o tinha eu 12 anos. em determinadas situações e mo- compras, adquirir e vender imóveis, Recordo-me da felicidade que senti, mentos das nossas vidas, alertando- organizar viagens, escolher um hotel quando os meus pais decidiram le- -nos, também, para o uso indevido para dormir ou um restaurante para vá-lo para casa. Hoje sou-lhe muito da mesma. comer. grata e todos os dias agradeço por ele me ter salvado a vida. A Internet no Mundo A mesma tem influência A internet é um dos meios em todo o lado, até na área da educa- Quando fui para a facul- ção, já que existem “sites” de estudo dade de Oxford, os meus pais insis- de comunicação mais importantes na e pesquisa, não só para os alunos, tiram para que levasse o meu cão sociedade atual. mas também para professores. comigo. Aluguei uma vivenda barata e perto do centro da cidade e insta- A meu ver, esta tecnolo- Contudo, esta tecnologia, lei-me lá até acabar o curso. gia é benéfica, mas também pode ser também, apresenta algumas des- nefasta, quando usada inapropriada- vantagens, tais como a exposição em Numa noite, estava a mente. demasia de certas pessoas, a promo- passar a ferro umas calças e, dis- ção de alguns anúncios enganosos, a traidamente, deixei o ferro ligado Na minha opinião, a inter- marcação de encontros com pessoas e fui dormir. O meu cão reconheceu net apresenta vantagens, uma vez desconhecidas que podem ser mal- o cheiro a fumo e começou a fare- que permitiu e acelerou a criação de feitores. jar irrequietamente. Com o barulho, novas formas de interações huma- acordei e fui até à cozinha para ver o nas; possibilita efetuar pesquisas de Concluindo, a internet é, que se passava. Foi então que vi que matéria escolar; jogar, quando temos de facto, um meio de comunicação o fogo se tinha alastrado por toda a tempo livre; consultar “sites” diver- que apresenta benefícios e também cozinha e as labaredas caminhavam sos, como o “Google Tradutor”, o di- desvantagens. Por isso, aconselho céleres na minha direção. Não tinha cionário “online”, o “Google Maps”, os utilizadores da mesma a usarem- muito tempo, peguei no cão e no te- entre outros. -na com rigor e cuidado. lemóvel e liguei para os bombeiros. Quando estes chegaram, eu tinha Contudo, esse meio de Cláudio Henrique, 6º A saído pela janela da casa de banho comunicação pode ser maléfico, e o fogo continuava a consumir o que quando usado irresponsavelmente. A quadra natalícia é caracterizada restava da casa. A existência de determinados “si- pela presença dos afetos. E amizade tes” cujos conteúdos são perigosos é, sem dúvida, um sentimento que Estava destroçada, mas, e inapropriados e os utilizadores que privilegiamos, pois a presença dos ao mesmo tempo, feliz, pois sobrevi- recorrem a este instrumento com amigos é fundamental nas nossas vera graças ao meu cão, ao meu he- intenções duvidosas devem ser um vidas. rói. Chamei-lhe, então, “Salvador”. motivo de alerta. Parece caricato dizê-lo, mas não deixa de ser verdade que muitas Inês Castro, 7ºB Em síntese, a internet é pessoas têm apenas como amparo a muito útil e importante, mas pode companhia dos seus animais de esti- Um cão fiel ser perigosa se não formos pruden- mação, por isso se afirma que “0 cão Era uma vez um cão muito tes e sensatos na sua utilização. é o melhor amigo do homem.” Estas são algumas histórias que afeiçoado ao dono que nunca se se- José Miguel Pedrosa, 6º A comprovam a sabedoria popular… parava dele. Para além disso, nunca lhe desobedecia e era-lhe fiel. O papel da Internet na sociedade O MEU HERÓI… atual O meu melhor amigo é o Este cão era grande, ro- busto e bonito. Com ele, o dono sen- A internet tem sido, sem meu cão. Sei que não é fácil de acre- tia-se em segurança e tinha um ami- dúvida, uns dos meios de comunica- ditar que o meu cão é o ser com quem go em casa, que o acompanhava para ção mais usados no século XXI. tenho uma relação mais próxima, todos os lugares. Eles viviam numa moradia muito rica no Porto, tendo Na minha opinião, a in- sido alvo de algumas tentativas de ternet é uma tecnologia a que todas= Pg. 18
assalto. Porém, os assaltantes nunca foi seguro até ao destino pretendido. disse-me que, quando encontrasse ochegaram a atingir os seus objeti- Dali conseguia ouvir a humano certo, conversasse com ele!vos, devido ao facto de o cão ladrar E acho que és a pessoa certa! Não medesesperadamente, conseguindo re- conversa e percebeu o método de perguntes porquê, mas é a minha in-velar a presença dos ladrões. trabalho do grupo. tuição! – esclareceu o cavalo. – Por- que estás tão triste? Sendo este um belo cão Quando chegaram aode raça rara, fora, também, vítima destino, os contrabandistas falaram - Bem, espero que nãode algumas tentativas de rapto, mas com os comerciantes e negociaram. esteja a sonhar! – disse eu. – Estoueste resistira, pois tinha um grande Após isso, quando iam a abrir uma triste, uma vez que não sei qual éafeto pelo seu dono. das portas da carrinha, Robalo pre- a minha missão na Terra. Todos os parou a arma e fez tudo como planea- meus amigos nasceram com jeito Certo dia, foram os dois do. Deu um tiro certeiro no chefe que para alguma coisa, menos eu.passear à beira-mar. O dono tinha ficou imóvel no chão. Enquanto doiscalções de praia e foi dar um mergu- o iam socorrer, outros dois tentavam - Tens mesmo a certezalho no mar. Naquela zona, não havia apanhar o polícia. disso?nadadores salvadores. A determina-da altura, o dono sentiu-se aflito, vis- Conseguiram apanhá-lo - Sim! A Sofia escreve eto que não conseguia sair do mar. En- por um braço. Já estavam preparados desenha muito bem, a Carolina temtão, começou a gritar: “Socorro!!!”. O para o amarrar, quando Robalo os muito jeito para modelo e a Filipacão reagiu imediatamente, correndo surpreendeu com as suas técnicas. para estilista…em direção a um senhor que se en- Pôs um deles imóvel no chão e dete-contrava lá perto e arrastando-o con- ve o outro. Entretanto, os comercian- - E tu? Tens jeito parasigo. O senhor e o cão mergulharam tes ligaram à polícia e essa apareceu, quê? – perguntou o cavalo.e salvaram o dono. prendendo os contrabandistas. - Pois não sei… Esta ação do cão provou, Foram muitos os aplausos - Eu pertenço a um clubeuma vez mais, a sua fidelidade ao que recebeu, quando chegou a Fron- de equitação e sou o único cavalo dadono! teira. A sua história foi publicada em minha família que não vai a competi- jornais por todo o mundo e Robalo ção! Dizem que é por ser muito novo. Diogo Marques, 7ºB passou a capitão do Posto da Guarda Todavia eu acho que pensam que não dessa localidade. tenho jeito para isso. E sabes o queA noite da detenção faço? Treino todos os dias para ser o Desde 2014, Robalo Mafalda Osório – 8ºD melhor, pois acredito que, um dia, o posso ser. E é isso que tens de fazer,andava a investigar um grupo de A minha missão ou seja, lutar e dar o melhor de ti! –contrabandistas. Já tinha apurado No final de uma tarde de aconselhou-me o cavalo.algumas pistas: o nome, a idade, o - E achas que, assim, des-registo criminal, a data e a hora em outono, eu estava junto à praia a cubro a minha missão?que levavam os seus produtos até pensar na vida. A pensar na minha - Claro! Quem sabe se nãoEspanha. Estava na hora de arriscar missão na Terra. vais ajudar as crianças em África, oue de deter os criminosos! “Tinha de ser uma modelo e atriz famosa…ser um bom polícia” pensava ele. Ia a passear junto ao mar, - É isso mesmo! Obrigada! quando vi um cavalo branco como a És o meu melhor amigo! Decidiu, então, partir à neve, sozinho e abandonado. - Espero ter ajudado! Ago-aventura e desvendar o mistério! Foi ra, vou treinar! Amanhã, encontra-numa noite fria de inverno, em 2016, Aproximei-me e disse- mo-nos?que partiu, todo agasalhado. Des- -lhe: - Claro. Temos muito quelocou-se até ao local de partida dos conversar! - respondi eu.contrabandistas e escondeu-se atrás - Perdeste-te? Ou também E, do nada, surgiu umados arbustos. estás a pensar na vida? Oh! Estou amizade verdadeira! aqui a falar com um cavalo! Nunca Partiram às 22 horas em me vai responder! Mafalda Osório – 8ºDponto e seguiram viagem até Espa-nha. Robalo, momentos antes de - Vou sim! Vim aqui parapartir, escondeu-se dentro do ca- pensar na vida…- interrompeu omião, sem ser visto por ninguém, e cavalo. -Tu falas? -Sim, mas apenas para ti! Quando nasci, a fada dos cavalos = Pg. 19
Página de Francês Grupo disciplinarDes petits mots…deLínguasRomânicas doEnsino BásicoLes élèves de Les élèves du CIC ont voulu laisser aux lecteurs de ce magazine quelques 9ème année mots sur la nouvelle année qui commence… Force et courage Il n’existe pas de meilleur exercice Je pour cette nouvelle pour le cœur que de se pencher pour vous envoie plein journée qui commence! aider quelqu’un à se relever. Je pense d’amour pour que votre à vous, nous pensons à vous, et nous cœur soit au chaud. À vous que je ne connais pas, que vous souhaitons une magnifique je croiserai peut-être... nouvelle année. une pensée fraternelle et chaleureuse. Que cette nouvelle Fermez les yeux et faites année vous apporte le meilleur !... un vœu! Si on s’y met tous, peut-être qu’il se réalisera... Que cette journée (et les autres J’espère que ce mot permettra d’égayer votre bien sûr) vous apporte bonheur, sérénité et joie! journée, et de vous rendre compte que vous n’êtes pas seul(e) dans cette vie. Très bonne journée à vous ! Une bien belle journée à vous! Je vous envoie beaucoup d’amour et de chaleur. Gardez vos rêves, ils sont précieux, et vous méritez qu’ils deviennent réalité.= Pg. 20
Página de MatemáticaParticipação nas 35.as OlimpíadasPortuguesas de Matemática No dia 9 de novembro de de problemas olímpicos de matemá- nos Tiago Oliveira Marques, do 7.º C, José Lima2016, cerca de 40 mil alunos de todo tica, recorrendo não apenas a todos Afonso Azevedo de Oliveira, do 9.º B,o país participaram na 1.ª elimina- os conhecimentos adquiridos em Paulo César Alves da Silva, do 9.º Btória da 35.ª edição das Olimpíadas anos anteriores, mas também à cria- e Miguel Alves, do 10.º T1, vão par-Portuguesas de Matemática (OPM), tividade e à capacidade de raciocínio. ticipar na 2.ª eliminatória das OPM,que são promovidas anualmente que está agendada para o dia 11 depela Sociedade Portuguesa de Ma- As provas foram realiza- janeiro de 2017. Parabéns a eles e atemática em parceria com o Depar- das por alunos do 6.º e 7.º anos (Ca- todos os que participaram!tamento de Matemática da Univer- tegoria Júnior), 8.º e 9.º anos (Cate-sidade de Coimbra, com o objetivo goria A) e 10.º, 11.º e 12.º anos (Cate- Como em anos anteriores,de desenvolver o conhecimento da goria B). No mesmo dia, realizou-se o Colégio volta a ser uma das esco-matemática, o treino do raciocínio e a prova única das Pré-Olimpíadas, las dinamizadoras da 2.ª eliminató-incentivar o gosto pelos desafios ma- destinada aos alunos do 5.º ano de ria, recebendo, por isso, alunos detemáticos. escolaridade. Nesta categoria, des- outras escolas do Concelho de Vila tacaram-se os alunos: Catarina Faria, Nova de Gaia. A Final Nacional das Como habitualmente, os Mariana Portela, Rodrigo Almeida e OPM decorrerá entre os dias 5 e 8 denossos alunos voltaram a dizer “pre- Guilherme Silva, todos da turma B, abril de 2017, na Escola Secundáriasente”, tentando dar o seu melhor. do 5.º ano, como sendo os melho- de Emídio Navarro, em Viseu, na qualDurante duas horas, cerca de 110 res quatro classificados. Divulgada expectamos voltar a contar com aalunos do CIC concentraram todas as a lista dos apurados nas restantes representação do CIC, à semelhançasuas atenções na leitura e interpre- categorias, na página oficial da So- do que sucedera na edição anterior.tação dos enunciados e no desenvol- ciedade Portuguesa de Matemática,vimento de estratégias de resolução tivemos conhecimento de que os alu- Boa sorte para os nossos participantes! = Pg. 21
Ceia de natal dos Alunos InternosSonhar a Alegria do NatalCIC Mais um Natal em família. nato; por outro, marcaram presença, seu percurso no Colégio Internato dos A quadra natalícia começou a sentir- também, os Assessores da Direção Carvalhos. Formularam, também, vo- -se desde muito cedo com as tradicio- que os vão acompanhando no seu tos de que os resultados escolares, nais decorações de Natal. percurso escolar e na vida académica. neste final de período, possam ir ao No entanto, as atividades encontro das expectativas dos alu- mais significativas do Natal CIC 2016 Foram momentos de con- nos, e terminaram com sinceros votos tiveram o seu primeiro momento no vívio e de confraternização entre uma de um Feliz Natal para todos os alu- dia 15 de dezembro, pelas 19h30, com “família” que faz do CIC a sua “segun- nos internos e respetivas famílias. a “tradicional” Ceia de Natal para to- da casa”. dos os alunos internos. É na simplicidade de al- Foi um jantar simples en- No final, o Dr. José Pedro- guns momentos que se constroem as tre os alunos internos e todos os seus sa e o Pe. Cavadas usaram da palavra experiências mais significativas. responsáveis: por um lado, os que os para felicitar os alunos pela atitude acompanham no dia a dia no inter- que tiveram durante o jantar, prova de Que o Deus Menino possa que vão “assimilando” os valores que nascer no coração de cada um de nós! lhes vamos transmitindo ao longo doDo Natal se fez Páscoa Ateliê Causas Os nossos cabazes CIC cabazes de Natal e ajudadas duas nesta casa, se desenvolvem todos osJuntam Pessoas pareciam chocolates gigantes com instituições com as quais mantemos dias. Assim, e porque não nos che- recheio delicioso. Já vos demos conta ligação porque partilham connosco a garam mais solicitações, resolvemos do exterior, partilhamos agora o seu importância de acolher bebés, crian- reforçar os cestos da Páscoa de mais conteúdo, só não conseguimos des- ças e jovens sem colo. algumas famílias CIC. crever o que sentimos a cada chama- da que fazemos ou a cada cabaz que E o “milagre” da multipli- Desejamos a todos um entregamos. cação saltou da parábola para as nos- Natal muito feliz e um Ano Novo re- sas vidas alimentando o sentido que pleto de projetos com sentido. Foram distribuídos 50 procuramos dar aos projetos, que,= Pg. 22
Celebração de Natalpara a Comunidade EducativaSonhar a Alegria do Natal Após a Ceia de Natal dos A Equipa de Animação Ficamos indiferentes? Fazemos cami- CICalunos internos, o Natal CIC 2016 pastoral, num caminho que tem vin- nho? Resistimos às tentações?continuou a ser vivido pela Comuni- do a fazer, no qual tem procuradodade Educativa do Colégio Internato aprofundar, de forma diferente, a A celebração terminoudos Carvalhos. Desta feita, o Santuá- mensagem cristã no seio da comuni- com a visualização de um pequenorio do Coração de Maria foi o espaço dade, optou por uma Celebração da vídeo sobre o grande desafio queonde se reuniu toda a comunidade Palavra. o Natal coloca a cada um de nós:para a Celebração de Natal. darmos continuidade, através das Neste sentido, em colabo- nossas ações, à mensagem de Jesus Na manhã do último dia ração com o Coro Claret e com o gru- Cristo, uma mensagem de Amor, dede aulas do 1.º período, às 11h00, po de teatro do ensino secundário, Esperança, de Paz, de Solidariedade,para os alunos do 5.º, 6.º e 7.º anos; representaram-se cinco quadros bí- pois, quanto mais humanos formos,e às 12h00, para os alunos do 8.º, 9.º blicos sobre o Nascimento de Jesus. mais divinos nos tornamos.e do secundário, realizou-se a Cele-bração de Natal. Ao longo da celebração, Esta celebração foi mais o Pe. Vitor foi estabelecendo uma um momento em que procurámos, Esta celebração, presi- ligação entre todos eles, procuran- em comunidade, “Sonhar a Alegriadida pelo Pe. Vitor Pinto, não sendo do transportar a mensagem de Natal do Natal”. Que o Deus Menino pos-uma Celebração Eucarística, foi um para os nossos dias – perante a “no- sa nascer no coração de cada ummomento de grande reflexão e inte- tícia” do nascimento, qual a nossa de nós!riorização da mensagem de Natal. atitude? Estamos atentos aos Sinais? = Pg. 23
Festa de Natal da Comunidade EducativaSonhar a Alegria do NatalCIC O Natal CIC 2016 conti- Neste Natal, o CIC não es- concretas, e só desta forma somos nuou a ser vivido por toda a Comuni- queceu os que estão mais fragiliza- capazes de estar comprometidos a dade Educativa de forma única, num dos, promovendo, no seio de toda a construir e a guardar sonhos. Duran- sentimento de partilha e comunhão Comunidade, através do Ateliê “Cau- te a festa, foi, ainda, feita uma refe- entre toda a “família” CIC. sas Juntam Pessoas”, uma campanha rência à participação do CIC na cam- No dia 16, pelas 21h30, o de recolha de bens alimentares para panha de sonhos da “Make-A-wish” Pavilhão Gimnodesportivo do ensino construir cabazes de Natal a pensar - Ajudar a realizar sonhos, sonhar básico encheu-se totalmente para a em quem mais precisa, campanha juntos, uma tarefa difícil, mas bela. Festa de Natal do CIC – Uma Escola essa que, no ensino básico, foi inte- A participação nestes dois projetos é de Pessoas de Projetos de Vida com grada no Projeto SER+, promovendo- uma prova inequívoca de que quere- Sentido. -se “SER+ é DAR+”, cujo contributo de mos continuar a ser uma “Escola de O Natal é tempo de so- todos foi o mesmo objetivo: ajudar a Pessoas com Projetos de Vida com nhos, de alegrias, de encontros e construir os cabazes de Natal. Desta Sentido”. reencontros. Foi desta forma e com forma, toda a Comunidade uniu-se este espírito que esta noite se trans- em redor do mesmo propósito. Deus enviou o seu Filho formou numa noite inolvidável. no seio de uma família, Deus mani- A Festa de Natal já tem Nesta noite especial, foi festou-se ao mundo através da Famí- um lugar especial na vida e na dinâ- também o momento para felicitar e lia, e foi em família que procurámos mica da nossa Comunidade e, mais agradecer a todos os alunos e res- viver e celebrar este Natal. uma vez, centenas de alunos, orien- petivas famílias a sua generosidade tados por alguns professores, quise- nesta campanha. O Natal é e sempre No final da festa, após ram brindar todos os presentes com será Partilha, Amor, Solidariedade, uma palavra do Representante da En- momentos de rara beleza, fazendo uma oportunidade de sermos cada tidade Titular, Presidente da Direção desta noite uma noite de sonho e vez melhores, uma oportunidade Pedagógica e do Conselho de Ges- mostrando aos outros que a nossa de fazermos a diferença na vida de tão e Recursos Humanos do CIC, Sr. vida ganha um novo sentido quan- muitas famílias. Todos nos devemos Pe. José Maia, um grupo de colabo- do é colocada ao serviço dos outros, sentir orgulhosos pelo que consegui- radores do CIC desejou a toda a Co- quando nos damos aos outros, tal mos nesta campanha. munidade um Feliz Natal, cantando como no Mistério do Natal. a música “A Todos um Bom Natal”… “Sonhar a Alegria do Momento para mais tarde recordar! Natal” tem de se traduzir em ações Por último, uma palavra= Pg. 24
de felicitações e agradecimento para abraçaram este desafio com todo Comunidade, “Sonhar a Alegria dotodos os que estiveram envolvidos o entusiasmo, empenho e determi- Natal”. Que o Deus Menino possanesta iniciativa: para a Equipa de nação. nascer no coração de cada um deAnimação Pastoral, e, sobretudo, nós!para os alunos e professores que Esta noite foi mais um momento em que procurámos, emAteliê Causas Juntam Pessoas e a “Make a Wish”- Momento de solidariedade e criatividade Mais uma vez, neste Na- vemente doentes. Simultaneamente, partici- Ateliê Causastal, o Ateliê Causas Juntam Pessoas Esta semana, continua- pamos no Concurso de Decoração de Juntam Pessoasestá com a “Make a Wish”. Estamos Natal Inter-Escolas. Para o efeito, de-quase nas 1000 estrelas vendidas! mos a vender as últimas estrelas. corámos o CIC com as estrelas “MakeUm “pack” de 5 Estrelas de Natal “Quando as estrelas brilham, os de- a Wish” vendidas.“Make-A-Wish” reverte em 5€ para a sejos destas crianças ganham vida”.realização de desejos de crianças gra- Ao contribuíres, estás a dar vida a es- tes desejos. = Pg. 25
Celebração e Ceia de Natal dosColaboradores do CICSonhar a Alegria do NatalCIC O Natal CIC 2016, vivido das nas relações que estabelecemos referência à Festa de Natal da Comu- sob o lema “SONHAR A ALEGRIA DO diariamente uns com os outros. nidade Educativa, realizada no preté- NATAL”, teve o seu último momento rito dia 16 de dezembro, de que tinha na noite do dia 22 de dezembro. Cola- No final da Celebração, sido uma festa bastante positiva. boradores docentes e não docentes encerrando desta forma o primeiro reuniram-se para celebrar mais um período letivo, reunimo-nos no re- Continuou a sua interven- Natal em família. feitório do bloco 1, para a tradicio- ção dizendo que o Natal é cada um Pelas 19h30, na capela do nal Ceia de Natal dos Colaboradores de nós, quando nos dispomos a aco- bloco 1, reunimo-nos à volta do Altar do CIC. lher o Menino nos nossos corações, para a Celebração da Eucaristia - pre- quando chamamos, congregamos, sidida pelo Pe. José Maia e concele- Foi um jantar caracteri- reunimos, quando conseguimos le- brada pelo Pe. Joaquim Cavadas. zado por uma grande simplicida- var alguém ao encontro do Senhor. Foram momentos de ora- de - dizia o moralista francês Jean ção, de agradecimento pelo dom da de la Bruyère que «há encontros na Concluiu fazendo uma Vida, de reflexão e, principalmente, vida em que a verdade e a simplici- alusão ao novo ano que se aproxima, de abertura do nosso coração a Deus dade são os melhores artifícios do estando convicto de que o ano de que vem ao nosso encontro através mundo». Este momento de encontro 2017 vai ser um ano muito importan- do Menino que nasce. Celebrar o entre todos os educadores do CIC é te para o futuro desta instituição e Natal é compreender, acolher e viver fundamental para partilharmos ex- que vai marcar um tempo novo. o mistério da encarnação. Foi uma periências, reforçarmos os nossos oportunidade de fazermos a expe- laços de amizade e cumplicidade, Por fim, desejou a todos riência do Amor de Deus pela Huma- para fazermos uma reflexão do ca- os colaboradores e respetivas famí- nidade e de nos aproximarmos uns minho percorrido mas, também, para lias um bom Natal. dos outros e de Deus. encontrarmos, em conjunto, estraté- Durante a homília, o Pe. gias que nos permitam ultrapassar Façamos, nós mesmos, José Maia destacou a importância e a os desafios do futuro. acontecer o Natal: valorizando a simbologia da palavra “encontro” no Vida, promovendo a Paz e a Solida- Natal. O encontro de algumas figuras Mais próximo do final da riedade e fazendo a experiência do bíblicas com Jesus teve o “poder” de Ceia, o Pe. José Maia, representante verdadeiro Amor. as transformar. Referiu Zaqueu e a da Entidade Titular e Presidente da Samaritana, pois esse encontro com Direção e do Conselho de Gestão e Esta “reunião da família Jesus mudou completamente as suas Recursos Humanos do CIC, usou da CIC” foi mais um momento em que vidas. Que o encontro com Jesus em palavra começando por manifestar procurámos, em Comunidade, “So- cada Natal seja, de igual modo, mo- a sua satisfação por este encontro, nhar a Alegria do Natal”. Que o Deus tivo de transformação das nossas vi- “confessando” o facto de estar a Menino possa nascer no coração de gostar de trabalhar com os novos ór- cada um de nós e que este encontro gãos diretivos do CIC. nos possa transformar em seres hu- manos cada vez melhores. Prosseguiu, fazendo uma Que 2017 seja um ano de grandes concretizações!= Pg. 26
Um Projeto de Vida com SentidoWorkshop “Inteligência(S) para que vos quero” O Projeto de Formação SABER TER e, nos últimos tempos, a e dinâmica levou os nossos alunos Equipa SER +Humana do CIC, “SER+”, destinado precariedade laboral e de empregabi- dos 11º e 12º anos a refletir e a expe- (Secundário)a todos os alunos do Colégio, parte lidade minimizaram a presença des- rienciarem de uma forma efetiva, masda premissa de que os nossos jo- tas dimensões na vida de cada um, divertida, uma das nossas múltiplasvens são também eles protagonistas o que colocou a descoberto a escas- inteligências, segundo a teoria de Ho-e criadores da sua própria Educação. sez e a distorção de valores com um ward Gardner (1985), a “inteligência impacto negativo na dimensão SA- emocional”. Durante estes dias, Por isso, o projeto SER+ BER SER. foram trabalhadas várias dimensõesfoca-se muito na intenção de promo- do auto e heteroconhecimento, com-ver e desenvolver em cada um a “mo- Assim, é urgente a redefi- preensão do sentido e do valor dotivação e o interesse pelo mundo que nição desta dimensão, particularmen- “eu” e do mundo, fomentando umao rodeia, do espírito de iniciativa e da te com o jovem de hoje (e o Homem melhor consciência de nós próprios,sua capacidade crítica na leitura da de amanhã), como suporte sustentá- e desenvolvendo uma atitude posi-realidade” vel na (re)edificação das dimensões tiva face a dinâmicas de exploração TER e FAZER, através da dinamização e valorização da relação entre corpo Particularmente com os de ações de desenvolvimento pes- e mente num processo de descober-alunos do ensino secundário, o pro- soal, social e transcendente, pelo que ta pessoal e a “Caminho da Interiori-jeto SER+ centra-se especificamente o Colégio Internato dos Carvalhos, dade”.no desenvolvimento psicossocial e como “uma escola de pessoas, commoral de cada aluno e na educação projetos de vida com sentido”, assu- Nesse sentido, foram tra-de e para os valores. me esse desafio. balhados conceitos ligados às Inteli- gências Múltiplas e em concreto à In- Nesta fase da sua vida, Com este objetivo, a equi- teligência Emocional (conhecimentoa adolescência, o desenvolvimento pa de coordenação do Projeto SER + e regulação emocional); Autoconhe-pessoal, emocional e moral de cada do ensino secundário preparou, neste cimento (autoconfiança); O poder daum assume um relevante impacto início do ano letivo, uma ação de ca- respiração e do relaxamento; O poderna sua evolução emocional, particu- riz mais prático e que proporcionasse das palavras.larmente para consigo próprio - de- aos alunos dos 11º e 12º anos uma ex-senvolvimento intrapessoal - e para periência efetiva desta necessidade Tendo o ”feedback”, quercom os outros - desenvolvimento in- de se descobrir a si e aos outros, nas dos alunos, quer dos orientadores/terpessoal. dimensões mais pessoais e interpes- professores sido muito positivo, só soais das suas vidas. nos resta agradecer a todos pelo seu A necessidade de sensi- envolvimento e em particular à Dr.ªbilização, consciencialização e inter- Ao longo de quatro dias, Alexandra pela forma fantástica comvenção nesta área advém da evolução distribuídos por duas semanas, este- que trabalhou com os nossos alunos:social e humana nos últimos anos. ve entre nós a psicóloga, “coaching” muito obrigado! e escritora Alexandra Gomes que, de De facto, ao longo de vá- uma forma simples, prática, divertidarios anos, assistiu-se à linearidadedas dimensões SABER FAZER para = Pg. 27
QUADRODE COLÉGIO INTERNATO DOS CARVALHOS EXCELÊNCIACOLÉGIO INTERNATO DOS 2C0AR1V5A/L2H0O1S6 2015/2016 5º 6º > > Daniela Pinho Teixeira Francisco Saraiva José Miguel Santos Tomás Henrique Barbosa Beatriz Ribeiro Meira Carolina Brandão Lopes Francisca de Vasconcelos Oliveira Santos Ferreira Pedrosa e Silva Gomes Soares Lopes CoelhoJoana Ferreira Ribeiro Tiago Filipe Teixeira do 7º Ana Carolina Ferreira Diogo Columbano Guilherme José Alves de Maria Matilde Fernandes Matilde Oliveira Soares Rita Sofia Gomes da Vale Dias > Paupério Paulino Silva Oliveira e Sá Gonçalves Queirós Azevedo Costa Marques 8º Rodrigues > Beatriz Lopes Castro Sampaio 9º > Afonso Azevedo de André Sande de Sá Topa Gonçalo de Oliveira Mafalda da Cunha Nuno Carlos Silva Pedro Manuel Sá Alves Teresa Baptista Rocha Oliveira Loureiro Almeida e Silva de Sabença Francisco Azevedo 10º >Ana Mafalda Amaral Ana Rita de Santos Bárbara Maria Príncipe Marta dos Santos Reis Beatriz Pestana de Catarina Gonçalves de Diogo Júnior Ferreira Lia Inês Magalhães Noga Tatiana Milheiro Teixeira Andrade Frazão Lourenço Ferreira Vasconcelos Coutinho Azevedo Pinto Loureiro 11º 12º > >
Diogo Filipe Borges João Maria de Oliveira Nuno Duarte Melo Aguiar Afonso das Neves Ana Beatriz Barbosa Ana Rita Moura Santos Bárbara Azevedo Martins Duarte Torres Pinheiro Fernandes RibeiroBárbara Bonifácio Pinto Beatriz da Silva Brígida Isabel Bruno Filipe Alves Silva Carlota Marques Couto Chelsea Gomes Oliveira Daniela da Rocha Daniela Fernanda Gomes David Miguel dos Santos Diana da Silva Couto Fábia Oliveira Teixeira Martins Henriques Magalhães Malheiro Nogueira Baptista Maia Pratas LeitãoGraciela Marisa Oliveira Hugo Daniel Leite Inês Maria Carvalho de Joana Ferreira da Silva Joana Mendes Moura João Afonso Leite da João Augusto dos Santos Francisco Jorge Almeida João Filipe Couto Fonseca João Marcelo Casanova João Paulo Baptista de Alves Velasco Lima Moreira Dionísio Ferraz Costa Lima Henriques Pereira Almeida Tomé Santos OliveiraJoão Pedro Dias Oliveira Maria Valentim Morais Mariana Encarnação Mariana Ramos Silvério Marta de Sousa Maia Olavo Simão Marques Pedro Pereira Viana Rita Costa Reis Sara Alexandre Afonso Sara Rute Soares Granja Sérgio Gabriel Rocha Castro Vieira Casalta Ferreira Silva Araújo Moreira Estágio Profissional de Nível IV >Teresa Douteiro Sá Inês Pereira Pessoa Sónia Neves FreitasCarvalho da Silva Medalha de 25 Anos de Serviço > Paula Maria Martins Moreira // Paulo Manuel Martins Malheiro Dias // Norberto Barbosa Ribeiro de Faria // Maria Dorinda da Silva Oliveira // Maria de Lurdes Castro Maia Gonçalves // Maria da Glória Cerqueira Saraiva // Maria da Conceição da Mota Castro Teiga // Manuel de Oliveira Guedes // Helena Maria Relvas Menezes Magalhães // Ana da Purificação Pedrosa da Silva // Edite José Fontes Aires Pereira // Rui Jorge Alves da Costa Geitoeira Neves // Eulália Azevedo LopesUUMMAAAAPPOOSSTTAACCOOMM FFUUTTUURROO
Cabazes de Natal 2016 Ateliê Causas O CIC ousou (uma vez ção, com muito carinho, com mui- as famílias que colaboraram, os pro-Juntam Pessoas mais) sonhar a alegria do Natal! to respeito por todos e, sobretudo, fessores e os funcionários que orien- pensando nos colegas que haveriam taram e, claro, os nossos alunos que Não é novidade, repete-se de ver a sua mesa de Natal mais deram o melhor de si. O Júri, com- todos os anos, mas é sempre gratifi- preenchida. posto por elementos da comunidade cante para quem trabalha diariamen- educativa: Dr. Vasco Silva, D. Inês, te com estes jovens que, de facto, É por isso que o Natal Dr. Vítor Daniel, Dr. Norberto Faria e abraçam projetos plenos de sentido. não é uma data, é um estado de es- Sr. Amaral, escolheu, com clara difi- Fizeram um pouquito de barulho! Im- pírito, e este foi um dos (muitos) mo- culdade, um cabaz dando a vitória à ploraram um tempito da aula de ma- mentos em que a Comunidade se fez turma do 11.º AD2. temática! Aqui e ali ficou um papelito “Presente”. no chão!... Mas tudo com muita emo- Estão todos de parabéns:5 de dezembro – Dia do Voluntariado Ateliê Causas Celebrando o Dia do Vo- É uma iniciativa que já vem que sabemos que as “t-shirts” serãoJuntam Pessoas luntariado, mais uma vez o “Causas” do ano transato, sendo o nosso obje- usadas pelos professores como pré- juntou pessoas pelo projeto “Despe tivo angariar uma “t-shirt” por cada mio pelo desempenho nas atividades uma “t-shirt” por Benguela”. elemento da comunidade educativa. letivas das crianças acolhidas pelos Ainda nos faltam 200 “t-shirts” que missionários em Benguela. Ao som da música do “ra- podem ser depositadas junto à repro- pper” João Correia, nosso aluno do grafia do ensino secundário. É mais uma iniciativa de 12.º IGM2, 577 alunos despiram a sua uma escola com projetos de vida com “t-shirt” por este projeto, ajudando Trata-se de um gesto sim- sentido! os meninos das escolas de Benguela. ples carregado de simbolismo, por-= Pg. 30
Teatro – Gustave(adaptação de «Gustave», de Ana Rita Soares, pelos alunos do sexto ano) «Quando, naquele dia, companheiros de luta, numa cruzada des ter feito isso ao meu filho? Eu sou Prof.ª ConceiçãoGustave nasceu, os seus pais, o rei enriquecedora, mas longa, cujo fim teu rei e senhor, mereço obediência, CoelhoD. Carmon e a rainha D. Clara, não se vislumbrava para um ainda lon- mais do que isso, somos amigos,imaginavam o que o futuro lhes re- gínquo dezembro… nunca pensei que tivesses coragemservava. Não sabiam que o seu pe- de fazer-me algo assim.quenino príncipe e sucessor ao reino As professoras Martade Manilock teria de trocar a sua Costa e Daniela Moreira alinharam. Natálio - Não fiz isto paravida despreocupada na corte, de lu- A este trio, juntou-se o Diogo Couti- vos magoar.xos e prazeres, por uma missão tão nho, aluno do oitavo ano A, semprehumanitária quanto patriótica.» disponível para abraçar boas cau- Rei D. Carmon - Mas foi sas. O quarteto «arregaçou as man- isso que fizeste! Às vezes, basta estar no gas», ciente das muitas peripéciassítio certo e no momento certo! que enfrentaria. Natálio – Simplesmente, não quis que o nosso futuro rei fosse Tudo começou em mar- As horas e horas de en- alguém sem sentimentos e sem es-ço, no auditório do CIC, quando Ana saios foram roubadas aos sábados pírito de ajuda, como têm sido todosRita Soares, a jovem escritora, atual- de tarde, graças à vontade e ao em- os reis.mente a frequentar o primeiro ano penho imensuráveis dos discentes edo curso de medicina em Coimbra, à paciência dos seus progenitores, Rei D. Carmon - Estás aapresentava a sua deliciosa história, que os acompanhavam e a quem tentar ofender-me?intitulada «Gustave». A sala estava muito agradeço, pois, sem esta mis-cheia e, depois de dezenas de ques- tura cúmplice, nada do que se viu (…)tões sobre a autora e sobre o enre- esta noite, dia seis de dezembro Natálio - Não, meu rei edo, alguém perguntou se já tinha de dois mil e dezasseis, teria sido senhor. Contudo, na verdade, vóssido teatralizada… O professor Raul possível. não olhais para os outros, mas sóapressou-se a responder, passando- para vós. Nunca precisastes de vos-me a «batata quente», pois seria o Do Colégio Oceanus, sacrificar para ajudar alguém, poismeu próximo desafio, explicou ele - e mesmo sem asas, voaram as três fa- sempre convivestes com pessoaseu que só estava ali a assistir! das, dando o toque de magia impres- cheias de posses e com o mesmo cindível na quadra natalícia que se espírito dominador. Nem eu nem o Pois bem, de texto narra- aproxima a passos de gigante. povo de Manilock queremos outrotivo, o «Gustave» passou a texto dra- rei assim.mático, com a autorização e a apro- O coro e a coreografia (…)vação da Ana Rita. Logo se desenca- ficaram, mais uma vez, entregues à Fada 1 – Natálio, estásdeou todo o processo! Durante o mês minha/nossa ex-aluna do CIC, Salo- com sorte!de agosto, foi todo o reescrever do mé Fonseca, que conduz magistral- Fada 2 – O povo deste rei-texto para que, ao longo de noventa mente as vozes dos meninos e das no perdoou-te!minutos, a mensagem passasse dos meninas, do Externato Nossa Senho- Fada 3 – Serás o conse-atores para os espectadores, de uma ra de Fátima, de Arcozelo. lheiro do novo rei Gustave!»forma clara e sem desvirtuar o textoinicial. Se comecei este texto Afinal, ainda há finais fe- com o excerto da história «Gusta- Já no início do presente ve», aquele que carrega o suspense lizes!ano letivo, iniciámos a fase seguin- «q.b.» e leva a assistência a viver,te: convidar os atores do sexto ano como seus, os muitos momentos «Justiça, bondade, sabe-e atribuir-lhes os papéis, de acordo emocionantes… doria… cultiva as virtudes e o mundocom as características de cada um; será melhor!»pensar no guarda-roupa, adereços …sinto que o devo termi-e outros afins; os penteados; enfim! nar com a explicação ou justificação Como já é habitual, acom- de Natálio: panha-nos um excelente registo fo- Depois, foi encontrar tográfico. «(…) Rei D. Carmon - Como po- Obrigada a todos! = Pg. 31
eTwinning - Selo Europeu de QualidadeAna Lopes Na sequência do “Selo Na- and Serbia”) obtiveram o Selo Nacio- gina “Web” ou colocá-lo em local de cional de Qualidade” já conquistado, nal de Qualidade: relevo na sua escola. O seu projeto o Colégio foi distinguido com o “Selo será também divulgado numa área Europeu de Qualidade” do projeto Das cinco escolas que especial no Portal Europeu www.et- “Creating Games Using Scratch” de- receberam o “Selo Nacional de Qua- winning.net. senvolvido na Área de Descoberta de lidade”, duas (Portugal e Turquia) Tecnologias com turma do 7.º A. receberam o “Selo Europeu de Qua- Apresento mais uma vez lidade”. felicitações por este grande sucesso Neste “link”/hiperligação, e espero que nos possamos encontrar é possível ver o plano deste projeto Citando o texto enviado durante este ano num dos eventos eT- das 14 escolas envolvidas <http:// por correio eletrónico para a nossa winning. publizr.com/school/our-etwinning- escola: -project-coding-cardsson#/0>. Com cordiais saudações, “Parabéns! eTwinning Team” Acedendo ao “link” se- A sua escola foi distingui- guinte, poder-se-á experimentar os da com o Selo Europeu de Qualidade Muitos parabéns a todos jogos desenvolvidos no “Scratch” pelo excelente trabalho do projeto os alunos participantes! pelos alunos das catorze escolas en- eTwinning “Creating Games Using volvidas: https://rdr.edmodo.com/ Scratch - Scratch ile Oyun Yazmak”. Termino com a citação de rlWwMFV6A........ Isto significa que o seu trabalho, o Nelson Mandela: “Depois de escalar dos alunos e a sua escola obtiveram uma montanha muito alta, desco- Das catorze escolas en- um reconhecimento ao mais alto nível brimos que há muitas outras monta- volvidas no projeto, cinco escolas europeu. nhas por escalar.” do projeto (“we have 5 quality labels Por isso, vai receber um from Turkey, Portugal, Iceland, Italy certificado, que pode publicar na pá- 1.º lugar - Eduarda Nogueira - 14 anos 2.º lugar - André Topa - 14 anosO nosso carro de sonho Sara Lopes e Perante o desafio lançado dados a desenhar a sua visão de um Hoje, 16 novembro 2016, Diana Paupério pela Toyota de criar um “Carro de so- veículo do futuro. os alunos foram recebidos na Toyota,Ateliê Eco-escolas nho”, amigo do ambiente e que acom- Salvador Caetano, para receberem os panhe os desafios da vida moderna, O empenho e a qualidade seus prémios, dois “tablets” da Asus. o talento e a imaginação dos nossos dos desenhos realizados pelos nos- Mais uma vez, os nossos parabéns alunos foram postos à prova. sos alunos foram duplamente pre- aos alunos e à professora Fernanda miados. Parabéns aos alunos Eduar- Mestre. Orientados pela professo- da Nogueira, do 8.º D, e André Topa, ra Fernanda Mestre, e no âmbito do do do 8.º B (ano letivo 2015/2016), E que este carro de sonho ateliê Eco-escolas, os alunos do séti- pelo primeiro e segundo lugar conse- nos leve muito longe… mo, oitavo e nono anos foram convi- guidos no concurso nacional.= Pg. 32
IMUN 2016 Nos dias 10,11 e 12 de novembro, os alunos João Silva (Azerbai- tacados (Adriana Esteves e Duarte Ateliê do Clubejão, “General Assembly”), Duarte Leite (Canadá, “Special Conference”), Rita Leite) sentiram, um mais que o outro, InternacionalPereira, (“GreenPeace”, “General Assembly”), Ana Sofia Genésio (Haiti, “Ge- um certo nervosismo, que, no entan-neral Assembly”), Tatiana Macedo (Timor Leste, “General Assembly”), Bea- to, ao subir ao pódio, se transformoutriz Cardinal (Azerbaijão, “Special Conference”), Adriana Esteves (Canadá, num excelente desempenho. “Quan-“General Assembly”), Beatriz Lopes (“GreenPeace”, “Special Conference”), do acabei, foi um alívio enorme, masFrancisca Pinho (Haiti, “Special Conference”) e Beatriz Santos (Timor Leste, também grande felicidade. Fiquei“Special Conference”) do Clube Internacional participaram na 22.ª edição da mesmo orgulhosa de mim própria.” -“Iberian Model United Nations”, em Lisboa. afirmou Adriana Esteves. A viagem rumo à capital teve início na manhã do dia 10 e, apesar Os delegados demons-do cansaço, o grupo aproveitou para rever o trabalho que todos estiveram a traram-se bastante empenhados epreparar nos meses anteriores (“opening speeches” e “resolutions”). as suas resoluções foram provas de bom trabalho, tornando toda a con- Chegados ao auditório da Escola Americana de Lisboa (CAISL), as ferência uma experiência agradávelboas- vindas consistiram nos discursos de alguns “officers” do IMUN (“Se- e memorável.cretary-General”, “Head of Staff”) e na explicação do procedimento e das re-gras da conferência, seguindo-se o “merging and lobbying” (13h30 - 17h00): “Como em todas as via-havia um piso para cada conferência (“GA”, “Special” e “Security council”) e, gens que se prezem, conhecemosem cada piso, uma sala para cada “issue”. pessoas de todo o tipo, umas não tão agradáveis e outras espetaculares, “Issues”: mas espero que todas tenham sido “GENERAL ASSEMBLY” (“GA”): reconhecidas pelo seu empenho no • “Intensifying measures in the development and implementation IMUN, porque tenho noção de que um evento tão grande e bem orga- of renewable energy sources within Member States”; nizado foi fruto de muito trabalho • “The question of the legitimacy of military drone operations”; duro.” - admite Beatriz Lopes, uma • “Strategies to ensure greater transparency in the use of techno- das delegadas que se estreou neste tipo de eventos. logy by governments and affiliated organizations”; • “Promoting international cooperation in devising and improving No que diz respeito às famílias que acolheram os alunos methods of reducing female genital mutilation”. do CIC, todos, sem exceção, senti- ram-se bem integrados e os “hosts” “THE SPECIAL CONFERENCE”: mostraram-se recetivos e bastante • “Strengthening measures to promote and ensure an environ- generosos perante os seus “guests”, o que tornou tudo mais fácil. ment of cybersecurity by preventing cybercrime and the use of large-scale cyber weapons”; A cerimónia de encerra- • “The question of enforcing appropriate and effective measures mento teve lugar no sábado ao final against the proliferation of nuclear, chemical, and biological da tarde: os membros da “Special weapons (WMDs)”; Conference” e do “Security Coun- • “The question of political and economic stability in states threa- cil” deslocaram-se para a sala da tened by radicalized and extremist non-government entities”; “GA”, a fim de assistirem aos discur- • “The question of effective border security as an essential part of sos finais. combatting transnational crime”. Por fim, a viagem de re- “THE SECURITY COUNCIL”: gresso foi feita de forma calma, e • “The Question of Yemen”; todos aproveitaram para discutir e • “The Question of Syria”; compartilhar a experiência que, cer- • “The Question for Central African Republic”. tamente, será lembrada por todos de forma permanente. O dia seguinte foi um dia recheado de emoções. Das 9h00 às 10h15, ocorreu a cerimónia de abertura e o discursodo “Keynote Speaker”, o embaixador da Dinamarca, Michael Suhr. Iniciados os “Opening Speeches”, logo os nossos delegados des- = Pg. 33
CIC colabora com oBanco Alimentar Contra a FomeRaúl Martins Alunos, pais, avós, cola- kills), do SER+ e do Clube “CAUSAS Pedroso: Pingo Doce, Intermarché e boradores docentes e não docentes JUNTAM PESSOAS”, o Colégio não Lidl. Dar um pouco do nosso tempo do CIC colaboraram na Campanha podia deixar de responder, mais uma em prol dos outros é uma forma de do Banco Alimentar Contra a Fome. vez, ao desafio colocado pelo Ban- contribuir para a construção de um Na linha dos Projetos do Colégio da co Alimentar, para participar na sua mundo melhor. Um obrigado a todos Área de Descoberta “Cultura e Res- campanha do fim de semana de 3 e os que colaboraram nesta atividade. ponsabilidade Social”, do Certificado 4 de dezembro, fazendo a recolha de Competências Humanas (CICS- de alimentos nos supermercados deInfoEscolas - 3º Ciclo do CIC com umaprogressão superior à média nacionalCIC Segundo dados recen- nais), evidenciaram uma progressão que ministra. temente publicados no Infoescolas superior à média nacional, estando A Direção Pedagógica do (http://infoescolas.mec.pt), os alu- o respetivo indicador nos 25% mais nos do 3º ciclo do Colégio Internato altos do país. CIC congratula-se com esse facto, si- dos Carvalhos (CIC), nas disciplinas nal do bom trabalho desenvolvido por de Português e de Matemática (úni- No caso do Ensino Secun- todos os elementos da Comunidade cas disciplinas com provas nacio- dário, o CIC não consta do estudo, em Educativa (Professores, Alunos, Pais, virtude da especificidade dos cursos não Docentes e Órgãos Diretivos).= Pg. 34
Era uma vez uma menina que ainda ontem tinha acabado de nas- António Oliveiracer e, de repente, cresceu tanto, que já namora, já trabalha, e está prestes a (Presidente da“fugir” para a Universidade... a bater as asas e voar pelo mundo... mais um APCIC)filho do mundo... Ups... ups... e agora... que fazer?... que dizer.?.. talvez seja... melhor... sim... alertar: O TEMPO NÃO PARA! Ano novo, Vida nova, lá diz o ditado. É tempo de fazer balanços do ano anterior mas também definirobjetivos e desejos para 2017. Cada pessoa terá ideias, desejos, sonhos que gostaria de realizare que, obviamente, são tão diferentes de pessoa para pessoa. No entanto, é preciso lembrar: O TEMPO NÃO PARA! Sim, o TEMPO não para e não volta para trás. Por isso, é funda-mental parar um pouco e refletir no nosso dia a dia tão absorvente e tãostressante. De todas as ideias possíveis e imaginárias, há uma que não poderser esquecida: a FAMÍLIA. Sim, a FAMÍLIA é a base da vida, logo tem de ser vivida de formapróxima e intensa. É fundamental conciliar a vida profissional com a vida familiar epessoal podendo ser resumida numa palavra: EQUILÍBRIO. Assim, viva intensamente cada acontecimento no seu TEMPO CER-TO, pois o TEMPO não para e não volta para trás! A APCIC deseja a toda Comunidade Educativa um excelente ano de2017, cheio de sucessos pessoais e profissionais mas, acima de tudo, APROVEITE o dom da VIDA! = Pg. 35
Visita ao Lar S. Nicolau – Gaia Área de Imbuídas do espírito soli- -nos de pedaços de vidas fantásticas dos pelos bem-dispostos, e já ami- Descoberta dário, cerne principal da Área de Des- e inspiradoras. Ficámos a saber que a gos, residentes. – Cultura e coberta – Cultura e Responsabilidade delicada D. Maria José, que secreta-Responsabilidade Social, partimos do Colégio em dire- mente deseja aparecer na televisão, Enquanto os nossos no- Social , 8ºB ção à Avenida da República, em Gaia, viajou mundo fora, tendo visitado paí- vos velhos amigos se deliciavam com onde nos aguardavam duas amáveis ses como a Suécia, a Itália, a França e o apetitoso lanche que as funcioná- senhoras, zeladoras e guardiãs de um a Alemanha. rias diligentemente lhes serviam, su- encantador grupo de simpáticas da- bimos ao primeiro andar para visitar mas e do senhor João, pai orgulhoso A D. Maria, portista “fer- os idosos com um estado de saúde de dez filhos. renha”, que, apesar da sua incapa- mais debilitado. Não foi ausente de cidade para visualizar, continua a enternecimento o contacto com frá- As responsáveis começa- considerar a cor azul como a mais bo- geis senhoras como a D. Madalena, a ram por nos elucidar sobre as espe- nita do universo. Esta alegre senhora D. Lucinda e outras anciãs a quem as cificidades deste local, descrevendo perdeu algumas das suas faculdades, forças já escasseiam, mas em quem as características deste lar onde ha- mas continua a manifestar uma boa o fulgor da vida ainda espreita. Tam- bitam cerca de vinte idosos, alguns disposição contagiante, encetando bém nos espreitaram algumas emo- deles confinados ao seu leito e quase em cantares populares assim que al- ções difíceis de controlar ao constatar todos muito dependentes da ajuda de guma deixa a inspira. A D. Antónia é a fragilidade do invólucro humano. terceiros para levarem a cabo as tare- artista de mão cheia, cujas pinturas fas mais básicas. harmoniosas são uma paixão e uma Regressámos à sala de inspiração. A D. Fátima, orgulhosa convívio para mais uma atividade que Avisadas das dificuldades donzela, partilhou os seus intrinca- servirá de recordação e de elo a uma que poderíamos enfrentar para comu- dos trabalhos em croché e partilhou, próxima visita, já agendada para a nicar com as experientes senhoras, também, o carinho que nutre pelos época natalícia. Esta dinâmica consis- começámos por nos apresentar, ain- seus queridos sobrinhos. A D. Ber- tiu no registo gráfico da mão de cada da que um pouco hesitantes, dada a nardina é mãe de sete filhos, quase um dos utentes, das responsáveis e expectante plateia. todos a viver no estrangeiro ou a D. de nós próprias com o intuito de cele- Ana com bom humor e simpatia ins- brar a partilha deste momento. Logo de seguida, colocá- pirou-nos de sobremaneira. Não nos mos em prática uma das atividades, queremos esquecer de nenhuma pois E, quando olhámos para por sinal inspirada numa que experi- todas nos deixaram marcas muito bo- o relógio, já eram horas de regres- mentamos nas das sessões do SER+, nitas pelo que não podemos deixar sar. Nem queríamos acreditar que o a “teia”, com o objetivo de incentivar de mencionar a D. Margarida, a D. Au- tempo já tinha passado. Foi uma ex- todos a falar um pouco de si próprios, rora, a D. Joaquina, a D. Hermínia e a periência fantástica, emocionante, partilhando vivências, “ligando” ge- D. Henriqueta. enriquecedora e imperdível. Foi de rações através de laços físicos e afe- coração cheio que prometemos voltar tivos. Depois, chegada a hora do e revisitar os nossos amigos. lanche, distribuímos uns miminhos Com emotividade crescen- doces que foram muito bem recebi- Vale mesmo a pena parti- te, ponteada por alguns apontamen- lhar, nem que sejam sorrisos! tos de sincero bom humor, inteirámo-= Pg. 36
Projeto CICSKILLS “Não desanimeis diante pessoa, que potenciem competên- de cooperação e entreajuda na reso- A equipa dodas dificuldades apresentadas pelo cias e que preparem os alunos para lução de problemas, na integração e CICSKILLSdesafio educativo! a vida. Clarificou-se a ideia de que, no desenvolvimento do espírito de paralelamente à formação formal grupo e associativo, entre outros. Educar não é uma profis- do CIC, autenticada pelo Ministé-são, mas uma atitude, um modo de rio da Educação e do Trabalho, era Certificámos os primei-ser; para educar, é preciso sair de si importante e distintivo certificar os ros alunos, reavaliámos o processo,mesmo e permanecer no meio dos alunos que, de forma contínua, se implementámos melhorias e devol-jovens, acompanhá-los nas etapas empenham em atividades não for- vemos ao “focus” grupo a tarefa de,do seu crescimento, pondo-se ao mais, que se revestem de tão grande sempre em conjunto, refletirmos eseu lado. Dai-lhe esperança, otimis- relevância para o desenvolvimento darmos novos passos.mo para o seu caminho no mundo.” das suas competências, bem como(Papa Francisco em 7-6-2013). contribuem para a boa imagem do À Direção Pedagógica, CIC, como escola de referência na agradecemos a presença, na pessoa Terminava uma semana formação humana. do Sr. Pe. José Maia, e o reconfor-de trabalho marcada pela tristeza da tante lanche com que fomos presen-perda de um líder, cujo carisma se Na primeira fase de im- teados.fez na devoção ao ensino, no acre- plementação, selecionou-se umditar, sempre à frente do seu tempo, conjunto de clubes/atividades de Estava muito frio, muitana pedagogia simples e diferenciada educação não formal existentes no chuva e, por isso, agradecemos tam-de quem sabe que, por detrás de um Colégio e nas quais os alunos de- bém aos colegas a disponibilidadealuno, está uma pessoa. senvolvem um conjunto diversifica- para estarem presentes reforçando do de competências transversais. O em cada um de nós a convicção de A sua inspiração fez-se Projeto Educativo considera-os uma que ainda vale apena acreditar, por-presente (também) na ação de for- referência não só pelo trabalho sig- que, como dizia o Sr. Pe. Freitas, amação/reflexão dinamizada pela nificativo que desenvolvem, como cada professor que aqui iniciava aequipa responsável pela implemen- pela capacidade de se abrirem à vida sua carreira, lembrando-nos a nos-tação do projeto CICSKILLS. e aos problemas dos alunos, reve- sa importância junto de cada um lando-se como espaços de trabalho dos nossos alunos: “Senhor(a) Pro- Fruto de um trabalho de e de aprendizagem com grande pro- fessor(a), nunca se esqueça de queredescoberta e redefinição do papel ximidade nas relações e nos compro- os seus alunos trabalham para si!”do Colégio face aos desafios e cons- missos que aí se estabelecem, o que e não era preciso acrescentar maistrangimentos atuais, foi possível de- facilita o desenvolvimento de valores nada…finir ações prioritárias que reforcemo papel da escola no processo dedesenvolvimento do aluno enquanto = Pg. 37
Áreas de Descoberta Humanidades e Tecnologias 7.º C e 7.º A Juntos em Não à diferença!As professoras O encontro aconteceu no tarei à parede qualquer homem ou peças de teatro mais conhecidas e, orientadoras: bar do CIC, pelas vinte horas e qua- rapariga da casa de Montecchio, de- claro, «Romeu e Julieta»! Conceição renta e cinco minutos, do dia treze vemos defender a honra de JULIETA! Coelho de dezembro, em espaço calmo e Porquê esta peça e não Ana Lopes aprazível. Gonçalo (7.º C) – E por outra?! falar no diabo… atenção que aí vêm Os convidados foram re- dois... Porque «Romeu e Julie- cebidos por um «staff» muito bem ta» é a história trágica do amor en- preparado, ciente de que o brio pro- João Castro (7.º A) – Não tre dois jovens, escrita por William fissional faz toda a diferença! posso acreditar… Quem está à nossa Shakespeare, em mil quinhentos e frente, dois Capuletozinhos! noventa e sete, a tragédia imortal da A música era calma, mas literatura, que começa da seguinte parecia desajustada no tempo, seria Que fazem aqui estes pe- forma: de propósito?! A ver vamos! Viam-se quenos vermes?! também algumas roupas que nos re- «Duas famílias notáveis portavam ao século XVII. Então, os Íris Braga (7.º A) – Minha da linda Verona, onde a história se mexericos começavam, pois não pa- espada está pronta, briga tu que eu passa, transformam em guerra as recia normal, nos dias de hoje, haver defenderei as tuas costas. desavenças antigas, manchando de gente assim vestida. sangue as suas mãos. E do seio des- Vamos lutar pela honra tas duas famílias inimigas nascem De repente, irrompem, do nosso amigo ROMEU!» dois amantes predestinados…». pelo polivalente, quatro figuras saí- das de alguma invisível máquina do A luta das palavras de- Querem saber mais?! tempo que, rapidamente, se envol- pressa se transformou num bramir Claro que sim! Então, vem numa rixa barulhenta: de espadas afiadas! preparem-se para assistir a «Romeu e Julieta», encenado pelos sétimos «Tiago Marques (7.º C) – Em quatro cenários dife- A e C, com a colaboração de alguns Por minha palavra não se deve levar rentes e com personagens que pode- alunos da turma D e, ainda, o Diogo desaforo para casa. Quando eu fico riam ser um qualquer aluno, quatro Coutinho do oitavo A. encolerizado, puxo logo da espada. temas surgiram: «Não à diferença», No fim de uma noite lon- Até um cachorro da casa dos Montec- «Sê quem és», «Romeu e Julieta» e ga, …uma pequena ceia, servida na chios me deixa irritado! «Todos podem chegar ao topo». sala contígua, a biblioteca, onde havia salgadinhos, doces, bebidas Gonçalo (7.º C) – Amigo, Para este semestre, o sé- e, acima de tudo, muita confraterni- cuidado com o que dizes, nunca se timo C escolheu, como forma de co- zação! sabe quem poderá aparecer… municação, o Teatro! Desde o início É pela educação que po- de outubro, os oito grupos desenvol- demos preparar um futuro com es- Tiago Marques (7.º C) veram os temas que mais lhes agra- perança! – Repito, até um cachorro daquela davam, criando o suporte teórico à casa me faz fazer pé firme. Encos- encenação teatral de fevereiro: a his- tória do teatro, salas de teatro e/ou espetáculos, dramaturgos, atores,= Pg. 38
Área de Descoberta“Cultura e Responsabilidade Social”À descoberta do “JUMBO”, Jardim Infantilde Pedroso! Contactarmos institui- na Travessa da Arrochada, com mil e go Silva, o Guilherme e o João Fer- Diogo Coutinho,ções sociais e pessoas que nelas tra- cem m2, onde desenvolve a sua ação nandes, esteve com as crianças dos 8º Abalham, nomeadamente educadoras educativa com crianças dos zero aos quatro e cinco anos, da Educadorade infância, animadoras sociocultu- dez anos de idade. Paula Pinheiro que também é a Dire-rais, assistentes sociais, enfermei- tora Pedagógica do «Jumbo». Confi-ros, bombeiros, responsáveis e di- A turma do 8.º A foi divi- denciou-nos que as crianças, hoje,retores de lares juvenis e da terceira dida em quatro grupos, cada um com dão mais trabalho que antigamente,idade, entre outros, para conhecer- uma tarefa específica. mais os rapazes do que as raparigas,mos o seu trabalho, pois, quem sabe, mas que é um trabalho gratificante.poderá despertar em nós uma futura O grupo um, formado Partilhou, ainda, que as raparigas«vocação», é um dos objetivos que pelo Duarte, o Diogo Coutinho, o Ma- são mais criativas.pretendemos na Área de Descoberta nuel, o Francisco e o Pedro, decidiu“Cultura e Responsabilidade Social”. subdividir as tarefas. Assim, o Diogo O grupo quatro, compos- e o Duarte ficaram de entrevistar a to pelo Miguel, Tomás, João Pedro Assim, no passado dia educadora Cristina Mendonça, coor- e André, elaborou um plano, tencio-vinte de outubro, arregaçámos as denadora do «Jumbo». nando estar com as crianças do ATL,mangas e fomos visitar o «Jumbo», mas, devido a uma incompatibilida-jardim infantil de Pedroso. O grupo dois, composto de de horários, não foi possível brin- pelas alunas Margarida, Lia, Beatriz, car e jogar com os meninos. O «Jumbo» nasceu em mil Maria, Sara e Ana, estiveram com asnovecentos e setenta e cinco, impul- crianças dos três e quatro anos e des- No fim, deixámos algunssionado por um grupo de pais e pela cobriram o trabalho que a educadora jogos e brinquedos recolhidos nocongregação dos Padres Claretianos. Anabela desenvolve com as crianças: Colégio.Ficou sediado no edifício denomina- ginástica, pintura, atividades livresdo de Seminário Velho, onde agora e jogos, além de as acompanhar no Por unanimidade, os qua-é o Santuário do Coração de Maria. almoço e na sesta. Contou-nos que tro grupos concordaram em registarEm mil novecentos e oitenta e dois, a tanto as raparigas como os rapazes que foi uma excelente visita, peloorganização foi obrigada a mudar de se portam muito bem. que deve ser repetida e alargada alocal, passando para o espaço atual outras instituições. O grupo três, composto pelo Gonçalo Silva, o Rafael, o Dio- = Pg. 39
Falar Saúde O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício. (Stendhal) Milagre da vida.Isabel Cristina Porque é Natal, e porque maturidade, que se celebra a 17 de no nosso país. Faria faz parte do programa, visitámos, novembro, desde 2009, em mais de O bebé prematuro nasce eu e os meus alunos de Biologia do 100 países. Ora, era impossível igno- 12.º ano, Kayla Silva, Juliana Fernan- rar tal acontecimento porque as duas com uma “imaturidade” dos seus des, Diogo Duarte e Ricardo Silva, no meninas nasceram prematuras e, órgãos e sistemas (respiração, con- passado dia 16 de novembro, o Cen- como não há duas sem três, a minha trolo da temperatura, digestão, me- tro de Procriação Medicamente As- filha também. Tratámos logo de eter- tabolismo, etc.), o que o torna mais sistida (CPMA) da Maternidade Júlio nizar o momento com a fotografia da vulnerável às doenças e mais sensí- Dinis, no Porto. praxe e com a partilha de memórias, vel aos agentes externos (luz, ruido, as minhas e as que elas ouviram da etc.), razões pelas quais estes bebés Este centro foi inaugura- boca das mães. merecem uma atenção especial e do no início de 2010 e é uma estru- adequada às suas necessidades. tura que integra laboratórios de em- Um obstáculo diferen- briologia, andrologia e criobiologia, te, mas, na mesma, um obstáculo Aproveito aqui para agra- podendo realizar todas as técnicas, para quem sonha com um bebé nos decer a todos os profissionais das como a inseminação artificial, fertili- braços… Unidades de Cuidados Intensivos zação “in vitro”, criopreservação de Neonatais que eliminam barreiras gâmetas e embriões, entre outras, A prematuridade é um e medos de modo a permitir que os que visam obter uma gestação, subs- processo que afeta o desenvolvi- pais possam rapidamente estabele- tituindo ou facilitando uma etapa de- mento do bebé nascido antes de se cer com os filhos uma relação afetiva ficiente no processo reprodutivo. terem completado 37 semanas de forte, tal é a desorientação nesses gestação. Se procurarmos no dicio- momentos. Fomos recebidos, maravi- nário, veremos que a palavra “pre- lhosamente, pelas Doutoras Márcia maturo” tem origem no termo latino E um obrigado, muito es- Barreiro e Carla Leal, a primeira é “praematurus”, de “prae” (antes) + pecial, à Dra. Olinda Rodrigues, mé- médica especialista em Ginecologia “maturus” (maduro). dica especialista em Ginecologia e e Obstetrícia e a segunda, Bióloga e Obstetrícia da Maternidade, que nos Embriologista. Numa conversa, qua- Em geral, desconhece-se ajudou a organizar esta tarde tão en- se informal, fomos viajando entre os a razão pela qual um bebé nasce pre- riquecedora. aspetos técnicos e os aspetos éticos maturamente. No entanto, o risco de e humanos, à qual se seguiu uma um parto prematuro é maior quando Porque Natal é sinóni- visita pelos laboratórios. Nestes, o cuidado pré-natal é inadequado, a mo de nascimento e de amor, nem pudemos ver o armazenamento de nutrição é deficiente ou uma doença, sempre fáceis de conquistar, fica gâmetas, por criopreservação, e as ou infeção, não são tratadas durante aqui a partilha dos “The famous five” condições para se “fazer bebés” fora a gravidez. (“Os cinco”, na versão portuguesa), do corpo humano. Simplesmente… de uma viagem de algum mistério deslumbrante! Em Portugal, 8 em cada e muita aventura, com os votos de 100 bebés nascem com menos de que façam dos vossos medos a co- Estávamos já de saída 37 semanas de gestação e 1% dos ragem para colher a flor à beira do quando nos apercebemos dos pre- recém-nascidos tem menos de 1500 precipício. parativos para o Dia Mundial da Pre- gramas. Os prematuros represen- tam um terço da mortalidade infantil= Pg. 40
Uma viagem no tempo à boleia da Economia A economia é uma ciência graças à implantação da agricultura, economia cresceram de forma expo- Rita Costasocial que estuda a forma como as que permitia sustentar as populações nencial de onde aparecem dois gran- Marques, 8.º Csociedades administram e gerem os de forma contínua e equilibrada, a des modelos económicos: economiarecursos disponíveis e necessários necessidade de efetuar trocas comer- de mercado e economia planificada.para o seu bem-estar. Pretende tam- ciais intensificou-se e, com elas, a Estes tiveram tanta importância, que,bém contribuir para um equilíbrio que existência de um padrão (referência) deles, se desenvolveram modelos po-garanta a sustentabilidade e a har- de valor era imprescindível. A solu- líticos antagónicos, alianças de defe-monia social. ção foi adotar como referência alguns sa e militares adversárias, em que a bens essenciais como o sal, pimenta economia teve de garantir o equilíbrio No âmbito da Área de Des- ou metais. Estas foram as primeiras social e a sustentabilidade da própriacoberta de Economia e Gestão, e uma formas de valorização da produção Humanidade - o que nem sempre foivez que a economia está presente no humana. Como curiosidade, a palavra possível, havendo, ainda hoje, gran-nosso dia a dia, convidei o meu pai, “salário” é composta a partir de “sal”, des diferenças entre os países maisManuel Alberto, que é gestor, para pela razão do sal ser a forma de paga- desenvolvidos e ricos e os países po-partilhar connosco alguma da sua ex- mento do trabalho do homem. bres, por vezes definidos como paísesperiência profissional. do terceiro mundo. Mais tarde, com a fixação Dado que estamos a ter os das sociedades em cidades-estado e Até que chegamos aosprimeiros contactos com esta ciência, a existência de trocas comercias en- dias de hoje em que se assiste a umao meu pai propôs-nos uma viagem no tre diferentes povos e com distâncias sociedade aberta e em constantetempo até ao momento em que tudo maiores, a necessidade de valoriza- contacto, por operações por vezes vir-começou, e foi assim: Era uma vez … ção das mesmas levou ao apareci- tuais, através do mercado “on-line”, e mento de moedas cunhadas, isto é, o a uma valorização dos bens, distante …num qualquer grupo de metal passou a ter um emissor e um do contexto individual em função deindivíduos, mesmo que, no início, valor facial, que facilitava, quer a va- lógicas globais.apenas fossem caçadores/recoleto- lorização da mercadoria, quer o paga-res, existiu a necessidade de trocar mento da mesma. É neste contexto e am-os bens ou alimentos que tinham em biente que a economia ganha umaexcesso por aqueles que faziam falta, Este sistema passou por importância vital nas nossas socieda-criando o conceito de valor, isto é, de- diferentes eras e tempos e percorreu des e o seu estudo e interesse devependendo da procura e da oferta, o todas as civilizações, que se contac- mover-nos para encontrar o constan-mesmo bem poderia ter mais ou me- tavam através das rotas comerciais, te equilíbrio entre a oferta e procura…nos valor/importância num mesmo como a Rota da Seda, que ligava o No fundo, tudo se resume a isso, oucontexto. Ocidente ao extremo Oriente, e as quase! rotas marítimas, mais tarde definidas Esta necessidade de valo- pelos portugueses e outros europeus, Obrigado, pai, por estarização foi o primeiro desafio “econó- até que, no final do século XIX, com a viagem, pois todos ficamos a gostarmico” para as sociedades primitivas. Revolução Industrial, os desafios da de economia! Com a sedentarizaçãodas sociedades humanas, possível = Pg. 41
Visita aoCentro Social e Paroquial São Pedro de PedrosoÁrea de Descoberta Na quarta-feira, dia 23 pelo Colégio em geral, espelhada na Leonor; e, ainda, algumas mantas – Cultura e de novembro, no âmbito da Área de visita que solicitámos, afiançando para lhes proporcionar mais conforto Descoberta de Cultura e Responsabi- que não era frequente, infelizmente, neste inverno. Responsabilidade lidade Social, foi dia de nova saída, os jovens demonstrarem interesse Social, 8.º B desta vez, e apesar do frio, encetá- com a situação dos mais idosos e Esta nossa atitude foi mos uma caminhada em direção ao fragilizados. muito bem recebida e as responsá- Centro Social e Paroquial São Pedro veis adiantaram que uma instituição de Pedroso, com o objetivo de visitar Fomos questionando a como aquela tinha muitas necessida- os idosos aí presentes e levar-lhes nossa simpática anfitriã que, en- des e que outras ofertas, provenien- um pouco de conforto e de alegria. tretanto, se fazia acompanhar pela tes de futuras campanhas ou ações, Dra. Mónica, responsável pela área seriam sempre bem recebidas. Sou- Chegados ao nosso desti- da animação deste local, a qual se bemos, por exemplo, que são pre- no, fomos recebidos pela responsá- juntou a nós depois de ter estado a cisos materiais para as atividades vel que, amavelmente, nos inteirou ensaiar com os idosos as suas pres- práticas, tais como lápis, papel, cola, das diferentes valências desta casa, tações na festa de Natal – para a jogos de mesa, entre outros. bem como das características dos qual fomos de imediato convidados. utentes deste espaço. Desta con- Assim, ficámos também a saber que Passámos, então, à práti- versa, ficámos a saber que existe existe uma grande preocupação em ca, conversando com alguns utentes uma preocupação crescente com as manter os utentes ocupados com e visitando o espaço onde se encon- pessoas de idade, quer com as que, atividades cognitivas e práticas de tram aqueles que ali vivem em per- sendo ainda autónomas, frequentam modo a permitir que estes sejam ati- manência. Visitámos os quartos, o este centro para se sentirem mais vos e saudáveis. cabeleireiro, o gabinete médico, a acompanhadas, quer com aquelas capela, a sala de refeições, as salas que, cada vez mais, precisam de No fim da conversa, fi- de visitas e conhecemos alguns dos apoio mais específico. zemos saber da nossa intenção de utentes mais idosos e mais depen- oferecer um coração executado por dentes. A estes, oferecemos as man- A Dra. Sara fez questão nós, a partir de rolhas recicladas; tas e, podemos admitir, um pouqui- de nos elogiar pela preocupação biscoitos em forma de coração, gen- nho do nosso coração. demonstrada pela nossa turma e tilmente confecionados pela mãe da“Bíblia Games”Raúl Martins O “Bíblia Games” é uma ram os 8 EMHLORES) e a final, onde Guilherme Silva - 5º B; atividade que há muitos anos se rea- estão presentes os finalistas de cada Catarina Faria - 5º B; liza no Colégio para os alunos do 5º turma para jogarem entre si e se apu- Francisca Ariana Silva - 5º A; ano. De uma forma lúdica, aprende-se rarem os vencedores que recebem, Filipa Rocha - 5º A; a descobrir e a trabalhar com a Bíblia, cada um, um livro como prémio. Este Catarina Ferreira - 5º A; nomeadamente a saber procurar cita- ano os vencedores do “Bíblia Games” Mariana Monteiro - 5º A; ções bíblicas. O “Bíblia Games” tem foram: Carolina de Jesus - 5º A; duas fases: a de turma (onde se apu- Ana Teresa Alves - 5º A.= Pg. 42
À Conversa com…professora Maria do Carmo Cruz No passado dia 17 de no- -nos a conhecer as realidades de um desses alunos deu uma resposta Franciscovembro de 2016, a turma do 8.º A extrema pobreza e de imensas difi-recebeu a professora (ou, para os culdades que as crianças, jovens, e que a admirou e emocionou: a profis- Sarmento e Joãoamigos, Avó Pirueta) Maria do Carmo mesmo adultos, enfrentam todos osCruz, durante a aula da Área de Des- dias. Explicou que ajudou a minimi- são que ele havia escolhido era agri- Fernandes, docoberta “Cultura e Responsabilidade zar essas dificuldades e, juntamenteSocial”. com eles, encontrou soluções para os cultor para deixar a casa das outras 8.º A problemas e obstáculos que lhes sur- Antes de falarmos do giam na vida do dia a dia, como fun- pessoas mais bonitas.tema para o qual a convidamos, que dar uma escola, ajudar a fazer emen-era partilhar as suas experiências tas com os produtos que era possível Por fim, a professora Car-como voluntária depois de ter atin- retirar da terra, aprender com eles agido a reforma, por terras de Angola curar doenças com produtos naturais mo incentivou-nos a nunca deixarmose Moçambique, a professora Carmo e ensiná-los a fazer outros remédios…começou por nos perguntar se “já A professora Carmo levou-nos, assim, de fazer o bem a quem quer que seja,tínhamos pensado que podemos mu- a fazer com ela uma grande viagem,dar o mundo.” E assim começámos emocionante, comovente, motivando- e desde que esteja ao nosso alcance,um pequeno momento de partilha -nos a estarmos atentos à realidadede ideias e sentimentos, lembrando do mundo e a sentirmos que os pro- deixando-nos este sugestivo pensa-que, muitas vezes, é com pequenas blemas de muitas crianças e jovenscoisas que, no nosso dia a dia, pode- são também problemas nossos e que mento: mos contribuir para mudar o mundo, não os podemos ignorar.sobretudo o “mundo” mais próximo “QUEM QUER FAZER ARRANJAde nós: Escola, Família, grupo de Uma das coisas que parti-Amigos… Coisas simples como dizer lhou connosco e que nos fez pensar MANEIRA, QUEM NÃO QUER ARRAN-“bom dia”, dizer “obrigado”, ajudar foi o facto de que, numa escola ondeum colega com algumas dificuldades, deu aulas, perguntou a alguns alunos JA DESCULPAS.”entre muitas outras coisas. Aprende- o nome e o que queriam ser quandomos que, na comunicação e na nossa fossem adultos e a razão das esco- vida, há palavras muito importantes: lhas que apontavam. Muitos deles1.ª palavra: “Nós”; 2.ª palavra: “Obri- respondiam profissões como polícias, Terminámos o nosso en-gado” e a 3.ª “Se faz favor/Por favor”. guardas, porque, diziam, “podiam ba- ter nas pessoas”. Tudo isso, provavel- contro com um pequeno lanche com Depois disto, contou-nos mente, fruto das suas vivências emas suas histórias e vivências por ter- tempos difíceis do pós-guerra. Mas iguarias que alguns alunos trouxeramras de Moçambique e Angola. Deu- e com a oferta de um vaso de flores à professora Carmo. Para mais tarde recordar, tirámos uma fotografia em conjunto, junto à oliveira que está na rotunda do Padre Claret, pois a mesma foi plantada há cerca de 10 anos quan- do a professora Carmo cá esteve com outro grupo de alunos. A oliveira, que veio de Jerusalém e que media pouco mais de 30 centímetros, está grande e esplendorosa, lembrando-nos de que nunca devemos deixar de lutar pela paz e darmos o nosso contributo na construção de um mundo melhor. = Pg. 43
Visita natalícia aos nossos amigosdo Lar S. Nicolau Área de O dia 14 de dezembro foi e iguarias características da zona de retribuído com a preciosa oferta de Descoberta mais um ponto alto na já vasta lista origem de cada um dos nossos ami- uma ilustração para cada um de nós, – Cultura e de atividades de caráter solidário gos. Dos natais presentes, a unanimi- para a nossa turma e para a nossaResponsabilidade desenvolvidas no âmbito de ADD – dade surgiu em torno de desejos de professora, produzida com mestria Cultura e Responsabilidade Social. A saúde e boa disposição para todos. pela artista residente, a D. Antónia. Social tarde deste dia foi, novamente, pas- sada com os nossos amigos do Lar de Seguidamente, colocá- Antes de regressarmos, S. Nicolau, em Gaia. mos em prática o nosso plano de passámos pelo quarto de uma das animar os nossos anfitriões com residentes mais simpáticas, a quem Partimos cheios de emo- umas músicas de Natal que ensaiá- tínhamos prometido uma segunda vi- ção e de expectativa, ansiosos por mos durante as nossas aulas de ADD. sita, e que se lembrava muito bem de colocar em prática todas as ativida- Não estivemos mal, pois fomos com- nós - até do facto de haver duas Ma- des que estivemos a preparar des- pensados com um coro de aplausos tildes - apesar da sua incapacidade de a nossa última visita, no dia 9 de efusivos. para nos ver. A D. Maria mostrou tal novembro. Chegados à residência, entusiamo e recetividade, que nos foi fomos muito bem recebidos e regis- Na hora do lanche, parti- ainda mais difícil dizer adeus. támos com agrado que muitas das lhámos momentos doces e alimentá- pessoas, apesar de sujeitas a algu- mos a alegria, conversando carinho- Esta atividade deixou-nos mas quebras de memória, ainda se samente com os nossos amigos. com vontade e motivação para conti- lembravam de nós, inclusivamente nuarmos a alegrar os outros, princi- dos nossos nomes. Logo a seguir, mostrámos palmente aqueles que mais precisam, a nossa melhor surpresa e realizámos sem esperar nada em troca a não ser Foi mais um motivo de o sonho da D. Maria José de apare- sorrisos e um brilho de alegria nos satisfação e foi com um à vontade, cer na televisão. Dado termos tirado olhos. característico das reuniões de velhos fotos de todos os residentes na nos- amigos, que, evitando o frio costu- sa primeira visita, preparámos uma Assim sendo, este proje- meiro das primeiras impressões, de- apresentação com imagens de todos to de Área de Descoberta – Cultura senvolvemos uma animada conversa eles que passámos no ecrã da sala de e Responsabilidade Social foi uma sobre natais passados e expectativas convívio. Depois, e com muita ternu- oportunidade de conhecer realidades para natais presentes. ra, entregámos a cada um um postal um pouco desconhecidas para nós elaborado por nós com uma dedica- e foi, também, extremamente gratifi- Dos natais passados, re- tória e com uma fotografia de todos cante. cordados com muito carinho e sau- para que nunca mais se esqueçam dade, ficámos a conhecer tradições deste momento. Este nosso gesto foi= Pg. 44
Visita à Creche do Centro Social e Paroquial deS. Pedro de Pedroso A tarde do dia 7 de dezem- de desenvolvimento de cada criança, naquele local. Área de Descobertabro foi passada junto das crianças do estando adaptados às suas necessi- Como agradecimento pe- de Cultura eCentro Social e Paroquial de S. Pe- dades e “traquinices”. Responsabilidadedro de Pedroso. Com o aproximar da -lo tempo que nos foi dispensado, Socialquadra natalícia, fazia todo o sentido Ficámos maravilhados oferecemos um marcador de livrosvisitar aqueles para quem o Natal é com os adoráveis meninos e meninas personalizado com o nome de cadaainda mais significativo. que nos olhavam com imensa curio- criança que fizemos, nós próprios, sidade. Os mais velhinhos, que esta- nas aulas de ADD. Levámos connosco al- vam na sua hora do lanche, ficaramguns presentes, recolhidos com a extasiados com a presença de tantos Lembrámo-nos deste pre-ajuda dos nossos colegas - papas, jovens, mas não vacilaram e porta- -sente depois de termos ouvido abolachas, brinquedos e livros - que ram-se como “gente grande.” Dra. Sara comentar, durante a visitadeixámos debaixo da árvore de Na- anterior ao Lar, que o centro tem emtal, na receção do edifício. Ficámos a conhecer algu- mãos um projeto que consiste em fa- mas das características deste espa- cultar um livro a cada criança. Este Ali chegados, ouvimos da ço, nomeadamente a existência de vai passando de família em famíliaDra. Sara a justificação para termos um espelho em cada uma das salas com o intuito de rentabilizar o núme-de usar proteções no calçado, dado uma vez que a visualização do pró- ro de livros e, ao mesmo tempo, per-que, sendo crianças muito pequenas prio reflexo favorece o desenvolvi- mitir uma interação entre a família, a- dos 4 meses aos 3 anos - têm uma mento infantil. criança e a creche.grande tendência para andar pelochão e levar à boca todos os objetos. Outros aspetos dignos de Esta atividade mereceu oAssim, todos os cuidados são neces- relevo são a presença constante de nosso apreço pela forma como mo-sários para manter as instalações hi- música, difundida em todos os espa- tiva as crianças e as famílias para agienizadas. ços, e as casas de banho em miniatu- importância dos livros, daí que duas ra que promovem o desenvolvimento das nossas ofertas tenham sido um Entrámos, então, nas di- da autonomia desde muito cedo. número significativo de livros e esteferentes salas, desde o berçário à marcador, feito pelas nossas mãos, esala dos “mais crescidos” e verificá- Por fim, o que mais nos entregue naquelas mãos pequeninasmos que os espaços são diferencia- tocou foi o carinho e o cuidado co- para que estas o levassem para casados e que estão de acordo com a fase locado em cada gesto e em cada pa- e se lembrassem de nós. lavra das senhoras que trabalham = Pg. 45
O 8º A, com o Padre Marçal no Lar JuvenilDiogo Coutinho, No dia 3 do corrente mês, Passado este processo, Dirige o Lar Juvenil há 30 anos. Escla- 8º A a turma do 8º A realizou, no âmbito ele pôs-me em água fria para arrefe- receu-nos que as crianças e os jovens da Área de Descoberta de “Cultura e cer e pintou-me. são ali colocados pelo Tribunal ou Responsabilidade Social”, mais uma pela Segurança Social porque os pais visita a uma Instituição de Solidarie- Pensava que desta vez não têm condições para os sustentar dade Social, neste caso, o Lar Juvenil. ia ser menos doloroso, e foi, mas foi ou porque morreram, ou, ainda, por- muito incómodo; o cheiro era insu- que foram abandonados pela família Depois de uma caminha- portável. e, em algumas situações, porque são da até ao Lar Juvenil e da subida da jovens conflituosos nas escolas e na sua colina, encontrámos o Pe. Marçal Voltou a pôr-me no forno. vida do dia a dia. à entrada desta Instituição, pronto a Desta vez, estava ainda mais quente. receber-nos. Voltei a implorar-lhe e ele voltou a Partilhou que gosta imen- dar-me a mesma resposta. so do trabalho que faz no Lar Juvenil Encaminhou-nos para uma dos Carvalhos na medida em que sala onde nos leu uma pequena histó- De seguida, pôs-me em pode ajudar jovens a encontrar um ria, antes de começarmos a entrevis- água fria, e deu-me a boa nova de que rumo para as suas vidas e que, no seu ta, que passo a contar: estava pronta.” dia a dia, não há uma rotina certa, pois entre idas ao Tribunal, compras Era uma vez um colecio- Com isto, o Pe. Marçal para o Lar Juvenil, reuniões com os nador de peças antigas de barro que, comparou-nos a esse pedaço de bar- colaboradores, idas às escolas onde certo dia, entrou numa loja de anti- ro, pois, ao longo da nossa infância, os alunos do Lar Juvenil estão e ou- guidades, onde encontrou uma chá- da nossa vida, vamos sendo trabalha- tros afazeres nos espaços do Lar, o vena antiquíssima. Era uma chávena dos. Vai ser agradável? Não. Vamos seu tempo está muito preenchido. especial…falava. querer desistir? Sim. Mas NÃO po- demos. E são esses períodos menos Depois do encontro com o Ela, ao perceber que a in- bons que nos vão dar uma vida impe- Padre Marçal, o senhor Nelson Mon- tenção do homem era comprá-la, con- cável. tenegro levou-nos a fazer uma breve tou-lhe a história da sua vida: visita pelo Lar Juvenil, onde tivemos Depois desta pequena li- oportunidade de conhecer a Casa da - “Eu, no início, era ape- ção, o Padre Marçal falou-nos do Lar Música, o Lar antigo e a Casa do Pão. nas um pedaço de barro, sem forma, Juvenil, das crianças e jovens que eles Além disso, pudemos apreciar a bele- até que fui parar a casa de um oleiro, acolhem e do trabalho que é feito za da natureza que rodeia o Lar. Ficou que decidiu trabalhar-me. Mas eu não com eles. E colocou-se à disposição a promessa de visitarmos os outros gostei, foi uma má experiência. As para as perguntas que lhe quisésse- espaços, assim que nos for possível. suas mãos magoavam-me e eu dizia: mos fazer. Todos gostámos desta vi- -Para, estás a magoar-me! A partir das respostas que sita, especialmente da conversa com Ele continuava e dizia que ele foi dando às nossas interpelações, o Padre Marçal. estava a fazer o melhor para mim. De- ficámos a saber que o Padre Marçal pois, pôs-me num forno muito quen- foi professor na Escola Secundária, e te. Eu implorei-lhe novamente para que, antes disso, também tinha sido ele me tirar dali, mas ele disse que Diretor do Ensino Básico no Colégio era o melhor para mim. Eu aguentei. dos Carvalhos, com apenas 18 anos.= Pg. 46
«Passeios com História» - Porto, cidade Invicta! Apetece-me começar pa- queológicas em diversos monumen- entre julho de 1832 e agosto de 1833. Prof.ª Conceiçãorafraseando o meu colega Nunes: tos megalíticos dos concelhos de Houve entre ele e a população uma Coelho«Não há sábado sem sol, domingo Baião, do Marco de Canaveses e no cumplicidade enorme! Foi um gestosem missa e segunda sem preguiça!» Centro Histórico do Porto. único na história de Portugal! Assim aconteceu no sába- E, para os portistas, por- Um orador sabedor e mui-do, dia quinze, pelas nove horas da tuenses ou não!, o professor também to entusiasmado manteve a comitivamanhã, debaixo de uma chuva miu- colabora com o Museu do Futebol fiel e atenta desde o primeiro minuto,dinha (que uma hora depois se arre- Clube do Porto, projeto ao qual se mas a curiosidade aguçou-se a par-pendeu e deu lugar a um Sol tímido, encontra ligado desde a sua conce- tir do momento em que literalmenteque não mais arredou pé, como se ção e montagem. «mergulhámos» nas ruelas e vielas«cuscasse», para não jurar falso), co- de um Porto com identidade, commeçavam a concentrar-se os muitos Poderia continuar a de- gente orgulhosa do seu passado,participantes para o primeiro «Pas- senrolar a longa lista de «coisas» às com mais de dois mil e quinhentosseios com História» deste ano letivo. quais o professor está ligado, mas anos (cinco mil se recuarmos até às isso levar-me-ia muitas e preciosas antas…, mas isso, «são outras histó- O «meeting point», o em- palavras, que prefiro usar para con- ria!»): a Rua da Bainharia (a origemblemático Café Piolho, já fazia adi- tar um pouco do que vimos e ouvi- deste topónimo prende-se com osvinhar que se trataria de um passeio mos, mesmo correndo o risco de fi- mesteres medievais, por ter sido oespecial, guiado pelo historiador car aquém do que os nossos sentidos arruamento onde se instalaram osJoel Cleto… puderam absorver. «bainheiros», artesãos cujo mester consistia em fazer bainhas para as - Bom dia, Professor Joel Começámos na praça, armas (espadas, punhais…); a RuaCleto! Preparado para uma manhã vulgarmente chamada de «Praça dos Escura, que se tornou escura com oem cheio? – perguntou o Diogo Cou- Leões», mandada fazer pela Compa- crescer dos prédios que lhe tiraramtinho. nhia das Águas do Porto, em 1882, o sol; a Rua das Flores, cujo nome entrando em funcionamento quatro provém das viçosas hortas, rechea- - Claro que sim – respon- anos mais tarde, fornecendo então das de flores; a Porta de Sant’Ana edeu o professor JOEL CLETO, nascido água a esta zona da cidade, daí que muitos mais lugares.no Porto em 1965; licenciado em His- ainda hoje há quem dia que vai pagatória e Mestre em Arqueologia pela a água à companhia… A despedida fez-se naFaculdade de Letras da Universidade Praça da Ribeira, em frente a Santodo Porto; formador de professores Seguiu-se a Igreja e Torre António de Cutileiro, deixando o rep-nas áreas de Arqueologia e História; dos Clérigos, uma longa história com to para o próximo encontro, dia quin-coordenador da área científica de muitas estórias pelo meio, deixando ze de janeiro, do qual darei notíciasHistória; e docente das cadeiras de o nosso grupo, e não só, com vonta- um pouco mais para a frente.História das Cidades, de Arte e Pa- de de ali ficar…trimónio da licenciatura em Turismo. Agradeço ao professor Avançando a «passo de Joel Cleto a sua simpatia e entu- Semanalmente, desde caracol», pois cada recanto da In- siasmo!2006, apresenta programas televisi- victa conta uma estória, chegámos àvos dedicados à História e Patrimó- estátua equestre de D. Pedro IV, em Também agradeço a to-nio. Pelo seu programa televisivo, cujo pedestal se destacam cenas da dos os alunos e familiares, amigos e«Caminhos da História», obteve, em vida do rei. Uma delas representa o colaboradores do CIC o interesse de-2016, da Associação Portuguesa desembarque das tropas liberais na monstrado pelo maior conhecimentode Museologia, o Prémio de Melhor praia da Memória e a outra mostra da Cidade Invicta.Produto “Media” na divulgação de a entrega do coração de D. Pedro aomuseus. Porto. D. Pedro ofereceu o coração ao Porto, porque viveu nesta cidade Dirigiu escavações ar- = Pg. 47
31 de outubro DIA MUNDIAL DA POUPANÇADia Mundialda Poupança A poupança consegue-se Guardando o que nos dão. As professoras No dia 31 de outubro, ce- É para investir dinamizadoras: lebra-se o dia Mundial da Poupan- Não para gastar em vão! Helena Castro e ça. Este dia surgiu com o intuito deSandra Campelos alertar todos os consumidores para Cada dia um valor a necessidade de gerir, controlar e Podes poupar, disciplinar os seus gastos, poupando Até uma grande quantia e evitando situações de sobre-endi- Conseguires arrecadar! vidamento. Este ano, o lema é “Agar- rando o seu futuro financeiro”. Euro a euro, Tostão a tostão, Assim, foram realizadas Ao fim de algum tempo várias atividades tendo como objeti- Tens mais de um milhão! vo sensibilizar os alunos para a pou- pança, uma vez que aprender desde Poupar é investir muito novo a poupar é uma boa forma Num futuro melhor, de começar a fazê-lo. E da doce vitória Sentirás o sabor! No âmbito da área de des- coberta Economia e Gestão, as tur- Pensa no que precisas, mas C e D do 8.º ano redigiram frases E não no que queres. com estratégias para poupar e, dando O futuro depende asas à sua imaginação, criaram mea- Do que agora escolheres! lheiros tendo em vista a participação no concurso “Mealheiro original”, es- E se de poupança tando os seus trabalhos expostos no Estamos a falar, bar do núcleo do ensino básico. É melhor não me alongar Para poucas palavras gastar! Com a colaboração de todos, será eleito o mealheiro mais Carolina Paupério, do 8.º C original. Boas poupanças!Aquaponiana Escola - GOPFilipe Coutinho Respondendo ao desafio da Câmara O projeto consistiu em projetar, con- Escolas Gaia Nascente para ser utili- Municipal de Vila Nova de Gaia, os ceber e otimizar um equipamento zado, em prol da ciência e do ambien- alunos Marco Neto, Alexandra Poças, com o qual, através da prática da hi- te, pela sua comunidade educativa. Rita Garcia, Filipa Santana e Sofia droponia, se possa promover a edu- Se quiseres conhecer melhor este Maia, apresentaram, no âmbito da cação ambiental dos alunos do nosso projeto, ou mesmo envolver-te no seu iniciativa GOP (Gaia Orçamento Par- concelho. desenvolvimento, podes passar pela ticipativo), um projeto sobre o tema O equipamento está pronto e vai ago- sala R9 (secundário) ou falar com os Aquaponia. ra ser entregue ao Agrupamento de teus professores.= Pg. 48
Visita de EstudoMuseu de Serralves e Casa da Música A turma de 12.º ano do texto artístico, as ainda influências racional, de linhas retas, cuja rique- Denisa Madureira eCurso Científico-Tecnológico de Pa- do Modernismo na arte, o conceito za do interior exige um olhar atento Alcino Madureira, dotrimónio e Turismo realizou uma visi- de pintura expandida, o tratamento do visitante. 12.º PTta de estudo no dia três de novembro da paisagem real “versus” imagina-a dois dos espaços fundamentais da e o Surrealismo especulativo. Es- Relativamente à Casa dapara o turismo cultural na cidade tas noções foram exploradas numa Música, é atualmente um dos edifí-do Porto, o Museu de Serralves e a visita-oficina, orientada pelo serviço cios arquitetónicos mais marcantesCasa da Música. educativo do Museu, com exercícios da cidade e, segundo o jornal ame- de aplicação de noções previamen- ricano “New York Times”, uma das Relativamente ao primei- te explicadas. Em destaque, para mais importantes salas de concertoro, este maravilhoso edifício arqui- ver nesta exposição, a instalação construídas nos últimos 100 anos.tetónico, projetado por Siza Vieira, é de Liam Gillick, artista britânico que Tal como o Museu de Serralves, éem si uma obra de arte. No Museu, ocupa uma sala do Museu durante também um edifício projetado porexpõem-se obras de artistas contem- todo o ano, num trabalho que vai um arquiteto premiado, o holandêsporâneos, tendo-se centrado a visita sendo alterado e que foi concebido Rem Koolhaas. Através da visita aona exposição “Conversas: Arte Por- em específico para o espaço de Ser- interior do edifício, foi possível co-tuguesa recente na Coleção de Ser- ralves. No geral, a visita permitiu nhecer uma das salas de espetáculosralves”, uma apresentação coletiva conhecer formatos artísticos menos mais conhecidas a nível mundial pelade algumas das mais recentes aqui- convencionais, num museu que se qualidade acústica. A Casa da Músi-sições do Museu. Trata-se de uma ex- tem destacado exatamente pela di- ca está a terminar a sua programa-posição diversa que permite apre(e) ferença e pela diversidade de forma- ção de 2016 dedicada à Rússia, paísnder noções sobre temas como as tos artísticos - um edifício branco e tema deste ano.explorações formais do real em con- = Pg. 49
Pegadas InterculturaisVisita de Estudo do sexto anoProf.ª Conceição Esta visita insere-se num na Casa Museu Teixeira Lopes, uma resse em ver como tudo se processa. Coelho projeto interdisciplinar, interligando viagem ao século XIX, dado que tudo Pelas treze horas, ini- o sexto ano com o oitavo, e preten- parecia ter ficado parado no tempo, à de mostrar a diversidade cultural de espera que o escultor entrasse e con- ciámos uma descida entre os muros um país chamado Portugal, que, por tinuasse as suas esculturas: a mesa altos, austeros, cinzentos e sombrios acaso, até é o nosso! estava posta, a cama feita, os sofás das muitas caves, verdadeiros guar- como ele gostava e as suas imensas diões dos preciosos néctares que Assim sendo, ontem, dia e variadas coleções perfeitamente acompanham refeições, sobreme- dez de novembro, saímos do Colégio arrumadas e cuidadas. sas, gelados ou uma simples trufa de com uma mochila cheia de motiva- chocolate! ção, muita curiosidade, vontade de Deste espaço museológi- passar um dia diferente, algo para co, caminhámos até às Caves Poças, O astro rei brindou-nos comer e beber e sem telemóveis! Que na Rua Visconde das Devesas. Logo com os seus raios quentinhos, nes- bela ideia tivemos, pois a alegria e que entrámos, o cheiro invadiu-nos ta tarde de outono que, finalmente, a conversa entre todos dominaram e mereceu comentários variados dos já faz jus ao calendário, pelo que o dia, bem como o disparar das má- discentes: uns comparavam o odor soube mesmo muito bem comer as quinas fotográficas «à moda anti- ao champagne, enquanto outros o sandes de atum ao ar livre, em frente ga», como comentaram alguns, mas remetiam para o cheiro da bebida do ao rio Douro. provando desempenhar muito bem avô, que concluímos ser whisky. Per- o seu papel, ou seja, apenas tirarem ceberam então que não se tratava de Claro que não faltaram os fotos, e que fotos engraçadas! uma destilaria, mas, sim, umas caves gelados e as brincadeiras de quem em constante laboração, daí o inte- tem onze anos e reclama para si toda A primeira paragem foi alegria do mundo. Difícil mesmo foi fazer= Pg. 50
Search