As nossas experiências C 51 Aventura COASTEERING NA PENÍNSULA DE SETÚBAL Aventura num “voo” para a água As paisagens do Parque Natural da Serra da Arrábida não deixam nin- guém indiferente. Hugo Dinis, 38 anos e entusiasta da península de Setúbal, sentiu-o na pele. Praticante de surf e com um gosto particular pelo mar, Hugo aventurou-se numa Experiência Montepio radical: coasteering num dos mais belos cenários do país. Percorrer a linha da costa para viver emoções fortes, em locais paradisíacos e com águas cristalinas, representa, para es- te Associado Montepio, uma oportu- nidade inesquecível. A experiência começou em grande estilo, num Speed Boat Wind de 225 ca- valos. O destino? As escarpas da ser- ra, um local estratégico para mergu- lhar. “Passávamos de uns locais para os outros a nadar e depois subíamos através de trilhos prédeterminados”, explica Hugo. Porém, “voar” de qua- tro metros de altura não é uma proeza para todos e houve participantes que dispensaram o mergulho mais radi- cal. Não foi o caso deste Associado Montepio, que viveu com intensida- de todos os minutos desta experiên- cia, num dia em que fez novos amigos que, tal como ele, prometeram repe- tir a aventura. Após uma manhã ricaA PENSAR EM SICaminhada pelo Vale Rio MacacoQUEM aprecia natureza para o Castelo de Arauxo, água quente termal.e passeios com história, que assenta num pequenoa caminhada pelo Vale e escarpado cabeço e foi Data: 1 de dezembroRio Macaco permite violentamente destruído Inscrições até: 27 depercorrer as zonas rurais na segunda metade do novembrode Ourense, na Galiza século xv. Os participantes(Espanha), e conhecer têm oportunidade de Descubra esta e outrasmonumentos, ruínas conhecer as ruínas de um Experiências Montepio eme símbolos dos nossos acampamento romano e montepio.org ou na appantepassados. Destaque usufruir de um banho de da Associação Mutualista. O U T O N O 2 0 1 8 montepio
C As nossas experiências JEEP SAFARI NO BADOCA PARK52 Aventura Um dia de vida selvagem na costa alentejanaem emoções, algumas pessoas do R O salto para FAZER UM JEEP mas para as criançasgrupo decidiram, por iniciativa pró- a água foi o SAFARI no Badoca tem algo inesquecível:pria, explorar a gastronomia da região Park é uma experiência estarem perto dee não faltaram motivos de conversa. ponto alto do única para toda a animais de grande“Foi muito bom partilharmos o que tí- coasteering família. No entanto, porte, como as girafas.nhamos sentido com esta experiência. na Arrábida admite a família Outro dos pontosFala-se muito da solidão nos centros U A família Queiroz, são as altos da visita teveurbanos, mas com imaginação conse- crianças quem como pano de fundoguimos ter momentos muito saudáveis Queiroz prefere mais vibra com este a interação entrede convívio.” Para Hugo Dinis, que des- passeios que programa diferente. humanos e lémures.cobriu, naquele dia quente de setem- interessem “Fomos num jeep “São bastante dóceis,bro, o coasteering, participar em aven- às crianças com o grupo da andam à nossa volta eturas é indispensável para um maior Associação Mutualista brincam. E apesar deequilíbrio como ser humano. Que e foi uma experiência não podermos tocarvenham, então, outros dias iguais. muito entusiasmante, neles, eles podiam especialmente tocar-nos.” para as crianças”, Os passeios são explica o pai Eurico, habituais para a família oceanógrafo que Queiroz, que gosta de trabalhou muitos anos sair de Lisboa e fazer em África e chegou programas que sejam a fazer safaris no do agrado dos mais Botswana e na Namíbia. novos. “Optamos por A costa vicentina atividades nas quais não é o continente possamos enquadrar africano e, no Badoca as crianças. Tentamos Park, a experiência é sempre que conheçam obviamente diferente, novas realidades.”“Fala-se muito da solidão noscentros urbanos, mas comimaginação conseguimos termomentos muito saudáveis deconvívio.”Hugo DinisAssociadomontepio O U T O N O 2 0 1 8
CAs nossas experiências 53 AventuraRAFTING NO RIO MINHO R Carlos Melo teve A PENSAR EM SI a primeira experiênciaEntre as margens de uma de rafting aos 66 anos Caminhopaisagem de sonho da Costa a SantiagoA IDADE não pesa a Carlos Melo. “O bote encosta, a pessoa sobe aoCom o verão a terminar, este rochedo com a ajuda de uma corda QUEM PERCORRER aengenheiro civil de 66 anos pôs de e depois mergulha de uma altura de 4.ª etapa do Caminho delado preconceitos e participou numa cerca de cinco metros.” Peregrinação de Santiagodescida de rafting no rio Minho, uma Além da aventura e descoberta, esta de Compostela, entre Fão eestreia absoluta que o conquistou por Experiência Montepio tem ainda um Castelo de Neiva, descobre umvários motivos: a simpatia do grupo, a bónus geográfico. santuário natural entre o riodiversão e adrenalina acumuladas e o “O embarque é em Melgaço e o Cávado e o mar. Acompanhadocontacto com a natureza. desembarque em terras espanholas. por um guia, pode conhecer“A paisagem do rio Minho é Nas condições em que o rio se a beleza ímpar da regiãofantástica. As margens são altas, as encontrava era a única saída possível. durante uma caminhada de 17encostas verdejantes, com bastantes Depois voltámos de autocarro para quilómetros.rochedos e uma particularidade: a o ponto de partida…” Um lugar ondeexistência de pesqueiras, locais de Carlos Melo espera, um dia, ter a Data: 8 de dezembropesca artesanal de lampreia que oportunidade de regressar. Inscrições até: 4 de dezembrocriam correntes violentas”, sublinha Próxima e 5.ª etapa: Castelo dao aventureiro. Divididos por cinco Neiva-Carreço, a 12 de janeirobotes insufláveis, os 40 participantescontornaram obstáculos, correntes, Descubra esta e outrasdesníveis e ressaltos. “Senti uma Experiências Montepio emadrenalina controlada, até porque montepio.org ou na app dao acompanhamento por monitores Associação Mutualista.especializados foi muito bom.”O que lhe fez realmente disparar “Senti umao coração? Um mergulho radical. adrenalina controlada, até porque o acompanhamento por monitores especializados foi muito bom” Carlos Melo Associado O U T O N O 2 0 1 8 montepio
54 “É muito importante para mim e para o Sérgio, o meu marido, fazermos estes programas diferentes” Alícia Marques Associada R A beleza de Monsaraz ta Associada Montepio de 54 anos Alícia não tem medo das alturas e, é bem visível a partir do contagia quem está à sua volta com apesar da adrenalina associada a balão de ar quente a vontade de sair da rotina. “É muito esta experiência, nem por um mo- W Alícia Marques importante para mim e para o Sér- mento sentiu aquele “friozinho na apreciou todos gio, o meu marido, fazermos estes barriga”. “É algo tão pacífico. É uma os minutos da viagem programas diferentes. Ele ficou tão experiência única.” entusiasmado que não parava de ti- BALÃO DE AR QUENTE rar fotografias.” Surpreendida pela sensação de NO ALENTEJO estabilidade que o balão de ar quente Com partida da vila medieval proporciona, Alícia realça a beleza Sem medo das alturas alentejana de Monsaraz, o balão de ar da paisagem vista do céu. O voo foi quente sobrevoou durante duas ho- tão perfeito que a Associada Monte- Voar num balão de ar quente é o so- ras as paisagens da região do Alque- pio chegou a confessar a preferên- nho de muitos aventureiros e ro- va. “Sou Associada e recebo sempre cia por andar de balão de ar quente, mânticos. Este ano, Alícia Marques informação sobre as novas ativida- o primeiro veículo aéreo da história concretizou a ideia que imaginava des. E quando vi esta oportunidade da humanidade, em detrimento do há longo tempo. Com uma persona- não hesitei: decidimos fazer esta Ex- avião. Um gosto a fazer lembrar os lidade dinâmica por natureza, es- periência Montepio e aproveitámos tempos antigos e uma experiência para passar duas noites na região.” a repetir ao sabor do vento. montepio O U T O N O 2 0 1 8
CAs nossas experiências 55 Bem-estarPela estrada foracom a casaàs costasHá cada vez mais autocaravanas nas estradasportuguesas e quem experimenta não quer outracoisa. A Revista Montepio falou com três casaisapaixonados pelo autocaravanismo e, para aguçara sua imaginação, conta-lhe as histórias maisincríveis desta forma de viver.Texto RUTE GONÇALVES MARQUES | fotografia FERNANDO VELUDOmaquilhagem SUSANA NEIVA
C As nossas experiências56 Bem-estarEm 2013, a família Maia fez R A família caravana em 2007, um ano após se uma viagem que muda- Maia com Milú terem aposentado, com o objetivo de ria a sua vida: uma roa- (ao fundo), em correr o mundo. “Já tínhamos viajado dtrip pela Holanda de Ponte da Barca. muito mas queríamos visitar os países autocaravana, uma “ve- de forma mais profunda, com tempo”,lhinha” Riviera Fiat Ducato, alugada, Sempre que conta David Estrela. Os dois anos se-com mais de 20 anos e com a qual pode, a família guintes foram passados a conhecerpercorreu 1 500 quilómetros. “Éra- de Braga faz-se a viatura, entre “pequenas viagens”mos quatro e nunca tínhamos feito pela Europa e Marrocos. Até que, emautocaravanismo. A Carolina tinha à estrada 2010, embarcaram na sua primeira5 anos e o André 2, mas foi incrível”, grande aventura: ligar Portugal à Chi-conta Ângela Fonseca, de 39 anos. grande em mãos, a família Martins na, passando pelo Cáucaso e pela Ásia“Para nós existe uma vida antes e de- começou a planear a viagem cedo. Central. Ao longo de cinco meses, per-pois desta viagem. A partir dessa data “Não somos muito organizados, mas correram quase 26 000 quilómetros eficou claro que um dia haveríamos de tivemos de ser. Delineámos um itine- passaram por 17 países, entre os quaister a nossa própria ‘casa sobre rodas’.” rário que acabou por nos servir de re- ferência. Nem sempre o cumprimos Três anos mais tarde, os Maia com- e houve alturas em que mudámos depraram a Micas. “Era um sonho da- rota, mas atingimos os nossos obje-queles que vão ficando anos a fio na tivos sempre na altura certa”, revela,gaveta até ao dia em que, quase por com satisfação, Rita Martins.impulso, pensamos: ‘por que não?’”, Dar a volta ao mundoexplica Ângela Fonseca. Um ano mais David e Marília Estrela, de 70 e 60 anos,tarde, a família aumentou e trocou a já andam nestas lides há mais de umaMicas pela Milú, na qual viaja, regular- década. Compraram a primeira auto-mente, para vários destinos nacionaise internacionais. Todos os anos, milhares de auto-caravanas como a Milú percorrem asestradas portuguesas à procura debom tempo, momentos de lazer emcomunhão com a natureza e a liber-dade para decidir, hora após hora, opróximo destino. Para Rita e Miguel Martins, de 36e 40 anos e com dois filhos de 2 e 5anos, a compra da autocaravana foibastante planeada. Após vários anosa poupar com este objetivo, adquiri-ram a autocaravana no início de 2018e, sem qualquer experiência prévia,fizeram planos para a sua primeiragrande viagem: de Lisboa até à Sué-cia. “Foram mais de 7 mil quilóme-tros em três semanas. Correu muitomelhor do que alguma vez imaginá-mos, porque uma viagem tão grandecom duas crianças pequenas tem tu-do para correr mal”, revela Rita à Re-vista Montepio. Com empreitada tão
Como 57 poupar na estrada Uma família de quatro pessoas, Associada Montepio, que queira passar uns dias no sul do país pode poupar mais de 50 euros. A poupança começa no próprio veículo. Na Parracho – – Caravanas e Autocaravanas, os associados Montepio usufruem de 10% de desconto no aluguer de caravanas e autocaravanas e no comércio de acessórios. Conheça outros parceiros Montepio nos quais pode poupar de modo considerável. Família poupa 51 eurosGeórgia, Azerbeijão, Irão, Turqueme- Há cada vez mais Repsolnistão, Uzbequistão, Quirguizstão e Ca- portugueses Poupa 4,20 euroszaquistão. Seguiram-se outras grandes a viajar de por depósito*viagens: até ao Cambodja, Cabo Norte autocaravana, uma Desconto de 6 cêntimos em combustível(Noruega) e Japão. Em 2015, começa- paixão que permite nos postos de gasolina Repsolram a ‘mãe de todas as viagens’: ligar uma aprendizagema Patagónia ao Alasca, ou seja, percor- mais profunda * Considerando um depósito de 70 litrosrer as Américas de uma ponta à outra. sobre os locais por e o preço do gasóleo a 1,464 €/litro.Foram dois anos a viajar, 78 000 quiló- onde se passa, semmetros e 22 países percorridos. horários e com toda Restaurante a liberdade para Casa do Avô “A chegada ao Alasca foi entusias- mudar de destino Poupa 8 euros*mante. Mas já andávamos na estrada regularmente 10% de desconto sobre o valor da refeiçãohá cerca de ano e meio e estávamoscansados”, revelou David Estrela. Afi- * Considerando uma refeição no valornal, a vida numa “casa com rodas” é de 80 euros. Zmar Poupa 4,5 euros / noite* 15% de desconto em alojamento (exceto em agosto, quando o desconto é de 5%) * Considerando a pernoita com autocaravana e quatro pessoas. Parque Zoológico de Lagos Poupa 7,5 euros* 15% no bilhete de entrada * Considerando bilhete para dois adultos e uma criança júnior (a criança de 4 anos não paga entrada). Aquashow Park Poupa 11,5 euros* 15% de desconto sobre o valor de entrada no Aquashow Park. * Considerando bilhete para dois adultos e uma criança júnior (a criança de quatro anos não paga entrada). Zoomarine Algarve Poupa 15 euros* 15% de desconto em entradas para associados e familiares * Considerando dois bilhetes para adulto e dois para crianças. O U T O N O 2 0 1 8 montepio
C As nossas experiências dicas58 Bem-estar para viajar bastante diferente do dia a dia numa cvacoaamunrtumoaaa casa. “Numa autocaravana temos de lutar pela água, pelo gás e pela eletri- 3. Planear 4. Saber onde cidade. Não estamos no nosso meio e as refeições pernoitar e a nossa atenção sobe até aos 110%. Is- fazer despejos to faz com que, ao fim de ano e meio, “Como temos filhos já comecemos a sentir o peso da via- pequenos, as nossas “Quando pretendemos ficar gem”, prossegue. refeições são feitas mais dias ou ter acesso a quase sempre na outras comodidades optamos Liberdade e flexibilidade autocaravana. por ficar em parques de Ter a casa sempre acessível a qual- Quando fomos à campismo. Em estadas quer momento, não ter de cumprir Suécia levámos mais curtas ou de passagem horários, visitar sítios inesperados alguns mantimentos ficamos em áreas de serviço e mudar facilmente de destino são de Portugal e para autocaravanas ou as vantagens do autocaravanismo. ideias de refeições estacionamentos que “Com crianças esta acessibilidade é simples. O resto permitam a pernoita”, fantástica porque em qualquer altu- fomos comprando explica Ângela Fonseca. ra conseguimos parar para almoçar, pelo caminho, em dormir ou simplesmente ir à casa de supermercados e banho”, explica Ângela Fonseca. mercados”, recorda Rita Martins. Viajar Viajar de autocaravana permi- com a “casa às te, ainda, uma aprendizagem mais costas” tem destas profunda sobre os locais por onde se vantagens: a cozinha passa. “Quando paramos num país, está sempre à mão e vasculhamos minuciosamente o sí- a qualquer momento tio, as suas gentes, a sua gastrono- é possível parar para mia, a sua cultura, com muito mais cozinhar e comer. Ou pormenor do que quando apanha- então escolher um mos um avião e ficamos num hotel”, restaurante típico revela David Estrela. para conhecer a gastronomia local. Embora as autocaravanas te- nham (quase) todas as comodida- des, existem particularidades que é importante conhecer. A água, o gás e a eletricidade são limitados e, perio- dicamente, é necessário parar numa área de serviço para abastecer o de- pósito de água potável e descarregar o reservatório das águas sujas, assim como as águas sanitárias. Atualmente, a maioria das auto- caravanas está equipada com pai- néis fotovoltaicos, baterias para ar- mazenar a energia e inversores, que transformam a energia em corrente alterna. Desta forma, pode ter acesso a eletricidade mesmo quando a auto- caravana está estacionada. E se depois destas histórias ainda não ficou com o “bichinho” do auto- montepio O U T O N O 2 0 1 8
C 591. Delinear É legal R Marília eo percurso pernoitar David Estrela em qualquer já percorreramPodem ser férias de muita aventura, lugar? meio mundo demas requerem uma preparação autocaravana.cuidada. Para Ângela Fonseca, a Existem três hipóteses Se está a planearviagem começa antes de colocar a para a pernoita: parques uma viagem, ochave na ignição. “Adoro planear de campismo, parques de blogue \"Estrelasviagens, procurar a aldeiazinha autocaravanas ou pernoitar na rota da seda\"desconhecida, o restaurante típico, num estacionamento público, dá-lhe conselhoso parque natural que os miúdos respeitando as regras do úteis para visitarvão adorar, por isso definimos um Código da Estrada. Esta vários paísesitinerário, mas que é flexível.” Ter última hipótese deve serum GPS é útil mas em determinados bem equacionada, pois “A chegada ao Alascalocais não há Internet. Por isso, nem sempre é bem vista. foi entusiasmante.leve sempre mapas. No entanto, segundo esclarecimentos da Mas já andávamos na2. Investigar Associação Autocaravanista estrada há cerca de anoos percursos de Portugal (CPA), a “pernoita não é uma e meio e estávamos A famíla Estrela prepara as suas viagens atividade proibida”. Segundo cansados” de forma “meticulosa”. “Durante a a associação, em Portugal viagem às Américas havia distâncias não existe legislação David Estrela de 500 quilómetros sem uma bomba de específica relativamente à gasolina. Já sabíamos que tínhamos de paragem e estacionamento caravanismo, pesquise no Instagram ter uma reserva (água e gasolina) para de autocaravanas. “Desde pela hashtag #VanLife. Através dela acautelar.” Ajuda ler relatos de pessoas que os veículos se encontrem encontra histórias reais de quem já que fizeram viagens idênticas, que estacionados em lugar deu o primeiro passo a caminho da pode encontrar em blogues, nacionais público, em conformidade liberdade total. E se, mesmo assim, e internacionais. No blogue “Estrelas com a lei, as pessoas podem não tem a certeza de que o autocara- na Rota da Seda”, David Estrela relata pernoitar no seu interior – vanismo é para si, faça como a famí- as suas viagens de autocaravana, com acordadas ou a dormir – sem lia Maia: alugue uma autocaravana conselhos e dicas de todos os países. que as autoridades públicas e programe bem a sua primeira via- Prepara uma viagem? Inspire-se por lá. possam impedi-las ou gem. Não pense muito nos objetos importunar por esse efeito”, materiais e desfrute dos pequenos5. Ter consciência diz a CPA. prazeres que a Natureza lhe dá.de que os imprevistos Em caso de estacionamentoacontecem em via pública só é permitido estacionar a autocaravana Ângela Fonseca recorda-se de uma e pernoitar. Abrir o toldo ou estada num parque de autocaravanas colocar a mesa no exterior é em Peso da Régua “que prometia ocupação da via pública. uma noite de sono profundo”. Mas não. Foram acordados por uma batida tão intensa que até a louça trepidava. “Descobrimos que era um festival de trance psicadélico e que não terminaria tão cedo. Às 03h00 da manhã estávamos nós de pijama a sair com a autocaravana para outro parque”, conta Ângela.
As nossas experiências1C60 Desportopistas paracomeçara pedalarPortugal tem tradição de ciclismoe até o clima ajuda. É umdesporto ótimo para a saúde,que traz benefícios ao nívelvascular e permite momentosde comunhão com a natureza.Se estes argumentos ainda nãoo convencem, saiba porque devecomeçar a fazê-lo. Para o ajudar,reunimos algumas dicas. Tãofáceis como andar de bicicleta.Texto SARA BATISTA1. Acabe com Número de 3. Escolha ciclistasas hesitações a bicicleta ideal federados para siCostuma dizer-se que o maisdifícil é começar. Mas como 2. A condição Antes de escolher a bicicleta e osaconselha Miguel Barroso, pneus, defina o tipo de uso queautor de O Livro da Bicicleta, física é importante vai fazer, recomenda José Cae-o melhor é “não pensar mui- mas não tano, presidente da Federaçãoto no assunto”. “Pedalar não é determinante Portuguesa de Cicloturismo emais perigoso que outras coisas Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).que fazemos no dia a dia”, ex- Tem adiado a prática desta mo- As bicicletas de estrada são asplica. Com a cautela de quem dalidade por achar que não tem melhores para ciclismo urbano, jáestá a dar os primeiros passos, a preparação física adequada? as de bicicletas de montanha sãopegue na bicicleta e comece a Não poderia estar mais enga- indicadas para descobrir trilhos.pedalar. Procure um local sem nado. De acordo com Miguel Quer utilizar a bicicleta nos traje-congestionamento e frequente Barroso, qualquer pessoa po- tos entre casa e o trabalho? En-algumas aulas – muitas autar- de começar a pedalar. “Não é tão esta deve ter, segundo Miguelquias, associações ou empresas necessário ser atleta.” Se não Barroso, “guarda-lamas, guar-privadas promovem cursos pa- ambiciona ser Peter Sagan, não da-corrente e, de preferência,ra ensinarem pessoas de todas se preocupe: com a prática, a um suporte” para colocar o quea idades a equilibrarem-se em condição física acaba por me- precisar de transportar.cima de duas rodas. lhorar naturalmente. 1996 2016montepio O U T O N O 2 0 1 8
As nossas experiências C 61 Desporto4. Vista-se habituar-se aos novos ritmos. 9. Concilie Experimente, por exemplo, pe-de acordo com dalar um dia para o trabalho, tarefas ea estação aconselha José Caetano. Ten- responsabilidades te não acelerar na fase inicial. ÉAdeque a roupa ao clima e, se importante controlar o esforço Ir buscar os filhos à escola ou irestiver muito calor ou a chover, para ter energia para concluir às compras depois do trabalhopedale mais devagar. “Ninguém o percurso. faz parte do dia a dia de mui-precisa de se equipar para andar tas pessoas. Miguel Barrosode bicicleta”, assegura Miguel 7. Combine a alerta que os ciclistas urbanosBarroso. Ou seja, vista-se para podem fazer escolhas diferen-o destino, não para o percurso. bicicleta com tes: “comprar local e com maior o transporte frequência” e procurar soluções5. Encontre público para transportar as crianças. “Tudo na vida são escolhas.o caminho certo Numa fase inicial, não precisa Na altura de as fazer, não de- de fazer o percurso todo de bi- vemos focar-nos no que vamosNão basta saber andar de bi- cicleta: pode optar por realizar perder mas sim no que vamoscicleta, há que perceber para parte do trajeto de transporte ganhar”, conclui.onde pedala. As ciclovias po- público. Deve ir progredindo,dem ser uma boa opção, mas fazendo-o mais vezes, recomen- 10. Motive-seaconselhamos também a pro- da José Caetano. Após algumascurar rotas de lazer, com trilhos semanas de treino já será capaz Depois de duas ou três tenta-e paisagens pitorescas. Um ma- de fazer todo o percurso de bi- tivas acabou por deixar a bici-pa online, uma app ou um GPS cicleta. Contudo, pode sempre cleta de lado? Não pense que épróprio para bicicletas são boas adaptar o trajeto às suas con- o único, mas há solução: expe-ferramentas para o ajudar a criar dições ou necessidades. rimente praticar esta atividadeos seus circuitos. Além disso, fica com outras pessoas, amigos oucom a segurança de que é capaz familiares. Pode, ainda, juntar-de voltar ao ponto de partida. -se a um clube de ciclismo da sua região. Estabeleça metas e6. Comece por tente cumpri-las. Lembre-se: é uma ótima forma de se divertirpequenos trajetos enquanto faz exercício.Comece por percursos curtos evá aumentando gradualmenteas distâncias – deixe o corpo S 8. Prepare-se Alguns transportes para as subidas públicos e descidas permitem o transporte As ruas inclinadas podem desin- de bicicleta. centivar a uma utilização diária Integre-a no da bicicleta. Porém, Miguel Bar- seu dia a dia roso avisa que estes obstáculos só existem na cabeça das pes-Não se esqueça soas. “Quando falamos de Lisboa população, diz, vive em zonasdo cantil da água. pensamos logo no Bairro Alto ou planas. Noutros casos, a bicicle-A desidratação é em Alfama, mas quantas pes- ta com assistência elétrica po-a principal causa soas vivem ou trabalham lá?”, de ser uma boa opção. Já Joséde fadiga. Por isso, questiona o autor. A maioria da Caetano aconselha o utilizadorhidrate-se a cada a ver várias hipóteses de percur-15 minutos so e optar, por exemplo, por umde exercício. caminho mais longo mas sem subidas. Ou até “apear-se da bicicleta e fazer a subida a pé”.
C As nossas experiências62 AssociadaRevivero passadona Lisboados EspiõesApesar de Portugal não terparticipado na Segunda GuerraMundial, a nossa capital foi umimportante centro de espionagem.A Associada Sara Cabral conta-noso que resta da Lisboa dos Espiões.Texto CARLOS MARTINHO | fotografia ARTURS ubir a Rua eram o centro da espiona- um modo fiel como era Lis- R Neutra mas intensa: Augusta na gem mundial, uma Torre boa nos seis anos que mu- entre 1939 e 1945, a guerra companhia de Babel que aproveitava daram o mundo. “Viver em da informação instalou-se de Dusko Po- a neutralidade portuguesa Lisboa durante esta época em Lisboa e teve milhares pov, o espião para espalhar e angariar tão conturbada e instável de protagonistas históricossérvio em quem Ian Fle- informações confidenciais da história mundial poderiaming se inspirou para e influenciar o desenrolar ser fascinante ou temível,criar a personagem Ja- da guerra. consoante a nossa posiçãomes Bond, ou trocar men- na sociedade. Era uma épo-sagens com o duplo agente É neste cenário impo- ca em que as pessoas comespanhol Garbo no lobby nente que Sara Cabral e possibilidades podiam serdo Hotel Avenida Pala- outros associados Mon- caridosas, como Aristidesce, na baixa lisboeta, não tepio ouvem atentamente de Sousa Mendes, mas tam-era uma missão impos- José Varandas, o extraor- bém um período em que ossível para os milhares de dinário contador de histó- interesses e a sobrevivên-diplomatas, refugiados e rias que, em 2018, relata demembros da realeza eu-ropeia que conviviamem Lisboa durante a Se-gunda Guerra Mundial.Entre 1939 e 1945, os hotéis,bares, restaurantes e ca-fés da capital portuguesamontepio O U T O N O 2 0 1 8
63“Foi uma A era cia falavam mais alto que a P&Rexperiência dourada da ética e os valores”, explica afabulosa. Era fácil espionagem bióloga marinha de 27 anos. Sara Cabralolhar para alguns Associadados pontos do Sun Tzu, filósofo e No último domingo de Montepioroteiro e imaginar estratega chinês agosto, Sara trocou a praiaDusko Popov conhecido pela obra pelas peripécias intempo- Por que razãoou Garbo a A Arte da Guerra, terá rais da espionagem inter- decidiu participarpassarem por ali” sido um dos primeiros nacional. Na experiência nesta Experiência militares a definir o Lisboa dos Espiões, deze- Montepio? conceito de espião e a nas de associados Monte- Tento sempre classificá-lo em cinco pio percorreram as arté- estar atenta às categorias. Desde rias mais movimentadas Experiências então, a espionagem desta época: da Rua Au- Montepio, quer tornou-se uma gusta ao Rossio, dos Res- através da app quer ferramenta importante tauradores à Rua das Por- do site. No entanto, dos líderes e seus tas de Santo Antão. esta experiência impérios: dos gregos e foi-me indicada romanos aos astecas, Levada pelas histórias pelo meu pai, que de Vasco da Gama aos contadas pelo guia Jo- também é amante conflitos modernos. sé Varandas, Sara Cabral de História, e fiquei Foi a Segunda Guerra começou a dar largas à imediatamente Mundial, porém, que imaginação. “Foi uma ex- interessada. Não é trouxe os espiões periência fabulosa. Era fá- todos os dias que para a ribalta e os cil olhar para alguns dos temos a possibilidade romantizou – Ian pontos do roteiro e imagi- de caminhar pelas Fleming, criador de nar Dusko Popov ou Gar- ruas de Lisboa e James Bond, foi ele bo a passarem por ali. Por vivenciar alguns dos próprio um espião tudo o que foi vivenciado e locais nos quais os inglês. Neste tenso aprendido, são experiên- espiões mais famosos jogo de xadrez entre cias como estas que difi- desenvolveram a diplomacia, a cilmente são esquecidas”, a sua atividade. economia e a ciência revela. militar, entre a intriga, tida para outras épocas e o oportunismo e a Uma cidade por descobrir outras histórias. E ainda traição, a cidade de Por vezes, passado e pre- há tanto por descobrir nas Lisboa tem um lugar sente estão mais próximos Experiências Montepio: da especial. Mais do que do que julgamos. Esta ex- boémia de Fernando Pes- uma experiência, a periência transportou Sa- soa às lendas e mitos da Lisboa dos Espiões ra para locais que se manti- cidade das sete colinas. é uma viagem no veram inalterados durante “As Experiências Monte- tempo de uma cidade mais de 70 anos: da Joalha- pio proporcionam sempre intemporal que, se ria Ferreira Marques, cuja novas aventuras e conheci- calhar, não mudou fachada está eternizada no mentos, algo que considero assim tanto ao longo filme 007 – Ao Serviço de Sua fundamental para o nosso Majestade, ao Hotel Aveni- dia a dia sempre tão agitado dos anos. da Palace, “que tem o hall de e fugido. Sempre que tiver entrada praticamente inal- oportunidade estarei pre- terado desde essa época”. sente nas viagens ao pas- sado, nas caminhadas pelo Para Sara, uma aman- presente e na descoberta te de História, a Lisboa dos do futuro”, concluiu. Espiões é o ponto de par- O U T O N O 2 0 1 8 montepio
C As nossas experiências FRANCISCO MOITA FLORES São o silêncio e a solidão. São cepas res- sequidas pelo cansaço, sem força para64 Crónica acudir e matar as chamas que se apro-O trabalho e os fogos ximamaolonge.Ossinosjánãotocam a rebate porque não existem braços de trabalho para enfrentar as chamas. Cresci num monte alentejano, a Defesa de Hoje não existe adrenalina, por esses S. Brás. Na escola primária que ali existia aprendi campos fora, para um combate pelaa ler e a escrever. Éramos trinta crianças. Algumas Natureza. Existe aflição, sofrimento ehabitavam na Defesa. Outros vinham dos montes lágrimas. em redor: da Rola, das Eirinhas, dos Ratinhos. Há décadas que cometemos o mes- mo erro. Quisemos negar a realidade, desprezar as culturas rurais, naciona- lizar os fogos, entregando-os aos bom- beiros e às autoridades urbanas. Não percebemos a maior das evidências. Nenhum incêndio começa com uma frente de vinte quilómetros. Nascem todos no mesmo metro quadrado. Começam pequeninos, crescem, agi- gantam-se até se tornarem no monstro que vimos à solta em Pedrogão Grande ou Monchique. Quanto mais depressa lhe chegarmos, assim os apanhamos antes de desprezarem autoridades, bombeiros, aviões, ardendo até onde lhes dá nas ganas. São as terras povoa- das quem melhor garante a protecção da Natureza. Serão isto saudades do passado?N oconjunto,naquelazonadoBaixoAlentejo,juntoaorioArdila, Dos tempos em que era puto e ajuda- trabalhavam trezentas a quatrocentas pessoas, conforme a va os mais velhos a dar cabo das fomes época, e todas se conheciam. Com elas aprendi a viver com do fogo? Não. Diria, como se estivesse no início dos anos 20 do século passado, que são saudades do futuro. Desse mo-o fogo. Viam-se as chamas, perto ou longe, alguém ligava mento em que será preciso enfrentar apara os bombeiros, e tractores de rastos, roulottes carregadas de ho- realidade e a História. Pensar e planearmens, mulheres e jovens corriam para ajudar. Fazia parte das nossas os campos, as florestas, a agropecuáriavidas. Não havia verão sem fogo. Mas também é verdade que nunca à luz dos novos tempos, assente no va-houve incêndio que não tivesse sido agarrado pelos gasganetes e pa- lor da produtividade, do investimento,rado ali, pela força de quem labutava nos campos. Quando chegavam na reorganização agrária, apostando naos bombeiros havia rescaldos para fazer ou um ou outro ponto crítico produção de riqueza, a multiplicaçãoque aquela multidão de voluntários não tinha capacidade para resol- de homens e de crianças, investindover. Em dezassete anos que vivi na Defesa não houve um único fogo no trabalho, adubando de trabalho osque ganhasse o combate. ricos territórios que hoje são memória,Passado quase meio século desde esse tempo, há muitos anos que aflição e desespero.já não há escola na Defesa. No monte onde eu vivia resta um casal de Que ninguém duvide. O fogo é nossosexagenários, os restantes estão desabitados. São milhares de hecta- irmão. No dia em que o conseguimosres que se tornaram num imenso deserto humano. dominar, a Humanidade alterou-se.Este exemplo chega por experiência pessoal. Porém, é a realidade Todos os anos, ele chega para nos re-que se vive no interior do País. Minguaram as forças de trabalho, desa- cordar a sua omnipresença. Só compareceram as crianças, as escolas, as maternidades, os caminhos de trabalho conseguiremos lidar com ele.ferro, agências bancárias, estações de correio, repartições de finanças. OautorcontinuaaescreversegundoachamadaFicaram os velhotes. São o repositório de memórias do Portugal rural. norma antigamontepio O U T O N O 2 0 1 8
66 Douro da boa esperança Desde setembro que o Inca navega as águas calmas do Douro com as cores do mutualismo. Conheça melhor o projeto de vela adaptada apoiado pela sua Associação.
P ouco se sabe acerca do A nossa Associação D 6677 povo inca, mas a sua ca- pacidade para superar Solidariedade barreiras ficou para a história. Literalmente, P&R como provam as pirâmides a perder de vista espalhadas pelo território pe- Diogo Barros ruano ou a beleza remota e escondida Diretor-geral de Machu Picchu. Talvez por isso, as da BBDouro quatro letras que compõem o catama-A nossa rã do projeto Vela Sem Barreiras, de- Este é o primeiro na qualidade deAssoc iação senvolvido pela BBDouro com o apoio barco catamarã vida e no tempo da Associação Mutualista Montepio, do mundo passado a bordo sejam mais do que um simples no- desenvolvido do Inca. me. O Inca, assim se chama o barco, para pessoas é a oportunidade para centenas de com mobilidade Preveem cidadãos poderem superar barreiras reduzida. Por que pessoas e usufruírem do prazer e da liberdade que razão não se tetraplégicas que só a vela proporciona. investe mais na possam controlar vela adaptada no o barco. Como “O catamarã foi construído e pen- resto do mundo? se desenrola este sado, na sua essência, para pessoas processo? com pouca mobilidade”, esclarece Investe-se muito, É um processo Diogo Barros, diretor-geral da BBDou- mas com um complexo, ro e mentor do projeto. “Investir num maior foco na que envolve o projeto de vela adaptada é uma von- competição e no desenvolvimento e tade antiga da BBDouro e vemos com sonho olímpico. a personalização muito orgulho e satisfação a entrada Não é o caminho de sistemas da Associação Mutualista Montepio que quisemos electrónicos já no projeto.” seguir, porque existentes no acreditamos que mercado e que Um barco made in Portugal a convivência contamos estarem Construído durante 18 meses, em Por- em equipa no desenvolvidos e tugal, pela Inclusive Sailing, startup mesmo barco terminados até a funcionar na Incubadora de Em- poderá trazer maio de 2019. presas da Região de Aveiro (IERA), melhorias claras o Inca é o primeiro catamarã do mun- do construído de raiz para pessoas O projeto vai articular-se regular- com mobilidade reduzida. Pensado mente com as CERCI (Cooperativas como porta de entrada da BBDouro de Educação e Reabilitação de Cida- no turismo acessível, o barco tem ca- dãos com Incapacidades) vizinhas e pacidade para oito pessoas e pode re- com instituições similares. Vai bene- ceber até quatro cadeiras de rodas ao ficiar, ainda, de parcerias com as câ- mesmo tempo. Dentro deste santuá- maras municipais do Porto e de Vila rio naval, as crianças e jovens integra- Nova de Gaia. dos em grupos sociais e as pessoas portadoras de deficiência ou com mo- O catamarã fará vários percursos, bilidade reduzida podem aprender os sendo que a maioria destes elevará a truques e saberes da vela. “Queremos bandeira da Associação Mutualista contribuir para a melhoria da quali- Montepio pelo rio Douro. “A Associa- dade de vida de crianças e pessoas ção Mutualista Montepio tem uma com deficiências e mostrar-lhes as história e tradição de apoio a proje- sensações que a vela pode transmi- tos ligados à responsabilidade social tir”, continua Diogo Barros. e mobilidade de pessoas. O facto de terem decidido apoiar este projeto an- tes mesmo de o barco estar termina- do é um excelente indicador”, remata Diogo Barros. O U T O N O 2 0 1 8 montepio
D A nossa Associação68 Benefícios A sua saúde à distância de um voucher Até 31 de dezembro, o seu Cartão Montepio Saúde dá-lhe acesso a três atos clínicos gratuitos, essenciais para a sua qualidade de vida, e a uma oferta exclusiva. Para começar 2019 em grande forma.Se já procrastinou na saúde Associação Mutualista Mon- Já recebeu os Como usufruir– por preguiça em marcar tepio procura garantir uma seus vouchers? dos seus vouchersuma consulta ou por razões visão completa da sua vi- Esteja atento à Montepio Saúde:financeiras – não está sozi- da, no futuro e no presente. caixa do correio.nho. Todos os anos, milhares Se ainda não 1 Esteja atento àde portugueses adiam ava- Com a saúde não se brinca recebeu, contacte caixa do correio;liações médicas não urgen- A medicina preventiva conti- a linha de saúdetes, desde consultas de me- nua a ser a melhor forma de Montepio através 2 Aceda adicina dentária, a check ups detetar doenças e aumentar do 707 10 21 21 montepio.org eanuais ou aconselhamento as possibilidades de trata- conheça os parceirosnutricional. Este ano, po- mento. E nem os impressio- ligadas à qualidade de vida e Montepio mais pertorém, não tem de ser assim. nantes avanços tecnológicos bem-estar proporcionadas de sua casa;No final de setembro, a As- que, todos os anos, levam o pela Associação Mutualistasociação Mutualista Monte- setor da saúde para o futuro, Montepio: do Montepio Saú- 3 Marquepio enviou, para casa de to- alteram esta velha máxima. de às Experiências Monte- a consulta;dos os associados titulares Os vouchers que o Cartão pio, da Corrida Montepiodo Cartão Montepio Saúde, Montepio Saúde coloca à à extensa rede de mais de 4 No momentoquatro vouchers que ajudam sua disposição vão avaliar 4 000 parceiros nos quais da consulta,a combater a procrastinação alguns dos pontos mais im- encontra descontos todos entregue os vouchersna saúde e, paralelamente, a portantes da sua saúde (ver os dias. juntamente compoupar centenas de euros. caixa). Após esta avaliação a apresentaçãoOs vouchers incluem uma inicial, o Cartão Montepio do seu Cartãoconsulta de nutrição, um Saúde assegura que a sua Montepio Saúde.check up, uma sessão de hi- saúde continua em boasgienização oral e a oferta de mãos e a preços baixos,um par de óculos na compra através de uma rede muitode outro. Estas ofertas cons- alargada de parceiros. Acedatituem um dos melhores a montepio.org para encon-exemplos do modo como a trar esta e outras vantagensmontepio O U T O N O 2 0 1 8
AS 4 ÂNCORAS D 69DO SEU BEM-ESTAR + de 5 500Seguir uma alimentação regrada,realizar check ups regulares e manter-se NÚMERO DE UTILIZAÇÕESalerta com a saúde da sua boca e dos MENSAIS DO CARTÃOseus olhos são quatro dos principais MONTEPIO SAÚDEcuidados para garantir uma vida comqualidade. Os vouchers disponibilizados 3,7 milhõespelo Plano de Saúde Montepio podem de eurosser utilizados em parceiros estratégicossituados em Portugal Continental e nas MONTANTE POUPADOilhas. Conheça melhor esta oferta. PELOS ASSOCIADOS MONTEPIO COM O1. NUTRIÇÃO 2. CHECK UP GERAL CARTÃO MONTEPIO SAÚDEUma dieta rica e equilibrada é fundamental para uma O check up é umavida saudável. A nutrição é, aliás, um dos pilares da observação médicamedicina preventiva da atualidade, sendo referida completa e é o primeirocomo prioritária pela Organização Mundial da Saúde passo para o pedidopara uma vida com qualidade. Ao usufruir do seu orientado de examesvoucher de nutrição garante uma ajuda para controlar complementares deo peso e para preservar um bom estado de saúde. diagnóstico e terapêutica.A alimentação saudável reduz o risco de doenças A regularidade com quecardiovasculares e AVC, reduz a tensão arterial e deve ser realizado umprotege contra alguns tipos de cancro. check up varia de pessoa para pessoa, tendo em 3. HIGIENIZAÇÃO ORAL conta a sua idade e patologias associadas. A Ordem dos Médicos Dentistas recomenda que Uma pessoa saudável visitemos um dentista duas vezes por ano. Fazer deve realizar um check sessões regulares de higienização oral é o primeiro up por ano. Os cidadãos passo para prevenir e detetar precocemente problemas com patologias como relacionados com a saúde bucal. Estes problemas, hipertensão arterial ou muitas vezes relegados para segundo plano, podem diabetes devem realizar originar complicações que vão muito além das cáries. uma avaliação global do Usufrua este voucher gratuito para uma higienização estado de saúde a cada oral e mantenha-se atento à saúde da sua boca. três meses. Este check up gratuito é constituído pela medição da glicemia, IMC, peso, altura, tensão arterial, frequência cardiovascular, ECG (exceto nas farmácias) e consulta (realizada por um médico, enfermeiro ou farmacêutico).4. ÓCULOS – LEVE 2, PAGUE 1Cuidar da saúde dos olhos, através de óculosgraduados ou óculos de sol, é fundamental para anossa qualidade de vida, tal a relevância que esteórgão tem no nosso dia a dia. Porém, os óculos sãoobjetos frágeis e encontram-se sujeitos a diversasameaças: são esquecidos, perdidos ou partidos.Através deste voucher beneficia de dois pares deóculos (lentes progressivas, monofocais ou óculosde sol) ao preço de um. O U T O N O 2 0 1 8 montepio
D A nossa Associação70 Responsabilidade socialSegunda ediçãodo FACES apoia19 instituiçõesAtravés do FACES, a Fundação Montepiovai apoiar 19 projetos que procuramcombater a exclusão socialcom sustentabilidade financeira.De uma lista de 31 candi- em montepio.org, receberão Sustentabilidade é chave 19daturas pré-selecionadas um total de 343 mil euros. Lançado o ano passado, oficaram 19. Três meses após “Temos cada vez mais insti- programa FACES centrou ENTIDADES PREMIADASterminar o período de can- tuições capazes de apresen- o seu apoio em três áreas: NA SEGUNDA EDIÇÃOdidaturas, a 2.ª edição do tar projetos inovadores e que empregabilidade de pes- DO FACESFACES (Programa de Fi- atuam em diversas áreas”, soas com deficiência, pro-nanciamento e Apoio para recordou António Tomás cessos de autonomização de 343 259,00o Combate à Exclusão So- Correia, presidente da Asso- crianças e jovens privados euroscial) escolheu as entida- ciação Mutualista Montepio. de meio familiar normal edes da área da economia “É através destas parcerias apoio a pessoas em situação VALOR DISPONIBILIZADOsocial que no próximo ano que concretizamos de forma de vulnerabilidade. Mais do PELA FUNDAÇÃOreceberão apoio financei- eficiente aquele que é o papel que ajudar financeiramente, MONTEPIOro da Fundação Montepio. da nossa fundação e a políti- o FACES pretende dar ferra- ÀS INSTITUIÇÕESOs projetos, cuja proposta ca de responsabilidade so- mentas para que estes proje- PREMIADAS NO FACESde trabalho pode consultar cial do Montepio”, concluiu. tos sejam sustentáveis.Regresso do CRIDEM Q Marcelo Rebelo de cial que conseguiram pôremocionou Marcelo Sousa elogiou o projeto, de pé este CRIDEM”, revelouRebelo de Sousa que reconhece as o Presidente da República, capacidades Marcelo Rebelo de Sousa.O concurso contou com mais de 200 obras artísticas dos A exposição, que contoue estará patente até 30 de novembro, no cidadãos deficientes com mais de 200 obras sub-Porto. Segue depois para o resto do país. metidas por 68 instituições Dois anos depois de ter re- de todo o país, vai estar pa- gressado com o apoio da tente no Porto até ao dia 30 Fundação Montepio, o Con- de novembro, seguindo de- curso Nacional de Obras de pois para Lisboa. Em 2019, Expressão Plástica de Pes- parte da exposição percor- soas com Deficiência Inte- rerá os diferentes concelhos lectual (CRIDEM) chegou do país. As obras estão à ven- à cidade do Porto, naquela da, revertendo o valor da que foi a 15.ª edição do proje- compra para as instituições to. “Como presidente de to- que as submeteram. A próxi- dos os portugueses, há por- ma edição do CRIDEM está tugueses de quem eu gosto marcada para 2020, prome- um bocadinho mais, e entre teu a presidente da direção esses os artistas de hoje, as da APPACDM do Porto. suas famílias e as institui- ções de solidariedade so-montepio O U T O N O 2 0 1 8
A nossa Associação D 71 Associado António Magalhães Realidade, ficção e um mistério revelado Associado Montepio há mais de 50 anos, o talentoso António Magalhães deambula entre a realidade e a ficção na sua mais recente obra, Então foi assim - Narrativas. O leitor tem a decisão final. Então foi assim Há qualquer coisa de místi- Parte da pedra da igreja anti- Autor prolífico - Narrativas co, quase sobrenatural, nas ga foi reutilizada na constru- aldeias do norte de Portu- ção da nova, que surgiu dois Aos 83 anos, António António Magalhães gal. Das seculares casas de anos depois. “Foi a curiosi- Magalhães conta pedra às ruas estreitas, das dade que me levou à pesqui- já com várias obras ONDE COMPRAR: LIVRARIAS serras verdejantes que as sa destes factos. O arquivo editadas, incluindo DE BARCELOS E NEGREIROS rodeiam às igrejas que são tem livros muito antigos, A Voz do Vento, o centro da comunidade. do século xvii e xviii, com Moçambicando 136 páginas Em Negreiros, no concelho páginas frágeis que difi- (na qual aborda a Preço: 10€ de Barcelos, era comum di- cultam a consulta, além sua passagem por zer-se que a Igreja de San- de uma escrita de portu- Moçambique) e Aos 83 anos, ta Eulália teria 300 anos. guês complexa”, revela Margem para Um Rio. António Até que António Magalhães, o autor. Com tanta infor- Professor de Português Associado Montepio há mação em mãos, António aposentado, António Magalhães mais de 50 anos, desfez as Magalhães decidiu partir Magalhães acredita conta já com dúvidas. “Durante dois anos para mais uma aventu- que Então foi assim várias obras pesquisei o Arquivo Distri- ra literária, a que chamou - Narrativas vai dar tal de Braga, com a ajuda Então foi assim - Narrativas. alguma “dignidade” à editadas, de um técnico, e encontrei “É uma obra de ficção, em- história da sua terra. incluindo várias informações sobre a bora algumas histórias par- É um livro essencialA Voz do Vento, população e edifícios da mi- tam de dados reais”, avança. para os barcelenses,Moçambicando nha terra”, explica o autor. Esta espécie de ficção rea- mas também para e Margem Segundo o arquivo dioce- lista tem como objetivo não quem, como o autor, para Um Rio sano, existiram duas igrejas. só colocar a dúvida no leitor, é apaixonado pelas Uma primeira, da qual não mas sobretudo permitir-lhe aldeias portuguesas e se sabe a data de constru- decidir um final condizente pela sua rica história. ção, foi demolida no lugar da para cada história. “É propo- “Todas as fontes dos Seara, a um quilómetro da sitado. Quero dar trabalho textos encontram-se localização atual, em 1734. ao leitor”, desafia. documentadas no final do livro. Todos podem comprovar, se quiserem, a veracidade dos factos”, esclarece. As narrativas que se aproveitam destes factos, porém, só à imaginação deste Associado Montepio pedem meças. O U T O N O 2 0 1 8 montepio
D A nossa Associação D esde criança que a música faz parte de Inês Homem de72 Associada Melo. Com oito anos, come- çou a cantar no Coro Infantil do Círculo Inês Homem de Melo Portuense de Ópera, o primeiro passo de uma paixão que perdura até hoje. Uma estranha “Quando fiz 16 anos, a idade limite pa- forma de vida ra estar no coro, a maestrina Palmira Troufa encorajou-me a continuar a can- Psiquiatria e música, tar”, recorda a Associada. Inês seguiu o à partida podem conselho. Entrou para o Conservatório parecer duas áreas de Música do Porto e durante quatro incompatíveis. anos estudou canto lírico. Mais tarde, Inês Homem de Melo aventurou-se no jazz com Kiko Pereira. prova que não. Dona de uma voz doce, Nessa altura o fado era ainda um ser gosta de despertar estranho. “Achava que era para pes- emoções com as suas soas mais velhas, algo triste e que não canções – um retrato tinha nada a ver comigo.” Quando a avó da sua profissão. Saiba a aliciou a ir ao cinema ver Amália, tudo como esta Associada mudou. “Aquilo mexeu comigo. Fiquei Montepio concilia, com incrédula ao perceber que gostava tan- mestria, duas paixões to de música mas nunca tinha ouvido tão distintas. fado com atenção.” O fascínio levou-a a participar num casting de fado ama- dor, no Porto, no qual ficou em 2.º lugar. Daí até gravar o seu primeiro álbum foi apenas um passo. Hello, música do mundo! Inês já trabalhava em Lisboa quando, em 2016, ganhou outro casting, que a levou para uma residência na casa de fados Povo. “Tive de aprender, ouvir e falar com muita gente. Porque o fado aprende-se dessa forma. Gosto de fa- do mas não sou fadista. Faço música do mundo”, explica. A caminho do segundo álbum, Inês prevê que a música e a psiquiatria, as suas duas paixões, deem finalmente as mãos. “Adoro a forma como a psi- quiatria se cruza com as humanida- des e com as artes.” É, aliás, no campo das emoções que se sente completa. “Estou a pensar fazer um álbum com temas relacionados com a saúde men- tal.” Um álbum de intervenção social, que possa acabar com os estigmas as- sociados a estas doenças. Para isso, contará com a ajuda dos colegas de profissão e, muito provavelmente, com o talento da sua mãe, com quem cola- borou na letra da música “Minha Mãe”, que pode ouvir-se na doce voz de Inês.
Descontos Novos acordose benefícios celebradospara associados AlojamentoConheça todos os descontos em montepio.org Fátima Hotels Groupe na app da Associação Mutualista. Fátima DESCONTO DE 15% Beleza e moda Jean Louis Ponha Aqui o Seu Pezinho – David – Foot Massage Cabeleireiro Guimarães e LisboaDESCONTO DE 10% Jean Louis David Comércio e serviços Donas de CasaChaviarte Cobertura nacional Cobertura nacionalSegurança Escolha um dos 37 salões Jean Louis David em Portugal e beneficie Cultura e lazer das condições proporcionadas Portugal4Fun aos associados nos serviços de cabeleireiro (exceto estética, revenda, Cobertura nacional tratamentos, alisamento e extensões). Desporto Clube Desportivo Escolar Camões Lisboa Educação e formação Studo – Centro de Estudos e Explicações Cantanhede Saúde e bem-estar Farmácia Santo Amaro Lisboa Farmácia Mariz ChavesChaviarte DESCONTO DE 15% Mais descontosCobertura nacional Arrábida Concept Conheça estes eBeneficie de condições exclusivas outros descontosna maior rede de lojas de duplicação Turismo no site montepio.orgde chaves, venda e instalação defechaduras, cofres e portas de Arrábida Concept Digitalize estesegurança, abertura de portas e QR Code comreparação de calçado em Portugal. Setúbal o seu telemóvelOs associados Montepio usufruemde 10% de desconto em todos os Descubra o Parque Natural da O U T O N O 2 0 1 8 montepioprodutos e serviços nas lojas físicas Arrábida, encante-se com o Alentejoe, também, na loja online, através do ou percorra Portugal Continental numcódigo promocional “AMMG2018”. tour personalizado. Os associados Montepio têm 15% de desconto em todas as atividades e serviços.
PARCEIRO MONTEPIO74DESCONTO DE 6 cêntimos/litro*RepsolConsumoComo transformar Há espaço para crescerseis cêntimos Ao longo dos anos, os associadosem 100 euros? Montepio têm poupado centenas de euros com esta parceria. Mas há es-Os associados Montepio podem poupar em combustível, paço para crescer. “Existe espaço paratodos os dias, com o Cartão Associação Mutualista duplicarmos o número de beneficiá-Montepio Repsol. Maximizar esta parceria pode ser um rios das vantagens trazidas pela par-bálsamo para a sua carteira. Saiba como fazer. ceria. Teremos de ser criativos, desco- brir por que razão alguns associadosN ão é um truque de ma- 75 litros de gasolina ou gasóleo por Montepio ainda não usufruem das gia, mas não deixa de mês. Ao abastecer numa estação de vantagens e o que teremos de fazer ser um coelho da cartola serviço Repsol com preço promocio- para lá chegar”, disse fonte da Repsol. que os associados Mon- nal (aos fins de semana, por exem-tepio têm à sua disposição na hora plo) e utilizar o desconto do Cartão O primeiro passo está dado. Emde poupar. Lançado em 2009, o Car- Associação Mutualista Montepio agosto e setembro, os associadostão Associação Mutualista Montepio Repsol poupa nove euros por mês, usufruíram de um desconto de oitoRepsol satisfaz uma das necessida- o que equivale a mais de 100 euros cêntimos por litro em combustíveisdes fundamentais dos portugueses: por ano. Neotech, uma promoção que refletepoupar no combustível. Ao usar este a longevidade e compromisso da par-cartão exclusivo nas estações de ser- As contas são de fonte da Repsol, ceria. “Continuaremos a apresentarviço Repsol pode poupar entre seis a que acrescenta mais benefícios des- vantagens para reforçar o compro-12 cêntimos por litro de gasolina ou ta parceria, as vantagens do progra- misso desta parceria ímpar e reco-gasóleo, consoante o dia da semana ma Repsol Move e a qualidade dos nhecida como excelente pelo merca-em que abastece o carro. Ainda não produtos. “O ato de abastecer o carro do”, concluiu fonte da Repsol.optou por esta forma de poupança ou usar uma loja são rotinas em queimediata? Então siga este plano: se são fundamentais a conveniência e o Nos últimos nove anos, os asso-o seu carro percorrer cerca de 15 mil atendimento. Existe também o preço ciados Montepio pouparam mais dequilómetros por ano, deve consumir e a qualidade dos produtos, mais aí 40 milhões de euros nos postos de somos seguramente competitivos.” combustível Repsol. Um valor gene- roso e que tem como ponto de parti- da, imagine-se, o tal desconto de seis cêntimos por litro. Um truque, a julgar por este número, que já não surpreen- de ninguém.* Em outubro abasteça de Repsol Neotech e ganhe pontos a dobrar no cartão Repsol Move. Esteja atento a montepio.org para conhecer novaspromoções do Cartão Associação Mutualista Montepio Repsol.montepio O U T O N O 2 0 1 8
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