Número 6 janeiro Trimestral Ano Letivo 2016 - 2017 Preço: 1 € DR. ANTÓNIO ALBERTO BARBOSA AREOSA 1961 - 2016
janeiro 2016 MENDO CORVO_____________________________ PRÉ-ESCOLAR nalidade dos instrumentos musicais. No âmbito das comemorações do dia Seguidamente, puseram em prática os seus Mundial da Música, 03 de outubro, todos os dotes musicais, proporcionando uma tarde Jardins de Infância deste Agrupamento de ímpar onde reinou a alegria, o bem-estar e Escolas de Moncorvo aderiram em massa a a partilha. esta iniciativa que teve lugar na localidade de Felgar. O pessoal docente, não docente e outras pessoas desta localidade, receberam muitíssimo bem todos os colegas e crianças dos respetivos Jardins de Infância. Alguns elementos da Banda Filarmónica local, demonstraram com simpatia, com clareza e muita simplicidade a funcio- 2
janeiro 2016 MENDO CORVO_____________________________ PRIMEIRO CICLO Primeiro Ano Turma A 3
janeiro 2016 MENDO CORVO_____________________________ PRIMEIRO CICLO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Primeiro Ano Turma A 4
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janeiro 2016 MENDO CORVO_____________________________ PRIMEIRO CICLO PROVÉRBIOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 7
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janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ PRÉMIOS DE MÉRITO O Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado homenageou, no dia 16 de setem- bro, os melhores alunos de cada ciclo de ensino do ano letivo transato, numa ativi- dade denominada “Dia do Diploma e dos Prémios de Mérito”. Este evento teve como colaboração em- presas e outras entidades concelhias, ha- vendo a registar o papel fundamental do mecenato local – Grupo Jerónimo & Teixei- ra SA; Empresa Nordareias e Caixa Geral de Depósitos - que, aliados à família do pa- trono da Escola-Sede, Dr. Ramiro Salgado, contribuíram com um valor significativo. A abertura da sessão solene coube ao Prémio Dr. Ramiro Salgado Subdiretor do Agrupamento, Luís Rei, que dirigiu algumas palavras a toda a comuni- dade e respetivos convidados, reiterando a importância de cultivar a excelência, refe- rindo que o reconhecimento do mérito é um direito consignado no estatuto do aluno e, como tal, os alunos veem valorizados a dedicação, o esforço e o desempenho esco- lar. De imediato, procedeu-se à entrega dos prémios. Assim, o prémio “Caixa Geral de Depósitos” foi entregue aos alunos Le- andro Francisco Almeida Leonardo, João Pedro Mota Teixeira e Raquel Medeiros Va- lente, do 4.º ano, enquanto que o prémio “Nordareias” foi atribuído ao Renato Eduar- do Pires Silveira Sousa, do 6.º ano com Prémio Jerónimo & Teixeira média final de nível 5. O prémio “Grupo Jerónimo & Teixeira” distinguiu as alunas Beatriz Comenda Areosa e Océane Alexan- dra Alegre Nunes, 9.º ano, uma vez que ambas têm as mesmas classificações finais, ou seja, média de nível 5. Por último, o prémio “Dr. Ramiro Salgado” foi atribuído às alunas Ana Margarida Fernandes Macedo Ferreira e Catarina Mendes Fonseca, com média final de 19 valores. Além destes, foram ainda entregues os prémios relativos à participação dos alunos no Desporto Escolar e nas atividades extra curriculares desenvolvidas pela Biblioteca Escolar do Agrupamento em parceria com o Departamento de Línguas (“Melhores Leito- Prémio Nordareias (cont.) 9
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ (cont.) dos, assim como a res da Biblioteca”) e pelo colaboração das enti- grupo Disciplinar de Mate- dades parceiras. Sali- mática (“Canguru Matemá- entou, ainda, o papel tico sem Fronteiras”, da Escola na forma- “Miniolimpíadas” e “Proble- ção integral dos dis- ma do Mês”), abrangendo centes, congratulando estas atividades os três -se pelo sucesso de ciclos do Ensino Básico e todos e em particular ainda o Ensino Secundário. dos laureados, a No encerramento da quem deu os para- sessão, o Subdiretor agra- béns. deceu a presença de to- Prémio Caixa Geral de Depósitos CLUBE NATURA O Clube Natura tem vindo a zagem. Neste contexto e em desenvolver um conjunto de colaboração com o CEF - Ope- atividades que têm como finali- rador de Jardinagem desen- dade formar cidadãos responsá- volveu algumas atividades de veis com preocupações ao nível reciclagem e de produção de do ambiente, despertar a criati- enfeites de natal com os quais vidade e o gosto pela aprendi- decoraram o bloco A. 10
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ CLUBE NATURA A agricultura continua a ser uma das mais importantes atividades da nossa região. Neste contexto, o Clube Natura em colaboração com o CEF - Operador de Jardinagem tem desenvolvido algumas atividades que procuram recuperar algumas tradi- ções e que de algum modo fazem parte da identidade local. Partindo da tradição do cultivo da amêndoa e da sua utilização na gas- tronomia local, pretendemos recriar o processo de produção da amêndoa Partidela da amêndoa coberta, desde a apanha tradicional da amêndoa, passando pela partidela, até à sua cobertura. A atividade culminou com um lan- che saudável, partilhado com toda a comunidade escolar e uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 9.º B no âmbito da Saúde Escolar. Cobertura da amêndoa Apanha da amêndoa Lanche 11
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ EQUIPA DE SAÚDE ESCOLAR No dia 1 de dezem- dade a equipa de bro, a equipa de saúde saúde escolar con- escolar do Agrupamen- tou com a colabo- to de Escolas aceitou o ração das professo- desafio lançado pelo ras Paula Monteiro PRESSE e desenvolveu e Sandra Santos. algumas atividades Destinado a to- com o objetivo de sen- da a comunidade sibilizar os jovens para educativa foi feita esta temática. a distribuição de Os alunos do oitavo diversos materiais ano participaram em e folhetos informa- sessões de esclareci- tivos. mento com espaço pa- As atividades ra o debate de ideias/ decorreram entre exposição de dúvidas. os dias vinte e oito Os alunos do 12.º de novembro e cin- TIE/TV, para além da mento, participaram no desafio “Mannequin co de dezembro. sessão de esclareci- Challenge: Luta contra a Sida”. Nesta ativi- DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO O Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de outubro. A celebração do Dia Mundial da Alimenta- ção foi estabelecida em novembro de 1979 pelos países membros na 20.ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Neste dia reali- zam-se muitas atividades relacionadas com a nutrição e a alimentação, com a participação de cerca de 150 países, incluindo Portugal. Objetivos do Dia Mundial da Alimentação Alertar para a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a vários níveis; Alertar para a problemática da fome, po- breza e desnutrição no mundo; Reforçar a cooperação económica e técni- ca entre países em desenvolvimento; Promover a transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento; Encorajar a participação da população rural, na tomada de decisões que influen- ciem as suas condições de vida. 12
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ DIA MUNDIAL DA DIABETES Desde 1991 que no dia dia é chamar a atenção dos 14 de novembro é celebrado cidadãos e governantes para pela Federação Internacional a problemática da Diabetes. de Diabetes (IDF: Internatio- A equipa da saúde escolar nal Diabetes Federation) e promoveu um rastreio na co- pela Organização Mundial de munidade escolar destinado Saúde como dia Mundial da ao pessoal docente e não do- Diabetes. O objetivo deste cente. DEPENDÊNCIAS CUIDA-TE No âmbito da Saúde Escolar, o Agru- pamento candidatou-se a uma das medi- das do programa CUIDA-TE (Programa do Instituto Português do Desporto e Ju- ventude, I.P.). O objetivo desta medida é promover ações de Teatro debate sobre temas de interesse dos jovens relacionados com a promoção da sua saúde. Neste contexto realizou-se, no dia 11 de outubro (terça-feira), no Celeiro, uma ação de teatro debate, dinamizada pela associação USINA, intitulada - In) Depen- dências. O espetáculo de Teatro Deba- te abordou situações de variados tipos de dependência (Dependência de Telemóveis e Computador, Tabaco, Álcool, Drogas e suas Consequências). A atividade envolveu os alunos dos 8.º e 9.º anos que participaram de uma forma bastante positiva. 13
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Reconhecendo a importância da educação postural e o papel que a escola tem no de- senvolvimento de bons hábitos posturais re- alizou-se, no dia 18 de novembro, uma ativi- dade destinada a todas as turmas do 5.º e 7.º anos de escolaridade. Nesta atividade pretendeu-se sensibilizar os jovens para a necessidade de estarem atentos às suas próprias posturas e assim evitarem problemas na fase adulta. A atividade desenvolveu-se em colabora- ção com a equipa de saúde escolar e foi di- namizada pela Fisioterapeuta Sara Jacinto (Serviço de Medicina Física e Reabilitação da ULSNE). CONCURSOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA Os alunos das turmas A, B e C do 8.º ano realizaram trabalhos sobre as Pirâmides Etá- rias, também, com materiais recicláveis. Os alunos premiados foram: 1.º Lugar: Inês Sousa (8.º B) 2.º Lugar: Mariana Ramos (8.º A) 3.º Lugar: Luana Martins (8.º A) Os prémios consistiam em livros e foram oferecidos pela Porto Editora. Todos os parti- Os alunos das turmas A e B do 7.º ano realizaram trabalhos sobre a Rosa-dos- cipantes receberam certificados de participa- Ventos com materiais recicláveis. Estes re- ção. velaram interesse e foram muito participati- vos. Os alunos premiados foram: 1.º Lugar: Leandro Sebastião (7.º B) 2.º Lugar: Catarina Tomás (7.º B) 3.º Lugar: Catarina Cotovio (7.º B) 4.º Lugar: David Moreira (7.º B) Os prémios consistiam em livros e foram oferecidos pela Porto Editora. Os discentes que participaram, também receberam certi- ficados de participação. 14
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ ESCRITA CRIATIVA HISTÓRIA COM PALAVRAS de si. - afirmei eu. ra? Desço a rua, cumprimento - Já estou casado -Também. Na sema- os meus vizinhos, entro no me- com a minha mulher há na anterior não veio às tropolitano, sorrio para a meni- vinte e três anos e só ago- compras e fiquei preocu- na na bilheteira e digo-lhe: ra é que começou a gostar pada consigo. - Bom dia! de mim! Já viu isto? - res- - Fui passar o fim de - Bom dia, como está? pondeu o senhor João rin- semana a casa do meu - Estou bem, obrigada. do. filho. - Então hoje vai às com- - E a senhora como - O Gabriel ou o Se- pras, é? -perguntou. está?- perguntou o senhor bastião?- perguntou. - Tem que ser, a comida Manuel. - O Gabriel. Sabia não aparece sozinha nos armá- - Cá estamos, com que vou ser avó? A minha rios- disse eu rindo. uma dorzita aqui e acolá, nora Ana está grávida de - Concordo consigo! Aqui mas nada de especial.- sete meses! tem o seu bilhete, boa viagem. disse eu. - Não sabia! Vai ser - Obrigada, até à próxima. - Bem, cheguei à mi- menino ou menina?- per- Desci as escadas e fiquei à nha paragem. Até logo e guntou entusiasmada. espera que a carruagem chegas- boas compras.- disse o se- - Vai ser menina. Es- se. Fui cumprimentando as pes- nhor João. tão a pensar chamar-lhe soas que passavam por mim. - Eu também já vou Clara. Quando a carruagem chegou, sair aqui. Até logo senhor - É um nome muito entrei e vi logo dois amigos que Manuel e senhor João.- bonito. É tudo? estavam lá à conversa. Aproxi- disse amavelmente. - Sim, é. mei-me deles e disse: - Até logo.- disseram - São 25 euros, por - Bom dia, ides passear? os dois em coro. favor. - Bom dia, dona Maria. Es- Subi as escadas, pas- - Aqui tem, até à tava tão distraído a falar com o seei um pouco pelas ruas próxima.- disse eu sorrin- senhor João que nem a via! Vou sorrindo com satisfação e do. buscar a minha mulher à cabe- dirigi-me à loja. Entrei, - Adeus e dê os pa- leireira. E a senhora?- pergun- cumprimentei as pessoas rabéns à sua nora! tou o senhor Manuel. que estavam na entrada e - Obrigada, adeus. - Vou às compras.- res- peguei na minha lista de Cheguei a casa com pondi sorridente. compras. Também fui fa- os sacos cheios de com- - Muito bom dia!- inter- lando com as pessoas que pras e com o coração rompeu o senhor João. se cruzavam comigo nos cheio de afetos. Gostei. - Bom dia, senhor João. corredores. Quando já ti- Então, como vai a sua sogra? nha tudo no cesto dirigi- Maria Inês Freire Seixas, 9.º A Ouvi dizer que estava doente- me à caixa e coloquei os disse eu. produtos no balcão. - Já está melhor. Aquela - Bom dia, minha se- mulher é forte como o aço! Já nhora, como está?- per- teve dois AVC e mesmo assim guntou a menina da caixa. tem mais saúde que eu! - Bom dia! Estou - A sua sogra gosta muito bem obrigada. E a senho- 15
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ HOMENAGEM À D. MANUELA No dia 26 de novembro de 2016 fez um ano que a D. Manuela, “A Nossa Mãe co- zinheira”, partiu para a presença do Cria- dor, deixando imensa saudade a todos que com ela conviveram. É com pesar que re- lembramos este dia, deixando uma palavra solidária à família, amigos, colegas e toda a comunidade escolar, convictos de que o seu sorriso, as suas palavras afáveis e consola- doras serão sempre lembradas. D. Manuela, continuará nos nossos co- rações! BIBLIOTECA ESCOLAR A HORA DO CONTO NA BIBLIOTECA pais e encarregados de educação aceitaram o convite feito pelas educadoras e dinamizaram Na Biblioteca do Centro Escolar, a projetos de leitura na biblioteca. educadora Elisa Fernandes tem dinamiza- do vários projetos de leitura que envolve- ram as crianças do ensino pré-escolar e as suas famílias. Foram exploradas mais de uma dúzia de histórias do Plano Naci- onal de Leitura e outras relacionadas com a temática trabalhada este ano no ensino pré-escolar, Costumes e tradições, culti- vando-se sistematicamente o gosto pelo livro. Foram privilegiados os momentos de leitura, apresentando-se textos diversifi- cados (narrativas, provérbios, adivinhas, canções, lengalengas) e recorrendo-se a várias estratégias: leituras expressivas, dramatizações, teatro de fantoches ou de sombras chinesas. Na sequência destas leituras, os alunos enriqueceram o voca- bulário, desenvolveram competências artísticas (pintura, desenho, recortes, grafismos) e capacidades relacionadas com a atenção, concentração e memori- zação, adquiriram conhecimentos no âm- bito das diversas áreas curriculares, aprenderam a fazer pão e uma sopa sau- dável, valorizando costumes e tradições da nossa terra. Alguns destes projetos foram também dirigidos aos alunos do 1.º ciclo, favorecendo-se a articulação entre ciclos de ensino. Ainda no âmbito deste projeto, vários 16
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BIOGRAFIA Ao longo da sua carreira docente, de- sempenhou vários cargos de gestão, no- meadamente: no ano letivo 1989/90 exer- ceu as funções de secretário do Conselho Diretivo na Escola Secundária de Moncor- vo. Foi eleito Presidente do Conselho Exe- cutivo da Escola Secundária de Torre de Moncorvo em 1994. Desde essa data, de- sempenhou o cargo de Presidente do Con- selho Diretivo / Executivo e Diretor até à data do seu falecimento (novembro de 2016), tornando-se, assim, o Diretor que mais tempo exerceu estas funções, no dis- trito de Bragança. Desempenhou vários cargos políticos, nomeadamente presidente da concelhia do PSD de Torre de Moncorvo. Foi igualmente membro da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo durante vários mandatos. António Alberto Barbosa Areosa, mais co- Para além da sua atividade docente, pres- nhecido por Beto Areosa, nasceu em Louren- tou outros serviços à comunidade, desem- ço Marques, Moçambique, no dia 21 de mar- penhando cargos de relevo no âmbito des- ço de 1961. Na adolescência mudou-se com portivo, designadamente: a família para a Vila de Torre de Moncorvo, Em 1987/88 foi um dos fundadores onde prosseguiu os seus estudos liceais. da Associação de Basquetebol de Concluiu os estudos secundários na Escola Bragança, sediada em Moncorvo; Garcia de Horta, no Porto, em 1980. Em Em 1988/89 foi técnico da Direção 1981 ingressou na Faculdade de Ciências e Geral de Desportos de Bragança, res- Tecnologias da Universidade de Coimbra, ponsável pelo Desporto Escolar; onde se licenciou em Geologia (ramo cientí- Entre 1987 e 1993 foi Presidente da fico), no ano letivo de 1986/87. Associação de Basquetebol de Bra- Posteriormente, em 2006, concluiu o gança; Mestrado em Ciências de Educação - Especi- alização em Administração e Organização Em 1991/92 e 1992/93 foi Presiden- Escolar, pela Universidade Católica. te da Associação de Basquetebol de No ano letivo 1986/87, iniciou a atividade Bragança. docente na Escola Secundária de Torre de Ainda no âmbito desportivo, organizou Moncorvo, onde lecionou ao longo dos últi- várias ações, cursos de treinadores, árbi- mos 30 anos, com uma breve passagem pela tros e oficiais de mesa, campeonatos dis- Escola Secundária de Cascais (1988/89) e tritais, torneios abertos, estágios das sele- Escola C+S de Freiria - em Torres Vedras ções e campos de férias. (1990/91). Luís Rei 17
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janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM O NOSSO BETO mente, com seu ar sisudo 21-11-16 mas simultaneamente iró- Perdi um irmão. No A notícia correu célere na nico, nos dizia que no dia primeiro momento, apesar tarde outonal de domingo. Fria e anterior tinha realizado da sua previsibilidade, o seca. uma caçada do outro mun- coração acelerou e o gelo “O Beto partiu”. A dor e a do: “Se cacei muito? Matei formou-se mesmo aos tristeza dilaceraram os nossos duas… as pernas, de tanto meus pés. Nos dias subse- corações; a incredulidade mo- cansaço!”. E soltava aquela quentes desacelerei a mi- mentânea instalou-se em nossas gargalhada longa, dura- nha corridinha e, hoje, almas… e de seguida, chorámos! doura, contagiante, que recomeço-a com a sensa- Chorámos o homem que partiu ainda ressoa nos nossos ção de o teto ainda estar para o Pai Eterno, um ser huma- ouvidos. baixo. Tento descontrair a no inteligente, altruísta, dedicado Ficámos órfãos, todos mente e começo a pensar e generoso que enriqueceu mi- nós. Perdemos o timonei- que, além deste candeei- lhares de alunos, professores, ro, o granjeador de vonta- ro, que me ilumina neste funcionários e tantos outros com des, o semeador de proje- instante, existem outras quem privou. tos, o Rei de um reino que coisas neste mundo que Falar sobre o Beto? Tarefa soube construir com mode- gira, mas quase sempre comovedora, carregada de ambi- ração. Parafraseando Pes- em módulo binário: valência esta, a de falar sobre soa, “Eu sou um rei/ que 010101010101. Hoje, des- um amigo. Difícil, porque seriam voluntariamente abando- cobri que existe morte em necessários, no mínimo, 55 anos nei/ O meu trono de so- mim, ou melhor, que tam- para descrever e relembrar o nhos e cansaços./Despi a bém morri um pouco. É Amigo atento, afetuoso, sempre realeza, corpo e alma,/ E sempre assim, sempre disponível e que a todos alentava regressei à noite antiga e que morre alguém com com uma palavra amiga; o Com- calma/ Como a paisagem quem nos identificamos, panheiro leal; o Pai extremoso; o ao morrer do dia.” com quem partilhámos Marido dedicado; o Filho A melhor forma de ho- momentos de grande ale- exemplar. menagearmos o amigo se- gria e de grande cumplici- Fácil, porque o Beto habituou- rá fazermos jus à sua von- dade: morremos. Morre- nos a amar e a viver a Vida in- tade: amar a vida, lutando mos porque a partir desse tensamente, em todos os mo- por nossos ideais, fazendo momento rastejamos ape- mentos e em todas as circuns- da nossa casa um espaço nas nas sombras da me- tâncias, sugando cada minuto da único, exemplar, dignifi- mória, morremos porque, sua existência como se fosse o cante. Saibamos todos nós depois dela, os absurdos último. Viveu como morreu: recordar-te, velando pela limites onde caminhamos agarrando-se à vida porque a tua Memória e pela Obra esgotam-se num bailado celebrava a cada instante. que deixaste, como exce- de integrações e desinte- Fácil é relembrarmos para lente profissional e como grações, esgotam-se em sempre o Homem Grande, com Cidadão exemplar. «ses» e «porquês» na ten- Coração maior que o peito, de “Aqueles que passam tativa de nos libertarmos caráter forte, sorriso simples, fá- por nós, não vão sós, não da dor, morremos porque cil e afável. Fácil é também reca- nos deixam sós. Deixam a perversa morte é tam- pitularmos histórias incríveis, um pouco de si, levam um bém dinâmica e, apenas marcadas sempre pelo seu cunho pouco de nós.” figura do mundo dos vi- particular e singular, conversas Para nós, serás sempre vos, porque aí, onde és memoráveis como aquelas que o Beto, o nosso \"Betão\". memória boreal não há ocorriam à segunda-feira, pela Não é um adeus, será sim- dualismos limitativos, aí, manhã: “Este ano é que é!” – plesmente um até já. onde és a nossa angústia dizia o Beto, referindo-se ao seu Até sempre, \"Campeão\". (cont.) clube de coração; ou simples- José Brás 20
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM (cont.) sem porta para o espaço side- do meu ser, já quase es- densificada não há silogismos, ral como o teu, um mundo que gotado. aí, onde és tempo e palavra, roda apenas em torno das te- Agora, que essa não és apenas intervalo de clas do computador a formar brisa desapareceu, os existência. palavras, por vezes indecifrá- recortes físicos do Rebo- Durante estes últimos veis, e da música libertadora. redo desapareceram dias tudo passou pelo estran- Os meus enigmas continuam também do meu horizon- gulamento desta clepsidra ocultos, e os teus? Procuro te. O alheamento disten- abissal, as palavras e as lágri- desvendá-los através da tua de-se ao longo do meu mas foram libertadas, as emo- alegria contagiante em todas consciente e nele parece ções (extravasadas ou não), as viagens noctívagas que dia- tudo inexistir, tudo pare- as diferentes modulações do riamente faço, mas nunca en- ce fundir-se num etéreo sentir, a existência, a não- contro a porta de saída da ca- resvalado que, lentamen- existência, o gesto (esboçado verna desesperante. Só encon- te, me enrodilha ainda ou não), a vida videirinha… tro sombras. A televisão, ali ao mais os nervos e me lado, continua a emitir mensa- tudo, tudo passou pelas bar- gens de superfícies estagna- conduz a matérias sem- ras cronológicas de preenchi- das, o grande funil continua a pre mais compactas. mento de memória. E, depois engolir-me diariamente, mas, Agora, neste preci- desta tempestade emocional, felizmente, hoje, descobri-te so instante, numa com- a conclusão é sempre a mes- na brisa que vem das bandas plexa associação de ima- ma; tudo se completa com um do mar, onde és alma vagante, gens, sinto que esse teu «nada sem fim», que tu atin- onde navegas livremente, em brilhozinho irradia em giste sem uma manifestação águas mansas, sem leis nem mim e ilumina este de- de dor, sem um queixume de determinismos genéticos e so- serto da pedra que cho- incompreensão do «outro», ciais. ra. Choro, choro de pu- porque o «outro» para ti sem- Agora, nas vivências dos nhos cerrados como sin- pre foi a fórmula para desco- lugares, onde já não estás fisi- toma da minha humani- brires e manifestares a tua camente, nos espaços geográ- dade, choro porque a sensibilidade. ficos definidos, que ambos co- distância que se ergue nhecemos, em toda a minha entre nós, como um mu- 21-11-16 árvore de neurónios, salta ro, não a consigo resol- Querido amigo, o rio sempre uma faísca do escuro e ver com pontes místicas, continua a fluir sem parar. As nele surge sempre uma força com realidades fantásti- nuvens continuam baixas, que irradia luz e que gostava cas, nem com outras continuam a comover-se pelas de conseguir decompor em conceções. Em tempo emoções acumuladas, e sem- símbolos verbais, para depois indeterminado pareceu- pre escondidas, no entanto a rasgar, porque seriam sempre me que isso seria possí- realidade parece ter outras incompletos, porque é impossí- leis que não se compaginam vel penetrar nos espíritos que vel, mas não, o pedaço com estádios de tão grande cintilam na noite, como piri- de vazio da existência profundidade por onde passei lampos, é impossível porque que agora tenho em mim e que exigem outras gramáti- só eles compreendem os mis- é um triturador de interi- cas, outros filólogos, outras térios da vida, e são eles, e ores, futuramente vincar- linguagens. Agora és éter me- te-ás noutras memórias morial, és consciência ilumina- com a energia neles contida, mais racionais, porventu- da, mas permaneces na minha que nos levam a reinventar o ra, no entanto, gostava opacidade de vazio, regressas- mundo e a compreender os que essa tua diáspora, te ao princípio dos princípios e poemas que se libertam do in- que em determinado mo- eu continuo nesta calote esfé- consciente. Tu és um desses mento desejaste, não rica, neste meu mundo peque- espíritos e este é um poema no, de pensamento limitado, para ti que saiu das entranhas (cont.) 21
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM (cont.) do, mas peço-te a ti, porque semânticas. Fica bem, fo- fosse engolida pela lógica do sei que me compreenderás e ram as últimas palavras tempo, que esta memória con- sei que me ouvirás: ajuda- que te disse, um dia antes tinuasse a ser vivida, que ela me, como sempre fizeste, a de partires, e volto a repeti- permanecesse registada na seguir o serpentear destas las: fica bem, e até sempre. lava do meu sentir, na clarida- águas que, às vezes, vão rio de dos átomos desta minha abaixo em canais inimagina- penúltima morte. dos, esta seara ondulante António Sá Gué Nunca pedi nada a nin- que tu viveste sem falsas guém, porque tudo me foi da- Beto Num todo, que anos e anos em Pareceu-me que o tempo seria vasto e duradoiro, torno de si se uniu, Para que assim entendesses as palavras que nunca disse, em prol do bem- E os gestos que agora nunca te direi. fazer e de servir Há um portão, difícil de passar, silêncios e vazios bem toda a comu- Que não sei preencher na ausência do ser. nidade escolar, or- gulhosos de cada E há sentimentos que escorrem transparentes pelas paredes visita ou aconteci- Da escola que engrandeceste, do coração que se agigantou mento, aqui dei- Para recolher e abraçar quem chegava e partia. xamos retido neste Em cada recanto bradam por ti os genes a que pertencias e enaltecias. texto o amor e a E os espaços tangem melodias em cada gesto, atitude ou comentário, homenagem que Mesmo contrafeito, enternecido ou só por mero acaso. se deve a um ho- E canto o preito nas memórias sentidas do educador e homem da proa, mem que assim o Que se esvaziou num lamento recolhido. soube ser e a Há brisas revoltas na ininteligível e emocionalmente insustentável quem difícil é es- Razão ou no entendimento de providências funestas quecer. A cada um Que te roubaram a existência do ser. de nós a palavra certa, a ajuda, o Palavras poucas que esvaziem o que a alma sente e acumula apoio ou mesmo Em horas de dizer! reprimenda, que Alma que se ajoelha a outra sua e apenas sente, logo suavizava, a Que a travessia desse portão será tarefa de Sísifo, todos a certeza Tardia e inacabada, dada da unidade e No infinito de algo que se perdeu na tecedura do espírito de par- Das Parcas que presidem e decidem tilha. O tempo que o tempo dura. Porque nunca Teresa Fernandes esquecia. Porque nunca era impossí- vel. Porque nunca Saudade deixamos de nos Quando a saudade espreita … sentir família de Fecho os olhos e inspiro a beleza destes socalcos um ser de eleição, provo o silêncio que inunda a imensidão deste céu, a nossa despedida toco a luz que serpenteia as águas do rio - fria, neste dia… é feita de amor e glória num Diretor A saudade espreita e brilha um sorriso nos meus olhos: que fisicamente se Traz notícias de outras margens. foi, mas que para “Vem navegar no Douro”, sussurra… sempre ficará no É ele que percorre, indomável, o meu coração. nosso coração. A Deus, Beto. Sandra Ferreira Santos Assistentes Técnicos 22
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM \"Adeus\" é uma pala- eu e outras docentes da es- partilha fraterna, de solidari- vra que muitas vezes utili- cola fazíamos esse mesmo edade sem limites, de sim- zamos descurando a verda- percurso, compenetradas patia inigualável, sempre, deira força que esta possui, com as nossas conversas de mas sempre, emolduradas sem termos a noção de quão trabalho, subitamente fomos num sorriso que a todos ca- definitivo é o seu significado. \"atordoadas\" por uma voz tivava e desarmava. Foi es- Recordar o nosso dire- que surgiu não sabíamos de sa maneira tão especial de tor... o nosso amigo Beto... onde, que nos disse algo co- ser e de viver que fez dele o era um homem, como qual- mo: \"Bom dia! Que bela é a homem enorme que foi e quer outro, com qualidades vida no campo!\", por ser al- que continua a ser nas nos- e defeitos, porém era al- go tão inesperado, confesso sas lembranças, na nossa guém que amava a vida, que todas saltamos de susto memória comum, no íntimo amava estar de bem com a e quando tentamos saber o de cada um de nós. Foi essa vida e de bem com os ou- que se tinha passado, olha- sua maneira de conviver tros. O Beto era um concilia- mos para a dita janela e vis- com todos, de acolher todos dor, procurava, sempre que lumbramos o Beto, rindo às os pontos de vista, todas as lhe permitissem, que na so- gargalhadas com um mega- opiniões quer com elas con- lução do que quer que sur- fone na mão, como era ex- cordasse ou não, que fez gisse todos ficassem bem. pectável juntamos as nossas dele o líder de um alargado Com a sua partida, gargalhadas às dele, que grupo de professores e alu- sempre que o recordo, o que eram contagiantes. nos que, ao longo de déca- não é difícil, basta entrar na Assim era o Beto... das, tiveram o privilégio de escola, no Órgão de Gestão, Quando, perante a par- com ele partilhar sucessos, surge um aperto cá dentro, tida de um amigo, procura- conhecimento, sensações, uma angústia… mas o mais mos colmatar as saudades descobertas, enfim a vida do curioso é que esse aperto nas recordações que guarda- dia a dia que hoje já com acaba sempre seguido de mos, procurei lembrar-me tanta saudade todos recor- uma lembrança que me faz da última vez que o vi e que dam. sorrir: alguma frase que ele falámos, lembro-me que tro- Foi a alma de uma escola costumava dizer, alguma camos um recíproco \"Tudo que se orgulha de o ter en- história que ele contou, (e de bom!\" acompanhado de tre os seus melhores. O Be- que bom contador de histó- um também mútuo sorriso to era o líder, era o amigo, rias ele era!) com alguma franco, aberto, sincero, e era o confidente, era a pes- peripécia engraçada, alguma fico feliz por não ter sido um soa a quem todos recorriam, partida que ele pregou... \"adeus\". em primeiro lugar. Mas tam- Ainda há algumas se- O adeus... esse surgiu bém em segundo. E em ter- manas, numa tarde de sol, mais tarde... para mim de ceiro. E em último. Ele era regressava eu do Centro Es- forma inesperada, envolto como um rochedo que anco- colar para a escola sede e ao até hoje em incredulidade. rava a Escola, os seus alu- passar na estrada olhando nos, os seus professores, os para o lado esquerdo vê-se Ana Lúcia Rosa Monteiro seus funcionários, protegen- a janela do Órgão de Ges- do-a das inevitáveis adversi- tão, e, não consegui evitar o dades que a vida nos foi tra- BETO AREOSA pensamento \"o Beto já não O HOMEM COM UM SORRISO zendo. está lá\", logo surgiu o tal MÁGICO E CONTAGIANTE Pai estremoso e marido aperto de angústia cá den- exemplar, o António Alberto tro, mas ao mesmo tempo Todos os que tiveram o Barbosa Areosa, foi um ci- surgiu a recordação de uma privilégio de conviver com o dadão marcante da nossa partida pregada pelo Beto “Nosso Rei”, Beto Areosa, sociedade sempre atento, que, inevitavelmente, me são unânimes em reconhecer disponível, ativo e atuante colocou um sorriso nos lá- nele enormes qualidades de (cont.) bios. Há muitos anos atrás, 23
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM (cont.) Salgado, nunca se esquivou a ma secreta. É esse sorriso desde que a sua intervenção dar o seu contributo a outras que hoje lembramos, re- fosse requerida ou solicita- causas eventualmente lidera- cordamos e damos teste- da. Sendo um líder nato, e das por outros a quem prestou munho. Um sorriso que só assim se compreende a sempre colaboração dedicada e replicamos, necessaria- longevidade inigualável, na leal. mente misturado com lá- chefia da Escola Dr. Ramiro O seu sorriso era a sua ar- grimas. Maria do Amparo Vinagre FIOS DE SAUDADE Espreitamos os trigais por ti semeados, Suspensos Com cuidado e placidez pendular, Nestes fios tenebrosos e frios, E avistamos elevadas espigas matizadas Tristes e húmidos Nos braços do “Projeto Ajudar!” Deste sombrio novembro, Aqui, Penoso e incauto, Escancaraste sorrisos Escutamos ecos solidários e solenes Que se estendiam entre a vergonha e a gratidão. Enfeitados com a mansidão Distribuíste afetos De timbres desembaraçados e perenes Onde reinava a solidão! Enlaçados na tua voz E guiados pela tua mão. Agora, Esperamos que a estrela Ouvimos o sussurrar Onde moras para sempre Dos robustos arvoredos Dê sabedoria ao nosso caminhar, Que plantaste em segredo, Com as mãos cheias Força à nossa determinação De sonhos largos e ledos, Para que em abraços fraternos A abrir em flor de bravas roseiras! Todos saibamos descobrir O ressoar Sentimos o silêncio apurado, fixo e discreto, Dos passos inseguros e ternos Sempre atento aos sorrisos, Tantas vezes esboçados Fossem tímidos ou secretos, Em olhares transparentes e cansados, Que te assolavam a alma De Esperança Despojados, Ao pressentires que caminhavam, imersos, Mas Desejosos de abolir Em horizontes circunspectos. Os Brados ácidos e cadentes Que rodeiam as privações mudas e pungentes. Lembramos os caminhos crescentes Presos aos gestos solidários E assim, em todas as janelas da escola Que eram teus (E o pouco, às vezes era tanto! A tua visão solidária continuará a florir! E mais te afligias quando assim era!...) E agarramo-nos a estas horas de desencanto Esperando transformá-las num roseiral em apogeu Porque essa é a vontade que em ti nasceu. Delfina Afonso Pereira 24
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ CURSOS PROFISSIONAIS Visita de Estudo a Conímbriga e Posteriormente, o grupo deslocou-se pa- Caramulo ra o Caramulo onde teve lugar a visita guia- da ao Museu de arte e do automóvel. No dia 15 de novembro de 2016, os alu- Mais uma vez, os alunos tiveram um nos dos cursos profissionais 10.º ano TTAR/ comportamento exemplar e ouviram com TIE e 12º ano TV/TIE, acompanhados pelos atenção as explicações da guia, Natália. O professores Hermínio Albino, Eduardo Car- Museu possui um conjunto de obras de arte valho, Carla Neto, Mário Gomes, Manuela valiosíssimo e raro mas, foi no Museu do au- Gonçalves e Olinda Braz, realizaram uma tomóvel que o entusiasmo se revelou maior, visita de estudo a Conímbriga e ao Caramu- com os visitantes a tirarem fotografias junto lo. dos veículos clássicos, também eles, verda- O grupo de alunos saiu de Torre de Moncorvo, às 07H00, no autocarro da em- presa Turicorvo em direção a Conímbriga. Às 09H30 realizou-se uma paragem numa área de serviço para uma curta pausa e ca- fé. Às 10H45 chegou a Condeixa-a-Velha a fim de visitar Conímbriga, uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas ainda que, em ruínas. Após a receção de boas vindas feitas pelo Sr. Diretor do Museu, teve início a visi- ta guiada conduzida pelo guia turístico Pe- dro Gonçalves. Durante a mesma, todos puderam observar e ouvir as explicações do guia que, in loco, deu uma brilhante aula de história. O grupo acompanhou com muito interesse e bom comportamento. A ação terminou às 13H00 após passagem pelo museu que detém um vasto espólio de pe- deiras obras de arte da criação e construção humana. Às 18H00, terminou a visita e deu-se iní- cio ao regresso a Torre de Moncorvo com uma breve passagem por Viseu (Palácio do Gelo) tendo chegado ao Agrupamento de escolas às 21H05. ças e artefactos encontrados no local. Os docentes responsáveis pela visita de estudo: O almoço teve lugar no Fórum Coimbra. Hermínio Albino e Eduardo Carvalho 25
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ VISITAS DE ESTUDO EXPOSIÇÃO TUTANKAMON – TESOUROS ALUNOS MONCORVENSES VISITAM A DO EGITO CIDADE DO PORTO. No dia vinte e No passado dia 28 de outubro (sexta- dois de outubro de -feira), os alunos do 8.° ano deslocaram- dois mil e dezasseis, -se até à cidade do Porto para realizarem numa sexta-feira, as turmas A e B do uma visita de estudo, no âmbito da disci- sétimo ano, do plina de História. Agrupamento de Iniciaram o percurso com a visita à Ca- escolas Dr. Ramiro sa do Infante que, segundo a lenda, aí terá Salgado de Torre de Moncorvo, realiza- nascido o Infante D. Henrique. ram uma visita de Depois foram até à Alfândega do Porto, estudo ao Museu de onde observaram com atenção a exposição Alfândega do Porto que todos esperavam a de \"Tutankamon - para ver a Exposi- ção Tutankamon - Tesouros do Egipto\" contemplando com satisfação a arqueologia do Egito antigo. Tesouros do Egipto. A visita começou por volta das oito e Foi uma visita enriquecedora para to- meia da manhã, com uma viagem cerca de du- dos. as horas e meia. Muitos alunos estavam ansio- Carolina Bento, N.°2, 8.° A sos, como eu também. Entrámos no museu, esperámos cerca de dez minutos e depois vimos um filme sobre a descoberta do túmulo VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO CÔA de Tutankamon. De seguida, percorremos vá- rias salas, mas a de que mais gostei foi a dos No dia 12 de outubro, os alunos do séti- túmulos, porque tudo foi feito ao pormenor. mo ano, turmas A e B, realizaram uma visita Terminada a visita à exposição, fomos al- de estudo ao Museu do Côa, em Vila Nova de moçar ao Arrábida Shopping. Depois de comer- Foz Côa, no âmbito da disciplina de História. Os alunos foram divididos em grupos, percorreram as várias salas orientados por uma guia que explicou ao pormenor tudo aquilo que foi encontrado na região e que comprova que esta zona foi habitada pelo homem no paleolítico superior, cerca de 30 000 até 8 000 a.C. Os alunos gostaram e apreciaram a visita que complementou tudo o que tinham apren- dido na disciplina de História. Eva e Gabriela Seromenho, 7.º A, N.º 10 mos, eu e mais dois amigos andámos por lá a passear e fomos a uma livraria e eu vi lá um livro sobre os Egípcios, queria comprar o livro, mas achei-o caro. À hora combinada, reunimo-nos no local definido pelo professor de História, Eduardo Carvalho, para regressarmos a casa. Esta ativi- dade foi para mim muito interessante e enri- quecedora. Pedro Miguel Sousa Gouveia, Turma: 7.º A, Nº: 14 26
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BIBLIOTECA ESCOLAR CONCURSO NACIONAL DE LEITURA ído pelas crianças e pelos jovens de todos A prova interna está marcada para o dia os níveis de educação e de ensino, bem 25 de janeiro (quarta) das 12h00 às 12h45 como pelas famílias e outros elementos da (em caso de impossibilidade, a prova poderá comunidade em que cada escola ou ser feita das 14h00 às 14h45). agrupamento se insere. Nota: O envio do nome dos vencedores terá São admitidos a concurso: que ser feito até ao dia 27. - Trabalhos coletivos: a) na educação pré-escolar, realizados pe- las crianças de uma mesma sala; Concursos PNL b) no 1.º ciclo do ensino básico, realizados CONCURSO INÊS DE CASTRO 9.ª Edição pelos alunos de uma mesma turma. - Trabalhos individuais: Na 9.ª edição – ano letivo 2016/2017 – os trabalhos a concurso são elaborados no âmbi- a) nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico; to das ARTES PERFORMATIVAS b) no ensino secundário. Até 31 de março de 2017- Inscrição Destinatários: alunos do 2.º e 3.º Ciclos da escola (não agrupada ou sede do agru- do Ensino Básico e Ensino Secundário pamento) no concurso através de preenchi- O tema central dos trabalhos a concurso mento de formulário próprio disponível no tem por base o romance de D. Pedro e D. Sistema de Informação do Plano Nacional Inês de Castro, a partir do qual serão conce- de Leitura (SIPNL). Até 24 de abril de 2017- Envio pela bidos os Percursos de Pedro e Inês, que po- escola sede do agrupamento/ escola não dem ser elaborados com base em diferentes agrupada do(s) trabalhos(s) selecionado(s), áreas criativas e deverão configurar uma re- por nível/ciclo de educação ou de ensino. presentação no âmbito das artes performati- vas (Filme, Dança, Música, Ópera, Teatro, A nível interno, o prazo para enviar os trabalhos para a biblioteca termina Teatro Musical…), devendo ser apresentado no dia 19 de abril. em vídeo. Mais informações em Até 27 de janeiro de 2017 - Inscrição em formulário online disponível em http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ Concursos/ http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/ login.jsp Nota: Até 28 de abril de 2017 -Entrega dos tra- As datas da nossa semana da leitura ainda balhos, para o endereço não estão definidas, mas o envio dos trabalhos [email protected] deve ser feito dentro das datas acima referidas. Concurso - “ Ler Prazer – Ler p’ra Ser” O público-alvo do concurso é constitu- 27
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ BIBLIOTECA ESCOLAR Concurso - FAÇA LÁ UM POEMA cundário). Com intenção de incentivar o gosto pela Podem concorrer equipas de 3 alunos e um professor, que ficará responsável leitura e pela escrita de poesia e no âmbito pela inscrição em das comemorações do Dia Mundial da Poesia, www.escolas.decojovem.pt e acompanha- mento da equipa. o Plano Nacional de Leitura (PNL) e a Funda- É possível a participação de várias equi- ção Centro Cultural de Belém (CCB) convi- pas do mesmo estabelecimento de ensino, dam todas as escolas do país, públicas e pri- podendo um mesmo professor responsável vadas, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM inscrever-se com mais do que uma equipa. POEMA, FLP, que decorrerá entre de- Cada equipa pode candidatar-se com mais zembro de 2016 e março de 2017. do que um site, desde que em categorias Destinatários: alunos do ensino Bási- diferentes. co e Secundário Há 4 categorias para participar A participação no concurso é individual (Saber e ciência; Faz a diferença, Jo- [não serão considerados trabalhos de grupo vens com talento, notícias na escola) ou de turma]. Inscrições até: 17 de Janeiro O envio dos poemas deve ser feito, im- preterivelmente, até ao dia 24 de fevereiro 1.ª FASE : 17 DE JANEIRO de 2017, para o PNL ( 1 por cada ciclo A tua equipa tem até dia 17 de janeiro para de ensino). apresentar a ideia de site. 2.ª FASE : ATÉ 27 DE ABRIL A nível interno, o envio deve ser fei- to, para a biblioteca, até ao dia 19, para O prémio das 3 primeiras categorias ser feita a seleção dos poemas a enviar é uma viagem a Berlim! Mais informações em: www.sitestar.pt http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ CONCURSO INTERNO DE ESCRITA RE- FÓRUM ESTUDANTE LATIVO AOS 50 ANOS DA ESCOLA Con- CONCURSO SITESTAR.PT vida-se todos os O DNS.PT e a DECO promovem a 4.ª edi- elemen- ção do Concurso Sitestar.pt, uma iniciativa tos da nacional que convida a comunidade educati- comuni- dade va a desenvolver sites em português e sob educati- domínio.pt durante o ano letivo de va a participar no concurso literá- 2016/2017. rio subordinado ao tema \"A minha escola\", com textos e trabalhos de expressão plásti- Destinatários: O Concurso Sitestar.pt ca. O regulamento deste concurso promovi- destina-se aos alunos do Ensino Básico, Ensi- do pelo Departamento de Línguas e a Bibli- no Secundário e Vias Profissionalizantes, com oteca Escolar pode ser consultado na pági- na do agrupamento. Os trabalhos selecio- idades entre os 14 e 18 anos (incluindo alu- nados pelo júri do concurso serão divulga- nos mais velhos, mas a frequentar o ensino dos nas páginas do agrupamento e publica- regular, profissional, vocacional e ensino se- dos neste jornal. 28
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ DESPORTO ESCOLAR À semelhança do que tem acontecido ao Ana Guedes ganharam o direito a parti- longo destes últimos anos, o Grupo de Educa- cipar na fase nacional do corta mato do ção Física encontra-se envolvido nas ativida- DESPORTO ESCOLAR que se realizará des do DESPORTO ESCOLAR com seis grupos nos dias 10 e 11 de março, em Torres equipa, a saber: Vedras. Futsal: Nas modalidades coletivas, os gru- - infantis A, masculinos; pos/equipa já iniciaram os jogos do qua- - infantis B, masculinos; dro competitivo. Todos eles já tiveram - iniciados masculinos: encontros durante o primeiro período e a - juvenis masculinos. competição terá o seu reinício já no mês Basquetebol: de janeiro e prolongar-se-á até meados - iniciados femininos. do terceiro período. Ténis de Mesa: No final do primeiro período, e como - iniciados femininos e masculinos; já vem sendo habitual, realizou-se o tor- - juvenis femininos e masculinos. neio de futsal inter-turmas, atividade Das atividades já realizadas, podemos para a qual o Grupo de Educação Física mencionar o corta mato, cuja fase local, de Escola, teve lugar no dia 27 de outubro e a contou com o apoio e a colaboração pre- fase regional, realizada em Mirandela, decor- ciosos da Associação de Estudantes. reu no dia 28 de novembro com a participação O campeonato foi disputado por onze de 43 atletas, de ambos os sexos e nos vários equipas representativas das respetivas escalões. Na classificação final desta fase, o turmas movimentando cerca de cem alu- Agrupamento obteve um primeiro lugar, um nos. segundo e dois terceiros: - André Pinto, 7.º A; medalha de ouro na pro- va de iniciados masculinos; Corta Mato—A nível do Agrupamento Corta Mato—Fase Distrital—Medalha de Ouro, André Pinto, 7.º A - Ana Guedes, 6.º B: medalha de prata na prova de infantis B femininos; - Melanie Pisca, 5.º C: medalha de bronze na prova de infantis A femininos; - Rui André, 8.º A; medalha de bronze na pro- va de iniciados masculinos (NEE). Par cipantes no Corta Mato—Fase Distrital Com estes resultados, o André Pinto e a 29
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ CLUBE DE LÍNGUAS—INGLÊS Como já 1.º Ciclo, pelos docentes e auxiliares da faz parte da educação e melhor ainda pelos pequeni- tradição, pela nos. Os alunos do Clube que pertencem à altura das fes- turma do 12.º Profissional TV/IE tinham tividades do preparado algumas lembranças para os Hallowe’en, o alunos das diferentes turmas e quando Clube de Lín- terminaram os cânticos foram distribui- guas prepara las. Foi então a vez destes serem surpre- alguma ativi- endidos, pois em algumas turmas, os pe- dade e neste queninos fizeram questão de cantar para ano, para os seus amigos maiores. Viveu-se assim além das habituais fichas de vocabulário e de o essencial da mensagem de Natal, mais jogos lúdico-didáticos alusivos ao tema, que do que a partilha de prendas, a partilha são colocadas na Biblioteca, foi também proje- de afetos. tado no dia vinte e oito de outubro, pelas dez horas e trinta minutos, no polivalente, o filme “Sleepy Hollow” de Tim Burton. Sendo um fil- ♫ QUOTES ABOUT MUSIC ♫ me de “perder a cabeça”, foram vários os do- ♪ “ Music is like a pencil that can give colour to centes que, corajosamente, acompanharam as your grey days, like a key to freedom when you are- suas turmas para assistirem ao filme. locked, or it can be just another smile in the happi- est day of your life.” ♪ No dia treze de dezembro, já nas ati- Francisco Pinto, nº.º 12, 11.º ACT vidades do Clube re- ♪ “ Music is always a surprise. ferentes ao Natal, foi When you feel bad, when you feel fine. projetado pelas dez Music makes your feelings rise.” ♪ horas e trinta minu- Ana Beatriz Mateus, n.º1, 11 ACT tos, no polivalente, o ♪ “Music is a friend that helps you, a teacher filme “The Muppet Christmas’ Carol”, uma his- that teaches you, a lover that loves you… tória engraçada que nos faz refletir sobre o ♪ Music is everything that you want it to be...” comportamento humano, as suas atitudes e que não deixou ninguém indiferente nesta época natalícia. Luís Ferreira, nº17, 11º ACT Já no dia catorze de dezembro, outra tra- ♪ “ Life without music is like a heart without a dição implementada pelo Clube, que se tornou soul.” ♪ algo aguardado nesta altura do ano, refiro-me Ana Catarina Almeida, n.º2, 11.º ACT aos Christmas’ Carols, com os quais os alunos do Clube procuram espalhar com os seus cân- ♪ “Music can change our ideas and we feel like ticos o espírito de Natal e como alguém co- a bird set free.”♪ mentou “encher a alma” dos que nos ouvem. Pedro Cascais, n.º20, 11.º ACT Assim, para além da atividade ser realizada nos espaços da escola sede, tal ♪ “When we listen to music, we have the same como no ano feeling that we have when we are in love, we can feel it, but we can’t touch love.” ♪ transato, segui- mos para o Sofia Rodrigues, n.º23, 11.º ACT Centro Escolar onde fomos ♪ “Music is the only thing that can change the muito bem aco- minds of the people through the sensations produ- lhidos pelo Co- ced by it.” ♪ ordenador do Flávio da Silva, n.º 11, 11.º ACT 30
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ CLUBE DE TEATRO AS PANCADAS DE MOLIÉRE ESTÃO DE RE- GRESSO! Saudades do palco? Muitas…! As férias fo- ram longas, mas o desejo de reencontrar a “família teatral” era enorme. Ah! A família au- mentou e os novos caloiros foram recebidos de contras” e decidimos, este ano, juntar “o útil ao agradável”: participar nas Come- morações dos 50 anos da Escola Pública em Torre de Moncorvo, na Feira Medieval e lançar o Grupo numa dimensão ibérica. É verdade, sim senhor! Ibéricos! Um de- safio interessante, numa parceria com o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial DUERO-DOURO e a Câmara braços abertos. Municipal de Torre de Moncorvo, no âmbi- O Clube de Teatro “Fora de Cena” reiniciou to dos projetos “Conhecendo-nos” e a sua atividade em outubro e meteu imediata- “Artistas do Douro”. mente mãos à obra. Literalmente, acreditem! A equipa está motivada e prepara a Na primeira reunião, considerámos funda- sua apresentação com afinco, todas as mental a existência de um espaço próprio para quartas-feiras, no horário habitual. De- ensaio. Se assim o pensámos, rapidamente o certo que a peça a ensaiar será uma executámos. Contando com a prestimosa cola- agradável surpresa e arrancará gargalha- boração do Órgão de Gestão, foi concedido um das a todos os que se dignarem assistir espaço no bloco das oficinas, local onde ao nosso humilde mas sincero trabalho. “montámos” o nosso palco e organizámos o Sonhamos demasiado? Talvez. Mas é nosso guarda-roupa. esse sonho que faz comandar a vida. Se- Quais as atividades que o Clube irá reali- rá um desafio aliciante que, com toda a zar? Como sempre, considerámos todas as hi- certeza, conseguiremos alcançar. póteses, discutimo-las, verificámos “prós e A equipa responsável pelo Clube FICHA TÉCNICA Propriedade, Sede & Distribuição Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo Bairro de S: Paulo *5160-226 Torre de Moncorvo Telefone: 279 200 280 * Distribuição escolar Colaboração / Redação Professores: Delfina Afonso; Filomena Abrantes, Veríssimo Ramos; Paulo Fonseca, Alunos: Marta Félix; Mariana Ramos; Mariana Lino; Inês Seixas, Margarida Louza; Pedro Poli- do, Pedro Branco. Fotos: Professor Teixeira Design & paginação Equipa do Jornal Escolar 31
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ 50 ANOS DE ESCOLA PÚBLICA EM MONCORVO CONCURSO No âmbito da comemoração dos 50 anos da criação da escola pública em Torre de Mon- corvo, realizou-se um concurso para a criação de um logo- tipo. A participação dos alunos foi fra- ca, mas os concor- rentes esmeraram- 1.º lugar se e o resultado pelos alunos final foi brilhante. Rute Lapa e O primeiro lugar Márcio Lopes foi conquistado pela do 3.º A do 1.º aluna, Beatriz Tei- ciclo. xeira do 9.º A; o Parabéns à segundo lugar foi vencedora e a atribuído à aluna, todos os parti- Lara Guedes do 3.º cipantes. A do 1.º ciclo e o terceiro ex aequo 2.º lugar 3.º lugar ex aequo 32
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ EDUCAÇÃO ESPECIAL Dia Internacional da Pessoa com Decorreu Deficiência no dia 13 de 3 de Dezembro de 2016 dezembro, pelas dezas- sete horas e trinta minu- tos, no poli- valente da Escola Secun- dária, o semi- nário subordi- No âmbito do Dia Internacional da Pes- nado ao tema soa com Deficiência, que se comemora no dia 3 de dezembro, o grupo de Educação “A Perturba- Especial projetou para todas as turmas do ção do Espec- ensino básico, dos 7.º/8.º, vocacionais e tro do Autis- CEF a curta-metragem “Cordas”, baseada mo - formas de atuar em contexto de sala numa história verídica. Esta projeção foi se- de aula”, orientado pela Dra. Charlotte Coe- guida de um debate onde se exploraram as lho, mestre em psicologia clínica e da saú- ideias do filme sensibilizando os alunos para de. O evento contou com a presença de a inclusão das pessoas com deficiência, sali- entando-se o espírito de entreajuda e de aproximadamente noventa participantes, entre pessoal docente e não docente deste solidariedade. Coordenadora do Grupo de Educação Especial e de agrupamentos limítrofes, pais e encar- Maria Manuela Gonçalves regados de educação, terapeutas, psicólo- gos e demais membros da comunidade. Foi uma palestra muito pertinente e in- teressante, onde foram identificados os si- nais de alarme para detetar e intervir o mais precocemente possível, junto das cri- anças portadoras desta perturbação. Foram ainda fornecidas pistas e sugestões de ma- teriais adaptados ao trabalho a desenvolver com os alunos com a problemática em de- bate. O Agrupamento de Escolas, o Grupo de Educação Especial, a professora bibliotecá- ria e a psicóloga do SPO, como entidades organizadoras do evento, agradecem ao CEFAE Tua e Douro Superior o apoio presta- do e ainda à empresa AzeiteDouro S.A, à Câmara Municipal e ao Clube Natura, as ofertas disponibilizadas para a formadora, a quem agradecemos o empenho, a simpatia SESSÃO SOBRE AUTISMO e a disponibilidade demonstradas. Agradece- -se também à Porto Editora o envio do ma- “As Perturbações do Espectro Autista - terial destinado aos formandos. formas de atuar em contexto de sala de aula”. O Grupo de Educação Especial 33
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ CEIA DE NATAL realizou-se, mais uma tradicio- nal “Ceia de Natal” do Agrupa- mento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, pelas 19h30, com o tradicional bacalhau com todos e polvo cozido e uma enorme variedade de sobremesas. Um momento de fraterno con- vívio entre todos antes da me- recida e desejada interrupção letiva natalícia. BOAS FESTAS! O Órgão de Administração e Gestão e o Conselho Pedagógico decidiram levar a cabo a tradici- onal Ceia de Natal, apesar do momento de pesar e dor que se vive na comunidade escolar com a perda do nosso ilustríssimo diretor, Alberto Areosa. Todos acreditamos que fosse seu dese- jo que se desse continuidade a este costume. Assim, no dia 14 de dezembro, CONCURSO - CABAZ DE NATAL O Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo organizou, uma vez mais, o con- curso de “Cabaz de Natal”. Os alunos de cada turma trouxeram ali- mentos e fizeram o cabaz de Natal devida- mente decorado e com uma mensagem de Boas Festas. Posteriormente, os alunos escolheram um colega ou uma família a quem foi entre- gue o cabaz. Uma vez mais, os alunos e os pais mos- traram que são solidários. BOAS FESTAS ! 34
janeiro 2017 MENDO CORVO_____________________________ PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS 1. Nome do grupo da Roda de Alimentos que falta na imagem. 2. Alimento fornecedor de nutrientes importantes para os ossos. 3. Número mínimo de refeições que devemos fazer por dia. 4. Número de grupos da Roda dos Ali- mentos. 5. Tipo de peixe geralmente consumido enlatado. 6. Nome do grupo mais pequeno da Ro- da dos Alimentos. 7. O que devemos comer antes do prato principal do almoço e do jantar. ANEDOTAS ADIVINHAS 1 - Uma senhora entra numa farmácia 1 - Qual é a melhor maneira de magoar alguém e pergunta: com palavras ? -Tem algo contra a tosse? 2 - O que é feito para andar mas não anda? -Não, pode tossir à vontade. 3 - O que é grande antes de ser pequeno? 4 - O que está no meio do ovo? 2 - Seis homens carregam um piano pelas escadas de um prédio. No 4.º CARTOON andar, um deles vai ver quantos anda- res faltam. Regressa e diz: -Tenho uma notícia boa e outra má. Um deles responde: -Conta só a notícia boa, a má contas quando chegarmos. -Ok. Faltam seis andares. Quando chegaram, perguntaram qual era a má notícia. Diz o primeiro: -O prédio não é este. JOGO DAS 5 DIFERENÇAS CAÇA PALAVRAS Descobre 5 palavras relaciona- das com as boas ma- neiras. SOLUÇÕES DAS ADIVINHAS 1- Batendo-lhe com um dicioná- rio. 2– Rua. 3 - Vela. 4 - Letra V 35
VI FEIRA MEDIEVAL Torre de Moncorvo 31, 1 e 2 de março Nota: Este cartaz não é oficial. MENDO CORVO
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