Galvanização e Metalização, Lda. · Galvanização a Quente
1 Historial A Galme - Galvanização e Metalização, Lda. existe desde 1981. Na sua origem 1. estiveram então, a falta da capacidade de resposta da oferta de galvanização a quente face á procura do mercado, bem como a constatação de que o acabamento de superfície - galvanização a quente - apresentava-se, tal como hoje em dia, como o acabamento anti-corrosivo que melhor serve quem procura uma relação óptima preço/qualidade/durabilidade. A área de in uência da Galme manteve-se circunscrita a um raio de 190 Km das nossas instalações durante cerca de 16 anos, apresentando uma produção média de 90% da capacidade instalada. A Galme iniciou a sua actividade com um forno de 3m x 1m x 1,2m; vocacionado, à data, a servir sectores de elevado potencial de crescimento como o de Equipamentos para Agropecuária e Metalomecânica ligeira. A excelência do serviço prestado, bem como a relação com os nossos Clientes, previligiando sempre uma relação de parceria com estes, levou a que a Galme fosse solicitada a trabalhar com Clientes de outros sectores.
A Missão | A Galme tem por Missão: 1.2 Protecção anticorrosiva de estru- O alargamento do portfolio de Clien- turas e componentes metálicos por tes obrigou a um reposicionamento galvanização a quente, de acordo com da Galme no mercado da galvanização, as especi cações técnicas aplicáveis. nomeadamente, olhando para as neces- sidades enfrentadas pelos nossos 2. Estabelecimento de relações de parceria, sólidas e duradouras com Clientes junto dos seus próprios Clientes. 2. os nossos clientes, procurando satis- fazer os seus requisitos especí cos, baseadas no cumprimento dos prazos A Galme do Novo Miléniode entrega, normas da qualidade e custos préviamente acordados. Para concretizar o espírito da Mis- Perceber o negócio dos nossos Clientes são, a Galme entende que a Qualidade manifesta-se hoje em dia crucial na re- da Prestação de Serviços de Galvani- lação comercial que se quer de parceria zação a quente, assenta no respeito e não apenas numa relação de venda pelos seguintes eixos da Qualidade: pura. 1. Factores Críticos de Sucesso isto é: Compreender os requisitos de qua- lidade, prazos de execução e montagem 1.1. Prazo de entrega impostos aos nossos Clientes tornou- 1.2. Qualidade da Galvanização -se hoje essencial para uma boa Presta- 1.3. Preço ção de Serviços de Galvanização a quente. 2. Acompanhamento do Cliente numa perspectiva pro-activa, aconselhando um correcto Design e Concepção de no- vos materiais, acompanhando neces- sidades acessórias, bem como reactiva, isto é, acompanhar o Cliente junto dos seus Clientes, sempre que necessário. A Galme apresenta-se hoje numa nova etapa do seu crescimento, poden- do galvanizar estruturas de muito maiores dimensões, servindo sectores de actividade tão dispares como a Meta- lome-cânica ligeira e pesada, Teleco- municações Móveis e Fixas, Agrope- cuária, Iluminação Pública, Obras Públicas, Indústria Ambiental, entre outros.
Desde que em 1742 o químico francês Melovin obteve sucesso no revestimento 3 do ferro, por imersão num banho de zinco em fusão, o recurso à Galvanização a quente não tem parado de crescer. Na realidade, em 1850 a indústria britânica utilizou 10.000 toneladas de zinco na protecção anticorrosiva do aço, enquanto que, em 1981, a nível mundial, utilizaram-se 2.000.000 de toneladas de zinco para o mesmo efeito. Este enorme crescimento da galvanização a quente, deve- -se à simplicidade e baixo custo do processo e às características excepcionais anticorrosivas dos reves timentos de zinco. O que é a Galvanização a quente? 3. Fundamentalmente, existem duas São alguns exemplos: formas para proteger o aço da corrosão: • Aaderência do zinco ao aço é extre- • Por revestimento • Por protecção catódica. mamente forte. A protecção por revestimento, ape- nas coloca uma barreira entre o aço e o • A camada vai a todas as partes meio ambiente. Um exemplo típico, é a utilização de uma camada de tinta, da peça uma vez que esta é imersa no que uma vez perfurada, expõe imediata- mente o aço á corrosão. banho de zinco liquido. A protecção catódicautiliza anodos sacri ciais constituídos por metais • A integridade do tratamento, uma menos nobres que o aço, que acabam por corroer-se, protegendo assim o aço. vez que o zinco apenas se liga a super- Como anodo, é o zinco que sofre a cor- rosão deixando o aço intacto. fícies limpas. É esta acção que é conhecida como a protecção galvânica. • Resistência abrasiva e dureza. Um dos grandes benefícios da Galva- • A durabilidade da protecção. nização a quenteéqueoferece no mes mo • Uniformidade da camada de zinco tratamento de superfície protecção de re- vestimento e catódica. Devido à natureza ao longo de toda a peça. do processo de galvanização a quente, uma superfície galvanizada apresenta • O reduzido custo. muitos outros benefícios inexistentes em outros tratamentos de superfície.
O Processo 4 A reacção de galvanização ocorre quando o aço (préviamente limpo, sem resíduos de ferrugem, óleos, tintas e outras sujidades) entra em contacto com o zinco em fusão (450˚) veri cando-se uma reacção entre ambos os metais, originando a formação da liga ferro-zinco. O revestimento é constituído por diferentes camadas ferro-zinco, com diminuição progressiva em ferro, no sentido da superfície. Quando o material é retirado do banho de zinco, ca depositada uma camada de zinco puro na superfície exterior do revestimento. A gura, descreve de modo esquemático a estrutura de um revestimento de zinco obtido por galvanização a quente. Formação de camadas de ligas Ferro-Zinco e Fase eta [zinco praticamente puro] d Fasezeta[tem5,8%a6,8%deFerro] c Fase delta [tem 7% a 12% de Ferro] b Fasegama[tem21%a28%deFerro] a Aço base Aespessura do revestimento e a aparência da sua superfície são determinados pelo modo como a reacção tem lugar e como a camada exterior de zinco solidi ca. A sequência da reacção varia relativa e absolutamente com um grande número de parâmetros diferentes. Destes, a composição do aço é de grande importância, mas as condições da superfície das peças o processo utilizado na sua fabricação, a composição e temperatura do banho de zinco e o tempo de imersão, também in uenciam a sequência da reacção em graus diferentes. O Processo A reacção de galvanização ocorre apenas em superfícies limpas, originando uma reacção metalúrgica entre o aço e o zinco, sendo por isso fundamental, que as peças a galvanizar estejam desoxidadas e livres de resíduos de tinta, óleos e outras sujidades. A preparação das superfícies do material, compreende uma fase de desengorduramento alcalino, lavagem, decapagem ácida, lavagem, uxagem e secagem. Saliente-se que, tinta, óleo, massas consistentes e óxidos de soldadura, não são removidos nesta fase de preparação das superfícies, pelo que devem ser eliminados antes do material ser enviado para a GALME. Inspecção na recepção Desengordurante Lavagem Decapagem Lavagem Flux Banho de zinco Estufa Arrefecimento e Inspecção da Qualidade
Agalvanização a quente apresenta- 5 -se como o tratamento de superfície que na relação custo/benefício/duração, apresenta melhor performance. Os factores a ter em conta para uma análise desta natureza são: 5. 4. Considerações Económicas Estudos efectuados pela GA- -GalvanizersAssociation do Reino Unido 1. Custo inicial do tratamento de su- epelaAGA-AmericanGalvanizersAssociation revelam que a galvanização a quente é o perfície. tratamento de superfícies mais económico. 2. Custos de manutenção. A espessura da camada de zinco 3. Hidden Costs como por exemplo: e as características da ligação aço-zinco permitem durações da galvanização que perdas de produção devido a paragens se estendem até 80 anos. para manutenção, custos de acesso ao local, custo da mão-de-obra em outros sistemas de mão-de-obra intensiva como a pintura). Grá co comparativo da duração do galvanizado em diferentes ambientes 80 anos - Clima seco 60 anos - Rural húmido 50 anos - Urbano 40 anos - Marítimo 30 anos - Industrial 15 anos - Industrial Duração média aproximada de um reco- brimento de zinco, de espessura 0.08mm = 80 = 600gr/m2 Qualidade Como De nir Qualidade da Galvanização a quente? A Qualidade da Galvanização assenta em 5 vectores primordiais: (esquema com os vectores) FACTOR EXÓGENO FACTOR EXÓGENO 1. Aço utilizado FACTOR ENDÓGENO 2. Design e Concepção das peças. 3. Qualidade das ligas de zinco utilizadas. 4. Espessura da camada de Zinco (conformidade com norma pré-estabelecida). FACTOR ENDÓGENO e EXÓGENO FACTOR ENDÓGENO e EXÓGENO 5. Aspecto visual das peças.
Controlo de Qualidade da Galvanização a Quente 6 A GALME produz revestimentos de zinco por galvanização a quente, de qua- lidade especi cada pelas normas BS 729 ( 1986) e ASTM A 123-89a . O sistema de Garantia da Qualidade implementado na GALME, assegura a conformidade do revestimento produzido com as normas aplicáveis, e assenta, resumidamente, nos seguintes aspectos: Inspecção de recepção do material a galvanizar 1. Estado da super cie das peças, quanto à existência de sugidades que preju- diquem a qualidade nal da galvanização. 2. Geometria e furação das peças, de modo a garantir o adequado escorrimento do zinco e segurança das operações de galvanização. Controlo do processo 1. Controlo analítico periódico de todos os banhos existentes na linha de galva- nização, associados a um sistema de registo de resultados de análises e respectivas acções correctivas. 2. Monitorização e correcção automática do pH das águas de lavagem e recolha dos banhos exaustos por rma especializada e cer cada. 3. Arquivo dos certi cados de qualidade das matérias primas utilizadas. Controlo do revestimento de zinco por galvanização a quente 1. Inspecção Visual 2. Espessura 3. Peso de Camada 4. Aderência Para assegurar o controlo do processo e do revestimento de zinco, a GALME dispõe de laboratório quimíco próprio e de um engenheiro quimíco, certi cado pela AESF (American Electroplaters and Surface Finishers Society). Indicações Técnicas Tabela de Conversão 1 (micron) 0,001 mm 1 (micron) 7,2 grama/m2 1 grama/m2 0,14 1 grama/m2= 0,14 /ano = 0,027 mdd (mg/dm2.Dia) Equivalência entre unidades de superfí- Normas Técnicas cies e microns, na galvanização a quente. As Normas Inglesas BS 729 (1986) referentes a galvanização a quente, são Peso do revestimento por uni- Espessura do revestimento as que utilizamos como orientação. dade de superfície em g/m2 em microns Designação Massa de Re- 150 21 vestimento mí- 200 28 nimo g/m2 300 42 400 56 Peças de aço e ferro fundido com 610 500 70 600 84 espessuras superiores a 5mm 460 700 98 Entre 2 a 5 mm 335 Entre 1 a 2 mm
Acolaboração estreita entre o Projectista, Fabricantee o Galvanizador é a chave 7 para se obterem os melhores resultados na galvanização. Existem muitos pormenores ao nível do projecto e da fabricação que são essenciais serem debatidos para a correcta entrada e saída do zinco fundido, reduzindo custos e melhorando desta forma a qualidade nal do revestimento de zinco. Design e Fabricação 6. Tabela 1 Diâmetro Mínimo do Furo Composição do Aço Princípios Gerais: (em mm) Existe um leque variado de aços que Dimensão da Secção Interna são adequados para serem galvanizados. 1. Os orifícios de ventilação e drena- (em mm) 10 Contudo, deve-se ter em consideração 12 os seguintes aspectos: numa determi- gem devem ser tão largos quanto pos- <25 16 nada estrutura deve-se utilizar sempre sível, respeitando os diâmetros mínimos >25-50 20 que possível um aço com a mesma com- da tabela I. Se necessário, por razões >50-100 posição química (em particular o teor estéticas ou de utilização, os orifícios >100-150 Consultar galvanizador de Silício), uma vez que diferentes compo- de ventilação e drenagem poderão ser >150 sições darão lugar a diferentes aparências tapados com tampões metálicos. (brilho e textura) nais de galvanização. correcto 2. Os orifícios de ventilação e drena- incorrecto Enchimento,Ventilação e Drenagem É importante ter em linha de conta gem devem estar em posições opostas, que os materiais são imersos num no ponto mais alto e mais baixo do ma- banho de zinco fundido a cerca de 450ºC. terial quando este esteja na posição É crucial que a entrada de zinco se de suspensão no processo de galvani- processe de forma a que este atinja zação. Em caso de dúvida acerca da po- todas as partes do material a galvanizar. sição de suspensão do material no pro- Só assim se poderá evitar pontos de cor- cesso de galvanização, por favor con- rosão escondidos que atacarão a peça tacte o nosso Departamento Técnico. do interior para o exterior. 3. Em algumas estruturas, apesar de não serem tubulares, é possível que se formem caixas de ar aquando da Para tal é necessário que exista uma imersão das mesmas nos banhos de pré- correcta ventilação do material, a pos- -tratamento e no banho de zinco. Tais sibilitar a saída dos gases do interior caixas de ar originarão de ciente limpeza do mesmo, permitindo a entrada do zinco. da superfície do material e de ciente É crucial que a drenagem do zinco seja galvanização. a mais rápida e e ciente possível. Só assim se poderá garantir que o aspecto 4. Estruturas internas de reforço nal da peça não apresente irregulari- (diafragmas, ...) devem ter os cantos dades causadas por um escorrimento cortados de forma a permitir o correcto impróprio. uxo do zinco.
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Soldadura uxo de gás protector, como por exem- 9 A escória de soldadura não é plo, na soldadura MIG. No caso de se uti- removida durante o processo de limpeza lizarem electrodos revestidos, os cordões das peças, o que origina a formação de soldadura devem ser imediatamente de manchas pretas consistentes, após picados ou escovados para eliminar a galvanização a quente. Para evitar as escórias. Por outro lado, é conve- este problema, deve-se escolher um niente utilizar electrodos com teor em processo de soldadura que utiliza um silicio inferior a 0,04 %, de modo a dimi- nuir a incidência do crescimento excessivo do cordão de soldadura. 6. Marcações no Material Nas marcações utilizadas na fabri- cação do material não devem ser utiliza- das tintas ou marcadores de base oleosa. Apresença destes elementos leva a pré- -tratamentos de cientes que comprome- tem a qualidade nal da galvanização. Devem unicamente ser utilizadas eti- quetas removíveis, gravações de nitivas em alto ou baixo relevo ou algumas tintas solúveis na água.
10 Suspensão e transporte Dependendo da dimensão e geo- É da responsabilidade do fabri- metria do material, podem ser neces- cante fornecer o material isento de con- sários furos de suspensão ou ganchos taminação com os referidos produtos, para permitir o correcto transporte ou outros com igual efeito. do mesmo ao longo do processo de gal- 6. vanização. Contaminação da Superfície Superfícies limpas são um requisito essencial para uma perfeita galvanização a quente. A contaminação da superfície do material com óleo, massa consis- tente, tinta, arborescências nas solda- duras (salpicos de soldadura) e verniz faz com que o pré-tratamento químico não actue originando descontinuidades na camada de zinco.
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12 Categorias de corrosidade do Zinco (ISO 9223) C4 C3Viana do Castelo Alto Rabadão C4 C3/C4MatosinhosC3Macedo de Cavaleiros Maia C5Leixões C3Lavos C3 Seia C3/C4Vila Velha de Rodão C3Pego CC32/CC43Lisboa Lumiar Barreiro C3/C4 C3Ponta Delgada C3Reguengos de Monsaraz Furnas C5 Sines C3 Alfazina Graus de Corrosidade Percas por Corrosão em micrómetros/ano C1 Muito Fraca <0,1 Interior: seco 0,1 a 0,7 C2 Fraca Interior: condensação ocasional 0,7 a 2 C3 Média 2 a4 Nota: Interior: humidade elevada, alguma poluição do ar 4 a8 “Mapa Nacional de Corrosão Atmosférica” Exterior: industrial e urbana interio r Estudo elaborado pelo INETI. Participam neste projecto as seguintes entidades para além do INETI: C4 Elevada APDL, APFTV, APS, CELBI, CIN, CP, EDP, INMG, INOVA, IST, JAE, Interior: piscinas, fábricas de produtos químicos LNEC, PETROGAL, PORTUCEL, SLM, SMS, SOREFAM e TINCO. Exterior: industrial interior ou urbana costeira C5 Muito Elevada Exterior: industrial com humidade elevada ou muito salina costeira
ArrudaCastanheiraCarregadoAlenquer Porto alto E. N. 1 Portagens Galme Lisboa Porto Salvador Vila Franca de Xira Caetano Lisboa Campera Luís Simões Auto-estrada Porto Azambuja Caminho de Ferro Rio Tejo Galvanização e Metalização, Lda. Fábrica e Escritório: Lugar da Torre Galvanização a Quente 2580-512 Carregado tel. 263 850 130 fax. 263 854 547
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