Doadores ApVrievnedr ee r | Newsletter Mensal | Edição 176 | Ano 21 | Junho 2022 www.a2000.pt Formação interna “Suporte Básico de Vida”(pág.10) CAARPD nas Marchas de São João do Rio (pág.11) Visita de Francisco Rocha, Auditoria de Renovação da Deputado da Assembleia da Certificação EQUASS Ler mais pág. 12 República (pág.13) Formação Profissional NOVO CURSO Viva Baião e Viva o São João! Integrações Profissionais Curso 5 – Ação 1 – Operador de Serviços Ler mais pág. 5 Pessoais e Comunitários Ler mais pág. 12 Apoios
Apoio individual Costa da Cunha
Na A2000 EDITORIAL EDIÇÃO Nº 176 trabalhamos para Ficha Técnica melhoraram algum aspeto, ficaram mais satisfei- Propriedade: A2000 quê? tas…) – a este tipo de Indicador chama-se Indi- Contribuinte: 505 045 125 cador de Esforço. Coordenação e Edição: N um dos nossos questionários de António Ribeiro avaliação de satisfação pergunta- Os Indicadores de Esforço são importantes para Produção e Paginação: mos: Se a A2000 não existisse onde calcular os recursos necessários às ações Kelly Guedes se sentiria mais a sua falta? (humanos, materiais, o tempo, etc.), mas nada nos dizem verdadeiramente sobre a Qualidade Revisão: Na realidade, com esta pergunta, queremos sa- dos serviços prestados, pois esta vê-se e mede- Gonçalo Novais ber se as pessoas entendem qual a finalidade do se quando ocorre um resultado, ou seja, quando trabalho da A2000: Trabalhamos para quê? ocorre uma mudança no cliente/utente/família/ Índice comunidade… Também o Auditor do Sistema EQUASS CRIP 4 (European Quality Assurance for Social Servi- Nos dias 21 e 22 de junho, o Auditor do Sistema 5 ces) que visitou a A2000 nos dias 21 e 22 de de Qualidade EQUASS procurou os resultados Destaque: 6 junho, procurou analisar a qualidade dos servi- dos serviços da A2000, conversou com todos os • Integração ços prestados pela A2000, não pela qualidade e intervenientes nesses serviços, desde os clien- Profissional organização dos documentos, mas pelo impacto tes/utentes e famílias, aos parceiros, passando que esses serviços têm na vida dos clientes/ pelos financiadores e colaboradores e, estamos CLDS 4G utentes, famílias, parceiros e comunidade em seguros, que os encontrou (os resultados): en- geral. controu clientes que mudaram de vida; encon- A2000 10 trou famílias que se sentem mais felizes por Qualquer Sistema de Qualidade tem critérios perspetivar um futuro melhor para os seus filhos; Armamar e Tabuaço 14 que avalia e para os quais exige que haja evi- parceiros que mudaram a sua forma de olhar dências do seu cumprimento pelos serviços. São para a deficiência; financiadores que vêm as Formação Inicial e 15 então estabelecidos Indicadores que medem o suas verbas bem utilizadas e com impactos soci- Formação Contínua grau de cumprimento desses critérios. Um servi- ais positivos na comunidade: mais emprego, ço tem tanta Qualidade quantos mais Indicado- mais inclusão, mais equidade, mais informação Espaços de Convívio 21 res cumprir. e reivindicação de justiça face à desigualdade no tratamento das pessoas com necessidades es- CAARPD Mas um serviço pode cumprir todos os Indicado- pecíficas. Estes são alguns dos resultados e Intervenção res e não ter Qualidade, pois há Indicadores que impactos alcançados pelos nossos 21 anos de Precoce na Infância medem apenas o esforço efetuado (exº Visitou 3 trabalho. vezes cada família), não revelando o resultado Doadores do mês 26 obtido no final do serviço, nem o impacto desse Podíamos fazer melhor? Claro que sim! Estamos resultado no futuro do cliente. no caminho, que começou por ser muito solitá- rio, mas cada vez mais seguimos acompanha- Isto é, o serviço pode cumprir todas as ações dos por pessoas que têm a mesma visão de que se propõe e então podemos dizer que o alavancar aqueles que têm menos voz, para que serviço cumpriu o Indicador, mas não podemos as suas aspirações também vejam o sol e se dizer que o serviço tem Qualidade, pois resta concretizem. saber o resultado dessas ações e, por exemplo, se os clientes não gostaram das ações, ou não Para a A2000 a Qualidade dos servi- progrediram... então, cumpriu-se um Indicador ços não se mede apenas pelo grau cujo resultado final foi nulo, ou seja, o serviço de conformidade dos requisitos de não teve Qualidade. um processo (indicadores de esfor- ço), mede-se principalmente pela O Indicador exemplo “Visitar 3 vezes cada famí- quantidade de metas alcançadas pe- lia” indica o esforço que se pretende fazer, mas los nossos clientes/utentes e pelo não indica os resultados esperados (as famílias grau de satisfação que os interveni- entes manifestam (indicadores de resultado). Todo o nosso esforço e trabalho está direcionado para atin- girmos resultados nas áreas da for- mação, do desenvolvimento cogniti- vo/pessoal/relacional, enfim da inclu- são social. É para isso que trabalha- mos! Marina Teixeira, Diretora Técnica Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 3 de 32 EDITORIAL
CRIP CENTRO DE IAOQE - RECURSOS PARA A INCLUSÃO OBJETIVOS PROFISSIONAL Apoiar as pessoas na tomada de decisões vocacio- nais adequadas, disponibilizando a informação ne- IEFP - Vila Real cessária para o efeito, promover a avaliação da sua funcionalidade e incapacidade e a determinação IAOQE - dos meios e apoios considerados indispensáveis à Informação, Avaliação, definição e desenvolvimento do seu Plano Pessoal Orientação e Qualifica- de Emprego (PPE). Realiza ainda a prescrição de ção no Emprego pedidos de apoio/Ajudas Técnicas para o acesso ou manutenção do emprego e acesso ou frequên- AC - cia à formação; e avaliação da capacidade de tra- Apoio à Colocação balho no âmbito do emprego apoiado. APC - AC - Acompanhamento pós-colocação OBJETIVOS Promover a inserção no mercado de trabalho, atra- vés de um processo de mediação entre as pessoas com deficiência e incapacidades e as entidades empregadoras, equacionando aspetos relativos à acessibilidade, adaptação do posto de trabalho, desenvolvimento de competências de empregabili- dade, bem como sensibilizando as entidades para as vantagens da contratação deste público, apoi- ando o candidato na procura ativa de emprego e na criação do próprio emprego. APC - OBJETIVOS Apoiar a manutenção no emprego e a progressão na carreira, através do apoio técnico a pessoas com deficiência e incapacidades e às respetivas en- tidades empregadoras, designadamente, ao nível da criação de condições de acessibilidade, de adaptação do posto de trabalho e de apoio à reor- ganização do processo produtivo no início da sua atividade. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 4 de 32 CRIP
Integrações Profissionais GoreteTeixeira Kelly Fernandes Gorete Teixeira e Kelly Fernandes encontram-se profissionalmen- te integradas na Câmara Municipal de Murça. A pós serem apoiadas pe- A2000 e à Câmara Municipal de Murça públicas mais inclusivas no concelho, e lo Centro de Recursos para a por terem acreditado em mim, e ajuda- ao falar destas duas integrações a vere- Inclusão Profissional no âm- rem-me a ter esta oportunidade”. adora Vilma Pereira enalteceu a forma bito de Apoio à Colocação, bem conseguida como decorreram as onde puderam desenvolver Por seu turno, a Kelly também parece mesmas. “É muito gratificante para nós competências profissionais através da estar satisfeita no trabalho que desen- saber que a Gorete e a Kelly estão inte- realização de experiências em posto de volve na residência de estudantes. “Na gradas no mercado de trabalho. É uma trabalho. residência de estudantes, trato de tare- oportunidade e um estímulo para ambas, fas como limpar o pó, passar a roupa e poderem ver o seu trabalho e esforço A Gorete exerce funções nos jardins, e lavar o chão, isto nos quartos. Também reconhecidos. Ambas integraram-se mui- depois de algum receio inicial, a adapta- ajudo no refeitório a limpar os talheres e to bem nos serviços que lhes foram da- ção parece estar a correr bem. “A minha as bancadas. É um local onde me sinto dos, e a receção por parte das colegas tarefa é cuidar dos jardins, sachar, arran- muito bem e realizada, no qual tenho de trabalho foi ótima, sempre disponí- car ervas, entre outros serviços. Estou bastantes veis em colaborar e auxiliar. Sem o apoio muito contente com este trabalho e esta amigos entre da A2000 não seria possível a integra- oportunidade, e quero muito mostrar as os colegas e ção da Gorete e da Kelly, sendo esta minhas capacidades para ter possibilida- excelentes Associação um parceiro indispensável des de cá ficar no futuro, e penso que os superiores, e neste processo de tornar mais inclusiva a responsáveis têm ficado satisfeitos com que me per- nossa comunidade e o nosso concelho, o que estou a fazer, apesar de estar cá mite ajudar a no âmbito das oportunidades que se há pouco tempo e estar ainda a apren- minha família pretendem ver criadas à realização pro- der várias coisas. Confesso que no início com o meu fissional destes nossos concidadãos. estava com medo de vir porque tinha salário. De- Quando assumimos as nossas funções receio de não saber fazer bem as minhas pois de já ter autárquicas, tivemos a intenção de fazer estado na da área social uma referência positiva no tarefas, mas Biblioteca Municipal e na Universidade nosso trabalho, e é muito bom sentir depois da Sénior, fiquei algum tempo à espera de que já começam a existir excelentes ca- insistência das uma nova oportunidade por causa da sos de sucesso ao nível das integrações técnicas da pandemia. Agora que finalmente voltei a de pessoas com deficiência ou incapaci- A2000 e do trabalhar, estou muito feliz porque sem- dade no mercado de trabalho”. CLDS de Mur- pre estou a aprender tarefas novas, em ça, vim experi- vez de estar em casa”, sublinhou. Gonçalo Novais, Ana Augusto, mentar e a verdade é que Já há bastante tempo que a Câmara técnicos da A2000 fiz a melhor Municipal de Murça e o seu Executivo escolha. Agra- liderado por Mário Lopes se têm empe- CRIP deço muito nhado na concretização de políticas por isso à Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 5 de 32
Murça CLDS - 4G Murça apresenta Relatório de Atividades 2021/22 Decorreu, no passado dia 24 de junho, a apresentação dos resultados das atividades do CLDS-4G Murça “Milhões de Esperanças” a todos os parceiros relativos ao ano de 2021 e primeiro semestre de 2022. Numa sessão que teve lugar no âmbito de uma reunião do CLAS (Conselho Local de Ação Social), a equipa do CLDS, coordenada pela psicóloga Sofia Borges e constituída pelas técnicas Andreia Henrique, Beatriz Ermida, Mónica Germano e Natália Gomes, deu a conhecer de que forma tem trabalhado os seus três eixos de atuação, com o objetivo de promover a inclusão social de grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social no concelho de Murça. Eixo I - Emprego, Formação e Qualificação O Eixo I - Emprego, Formação e Qualifica- de baixos rendimentos com crianças, foi feita pela técnica Mónica Germano, ção, dirigido a público desempregado, alunos que indicou que, no total, são abrangidas 30 famílias, correspondendo a 91 do Ensino Secundário, empresários e entidade pessoas (adultos e crianças). Em particular no ano de 2021, foram contabiliza- locais, foi apresentado por Beatriz Ermida, dos 17 agregados familiares, constituídos por 54 pessoas (adultos e crianças), e que informou abranger um total de 131 parti- verificou-se no 1º semestre de 2022 um incremento de mais sete famílias, cor- cipantes no decorrer de 2021 e 1º semestre de respondendo a 20 participantes. Cada agregado assume particularidades diferen- 2022, 62 em 2021 e 69 novos participantes no tes no âmbito laboral e escolar, e por via disso existem participantes ativos e 1º semestre de 2022, contabilizando ainda passivos, ou seja, existem elementos do agregado familiar que se encontram mais 14 destinatários que transitaram de inscritos nas atividades, mas não têm um papel ativo em algumas, por força de 2021. Os participantes são maioritariamente compromissos noutros contextos das suas vidas. Neste âmbito, em 2021 verifi- ou jovens à procura do 1º emprego, com idade cou-se uma taxa de 63% de participantes ativos no Eixo II, tendo atualmente no média de 20 anos, ou desempregados de longa 1º semestre de 2022 uma taxa de 57%. Este valor, sofre um decréscimo pelos duração, com idades compreendidas entre 29 e 64 anos. Interessante foi consta- melhores motivos, dado que foram alguns progenitores ativos alocados ao mer- tar que 87% destas pessoas são originárias de duas freguesias - Murça e a União cado de trabalho. das Freguesias de Noura e Palheiros. De referir também que as famílias acompanhadas são relativamente jovens, o Beatriz Ermida enaltece a elevada percentagem de atividades realizadas e a que nos indica que o índice de novas famílias que apresentam alguns sinais de relevância social das mesmas. “Na avaliação do período de intervenção carência económica, é substancialmente significativo na intervenção do projeto. 2021/2022, verificamos um aumento de participantes relativamente ao ano As freguesias de Murça e Candedo são as mais representadas entre os partici- transato, e o início de atividades com maior implementação face aos dados pantes. Na sua apreciação, Mónica Germano realça o valor do trabalho de pro- anteriores, tendo em 2022 uma taxa de 88%, e passando de 30% de execu- ximidade com as famílias, no sentido de dar um grande contributo à qualidade ção de ações em 2021 para 74% no 1º semestre de 2022. O público-alvo é de vida da população no concelho. extremamente abrangente, e vai desde alunos do ensino secundário a bene- ficiários de RSI ou pessoas com deficiência ou incapacidade, sendo sem (…) dúvida um desafio inequívoco ao trabalho e mudança social em Murça. A formação, a qualificação e o emprego são os motores do combate à pobreza e inclusão social de um Eixo I que não é nosso, mas sim de todos. Sem a colaboração de todos os parceiros, não será possível mudarmos o paradi- gma a que nos propomos”. Eixo II - Intervenção familiar e parental preventiva da pobreza infantil A apresentação deste Eixo, dirigido prioritariamente aos agregados familiares Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 6 de 32 CLDS-4G
(…) “No ano de 2021, tivemos bastantes dificuldades na dinamização de forma, optámos por reajustar as sessões à realidade atual mas, ainda as- atividades com os agregados familiares. Incidiu-se sobretudo em atividades sim, encontrámos reticências à adesão pelo receio das pessoas. Já no ano de carácter mais individual e, a espaços, conseguimos realizar pequenas de 2022, e sendo este um ano de transição, decidimos reiniciar as ativida- ações com grupos e campos de férias para os agregados familiares inscritos des de forma presencial, acautelando sempre as normas de higiene e segu- no projeto. Durante este tempo, priorizámos os levantamentos de necessi- rança em vigor. Até ao momento, tem-se mostrado um ano com grande dades e expectativas dos agregados que constituem o Eixo II, de forma a recetividade por parte dos séniores às nossas atividades, como o ilustram podermos construir uma resposta robusta e adaptada aos participantes. as 21 novas entradas, com o envolvimento de três novos voluntários”. Relativamente a 2022, o ano entrou com mais força, mais trabalhoso e cheio de esperanças de alcançar os objetivos. Queremos que o CLDS seja Síntese e motivação para os próximos desafios um programa de combate à exclusão social e que a nossa intervenção faça a diferença na vida destas pessoas. Temos um grande desafio pela frente, Para Sofia Borges, coordenadora do CLDS - 4G Murça “Milhões de Esperan- mas juntos conseguimos alcançar tudo”. ças”, o período de 2021/22 foi de grande exigência para a equipa. “O CLDS- 4G Murça, iniciou as suas funções num ano mítico em que surge a pande- Eixo III - Promoção do Envelhecimento Ativo e mia da Covid-19. Acreditamos que possa ser a geração de CLDS com mais Apoio à População Idosa desafios para as equipas e participantes, na forma de adaptação e gestão de imprevistos e contextos epidemiológicos que nos impediram a realização Eixo que tem como objetivos realizar ações socioculturais que promovam o de atividades da forma como sempre se realizaram, em contexto presencial envelhecimento ativo e a autonomia das pessoas idosas; dinamizar ações de e de proximidade”. combate à solidão e ao isolamento; e desenvolver projetos de voluntariado vocacionado para o trabalho com populações envelhecidas, foi apresentado Apesar disso, a psicóloga realça os indicadores francamente positivos do pro- pelas técnicas Andreia Henrique e Natália Gomes. jeto. “A satisfação de todos os intervenientes do processo de mudança soci- Contabilizaram-se, no ano de 2021, 49 idosos inscritos no Eixo III, e 55 no 1º al é para nós um barómetro importante na medição da qualidade dos ser- semestre de 2022, distribuídos por três atividades e 13 ações, num Eixo com- viços e recursos que disponibilizamos no concelho de Murça. Os dados posto também por jovens voluntários, vizinhos solidários e pessoas com defici- relativos a 2021 dizem que 98% dos participantes estão satisfeitos com o ência, um crescimento que as duas técnicas explicaram. “Em 2021, deparámo- projeto, correspondendo a 77% de participantes muito satisfeitos, realçan- nos com dificuldades na execução de algumas atividades planeadas devido do o planeamento do serviço e o plano individual traçado; de realçar ainda aos confinamentos provocados pela evolução crescente da pandemia. Desta que obtivemos 83% de parceiros muito satisfeitos com o compromisso da A2000 na intervenção social do concelho de Murça. Destacam a responsa- bilidade, os resultados e os serviços prestados”. A concluir, a coordenadora sublinha a capacidade de adaptação e superação da equipa face às enormes exigências com que se tem confrontado. “Na súmula de todos os resultados, sabemos que 2021 foi um ano árduo. O CLDS-4G teve alteração de recursos humanos na equipa técnica, com a integração de dois novos elementos, o que levou a uma adaptação de recursos e ao ajus- tamento nas dinâmicas de trabalho. É manifestamente visível o aumento do ritmo de trabalho por parte de todos os elementos da equipa no sentido de executarmos o projeto, cumprir os indicadores e conciliá-los com as necessidades da população. Em 2022 descentralizámos tarefas na equipa, responsabilizámos elementos técnicos e melhorámos a qualidade dos nos- sos serviços. Esperamos agora obter índices de mudança e satisfação signi- ficativas. Sabemos que não vai ser um ano fácil, mas cremos que irá ser gratificante para todos os parceiros e destinatários diretos e indiretos”. Técnicas do CLDS-4G Murça “Milhões de Esperanças” Sofia Borges Mónica Germano Beatriz Ermida Natália Gomes Andreia Henrique Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 7 de 32 CLDS-4G
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Sofia Borges, Coordenadora do CLDS-4G Murça “Milhões de Esperanças” Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 9 de 32 CLDS-4G
A2000 Formação Interna “Suporte Básico de Vida” F oram realizadas, nos dias 27 e ou incapacidade, 29 de junho, duas sessões de idosos e outras formação interna na A2000 pessoas em situa- ção de risco no que subordinadas ao tema se refere a certos quadros clínicos, “Suporte Básico de Vida”, dinamizadas com reflexos em certos problemas em parceria com a UCC-Douro (Unidade de saúde e compor- tamentais. Daí que de Cuidados à Comunidade de Peso da seja muito pertinen- te que os nossos Régua). trabalhadores sai- bam como agir em As sessões contemplaram vertente prática situações como e teórica e constituíram mais um impor- paragens cardiorrespiratórias, engasga- tante momento de capacitação dos cola- mentos, crises de epilepsia ou queimadu- boradores da A2000, como refere a dire- ras, entre outras situações. Estou convicta tora-técnica da Associação, Marina Teixei- de que as sessões de formação foram en- ra. “É fundamental que as pessoas que riquecedoras para os nossos técnicos, pe- trabalhem com o nosso público-alvo apre- lo que desde já agradeço à Enfª Ana Ma- sentem conhecimentos sobre os melhores galhães e às Dr.ªs Cecília Fernandes Vieira procedimentos a adotar em caso de pres- e Ana Marques, médicas a realizar a espe- tação de primeiros socorros. Todos os cialidade de Medicina Geral e Familiar, dias, lidamos com pessoas com deficiência pela partilha de importantes conhecimen- tos nestas temáticas. Estamos muito agra- decidos!”. Gonçalo Novais, Técnico da A2000 Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 10 de 32 A2000
CAARPD nas Marchas de São João do Rio N a noite de 25 de junho, a A2000 participou nas Mar- chas de São João do Rio, com organização conjunta da Câ- mara Municipal do Peso da Régua e da Associação Amigos Abeira Douro. Neste evento de festa e simbolismo reli- têm para dar. Não posso deixar de agra- Gonçalo Novais, gioso, a A2000 foi representada pela decer o incrível trabalho e dedicação dos Técnico da A2000 resposta social CAARPD (Centro de Aten- técnicos, que tão fortemente se empenha- dimento, Acompanhamento e Reabilita- ram na concretização de um momento ção Social para Pessoas com Deficiência marcante da vida dos nossos clientes, ou Incapacidade), cujos clientes/utentes numa noite fria de sábado em que tão e técnicos abrilhantaram as ruas do Peso bem vestiram a «camisola» da A2000. Um da Régua com uma esplêndida marcha. agradecimento também especial ao grupo Vestidos a rigor e com uma energia con- de pessoas que fizeram o acompanha- tagiante, foi assim que se apresentaram mento musical: Manuela Cosma, Daniel em frente a milhares de pessoas que se Carvalho, Débora Cosma, Inês Mendes, encontravam a assistir às Marchas de Luís Guedes, Beatriz Sequeira e Miguel São João do Rio. Sequeira, que foram fundamentais nesta magnífica experiência, e muitos parabéns, Ana Antunes, coordenadora do CAARPD mais uma vez, aos nossos clientes/ da A2000, teceu rasgados elogios à co- utentes pela dedicação, empenho e atua- reografia tão bem trabalhada, bem como ção incrível! Foram fantásticos! Estamos ao envolvimento dos técnicos na iniciati- muito orgulhosos!”. va. “A criação de uma sociedade inclusiva faz-se destas iniciativas, em que os nos- O vídeo da atuação completa do CA- sos clientes participam nos grandes even- ARPD da A2000 nas Marchas de São tos da sua comunidade. A A2000 conse- João do Rio, na cidade do Peso da Ré- guiu fazer melhor e surpreender, não só gua, pode ser visto na íntegra na página pela atuação tão bem feita dos nossos de facebook da nossa Associação. clientes e técnicos, como pela sua capaci- dade de abrilhantar esta iniciativa tradici- onal da nossa cidade, através da manifes- tação do melhor que os nossos clientes Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 11 de 32 A2000
A2000 Auditoria de Renovação da Certificação EQUASS R ealizou-se nos dias 21 e 22 de junho de 2022, na sede da A2000, a 5.ª auditoria de re- novação da certificação de qualidade dos serviços prestados pela A2000 segundo o Sistema EQUASS (European Quality Assurance for Social Services), pelo Eng.º Dinis Mota, auditor da APQ (Associação Portuguesa para a Qualidade), com o objetivo de aferir a conformidade do desempenho da A2000 com os requisitos fundamentais do Siste- ma EQUASS, e avaliar a operacionalização do Sistema de Gestão da Qualidade da A2000. Durante estes dois dias de trabalho, pau- das obras de requalificação dos edifícios quadas às necessidades de cada um. tados pelo elevado profissionalismo do da sede da A2000 para a implementação auditor, foram avaliados os 10 Princípios de novas respostas sociais, o Auditor re- Atualmente, os serviços da A2000 estão da Qualidade do Sistema EQUASS e os feriu que “os próximos três anos vão ser certificados pela DGERT – Direção-Geral 50 critérios subjacentes, que tiveram co- muito difíceis, mas acredita que a A2000 do Emprego e das Relações de Trabalho mo fontes de verificação a análise da do- irá conseguir superar todas as dificuldades desde 2001, e pelo Sistema EQUASS cumentação de suporte institucional e se mantiver a sua cultura organizacional (Assurance – nível 1) desde 2011. A demais documentos produzidos no âmbi- intacta…” A2000 continuará, estrategicamente, na to do desenvolvimento dos serviços pres- senda da melhoria contínua dos serviços tados pela A2000, e que foram abrangi- A A2000 iniciou o processo de Certifica- sociais que presta à comunidade. dos por esta auditoria, a saber: Formação ção da Qualidade dos Serviços Sociais, Profissional (FP); Centro de Recursos para através da Norma Europeia EQUASS, em Expressamos os nossos agradecimentos a a Inclusão Profissional (CRIP); Gabinete fevereiro de 2009. O EQUASS é um siste- todos os intervenientes neste processo, Psicossocial (GPS) e Centro de Atendi- ma de reconhecimento e certificação da nomeadamente aos clientes/utentes, mento, Acompanhamento e Reabilitação qualidade dos serviços das organizações significativos, parceiros institucionais e Social para Pessoas com Deficiência ou que atuam no âmbito dos serviços soci- entidades financiadoras e reguladoras Incapacidade (CAARPD). Além disso, fo- ais, garantindo a qualidade e a melhoria que, aquando da Auditoria, contribuíram ram realizadas entrevistas com os ele- contínua dos serviços prestados, orienta- com os seus testemunhos relativos aos mentos do staff da A2000, clientes/ dos para as pessoas e para a sua satisfa- serviços prestados pela A2000. utentes dos diversos serviços e seus ção, de forma a assegurar respostas ade- significativos, parceiros institucionais e António Ribeiro, Presidente da Direção entidades financiadoras e reguladoras. Esta auditoria de renovação de certifica- ção permitirá manter o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados pela A2000 nos seus diferentes domínios: a relação direta com os clientes/utentes; a otimização dos recursos humanos e finan- ceiros; a monitorização e a medição dos resultados dos serviços prestados. Atra- vés destes domínios, aumentamos a efici- ência e a eficácia da A2000 nas respos- tas às reais necessidades dos clientes/ utentes, mas principalmente na promoção da sua qualidade de vida. Na reunião final da auditoria, a propósito Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 12 de 32 A2000
Visita de Francisco Rocha, Deputado da Assembleia da República A A2000 recebeu a ilustre visita de Francisco Rocha, Deputado da Assembleia da República, Vice-Presidente do Grupo Par- lamentar do PS para a área da Agricultu- ra, Alimentação e Pescas, e Presidente da Junta de Freguesia de Vila Real, para participar no programa “A2000 no Ar” que foi transmitido no dia 1 de julho de 2022, às 21h00. Agradecemos a Francisco Rocha a solida- riedade pelas causas da A2000, materia- lizada na sensibilidade e amizade com que sempre nos tratou. O programa “A2000 no Ar” é transmitido quinzenalmente nas redes sociais da A2000 (Facebook e Youtube) e nas rádios: Rádio Juventude Salesiana (90.2-99.0 FM) e Rádio Voz Entroncamento (105.7 FM). A A2000 agradece… A Associação 2000 de Apoio ao Desenvolvimento – A2000 agradece à Dª Roberta Porfírio Lino (residente em Braga), a doação de 2 cadeiras de rodas e vários produtos para pessoas com deficiência . Em nome dos nossos clientes / utentes apresentamos publicamente o nosso muito obrigado à Dª Roberta Porfírio Lino por esta doação. Agradecemos também à Dª Monnyky por escolher a A2000 para beneficiar deste donativo que contribuirá para a melhoria da qualidade de vida dos nos- sos clientes / utentes. Todos os donativos são importantes para continuarmos a cumprir nossa missão de apoiar aqueles que mais precisam! Armando Oliveira, Técnico de Acompanhamento e Inserção Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 13 de 32 A2000
Armamar e Tabuaço Atividades ocupacionais Com o apoio das Câmaras Municipais de Armamar e Tabuaço, a A2000 continua a desenvolver atividades ocupacionais com os clientes dos dois concelhos. Com o objetivo de promover a socialização e o desenvolvimento de competências, bem como de reforçar o espírito inclusivo das comuni- dades locais, as atividades continuam a bom ritmo este ano! Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 14 de 32 A2000
Baião NOVO CURSO Viva Baião e Viva o São João! N este mês de junho, iniciou em Junho é o mês dos Santos Populares, Baião um novo curso de for- com festas e arraiais por todo o país, mação profissional, o Curso 5 nas noites de Santo António, São João – Ação 1 – Operador de Servi- e São Pedro, e Baião não é exceção à ços Pessoais e Comunitários. Este curso regra! Assim, os formandos decidiram tem a duração de 2900 horas, distribu- dar um ar junino à nova sala, e fizeram ídas por 1800 horas de formação em alguns elementos decorativos, como sala e 1100 horas de formação prática manjericos, quadras e sardinhas. em contexto de trabalho. O grupo é constituído por 12 formandos proveni- Além destas atividades, que evidencia- entes das várias freguesias do conce- ram as competências criativas e artísti- lho. cas dos nossos clientes, muitas outras foram realizadas nas UFCD´s 6369PCDI Para alguns, foi o reencontro após a – Portefólio e 370PCDI – Balanço de formação contínua e, para outros, a Competências/Plano Individual de For- descoberta do desconhecido. Após a mação, que evidenciaram as competên- realização do acolhimento dos forman- cias pessoais, sociais e também profis- dos e respetiva apresentação e de algu- sionais adquiridas ao longo da vida. mas dinâmicas de grupo, facilmente centro da vila, em proximidade dos O grupo de clientes mostra-se inspira- transpor- do e motivado neste novo percurso e tes, servi- ansioso por realizar novas atividades e ços públi- aprendizagens. A equipa da A2000, cos e mais uma vez, deseja a boas vindas ao comércio. grupo e deseja boa sorte a todos, com Aqui fica a expectativa que seja um percurso de o nosso sucesso! sentido e sincero Curso 5 - Ação 1 – Operador de Servi- agradeci- ços Pessoais e Comunitários mento à Marisa Cardoso, Formadora Sandra Pinto, Psicóloga autarquia! todos comunicaram e interagiram entre si, mostrando indícios dum grupo har- monioso e coeso. Este grupo de clientes teve o privilégio de “inaugurar” as novas instalações gratuitamente cedidas pela Câmara Municipal de Baião à A2000. As insta- lações são no rés-do-chão do edifício do Campus Social de Baião, situado no Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 16 de 32 FORMAÇÃO INICIAL
Chaves Novas aprendizagens, mas sempre com o lema “um por todos e todos por um”! J á passaram quatro meses desde que iniciámos a perceber melhor alguns conteúdos que estamos a componente de Formação Prática em Contexto de trabalhar nesta UFCD e também o velho lema do Trabalho – FPCT, e até agora fazemos um balanço Dartacão: “Um por todos e todos por um!”. Apren- muito positivo. Estamos a gostar muito desta nova demos também que os líderes devem ser sensíveis às diferentes necessidades e desejos dos colabora- etapa, todos os dias fazemos novas aprendizagens e dores, pois cada indivíduo é único e o que motiva uma pessoa pode não motivar outra. As organiza- estamos cada vez mais autónomos nas funções que desempe- ções, os gestores, os líderes devem reconhecer essas diferenças individuais e implementar políticas com o objetivo de influenciar a motivação e a eficá- cia de todos os colaboradores. Estes, por sua vez, devem ser tratados de forma justa e equitativa, pois devem sentir que são recompensados com justiça, tendo em conta o seu trabalho, as suas habilitações e os contributos dados à organização. Estas foram algumas aprendizagens que adqui- rimos, e assim nos despedimos. Aguardem por mais notícias! Curso 3 – Assistente Operacional Raquel Santos, Formadora nhamos. Nas nossas idas à sala, continuamos com as nossas divertidas sessões de culinária e estamos a ficar uns verdadeiros chefs! Iniciámos também uma UFCD nova, 4647 - Liderança e Traba- lho em Equipa, e agora que estamos em FPCT, conseguimos Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 17 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA
Armamar Como cuidar de bebés e crianças… C uidar de bebés e crianças fase da criança. mente a hora do banho e as formas de pode trazer muitas dúvidas como vestir um bebé. quando não possuímos ne- Trabalhar com bebés e crianças é de nhum tipo de experiência. É extrema importância, porque condiciona Durante o banho, realizámos a higiene comum não sabermos qual a forma mais o desenvolvimento, aprendizagem e o do bebé, mas também estimulámos o recomendada de dar banho ou com que bem-estar dos nossos futuros adultos. desenvolvimento e o despertar dos seus frequência devemos amamentar um be- Toda a criança é sempre criança, em sentidos – sendo a calma e a tranquili- bé, por exemplo. qualquer lugar do mundo, e os forman- dade elementos essenciais para que dos da Ação 3 – Auxiliar Infantil de Ar- este momento se desenrole nesse senti- São vários os cuidados que são impor- mamar, em conjunto com a formadora do. De seguida, passámos para a fase tantes para que os nossos bebés e cri- Marisa Cardoso, decidiram passar pela de os vestir. Será que conseguimos anças se desenvolvam de forma saudá- experiência de ter um bebé em mãos. atingir o objetivo? vel. Além do mais, é essencial que os cuidadores tirem todas as dúvidas, Inserido na UFCD 9852 – Cuidados Curso 4 - Auxiliar Infantil– Ação 3 quando for necessário, para ter as reco- Básicos de Higiene em Crianças e Jo- mendações mais apropriadas para cada vens, praticaram técnicas de higiene e Marisa Cardoso, formadora cuidados de conforto, mais concreta- Atividades Sensoriais ser apenas atividades de exploração, ou com focos mais específicos. N uma reta final e quase a en- trarem na componente de As atividades sensoriais são dinâmicas e formação prática em contexto têm como objetivo estimular a parte sen- de trabalho, os formandos do sorial, ou seja, trabalhar os nossos cinco Curso 3 - Ação 1 – Assistente Familiar e sentidos. Foi então, desta forma, que de Apoio à Comunidade de Armamar, em usámos estas atividades de suma impor- conjunto com a formadora Marisa, deci- tância para o desenvolvimento cognitivo, diram ter uma pequena e diferente expe- linguístico, emocional e de coordenação riência, no decorrer das sessões da e, com essas práticas, começamos a co- UFCD 3531 – Produção Alimentar – Mise nhecer melhor o mundo ao nosso redor, en Place, onde um dos temas abordados entendendo como funcionam as relações foi o serviço de chá e infusões. sociais, os comportamentos das pessoas e também a sua própria capacidade. A estimulação cognitiva e sensorial é extremamente necessária para o desen- Curso 3 – Assistente Familiar e de Apoio volvimento de diversas competências, e à Comunidade - Ação 1 decidimos então usar estas atividades, pois podem ser a base para a estimula- Marisa Cardoso, formadora ção de outras habilidades e áreas do desenvolvimento, que podem também EstEestecucrusrossoddeeccoorrreemaaooaabbrirgigooddooPPOOISISEE––TiTpipoolologgiaia33.0.011eeésfãinoafninciaandcoiapdeolsopFeulnodFounSdoociaSloEcuiarloEpueruoepepueleopEesltoadEostPadoortuPgourtêusg. uês. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 18 de 32 FORMAÇÃO INICIAL / CONTÍNUA
E a formação de base chegou ao fim… Resende Os formandos do Curso 1- dor já é por si só muito interes- Ação 5 – Assistente Operaci- sante. Em Cidadania e Empre- onal, a decorrer em Resende, gabilidade foram muitos os terminaram este mês a Com- temas de interesse abordados, ponente de Formação de Base compos- mas o mais importante foi, sem ta pelas áreas de competência chave dúvida, o saber estar e partici- Cidadania e Empregabilidade, Lingua- par ativamente num grupo, gem e Comunicação, Matemática para a bem como o saber ouvir os Vida e Tecnologias da Informação e Co- outros participantes. Hoje são, municação, distribuídas por um total de sem dúvida, um grupo onde se 600 horas. conhecem e respeitam os valo- Foram muitos momentos de diálogo, res e as regras. partilha e muito conhecimento. Em Lin- Um dos últimos temas aborda- balho aos colegas. Durante a apresenta- ção, os formandos demonstraram-se guagem e Comunicação, um dos temas dos em Cidadania e Empregabilidade foi muito empenhados e com um grande profissionalismo, o que para nós, forma- mais apreciados foi a Língua Gestual conhecer as regras básicas de higiene e doras, é um motivo de orgulho! Portuguesa. Já em Matemática para a segurança pessoal e no trabalho. Como É tão bom ver-vos crescer e crescer con- vosco! Vida foi a moeda única europeia - Euro - em muitas sessões ao longo do curso, Sónia Pereira, Formadora com a realização de vários exercícios de trabalhámos em sintonia várias UFCD´s, simulação. Nas Tecnologias de Informa- neste caso com as TIC. Os formandos ção e Comunicação, sem dúvida que o foram divididos em dois grupos, pesqui- contacto e manuseamento do computa- saram, realizaram e apresentaram o tra- Viva o São João Tabuaço O São João é conhecido como o UFCD 3258 -Técnicas de Animação e Santos Populares como pano de fundo, \"Santo Festeiro” e, embora teve como objetivo desenvolver a criati- e uma deliciosa fartura para adoçar a não seja feriado nacional, essa vidade, a partilha e entreajuda entre os boca e o coração ao final do dia! festividade faz parte das tra- formandos. dicionais comemorações das Festas Juni- “Nesta festa popu- nas do país, que são celebrações no Aplicando também as técnicas de costu- lar mês de junho marcadas por danças, pra- ra que aprenderam na UFCD 3523 - Vamos comer e tos típicos e brincadeiras. Lavandaria e tratamento de roupa, e dançar com alguma imaginação à mistura, os Temos motivos de Porém, em Tabuaço este dia é feriado formandos construíram porta-chaves em sobra municipal e todo o concelho se junta na forma de sardinha, recorrendo a tecidos Para o ano cá vol- vila, veste-se a rigor para participar nas reutilizados, botões, fitas e linhas. tar! famosas marchas populares e comemora pela noite dentro o São João. Não faltou criatividade! Os formandos Nas ruas de Tabua- usaram os materiais que acharam ade- ço Nestes dias não falta a festa, a animação quados, partilharam ideias e ajudaram- Cheira a manjerico e a folia nas ruas enfeitadas e ilumina- se uns aos outros. Todos juntos, deram e sardinha assada das desta linda vila duriense. asas à imaginação e elaboraram, ainda, Não há festa mais algumas quadras dedicadas ao São Jo- linda Assim, o curso 2 - Auxiliar de Serviços ão. Toda a A2000 está convidada.” Gerais II – ação 2, a decorrer em Tabua- ço, não poderia deixar passar esta data O resultado final, foi uma verdadeira Curso 2 - Auxiliar de Serviços Gerais II – em branco e realizou uma atividade em “sardinhada” de cor, texturas e imagina- Ação 2 sala alusiva a este santo popular. ção! Isabela Lima, Formadora Esta atividade decorreu no âmbito da Neste dia, não faltou ainda a música dos Estes cursos decorrem ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e são financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 19 de 32 FORMAÇÃO INICIAL
Poiares - Peso da Régua Tradições nar alguns conceitos trabalhados em Ma- Os formandos referiram que gostaram muito de visitar a cidade nesta altura, No passado dia 29 de junho, os temática para a Vida, nomeadamente o uma novidade para alguns, e só tiveram formandos do Curso 1 - ação 1 pena de não terem assistido e participa- - Assistente Operacional, visita- dinheiro, na hora de pagar as nossas do no jogo do Panelo, que havia sido no ram a feira de São Pedro em dia 28 à noite. Vila Real. compras na feira. Esperamos poder voltar para o ano! No âmbito da componente de Formação “A feira de São Pedro encerra o ciclo de Base – Cidadania e Empregabilidade tra- festas vividas em Vila Real. É na rua Cen- Aurora Gouveia, formadora, balharam as tradições desta data come- tral, defronte da Capela Nova, que a tradi- morativa (S. Pedro), o barro preto de Bi- ção é rainha, e que Barro de Bisalhães e Curso 1 – Assistente Operacional - Ação 1 salhães e o linho de Agarez, produtos Linhos de Agarez e Mondrões têm desta- muito tradicionais de Vila Real. que numa importante feira de artesanato. Durante a visita à feira dos Pucarinhos Para coroar a noite de festa, está a ser tiveram oportunidade de ver a venda do retomada a antiga tradição tipicamente barro preto de Bisalhães e também dos Vila-Realense: o jogo do panelo, em que linhos de Agarez e Mondrões e trocaram grupos de pessoas se espalham pelo Cen- algumas considerações com os oleiros e tro Histórico e, em roda, atiram o Panelo as artesãs, o que permitiu o enriqueci- aleatoriamente de mão em mão. Quem mento de conhecimentos; as barracas de deixar cair e partir... terá de pagar (ou, venda de roupa, malas e brinquedos fo- segundo a tradição, \"roubar\") outro pane- ram locais onde aproveitaram para trei- lo!” A visita de estudo… de lhe agradecer toda a simpatia e co- bem organizado, mesmo sendo uma em- nhecimentos que nos transmitiu. presa de média dimensão, o que é bas- O s formandos do Curso 1 – Ficámos a saber que nesta instituição tante considerável. É uma empresa priva- Ação 1 – Assistente Operacio- são várias as atividades desenvolvidas. da, fundada por três irmãos e que, se- nal de Poiares e a Formadora Tudo começa com a venda de carros, e gundo o Sr. Sílvio, tem como objetivo a Raquel Santos, no âmbito da aqui são os vendedores que desempe- conquista, satisfação e fidelização dos UFCD 0623 – Empresa e produção, fize- nham essa função, mas depois da com- seus clientes e prestação de serviços de ram uma visita às Instalações dos Irmãos pra dos mesmos existe um acompanha- qualidade, procurando corresponder Leite em Vila Real, no dia 30 de maio de mento ao cliente que é efetuado pelos inteiramente às necessidades das pesso- 2022, uma atividade que teve como administrativos, economistas, mecânicos, as. objetivo identificar e classificar a empre- lavadores de automóveis, serviço de pe- sa, enquadrando a produção na ativida- ças, etc. Gostámos de conhecer as insta- Raquel Santos, formadora, de empresarial. lações da empresa e de perceber como Fomos muito bem-recebidos pelo Sr. todo o serviço é efetuado, e verificámos Curso 1 – Assistente Operacional Sílvio Neves (Diretor Geral da Empresa que o seu funcionamento está muito Irmãos Leite), que nos acompanhou e – Ação 1 guiou nesta visita. Desde já gostaríamos Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 20 de 32 FORMAÇÃO INICIAL
Espaços de Convívio Um junho muito saudável… e de pouco sossego! Depois de um mês de maio tão maneira, fizemos decorações com bandei- preservação do meio ambiente e a alimen- atarefado com as inesquecíveis ras e arcos, dançámos e ainda aproveitá- tação. Começando por este último tema, viagens de cruzeiro pelo Dou- mos para estimular as competências cog- tivemos uma conversa sobre formas de ro, seria de esperar que junho nitivas dos nossos clientes através da cria- prevenção da obesidade e fizemos algu- fosse aproveitado para recarregar bateri- ção de quadras populares giríssimas em mas fichas de estimulação cognitiva sobre as… só que não! cada Espaço de Convívio. Quando pensá- o tema. Quanto à questão ambiental, fize- vamos que íamos ter um mês mais calmi- mos um debate sobre o tema e fiquei mui- Apesar de a meteorologia nos ter brinda- nho depois da azáfama de maio, a verda- to agradada com a sensibilidade dos nos- do com muitos dias de tempo pouco con- de é que nos divertimos imenso com esta sos clientes sobre esta questão. Longe de vidativo para atividades ao ar livre, este atividade!”. ser uma preocupação das novas gerações, não deixou de ser o mês de início das a defesa do meio ambiente passou a ser festas populares em Portugal, também Num mês de junho em que alguns dias uma prioridade de todos. Houve ainda assinaladas de forma muito vincada na chuvosos acabaram por tornar apelativas tempo de fazermos uma oração pela natu- nossa região e, como não podia deixar de atividades de informação e exercitação da reza, de modo a reforçar a nossa fé de ser, nos nossos Espaços de Convívio. A língua portuguesa, este período foi tam- que conseguiremos encontrar a melhor coordenadora do GPS, Paula Conceição, bém aproveitado para discutir temas mui- forma de proteger o nosso planeta para descreveu as atividades realizadas. “O to pertinentes, como enalteceu a coorde- as gerações atuais e futuras”. mês dos santos populares é sempre vivido nadora do GPS da A2000. “Depois de com alegria por todos nós e, em particu- termos falado durante alguns meses de Técnicos do GPS lar, pelas gerações de maior idade, mais alguns dos Direitos Humanos inscritos e vinculadas a estas tradições que, aliás, se reconhecidos na Declaração Universal celebram em algumas das freguesias onde adotada pelas Nações Unidas, optá- residem os nossos clientes. Neste sentido, mos por selecionar duas temáticas para comemorarmos este período à nossa externas a este assunto, como foram a Os Espaços de Convívio da A2000 desenvolvem-se atualmente no Concelho de Peso da Régua, nas seguintes freguesias: União de Freguesias de Poiares e Canelas; União de Freguesias de Galafura e Covelinhas; e no Concelho de Santa Marta de Penaguião nas freguesias: União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Batista) e Sanhoane; União de Freguesias de Louredo e Fornelos; Freguesia de Sever; Freguesia de Alvações do Corgo; e Freguesia de Fontes. Os Espaços de Convívio tem como parceiros e financiadores: a União de Freguesias de Galafura e Covelinhas e a Associação Cultural, Social, Des- portiva e Recreativa de Galafura; o Município de Santa Marta de Penaguião; a União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Batista) e Sa- nhoane; a União de Freguesias de Louredo e Fornelos; a Freguesia de Sever; a Freguesia de Alvações do Corgo e a Freguesia de Fontes. Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 22 de 32 ESPAÇOS DE CONVÍVIO
CAARPD Junho, mês de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas! D urante este mês quisemos mos- Santos Populares, as famosas fitas de do CLDS 4G – Milhões de Esperanças de trar o orgulho que temos em arraial, os manjericos e as sardinhas. O Murça. Em conjunto, realizámos uma ati- pertencer a este país. Construí- que também não pôde faltar foi encher a vidade de culinária onde confecionámos mos um painel com o mapa de “pança”, com um belo caldo verde, folha- panquecas saudáveis. Não podemos dei- Portugal, e dentro dele escrevemos o dos, crepes e waffles. xar de agradecer a disponibilidade da D. hino e à sua volta colocámos alguns dos Andreia Santos que, com todo o gosto, monumentos e personalidades que nos Vocês, que nos acompanham e que já nos ensinou esta receita maravilhosa! dão nome. Trabalhámos a evolução da nos conhecem, sabem que no desporto bandeira até à versão que hoje conhece- não paramos! Durante o mês, fizemos um Continuem desse lado e até ao próximo mos. Que belos que ficámos a cantar o torneio de boccia, continuámos com as mês!! hino no vídeo que fizemos! nossas “stickadas” no parahoquei e fo- mos dizer adeus às piscinas cobertas, Os clientes e técnicos do CAARPD Em mês, também ele, de Santos Popula- visto que vão encerrar durante o verão. res, o arraial não pôde faltar. Começámos por decorar a sala com a cascata dos Junho foi também um mês de colabora- ção, desde logo com os nossos colegas Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 23 de 32 CAARPD - Murça
CAARPD Os 9 Desafios do CAARPD Q ue mês inesquecível e literal- mente desafiante para os “O boccia é uma modalidade desportiva nossos clientes do CAARPD! que os nossos clientes adoram e na qual Numa altura em que se multi- têm uma prática que, em alguns casos, atinge patamares muito interessantes de plicam atividades típicas dos competência técnica. Além dos benefícios campos de férias, quisemos ao nível do equilíbrio e coordenação mo- replicar esse conceito para a A2000 e o tora, o boccia constitui uma oportunidade resultado foi magnífico! Fiquem a conhe- de socialização e fomento do trabalho em cer os 9 Desafios do CAARPD que anima- equipa que o torna útil no desenvolvimen- “Para trabalhar a inteligência emocional, recorremos ao Pictionary das Emoções, ram o nosso mês de junho, e que coloca- to de competências relacionais. O torneio uma forma muito gira de estimular este domínio nos clientes. Munidos de papel e ram em disputa cinco equipas - os PIRA- foi muito renhido e bem disputado, e nota caneta, clientes e técnicos deram largas à sua arte de bem desenhar, e proporciona- TAS, os GOLFINHOS, os LOBOS, os AR- -se que temos grandes «craques» do boc- ram-nos momentos divertidos e desafian- tes, em que tentámos descobrir quais as TISTAS e os BONECOS! cia a despontar na A2000” (José Sousa, emoções que um determinado desenho produzia. Alegria, tristeza, repugnância, técnico da A2000) ira e medo foram as emoções trabalhadas nesta atividade divertida e origi- nal” (Juliana Guedes, assistente social da A2000) Desafio 1: O Desafio das Bandeiras Desafio 3: Sardinhas Coloridas Desafio 5: Bingo “Depois de criadas as equipas, lançámos o primeiro desafio - cada equipa tinha de “Nesta atividade, foi pedido aos clientes “No meio de atividades tão exigentes, o ter a sua bandeira! Deste modo, os nos- que recortassem material em pequenos Bingo foi uma forma de descomprimir sem sos clientes deram asas à sua criatividade papelinhos, que depois tinham de ser deixar de estimular as competências cog- e expressão artística, e não é que as ban- colados numa sardinha previamente dese- nitivas dos nossos clientes. Trata-se de deiras ficaram fantásticas?? E depois pen- nhada para o efeito. O objetivo era traba- uma atividade que eles adoram e que é samos… porque não envolver toda a lhar a motricidade fina, tanto a recortar facilmente envolvente e ajustada a todos, A2000 no início deste Desafio? E foi o como a colar os papelinhos num espaço sejam quais forem as suas incapacidades. que fizemos, colocando à votação de to- limitado, e fiquei muito satisfeita por ver A promoção da atenção e da capacidade dos os colaboradores qual a bandeira de que quase todos cumpriram o desafio de associação de imagens são os princi- que mais gostaram. Os Piratas foram os sem ajuda, e alguns de forma rápi- pais benefícios da atividade” (Débora Cor- grandes vencedores, mas a verdade é que da” (Vanessa Rualde, assistente social da reia, técnica da A2000) todos os trabalhos estavam magnífi- A2000) cos!” (José Sousa, técnico da A2000) Desafio 4: Pictionary Desafio 2: Torneio de Pares de Boccia Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 24 de 32 CAARPD - Peso da Régua
Desafio 6: Telefone dos Diabos de água, com que tinham de acertar num zer contagem numérica, com associação caixote, como se estivessem a jogar bas- do número à quantidade; colocar muitas “O Telefone dos Diabos foi uma adapta- quete. Outro teste à coordenação motora rolhas brancas e algumas de cor no fun- ção de uma brincadeira popular, o dos clientes foi o jogo da «batata quen- do de uma bacia com água, e apanhar as «telefone estragado» ou «telefone sem te», em que os elementos das equipas rolhas da cor correspondente à equipa fios», onde uma sequência de pessoas tinham de passar balões de água uns com palitos de espetada. Ganhou a equi- tenta passar, em segredo e ao ouvido, para os outros, sem os deixarem cair ao pa que completou as tarefas em menos uma determinada mensagem da forma chão. Foi um desafio em movimento e tempo” (Cristiana Taveira, terapeuta ocu- mais exata possível. Como estamos num extremamente divertido, a repetir!” (Carlla pacional da A2000) período de festas dos santos populares, Tancredi, fisioterapeuta da A2000) as mensagens foram alusivas a este tema, clientes e técnicos daí o nome «Telefone dos Diabos», devi- Desafio 8: Para-hóquei Skills do às muitas deturpações entre a mensa- “Num Desafio destes, o para-hóquei não do CAARPD gem inicial e a final, o que tornou a ativi- podia faltar! E nada melhor do que apro- dade muito divertida. Como temos, entre veitar para testar as habilidades técnicas os nossos clientes, pessoas com deficiên- dos nossos clientes e pontuá-las por cias auditivas, também fizemos a ativida- equipas. E não é que os treinos estão a de com gestos. Ganhava a equipa com a produzir melhorias a olhos vistos? Nos maior percentagem de palavras ou gestos vários gestos técnicos inerentes à modali- acertados. Os objetivos deste desafio dade, já se nota uma familiaridade maior eram testar a extensão de vocabulário, de todos com o para-hóquei. Já para não promover o aumento da profundidade de falar do quanto se divertem! Os «craques» associação entre palavras e estimular a da A2000 saíram-se muito bem, e estão memória auditiva e visual” (Pedro Barros, cada vez melhores!” (Filipe Tenda, psico- terapeuta da fala da A2000) motricista da A2000) Desafio 7: Corpo em Movimento Desafio 9: Rolhas “Neste desafio, procurámos fazer ativida- “A partir de umas simples rolhas, pode- des que fossem muito divertidas e que, mos produzir vários exercícios fantásticos ao mesmo tempo, fossem um incentivo à de estimulação cognitiva, com impacto prática de exercício físico. Aqui, as equi- em competências de sequenciação, aten- pas testaram a sua pontaria com balões ção, coordenação bilateral e óculo- manual e graduação da força. No total, foram cinco as tarefas propostas aos cli- entes - procurar rolhas de cor igual; com- pletar sequências; copiar um padrão; fa- Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 25 de 32 CAARPD - Peso da Régua
DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 26 de 32 DOADOR DO MÊS
DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 27 de 32 DOADOR DO MÊS
DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 28 de 32 DOADOR DO MÊS
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DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 30 de 32 DOADOR DO MÊS
DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 176 | JUNHO 2022 Página 31 de 32 DOADOR DO MÊS
D OA D O R E S DO M Ê S FARMÁCIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Viver e Aprender | Edição 176 | junho 2022 Rua S. João Bosco, Nº478 5050-346 Poiares - Peso da Régua Tlf: 254 822 046 / a2000@a2000.pt
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