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Published by Em Tuas Mãos Brasil, 2023-04-18 00:57:53

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© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. IV PARTE – ESPIRITUALIDADE CELEBRANDO A COMUNICAÇÃO Celebração de Envio dos Comunicadores 34 PREPARATIVOS ¾ Mesinha decorada com flores, onde ficarão os coletes e as cruzes ou botons a serem entregues aos comunicadores. ¾ Simbologia em frente ao altar com Nossa Senhora Aparecida e os meios de comunicação. CELEBRAÇÃO Ritos Iniciais ¾ ACOLHIDA ¾ MONIÇÃO INICIAL ¾ CANTO DE ENTRADA ¾ ENTRONIZAÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA Motivação: em 2008, a Pastoral da Comunicação da Igreja do Brasil foi entregue à proteção de Nossa Senhora Aparecida durante o encontro nacional de coordenadores. Entronizar a imagem de Nossa Senhora, nesse momento, representa nosso respeito e nossa alegria em saber que a Mãe de Jesus caminha conosco. Ela é a Luz das Nações, a estrela da nova evan- 34 Modelo criado e utilizado pela Pastoral da Comunicação do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em São Luís do Maranhão, desde 2013. 51

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. gelização. O Papa emérito, Bento XVI, na carta em comemoração ao 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, entregou à Maria a evangelização pelos meios de comunicação. “À Maria, cujo silêncio ‘escuta e faz florescer a palavra’, confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social”. Por isso, convidamos Maria para conosco celebrar essa Missa de en- vio da Pastoral da Comunicação da nossa paróquia ou diocese. ¾ CANTO DE ENTRONIZAÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA ¾ ACOLHIDA PRESIDENCIAL ¾ ATO PENITENCIAL ¾ HINO DE GLÓRIA ¾ ORAÇÃO DA COLETA Liturgia da Palavra ¾ MONIÇÃO ANTES DAS LEITURAS ¾ PRIMEIRA LEITURA ¾ SALMO ¾ SEGUNDA LEITURA ¾ ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO ¾ HOMILIA Ritual de Envio Coordenador da Pascom: Reverendíssimo (Dom ou Padre), nesse ato representando a (paróquia ou diocese) queremos apresentar o nosso grupo de comunicadores, que de forma humilde e obediente vem pedir a Deus e ao nosso(a) padroeiro(a) (XXXXX) a bênção para os nossos traba- lhos e a permissão para evangelizar pelos meios de comunicação. Celebrante: caros comunicadores, tende consciência do estão pedindo? 52

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Pasconeiros: SIM TEMOS. Coordenador: desejamos fazer parte da família da (paróquia ou dio- cese) como uma Pastoral, pois no Documento da Igreja escrito em Puebla (n. 1.063) diz: “A evangelização, o anuncio do Reino, é comunicação, por- tanto a comunicação social deve ser levada em conta em todos os aspectos de transmissão da Boa-Nova”. Celebrante: antes de aceitar o pedido de vocês e lhes conceder o títu- lo de Pastoral, eu vos pergunto: É de todo coração e com sentimento sincero que desejam assumir esse compromisso com a Igreja de Deus? Pasconeiros: sim! É de todo coração que assumimos esse compro- misso de evangelizar pelos meios de comunicação. Celebrante: queridos Filhos e Filhas, vocês se comprometeram em usar a comunicação como forma de estabelecer comunhão com todas as pessoas, não somente aquelas que estão no limite das quatro paredes da igreja, mas todas, sem distinção alguma? Pasconeiros: sim! Queremos nos comprometer em fazer uma co- municação que gere o encontro, o diálogo e a proximidade entre as pessoas. Celebrante: queridos filhos e filhas, vós escolhestes livremente e com exemplar generosidade servir a Igreja de Deus, realizando o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a humanida- de” (Mc 16,15). Queremos agora, nesse momento abençoar esses (bottons ou cruzes) que vocês vão receber em sinal do seu compromisso e do exem- plo que devem dar à comunidade. OBSERVAÇÕES PARA ESSE MOMENTO ¾ O celebrante abençoa os bottons ou cruzes; ¾ depois ele entrega para cada um; ¾ enquanto acontece a entrega, canta-se uma música sobre envio e missão; ¾ após receber, cada um se ajoelha no seu lugar e aguarda a oração do celebrante. 53

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Celebrante: oremos. Senhor Deus, criador do céu e da terra, eis aqui vossos filhos que diante de Vós vêm humildemente vos pedir sua bênção. Não permitais que vossos filhos sedam às tentações do pecado nem resistam aos suaves impulsos de Vossa graça, mas mostre para eles o Vosso amor, para que nunca desanimem em seu trabalho pastoral e nunca caiam na fraqueza. Senhor Deus, olhe com amor para esses vossos filhos, ajudai-os diante das dificuldades e que Vossa misericórdia os acompanhe quando caírem em pecado. Envie sobre eles, Senhor, nós Vos pedimos, o Espírito Santo para que sejam fortalecidos com os sete dons de Vossa graça, a fim de serem dis- cípulos e missionários da comunicação. Que eles, servindo ao Vosso amado Filho, recebam Dele a força necessária para servir a Vós e aos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho †, que Convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Todos: Amém! OBSERVAÇÕES PARA ESSE MOMENTO ¾ Todos se levantam nesse momento para acolher a saudação do cele- brante. Celebrante: Eu, em nome da Igreja aqui reunida, acolho-vos oficial- mente e aceito o vosso pedido com muita alegria e lhe concedo o título de Pastoral da Comunicação desta (paróquia ou diocese). Acolhamos os Discípulos Missionários da Comunicação da nossa (paróquia ou diocese) com uma salva de palmas. Nesta mesma alegria, professemos juntos nossa Fé. ¾ PROFISSÃO DE FÉ ¾ ORAÇÃO DOS FIEIS – Pela Imprensa, pão para a inteligência e luz para a alma. 54

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Nós suplicamos vosso auxilio, Senhor Jesus, para que nossa Imprensa seja autêntica e não se deixe corromper pelo dinheiro e pelo poder. Cantemos. Ó Senhor, ó Senhor nesse dia, escutai nossa prece. – Pelo Rádio, que caminha nas asas do vento, e leva a palavra por sobre os telhados. Suplicamos vossa presença na vida e nas atividades dos nossos ra- dialistas, que dispõem de suas vozes para anunciar, e que sejam sempre anúncios de verdade. Cantemos. – Pela Televisão, cátedra que se coloca no espaço de nossas casas. Pedimos que ela jamais seja mestra que deforme a consciência ou dê lições de ódio e imoralidade. Cantemos. – Pela Internet, que encurta as distâncias e aproxima as pessoas. Suplicamos, Senhor, que a vossa presença habite o coração de todos que utilizam a internet para que a usem de forma consciente e para o bem. Cantemos. – Pelos que morreram comunicando. Lembramos, Senhor, nesse momento de tantos que foram calados por denunciarem pelos veículos de comunicação as injustiças e a falta de honestidade. Cantemos. – Pela Pastoral da Comunicação, anunciadora do Caminho, da Ver- dade e da Vida. Ajudai-nos, Senhor, para que a Pascom, os Ministérios de Comuni- cação, Secretaria e todas as iniciativas de comunicação sejam guias de bons caminhos e ajudem a edificar o mundo com a verdade e o amor, levando vossa palavra a todos. Cantemos. Liturgia Eucarística ¾ CANTO DAS OFERENDAS ¾ ORAÇÃO EUCARÍSTICA ¾ CANTO DO SANTO 55

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. ¾ PAI-NOSSO ¾ ABRAÇO DA PAZ ¾ COMUNHÃO ¾ PÓS-COMUNHÃO Ritos Finais ¾ ORAÇÃO DO COMUNICADOR ¾ BÊNÇÃO FINAL ¾ CANTO FINAL Hora Santa pela Comunicação PREPARATIVOS ¾ Mesa preparada para receber o Santíssimo Sacramento no Ostensório. ¾ Flores e velas para harmonizar o ambiente. DIRIGENTE: irmãos e irmãs, neste momento nos reunimos para rezar e refletir sobre a Comunicação. É bom estarmos todos juntos, diante do Santíssimo Sacramento neste dia, desejosos de viver uma autêntica co- municação que alcance e evangelize as pessoas. Iniciemos este momento de oração, contemplação, meditação e ado- ração. Deixemos que todo o nosso ser se coloque diante daquele que tanto nos amou. Que nossa voz expresse nosso amor pelo Senhor Jesus. ¾ CANTO DE EXPOSIÇÃO ¾ SAUDAÇÃO PADRE: graças e louvores se deem a cada momento. TODOS: ao Santíssimo e diviníssimo sacramento. PADRE: Jesus amado, Jesus bendito, Jesus adorado, aqui estamos em oração. Temos tanto a agradecer. Temos tanto a pedir. 56

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. TODOS: é o Rei! À nossa frente está, é feliz quem o adorar. É Jesus, o nosso mestre, e Rei bem aqui, tão perto se deixa encontrar diante do Rei dos reis todo joelho se dobrará. ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ REFLEXÃO DEUS CRIADOR DA COMUNICAÇÃO DIRIGENTE: criados à imagem e semelhança de Deus, nos comu- nicamos não por uma exigência, mas por um dom natural; não por uma ordem, mas por uma vocação. No ato da criação, Deus nos constituiu CO- MUNICADORES, dotando-nos de imaginação, talento, inteligência e cria- tividade artística. Portanto, comunicação é dom de Deus, é relação que se estabelece entre o Criador e suas criaturas. Somos chamados a participar da comunicação criativa de Deus. Reconhecendo que foi o Criador que nos chamou à missão de evangelizar pelos meios de comunicação, cantemos: ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ REFLEXÃO JESUS CRISTO O PERFEITO COMUNICADOR DIRIGENTE: a comunicação na e da Igreja remete ao Deus uno e trino. O verbo encarnado, em sua comunicação, manifesta a grandeza, a profundidade e a beleza do amor de Deus à humanidade. Cristo se revela como auto comunicação do amor de Deus pelos seres humanos. Jesus é a comunicação por excelência de Deus com todo ser humano. Jesus Cristo cria uma linguagem simples e direta para comunicar o Reino de Deus fa- lando por meio de parábolas. Ele se aproxima da mulher, da criança, do órfão, do pobre, do sofredor, do centurião, com uma atitude acolhedora e aberta. Jesus é a plenitude da comunicação de Deus à humanidade. ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ REFLEXÃO À COMUNICAÇÃO DOM DO ESPÍRITO SANTO DIRIGENTE: o Espírito é responsável pela revelação de Deus e, ao mesmo tempo, pelo seu conhecimento e aceitação. Sem o Espírito Santo, 57

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. a comunicação se torna uma confusão como em Babel. É Ele que realiza a unidade em meio à diversidade das línguas. A diversidade não é mais um obstáculo para a comunicação, porque do Espírito advém a unificação das línguas em uma só linguagem, a do amor. ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ LEITURA BÍBLICA ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ INTENÇÕES DIRIGENTE: Senhor, nós queremos agradecer hoje, em especial, pela Comunicação em nossa (paróquia ou diocese). Queremos renovar nossa disponibilidade para vos servir na evangelização pelos meios de co- municação, buscando estar prontos para dar as razões de nossa esperança a quem nos interpelar. Elevamos a Ti nossas intenções. Sede bondoso e nos ouça Senhor. TODOS: ó Senhor, ó Senhor, nesse dia, escutai nossa prece. LEITOR(A): rezemos pela Imprensa, pão para a inteligência e luz para a alma. Nós suplicamos vosso auxílio, Senhor Jesus, para que nossa Impren- sa católica e secular seja autêntica e não se deixe corromper pelo dinheiro e pelo poder. Em especial pelo (dizer o nome do jornal da paróquia ou dioce- se) para que continue a ser uma publicação fiel à realidade e às necessida- des do nosso povo. Cantemos. LEITOR(A): pelo Rádio, que caminha nas asas do vento e leva a palavra por sobre os telhados. Suplicamos vossa presença na vida e nas atividades dos nossos ra- dialistas, que dispõem de suas vozes para anunciar, que sejam sempre anúncios de verdade, que eles não sejam corrompidos pelo medo e se man- tenham firmes em sua missão. Pedimos em especial pela (dizer o nome da 58

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. rádio da paróquia ou diocese) para que continue sólida e firme na evange- lização. Cantemos. LEITOR(A): pela Televisão, cátedra que se coloca no espaço de nossas casas. Pedimos que ela jamais seja mestra que deforme a consciência ou dê lições de ódio e imoralidade, e, sim, promova a vida e a igualdade. Que nossa (dizer o nome da tv ou webtv da paróquia ou diocese) consiga todo o recurso necessário para bem desempenhar a sua missão de evangelizar. Cantemos. LEITOR(A): pela Internet, que encurta as distâncias e aproxima as pessoas. Suplicamos, Senhor, que a vossa presença habite o coração de todos que utilizam a internet para que a usem de forma consciente e para o bem. Que os nossos portais, blogs, perfis nas redes sociais digitais sejam sempre um bálsamo de verdade, esperança e fé. Cantemos. LEITOR(A): pelas pastorais, ministérios, secretarias, grupos e setores de Comunicação, anunciadores do Caminho, da Verdade e da Vida. Ajudai-nos, Senhor, para que todas as iniciativas de comunicação se- jam guia de bons caminhos e ajudem a edificar o mundo com a verdade e o amor, levando vossa Palavra a todos. Cantemos. ¾ ADORAÇÃO EM SILÊNCIO (5 MINUTOS) ¾ CANTO DE MEDITAÇÃO ¾ RITO DA BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO Tão sublime sacramento adoremos neste altar. Pois o Antigo Tes- tamento deu ao Novo o seu lugar. Venha a fé, por suplemento os senti- dos completar. Ao Eterno Pai, cantemos, e a Jesus, o Salvador: ao Espírito exalte- mos, na Trindade eterno amor; Ao Deus Uno e trino demos a alegria do lou- vor. Amém! 59

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. PADRE: do céu lhes destes o Pão (aleluia). TODOS: que contém todo sabor (aleluia). PADRE: Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos dei- xastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso corpo e do vosso sangue, que possamos colher continua- mente os frutos da vossa redenção. Vós, que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. TODOS: Amém! ¾ BÊNÇÃO DO SANTISSIMO SACRAMENTO PADRE: Bendito seja Deus. Bendito seja o seu Santo Nome. Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração. Bendito seja o seu preciosíssimo sangue. Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar. Bendito seja o Espírito Santo Paráclito. Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima. Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição. Bendita seja a sua gloriosa Assunção. Bendita seja o nome de Maria Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo esposo. Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos. PADRE: Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dê a ela san- tos pastores e dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco, sobre o nosso arcebispo, Dom José Belisá- rio, e sobre o nosso Pároco, sobre todo clero, sobre o chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade para que gover- nem com justiça. PADRE: dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade com- pleta. Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particu- lar, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se reco- 60

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. mendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna. TODOS: Pai-Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai. ¾ CANTO DE ADORAÇÃO PARA O RECOLHIMENTO DO SANTÍSSIMO ¾ AVISOS ¾ CANTO FINAL (canto do padroeiro ou mariano). ORAÇÃO DO COMUNICADOR35 Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão. Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos. Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs. Vós sois fiel e digno de confiança; fazei com que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo: onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta; onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia; onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza; onde houver exclusão, fazei que levemos partilha; onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos verdadeiros; onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança; onde houver agressividade, fazei que levemos respeito; onde houver falsidade, fazei que levemos verdade. Amém! 35 FRANCISCO. Mensagem para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2018. 61

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© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. V PARTE – DESTAQUE TRANSVERSALIDADE DA PASCOM O que significa transversalidade na Pascom? Pascom: pastoral para as pastorais Todas as pastorais são transversais, isto é, perpassam umas às outras por se tratarem da expressão do mesmo solícito cuidado da Igreja para com a comunidade de fé. A Pascom, no entanto, tem uma particular expressão nesse tema por se tratar de uma pastoral que só se explica enquanto servi- ço às outras pastorais. Seria como uma pastoral para as pastorais. Nesse sentido, poder-se-ia dizer que a pastoral litúrgica, por exemplo, teria de ter “vasos comunicantes” com a Pascom. Cada Pastoral tem necessidade da Pascom. A transversalidade, portanto, faz parte da sua essência, da sua na- tureza, da sua identidade. O Diretório da Comunicação para a Igreja no Brasil, publicado em 2014, explicita a questão da seguinte maneira: Compreendendo a Pascom em sua abrangência, algumas caracte- rísticas se destacam: 1) colocar-se a serviço de todas as pastorais para dinamizar suas ações comunicativas; 2) promover o diálogo e a comunhão das diversas pastorais; 3) capacitar os agentes de todas as pastorais na área da comunicação, especialmente a catequese e a liturgia; 4) favorecer o diálogo entre a Igreja e os meios de comuni- cação; 5) envolver os profissionais e pesquisadores da comunicação nas reflexões da Igreja e 6) desenvolver as áreas da comunicação, como a imprensa, a publicidade e as relações públicas.36 36 CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL, op. cit., p. 248. 63

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Muito antes da elaboração do Diretório da Comunicação, em 1997, o Departamento de Comunicação do Conselho Episcopal Latino-Ame- ricano e Caribenho já trazia um esclarecimento de base a respeito do tema: “A área da Pastoral da Comunicação Social corresponde a toda tarefa evangelizadora da Igreja, isto é, toda a sua missão”. E continua: “É próprio da Pastoral da Comunicação o que corresponde à dimensão comunicacional do trabalho da Igreja, para que a Igreja viva a comunhão que anuncia e que promove, a comunhão com Deus e com os homens, convidando, desse modo, a cada um para entrar livre e ativamente no ca- minho de sua realização plena”.37 Quais aspectos concretos da transversalidade na Pascom? É de especial importância, na implementação da Pascom, aprofun- dar aspectos concretos dessa transversalidade: 1. Colocar-se a serviço de todas as pastorais – e movimentos ecle- siais – para dinamizar suas ações comunicativas – esta não é ape- nas uma tese de disponibilidade com a qual se conta no discurso de entendimento da Pascom, mas uma linha de trabalho que tem neces- sidade de planejamento técnico. Nesse sentido, cada grupo criado em uma comunidade pode seguir o seguinte esquema: a. Fazer levantamento das pastorais existentes – entrevistar o páro- co; participar dos encontros de pastoral; consultar o Conselho Pas- toral Paroquial; visitar os grupos e conversar com os coordenadores. b. Fazer diagnóstico das ações comunicativas – o instrumento é o diálogo. Para isso, convém ao agente de Pascom adquirir capa- cidade de compreender e entender cada pastoral com suas carac- terísticas, dimensões amplificadas, sabendo ouvir e, ao intervir, propor ações compreensivas e não impor soluções como se fosse o especialista na área. c. Dinamismo – acima de tudo, ser dinâmico é se antecipar às ne- cessidades mais fundamentais e prementes de cada pastoral, 37 Decos, Celam, n.73. 64

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. atentar para possibilidades eficazes e verificar a compatibilidade e a coerência da proposta sendo rápido nas tarefas em execução. 2. Promover o diálogo e a comunhão entre as diversas pastorais – esta tarefa revela muito do que se propaga em debates sobre Pascom a respeito do serviço legítimo da pastoral que não tem a ver com a produção de material ou uso de tecnologia de comunicação. Cabe à Pascom, portanto, movimentar as paróquias e comunidades para aproximar cada uma das forças pastorais, um decisivo elemento na construção do que se chama pastoral de conjunto. a. Criar iniciativas simples de encontro e diálogo entre as pas- torais existentes na comunidade para promover a unidade na Igreja. E, nessas ocasiões, levar textos do Magistério para o apro- fundamento do alicerce da estrutura pastoral calcada em uma es- piritualidade de comunhão. b. Ajudar no alinhamento de grupos afins – grupos de pastorais ou ministérios que atuam no culto (canto, palavra, acólitos, mi- nistério extraordinário da eucaristia), por exemplo, em muitos lugares que só se encontram nos momentos celebrativos. Criati- vamente, é preciso facilitar a integração desses grupos. c. Apoiar pastorais organizando parceiros com mediação qua- lificada – as pastorais precisam de apoio externo para realização de seus trabalhos. A Pascom pode colaborar organizando listas e contatos de fornecedores e de serviços para apoiar as pastorais. d. Cuidar para não sufocar as particularidades das pastorais – no serviço prestado com o objetivo de colaborar com a Pastoral de Conjunto, a Pascom pode se dedicar especialmente em não deixar que se padronize as pastorais nem se desfigure a variedade dos dons, carismas e serviços presentes nas comunidades. A Pascom pode realçar a força de cada grupo ou movimento eclesial, mos- trando sua espiritualidade, contando que todos se coloquem em sintonia com as metas que a comunidade, a paróquia, a diocese, a Igreja com um todo deseja alcançar. 3. Capacitar os agentes de todas as pastorais na área da comunica- ção, especialmente a catequese e a liturgia – este é um dos aspectos 65

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. concretos mais reveladores da natureza da Pascom e da sua transver- salidade nas pastorais. O eixo operacional da formação, largamente explicitado neste Guia, aplica-se também na busca do conhecimento das pastorais e na consequente oferta de serviços no campo da práti- ca comunicativa a cada uma delas. a. Inserir no programa de formação do grupo de Pascom o es- tudo do Plano de Pastoral da Diocese – a partir dessa referên- cia geral, os agentes poderão conhecer a particularidade de cada uma das pastorais e dos movimentos presentes na comunidade. b. Convidar líderes das pastorais e dos movimentos para falar ao grupo de Pascom – não se atua bem sem um conhecimento de qualidade. As lideranças, seus estatutos e regimentos podem ajudar aos grupos de Pascom a crescer no entendimento do papel que cada uma dessas forças tem no cenário da pastoral da comunidade. c. Promover cursos básicos de comunicação e de inovação tec- nológica – os dois trilhos que podem facilitar a compreensão da comunicação e uso dos seus instrumentos devem ser formatados nas comunidades pelos grupos de Pascom. É importante ressalvar que esse tipo de iniciativa ajudará os grupos de pastoral assumir as tarefas comunicativas sem a dependência do grupo de Pascom. d. Eleger Liturgia e Catequese como prioridades – a ajuda da Pas- com em formar agentes de comunicação nas comunidades deve priorizar catequese e liturgia por se tratarem de grupos da pasto- ral nos quais a temática tem importância essencial. Isso significa também que os agentes de Pascom precisam se qualificar em teo- ria e prática nesses dois campos para terem condições de ajudar. 4. Favorecer o diálogo entre a Igreja e os meios de comunicação – neste aspecto, os agentes da Pascom precisam ter olhos bem abertos para duas dimensões importantes: a do profissionalismo na comuni- cação, e o da dimensão dos novos ambientes comunicacionais. A pri- meira seria a de reconhecer que a precedência, por assim dizer, desse tipo de trabalho é do jornalista ou de um outro profissional academi- camente qualificado. No caso de não ser possível o trabalho desses profissionais, devidamente remunerado pela comunidade, o agente 66

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. da Pascom – profissional ou não – pode oferecer uma colaboração voluntária de qualidade. A segunda dimensão importante é a de com- preender que a conceituação de “meios de comunicação” passou por uma profunda revolução com a chegada e o predomínio da ambiência digital. Hoje em dia, não se pode imaginar um diálogo da Igreja com a sociedade sem considerar a revolução digital na comunicação. a. Lembrar que o ambiente de comunicação requer da Igreja uma interlocução qualificada – os agentes que assumem o pa- pel voluntário de colaborar com o diálogo com as mídias precisam de oferecer instrumentos compreensíveis a essas mídias: textos jornalísticos no comunicado dos párocos e dos bispos; encontros com estrutura de entrevista coletiva; dossiês com informações autorizadas pela autoridade eclesial, etc. b. Considerar a singularidade da “palavra da Igreja” – aos agen- tes voluntários que se disponibilizam a fazer ponte entre a Igreja e os meios de comunicação é vedada a apresentação de opinião pessoal ou de grupos uma vez que a palavra oficial da Igreja ema- na de seus documentos e de seus pastores. c. Formar comissões de gerenciamento de crise – em situações delicadas da comunidade, jamais se arvorar em dar respostas individuais, mas aquela que nasce da reflexão coordenada pelos párocos e bispos em comitês que estudem, com maior profundi- dade, as situações que se apresentam e sobre as quais os meios de comunicação interpelam a Igreja. d. Colaborar com as assessorias de imprensa – nos casos em que a comunidade conta com o serviço profissional de assessoria de imprensa, a Pascom é convidada a colaborar de modo a favorecer acesso a fontes e a dados das comunidades. E, em projetos de co- municação interna, oferecer a capilaridade da presença dos agen- tes para dar eficácia à comunicação. 5. Envolver os profissionais e pesquisadores da comunicação nas reflexões da Igreja – além de prestar um serviço específico nas co- munidades, os agentes da Pascom precisam conhecer, sempre mais, a natureza desse serviço que oferecem. Nesse sentido, é importante 67

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. que se tenha uma constante busca em conhecer e integrar estudantes e professores que se dedicam à pesquisa em comunicação na elabo- ração de projetos de formação na comunidade. Desses pesquisado- res, naturalmente, merece particular atenção aqueles que empreen- dem estudos que relacionem o tema da comunicação com a Igreja. a. Apoiar a pesquisa em comunicação na Igreja – em geral, os pesquisadores dessa temática têm constante necessidade de acesso à documentação das comunidades e as agentes de Pascom podem ser preciosos parceiros nessa busca de informação. b. Incluir profissionais e pesquisadores na elaboração de sínte- ses de trabalhos – no serviço que a Pascom presta às pastorais, é bom que se envolva professores de comunicação para analisar programas de conteúdo, documentos de comunicação e formula- ção de projetos. Em âmbito diocesano, regional e nacional, essa necessidade se apresenta com maior força e deve ser atendida. c. Estimular estudos sobre comunicação e pastoral – além das grandes reflexões que a Igreja oferece em linhas mais gerais da co- municação, na comunidade e a partir do movimento dos grupos de Pascom e das outras pastorais, seria de particular enriquecimento incentivar estudos locais sobre fenômenos locais de pastoral. d. Trazer profissionais para a experiência de feedback – convi- dar, com alguma regularidade, profissionais de comunicação, principalmente jornalistas, para dizer à comunidade como a so- ciedade vê a expressão de comunicação da paróquia e da diocese de modo a servir de resposta ao conjunto dos trabalhos desenvol- vidos pela Pascom. 6. Desenvolver as áreas da comunicação, como a imprensa, a pu- blicidade e as relações públicas – a indicação, obviamente, trata do desenvolvimento no sentido de dar espaço, valorizar, convidar os profissionais de campos específicos da comunicação para colaborar com o serviço pastoral. Além, claro de se ampliar a compreensão de que se promove a comunicação por meio de iniciativas que envolvem produção de textos, imagens, viagens, eventos. 68

© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. a. Falar e ouvir a imprensa local – os responsáveis pela comuni- cação nas comunidades, tanto assessores profissionais como vo- luntários da Pascom, precisam encontrar formas de conhecer a imprensa local no sentido de obter mais elementos para a análise crítica do jornalismo (empresas, ideologias políticas), como para aprofundar parcerias para a garantir espaço para que seja noti- ciado o fato religioso. b. Divulgação de eventos pede alguma qualificação em publici- dade e propaganda – é muito comum que as pastorais precisem da ajuda da Pascom para a divulgação de grandes momentos da comunidade (festa do padroeiro, aniversário do pároco, encon- tros de formação, celebrações, etc.). Para se conseguir prestar esse serviço com maior eficácia, os agentes precisam se apoiar em pessoas ou agências com alguma habilitação em publicidade. c. Manter serviço de relações públicas – o trabalho geral da Pas- com, de algum modo, já se encaixa em uma conceituação não científica de relações públicas. Isso não impede, no entanto, que os agentes procurem descobrir técnicas e doutrinas próprias des- sa área científica para dar mais eficiência no modo de organizar contato com as pessoas internamente e fora das comunidades. d. Acolher novidades tecnológicas – a internet – especialmente as redes sociais digitais – tornou-se ambiente com potencialidades para relacionamentos entre as pessoas dentro e fora da comuni- dade. Os agentes da Pascom não podem se recusar a usar essas ferramentas gratuitas e acessíveis de modo a dar ao seu trabalho uma maior sintonia com o universo do jornalismo, das agências de propaganda e o trabalho de relações públicas. 69

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© CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AETATIS NOVAE. Instrução pastoral sobre as comunicações sociais no XX aniversário da Communio et progressio (CONSELHO PONTIFICIO PARA AS COMUNICAÇÕES SOCIAIS – 22 de fevereiro de 1992). In: DARIVA, Noemi (Org.). Comunicação Social na Igreja – docu- mentos fundamentais. São Paulo: Paulinas, 2003, p. 183 – 208. ALVARENGA, Ricardo Costa. A Comunicação na Igreja Católica no Brasil – tendências comunicacionais da Conferência Nacional dos Bispos do Bra- sil. 2016. 232 f. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social) – Universidade Metodista de São Paulo. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil. Brasília: Edições CNBB, 2014. FOGOLARI, Élide Maria; BORGES, Rosana da Silva. Novas fronteiras da Pastoral da Comunicação – diretrizes e propostas de atuação. São Paulo: Paulinas, 2009. FOGOLARI, Élide Maria; BORGES, Rosana da Silva. Pascom – A ação evangelizadora na Igreja à luz do Diretório de Comunicação. São Pau- lo: Paulinas, 2016. PASTORAL DA CRIANÇA. Ação Comunicação Popular. Curtitiba: s.n, 2010. PUNTEL, Joana T.; CORAZZA, Helena. Pastoral da Comunicação – Diálo- go entre fé e cultura. São Paulo: Paulinas, 2007. SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Manual básico de fotografia – mídia jovem. Sergipe: s.n., s.a. SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Manual básico de mídia impressa – mídia jovem. Sergipe: s.n., s.a. SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Manual básico de rádio – mídia jovem. Sergipe: s.n., s.a. 71

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