Doadores ApVrievnedr ee r | Newsletter Mensal | Edição 175 | Ano 21 | Maio 2022 www.a2000.pt NOVOS CURSOS DA INTEGRAÇÃO FORMAÇÃO PROFISSIONAL Manuel Rodrigues (pág.5-6) “Auxiliar Infantil” em Chaves Os Espaços de Convívio da A2000 foram à descoberta do (pág.17) Rio Douro… de cruzeiro! (pág.20-21) Apoios “Assistente Operacional” em Poiares, Peso da Régua (pág.15) R. S. Francisco de Assis, Lt 22, Almodena 5000-540 Vila Real 259 342 487 [email protected]
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EDITORIAL EDIÇÃO Nº 175 Ficha Técnica “O MEU OLHAR Aproveitar o conhecimento que cada um tem, Propriedade: A2000 SOBRE A A2000” valorizar o que cada elemento que constitui Contribuinte: 505 045 125 esta instituição tem na sua essência, ter me- Coordenação e Edição: Quando o nosso Presidente me lançou este tas definidas, dispor de uma estrutura conso- António Ribeiro desafio, li o tema e sabia apenas que seria lidada e fazer dos sonhos algo partilhado Produção e Paginação: um editorial! E pensei… na forma como vejo pelo conjunto da equipa não é para qualquer Kelly Guedes e verei a A2000 num futuro próximo! um! Revisão: Até que, no momento em que paro para es- Temos ainda outro elemento diferenciador na Gonçalo Novais crever, ao ler novamente a frase “O meu olhar A2000, na formação que é incutida, fornecida sobre a A2000”, refleti! e incentivada a todos os colaboradores. A Índice inovação é o resultado do conhecimento, A A2000, como a designamos, é uma institui- elencado pela prática. Ninguém tem que co- CRIP 4 ção que intuitivamente sabemos que foi fun- nhecer tudo, ninguém tem que saber de to- 5 dada no ano 2000, pelo que contamos então das as áreas, mas tem que se esforçar para o Destaque: 7 com 22 anos de existência. fazer! • Integração Profissional Imaginam o que é ter um «know-how» de in- Existem segredos sim, que estão guardados tervenção social de 22 anos? numa Direção que leva a máquina para a CLDS 4G frente. Mas existem três segredos que já se Vamos desmistificar isto por coisas simples! revelaram durante a minha permanência na A2000 8 A2000: O «know-how» é o \"saber como\". Está direta- Armamar e Tabuaço 9 mente relacionado com a habilidade e eficiên- Se compreendermos as pessoas, com- cia na execução de determinados serviços e, preendemos a organização; Formação Inicial e 10 neste nosso caso em particular, da missão Formação Contínua institucional, constituída pelos vários serviços Estrutura diretiva sólida e unida; e respostas sociais que desenvolvemos. Espaços de Convívio 19 Procedimentos claros e transparentes; Então, isto significa que juntos temos um CAARPD conjunto de conhecimentos especializados O sucesso total da A2000? Ainda não chegá- Intervenção (fórmulas secretas, informações, tecnologias, mos lá! Precoce na Infância técnicas, procedimentos, entre outros) adqui- ridos ao longo destes 22 anos de atividade, O percurso está a ser percorrido há 22 anos, que conseguimos transformar em vantagens e cada dia queremos ser melhores! para os Clientes e resultados para a socieda- de. E cada vez que somos bons numa determina- da área, listamos a melhoria continua e inova- Importa aqui referir que a A2000 não nasceu ção nessa área e passamos para outro tipo grande. Talvez tenha sido a Instituição Parti- de população-alvo, conforme as necessidades cular de Solidariedade Social (IPSS) do Distri- dos territórios onde intervimos! to que iniciou as suas funções com as condi- ções mais precárias, mas com a maior vonta- Parece simples, mas ao aumentarmos os de- de em desenvolver a transformar vidas. Sim, safios individuais e de grupo, aumentamos as é isso que fazemos diariamente nos diferen- exigências de todas as estruturas da A2000 tes quadrantes em que intervimos! e o esforço de quadros diretivos e dos cola- boradores. Mesmo assim, não houve vez ne- Hoje, somos uma das maiores IPSS´s dos nhuma em que não tivéssemos conseguido! distritos de Vila Real, Viseu, Bragança e Por- to, com serviços implementados em mais de Por isso, o grande segredo da 16 concelhos. A2000 são as pessoas que a constituem! Como? Sofia Borges, Coordenadora do CLDS-4G Murça “Milhões de Esperanças” Doadores do mês 26 Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 3 de 32 EDITORIAL
CRIP CENTRO DE IAOQE - RECURSOS PARA A INCLUSÃO OBJETIVOS PROFISSIONAL Apoiar as pessoas na tomada de decisões vocacio- nais adequadas, disponibilizando a informação ne- IEFP - Vila Real cessária para o efeito, promover a avaliação da sua funcionalidade e incapacidade e a determinação IAOQE - dos meios e apoios considerados indispensáveis à Informação, Avaliação, definição e desenvolvimento do seu Plano Pessoal Orientação e Qualifica- de Emprego (PPE). Realiza ainda a prescrição de ção no Emprego pedidos de apoio/Ajudas Técnicas para o acesso ou manutenção do emprego e acesso ou frequên- AC - cia à formação; e avaliação da capacidade de tra- Apoio à Colocação balho no âmbito do emprego apoiado. APC - AC - Acompanhamento pós-colocação OBJETIVOS Promover a inserção no mercado de trabalho, atra- vés de um processo de mediação entre as pessoas com deficiência e incapacidades e as entidades empregadoras, equacionando aspetos relativos à acessibilidade, adaptação do posto de trabalho, desenvolvimento de competências de empregabili- dade, bem como sensibilizando as entidades para as vantagens da contratação deste público, apoi- ando o candidato na procura ativa de emprego e na criação do próprio emprego. APC - OBJETIVOS Apoiar a manutenção no emprego e a progressão na carreira, através do apoio técnico a pessoas com deficiência e incapacidades e às respetivas en- tidades empregadoras, designadamente, ao nível da criação de condições de acessibilidade, de adaptação do posto de trabalho e de apoio à reor- ganização do processo produtivo no início da sua atividade. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 4 de 32 CRIP
Integração Profissional “Numa escala de 0 a 5, avalio a A2000 com um 6!” Manuel Pedro Rodrigues O Manuel Pedro Rodrigues tem no âmbito do Cen- 43 anos, é natural de Vila tro de Recursos Real e está profissionalmente integrado na Bleam, agência para a Inclusão de marketing digital que Profissional. presta serviços de apoio à comunicação online dos seus clientes. Em relação à sua Integrado recentemente no projeto integração na «Abrir Portas», que a A2000 dinamizou em parceria com o Programa de Finan- equipa da Bleam, ciamento a Projetos pelo Instituto Naci- onal para a Reabilitação (INR), o Manuel e apesar de con- assume agora funções administrativas nesta jovem e dinâmica empresa da sua fessar a sua ansie- cidade. “A minha formação técnica é na área da construção civil. Logo depois da dade quanto à conclusão do ensino superior no curso de Engenharia Civil, estive cinco anos a adaptação a uma trabalhar na área, na construção da A24 e depois em experiências profissionais empresa que tem mais curtas, seja na área da investigação seja em obra, tanto por aqui como em planos de cresci- Espanha. A dada altura da minha vida, tive alguma dificuldade em regressar ao mento para a sua mercado de trabalho, na minha área de formação. Como sentia muita intermitên- estrutura, elogia cia nos vínculos laborais que estava a ter, tomei a decisão de tentar a minha a “postura acolhe- inserção noutras áreas de atividade pro- fissional, a fim de obter a estabilidade dora e integrado- que procurava”, sublinhou, a propósito de uma fase da sua vida profissional na ra” dos colegas, e qual desempenhou várias tarefas de responsabilidade, como a gestão de tece rasgados elo- documentação, contactos com clientes, atendimento ao público, visitas a clien- gios ao acompa- tes, pesquisa de apoios e incentivos em prol da rentabilização da empresa, al- nhamento que diz gum apoio logístico e aconselhamento técnico à construção de sites de empre- ter recebido da sas ligadas à construção civil, ao nível dos respetivos conteúdos, enquadrado A2000. “Todas as experiências são positivas, porque em todas elas aca- Manuel Rodrigues, à esquerda bamos por ganhar sensibilidade para Fábio Sigre, Gerente da BLEAM à direita compreender vá- rias formas de ver nal. Este processo teve os seus altos e e viver a vida, e até para nos conhecer- baixos, e houve momentos em que me mos melhor. Na A2000 conheci pessoas senti com algumas dúvidas, um bocado à que me marcaram, e tive um período que deriva nas minhas interrogações sobre o me ajudou a identificar pontos positivos melhor caminho a seguir. Sentir o apoio e negativos em mim próprio, e a definir da A2000 foi fundamental nesses mo- melhor os objetivos que quero alcançar mentos, para me impulsionar rumo aos na minha vida profissional. Em todo este meus objetivos. Se me permite, aliás, processo de integração, o apoio das dizê-lo de uma forma simplificada, de 0 técnicas da A2000 ajudou-me a manter a 5 avaliava o trabalho da A2000 em 6! o foco no meu objetivo central, que é Foi um trajeto marcante e muito enrique- estabilizar a minha integração profissio- cedor!”. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 5 de 32 CRIP
Para o gerente da Bleam, Fábio Sigre, a quero contratar boas pessoas. Nunca per- A terminar, Fábio Sigre não deixou de integração profissional do Manuel Pedro gunto numa entrevista de emprego qual a enaltecer o importante trabalho da está relacionada com uma filosofia de média que o candidato teve na universi- A2000 em prol do apoio à integração investimento no talento e competência dade, porque preciso é de saber coisas profissional de um público-alvo mais humanas existentes na cidade e na regi- sobre as pessoas que cá chegam. A mi- vulnerável, e deixa um apelo a que, em ão. “A Bleam é uma empresa que oferece nha premissa é a de que ser uma boa processos deste género, o foco esteja na soluções criativas e digitais, para que pessoa é meio caminho andado para ser capacitação e potenciação dos recursos outras empresas possam divulgar de for- um profissional competente, e como já humanos das empresas, e não nas inca- ma efetiva os seus produtos e serviços. disponho de colaboradores reconhecida- pacidades das pessoas integra- Através do desenvolvimento de websites, mente muito bons no que fazem, é mais das. “Quando recrutamos alguém com lojas digitais, criação de marcas e gestão fácil fazer das boas pessoas que chegam, algum tipo de limitação, temos de perce- da comunicação e presença digital, ofere- uns excelentes profissionais, mesmo que ber que necessitaremos de passar algum cemos uma panóplia de serviços que aju- venham de outras áreas. Já conheço o tempo a investir nas capacidades dela, a dam os nossos clientes a dispor de uma Manuel Pedro de outros contextos, e sei fim de potenciar as mais-valias que ela «janela digital» que os ajude a promover- das qualidades humanas dele, e dado que pode trazer. A partir desse apoio de base, se e chegar a todo o lado. Uma das nos- somos ainda uma empresa jovem, focada cabe depois a cada um «apanhar o barco» sas propostas de valor está relacionada na ação, sentimos existir uma lacuna no e entrar no andamento da empresa. com o impacto que queremos ter na pro- âmbito da nossa organização administra- Quando nos focamos em valorizar compe- moção da qualidade de vida na nossa tiva. O Pedro veio assumir uma área ad- tências independentemente de eventuais região. Por um lado, através do acolhi- ministrativa que eu cheguei a acumular limitações, recebemos, muitas vezes, mais mento de gente que venha da universida- com a gestão da empresa, mas que tive em troca do que aquilo que esperamos. de e esteja à procura de uma experiência de delegar em alguém de confiança e Nestes processos de integração, creio que de trabalho e, por outro lado, através da muito responsável, pois tenho de me fo- a A2000 faz um excelente trabalho, é criação de emprego para as pessoas da car em fechar negócios. Além disso, o uma instituição com quem gostamos de nossa cidade e região, para que assim Pedro passou a ser o meu elo de ligação colaborar e não nos custa nada, como possamos fixar gente no território, ao com os colaboradores em tarefas tão vari- empresa, abrir as portas para dar oportu- mesmo tempo que criamos, mais do que adas como vencimentos, marcação de nidades, porque até podemos ter agradá- uma equipa de trabalho, um bom grupo férias e outros assuntos, até porque te- veis surpresas!”. de amigos”. nho dias em que estou praticamente sem- pre fora e preciso de alguém a mediar Gonçalo Novais, Ana Augusto e Fátima Outra das dimensões importantes da esses aspetos. O Manuel Pedro é esse Teixeira, técnicos da A2000 captação de recursos humanos da Bleam tipo de pessoa, que não só se encaixa no prende-se com a aposta em pessoas cu- espírito alegre e dinâmico da equipa, co- jos valores humanos sejam consentâneos mo é alguém em quem confio bastante os com uma certa identidade que a empresa assuntos importantes da empresa neste quer transportar para o seu traba- domínio”. lho. “Mais do que contratar profissionais, Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 6 de 32 CRIP
Murça Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 7 de 32 CLDS-4G
Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 8 de 32 A2000
Armamar e Tabuaço Atividades ocupacionais Com o apoio das Câmaras Municipais de Armamar e Tabuaço, a A2000 continua a desenvolver atividades ocupacionais com os clientes dos dois concelhos. Com o objetivo de promover a socialização e o desenvolvimento de competências, bem como de reforçar o espírito inclusivo das comuni- dades locais, as atividades continuam a bom ritmo este ano! Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 9 de 32 A2000
Comida do Mundo Tabuaço O s formandos do Curso 2 - Página 11 de 32 FORMAÇÃO INICIAL Auxiliar de Serviços Gerais II – ação 2, a decorrer em Tabua- ço, realizaram uma “visita gastronómica pelo Mundo”. Esta atividade decorreu no âmbito da UFCD 3527 – Produção Alimentar- Con- feção de Alimentos, com o objetivo de conhecer o vocabulário e tradições gas- tronómicas utilizadas noutros países e por outras culturas. Foi distribuído pelos formandos um Ma- pa Mundo, em tamanho A3 e, de segui- da, pesquisaram-se os pratos típicos mais emblemáticos dos países escolhi- dos por cada um. Esta pesquisa permitiu também a desco- berta geográfica da localização de al- guns países e algumas curiosidades da sua história. Sabiam que se visitarem os Estados Uni- dos da América podem saborear uma pipoca amanteigada, na Índia uma masa- la doce (uma espécie de panqueca), no México os famosos tacos, em Singapura um caranguejo com pimenta-malagueta, uma deliciosa lasanha em Itália ou um estaladiço croissant em França? Foi divertido descobrir algumas comidas bizarras como as pernas de rã em Fran- ça, queijo podre em Itália, tarântulas fritas no Camboja ou hambúrguer de camelo em Marrocos. Esta atividade deixou todos com água na boca e com vontade de viajar e ter oportunidade de provar algumas destas iguarias. “Visitar um novo destino permite- nos alargar horizontes e conhecer diferentes realidades, o que se traduz num crescimento pessoal e numa das experiências mais marcantes da nossa vida”. Curso 2 - Auxiliar de Serviços Gerais II – Ação 2 Isabela Lima, Formadora Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022
Armamar Uma sessão de REIKI N o âmbito da UFCD 9641 – Cuidados de Saúde Primá- rios para Crianças e Jovens, o Curso 4 - Auxiliar Infantil – ação 3, a decorrer em Armamar, re- cebeu a visita da psicóloga Olinda Coutinho, colaboradora da A2000, para uma sessão de REIKI. Esta atividade teve como objetivo ex- plorar o conceito da visão holística da saúde, conhecer os benefícios REIKI e como esta prática pode contribuir para uma melhoria da nossa qualidade de vida. A visão holística da saúde considera a pessoa como um todo – corpo, mente e espírito – e as suas interações com o mundo, para investigar as causas de uma doença e encontrar a sua cura. Aprendemos que algumas práticas al- tinho, começou por explo- ternativas de saúde encontradas na terapia holística são: quiropraxia, fito- rar os conhecimentos do terapia, florais de Bach, trabalho de energia (reiki), terapia, yoga/meditação, grupo sobre o tema, expli- acupuntura e medicina chinesa. cando que A colaboradora da A2000, Olinda Cou- a origem do Reiki é japo- nesa, criada por Mikao Usui em 1922. A pala- vra Reiki tem vários signifi- cados, mas todos eles com uma certa correlação: energia vital, força vital e energia espiritual. cionado uma experiência nova e muito relaxante. Foi-nos ainda entregue um panfleto com os cinco prin- Curso 4 - Auxiliar Infantil– Ação 3 cípios do REIKI e conhece- Isabela Lima, formadora mos os 7 principais chakras. Já devidamente informados, seguimos para uma breve sessão de auto-reiki, onde colocámos em prática to- dos os ensinamentos. Aproveitamos para agrade- cer à Psicóloga Olinda Cou- tinho pela sua disponibili- dade e por nos ter propor- EEssteteccuursrsooddeeccoorrereaaooaabbrirgigooddooPPOOISISEE––TTipipoolologgiaia33.0.011eeééfifninaanncciaiaddooppeeloloFFuunnddooSSoocciaial lEEuuroroppeeuueeppeeloloEEsstataddooPPoortrutugguuêêss. . Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 12 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA
Um dia na lavandaria mos também a oportunidade de verificar como se efetuava todo o processo até à N o dia 28 de abril, o Curso 3 roupa chegar à lavandaria”, referiram. – Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade de Ar- Finalizam, acrescentando que “gostámos mamar, deslocou-se à sede bastante desta visita, vivenciámos um dia da A2000, em Poiares, para fazer uma diferente, com novas experiências e visita à lavandaria. aprendizagens, e ainda ficámos a conhe- cer as instalações da sede da A2000 em Através desta atividade, os formandos Poiares”. tiveram oportunidade de verificar as téc- nicas e operações utilizadas, o processo Gostaríamos de deixar aqui o nosso de lavagem, os principais produtos e as agradecimento à técnica Manuela Santos, suas características e os equipamentos, e por nos ter acompanhado e guiado nesta de conhecer o ciclo de lavagem e funcio- visita, e por toda a simpatia e conheci- namento de uma lavandaria uma vez mentos transmitidos. que, para além da lavagem, também há o serviço de secar e passar a roupa a ferro. Curso 3 – Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade - Ação 1 Os formandos consideraram a visita bas- tante interessante. “Gostámos de conhe- Raquel Santos, Formadora cer a lavandaria da A2000 e de perceber como se processa este tipo de serviço. Foi um dia muito instrutivo, em que tive- Visita à Quinta Pedagógica de Armamar N o dia 4 de maio, os formandos Quinta. Durante a mesma, tiveram opor- crianças que não têm qualquer tipo de do Curso 2 – Auxiliar de Servi- tunidade de observar todos os animais contacto com os animais, e nesta quinta ços Gerais II – Ação 1 e do existentes e conhecer as suas característi- entramos dentro das gaiolas e alimentamo Curso 4 – Auxiliar Infantil - cas. Houve ainda a possibilidade do con- -los.” Ação 3, ambos de Armamar, deslocaram- tacto direto com os animais, onde foram se à Quinta Pedagógica de Gojim – Casa superadas as expectativas de todos. Agradecemos aos funcionários da quinta Rural, para realizar uma visita. a simpatia e toda a disponibilidade de- Esta visita proporcionou também o con- monstrada, e ao Município de Armamar a Através desta atividade, os formandos tacto com a Natureza e aprofundar os cedência do transporte para a desloca- tiveram oportunidade de reconhecer a conhecimentos tanto a nível da fauna ção. importância da preservação do ambiente, como da flora, numa atividade que muito vivenciar novas aprendizagens e experi- os agradou. “Foi um dia bastante interes- Raquel Santos e Sofia Barros, formadoras ências e ter um momento de contacto sante e gostámos de conhecer esta quinta com a natureza, bem como de lazer, di- e de ver os póneis, os porcos, os pavões e versão e convívio. o cavalo. Achamos importante existirem este tipo de quintas, pois aqui fazem a Os formandos foram recebidos pela res- preservação destas espécies, e é também ponsável da Quinta Pedagógica, tendo uma mais-valia para as escolas, pois há sido de seguida feita a visita guiada à Estes cursos decorrem ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e são financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 13 de 32 FORMAÇÃO INICIAL / CONTÍNUA
Poiares - Peso da Régua Visita ao Palácio de Mateus e à Escola Fixa de Trânsito No dia 6 de Maio, o Curso 1 – com 4000 livros, sendo um deles Assistente Operacional – ação muito raro, o livro de Camões - 1ª 10, a decorrer em Poiares, reali- edição, além de salões cheios de zou uma visita de estudo ao riqueza, mobiliário grandioso com Palácio de Mateus e à Escola Fixa de alguns segredos e sala cheias de Trânsito, em Vila Real. mistério. A manhã foi passada no Palácio de Ma- Depois de almoçarmos no shop- Foi um dia cheio de emoções, diversão e teus, onde fomos muito bem recebidos ping, rumámos até à Escola Fixa de muita aprendizagem! pelas guias Lia e Adriana. Trânsito, onde fomos recebidos pelo professor Júlio. Fizemos o Curso 1 – Assistente Operacional Passeámos pelos jardins maravilhosos, circuito para carrinhos a pedal com – Ação 10 uns cheios de belas flores, outros autên- algumas regras da estrada (semáforos, ticos labirintos. De seguida, visitámos o rotundas…) e também o simulador de interior do palácio, cheio de riqueza, cul- motas. tura e uma beleza arquitetónica sem igual. Neste palácio, existe uma biblioteca A Borboleta Azul A arte é para todos. A minha arte é as pessoas se identificarem pela cor, pela textura… (Carlos Mota) No âmbito da UFCD 9635 - De- a capacidade de pensar e compreender, ao Desenvolvimento – A2000 a partici- senvolvimento da Criança e do e identificar a ligação entre a visita de par nas atividades comemorativas. Jovem, os formandos do Curso estudo e os conteúdos da UFCD traba- 1- Ação 1 de Assistente Opera- lhados na formação em sala, reconhecen- cional, a decorrer em Poiares, visitaram do a importância desta atividade para o no dia 20 de maio o Museu da Vila Ve- desenvolvimento cognitivo quer das cri- lha em Vila Real. anças, quer dos jovens. Esta visita teve como objetivos reconhe- O Museu da Vila Velha em Vila Real co- cer o desenvolvimento cognitivo da cri- memora este ano o seu 14º aniversário e ança, que é o processo relacionado com convidou a Associação 2000 de Apoio Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 14 de 32 FORMAÇÃO INICIAL
Assim, a 10/12 anos. Este regresso, segun- seja grandioso em tamanho ou importân- visita co- do o que nos foi explicado, só foi possí- cia. meçou vel graças aos lameiros presentes, princi- com a palmente na Serra do Alvão, às formigas Fica o agradecimento ao Museu da Vila visualiza- e às gencianas, uma planta medicinal Velha pelo convite e pela tarde que nos ção da onde as lagartas colocam os seus ovos. proporcionaram. curta- metragem No final da visita, tivemos ainda a opor- Curso 1 – Assistente Operacional “a Borbo- tunidade de saborear o delicioso bolo de – Ação 10 leta que encanta”, apresentada pela Dra. aniversário e regressámos com a pro- Mafalda Vaz de Carvalho, onde fomos messa de estarmos mais atentos à biodi- presenteados com um caderno de campo versidade e a tudo o que nos rodeia, da Biodiversidade de Vila Real- Borbole- tas Diurnas. De seguida, tivemos o privilégio de visi- tar, guiados pelo próprio autor Carlos Mota, a exposição temporária patente neste espaço “Borboleta Azul”. Esta es- pécie de borboleta é rara em Portugal, mas regressou a Vila Real há cerca de Curso Novo “Assistente Operacional” NOVO No dia 16 de maio do corrente que gosta de fazer nos tempos livres, a docu- ano, iniciou, em Poiares, o Cur- cor preferida e a comida preferida. Cada mentos, so 1- Assistente Operacional. O curso comporta 2900 horas de formação, destas 1800 horas serão de formação em sala e 1100 horas de for- mação prática em contexto de trabalho. O grupo é composto por 12 formandos, sendo 9 do sexo masculino e 3 do sexo feminino. É um grupo maioritariamente jovem, residentes em quatro concelhos - Santa Marta de Penaguião, Régua, Me- são Frio e Vila Real. É um grupo bem-disposto, gostam de conversar e anseiam por adquirir novos conhecimentos, fazer novas amizades e construir um futuro risonho. No primeiro dia de formação, fizeram-se colega ajudou a preencher o cubo dos tais como a carta dos direitos e deveres, as habituais apresentações, recorrendo- outros colegas, ou seja, o cubo de cada o referencial do curso e o manual de se para tal a uma dinâmica de grupo que um. foi preenchido com a ajuda de ou- acolhimento do formando. foi muito bem aceite por todos. Foi en- tras 6 pessoas. Esta dinâmica permitiu tregue a cada formando um cubo, sendo “quebrar o gelo” e que todos fossem A equipa da A2000 deseja a todos boa que cada face do mesmo devia conter a apresentados. sorte nesta nova etapa das suas vidas! resposta às seguintes questões: o nome, a idade, uma característica pessoal, o De seguida, foram explorados diversos Sónia Sousa, Formadora da A2000 Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 15 de 32 FORMAÇÃO INICIAL
Baião A despedida... N o passado dia 16 de maio terminou o Curso 4 – Auxiliar Infantil – Ação 2 que decor- reu, nos últimos três meses, em Baião. O início foi tímido e retraído. O tempo ao café ou ir às compras –, e passaram Termino com uma frase de Paulo Freire foi passando e, com as dinâmicas da a ser confidentes e cúmplices nas brin- “Não há saber mais ou saber menos: há formação, os laços foram-se criando. cadeiras. Foi adorável vê-los juntos saberes diferentes”. Posto isto, deixo o Estes vínculos construídos entre os for- neste crescimento. Agora, são um gru- meu agradecimento mandos levaram a uma interação e coe- po! Juntos riem, brincam, partilham a todos e a cada são grupal e a aprendizagens nas dife- ideias, dificuldades, medos, vitórias e um. Foi desafiante, rentes UFCD’s. Hoje, o sorriso no rosto sonhos! mas foi muito mais dos formandos é o espelho das suas gratificante! alegrias, alegria pela oportunidade de O último dia foi, para todos nós, uma aprender, alegria pela relação que mistura de emoções. Por um lado, a Curso 4 – Auxiliar construíram entre eles e connosco, e alegria pela conclusão bem-sucedida Infantil – Ação 2 alegria na conquista da sua indepen- desta etapa e pelas relações construí- Sandra Pinto, dência e autonomia. das entre nós. Por outro, fica-nos no Psicóloga peito a saudade…. Este grupo teve um percurso enrique- cedor nestas 400 horas de formação, mostrando sempre empenho em apren- der e vontade em fazer. Começaram com uma atitude introvertida e reserva- da, focados na realização de tarefas mas, gradualmente, desinibiram-se, conheceram-se e cresceram como gru- po. Conversaram mais, passaram a rea- lizar ati- vidades conjun- tas nas horas livres - ir Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 16 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA
Auxiliar Infantil Chaves NOVO No dia 9 de maio do corrente Nos primeiros dias, temos Desta forma, agradecemos à classe dos ano, iniciou em Chaves o curso verificado que os forman- enfermeiros portugueses o seu empenho de formação contínua Auxiliar dos são muito ativos na e profissionalismo.” Infantil, com duração de 400 realização das tarefas, mui- horas, com término previsto para o dia to participativos e interes- A equipa da A2000 deseja a todos boa 12 de agosto de 2022. sados em aprender. Nesse sorte nesta nova etapa das suas vidas! sentido, colocámos “mãos É um grupo de 11 clientes, composto à obra” e, como no dia 12 de maio se Curso 4 – Auxiliar Infantil – Ação 4 por seis formandos do sexo feminino e celebrou o Dia Internacional do Enfer- Raquel Santos, Formadora cinco do sexo masculino, com idades meiro, na UFCD 9641 - Cuidados de heterogéneas e todos residentes nas Saúde Primários para Crianças e Jovens, várias freguesias do concelho. o grupo elaborou um texto de forma a homenagear esta classe. É um grupo bem-disposto, gostam de aprender coisas novas e conversar. Esta- “Ser enfermeiro é: amigo, confidente, vam curiosos e ansiosos com o início familiar, médico, religioso e cuidador. desta nova etapa, mas também bastante Tem de servir sem reclamar, apoiar sem contentes por embarcarem nesta aventu- dar opinião, dormir pouco e ser paciente ra. para com os seus pacientes. São critica- dos de preguiçosos, mas estão sempre No primeiro dia de formação, depois das no ativo ao lado dos médicos, ou seja, habituais apresentações, foi lida e expli- na chamada linha da frente, mal remune- cada a Carta dos Direitos e Deveres do rados e sem grande hipótese de serem Cliente, bem como o Referencial do Cur- apreciados assim como o seu trabalho so e o Manual de Acolhimento do For- perante a sociedade. Ouvem reclamações mando. e, mesmo sendo mal tratados, mantêm um sorriso no rosto. Muitas das vezes a Todos os formandos são unânimes quan- sua vida familiar é colocada em segundo to ao objetivo da entrada para o curso, plano por amor à sua profissão. combater a solidão, criar novas amizades e adquirir novas aprendizagens. Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 17 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA
Resende Voltamos às festas, venham as cerejas!!! O Festival da Cereja regressou a Resende, apresentando um novo formato, de forma a contornar os constrangimen- tos causados pela atual pandemia. Então, os formandos do Curso 4 – Auxi- alimentos, onde trabalhámos os “11 continuarmos a realizar atividades dinâ- liar Infantil - Ação 5 de Resende, em benefícios e como consumir (com recei- micas que nos desafiem. conjunto com as formadoras, sentiram- tas saudáveis) as cerejas”. A cereja é se inspirados para falar sobre a Cereja, uma fruta rica em polifenóis, fibras, be- Curso 4 - Auxiliar Infantil - Ação 5 visto estarmos inseridos na Rota das tacaroteno e vitamina A e C, com pro- Cerejas nos socalcos do Rio Douro, e priedades antioxidantes e anti- de estas serem um dos produtos tão inflamatórias, que auxiliam no combate conhecidos da região. ao envelhecimento precoce. Além disso, a cereja também é uma boa fonte de No decorrer das sessões da UFCD serotonina e melatonina, que influenci- 8854 – Prestação de Cuidados Huma- am no estado de humor e no sono, po- dendo auxiliar no tratamento das insô- nias que às vezes por aqui andam ☺. Para além desta ativida- de, muitas outras foram realizadas usando a temática da alimentação. Assim, continuamos à espera de nos sentir- mos inspirados e moti- vados, para no decorrer das próximas sessões nos Básicos – Alimentação, um dos te- mas abordados foi a diversidade dos Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 18 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA
Espaços de Convívio À descoberta do Rio Douro… de cruzeiro!! A partir do mês de maio, falar do uma experiência tão marcante. Um muito tarão, se necessário, outros meios de pro- Artigo 24º da Declaração Uni- obrigado à «Tomaz do Douro» pelo aco- teção social”. A fim de aprofundarmos a versal dos Direitos Humanos nossa abordagem a este Direito, diverti- será sinónimo de uma experi- mo-nos com o Jogo das Profissões atra- ência inesquecível para os clientes dos vés de um Powerpoint e fizemos a cópia Espaços de Convívio. de um texto alusivo ao Dia do Trabalha- dor, atividade na qual o objetivo também Antes de mais, importa dizer que este lhimento, e às juntas de freguesia que, passava por estimular as funções executi- Artigo remete-nos para o Direito ao La- através do apoio nos transportes dos vas dos nossos clientes, bem como trei- zer, pois defende que “toda a pessoa tem clientes, foram imprescindíveis na concre- nar/aprofundar as suas \"perícias\" no direito ao repouso e aos lazeres e, especi- tização desta atividade: União de Fregue- mundo das novas tecnologias de informa- almente, a uma limitação razoável da du- sias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Bap- ção e comunicação. ração do trabalho e a férias periódicas tista) e Sanhoane; Junta de Freguesia de pagas”. Fontes; Junta de Freguesia de Alvações do Corgo; União de Freguesias de Loure- Além de ser um Direito, o Lazer é uma do e Fornelos e Município do Peso da necessidade. Todos precisamos de mo- Régua. mentos de descanso e tempos livres, não só para podermos «recarregar baterias» Se o lazer é fundamental no assegurar da após as exigências do dia-a-dia, mas tam- dignidade das nossas vidas, o mesmo bém para usufruirmos, dentro das nossas pode dizer-se do trabalho, o garante da possibilidades, de momentos fantásticos! nossa subsistência. Esse é o espírito do Artigo 23º que, nos seus vários pontos, Como foi a possibilidade de experimentar defende que “todo o ser humano tem uma pequena viagem de cruzeiro pelo direito ao trabalho, à livre escolha de em- Rio Douro! Nos barcos da conhecida em- prego, a condições justas e favoráveis de presa «Tomaz do Douro», deliciámo-nos trabalho e à proteção contra o desempre- com as maravilhosas paisagens da nossa go”, “tem direito a igual remuneração por região entre o Peso da Régua e as Caldas igual trabalho”, e sendo esta “justa e sa- do Moledo, e vivemos a nossa região de tisfatória que lhe assegure, assim como à uma forma diferente. Para muitos dos sua família, uma existência compatível com clientes, esta foi a primeira vez que fize- a dignidade humana e a que se acrescen- ram um cruzeiro, e para os técnicos foi extremamente gratificante fazer parte de 23 de maio: Fontes, Sever e da União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Baptista) e Sanhoane Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 20 de 32 ESPAÇOS DE CONVÍVIO
27 de maio: Poiares; Alvações do Corgo; Louredo e Fornelos; 31 de maio: Galafura Outro dos Direitos abordados este mês através de trabalhos manuais, uma Árvore nho, apoio, estima… E esta família dos foi o Direito à Família, constante no Arti- da Família de cada Espaço de Convívio da Espaços de Convívio é uma das famílias go 16º, sendo que no ponto 3 é referido A2000, feita em cartão, em que cada cli- que escolhemos… e é tão bom fazer par- que “a família é o elemento natural e fun- ente tem uma ramagem com uma fotogra- te dela! damental da sociedade e tem direito à fia com o máximo de três valores que a proteção desta e do Estado”. Nas ativida- família lhe transmitiu. Para embelezar Técnicas do GPS des que realizámos, falámos no conceito ainda mais as Árvores, até fizemos uns de família e na sua evolução ao longo dos pompons para ficarem mais apelativas!! tempos. De facto muito mudou mas a importância que a família tem no desen- Ao contemplarmos as ramificações das volvimento de cada um de nós, quer pelo Árvores que construímos, reparámos que, amor que recebemos dos nossos familia- além da riqueza dos ensinamentos lá pre- res, quer pelos valores que nos são incu- sentes, há laços que nos unem nesta tidos no seio familiar, não sofreu altera- grande família que é o Gabinete Psicosso- ções. Aproveitámos igualmente para tra- cial da A2000! Nem sempre os laços con- balhar a motricidade fina, e construímos, sanguíneos determinam o que é ou não a nossa família, porque família é amor, cari- Os Espaços de Convívio da A2000 desenvolvem-se atualmente no Concelho de Peso da Régua, nas seguintes freguesias: União de Freguesias de Poiares e Canelas; União de Freguesias de Galafura e Covelinhas; e no Concelho de Santa Marta de Penaguião nas freguesias: União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Batista) e Sanhoane; União de Freguesias de Louredo e Fornelos; Freguesia de Sever; Freguesia de Alvações do Corgo; e Freguesia de Fontes. Os Espaços de Convívio tem como parceiros e financiadores: a União de Freguesias de Galafura e Covelinhas e a Associação Cultural, Social, Des- portiva e Recreativa de Galafura; o Município de Santa Marta de Penaguião; a União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Batista) e Sa- nhoane; a União de Freguesias de Louredo e Fornelos; a Freguesia de Sever; a Freguesia de Alvações do Corgo e a Freguesia de Fontes. Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 21 de 32 ESPAÇOS DE CONVÍVIO
CAARPD Os bustos do CAARPD e a Meia Maratona O mês de maio foi de grandes dos kits para os esperar para ver o que junho nos reserva! desafios! participantes e Cá estaremos para vos dar notícias! no final da sema- Um deles foi completamente na, apesar de Clientes e técnicos do CAARPD novo para nós - fazer um bus- estarmos um bo- to! cadinho cansa- dos, fomos para O Museu de Arqueologia e Numismática casa muito satis- inserido no Museu da Vila Velha perten- feitos por sentir cente à Câmara Municipal de Vila Real que fomos úteis desafiou-nos, bem como aos nossos téc- na realização de nicos, para fazermos três bustos de figu- uma tarefa im- ras históricas da cidade, no projeto “VILA portante. REAL - Óh Que Linda És! Vidas com His- tória”. Os bustos deviam ter uma altura Maio foi também de cerca de 44 cm e uma largura de om- um mês de sol e calor, as atividades ao bros de igual dimensão, e ficámos encar- ar livre foram bastantes e os momentos regues de representar três importantes de diversão foram imensos! Mal podemos personalidades vila-realenses, José Au- gusto Alves Roçadas, Achiles de Almeida e Aureliano Barrigas. Os bustos eram feitos de papelão, preenchidos com cola branca e guardanapo, e ficámos muito orgulhosos do resultado fi- nal! Descobrimos ainda a história e a importância destas personalidades. Este mês, também estivemos a preparar a nossa atuação nas Marchas Populares de São João, que se realizará no final do mês de junho no Peso da Régua. Além de ensaiarmos a nossa coreografia, já come- çámos a preparar os nossos trajes, e cor- támos as fardas e roupas que vamos usar, além de confecionarmos algumas peças. Estamos muito entusiasmados por fazer parte da festa, e vamos trabalhar para que a nossa atuação seja um suces- so! O que foi um enorme sucesso foi a ajuda que demos à preparação dos kits para a Meia Marato- na do Douro Vinhateiro, que voltou a realizar-se este ano. To- dos juntos com os nos- sos técnicos, quisemos dar uma ajuda na preparação Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 22 de 32 CAARPD - Peso da Régua
Maio, mês do coração e da vila de Murça E ste mês foi a mexer do início ao fim! perto o nosso trabalho e evolução! modalidade desportiva que é, torna-se importante para o nosso público-alvo por Demos continuidade à prática Murça e Poiares, unidos pelo para-hóquei! tudo o que anteriormente mencionamos, e do para-hóquei e não é que es- porque ele surge direcionado para pesso- tamos a ficar uns craques? Continuámos Os nossos colegas do CAARPD de Poia- as com deficiência ou incapacidade, per- também com a natação, onde pudemos res vieram visitar-nos a Murça no dia 30 mitindo que também eles possam praticar fortalecer os músculos e ao mesmo tem- de maio, para jogarem para-hóquei con- hóquei sem que as suas limitações sejam po divertir-nos! nosco! um entrave à prática desportiva”. Numa sessão cheia de animação e exercí- Durante este mês falámos sobre o cora- cio físico, tivemos uma oportunidade pa- Os clientes e técnicos ção, a sua importância na nossa vida, que ra ver o que é que cada um dos grupos do CAARPD fatores podem aumentar o risco de doen- aprendeu durante o tempo de treino que ças cardiovasculares e o que podemos já temos, ao mesmo fazer para prevenir estes riscos. Neste tempo que aproveitá- sentido, a Dra. Ana, proprietária e direto- mos para conhecer ra técnica da Farmácia Nossa Senhora de melhor pessoas que Fátima, fez-nos uma visita para nos falar não costumamos ver dos cuidados a ter para termos um cora- habitualmente. ção saudável, e fez-nos um rastreio em A propósito deste dia, que nos mediu a tensão arterial e a glice- quisemos deixar al- mia! guns testemunhos O dia 8 de maio é muito importante para sobre a nossa experi- a nossa vila! Neste dia, foi assinado um ência com o para- foral que delimitou as fronteiras do con- hóquei. O Marco disse celho e assim dava, a Murça, a autonomia que gosta muito de demográfica de administrar o território. jogar, e de andar com Claro está que também o tínhamos que o taco atrás das bo- celebrar! Fizemos então um teatro sobre las; a Paula e a San- a Lenda da Porca que é tão nossa! dra responderam, em conjunto, que gostam Fomos ainda visitar duas exposições, muito dos exercícios uma sobre as creches e os infantários (do nos circuitos; a Ana passado ao presente) no CITRIME (Centro disse gostar muito do Interdisciplinar, Inter-Regional e Trans- convívio e do jogo em fronteiriço de Memória da Educação) de grupo com os colegas Murça, e outra realizada pelos meninos de Poiares, e confes- do Centro Escolar de Murça, que tiveram sou querer repetir a de inspiração diversos pintores e arquite- experiência. tos para os trabalhos apresentados, ten- Para as técnicas do do sido exposta no Parque Urbano da CAARPD, Rafaela Oli- nossa vila. veira e Tatiana Fer- Para terminar e não menos importante, nandes, “qualquer fomos visitar o quartel dos Bombeiros modalidade desporti- Voluntários de Murça, conhecer a sua va tem a sua impor- forma de atuar e ajudar a população e tância para quem a tivemos oportunidade de ver de perto as pratica, desde o fo- viaturas da corporação, até algumas via- mentar o espírito de turas mais antigas! São uma peça funda- equipa, o sentido de mental no nosso dia-a-dia. Obrigada pelo pertença, o sentir-se vosso trabalho e entrega diária! valorizado no papel O nosso entusiasmo é tão grande que que desempenha, o estamos cheios de expectativa quanto ao cumprimento de re- muito que ainda está para vir! Esperamos gras e até o foco de que continuem a apoiar-nos e a seguir de alcançar objetivos. O para-hóquei, como Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 23 de 32 CAARPD - Murça
CAARPD «Mês do Coração» A equipa do CAARPD de Murça e atuar o mais precocemente possível, da A2000 realizou, em par- para travar uma evolução negativa da ceria com a Farmácia Nossa saúde de cada um em particular”, reitera Senhora de Fátima, uma ses- Ana Cardoso, que enumera “fatores gené- ticos, tabaco, uma dieta incorreta rica em são de sensibilização alusiva ao «Mês do gorduras , stress, sedentarismo e ingestão excessiva de bebidas alcoólicas” como Coração», assinalado no mês de maio. principais fatores de risco das doenças cardiovasculares, e identifica “os bons Ana Cardoso, proprietária da Farmácia hábitos alimentares, a realização de exer- Nossa Senhora de Fátima, foi a responsá- cício físico regular, não fumar, não ingerir vel pela dinamização de uma iniciativa bebidas alcoólicas e o respeitar das horas onde, além da partilha de boas práticas e de descanso diário” como os mais impor- ensinamentos para cuidar melhor deste tantes comportamentos preventivos des- órgão vital para a nossa existência, pro- tes problemas. cedeu-se a rastreios gratuitos numa ses- são muito enriquecedora para todos os Regressando à iniciativa, Ana Cardoso presentes. “A realização da palestra sobre confessou-se “de coração cheio” a propó- hipertensão nas instalações da A2000 sito de um momento que permitiu à sua em Murça teve como principal objetivo farmácia assumir a função de promover, fazer chegar a uma população com carac- junto da população, a saúde dos murcen- terísticas psíquicas e/ou físicas especiais o ses. “Feliz o momento em que apaguei conhecimento básico sobre o coração e o horas de trabalho a fazer um PowerPoint \"seu mundo\". São pessoas, respeitando a para a apresentação da palestra e poupei sua personalidade, que têm e devem ter muita gente de uma grande seca…nada conhecimento de como o seu corpo funci- como uns produtos, uns saudáveis, outros ona para que assim o possam respeitar e nem por isso, umas cartolinas, uns fios, tratar dele da melhor forma e, consequen- um tubo de papel e umas velas para temente, proporcionar saúde e bem-estar transmitir o que é a hipertensão a pesso- a si mesmos”, refere a farmacêutica. as tão especiais, em que sei (ou pelo me- nos senti!) que consegui chegar aos seus O facto de as doenças cardiovasculares corações! Uma experiência extraordinária tamos sempre dispostos a apoiar e parti- terem um grande peso na saúde pública em que, mais importante do que partilhei, cipar em todas as atividades possíveis, a nível nacional é um motivo acrescido foi o que me ensinaram! São estas iniciati- porque servir as pessoas é o que nos mo- para a realização destas iniciativas. “De vas que possibilitam a instituições de saú- ve!”. facto, a caracterização de dias ou meses de como a Farmácia Nossa Senhora de com temáticas importantes, nomeadamen- Fátima partilhar os conhecimentos dos A A2000 também agradece imenso toda te na área da saúde, reforçam a importân- seus profissionais de saúde em temas a disponibilidade e simpatia da Dra. Ana cia que muitos temas têm no nosso bem- como este que, associados a uma prática Cardoso, bem como a oferta de um tensi- estar e permitem uma dinâmica mais dedi- ganha com os utentes que diariamente ómetro, que a Farmácia Nossa Senhora cada e construtiva de forma a chegar à acompanhamos na nossa atividade profis- de Fátima fez questão de oferecer à população em geral com conceitos mais sional, permite-nos crescer e sobretudo A2000. Também nós estamos de coração precisos. O facto de o mês de maio ser melhorar enquanto profissionais, mas cheio com esta generosidade. Muito obri- dedicado ao coração leva-nos a que inevi- também como seres humanos. Esta, como gado! tavelmente se fale mais sobre o mesmo tantas outras, são atividades que têm e de uma forma mais intensa e resiliente em devem ser apoiadas sem qualquer relu- Gonçalo Novais, como o cuidar, como o manter saudável. tância, pois só com o empenho de todos Até porque a dimensão da doença cardio- e com a partilha do conhecimento que Técnico da A2000 vascular a nível mundial, e particularmente cada um tem na sua área de formação a nível nacional, é muito elevada. Também poderemos evoluir e ser uma população CAARPD - Murça não podemos descurar o número de pes- mais saudável e, consequentemente, mais soas que já têm algum tipo de problema e feliz. A equipa da Farmácia Nossa Senhora que ainda não está diagnosticado. Todos de Fátima trabalha diariamente de modo somos importantes no tratamento das a poder ajudar todos, sem exceção! E es- pessoas diagnosticadas, mas considero também importante o acompanhamento Página 24 de 32 de toda a população de modo a prevenir Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022
IPI MOTRICIDADE FINA A motricidade fina é a capaci- seu desenvolvimento.” 6. Encaixar objetos uns dentro dos ou- dade para executar movi- tros, podem ser brinquedos maiores mentos de precisão com Segundo o DEB (1997), “…O desenvol- dentro de um pote de sorvete, por controlo e destreza como, vimento da motricidade fina insere-se no exemplo. quotidiano do Jardim-de-Infância, onde as por exemplo, usar uma tesoura ou um crianças aprendem a manipular diversos 7. Enfiar um cotonete dentro de uma pa- objetos.” Aliás, negligenciar esta área lhinha, de diversas espessuras. lápis de forma eficiente. No fundo, é a de aprendizagem é criar dificuldades de aprendizagem onde as crianças terão 8. Colocar missangas dentro de um fio de maneira como usamos os dedos, as mais obstáculos em ultrapassá-las lã e criar um cordão; mãos e os braços de forma coordenada 9. Colocar tampas nos frascos que se tem dentro de casa; para executar determinada atividade. 10. Guardar botões dentro de um pote, Quando a criança nasce, a motricidade (Vasconcelos, 2005). sem abrir: Deve fazer um corte numa tampa de plástico, com espaço suficiente fina não está desenvolvida, pelo que ATIVIDADES PARA A MOTRICIDADE FINA: para passar um botão. A atividade con- precisa de ser trabalhada. Por isso, é devem começar cedo, desde que a crian- siste em conseguir colocar os botões importante que crie condições para que ça seja capaz de segurar objetos com as dentro do pote, passando pelo buraco a criança explore, descubra e experimen- mãos, de entender e realizar tarefas. da tampa; te novas formas de utilizar os objetos. Seguem-se algumas sugestões que tam- 11. Encaixar vários clips uns dentro dos Esta capacidade está diretamente relaci- bém podem ser implementadas em casa: outros até criar uma espécie de pulseira. onada com informações visuais e cines- 1. Rasgar papel livremente: em pedaços 12. Pintar um desenho com os dedos ou tésicas, existindo uma coordenação entre grandes, em tiras, em pedaços peque- com pedaços de esponja; os dados captados visualmente através nos. Inicialmente use papel menos es- da visão, com os dados captados manu- pesso e vá aumentando o nível de resis- 13. Brincar com bonecas, é possível pin- almente através do tato. O desenvolvi- tência; tar as unhas de uma boneca, maquilhá-la mento da motricidade fina depende de e pentear os seus cabelos; fatores biológicos, como a maturação do 2. Recortar com tesoura: treinar a forma 14. Fazer puzzle, existem diversos tipos, mas deve sempre levar em consideração sistema nervoso, e o desenvolvimento de segurar a tesoura, cortar o ar, sem a idade da criança; psicomotor, além de fatores ambientais. papel. Recortar vários tipos de papel; 15. Jogo com a bola, como bowling, en- caixar a bola no cesto de lixo, guardar No que diz respeito ao desenvolvimento 3. Colar recortes em folha de pa- todas as bolas numa caixa; da motricidade fina, Harms, M.Clifford, & pel livremente, recortes em folha de pa- Cryer (2008) referem que é importante pel apenas numa área determinada, re- Esses tipos de brincadeiras ajudam a que “no contexto de sala de atividades cortes sobre uma linha vertical, recortes criança a desenvolver-se melhor e a ter no Jardim de Infância existam materiais sobre uma linha horizontal, recortes so- mais coordenação motora (e oculomoto- de motricidade fina adequados ao desen- bre uma linha diagonal. ra), o que vai ajudar nas tarefas diárias, volvimento e acessíveis às crianças para que possam utilizar diariamente. É funda- 4. Modelar com plasticina em formas como abotoar uma mental que os materiais estejam bem circulares, esféricas, achatadas nos to- camisa ou amarrar os organizados e que haja materiais de dife- pos, ovais, o que a imaginação permitir! cordões dos sapatos, rentes níveis de desenvolvimento para por exemplo. que as crianças consigam progredir no 5. Fazer furos em folha de cartolina com agulha de crochê ou caneta sem carga. Carlla Tancredi, Fisioterapeuta Imagens ilustrativas Viver e Aprender | Edição 175 | MAIO 2022 Página 25 de 32 IPI
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