Número   6 janeiro    Trimestral Ano Letivo  2016 - 2017  Preço: 1 € DR. ANTÓNIO ALBERTO BARBOSA AREOSA  1961 - 2016
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________ PRÉ-ESCOLAR    nalidade dos instrumentos musicais.  No âmbito das comemorações do dia    Seguidamente, puseram em prática os seus   Mundial da Música, 03 de outubro, todos os    dotes musicais, proporcionando uma tarde   Jardins de Infância deste Agrupamento de    ímpar onde reinou a alegria, o bem-estar e   Escolas de Moncorvo aderiram em massa a    a partilha.   esta iniciativa que teve lugar na localidade   de Felgar. O pessoal  docente, não docente e  outras    pessoas  desta    localidade,  receberam  muitíssimo  bem  todos  os  colegas e crianças dos respetivos Jardins de  Infância. Alguns    elementos  da    Banda  Filarmónica  local, demonstraram com  simpatia, com clareza    e    muita  simplicidade a funcio- 2
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO    Primeiro Ano Turma A 3
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO    ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○    Primeiro Ano Turma A 4
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO 5
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO 6
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO PROVÉRBIOS  ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○  ○ ○ ○ ○ ○ 7
   janeiro 2016    MENDO CORVO_____________________________    PRIMEIRO CICLO   8
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    PRÉMIOS DE MÉRITO O  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  Ramiro    Salgado homenageou, no dia 16 de setem-    bro, os melhores alunos de cada ciclo de    ensino do ano letivo transato,  numa ativi-    dade denominada “Dia do  Diploma e dos    Prémios de Mérito”. Este evento teve como colaboração em-    presas e outras entidades concelhias, ha-    vendo a registar o papel fundamental do    mecenato local – Grupo Jerónimo & Teixei-    ra SA; Empresa Nordareias e Caixa Geral    de Depósitos - que, aliados à família do pa-    trono da Escola-Sede, Dr. Ramiro Salgado,    contribuíram com um valor significativo. A abertura da sessão solene  coube ao   Prémio Dr. Ramiro Salgado    Subdiretor do Agrupamento,  Luís Rei, que    dirigiu algumas palavras a toda a comuni-    dade e respetivos convidados, reiterando a    importância de cultivar a excelência, refe-    rindo que o reconhecimento do mérito  é    um direito consignado no estatuto do aluno    e, como tal, os alunos veem valorizados a    dedicação, o esforço e o desempenho esco-    lar. De imediato, procedeu-se à entrega    dos prémios. Assim, o prémio “Caixa Geral    de Depósitos” foi entregue aos alunos Le-    andro Francisco Almeida Leonardo, João    Pedro Mota Teixeira e Raquel Medeiros Va-    lente, do 4.º ano, enquanto que  o prémio    “Nordareias” foi atribuído ao Renato Eduar-    do Pires Silveira Sousa, do 6.º  ano com   Prémio Jerónimo & Teixeira    média final de nível  5. O prémio “Grupo    Jerónimo & Teixeira” distinguiu as alunas    Beatriz Comenda Areosa e Océane Alexan-    dra Alegre Nunes, 9.º ano,  uma vez que    ambas têm as mesmas classificações finais,    ou seja, média de nível 5. Por último, o    prémio “Dr. Ramiro Salgado” foi  atribuído    às alunas Ana Margarida Fernandes Macedo    Ferreira e Catarina Mendes Fonseca, com    média final de 19 valores. Além destes, foram ainda entregues os    prémios relativos à participação dos alunos    no Desporto Escolar e nas atividades extra    curriculares desenvolvidas pela Biblioteca    Escolar do Agrupamento em parceria com o    Departamento de Línguas (“Melhores Leito-    Prémio Nordareias  (cont.)    9
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    (cont.)  dos, assim como a res da Biblioteca”) e  pelo colaboração das enti-    grupo Disciplinar de Mate-   dades parceiras. Sali-    mática (“Canguru Matemá- entou, ainda, o papel    tico    sem Fronteiras”, da  Escola na forma-    “Miniolimpíadas” e “Proble-  ção integral dos dis-    ma do Mês”), abrangendo  centes, congratulando    estas atividades os  três    -se pelo sucesso  de    ciclos do Ensino Básico e    todos e em particular    ainda o Ensino Secundário.   dos    laureados,    a No  encerramento  da    quem deu os para-    sessão, o Subdiretor agra-   béns.    deceu a presença de to-    Prémio Caixa Geral de Depósitos  CLUBE NATURA O Clube Natura tem vindo a zagem.  Neste contexto e em    desenvolver um conjunto de  colaboração com o CEF - Ope-    atividades que têm como finali- rador de Jardinagem desen-    dade formar cidadãos responsá-  volveu algumas atividades de    veis com preocupações ao nível  reciclagem e de produção de    do ambiente, despertar a criati-    enfeites de natal com os quais    vidade e o gosto pela aprendi-  decoraram o bloco A.   10
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  CLUBE NATURA A  agricultura  continua  a  ser  uma    das mais importantes atividades da    nossa região. Neste contexto, o Clube    Natura em colaboração com o CEF    - Operador de Jardinagem tem    desenvolvido algumas atividades  que    procuram recuperar algumas tradi-    ções e que de algum modo fazem    parte da identidade local. Partindo da tradição do cultivo da    amêndoa e da sua utilização na gas-    tronomia local, pretendemos recriar o    processo de produção da amêndoa  Partidela da amêndoa    coberta, desde a apanha  tradicional    da amêndoa, passando pela partidela,    até à sua cobertura. A atividade culminou com um lan-    che saudável, partilhado com  toda a    comunidade escolar e uma exposição    de trabalhos realizados pelos alunos    do 9.º B no âmbito da Saúde Escolar.    Cobertura da amêndoa    Apanha da amêndoa Lanche   11
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    EQUIPA DE SAÚDE ESCOLAR No dia 1 de dezem- dade a equipa de    bro, a equipa de saúde  saúde escolar con-    escolar do Agrupamen-   tou com a colabo-    to de Escolas aceitou o ração das professo-    desafio lançado pelo    ras Paula Monteiro    PRESSE e desenvolveu    e Sandra Santos.    algumas   atividades Destinado  a  to-    com o objetivo de sen-  da a comunidade    sibilizar os jovens para    educativa foi feita    esta temática.  a distribuição de Os alunos do oitavo    diversos materiais    ano participaram em e folhetos informa-    sessões de esclareci-   tivos.    mento com espaço pa- As   atividades    ra o debate de ideias/  decorreram    entre    exposição de dúvidas.   os dias vinte e oito Os  alunos  do  12.º   de novembro e cin-    TIE/TV, para além da   mento,  participaram no desafio “Mannequin   co de dezembro.    sessão de esclareci-   Challenge:  Luta contra a Sida”. Nesta ativi-    DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO O Dia Mundial da Alimentação celebra-se    anualmente a 16 de outubro. A celebração do Dia Mundial da Alimenta-    ção foi estabelecida em novembro de 1979    pelos países membros na 20.ª  Conferência    da Organização das Nações Unidas para a    Alimentação e a Agricultura. Neste dia reali-    zam-se muitas atividades relacionadas com a    nutrição e a alimentação, com a participação    de cerca de 150 países, incluindo Portugal.    Objetivos do Dia Mundial da Alimentação     Alertar para a necessidade da produção    alimentar  e reforçar a necessidade de    parcerias a vários níveis;     Alertar para a problemática da fome, po-    breza e desnutrição no mundo;     Reforçar a cooperação económica e técni-    ca entre países em desenvolvimento;     Promover a transferência de tecnologias    para os países em desenvolvimento;     Encorajar a participação da população    rural, na tomada de decisões que influen-    ciem as suas condições de vida.   12
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  DIA MUNDIAL DA DIABETES    Desde 1991 que no dia   dia é chamar a atenção dos   14 de novembro é celebrado   cidadãos e  governantes para   pela Federação Internacional a problemática da Diabetes.   de Diabetes (IDF: Internatio- A equipa da saúde escolar   nal  Diabetes Federation) e  promoveu um rastreio na co-   pela Organização Mundial de  munidade escolar destinado   Saúde como dia Mundial  da   ao pessoal docente e não do-   Diabetes. O objetivo deste    cente.  DEPENDÊNCIAS CUIDA-TE    No âmbito da Saúde Escolar, o Agru-   pamento candidatou-se a uma das medi-   das do programa  CUIDA-TE (Programa   do Instituto Português do Desporto e Ju-   ventude, I.P.).    O objetivo desta medida é promover   ações de Teatro debate sobre temas de   interesse dos jovens relacionados com a   promoção da sua saúde.   Neste contexto realizou-se, no dia 11 de outubro (terça-feira),  no Celeiro, uma ação de teatro debate, dinamizada pela associação USINA, intitulada  - In) Depen- dências. O espetáculo de Teatro Deba- te abordou situações de variados tipos de dependência (Dependência de Telemóveis e Computador, Tabaco, Álcool, Drogas e suas Consequências).  A atividade envolveu os alunos dos 8.º e 9.º anos que participaram de uma forma bastante positiva.   13
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE  Reconhecendo a importância da educação postural e o papel que a escola tem no de- senvolvimento de bons hábitos posturais re- alizou-se, no dia 18 de novembro, uma ativi- dade destinada a todas as turmas do 5.º  e 7.º anos de escolaridade.  Nesta  atividade  pretendeu-se  sensibilizar os  jovens  para  a  necessidade  de  estarem  atentos  às suas próprias  posturas  e  assim  evitarem problemas na fase adulta.   A atividade desenvolveu-se em colabora-  ção com a equipa de saúde escolar e foi di-  namizada pela  Fisioterapeuta Sara Jacinto  (Serviço de Medicina Física e Reabilitação da  ULSNE). CONCURSOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA  Os alunos das turmas A, B e C do 8.º ano realizaram trabalhos sobre as Pirâmides Etá- rias, também, com materiais recicláveis. Os alunos premiados foram: 1.º Lugar: Inês Sousa (8.º B) 2.º Lugar: Mariana  Ramos (8.º A) 3.º Lugar: Luana Martins (8.º A) Os prémios consistiam em livros e  foram oferecidos pela Porto Editora. Todos os parti-    Os alunos das  turmas A e B do 7.º ano    realizaram trabalhos sobre a Rosa-dos-   cipantes receberam certificados de participa-    Ventos com materiais recicláveis. Estes  re- ção.    velaram interesse e foram muito participati-    vos. Os alunos premiados foram: 1.º Lugar: Leandro Sebastião (7.º B) 2.º Lugar: Catarina Tomás (7.º B) 3.º Lugar: Catarina Cotovio (7.º B) 4.º Lugar: David Moreira (7.º B)    Os prémios consistiam em livros e foram    oferecidos pela Porto  Editora. Os discentes    que participaram, também receberam certi-    ficados de participação.   14
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  ESCRITA CRIATIVA HISTÓRIA COM PALAVRAS   de si. - afirmei eu.  ra?  Desço a rua, cumprimento - Já estou casado -Também. Na sema-    os meus vizinhos, entro no me-   com a minha mulher há  na anterior não veio às    tropolitano, sorrio para a meni- vinte e três anos e só ago-   compras e fiquei preocu-    na na bilheteira e digo-lhe: ra é que começou a gostar  pada consigo.  - Bom dia! de mim! Já viu isto? - res- - Fui passar o fim de  - Bom dia, como está?  pondeu o senhor João rin- semana a casa do  meu  - Estou bem, obrigada. do.   filho.  - Então  hoje vai às com-    - E a senhora como    - O Gabriel ou o Se-    pras, é? -perguntou. está?- perguntou o  senhor  bastião?- perguntou.  - Tem que ser, a  comida   Manuel. - O Gabriel. Sabia    não aparece sozinha  nos armá- - Cá estamos, com  que vou ser avó? A minha    rios- disse eu rindo.    uma dorzita aqui e acolá,  nora Ana está grávida de  - Concordo consigo! Aqui   mas nada de especial.-  sete meses!    tem o seu bilhete, boa viagem.   disse eu.   - Não sabia! Vai ser  - Obrigada, até à próxima.   - Bem, cheguei à mi-    menino ou menina?- per-  Desci as escadas e fiquei à    nha paragem. Até logo e  guntou entusiasmada.    espera que a carruagem chegas-   boas compras.- disse o se-  - Vai ser menina. Es-    se. Fui cumprimentando as pes-   nhor João.    tão a pensar chamar-lhe    soas que passavam por mim. - Eu  também já vou  Clara.    Quando a carruagem chegou,   sair aqui.  Até logo senhor - É um  nome muito    entrei e vi logo dois amigos que Manuel e senhor João.-  bonito. É tudo?    estavam lá à conversa. Aproxi-   disse amavelmente.  - Sim, é.    mei-me deles e disse:  - Até logo.- disseram - São 25 euros,  por  - Bom dia, ides passear?   os dois em coro.  favor.  - Bom dia, dona Maria. Es-    Subi as escadas, pas-    - Aqui tem, até à    tava tão distraído a falar com o seei um pouco pelas ruas  próxima.- disse eu sorrin-    senhor João que nem a via! Vou   sorrindo com satisfação e  do.    buscar a minha mulher à cabe-    dirigi-me à loja.  Entrei,  - Adeus e  dê os pa-    leireira. E a senhora?- pergun-  cumprimentei as pessoas  rabéns à sua nora!    tou o senhor Manuel. que estavam na entrada e    - Obrigada, adeus.  - Vou às  compras.- res-   peguei na  minha lista de   Cheguei a  casa com    pondi sorridente.    compras. Também fui fa-   os sacos cheios de  com-  - Muito bom dia!- inter-   lando com  as pessoas  que  pras e com o  coração    rompeu o senhor João.    se cruzavam comigo nos  cheio de afetos. Gostei.  - Bom dia, senhor João.    corredores. Quando já ti-    Então, como vai a sua sogra? nha tudo no  cesto  dirigi-  Maria Inês Freire Seixas, 9.º A    Ouvi dizer que estava doente-    me à caixa e coloquei os    disse eu.    produtos no balcão.  - Já está  melhor. Aquela    - Bom dia, minha se-    mulher é forte como  o aço!  Já  nhora, como está?- per-    teve dois  AVC e mesmo assim guntou a menina da caixa.    tem mais saúde que eu! - Bom dia! Estou  - A sua sogra gosta muito  bem obrigada.  E a senho-   15
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   HOMENAGEM À  D. MANUELA No dia 26 de novembro de 2016 fez um    ano que a D. Manuela, “A Nossa Mãe co-    zinheira”, partiu para a presença do Cria-    dor, deixando imensa saudade a todos que    com ela conviveram.  É com pesar que re-    lembramos este dia, deixando uma palavra    solidária à família, amigos, colegas e toda a    comunidade escolar, convictos de que o seu    sorriso, as suas palavras afáveis e consola-    doras serão sempre lembradas. D.  Manuela,  continuará  nos  nossos  co-    rações!   BIBLIOTECA ESCOLAR A HORA DO CONTO NA BIBLIOTECA   pais e encarregados de educação aceitaram o convite feito pelas educadoras e dinamizaram Na  Biblioteca  do  Centro  Escolar,  a   projetos de leitura na biblioteca.    educadora Elisa Fernandes tem dinamiza-    do vários projetos de leitura que envolve-    ram as crianças  do ensino pré-escolar e    as suas famílias. Foram exploradas mais    de uma dúzia de histórias do Plano Naci-    onal de Leitura e outras relacionadas com    a temática trabalhada este ano no ensino    pré-escolar, Costumes e  tradições, culti-    vando-se sistematicamente o gosto pelo    livro. Foram  privilegiados  os  momentos  de    leitura, apresentando-se textos diversifi-    cados (narrativas, provérbios, adivinhas,    canções, lengalengas)  e recorrendo-se a    várias estratégias: leituras expressivas,    dramatizações, teatro de fantoches ou de    sombras chinesas. Na sequência destas    leituras, os alunos enriqueceram o voca-    bulário,  desenvolveram competências    artísticas (pintura, desenho, recortes,    grafismos) e capacidades relacionadas    com a atenção, concentração e memori-    zação, adquiriram conhecimentos no âm-    bito das diversas áreas curriculares,    aprenderam a fazer pão e uma sopa sau-    dável, valorizando costumes e  tradições    da nossa terra. Alguns destes projetos    foram também dirigidos aos alunos do    1.º  ciclo, favorecendo-se a articulação    entre ciclos de ensino.    Ainda no âmbito deste projeto, vários   16
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   BIOGRAFIA    Ao longo da sua carreira docente, de-   sempenhou vários cargos de  gestão,  no-   meadamente: no ano letivo 1989/90 exer-   ceu as funções de secretário do Conselho   Diretivo na Escola Secundária de  Moncor-   vo. Foi eleito Presidente do Conselho Exe-   cutivo da  Escola Secundária de Torre de   Moncorvo em 1994. Desde essa data, de-   sempenhou o cargo de Presidente do Con-   selho Diretivo /  Executivo e Diretor até à   data do seu falecimento (novembro de   2016), tornando-se, assim, o  Diretor que   mais tempo exerceu estas funções, no dis-   trito de Bragança.    Desempenhou  vários  cargos  políticos,   nomeadamente presidente da concelhia do   PSD de Torre de Moncorvo. Foi igualmente   membro da Assembleia Municipal de Torre   de Moncorvo durante vários mandatos.    António Alberto Barbosa Areosa, mais co-   Para além da sua atividade docente, pres-    nhecido por Beto Areosa, nasceu em Louren- tou outros serviços à comunidade, desem-    ço Marques, Moçambique, no dia 21 de mar-  penhando cargos de relevo no âmbito des-    ço de 1961. Na adolescência mudou-se com   portivo, designadamente:    a família para a Vila  de Torre de Moncorvo,       Em 1987/88 foi um dos fundadores    onde prosseguiu os seus estudos liceais. da Associação de Basquetebol de    Concluiu os estudos secundários  na  Escola  Bragança, sediada em Moncorvo;    Garcia  de  Horta, no Porto,  em 1980.   Em     Em 1988/89 foi técnico da Direção    1981 ingressou  na Faculdade de Ciências e   Geral de Desportos de Bragança, res-    Tecnologias da Universidade de Coimbra,  ponsável pelo Desporto Escolar;    onde se licenciou em  Geologia (ramo cientí-    Entre 1987 e 1993 foi Presidente da    fico), no ano letivo de 1986/87. Associação de Basquetebol de Bra- Posteriormente,  em  2006,  concluiu  o gança;    Mestrado em Ciências de Educação - Especi-    alização em Administração e  Organização    Em 1991/92 e 1992/93 foi Presiden-    Escolar,  pela Universidade Católica.    te da Associação  de Basquetebol de No ano letivo 1986/87, iniciou a atividade  Bragança.    docente  na Escola Secundária de Torre de   Ainda  no  âmbito  desportivo,  organizou    Moncorvo,  onde lecionou ao longo dos últi-    várias ações, cursos de treinadores, árbi-    mos 30 anos, com uma breve passagem pela   tros e oficiais de mesa, campeonatos dis-    Escola Secundária de Cascais (1988/89) e   tritais, torneios abertos, estágios das sele-    Escola C+S de Freiria  - em  Torres Vedras ções e campos de férias.    (1990/91). Luís Rei   17
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________ FOTOBIOGRAFIA   18
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________ FOTOBIOGRAFIA   19
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   BETO AREOSA IN MEMORIAM    O NOSSO BETO mente,  com seu ar sisudo    21-11-16 mas simultaneamente iró- Perdi um irmão. No  A  notícia  correu  célere  na   nico, nos dizia que no dia   primeiro momento, apesar    tarde outonal de domingo. Fria e anterior  tinha   realizado    da sua previsibilidade, o    seca.    uma caçada do outro mun-   coração acelerou e o gelo “O  Beto  partiu”. A dor e a    do: “Se cacei muito? Matei formou-se    mesmo  aos    tristeza dilaceraram os nossos   duas… as pernas, de tanto  meus pés. Nos dias subse-    corações; a incredulidade mo-    cansaço!”. E soltava aquela    quentes desacelerei a mi-    mentânea instalou-se em nossas   gargalhada longa,  dura-   nha corridinha e,  hoje,    almas… e de seguida, chorámos!   doura, contagiante, que    recomeço-a com a sensa-    Chorámos  o homem que partiu ainda ressoa nos nossos    ção de o teto ainda estar    para o Pai Eterno, um ser huma-  ouvidos.   baixo. Tento descontrair a    no inteligente, altruísta, dedicado    Ficámos  órfãos,  todos   mente e começo a pensar    e generoso que enriqueceu mi-    nós.  Perdemos o timonei-  que, além  deste candeei-    lhares de alunos,  professores,  ro, o granjeador de vonta- ro, que me ilumina neste    funcionários e tantos outros com des, o semeador de proje-  instante, existem outras    quem privou. tos, o Rei de um reino que coisas neste mundo  que Falar  sobre  o  Beto?  Tarefa   soube construir com mode- gira, mas  quase sempre    comovedora, carregada de ambi-   ração. Parafraseando  Pes- em  módulo binário:    valência esta, a  de falar sobre soa,  “Eu sou um  rei/  que    010101010101. Hoje, des-    um amigo. Difícil, porque seriam voluntariamente    abando- cobri que existe morte em    necessários, no mínimo, 55 anos  nei/ O  meu trono de so-   mim, ou melhor, que tam-    para descrever e relembrar o nhos e cansaços./Despi a   bém morri um pouco. É    Amigo atento, afetuoso, sempre   realeza, corpo e alma,/  E sempre    assim,    sempre    disponível e que a todos alentava    regressei à noite antiga e que morre alguém  com    com uma palavra amiga; o Com-    calma/  Como a paisagem    quem nos identificamos,    panheiro leal; o Pai extremoso; o    ao morrer do dia.” com    quem    partilhámos    Marido  dedicado;  o  Filho   A  melhor  forma  de ho-  momentos de  grande ale-    exemplar.    menagearmos o amigo se-    gria e de grande cumplici- Fácil, porque o Beto habituou-  rá fazermos jus à sua von- dade: morremos. Morre-    nos a amar e a  viver  a Vida in-    tade: amar a vida, lutando mos porque a partir desse    tensamente, em todos os mo-  por nossos  ideais, fazendo    momento rastejamos ape-    mentos e  em todas  as circuns-  da nossa casa um espaço    nas nas sombras  da me-    tâncias, sugando cada minuto da  único, exemplar, dignifi-  mória, morremos porque,    sua existência como se fosse o   cante. Saibamos todos nós  depois dela, os absurdos    último. Viveu como morreu:   recordar-te, velando  pela limites onde caminhamos    agarrando-se à vida porque a tua  Memória e pela Obra   esgotam-se num bailado    celebrava a cada instante.   que deixaste, como exce-   de integrações e desinte- Fácil  é  relembrarmos  para    lente profissional e como  grações, esgotam-se em    sempre o Homem Grande, com   Cidadão exemplar.  «ses» e «porquês» na ten-    Coração maior que o peito, de “Aqueles  que  passam tativa de nos libertarmos    caráter forte, sorriso simples, fá-  por nós, não vão sós,  não da dor, morremos porque    cil e afável. Fácil é também reca-   nos deixam sós. Deixam a perversa morte é tam-    pitularmos    histórias  incríveis,  um pouco de si, levam um   bém dinâmica e, apenas    marcadas sempre pelo seu cunho   pouco de nós.” figura do mundo dos vi-    particular  e singular, conversas    Para nós, serás sempre vos,  porque aí, onde és    memoráveis como aquelas que  o Beto, o  nosso  \"Betão\". memória boreal não há    ocorriam à segunda-feira, pela   Não é um adeus, será sim-  dualismos limitativos,  aí,    manhã:  “Este ano é  que é!” –   plesmente um até já.   onde és a nossa angústia    dizia o Beto, referindo-se ao seu   Até sempre, \"Campeão\".   (cont.)    clube de coração; ou simples-    José Brás   20
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  BETO AREOSA IN MEMORIAM    (cont.)    sem porta para o espaço side- do meu ser, já quase es-    densificada não há silogismos, ral como o teu, um mundo que  gotado.    aí, onde és tempo e palavra,   roda apenas em  torno das te-   Agora,   que    essa    não és apenas intervalo de clas do computador  a formar  brisa   desapareceu,    os    existência.    palavras, por vezes indecifrá-    recortes físicos do Rebo-   Durante estes últimos   veis, e da  música libertadora.   redo   desapareceram    dias tudo passou pelo estran-  Os meus enigmas continuam também do meu horizon-    gulamento desta    clepsidra   ocultos, e os teus? Procuro   te. O alheamento disten-    abissal, as palavras e as lágri-   desvendá-los através  da tua  de-se ao longo do meu    mas foram libertadas, as emo-  alegria contagiante em todas  consciente e  nele  parece    ções (extravasadas ou não),    as viagens noctívagas que dia-    tudo inexistir, tudo pare-    as diferentes modulações do    riamente faço, mas nunca en-  ce fundir-se num etéreo    sentir, a existência, a não-   contro a porta de saída da ca-    resvalado que, lentamen-    existência, o gesto (esboçado  verna desesperante. Só encon- te, me enrodilha ainda    ou não), a vida videirinha…    tro sombras. A televisão, ali ao   mais os nervos e  me   lado, continua a emitir mensa-    tudo, tudo passou  pelas  bar- gens de superfícies estagna-  conduz a  matérias sem-    ras cronológicas de preenchi-  das, o grande funil continua a    pre mais compactas.    mento de  memória. E, depois   engolir-me diariamente, mas,    Agora, neste preci-    desta tempestade emocional,    felizmente, hoje, descobri-te so instante, numa com-    a conclusão é sempre a mes-    na brisa que vem das bandas   plexa associação de ima-    ma; tudo se completa com um    do mar, onde és alma vagante, gens, sinto  que esse teu    «nada sem fim», que  tu atin-  onde  navegas livremente, em  brilhozinho   irradia  em    giste sem  uma manifestação    águas mansas,  sem leis nem   mim e ilumina este de-    de dor, sem um queixume de determinismos genéticos e so- serto da pedra que cho-    incompreensão do «outro»,  ciais.    ra. Choro, choro de pu-    porque o «outro» para ti sem-   Agora, nas  vivências dos    nhos cerrados como sin-    pre foi a fórmula para desco-  lugares, onde já não estás fisi-  toma da minha humani-    brires e manifestares a  tua   camente, nos espaços geográ-  dade,   choro   porque   a    sensibilidade. ficos definidos, que ambos co-    distância que se ergue   nhecemos, em toda  a minha    entre nós, como um mu-  21-11-16 árvore de neurónios,  salta   ro, não  a  consigo resol-  Querido amigo, o  rio    sempre uma faísca do escuro e ver com pontes místicas,    continua a fluir sem parar. As nele surge sempre uma força   com realidades fantásti-    nuvens continuam    baixas,    que irradia luz e  que gostava    cas,   nem   com    outras    continuam a comover-se pelas   de conseguir decompor em  conceções.    Em    tempo    emoções acumuladas,  e sem-    símbolos verbais, para depois indeterminado    pareceu-    pre escondidas, no entanto a   rasgar, porque seriam sempre  me que isso seria   possí-    realidade  parece ter outras   incompletos, porque é impossí-    leis que não se  compaginam    vel penetrar nos espíritos que    vel, mas não, o pedaço    com estádios de tão grande cintilam na noite, como piri- de vazio da existência    profundidade por onde passei   lampos, é impossível porque   que agora tenho em mim    e que exigem outras gramáti-   só eles compreendem os mis-   é um triturador de interi-    cas, outros filólogos, outras  térios da vida, e são eles, e ores, futuramente vincar-    linguagens. Agora és éter me-    te-ás noutras memórias    morial, és consciência ilumina-    com a energia neles  contida, mais racionais, porventu-    da, mas permaneces na minha    que nos levam a reinventar o  ra, no entanto, gostava    opacidade de vazio, regressas- mundo e  a compreender os que essa tua diáspora,    te ao princípio dos princípios e   poemas que se libertam do in- que em determinado mo-    eu continuo nesta calote esfé- consciente. Tu és um desses   mento desejaste, não    rica, neste meu mundo peque-   espíritos e este é um poema    no, de pensamento limitado,    para ti que saiu das entranhas   (cont.)   21
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________  BETO AREOSA IN MEMORIAM    (cont.)   do, mas peço-te a ti, porque semânticas.  Fica bem, fo-    fosse engolida pela  lógica do    sei que me compreenderás e   ram as últimas palavras    tempo, que esta memória con-  sei que me ouvirás: ajuda-   que te disse, um dia antes    tinuasse a  ser vivida, que ela   me, como sempre fizeste, a   de partires, e volto a repeti-    permanecesse registada   na   seguir o serpentear destas   las: fica bem, e até sempre.    lava do meu sentir, na clarida-   águas que, às vezes, vão rio    de dos átomos desta minha abaixo em canais inimagina-    penúltima morte.  dos, esta  seara ondulante   António Sá Gué  Nunca pedi nada a nin-  que tu viveste sem falsas    guém, porque tudo me foi da-    Beto Num  todo,  que    anos e anos em    Pareceu-me que o tempo seria vasto e duradoiro, torno de si se uniu,    Para que assim entendesses as palavras que nunca disse, em prol do bem-    E os gestos que agora nunca te direi.   fazer e de servir    Há um portão, difícil de passar, silêncios e vazios bem  toda a comu-    Que não sei preencher na ausência do ser.   nidade escolar, or-    gulhosos de cada    E há sentimentos que escorrem transparentes pelas paredes   visita ou aconteci-    Da escola que engrandeceste, do coração que se agigantou    mento, aqui dei-    Para recolher e abraçar quem chegava e partia.  xamos retido neste    Em cada recanto bradam por ti os genes a que pertencias e enaltecias.   texto o amor e a    E os espaços tangem melodias em cada gesto, atitude ou comentário,  homenagem   que    Mesmo contrafeito, enternecido ou só por mero acaso.    se deve a um ho-    E canto o preito nas memórias sentidas do educador e homem da proa, mem que  assim o    Que se esvaziou num lamento recolhido.  soube    ser   e   a    Há brisas revoltas na ininteligível e emocionalmente insustentável  quem difícil é es-    Razão ou no entendimento de providências funestas   quecer. A cada um    Que te roubaram a existência do ser.    de nós a  palavra    certa, a ajuda, o    Palavras poucas que esvaziem o que a alma sente e acumula   apoio ou mesmo    Em horas de dizer!  reprimenda, que    Alma que se ajoelha a outra sua e apenas sente, logo suavizava, a    Que a travessia desse portão será tarefa de Sísifo, todos    a   certeza    Tardia e inacabada, dada da  unidade e    No infinito de algo que se perdeu na tecedura   do espírito de par-    Das Parcas que presidem e decidem   tilha.    O tempo que o tempo dura.    Porque   nunca   Teresa Fernandes   esquecia.  Porque    nunca era impossí-    vel. Porque nunca    Saudade deixamos de nos Quando a saudade espreita …    sentir família de Fecho os olhos e inspiro a beleza destes socalcos  um ser  de eleição, provo o silêncio que inunda a imensidão deste céu, a nossa despedida toco a luz que serpenteia as águas do rio - fria, neste dia…   é feita de amor e    glória num Diretor A saudade espreita e brilha um sorriso nos meus olhos: que fisicamente  se Traz notícias de outras margens.   foi, mas que para “Vem navegar no Douro”, sussurra…  sempre ficará no É ele que percorre, indomável, o meu coração.  nosso coração.    A Deus, Beto.   Sandra Ferreira Santos   Assistentes  Técnicos   22
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   BETO AREOSA IN MEMORIAM   \"Adeus\" é  uma pala-  eu e outras docentes da es-  partilha fraterna, de solidari-    vra que muitas vezes   utili-    cola fazíamos esse mesmo edade sem limites, de sim-    zamos descurando a verda-    percurso, compenetradas  patia inigualável, sempre,    deira força que esta  possui,    com as nossas conversas de   mas sempre, emolduradas    sem termos a noção de quão   trabalho, subitamente fomos  num sorriso que a todos ca-    definitivo é o seu significado.   \"atordoadas\" por uma voz    tivava e desarmava. Foi es-  Recordar o nosso dire- que surgiu  não sabíamos de  sa maneira tão especial de    tor... o  nosso amigo Beto...    onde, que nos disse algo co- ser e de viver que fez dele o    era um homem, como qual- mo: \"Bom dia! Que bela é a   homem enorme que foi e    quer outro, com qualidades   vida no campo!\", por ser al- que continua a ser nas nos-    e defeitos, porém era al-    go tão inesperado, confesso  sas lembranças, na  nossa    guém que amava a vida,   que todas saltamos de susto  memória comum,  no íntimo    amava estar de bem com a e quando  tentamos saber o   de cada um de nós. Foi essa    vida e de bem com os ou- que se tinha passado, olha-  sua maneira de conviver    tros. O Beto era um concilia-    mos para a dita janela e vis-    com todos, de acolher todos    dor, procurava, sempre que   lumbramos o Beto, rindo às   os pontos de vista, todas as    lhe permitissem, que na so-  gargalhadas com um  mega-    opiniões quer com elas con-    lução do que quer que sur-   fone  na mão, como era ex-   cordasse ou  não, que fez    gisse todos ficassem bem.    pectável juntamos as nossas  dele o líder de um alargado  Com a sua partida, gargalhadas às dele, que grupo de  professores e  alu-    sempre que o recordo, o que  eram contagiantes.   nos que, ao longo de déca-    não é difícil, basta entrar na    Assim era o Beto... das, tiveram o privilégio de    escola, no Órgão de Gestão,   Quando, perante a par-  com ele partilhar sucessos,    surge  um aperto cá dentro,  tida de um amigo, procura-   conhecimento, sensações,    uma angústia…  mas o mais    mos colmatar as saudades descobertas, enfim a vida do    curioso é que esse aperto    nas recordações que guarda-  dia a dia que  hoje já com    acaba sempre seguido de  mos, procurei lembrar-me tanta saudade  todos recor-    uma lembrança que  me faz    da última vez que o vi e que dam.    sorrir: alguma frase que ele falámos, lembro-me que tro-   Foi a alma de uma escola    costumava dizer,  alguma camos um recíproco \"Tudo que se orgulha de o ter en-    história que ele contou, (e  de bom!\"  acompanhado de tre os seus melhores. O Be-    que bom contador  de histó-  um também mútuo  sorriso to era o líder, era o amigo,    rias ele era!) com alguma    franco, aberto, sincero, e   era o confidente, era a pes-    peripécia engraçada, alguma  fico feliz por não ter sido um   soa a quem todos recorriam,    partida que ele pregou...    \"adeus\". em primeiro lugar. Mas tam-  Ainda há algumas se-    O adeus... esse surgiu  bém em segundo. E em ter-    manas,  numa tarde de sol,   mais tarde... para mim de    ceiro. E em último.  Ele era    regressava eu do Centro Es-  forma inesperada, envolto    como um rochedo que anco-    colar para a escola sede e ao    até hoje em incredulidade.   rava a Escola, os seus alu-    passar na  estrada olhando    nos, os seus professores, os    para o lado esquerdo  vê-se    Ana Lúcia Rosa Monteiro  seus funcionários, protegen-    a janela do Órgão de Ges- do-a das inevitáveis adversi-    tão, e, não consegui evitar o dades que a vida nos foi tra- BETO AREOSA    pensamento \"o Beto já não    O HOMEM COM UM SORRISO   zendo.    está lá\", logo surgiu o tal    MÁGICO E CONTAGIANTE    Pai  estremoso  e  marido    aperto de angústia  cá den-   exemplar, o António Alberto    tro, mas ao mesmo tempo   Todos os que tiveram o  Barbosa Areosa, foi um ci-    surgiu a recordação de uma   privilégio de conviver com o dadão marcante da  nossa    partida pregada pelo Beto    “Nosso Rei”, Beto Areosa,    sociedade sempre  atento,    que, inevitavelmente, me são unânimes em reconhecer   disponível, ativo e atuante    colocou um sorriso nos lá-   nele enormes qualidades de (cont.)    bios. Há muitos anos  atrás,   23
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________ BETO AREOSA IN MEMORIAM    (cont.)  Salgado, nunca se esquivou a   ma secreta. É esse sorriso    desde que a sua intervenção  dar o seu  contributo  a outras    que hoje lembramos, re-    fosse requerida ou solicita- causas eventualmente lidera-   cordamos e damos teste-    da. Sendo  um líder nato, e  das por outros a quem prestou  munho. Um sorriso que    só assim se compreende a sempre colaboração dedicada e  replicamos, necessaria-    longevidade inigualável, na  leal.  mente misturado com lá-    chefia da Escola Dr. Ramiro O seu sorriso era a sua ar- grimas.   Maria do Amparo Vinagre FIOS DE SAUDADE   Espreitamos os trigais por ti semeados, Suspensos Com cuidado e placidez pendular, Nestes fios tenebrosos e frios,   E avistamos elevadas espigas matizadas Tristes e húmidos Nos braços do “Projeto Ajudar!” Deste sombrio novembro,   Aqui, Penoso e incauto, Escancaraste sorrisos Escutamos ecos solidários e solenes   Que se estendiam entre a vergonha e a gratidão. Enfeitados com a mansidão Distribuíste afetos De timbres desembaraçados e perenes   Onde reinava a solidão! Enlaçados na tua voz E guiados pela tua mão.   Agora,   Esperamos que a estrela Ouvimos o sussurrar   Onde moras para sempre Dos robustos arvoredos    Dê sabedoria ao nosso caminhar, Que plantaste em segredo, Com as mãos cheias    Força à nossa determinação De sonhos largos e ledos, Para que em abraços fraternos A abrir em flor de bravas roseiras!   Todos saibamos descobrir   O ressoar Sentimos o silêncio apurado, fixo e discreto, Dos passos inseguros e ternos Sempre atento aos sorrisos,   Tantas vezes esboçados Fossem tímidos ou secretos,   Em olhares transparentes e cansados, Que te assolavam a alma   De Esperança Despojados, Ao pressentires que caminhavam, imersos,  Mas Desejosos de abolir Em horizontes circunspectos.  Os Brados ácidos e cadentes   Que rodeiam as privações mudas e pungentes. Lembramos os caminhos crescentes Presos aos gestos solidários    E assim, em todas as janelas da escola Que eram teus (E o pouco, às vezes era tanto! A tua visão solidária continuará a florir! E mais te afligias quando assim era!...) E agarramo-nos a estas horas de desencanto Esperando transformá-las num roseiral em apogeu Porque essa é a vontade que em ti nasceu.  Delfina Afonso Pereira   24
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   CURSOS PROFISSIONAIS Visita de Estudo a Conímbriga e   Posteriormente, o grupo deslocou-se pa-    Caramulo  ra o Caramulo onde teve lugar a visita guia-  da ao Museu de arte e do automóvel. No dia 15 de novembro de 2016, os alu-    Mais uma vez, os alunos tiveram um    nos dos cursos profissionais 10.º ano TTAR/   comportamento exemplar e ouviram com    TIE e 12º ano TV/TIE, acompanhados pelos  atenção as explicações da  guia,  Natália. O    professores Hermínio  Albino, Eduardo Car-    Museu possui um conjunto de obras de arte    valho,  Carla Neto,  Mário Gomes, Manuela valiosíssimo e raro mas, foi no Museu do au-    Gonçalves e Olinda Braz, realizaram uma   tomóvel que o entusiasmo se revelou maior,    visita de estudo a Conímbriga e ao Caramu-    com os visitantes a tirarem fotografias junto    lo.   dos veículos clássicos, também eles, verda- O  grupo de alunos saiu de  Torre de    Moncorvo,  às 07H00,  no autocarro da em-    presa Turicorvo em direção a Conímbriga.    Às 09H30 realizou-se  uma paragem numa    área de serviço para uma curta pausa e ca-    fé. Às 10H45 chegou a Condeixa-a-Velha a    fim de visitar Conímbriga, uma  das raras    cidades romanas que conserva a cintura de    muralhas ainda que, em ruínas. Após a receção de boas vindas  feitas    pelo Sr. Diretor do Museu, teve início a visi-    ta guiada conduzida pelo guia turístico Pe-    dro Gonçalves.  Durante a mesma, todos    puderam observar e ouvir as explicações do    guia que, in loco, deu uma brilhante aula de    história. O grupo acompanhou com muito    interesse e bom comportamento. A ação    terminou às 13H00 após passagem pelo    museu que detém um vasto espólio de pe-  deiras obras de arte da criação e construção  humana.   Às 18H00, terminou a visita e deu-se iní-  cio ao regresso a Torre de Moncorvo com  uma breve  passagem  por Viseu (Palácio do  Gelo) tendo chegado ao Agrupamento de  escolas às 21H05.    ças e artefactos encontrados no local.  Os docentes responsáveis pela visita de estudo:    O almoço teve lugar no Fórum Coimbra. Hermínio Albino e Eduardo Carvalho   25
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________ VISITAS DE ESTUDO  EXPOSIÇÃO TUTANKAMON – TESOUROS    ALUNOS MONCORVENSES VISITAM A   DO EGITO    CIDADE DO PORTO.   No  dia  vinte  e No passado dia 28 de outubro  (sexta-    dois de outubro de  -feira), os  alunos do 8.° ano  deslocaram-    dois mil e dezasseis,   -se até à cidade do Porto para realizarem    numa sexta-feira,    as turmas A e B do  uma visita de estudo, no âmbito da disci-    sétimo    ano,    do    plina de História.    Agrupamento   de Iniciaram o percurso com a visita à Ca-    escolas Dr. Ramiro  sa do Infante que, segundo a lenda, aí terá    Salgado de Torre de    Moncorvo,    realiza-   nascido o Infante D. Henrique.    ram uma visita de    Depois foram até à Alfândega do Porto,    estudo ao Museu de  onde observaram com atenção a exposição    Alfândega do  Porto que todos esperavam  a de \"Tutankamon -    para ver a  Exposi-    ção Tutankamon  -   Tesouros do Egipto\"  contemplando com    satisfação a arqueologia  do Egito antigo.    Tesouros do Egipto.   A  visita  começou  por  volta  das  oito  e    Foi  uma  visita  enriquecedora  para  to-    meia da manhã, com uma viagem cerca de du-  dos.    as horas e meia. Muitos alunos estavam ansio- Carolina Bento, N.°2, 8.° A    sos, como  eu também.  Entrámos no museu,    esperámos cerca de dez minutos e depois    vimos um filme sobre a descoberta do túmulo VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO CÔA    de Tutankamon.  De  seguida, percorremos vá-    rias salas, mas a de que mais gostei foi a dos   No dia 12 de outubro, os alunos do séti-    túmulos, porque tudo foi feito ao pormenor. mo ano, turmas A e B, realizaram uma visita   Terminada a visita à exposição, fomos al-    de estudo ao Museu do Côa, em Vila Nova de    moçar ao Arrábida Shopping. Depois de comer-    Foz Côa, no âmbito da disciplina de História. Os alunos foram divididos em grupos,    percorreram as várias salas orientados  por    uma guia que explicou ao pormenor tudo    aquilo que  foi encontrado na região e que    comprova que esta zona foi habitada pelo    homem no paleolítico superior, cerca de 30    000 até 8 000 a.C. Os alunos gostaram e apreciaram a visita    que complementou tudo o que tinham apren-    dido na disciplina de História.   Eva e Gabriela Seromenho, 7.º A, N.º 10    mos, eu e mais dois amigos andámos por lá a    passear e fomos a uma livraria e eu vi lá um    livro sobre os Egípcios, queria comprar o livro,    mas achei-o caro.  À hora combinada, reunimo-nos no local    definido pelo professor de História, Eduardo    Carvalho, para regressarmos a casa. Esta ativi-    dade foi para mim muito interessante e enri-    quecedora.   Pedro Miguel Sousa Gouveia, Turma: 7.º A, Nº: 14   26
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   BIBLIOTECA ESCOLAR  CONCURSO NACIONAL DE LEITURA ído pelas  crianças e pelos  jovens de  todos  A prova interna está marcada  para o dia os  níveis de educação e de ensino, bem 25 de janeiro (quarta) das 12h00 às 12h45 como pelas  famílias e outros  elementos da (em caso de impossibilidade, a prova poderá   comunidade  em que  cada escola ou ser feita das 14h00 às 14h45).    agrupamento se insere. Nota: O envio do nome dos vencedores terá  São admitidos a concurso: que ser feito até ao dia 27.  - Trabalhos coletivos:    a) na educação pré-escolar, realizados pe-   las crianças de uma mesma sala;   Concursos PNL   b) no 1.º ciclo do ensino básico, realizados  CONCURSO INÊS DE CASTRO 9.ª Edição   pelos alunos de uma mesma turma.   - Trabalhos individuais:  Na 9.ª edição – ano letivo 2016/2017 – os trabalhos a concurso são elaborados no âmbi-  a) nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico; to das ARTES PERFORMATIVAS    b) no ensino secundário.  Até 31 de março  de 2017- Inscrição Destinatários: alunos do 2.º e 3.º Ciclos da escola (não agrupada ou sede do agru- do Ensino Básico e Ensino Secundário  pamento) no concurso através de preenchi-  O tema central dos trabalhos a concurso  mento de formulário próprio disponível no tem por base o romance de D.  Pedro e D.  Sistema de Informação do Plano Nacional Inês de Castro, a partir do qual serão conce- de Leitura (SIPNL).    Até 24 de abril de 2017- Envio  pela bidos  os Percursos de Pedro  e  Inês, que  po-   escola sede do agrupamento/  escola não dem ser elaborados com base em diferentes agrupada do(s) trabalhos(s) selecionado(s), áreas criativas e deverão configurar uma re-  por nível/ciclo de educação ou de ensino. presentação no âmbito das artes  performati- vas (Filme, Dança, Música, Ópera, Teatro,  A nível interno, o prazo para enviar   os trabalhos para a  biblioteca  termina Teatro Musical…), devendo ser apresentado no dia 19 de abril. em vídeo.   Mais informações em Até 27 de janeiro de 2017 - Inscrição em formulário online disponível em   http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/   Concursos/ http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/ login.jsp   Nota: Até 28 de abril de 2017 -Entrega dos tra-  As datas da nossa semana da leitura ainda balhos, para o endereço   não estão definidas, mas  o envio dos  trabalhos [email protected]    deve ser feito dentro das datas acima referidas.   Concurso - “ Ler Prazer – Ler p’ra Ser”  O  público-alvo do concurso é constitu-   27
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   BIBLIOTECA ESCOLAR   Concurso - FAÇA LÁ UM POEMA cundário).  Com intenção de incentivar o  gosto pela  Podem concorrer equipas  de 3 alunos e   um professor, que  ficará responsável leitura e pela escrita de poesia e no âmbito  pela  inscrição  em das comemorações do Dia Mundial da Poesia,    www.escolas.decojovem.pt e acompanha-   mento da equipa. o Plano Nacional de Leitura (PNL) e a Funda-    É possível a participação de várias equi- ção Centro Cultural de Belém (CCB) convi- pas do mesmo estabelecimento de ensino, dam todas as escolas do país, públicas e pri- podendo um  mesmo professor  responsável vadas, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM    inscrever-se com mais do que uma equipa. POEMA, FLP, que decorrerá  entre  de- Cada equipa pode candidatar-se com mais zembro de 2016 e março de 2017.   do que  um site, desde que em  categorias  Destinatários: alunos do ensino Bási-    diferentes. co e Secundário    Há 4 categorias para participar  A  participação  no  concurso  é  individual   (Saber  e ciência; Faz a  diferença,  Jo- [não serão  considerados trabalhos de grupo   vens com talento, notícias na escola) ou de turma].   Inscrições até: 17 de Janeiro   O envio dos poemas  deve ser feito, im- preterivelmente, até ao  dia 24 de fevereiro  1.ª FASE : 17 DE JANEIRO de 2017,  para o PNL ( 1 por cada ciclo   A tua equipa tem até dia 17 de janeiro para de ensino).   apresentar a ideia de site.   2.ª FASE : ATÉ 27 DE ABRIL  A nível interno, o envio deve ser fei- to, para a biblioteca,  até ao dia 19, para    O prémio das 3 primeiras categorias ser feita a seleção dos poemas a enviar   é uma viagem a Berlim!   Mais informações em: www.sitestar.pt http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/    CONCURSO INTERNO DE ESCRITA RE-  FÓRUM ESTUDANTE LATIVO AOS 50 ANOS DA ESCOLA    Con-   CONCURSO SITESTAR.PT    vida-se   todos os O DNS.PT e a DECO promovem a 4.ª edi- elemen- ção do Concurso Sitestar.pt,  uma iniciativa  tos   da nacional que convida a comunidade educati-    comuni-   dade va a desenvolver sites em português e sob educati- domínio.pt   durante    o   ano    letivo  de va   a   participar  no    concurso   literá- 2016/2017.    rio  subordinado ao tema \"A minha escola\",   com textos e trabalhos de expressão plásti-  Destinatários: O Concurso Sitestar.pt    ca. O regulamento deste concurso promovi- destina-se aos alunos do Ensino Básico, Ensi- do pelo Departamento de Línguas e a Bibli- no Secundário e Vias Profissionalizantes, com oteca Escolar pode ser consultado na pági-   na do agrupamento.  Os trabalhos selecio- idades entre os 14 e 18 anos (incluindo alu-  nados  pelo júri do concurso  serão divulga- nos mais velhos, mas a frequentar o ensino    dos nas páginas do agrupamento e publica- regular, profissional, vocacional e ensino se-    dos neste jornal.   28
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________ DESPORTO ESCOLAR  À semelhança do que tem acontecido ao  Ana Guedes ganharam o direito a parti- longo destes últimos anos, o Grupo de Educa-    cipar na fase nacional do corta mato do ção Física encontra-se envolvido  nas ativida-  DESPORTO ESCOLAR que se realizará des do DESPORTO ESCOLAR com seis grupos nos dias 10 e 11 de  março, em Torres equipa, a saber:    Vedras. Futsal:  Nas  modalidades  coletivas,  os  gru-  - infantis A, masculinos;  pos/equipa já iniciaram os jogos do qua-  - infantis B, masculinos;  dro competitivo. Todos eles  já tiveram  - iniciados masculinos:    encontros durante o primeiro período e a  - juvenis masculinos.  competição terá o seu reinício já no mês Basquetebol:    de janeiro e prolongar-se-á até meados  - iniciados femininos. do terceiro período. Ténis de Mesa:   No final do primeiro período, e como  - iniciados femininos e masculinos;    já vem sendo habitual, realizou-se o tor-  - juvenis femininos e masculinos.  neio de futsal inter-turmas, atividade  Das atividades já realizadas, podemos  para a qual o Grupo de Educação Física mencionar o corta mato, cuja  fase local, de Escola, teve lugar no  dia 27 de  outubro e  a  contou com o apoio e a colaboração pre- fase regional, realizada em Mirandela, decor-   ciosos da Associação de Estudantes. reu no dia 28 de novembro com a participação    O campeonato foi disputado por onze de 43 atletas, de ambos os sexos e nos vários   equipas representativas das respetivas escalões. Na classificação final desta fase,  o turmas movimentando cerca de cem alu- Agrupamento obteve  um primeiro lugar, um   nos. segundo e dois terceiros: - André Pinto, 7.º A; medalha de ouro na pro- va de iniciados masculinos;   Corta Mato—A nível do Agrupamento   Corta Mato—Fase Distrital—Medalha de Ouro,   André Pinto, 7.º A - Ana Guedes, 6.º B:  medalha  de prata na prova de infantis B femininos; - Melanie Pisca, 5.º C: medalha de bronze na prova de infantis A femininos; - Rui André, 8.º A; medalha de bronze na pro- va de iniciados masculinos (NEE).   Par cipantes no Corta Mato—Fase Distrital Com estes resultados, o André Pinto e a   29
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    CLUBE DE LÍNGUAS—INGLÊS Como  já   1.º  Ciclo, pelos docentes e auxiliares da  faz parte da  educação e melhor ainda pelos pequeni-  tradição, pela    nos. Os alunos do Clube que pertencem à  altura das fes-   turma do 12.º Profissional TV/IE  tinham  tividades   do    preparado algumas lembranças  para os  Hallowe’en, o alunos das diferentes turmas e quando  Clube de  Lín-    terminaram os cânticos foram distribui-  guas prepara  las. Foi então a vez destes serem surpre-  alguma ativi- endidos, pois em algumas turmas, os pe-  dade e neste  queninos fizeram questão de cantar para  ano,  para    os seus amigos maiores. Viveu-se assim além das habituais fichas de vocabulário e de  o essencial da mensagem de Natal, mais jogos lúdico-didáticos  alusivos ao tema, que  do que a partilha de prendas, a partilha são colocadas na Biblioteca, foi também proje- de afetos. tado no dia vinte e oito de outubro, pelas dez horas e trinta minutos, no polivalente, o filme “Sleepy Hollow” de Tim Burton. Sendo um fil-   ♫  QUOTES ABOUT MUSIC ♫ me de “perder a cabeça”, foram vários os do-  ♪  “ Music is like a pencil that can give colour to centes que, corajosamente, acompanharam as your grey days, like a key to freedom when you are- suas turmas para assistirem ao filme.  locked, or it can be just another smile in the happi-    est day of your life.” ♪  No dia treze de dezembro, já nas ati-   Francisco Pinto, nº.º 12, 11.º ACT vidades do Clube re-   ♪  “ Music is always a surprise. ferentes ao Natal, foi   When you feel bad, when you feel fine. projetado pelas  dez Music makes your feelings rise.”  ♪ horas e trinta minu-    Ana Beatriz Mateus, n.º1, 11 ACT tos, no polivalente, o  ♪  “Music  is a friend that helps you,  a teacher filme “The Muppet Christmas’ Carol”, uma his-  that teaches you, a lover that loves you… tória engraçada que nos faz refletir sobre  o    ♪ Music is everything that you want it to be...” comportamento humano, as suas atitudes  e que não deixou ninguém indiferente nesta época natalícia.   Luís Ferreira, nº17, 11º ACT  Já no dia catorze de dezembro, outra tra-  ♪  “ Life without music is like a heart without a dição implementada pelo Clube, que se tornou   soul.” ♪ algo aguardado nesta altura do ano, refiro-me    Ana Catarina Almeida, n.º2, 11.º ACT aos Christmas’ Carols, com os quais os alunos do Clube procuram espalhar com os seus cân-  ♪ “Music can change our ideas and we feel like ticos o espírito de Natal e como  alguém co-   a bird set free.”♪ mentou “encher a alma” dos que nos ouvem. Pedro Cascais, n.º20, 11.º ACT Assim, para além da atividade ser realizada nos espaços da escola sede, tal   ♪  “When we listen to music, we have the same como no ano    feeling that we have when  we are in love, we can    feel it, but we can’t touch love.” ♪ transato, segui- mos    para    o    Sofia Rodrigues, n.º23, 11.º ACT Centro   Escolar onde  fomos    ♪  “Music is the only thing that can change the muito bem  aco-    minds of the people through the sensations produ- lhidos pelo Co-    ced by it.” ♪ ordenador do Flávio da Silva, n.º 11, 11.º ACT   30
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   CLUBE DE TEATRO    AS PANCADAS DE MOLIÉRE ESTÃO DE RE-   GRESSO! Saudades do palco? Muitas…! As férias fo-    ram longas, mas o desejo de reencontrar  a    “família teatral” era enorme. Ah! A família au-    mentou e os novos caloiros foram recebidos de contras” e decidimos, este ano, juntar “o útil ao agradável”: participar nas Come- morações dos 50 anos da Escola Pública em Torre de Moncorvo, na Feira Medieval e lançar o Grupo numa dimensão ibérica. É verdade, sim senhor! Ibéricos! Um de- safio interessante,  numa parceria com o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial  DUERO-DOURO e a Câmara    braços abertos.  Municipal de Torre de Moncorvo, no âmbi- O Clube de Teatro “Fora de Cena” reiniciou  to dos projetos  “Conhecendo-nos” e    a sua atividade em outubro e meteu imediata- “Artistas do Douro”.    mente mãos à obra. Literalmente, acreditem!   A equipa está motivada e prepara a Na  primeira  reunião,  considerámos  funda-    sua apresentação  com afinco, todas as    mental a existência de um espaço próprio para    quartas-feiras, no horário habitual. De-    ensaio. Se assim o pensámos, rapidamente o   certo que  a peça a ensaiar será uma    executámos. Contando com a prestimosa cola-  agradável surpresa e arrancará gargalha-    boração do Órgão de Gestão, foi concedido um das a  todos os que se dignarem assistir    espaço no bloco das oficinas, local onde ao nosso humilde mas sincero trabalho.    “montámos” o nosso  palco e organizámos  o    Sonhamos  demasiado?  Talvez.  Mas  é    nosso guarda-roupa.  esse sonho que faz comandar a vida. Se- Quais as atividades que o  Clube irá reali- rá um  desafio aliciante que, com  toda a    zar? Como sempre, considerámos todas as hi-  certeza, conseguiremos alcançar.    póteses, discutimo-las, verificámos “prós e  A equipa responsável pelo Clube   FICHA TÉCNICA    Propriedade, Sede & Distribuição    Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo    Bairro de S: Paulo *5160-226 Torre de Moncorvo    Telefone: 279 200 280 * Distribuição escolar    Colaboração / Redação    Professores: Delfina Afonso; Filomena Abrantes, Veríssimo Ramos; Paulo Fonseca,    Alunos: Marta Félix; Mariana Ramos; Mariana Lino; Inês Seixas, Margarida Louza; Pedro Poli-    do, Pedro Branco.    Fotos: Professor Teixeira    Design & paginação    Equipa do Jornal Escolar   31
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    50 ANOS DE ESCOLA PÚBLICA EM MONCORVO   CONCURSO No  âmbito  da    comemoração dos    50 anos da criação    da escola pública    em Torre  de Mon-    corvo,    realizou-se    um concurso para a    criação de um logo-    tipo.  A  participação    dos alunos foi fra-    ca, mas os concor-    rentes esmeraram-    1.º lugar    se e o resultado    pelos    alunos    final foi brilhante.    Rute Lapa e O primeiro lugar   Márcio    Lopes    foi conquistado pela    do 3.º A do 1.º    aluna, Beatriz Tei- ciclo.    xeira do 9.º A; o    Parabéns  à    segundo lugar foi   vencedora e  a    atribuído à aluna,  todos os parti-    Lara Guedes do 3.º  cipantes.    A do 1.º ciclo  e o    terceiro ex aequo 2.º lugar   3.º lugar ex aequo   32
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________    EDUCAÇÃO ESPECIAL Dia Internacional da Pessoa com  Decorreu    Deficiência  no dia 13  de   3 de Dezembro de 2016 dezembro, pelas dezas- sete horas e trinta   minu- tos, no poli- valente da Escola Secun- dária, o semi- nário subordi- No âmbito do Dia Internacional da Pes-  nado ao tema    soa com Deficiência, que se comemora no    dia 3 de dezembro, o grupo  de  Educação “A Perturba-    Especial projetou para todas as  turmas do   ção do Espec-    ensino básico, dos 7.º/8.º, vocacionais e    tro do Autis-    CEF a  curta-metragem “Cordas”, baseada    mo - formas de atuar em contexto de sala    numa história verídica. Esta projeção foi se-  de aula”, orientado pela Dra. Charlotte Coe-    guida de um debate onde se exploraram as   lho, mestre em psicologia clínica e da saú-    ideias do filme sensibilizando os alunos para  de. O evento contou com a presença de    a inclusão das pessoas com deficiência, sali-    entando-se o espírito de entreajuda e de   aproximadamente noventa participantes,   entre pessoal docente e não docente deste    solidariedade.    Coordenadora do Grupo de Educação Especial e de agrupamentos limítrofes, pais e encar-    Maria Manuela Gonçalves    regados de educação, terapeutas, psicólo-   gos e demais membros da comunidade.    Foi uma palestra muito pertinente e in-   teressante, onde foram  identificados os si-   nais de alarme para detetar e intervir o   mais precocemente possível, junto das cri-   anças portadoras desta perturbação. Foram   ainda fornecidas pistas e sugestões de ma-   teriais adaptados ao trabalho a desenvolver   com os alunos com a problemática em de-   bate.  O Agrupamento de Escolas, o Grupo de   Educação Especial, a  professora bibliotecá-   ria e a psicóloga do SPO, como entidades   organizadoras do    evento, agradecem ao   CEFAE Tua e Douro Superior o apoio presta-   do e ainda à empresa AzeiteDouro S.A, à   Câmara Municipal    e  ao Clube  Natura, as   ofertas disponibilizadas para a formadora, a   quem agradecemos o empenho, a simpatia  SESSÃO SOBRE AUTISMO e  a  disponibilidade  demonstradas.  Agradece-   -se também à Porto Editora o envio do ma-  “As Perturbações do Espectro Autista -   terial destinado aos formandos. formas de atuar em contexto de sala de    aula”. O Grupo de Educação Especial   33
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   CEIA DE NATAL   realizou-se, mais uma tradicio-   nal “Ceia de Natal” do Agrupa-   mento de  Escolas Dr. Ramiro   Salgado, pelas 19h30, com o   tradicional  bacalhau com todos   e polvo cozido e uma enorme   variedade de sobremesas. Um momento de fraterno con-   vívio entre todos antes da me-   recida e desejada interrupção   letiva natalícia.   BOAS FESTAS!   O Órgão de Administração e    Gestão e o Conselho Pedagógico    decidiram levar a cabo a tradici-    onal Ceia  de Natal, apesar do    momento de pesar e  dor que se    vive na comunidade escolar com    a perda do nosso ilustríssimo    diretor, Alberto Areosa. Todos    acreditamos que fosse seu dese-    jo que se  desse continuidade a    este costume.  Assim, no dia 14 de dezembro, CONCURSO - CABAZ DE NATAL O Agrupamento de Escolas de Torre de    Moncorvo organizou, uma vez mais, o con-    curso de “Cabaz de Natal”.    Os alunos de cada  turma  trouxeram ali-    mentos e fizeram o  cabaz de Natal devida-    mente decorado e com uma mensagem de    Boas Festas. Posteriormente,  os  alunos  escolheram    um colega ou uma família a quem foi entre-    gue o cabaz. Uma vez mais, os alunos e os pais mos-    traram que são solidários.  BOAS FESTAS !   34
   janeiro 2017    MENDO CORVO_____________________________   PASSATEMPOS    PALAVRAS CRUZADAS    1. Nome do grupo da Roda de Alimentos que falta na imagem.    2. Alimento fornecedor de nutrientes importantes para os ossos.    3. Número mínimo de refeições que devemos fazer por dia.    4. Número  de grupos  da Roda  dos Ali-    mentos.    5. Tipo de peixe geralmente consumido    enlatado.    6. Nome do grupo mais pequeno da Ro-    da dos Alimentos.    7. O que devemos comer antes do prato    principal do almoço e do jantar.    ANEDOTAS  ADIVINHAS    1 - Uma senhora entra numa farmácia 1 - Qual é a melhor  maneira de magoar alguém    e pergunta: com palavras ?    -Tem algo contra a tosse?   2 - O que é feito para andar mas não anda?    -Não, pode tossir à vontade.    3 - O que é grande antes de ser pequeno?    4 - O que está no meio do ovo?    2 - Seis homens carregam um  piano    pelas escadas de um prédio. No 4.º CARTOON    andar, um deles vai ver quantos anda-    res faltam. Regressa e diz:    -Tenho uma notícia boa e outra má.    Um deles responde:    -Conta só  a notícia boa, a má contas    quando chegarmos.    -Ok. Faltam seis andares.    Quando chegaram, perguntaram  qual    era a má notícia. Diz o primeiro:    -O prédio não é este.  JOGO DAS 5 DIFERENÇAS  CAÇA PALAVRAS   Descobre 5   palavras   relaciona-   das com as   boas ma-   neiras.    SOLUÇÕES DAS ADIVINHAS    1- Batendo-lhe com um dicioná-    rio.    2– Rua.    3 - Vela.    4 - Letra V   35
  VI  FEIRA MEDIEVAL    Torre de Moncorvo 31, 1 e 2 de março  Nota: Este cartaz  não é oficial.    MENDO CORVO
                                
                                
                                Search
                            
                            Read the Text Version
- 1 - 36
 
Pages: