Parto Como as águas de um rio Aos poucos represadas, E que se avolumam tanto Que se forem libertadas Tudo inundarão ao seu redor, Assim são os versos guardados Sem que ninguém os leia. Um dique na iminência de se romper. Assim é o livro do poeta: Num certo momento Ele precisa nascer, Precisa ser dado à luz, Precisa voar como a água Que rompe as paredes da represa. Virão seus versos Com a violência das enchentes? Virão como um fio d´água inocente? Como águas turbulentas e velozes? Como lentos espelhos sinuosos? Eu não sei de nada. Sou apenas o autor. Não sei se esse livro Encontrará o seu leitor. Ele está à sua procura, E é como esperar pela aurora Depois de longa noite escura. Esse parto me deixou exausto, Cansado, quase me entregando ao sono. Não sei quem possuirá minha poesia. Eu já não sou seu dono. José Farid Zaine Cadeira 08 Patronesse: Maria Paulina Rodrigues Provinciatto • 49 •
Conclusão Para que arrancar palavras Do sono dos dicionários E tentar compor com elas O verso de amor mais lindo, Se elas sequer conseguem Acordar teu coração? Melhor deixá-las dormindo. José Farid Zaine Cadeira 08 Patronesse: Maria Paulina Rodrigues Provinciatto • 50 •
Nasce um poema Poemas? Não, nunca escrevi. Talvez por desconhecê-los, Mas, para tanto, eis- me aqui! Prefiro experimentar a temê-los. Mas, como devo começar? Onde buscar inspiração? Que os poetas possam me ajudar, Neste meu apelo à emoção. Sim, percebo ser este o caminho. Os versos começam a aparecer. Ferido de métrica e espinhos, Mas feliz fico ao escrever. Afinal, se nascendo um filho, Também nasce seu genitor. Mesmo sem rimar estribilho, Torno-me de poemas escritor. José Renato Rocco Roland Cadeira 25 Patrono:Waldemar Lucato • 51 •
Ficou o silêncio Feliz foi a vida que com os amigos vivi Informando, crescendo, esforçando, muito aprendi. Compreendendo, ensinando, buscando o que li. O tempo passou, a cultura ficou, o que lembrei escrevi. Uma lembrança guardei no coração de todos que conheci. O momento não espera, aproveita agora, antes de ir embora. Saudades senti de tudo que vi e me emocionou. Importante para mim, a beleza da vida encantou. Lutei nos ideais, abracei a paz, e isto frutificou Entre a família e amigos, ao trabalho dedicou Na lida da vida, a história vivida ratificou Canção, poesia, sinfonia em melodia soou. Impossível continuar, o relógio parou, a vida acabou O último verso da História é o silencio que ficou. Jurandir Bernardes Pereira Cadeira 09 Patrono: José Marciliano da Costa Jr. • 52 •
Eu queria ser Eu queria ser um porta-voz da esperança A ecoar o som da alegria e da confiança Trazendo ao coração a melodia sem rancor Transmitindo em seus versos a mensagem do amor. Eu queria ser um poema a descrever a história Usando a palavra que a inspiração traz à memoria Descrevendo a frase com a palavra bem notória Registrada no tempo narrando o sucesso e a vitória. Eu queria ser a canção entoada sem espanto Mostrando ao mundo a beleza da sinfonia sem o pranto No ritmo da vida o brilho do verso trazendo acalanto E o verso da saudade tendo em seu refrão poesia e encanto. Jurandir Bernardes Pereira Cadeira 09 Patrono: José Marciliano da Costa Jr. • 53 •
Palavras sopradas ao vento Escrevo poemas Traduzindo as sensações Em palavras Sopradas ao vento... Soltas Melódicas Românticas Doces Às vezes, serenas... Emoções intensas Nas melodias marcadas no tempo. Escuto a música Que sopra com o vento Escuto os sons Que borbulham Nos pensamentos Escuto a oração Que vem forte no peito Desenho as formas Que traduzem sentimentos Vejo cores Nas palavras bem ditas Vejo sombras Nas mal ditas... Vejo luz Nas rimas dançantes No vaivém Das vogais e consoantes Lizete Brugnaro Grolla Pittia Cadeira 37 Patrono: Professor Lázaro Duarte do Páteo • 54 •
Poema de palavras simples Frases escritas em pedações de papel, Palavras soltas, guardadas, esquecidas Procuro o início do meu poema. Vida, escrita com letras em cores De amor, persistência e coragem! Com toques suaves É assim que inicio meu poema. Sinto as palavras chegando, e Com elas o perfume das flores. Alegria! Meu poema de palavras simples. É o perfume das flores. Quando penso em escrever (um poema) As palavras desaparecem. Não sei como começar... Dúvida central do projeto. Sem nenhuma palavra em mente Recorro às boas lembranças Guardadas no velho baú Em meio às folhas secas pelo tempo. Às vezes fico pensando, Sonhando acordada, Relembro meus primeiros anos de escola. Uso a intuição e mesmo assim Não encontro palavras para meu poema. Frases escritas em pedaço de papel. Maria Agnes Simoni Lucato Cadeira 34 Patronesse: Irmã Maria Gertrudes C. Rabello • 55 •
Agito De repente, Uma lufada de ar quente Entrou pela janela Agitando freneticamente A cortina branca de vool envelhecida. Rodopiou pela sala Agitando as folhas da revista. Subiu, desceu, serpenteou Desfolhando a rosa amarela Em cima do piano. Direto e certeiro passou Pela menina bailarina de biscuit Levando a pobre ao chão Desmanchada em mil pedaços. E num último e enfraquecido gesto, Virou a página do livro Aberto sobre o sofá. Maria Agnes Simoni Lucato Cadeira 34 Patronesse: Irmã Maria Gertrudes C. Rabello • 56 •
A mente A mente conduz o verso. As mãos registram o feito. O papel aceita as mensagens que nas linhas eu manuseio. Assim lavramos as palavras. A inspiração extravasa emoções. O sentimento transmite os detalhes com dizeres que machucam a alma. Travamos o coração, quando o amor domina os versos. Lágrimas sensibilizam os sentimentos refletindo a poesia que conduz a arte e não reprime a emoção. Maria Arlinda da Silva “Linda Balieiro” Cadeira 38 Patronesse: Minerva Jorge Santi • 57 •
Não deu tempo Corpo inerte! Onde está sua luz? E sua voz? Silenciou! Parou seu coração. Meu telefone? Emudeceu! Nossos sorrisos, Por longas horas... Terminaram! Silenciaram nossos diálogos. Tudo está diferente. Essa tristeza que sinto... Por quê? Sem entender, Não consigo escrever, Falta-me inspiração, Pensamentos travados, Sem rimas, sem poesia... Mãos trêmulas! As palavras ficam turvas. Não deu tempo! Uma dor inacreditável Registrou seu adeus. Uma paz em sua fisionomia. Chegou a hora da viagem Para a outra vida, outro céu. Vai, Amiga... Brilhe muito! Corra! Brinque com os anjos! Com todo amor... Carinho... E muitas poesias... Maria Arlinda da Silva “Linda Balieiro” Cadeira 38 Patronesse: Minerva Jorge Santi • 58 •
Desabafo O que seria essa Assim foi. Tal qual a ânsia tempestade Que não me deixava Que é forte, mas tem dormir vida breve Essa angústia no meu Escrever sobre esse peito amor Noite e dia, o que Deixou-me a vida seria? mais leve Tentei fazer oração Desde então, amigos até remédios tomei queridos, Tudo em vão...nada Não falo nada a acalmava ninguém A agonia em meu Sorrio, apenas, se coração ouço Foi então que me Estás diferente, lembrei querida... Que não tinha ainda Sinto que há novo falado amor Em meus versos e Estranho, belo e poesias presente Não falei de meu No outono de sua amado vida! Busquei, então, meu diário Desabafei, finalmente, a dor Do sentimento escondido De meu lindo e puro amor Maria Rita Gurgel Pinto de Lemos Cadeira 13 Patronesse: Profa. Maria José Negro Lencioni • 59 •
Aonde vais? Aonde vais, com toda essa mágoa, poesia? Logo tu que ao meu coração sempre dizia Que além do horizonte havia paz, amor, No pôr do sol, nas ondas do mar, na flor... Aonde vais, poesia, com todo esse rancor? À procura de corais ou pétalas sem cor... Ah! Velocidade da vida essa... Tudo se vai! Entendo tua dor, dor de estrela quando cai. Poesia, aonde vais com toda essa tristeza? Atrás de lágrimas do passado, só e indefesa! Quantos ais mais queres chorar assim ao léu? Levanta os olhos, poesia, olha pra cima, o céu Que te cobre é o mesmo que recebe as preces E protege os corações de todos que tu aqueces! Raimundo Camilo Martins Neto Cadeira 39 Patrono: Jornalista Mário Giuseppe Galliani Fontana • 60 •
Rio poesia Sou a água que passa bem veloz, Ou mesmo serena na madrugada... Tendo o imenso mar como algoz, Infeliz riocídio é minha chegada! Sou tranquilo e mato toda sede, Há inveja, eu sei, por toda parte, À margem, pescador arma sua rede. E o vento logo vem e dá descarte! Sei que sou o começo do inverno, Rego a plantação e brota todo dia, Mas sujeira das bandas do inferno... Vem e mata minha alma, sou poesia! Raimundo Camilo Martins Neto Cadeira 39 Patrono: Jornalista Mário Giuseppe Galliani Fontana • 61 •
A poesia e o poeta (ou um metapoema) Não devemos, nunca, nos separar. Somos língua e som tratados sem fim. Sortilégios sempre espalho no ar. Sensações experimentas em mim. Reverbero os predicados do homem. Desmando régio me esvai: excludente. Não morro, significados não somem... Renasço, assomando à tua mente. Ao falar de mim, procuro prender-te à emoção por que Epicuro clama. Na ária, em nós, esboça-se o flerte. Poeta, quem ama bem nos soletra (união de dois em uma só chama): Eu, a que seduz. Tu, o que penetra! Roberto Ribeiro de Luca Cadeira 26 Patrono: Dep. Otávio Lopes Castelo Branco • 62 •
Poesia pela Poesia No mundo das poesias os versos contam Recontam vidas, fatos e dores. Aflições, felicidades e decepções... A poesia do amor para sempre Do amor correspondido ou do amor perdido, Poemas nascem da dor e do sabor Nascem das vitórias e derrotas... Poemas se transformam em música. Ah! se vocês já não estivessem em mim! Não sentiria esta ânsia de colocá-los para fora. Ficam esperando a sua vez de nascer. As circunstâncias, fatos e as fases... São precisos! Que queimam o meu viver Fazendo-os brotar como uma flor. Poema do amor proibido, Poema da despedida das angústias dessa vida, Dos sermões e dos que se transformaram em orações Do desespero de ainda estar vivo. Poemas, poemas, poemas... Sobrevivem ao tempo à dor e ao amor Eterna é a sua história Simone de Cássia Portela Barbosa Cadeira 28 Patrono: Sebastião Fumagalli • 63 •
Inspiração Se inspiração eu tivesse... Rimas aqui, todas faria. Inútil tentar agora, a mente ficou vazia. Que agonia! Se inspiração eu tivesse... Não estaria assim e nem perguntaria: Poesia, cadê você? Aparece! Coração abatido, assustado e sofrido. Acontece. Mesmo que não quisesse arrefece, padece. Se inspiração eu tivesse... Só pensaria no bem que quisesse. Deixaria de lado o que me aborrece E esqueceria. Mal-estar que ligeiro aparece, Tentando tirar a paz, fenece! Se inspiração eu tivesse.. Por ora, a poesia não acontece. São muitas águas, fica difícil passar. Por mais que quisesse entender o proposto Amargo gosto. Desgosto! Se inspiração eu tivesse... Vera Regina Rodrigues Schinor Cadeira 14 Patrono: Roberto Paulino de Araújo • 64 •
Tristeza de poeta A tristeza que rasga a alma, sempre tem uma razão. Está no céu ou está na terra. Aqui não cabe explicação. É o coração que não se aquieta, ferindo o pobre poeta. Que procura sair depressa. De tão incomodante situação. Dor dilacerante que estilhaça E o faz de palhaço. E sem a menor graça. Deixando o infeliz, sem ação. Então pede a Deus, Busca na prece o perdão. Também perdoa. Esquece. Entende que a vida nem sempre é justa. É injusta até demais, percebe assim... Quanta maldade! Muita inverdade. Ingratidão e falta de perdão Como pode isso?! E o faz de conta, então? Não tem mais fim... E tem para todos Pra ele pra você e pra mim. Essa tristeza... Não tem o menor respeito. Chega rasgando o peito. Machucando. O apaixonado, a vizinha, o cunhado. Quando não, faz intriga. Fere a mãe, a tia e Até a tia da amiga! Sai briga! Choram todos. Muitos se vão... Cada um para o seu canto. Tentando esconder o pranto... Desencanto. Ela sempre tem alguém para fazer chorar... Como dessa tristeza escapar? Vera Regina Rodrigues Schinor Cadeira 14 Patrono: Roberto Paulino de Araújo • 65 •
A Arte da escrita Sonhos, emoções, letras, versos Pensamentos, inspirações Rondam seu cérebro. Não escrevem para si. Que graça teria? Dividem com o mundo o que lhes vai No coração, na alma, no sentimento. Vivem com a alma do outro Sentem com o coração do outro. A emoção de seu íntimo vai até seus dedos Que freneticamente bate nas teclas Para não esquecer uma palavra sequer Quando lhes vem a inspiração. Versos saem, às vezes se apagam Com as lágrimas que caem, Que podem ser de alegria ou tristeza. Sensibilidade à flor da pele... Entenderá aquele que ler Com o mesmo sentimento Daquele que escreveu. Veraiz Aparecida dos Santos Souza Cadeira 11 Patronesse: Maria Cristina Paolillo de Salvo • 66 •
Saudades e lágrimas No papel colorido, palavras de carinho Escrevia ao meu amor... Saudades Uma lágrima caiu sobre as letras Que saíram saltitantes, alegres, voando no ar Surpresa, perdi-me no que escrevia, ao olhá-las Vi uma brilhando e piscando para mim Como minha cúmplice, descobriu meu segredo Bem baixinho no meu ouvido falou: - Alegre-se, também o mesmo ele está a fazer Escrevendo... Saudades Com lágrimas a rolar! Você Veraiz Aparecida dos Santos Souza Cadeira 11 Patronesse: Maria Cristina Paolillo de Salvo • 67 •
Família Almas e seus corações, sempre juntos nas alegrias e provações; Com amor se unem para viver; E se unem em um só ser. Um novo lar se estabelece com vigor, com uma feliz união de amor; Uma forte estrutura conjugal, se faz com caráter, um alicerce fundamental; União que é para o bem, Desta união, muitos filhos vêm. Nesse conjunto, Deus abençoa a união Abençoando a base de uma Nação. Nota sobre a Poesia: Poesia é a expressão reflexiva, harmoniosa pela escrita e oratória dos sentimentos e relações humanas, da natureza e da filosofia em nossas vidas; permitindo ressaltar a beleza do viver. Wagner Fróes Cadeira 29 Patrono: Dr. Virgílio Pires de Camargo Albuquerque • 68 •
A ACADEMIA LIMEIRENSE DE LETRAS, também designada pela sigla ALLe, fundada em 11 de Junho de 2005, é pessoa jurídica de direito privado, associação de fins não econômicos e de duração por tempo indeterminado. Em 2020 a ALLe completou 15 anos de ativi- dades ininterruptas no campo da cultura e das letras. A Academia Limeirense de Letras tem por finalidades: I - promoção e proteção da língua portuguesa, da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico, cultural e artístico; II - elaborar ou contribuir para a elaboração de manuais de redação, de gramática normativa e pedagógica, ortografia, leitura, literatura portuguesa e brasileira, etc.; III - fomentar o movimento literário e artístico, cultural e intelectual, especialmente na cidade de Limeira, como também em nível regio- nal, nacional e internacional; IV - promoção de prêmios e concursos literários; V - comemoração de datas cívicas relacionadas à cultura; VI - realização de sessões públicas, cursos, seminários, conferências, palestras, exposições, saraus e tertúlias, estudos e pesquisas sobre figuras e valores humanos universais; VII - intercâmbio cultural e literário com entidades, tais como: Grêmios e Academias Literárias, Bibliotecas, Grêmios e Centros Estudantis, Centros Acadêmicos universitários, Cursos de Letras, Escolas, Instituições de Ensino Superior e Universidades (públicos e particulares), entre outros, em nível local, nacional e internacional; VIII - divulgação das atividades da ALLe, dos trabalhos literários e artísticos de seus membros, atra- vés de publicações de livros, periódicos, internet, criando, se assim entender, meios próprios de divulgação; IX - registros de obras inte- lectuais no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no ISBN (Número de Livro de Padrão Internacional), ISSN (Número de Publicação Seriada de Padrão Internacional), ISMN (Número de Música de Padrão Internacional) e elaboração de fichas catalográficas; X - promoção da ética, da paz e boa vontade, • 70 •
da cidadania, do voluntariado, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais. A Academia Limeirense de Letras se dedica às suas atividades por meio de execução direta de projetos, programas ou planos de ações, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços intermediários de apoio a outras entidades de fins não econômicos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins, bem como através da criação de câmaras setoriais e grupos de estudo de acesso público. A ALLe tem por finalidades o desenvolvimento de atividades ten- dentes à difusão e preservação da Língua Pátria, bem como os fins elencados no art. 2º, incisos I à X de seu Estatuto, sempre apresen- tados e protocolados em forma de projetos, por escrito, apreciados e aprovados pela diretoria, obedecendo os parágrafos 1º ao 4º do mesmo artigo, bem como os artigos 3º e seu parágrafo único, 4º e 5º do seu Estatuto Social. Desde sua fundação a Academia Limeirense de Letras se mantem ativa e fiel às suas finalidades. Todo início de ano é apresentado um calendário de atividades a serem desenvolvidas ao longo dos dois semestres, durante uma assembleia, chamada especificamente , com esse objetivo. Ao longo do tempo a ALLe se consolidou em meio à comunidade e, com isso, é frequentemente convidada para participar de eventos na cidade, ora como organizadora, ora como apoiadora. Seus membros são ativos e de grande expressão no meio cultural da cidade, contribuindo, desta forma, para seu reconhecimento e respeito. Todas as suas atividades estão documentadas e registradas pela imprensa local, jornal e tv locais, bem como tem visibilidade pelas redes sociais, em facebook.com/academialimeirensedeletras. Sua sede social funciona no Largo da Boa Morte, 119, Centro, junto ao Espaço Cultural ENGEP e sua sede oficial na Rua 13 de maio 102-Centro. • 71 •
Copyright © 2020 de ACADEMIA LIMEIRENSE DE LETRAS Todos os direitos reservados. Primeira edição, 2020 Projeto gráfico, design editorial e diagramação de Traço Publicações e Design - Fabiana Grassano e Flávia Fábio Capa e ornamentos de Flávia Fábio inspirados no trabalho de William Morris Capitulares de William Morris Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Autografias / Adriana Pessatte Azzolino ... [et al.]. -- 1. ed. -- Campinas : Traço Publicações e Design : Academia Limeirense de Letras, 2020. Outros colaboradores. ISBN 978-65-87146-02-7 1. Poesia brasileira I. Título. 20-43594 CDD-B869.1 Índices para catálogo sistemático: 1. Poesia : Literatura brasileira B869.1 Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129 Este livro foi composto em Chaparral Pro da Adobe Fontes, produzido pela Traço Publicações e Design para a Academia Limeirense de Letras em setembro de 2020.
A Academia Limeirense de Letras – ALLe, entidade sem ns lucrativos e de utilidade pública, completou 15 anos de fundação no dia 11 de junho de 2020. Dedica-se às suas atividades por meio da execução direta de projetos, programas ou planos de ações, por meio da doação de recursos físicos, humanos e nanceiros, ou prestação de serviços intermediários de apoio a outras entidades de ns não econômicos e a órgãos do setor público que atuam em áreas a ns, bem como através da criação de câmaras setoriais e grupos de estudo de acesso público. No desenvolvimento de suas atividades, a Academia Limei- rense de Letras sempre observou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da e ciência, e condena qualquer discriminação de raça, cor, gênero, política partidária ou religião. Quaisquer que sejam suas ações, tais exercícios se aplicam integralmente na consecução do seu objetivo social. A m de cumprir suas nalidades, a entidade sempre trabalhou com foco em atender seus princípios e, sempre quando necessário, seus membros são designados para desenvolverem suas atividades, ou em forma de comissões de serviços internos, câmaras setoriais ou grupos de estudos, conforme previsto em seu Estatuto Social. Desta forma, a Academia Limeirense de Letras, ao longo desses anos, vem fomentando o movimento literário e artístico, cultural e intelectual, especialmente na cidade de Limeira, como também em nível regional, nacional e internacional. Estabelecido o consenso sobre o tema, embarcamos todos, ou quase todos, nessa viagem. Nem poderia ser de outro modo, pois a Academia Limeirense de Letras é uma entidade que agrega muitos poetas, além de escri- tores de cção.
Search