2 A TRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2021 Questão 1 Questão 3 Questão 5 TEXTO I Mas deve-se evitar esperar até a realização des- 'XDVFRLVDVSUHJDKRMHD,JUHMDDWRGRVRVPRU- sa experiência, que é inútil, ou, antes, prejudicial tais, ambas grandes, ambas tristes, ambas te- TEXTO II e perigosa: é triste, quando chega o momento merosas, ambas certas. […] Uma grande, outra “Eu não quero ser lembrada apenas um dia. Eu quero que todos os dias nós indígenas sejamos lem- de recorrer a seus amigos, perceber que não são maior; uma triste, outra alegre; uma temerosa, brados como verdadeiros donos deste território. Não somos folclore. Não somos coisa do passado. amigos e que não é possível trocar um coração RXWUDVHJXUDXPDFHUWDHQHFHVViULDRXWUDFRQ- 6RPRV KLVWyULD YLYD 8PD KLVWyULD GH OXWD VRIULPHQWR H UHVLVWrQFLD´ DûUPRX 3RW\\UD7r7XSLQDPEi desonesto e pusilânime por um coração sincero tingente e livre. E que duas coisas são estas? LQGtJHQDDGYRJDGDPmHPXOKHUHGLUHWRUDH[HFXWLYDGD21*7K\\GrZi e constante. Ora, o amigo é como peças de mo- 3y H Sy 2 Sy TXH VRPRV 3XOYLV HV H R Sy TXH HGDpSUHFLVRS{ORjSURYDDQWHVGHUHFRUUHUD KDYHPRV GH VHU ,Q SXOYHUHP UHYHUWHUDV 2 Sy $UHDOLGDGHLQGtJHQDGRSDtVQmRHVWiIiFLO*ROSHVVmRGDGRVGLDULDPHQWHVREUHRVGLUHLWRVGHVVHV ele, e não esperar que seja esse recurso que nos que havemos de ser é triste, é temeroso, é cer- povos tradicionais. A luta é constante para não se perder o território, a dignidade, a natureza preser- desiluda. WRHQHFHVViULRSRUTXHQLQJXpPSRGHHVFDSDU YDGDDRUHGRUGDWHUUDRQGHVHYLYHRDFHVVRjiJXDRDFHVVRjWHFQRORJLD da morte; o pó que somos é alegre, é seguro, é 3/87$5&2&RPRGLVWLQJXLURDPLJRGREDMXODGRU YROXQWiULRHOLYUHSRUTXHVHQyVRTXLVHUPRVHQ- 0$57,16)HUQDQGD1mRVRPRVIROFORUHQmRVRPRVFRLVDGRSDVVDGRVRPRVSUHVHQWHYLYR7K\\GrZi 6mR3DXOR:0)0DUWLQV)RQWHVS tender e aplicar como convém, o pó que somos 'LVSRQtYHOHPKWWSZZZWK\\GHZDRUJ!$FHVVRHPRXW VHUiRUHPpGLRVHUiDWULDJDVHUiRFRUUHWLYRGR 2 WH[WR ûORVyûFR GLVFRUUH VREUH DV GLIHUHQoDV pó que havemos de ser. Os dois textos fazem referência à data em que se comemora o Dia do Índio no Brasil. Ao focalizar a entre um amigo verdadeiro e aquele que é ape- WHPiWLFDLQGtJHQDHVVHVWH[WRVEXVFDP QDV XP EDMXODGRU &RP EDVH QD DUJXPHQWDomR 9,(,5$$QW{QLR6HUP}HVGHTXDUWDIHLUDGHFLQ]D a) reivindicar o lugar do indígena como elemento essencial do folclore brasileiro, tendo em vista a GRWH[WRSRGHVHDûUPDUTXHQHOHKiSUHGRPt- &DPSLQDV8QLFDPS nio da função importância do universo cultural desse povo para formação da identidade nacional. No fragmento, retirado do segundo “Sermão de a) conativa. TXDUWDIHLUD GH FLQ]D´ SUHJDGR SRU 3DGUH $QW{- b)KRPHQDJHDURtQGLRQDGDWDTXHIRLUHVHUYDGDRûFLDOPHQWHSDUDTXHDVRFLHGDGHEUDVLOHLUDUH- b) emotiva. QLR 9LHLUD HP 5RPD QR DQR GH p HPSUH- lembre a própria origem indígena e, assim, perca o preconceito contra o próprio passado. c)IiWLFD JDGD XPD ûJXUD GH OLQJXDJHP FDUDFWHUtVWLFD d) metalinguística. da estética barroca, a antítese. No excerto, esse c)SURPRYHUDûJXUDGRtQGLRFRPRHOHPHQWRIXQGDPHQWDOSDUDRSURJUHVVRWHFQROyJLFRHHFRQ{- e) poética. recurso expressivo mico do país, o que resulta do total acesso à tecnologia que é concedido à população indígena. Questão 4 a) confere, enquanto técnica do cultismo, efei- d) reconduzir o índio ao seu lugar apropriado na história do país, que corresponde ao período an- WRVVHQVRULDLVDRWH[WRDûPGHDWUDLUDDWHQ- terior à chegada dos portugueses, pois apenas como passado a cultura indígena adquire o seu Texto I ção do público. real valor. Hoje acordei decidido a mudar [...] )DODUSUDDTXHODPLQDOiTXHHXVHPSUHTXLV b) ressalta o antagonismo entre retidão e pe- e) desconstruir uma noção segundo a qual os índios, por serem historicamente associados às ori- Dizer que eu gosto dela, vai saber o que ela diz cado, tornando o texto religioso expressiva- gens do Brasil, são vistos apenas como ancestrais, e não como parte importante da população Dar um rolê no shopping só pra ver o tanto de mente poético. brasileira atual. coisa que existe E que eu não preciso para ser feliz [...] c) hierarquiza as informações principais, deixan- Questão 2 Sociedade e os padrões que ainda insiste GRDVFODUDVSDUDROHLWRUHWRUQDQGRGLGiWLFR Que a felicidade se consiste o sermão. a)YHUER³GRDU´QRLPSHUDWLYRDûUPDWLYRH[SUL- Em ser o que tem, porém fato triste [...] mindo a imprescindibilidade de uma ação Desviam seus olhares pelo ouro, prata d) explora dualidades, no caso a vida e a morte, nobre e recompensadora. Os que não tem dinheiro veste só “bagui” pirata HMXVWLûFDRFRQFHSWLVPRFRPXPjHVWpWLFD É chapa, a forte no estilo alma fraca b) verbo “ganhar” na terceira pessoa do impera- E esse consumismo sem freio é quem nos mata e) manifesta a elaboração cuidadosa da lingua- tivo e em letras garrafais, funcionando como gem e o conceptismo ao ornar o texto com um convite para se obter uma vantagem pes- 7UHFKRGH³6HUIHOL]´GRUDSSHU5DHOGD5LPD palavras cultas e de origem latina. soal. Texto II Questão 6 c) expressão“dia de folga”, revelando o consenso Da sorte que vive o rico da sociedade, inclusive do setor empregatí- Entre o fausto alegremente, A vida americana e a natureza do Brasil paten- FLRVREUHDLPSRUWkQFLDGDSUiWLFDGDGRDomR Vive o guardador do gado teavam-lhe agora aspectos imprevistos e se- de sangue. Apoucado, dutores que o comoviam; esquecia-se dos seus Mas contente. primitivos sonhos de ambição; para idealizar d) expressão“quem só pensa em si”, manifestan- Beije pois torpe avarento felicidades novas, picantes e violentas; tornava- As arcas de barras cheias: -se liberal, imprevidente e franco, mais amigo do uma crítica por meio da qual se pretende Eu não beijo os vis tesouros, de gastar que de guardar; adquiria desejos, to- Beijo as douradas cadeias, mava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso PRGLûFDUHVVDSRVWXUDLQGLIHUHQWHGLDQWHGRV Beijo as setas, beijo as armas resignando-se, vencido, às imposições do sol e &RPTXHRFHJR$PRUYHQFHX do calor, muralha de fogo com que o espírito Essa campanha pela doação de sangue volta-se problemas do outro. Bens, que valem sobre a terra, eternamente revoltado do último tamoio en- (TXHWrPYDORUQR&pX WULQFKHLURX D SiWULD FRQWUD RV FRQTXLVWDGRUHV SDUDXPS~EOLFRHVSHFtûFRDVSHVVRDVTXHQmR e) advérbio “até”, indicando que a doação de aventureiros. E assim, pouco a pouco, se foram costumam ajudar outras sem obter com isso um sangue deve ser praticada tanto por pesso- 7UHFKRGD³/LUD;9´GRSRHWD7RPiV$QW{QLR*RQ]DJD UHIRUPDQGR WRGRV RV VHXV KiELWRV VLQJHORV GH retorno em benefício próprio. O recurso linguís- DV UHFRQKHFLGDPHQWH VROLGiULDV FRPR SRU DOGHmRSRUWXJXrVH-HU{QLPRDEUDVLOHLURXVH tico utilizado para atrair a atenção imediata des- aquelas que só pensam em si. Embora escritos em períodos e circunstâncias se público é o(a) KLVWyULFDV PXLWR GLVWLQWDV RV WH[WRV , H ,, WrP $=(9('2$OXtVLRGH2FRUWLoR3RUWR$OHJUH/ 30 JUDQGHVVHPHOKDQoDVWHPiWLFDV$FDUDFWHUtVWLFD QHRFOiVVLFDGRVYHUVRVGH*RQ]DJDTXHDSUR[L- A narrativa de O cortiço, obra exemplar da es- mam sua poesia da crítica social da canção de tética naturalista no Brasil, é desenvolvida por 5DHOGD5LPDSRGHVHUH[SUHVVDSHOROHPDiUFD- PHLR GH SUHPLVVDV FLHQWLûFLVWDV 1HVVH VHQWLGR de do: percebe-se no trecho o(a) a))XJHUHXUEHPVHTXHUHQDWXUDP±)XJDGDFLGD- a) determinismo, pela crença de que a conduta de e ida para a natureza, para o campo. humana é modelada pelo meio no qual o in- divíduo se insere. b) $XUHDV PHGLRFULWDV ± 6XSHULRULGDGH GD YLGD emocional em relação à material. b)GDUZLQLVPRVRFLDOQDDGDSWDomRGDWHRULDGD VHOHomR QDWXUDO GDUZLQLDQD j OyJLFD GDV VR- c)/LEHUWDVTDXHVHUDWDPHQ±/LEHUGDGHDLQGDTXH ciedades humanas. tardia. c) marxismo, por meio da percepção de que as d)/RFXVDPRHQXV±7HPiWLFDDPHQDDVVXQWROHYH ações humanas são motivadas pela tensão da luta de classes. e),QXWLOLDWUXQFDW±/LQJXDJHPVLPSOHVHGLUHWD d) psicologismo, à medida que tece um elogio GD VRFLHGDGH TXH QD YHUGDGH p XP UHüH[R da psique humana. e) positivismo, pela convicção na ciência como única modalidade consistente de conheci- mento do mundo e do ser humano.
Questão 7 TEXTO II Questão 11 3VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2021 A TRIBUNA d) &KDUJHVHWLULQKDVVmRJrQHURVWH[WXDLVYROWDGRV e) à representação da atualidade, mas com forte inclinação crítica. No terceiro quadro da tirinha anterior, ocorre uma crítica a) à passividade da classe trabalhadora. b) DR FRQüLWR HQWUH HYROXomR WpFQLFD H LGHROy- 2 WH[WR ,, p XP FDUWD] GH GLYXOJDomR GH XPD Os textos contemporâneos se valem de artifí- Questão 13 gica. DSUHVHQWDomR GD EDQGD HVWDGXQLGHQVH 3HDUO cios que lhes dão destaque e originalidade. Na Jam na cidade do Rio de Janeiro. Relacionando- peça reproduzida, observa-se o(a) Giant trap is deployed to catch plastic c) às condições de trabalho surgidas no século RFRPDVGHûQLo}HVDSUHVHQWDGDVQRWH[WR,R a) adaptação intertextual de telas consagradas OLWWHULQJWKH3DFLûF2FHDQ ;;, cartaz a) traduz objetivamente os dados da reporta- de uma mesma época. $ IRRWORQJ üRDWLQJ ERRP GHVLJQHG E\\ d) aos problemas trazidos pelo advento da in- b) paródia de telas ícones de diferentes corren- WKH 2FHDQ &OHDQXS D QRQSURûW RUJDQL]DWLRQ ternet. gem sobre a intervenção. ZLOOEHXVHGWRFRUUDOSODVWLFVOLWWHULQJWKH3DFLûF b) representa artisticamente a reportagem, te- tes artísticas. 2FHDQ 7KH FOHDQXS V\\VWHP LV VXSSRVHG WR e) às desvantagens do uso da tecnologia na c) GLiORJR ûFWtFLR HQWUH SHUVRQDJHQV IDPRVDV ZRUN OLNH WKLV $IWHU WKH ERRP GHWDFKHV IURP pós-modernidade. cendo uma crítica social. WKH WRZLQJ YHVVHO WKH FXUUHQW LV H[SHFWHG WR c) estabelece uma paródia, inserindo elementos GH/HRQDUGRGD9LQFL pull it into the shape of a “U.” As it drifts along, Questão 8 d) caricatura depreciativa de obras de destaque SURSHOOHGE\\WKHZLQGDQGZDYHVLWVKRXOGWUDS LU{QLFRVQDLPDJHP SODVWLF ³OLNH 3DF0DQ´ WKH IRXQGDWLRQ VDLG RQ O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mo- d)LQWURGX]D]RRPRUû]DomRGDVDYHVSUHVHQWHV artístico. LWVZHEVLWH7KHFDSWXUHGSODVWLFZRXOGWKHQEH UDQR%UiV e)UHSURGXomRVDWtULFDGHREUDVGHHVWpWLFDFOiV- WUDQVSRUWHG EDFN WR ODQG VRUWHG DQG UHF\\FOHG Nós fumos, não encontremos ninguém em primeiro plano. 7KHERRPKDVDQLPSHQHWUDEOHVNLUWWKDWKDQJV Nós voltermos com uma baita de uma reiva e) utiliza a técnica abstracionista para represen- sica. QHDUO\\ IHHW EHORZ WR FDWFK VPDOOHU SLHFHV RI Da outra vez, nós num vai mais SODVWLF7KHQRQSURûWVDLGPDULQHOLIHZRXOGEH Nós não semos tatu! tar o caos urbano. Questão 12 able to pass underneath. %$5%26$$GRQLUDQ6DPEDGR$UQHVWR,QWpUSUHWH$GRQLUDQ Questão 10 [...] O futurismo foi um conceito estético radical &$521&*LDQWWUDSLVGHSOR\\HGWRFDWFKSODVWLFOLWWHULQJWKH %DUERVD,QBBBBBB$GRQLUDQ%DUERVDS)DL[D para todos os setores da vida cultural, criado 3DFLûF2FHDQ7KH1HZ<RUN7LPHV'LVSRQtYHOHP Texto I SHOR MRUQDOLVWD H HVFULWRU LWDOLDQR (PLOLR )LOLSSR Nos versos da canção, a variação linguística 7RPPDVR0DULQHWWL(OHJORULûFDYDDVJXHUUDVD KWWSVZZZQ\\WLPHVFRP!$FHVVRHPVHW apresentada tem por objetivo &ULDQoDVEULQFDPQDLQVWDODomR&&0DLOHU\\Q DJLWDomR GD YLGD PRGHUQD D SDL[mR SHODV Pi- a)LGHQWLûFDUDUHODomROLQJXtVWLFDGHGLDFURQLD de Hélio Oiticica e Neville d’Almeida, no Museu de. TXLQDV IiEULFDV H YHORFLGDGH 2V IXWXULVWDV SUH- $WHFQRORJLDXWLOL]DGDSDUDOLPSDUR2FHDQR3D- b)OLPLWDUDFRPXQLFDomRDXPORFDOJHRJUiûFR JDYDP D³OLEHUGDGH SDUD D SDODYUD´ >@ 3DUD RV FtûFR c) adequar o registro quanto à situação retrata- $UWH&RQWHPSRUkQHDGH%DUFHORQD0$&%$QD(VSDQKD futuristas, os objetos não se esgotavam no con- a) possui uma rede que permite que os animais torno aparente e seus aspectos se interpene- da. Texto II WUDYDP FRQWLQXDPHQWH ± DR PHVPR WHPSR RX atravessem. d) invalidar o discurso com preconceito linguís- À época que residiu em Nova York, no início dos YiULRV WHPSRV HP XP Vy HVSDoR 3URFXUDYDVH b)FRQVLVWHHPXPDPiTXLQDTXHGHVWUyLRSOiV- DQRV+pOLR2LWLFLFDWUDEDOKRXHPSDUFHULD expressar o movimento real, registrando a velo- tico. com o cineasta Neville d’Almeida na criação de FLGDGHGHVFULWDSHODVûJXUDVHPPRYLPHQWRQR tico no oceano. e)GHûQLUJUXSRVRFLDOXQLYHUVLWiULRSDUDDPHQ- instalações pioneiras chamadas de “quasi-cine- espaço. [...] c)FDSWXUDSHGDoRVGHSOiVWLFRGRRFHDQRSDUD mas”. Estas obras transformam projeções de sli- sagem. des em instalações ambientais que submetem 0g'(5/(5&DWULQ/DQoDGR0DQLIHVWR)XWXULVWD que sejam reciclados. o espectador a experiências multissensoriais. Os 'HXVWFKH:HOOH%UDVLO'LVSRQtYHOHPKWWSZZZGZFRP! d)VXEPHUJHRHTXLSDPHQWRSDUDSHJDUSOiVWL- Questão 9 TXDVLFLQHPDV UHSUHVHQWDP R iSLFH GR HVIRUoR que Oiticica empreendeu ao longo de sua car- $FHVVRHPDEU co no fundo do oceano. TEXTO I reira para trazer o espectador para o centro de e) é programada especialmente para captar sua arte. Dentre as muitas manifestações artísticas mo- O que é intervenção federal? dernistas no Brasil, destacaram-se as obras da JUDQGHVSHGDoRVGHSOiVWLFR 'LVSRQtYHOHPKWWSZZZLQKRWLPRUJEU! DUWLVWDSOiVWLFD7DUVLODGR$PDUDOTXHDSURYHLWRX e XP SRGHU H[FHSFLRQDO SUHYLVWR QD &RQVWLWXL- $FHVVRHPDEU LQüXrQFLDV GH GLYHUVDV YDQJXDUGDV HXURSHLDV Questão 14 omR )HGHUDO GH TXH SHUPLWH TXH D 8QLmR 8PD REUD GD DUWLVWD HP TXH VH YHULûFDP LQüX- LQWHUûUD QRV HVWDGRV RX QR 'LVWULWR )HGHUDO HP O principal diferencial da produção artística do ências da vanguarda descrita no texto é $R PHVFODU WH[WR H LPDJHP RV LQIRJUiûFRV alguns casos. [...] WH[WR,pRD a) transmitem informações de maneira atrativa. a) manutenção do lugar social de distancia- ,VVR SRGH VHU YLVWR QR LQIRJUiûFR DSUHVHQWDGR Como é vi,sta a intervenção b) por meio do qual entende-se que os noivos juridicamente? mento da arte. a) FDVDPVH QD FLGDGH GH 1RYD <RUN DSyV b) criação de um objeto-arte a ser vendido e re- c) “Juridicamente, é um ato considerado grave. Os meses de noivado. HVWDGRVWrPJRYHUQDQWHVVHXSUySULR/HJLVODWL- produzido. vo, capacidade de autoadministração. Quando c) quebra da passividade tradicional na relação se fala em intervenção federal, se fala na quebra dessa autonomia”, diz a especialista em Direito entre obra e público. &RQVWLWXFLRQDO ,VDEHO )LJXHLUHGR PHPEUR GR d) uso da estrutura plana das projeções para )yUXP%UDVLOHLURGH6HJXUDQoD3~EOLFD concretizar a arte em si. O Rio não tem mais e) crítica à produção artística vigente limitada autonomia para nada, então? às experiências sensoriais. 7HP 1HVWH FDVR D LQWHUYHQomR p WHPiWLFD VR- mente sobre a segurança pública, e parte de XPDWRGRSUHVLGHQWHGD5HS~EOLFD±XPGHFUH- WR TXH SUHFLVD VHU DYDOL]DGR SHOR &RQJUHVVR³$ 8QLmRSDVVDDVHUUHVSRQViYHOSRUWRGRVRVDWRV IHLWRVSHORLQWHUYHQWRU´GL])LJXHLUHGR ,=80,12%HDWUL]7852//2-55H\\QDOGR7LUHVXDVG~YLGDV sobre a intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro. )ROKDGH63DXORIHY'LVSRQtYHOHP KWWSZZZIROKDXROFRPEU!$FHVVRHPPDU
4 A TRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2021 b) marcaram de se encontrar pela primeira vez quanto idosos. COMENTÁRIOS utiliza os animais com armas para tecer uma crí- em uma aula de ioga. e) população europeia cresceu muito na déca- tica ao panorama social do Rio de Janeiro. 1) E c) tiveram uma longa história de amor, que co- da passada. 10) C PHoRXQDGpFDGDGH O propósito dos textos é desconstruir a noção Questão 17 comum que associa o indígena apenas ao pas- &RPR VH YHULûFD QD LPDJHP H QDV FDUDFWHUtVWL- d)ûFDUDPMXQWRVSRUFLQFRPHVHVDQWHVGHGHFL- sado do país e que, por vezes, provoca um es- cas apontadas no texto, as obras de Hélio Oiti- direm começar a namorar. 2GLiORJRGDWLULQKDDQWHULRUSRUPHLRGD~OWLPD quecimento de que o índio não é apenas histó- cica e Neville d’Almeida subvertem o conceito fala, representa um aspecto social relacionado à ULDPDVSDUWHGDSRSXODomREUDVLOHLUDDWXDO,VVR tradicional de observação, colocando o obser- e) formam um casal multiétnico, ou seja, têm na- a) empatia nas relações coletivas. ûFDFODURVREUHWXGRQRVWUHFKRV³/XJDUGHtQGLR vador em meio à obra e oferecendo a possibi- cionalidades diferentes. b) cortesia perante opiniões divergentes. QmRpQRSDVVDGR´WH[WR,H³1mRVRPRVIROFOR- lidade de interação, o que quebra a passividade c) reciprocidade diante da angústia existencial. UH1mRVRPRVFRLVDVGRSDVVDGR´WH[WR,, tradicional. Questão 15 d) incitação à expressão das individualidades. e) indiferença aos sentimentos alheios. 2) B 11) B 7KLVZHHNWKH1DWLRQDO0XVHXPRI%UD]LOFDXJKW ûUHDQGEXUQHGWRWKHJURXQG7KHPXVHXPZDV Questão 18 A campanha pela doação de sangue busca des- De fato, faz-se uma paródia, ou seja, uma sub- D VFLHQWLûF LQVWLWXWLRQ WKDW FRQWDLQHG DUWLIDFWV pertar o interesse de pessoas que não têm o YHUVmR GR FRQWH~GR RULJLQDO FRP ûQDOLGDGHV and specimens representing the social and 1RKD\\PiVPXMHUHVTXHKRPEUHVHQHOPXQGR KiELWR GH VHU VROLGiULDV XWLOL]DQGR SDUD LVVR R satíricas ou jocosas. No caso, trata-se de uma ELRORJLFDO GLYHUVLW\\ RI %UD]LO DQG WKH ZRUOG7KH SHUR Vt KD\\ PiV PXMHUHV TXH KRPEUHV HQ OD verbo ganhar na terceira pessoa do imperativo, adaptação humorística de dois estilos distintos: PXVHXP ZDV XVHG E\\ SHRSOH RI DOO NLQGV IURP PD\\RUtD GH ODV 21* \\ DVRFLDFLRQHV FLYLOHV como forma de dirigir ao leitor um convite a re- XPFOiVVLFRHXPYDQJXDUGLVWDH[SUHVVLRQLVWD students of Rio de Janeiro’s cash-strapped public comprometidas con causas solidarias. […] No, ceber algo. A utilização das letras em tamanho VFKRROV WR ZRUOGFODVV LQWHUQDWLRQDO VFLHQWLûF QRKD\\PiVPXMHUHVTXHKRPEUHVHQHOPXQGR maior na palavra ganhe é uma estratégia para 12) A UHVHDUFKHUV 7KH PXVHXP ZDV DOVR D ûUVWUDWH SHURODVPXMHUHVVHPXHYHQPiV1RHVVRORXQD chamar a atenção imediata desse público espe- educational center, teaching graduate students PHWiIRUD3DUDHPSH]DUVHPXHYHQPiVSRUTXH FtûFR Dentre as obras apresentadas, a única em que LQ PDQ\\ GLVFLSOLQHV ,WV DQWKURSRORJ\\ SURJUDP suelen trabajar el doble. Y a jornada completa. VHYHULûFDPFDUDFWHUtVWLFDVGR)XWXULVPRWDOFR- FHOHEUDWHG LWV WK DQQLYHUVDU\\ WKLV \\HDU DQG 8Q VDFULûFLR (Q PXFKRV FDVRV FXLGDQ PiV GH 3) A mo descrito no texto, é em A gare (a estação). LV LQWHUQDWLRQDOO\\ NQRZQ IRU LWV H[FHOOHQFH )RU ORVGHPiVTXHGHVtPLVPDV(VHGDUVHDODIDPLOLD 1DREUDDDUWLVWDUHVVDOWDRPRYLPHQWRGDVPi- %UD]LO¶V LQGLJHQRXV SHRSOHV GHYDVWDWHG E\\ \\DODFRPXQLGDGTXHHQODVRFLHGDGSDWULDUFDO O texto utiliza a função conativa ao se referir ao TXLQDVSULQFLSDOPHQWHQRVWUHQVDVIiEULFDVH colonization and genocide, and for African se presenta como parte del “orden natural”, se próprio leitor. Os argumentos apresentados são também, interpõe o contorno de um objeto em %UD]LOLDQV ZKRVH DQFHVWRUV ZHUH EURXJKW KHUH WUDQVIRUPD KR\\ HQ XQD HQHUJtD VROLGDULD XQD colocados para convencer o interlocutor a testar UHODomRDRXWUR7RGDVHVVDVFDUDFWHUtVWLFDVDSUR- LQFKDLQVWKHPXVHXPZDVDFRQFUHWHOLQNWRWKH sabiduría colaborativa, que nos implica a todos suas amizades para distinguir assim quais são as [LPDPDREUDGR)XWXULVPRHPERUDVHUHFRQKH- past and a resource for building a better future. \\SRQHHQFULVLVHOYLHMRRUGHQPDFKLVWDHQWRGRV verdadeiras. oDWDPEpPQHODXPDLQüXrQFLDGR&XELVPRSH- los palacios de todos los poderes. la utilização de formas geométricas. /,0$$&67KHGHVWUXFWLRQRI%UD]LO¶V1DWLRQDO0XVHXP 4) B SRVHVDWKUHDWWRHWKQLFPLQRULWLHV7KH:DVKLQJWRQ3RVW 5,9$60DQXHO¡4XpHVWiSDVDQGRFRQORVKRPEUHV\" 13) C (O3DtV'LVSRQtYHOHPKWWSVHOSDLVFRP! O texto de Rael da Rima critica o consumismo 'LVSRQtYHOHPKWWSVZZZZDVKLQJWRQSRVWFRP! $FHVVRHPQRYDGDSWDGR e questiona o valor exacerbado atribuído ao di- 2 SOiVWLFR FDSWXUDGR SHOR QRYR HTXLSDPHQWR $FHVVRHPVHWDGDSWDGR nheiro e aos bens materiais, mesmo tema que VHUiWUDQVSRUWDGRGHYROWDSDUDWHUUDFODVVLûFD- De acordo com o texto, as mulheres GLVFXWH7RPiV$QWRQLR*RQ]DJDHPVHXWUHFKR do e reciclado. A notícia informa que o Museu Nacional brasi- a) preocupam-se mais consigo próprias do que (VVD WHPiWLFD HUD DWULEXtGD SHOD Pi[LPD DXUHD leiro mediocritas (tradução literal: a mediocridade do 14) A com os outros. ouro). a) era um recurso para minorias étnicas constru- b) dedicam-se mais que os homens às causas 6HJXQGR R WH[WR R FDVDPHQWR DFRQWHFHUi QR írem um futuro melhor. 5) D %URRNO\\QXPGLVWULWRGDFLGDGHGH1RYD<RUN2 VROLGiULDV WH[WR WDPEpP DVVLQDOD TXH R FDVDO ûFRX QRLYR b) era visitado majoritariamente por pesquisa- c)FRVWXPDPVHORFRPRYHUPDLVUiSLGRTXHRV 1R IUDJPHQWR DSUHVHQWDGR 3DGUH $QW{QLR 9LH- HP IHYHUHLUR GH H FDVRXVH HP DJRVWR GH dores internacionais. ira recorre à antítese com vistas a destacar a FRQWDELOL]DQGRPHVHVGHQRLYDGR. homens. RSRVLomR HQWUH YLGD ±³R Sy TXH VRPRV´ DOHJUH c) possuía um acervo composto apenas por ar- d) constituem a maior parte da população mun- VHJXUROLYUH±HPRUWH±³RSyTXHKDYHPRVGH 15) A tefatos brasileiros. ser”, triste, temeroso, certo. Dualidades como es- dial. VD VmR FDUDFWHUtVWLFDV GR EDUURFR OLWHUiULR H VmR De acordo com o texto, para povos indígenas do d) representava apenas o lado social da história e) abdicam de jornadas de trabalho exaustivas. trabalhadas na prosa por meio do conceptismo, Brasil, devastados pela colonização e genocídio, brasileira. isto é, técnicas voltadas para o desenvolvimento e para os afro-brasileiros, o Museu Nacional tra- GABARITO FODURHUDFLRQDOGRWHPD±SRUH[HPSORûJXUDV zia uma conexão concreta com o passado e um e) WLQKD DFDEDGR GH FRPSOHWDU DQRV GH VXD de linguagem, encadeamento e hierarquização recurso para a construção de um futuro melhor. fundação. 1. E 10. C de informações. 2. B 11. B 16) C Questão 16 3. A 12. A 6) A 4. B 13. C 1RWH[WRpSRVVtYHOYHULûFDUTXHDFULVHHFRQ{- (QVHFRQûUPDURQFDVRVGHVDUDPSLyQ 5. D 14. A $PHWDPRUIRVHGHFDUiWHUHFRQGXWDGDSHUVR- mica em alguns países aliada aos movimentos HQ ORV SDtVHV GH OD UHJLyQ HXURSHD 8Q DxR 6. A 15. A QDJHP p UHVXOWDGR GD LQüXrQFLD H[HUFLGD SHOR antivacinação aumentaram a incidência da do- GHVSXpV ODV FLIUDV VH PDQWHQtDQ PiV R PHQRV 7. B 16. C PHLR QR TXDO HVWDYD LQVHULGD ± QR FDVR R %UD- ença em muitos países da Europa. estables, hasta que los casos se dispararon en 8. C 17. E sil. Esse espelhamento entre indivíduo e meio \\ OD VLWXDFLyQ VH YROYLy SHOLJURVD HQ 9. B 18. B constitui, justamente, o determinismo. 17) E FRQPiVGHFDVRV\\YtFWLPDVHQWUHODV TXHKD\\WDQWRQLxRVFRPRDGXOWRV 7) B A reação da personagem que fala no último EDOmR GHPRQVWUD TXH HOD QmR HVWi SUHRFXSDGD ³+DFHXQRVDxRVODVLWXDFLyQHQ(XURSDKDFtD A tirinha tece uma crítica ao fato de a humani- com os sentimentos da outra, apresentando, prever se podía llegar a eliminar la enfermedad. dade ter evoluído do ponto de vista técnico e assim, indiferença aos sentimentos alheios. Ela 3HUR ORV SUREOHPDV HFRQyPLFRV GH SDtVHV material, mas manter-se presa a modelos ideo- XVDR³WRGRELHQ\"´GHPDQHLUDDXWRPiWLFDFRPR FRPR *UHFLD R ODV ûORVRItDV DQWLYDFXQDV KDQ lógicos ultrapassados. muitas pessoas fazem, e espera uma resposta KHFKRPXFKRGDxRHQDOJXQRVHVWDGRV<VLODV DXWRPiWLFD WDPEpP ,VVR PRVWUD TXH GH IDWR YDFXQDVVHWLHQHQTXHSDJDUKD\\XQSRUFHQWDMH 8) C um dos aspectos da sociedade é a pouca impor- de la población que no puede acceder a los tância dada aos sentimentos das outras pessoas. WUDWDPLHQWRV´H[SOLFDD/D9DQJXDUGLDODGRFWRUD O registro determina na canção a adequação ao 1~ULD7RUQHU S~EOLFR GHQWUR GH XPD VLWXDomR HVSHFtûFD GH 18) B comunicação. 0$58//'54XpKDRFXUULGRHQ(XURSDSDUDTXHHOVDUDP- 2 WH[WR DûUPD TXH DSHVDU GH QmR KDYHU PDLV SLyQYXHOYDDVHUXQSHOLJUR/D9DQJXDUGLD 9) B mulheres do que homens no mundo, elas par- ticipam muito mais de ONGs e associações so- 'LVSRQtYHOHPKWWSVZZZODYDQJXDUGLDFRP! A reportagem é um texto objetivo, enquanto o OLGiULDV $FHVVRHPQRYDGDSWDGR cartaz inclui a subjetividade do artista, que não só representa a situação da intervenção, mas De acordo com o texto, os casos de sarampo au- mentaram na Europa nos últimos anos porque a(s) a)YDFLQDVSDVVDUDPDWHUPHQRUHûFiFLD b) doença não conta com um tratamento espe- FtûFR c)FULVHHFRQ{PLFDHLGHLDVDQWLYDFLQDomRDIHWD- ram a prevenção. d) enfermidade pode afetar tanto crianças
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