Fanzine Educação Não Formal

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 1° edição Bianca Arruda Camila Melo Janaina Melo volume 1

A EDUCAÇÃO O sistema educacional vincula-se à educação formal, informal e não formal - EDUCAÇÃO FORMAL: • Aquela edificada dentro da instituição socialmente reconhecida como escola. • O processo ensino-aprendizagem é sistematizado, o que significa que foi organizado dentro de parâmetros específicos (currículos, as disciplinas, as metodologias, os objetivos, a avaliação e o planejamento próprios) da escola.

- EDUCAÇÃO INFORMAL: • É aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização – na família, bairro, clube, amigos, etc., carregada de valores e cultura própria, de pertencimento e sentimentos herdados. • Pode ocorrer em vários espaços e envolve valores e a cultura própria de cada lugar.

- EDUCAÇÃO NÃO FORMAL • Em hipótese nenhuma ela substitui ou compete com a educação formal. • Ela articula escola e comunidade educativa localizada no território de entorno da escola ou mesmo dentro da própria escola

• A partir de 1970 os movimentos ligados às pastorais religiosas ou às comunidades eclesiais de base, a educação não formal estava presente na aprendizagem para fazer “leituras de mundo” (interpretação da realidade). A leitura do mundo precede a leitura da palavra

CURIOSIDADES Os movimentos sociais foram pioneiros na utilização dos processos de educação não formal, anteriores aos programas e projetos sociais das ONGs, dos anos de 1980 ; Eram feitas reuniões com a comunidade em círculo no salão paroquial e discutiam se os participantes recebiam os salários e como acontecia a distribuição desses salários;

CURIOSIDADES Verificava-se se a população estava sendo explorada. Fato esse que levou à formação do Movimento do Custo de Vida ( luta contra o regime militar); Se utilizavam muito cartilhas com desenhos e ilustrações para as ações educativas, nos processos de aprendizagem, pois grande parte da população era analfabeta.

- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Educação formal Educação não Educação informal formal Desenvolvida nas É aquela que se Aquela na qual os escolas, com aprende “no indivíduos conteúdos mundo da vida”, aprendem previamente via os processos durante seu demarcados; de processo de compartilhamento socialização de experiências, gerada nas relações e relacionamentos intra e extrafamiliares (amigos, escola, religião, clube etc.)

• A educação não formal poderá ocorrer tanto em espaços urbanos como rurais; tanto em espaços institucionalizados como no interior de um movimento social, entre aqueles que lá estão participando e reivindicando, e vão aprender algo sobre dado tema - Poderá ocorrer ainda em outros espaços : ONGs Museus Hospitais Empresas Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) Brinquedotecas Presídios

A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E O EDUCADOR SOCIAL Dentro do campo da educação não formal há a figura do educador social QUEM É O EDUCADOR SOCIAL? O educador social é um profissional que trabalha com a integração de indivíduos que estão em situação de exclusão social, vulnerabilidade e situação de risco, visando a integração das pessoas com a sociedade

O Educador Social pode ser conhecido como: Tradutores sociais e culturais Animadores de grupo Agentes Sociais/ Orientadores Sociais Articuladores culturais Monitores/Oficineiros

EXEMPLO DE UM EDUCADOR SOCIAL NO BRASIL É pedagogo e coordenador da Pastoral do Padre Júlio Lancellotti Povo de Rua de São Paulo. Desempenha muitos destes no bairro da Mooca, zona leste, onde serve café da manhã e distribui roupas e livros para uma média semanal de 900 pessoas através de doações.

[...] Nossa concepção de educação não formal não limitamos a educação não formal a uma dada camada social, onde a sua atuação restringe- se a uma dada comunidade carente, em situação de riscos, ou à assistência ao preso apenado, menor infrator. Reconhecemos a importância destes grupos e segmentos sociais no campo da educação não formal, mas ela não se limita a estes sujeitos, ela é mais ampla, abrange outros segmentos sociais. (ORTEGA, 2011.p.11)