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Átomo 104

Published by confederal, 2015-10-14 10:23:56

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A energia da informação Eletronuclear • Ano 9 • Outubro/Novembro de 2007 • Nº 104Como nos vêem Pesquisa encomendada pela Eletronuclear revelaopinião externa sobre a energia nuclear e a empresa

2 As mensagens devem trazer nome completo e telefone de con- “Todos os meses, a galera tato. Por razões de espaço ou clareza, elas poderão ser publica- da gerência de Suprimentos Impulso necessário das de forma reduzida. E-mail: [email protected] faz uma corrida de kart no supermercado Extra, • E eis que vemos agora como nos vêem. A pesquisa que acabamos de na Avenida Maracanã. conduzir com a ajuda da agência de publicidade Agência3 e do Instituto Um bom momento para Retrato nos revela aspectos além dos que já sabíamos. Tem muita gente que, integrar as pessoas do apesar de não conhecer a Eletronuclear, não entender de energia atômica e das setor e reforçar a amizade usinas, acredita na nossa competência em lidar com a tecnologia, segundo eles, já existente. Geralmente, muito avançada. Possibilidades de acidentes e resíduos chegam quase ao nível os encontros acontecem de tabu. Testemunhamos um profissional de nível superior, nos seus 30 e poucos na primeira terça-feira do anos, que passa férias desde criança no Frade e achava que estava muito longe das mês e estamos pensando usinas. Quando outro entrevistado disse que o local era muito próximo da Central em fechar um campeonato, Nuclear, ele reagiu: “Tanto faz. Se houver um acidente nuclear morreremos todos com 12 etapas, para ter um mesmo. Independentemente de onde estivermos!”. vencedor. As baterias são de Para que serve essa pesquisa? Além de ser referência para nossa publicidade e dez competidores, com cinco informação ao público, tomamos como mais uma motivação para operarmos nossas minutos de tomada de tempo usinas sem riscos, esclarecendo à população sobre nosso empreendimento e nossa e 20 minutos de corrida. forma de atuar: segurança acima de tudo. O público não merece e não pode se sentir Nossa meta é formar uma inseguro e sob risco. É dever e obrigação de cada um de nós informá-los e deixá-los equipe e corrermos com a tranqüilos. Angra 1 e Angra 2 são seguras e geram conforto e felicidade para muitas camisa da Eletronuclear”. famílias. E outras usinas aumentam ainda mais essas possibilidades. José Manuel Diaz Francisco Carlos Sansone, Coordenador de Comunicação e Segurança Gerência de Suprimentos “Sou estagiária na sede da Eletronuclear e, há algum tempo, tomei conhecimento de que existe uma modalidade de “estágio de verão” na Central Nuclear. Gostaria de sugerir uma matéria que abordasse como acontece esse estágio, se apenas pessoas de fora podem se inscrever ou se estagiários da empresa também podem participar do programa, qual a duração, quais os benefícios, as áreas de atuação e se há chance de se tornar um estagiário da empresa após esse período. Enfim, uma reportagem que mencione pontos relevantes dessa prática”. Martha Christina G.Ferreira, Assessoria de Imprensa • Novembro/2007Geração de energia (em MWh)ANGRA 1 ANGRA 2 TOTALnov/07 JAN-nov/07 nov/07 JAN-nov/07 nov/07 JAN-nov/07 11.099.396,110374.040,560 2.322.205,610 922.994,920 8.777.190,500 1.297.035,480 Visitantes nos Centros de InformaçõesANGRA Itaornanov/07 jan-nov/07 nov/07 jan-nov/071.328 7.457 2.267 16.114Átomo é uma publicação mensal da Eletronuclear – Eletrobrás Termonuclear S.A. - Rua da Candelária, 65 - Centro - Rio A Eletronuclearde Janeiro. Conselho Editorial: Coordenação de Comunicação e Segurança (CS.P). Apoio: Assessoria de Imprensa (PAS). respeita o meio ambiente. Papel 100% recicladoEditor e Jornalista responsável: Marco Antonio Torres Alves (MTPS 17.756) - Tel.: 21 2588-7650. Jornalista: Juliana de Rezende(MTPS 24.721) – Tel.: 21 2588-7665. Coordenação editorial: Idéias em Pauta. • Projeto Gráfico: Renata Maneschy • Diagramação:Sergio Furtado • Capa e ilustração: Cláudio Duarte • Fotografia: Acervo Eletronuclear, Jorge de Jesus, Luciana Paschoal e Marco A. Alves • Gráfica:Walprint • Tiragem: 4.500 exemplares. A publicação é destinada aos colaboradores da Eletronuclear e familiares. E-mail: [email protected]

3Energia nuclear segurança levada a sério oi emitido, em setem- • Capa do quarto relatório contribuinte fundamental. A bro de 2007, o quarto emitido pelo Brasil Convenção é um instrumento Relatório Nacional incentivador que não foi cria- do Brasil dentro http://www.eletronuclear.gov.br/empresa/ do para garantir o cumprimen-da Convenção de Segurança index.php?idSecao=1&idCategoria=15 to das obrigações por meio deNuclear. A cada três anos é medidas sancionatórias e depreparado este tipo de docu- controle. Ele é assegurado ape-mento descrevendo a situação nas pelo interesse comum dosdas áreas nucleares, as cen- participantes com o objetivotrais existentes e as medidas de atingirem elevados níveistomadas para manter o nível de segurança, que serão discu-de segurança estabelecido em tidos e promovidos em encon-todo o mundo. Agora, este tros regulares. É uma forma derelatório passará pela análi- buscar uma homogeneizaçãose dos países signatários da das boas práticas dentro dasConvenção, que pedirão os áreas nucleares. Desta maneira,esclarecimentos que julga- os países são pressionados pelosrem necessários. demais participantes a manterem Após o recebimento des­ suas ações com risco mínimo, pri-tespedidos,oBrasilpreparará vilegiando a segurança.as respostas e as apresentará Este compromisso entrou emaos demais participantes da vigor em abril de 1997. O BrasilConvenção, no primeiro foi um dos primeiros países asemestre de 2008, em Viena, na garantir sua participação, assi-sede da Agência Internacional nando o protocolo em setembro dede Energia Atômica (AIEA).  A 1994, data em que a ConvençãoAIEA funciona como um facili- foi aberta. O relatório brasilei-tador para a realização do encon- ro menciona desde o processotro entre os países signatários. A de licenciamento de Angra 1,Comissão Nacional de Energia Angra 2 e Angra 3 à estruturaNuclear (Cnen) é a coordenado- das instalações das usinas. O rela-ra da emissão do Relatório no tório na íntegra pode ser conferidoBrasil e a Eletronuclear é um no site da Eletronuclear.Comprometimento brasileiroO Brasil participa, ainda, de diversas outras convenções internacionais, sempre com o intuito de melhor administrar oprograma nuclear nacional. Abaixo estão listadas as de maior relevância no cenário mundial. • Responsabilidade Civil por Danos Nucleares (Desde 1993). • Proteção Física de Material Nuclear (Desde 1987). • Notificação Imediata de um Acidente Nuclear (Desde 1991). • Assistência em Caso de Acidente Nuclear ou Emergência Radiológica (Desde 1991). • Nº 115 da Organização Internacional do Trabalho (Desde 1964). • Segurança no Gerenciamento de Combustível Nuclear Usado e Segurança no Gerenciamento de Rejeitos Radioativos (Desde 2006).

4pesquisa Opinião formada ntre os diversos tipos de energia, a nucle- cidadãos comuns de classe A, B, C e D, formadores de ar ainda é vista como uma incógnita para a opiniões e jornalistas dos principais veículos do Rio de maioria dos brasileiros. Foi o que constatou Janeiro, de São Paulo e Brasília. uma pesquisa pioneira encomendada pela Eletronuclear ao Instituto Retrato, com coordenação da “Todos sabem que o processo das usinas de Angra é agência de publicidade Agência3, onde foram ouvidas irreversível. Elas estão lá, produzindo energia. Existe uma 1.040 pessoas, entre os meses de junho e outubro de relação de confiança, já que o Brasil tem reservas de urâ- 2007. O objetivo principal foi avaliar a percepção que nio, sem nenhuma notícia de acidentes, há 25 anos. Todos as pessoas têm da empresa, do seu produto e o seu papel têm noção da alta tecnologia empregada na Central Nuclear, para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e da mas acreditam que é necessário responsabilidade, cuidado região na qual está inserida. e transparência”, conta Maria Tereza Monteiro, diretora do “Não tínhamos um panorama atualizado e con- Instituto Retrato. creto sobre a forma como os brasileiros entendiam a energia nuclear e como viam a empresa. Por conta da O desconhecimento da energia atômica e do funciona- conscientização em relação ao aquecimento global, o mento das usinas gera uma série de mitos e opiniões desfa- assunto voltou à mídia. Foi um momento oportuno. voráveis a este tipo de produção no Brasil. “Os resultados Precisávamos de dados mais palpáveis para nos comu- apontam uma necessidade de divulgar de forma didática e nicarmos de uma maneira mais eficaz”, explica Isabel clara uma série de questões relativas à empresa, suas ativi- Pereira Coutinho, da coordenação de Comunicação e dades e seu papel para construção do nosso futuro”, relata Segurança da Eletronuclear. Luciana Vasconi, sócio-diretora da Agência3. O resultado revelou que, apesar da falta de clare- za sobre o assunto, a população sabe da importância das usinas e de seu fornecimento de energia, além de terem interesse em entender mais sobre o tema. Outro ponto abordado foi o respeito pelos trabalhado- res da empresa, apontados como profissionais gabari- tados e sérios. Para chegar ao resultado aferido foram entrevistados estudantes, universitários, professores, Átomo em foco • Aproveitando a iniciativa da pesquisa de mercado sobre a Eletronuclear, a equipe do jornal Átomo também realizou uma enquete interna com o intuito de aprimorar a publicação. Mais de 300 empregados participa- ram e a maioria (88%) aprova o novo visual do Átomo, reformulado no começo de 2007. A disposição das matérias também agradou 83% dos leitores, assim como a maneira que ele é distribuído (93%). As matérias de capa foram apontadas como as mais interessantes, com 31% das opiniões, seguidas pelas entrevistas, que ganharam a preferência de 27% dos votantes. Foram enviadas cerca de 150 sugestões, entre elas um número maior de páginas no jornal, uma coluna com dicas culturais, um calendário de eventos da empresa e uma matéria sobre o cotidiano nas vilas residenciais.

5 pesquisa Com o resultado dessa pesquisa, algumas açõesjá estão em progresso, como a parceria com a revista“Superinteressante”, da editora Abril. Entre novembro de2007 e março de 2008, será publicada uma série de infográ-ficos mostrando o processo de geração de energia nuclear,seus aspectos tecnológicos, ambientais e de segurança, ociclo do urânio e o consumo consciente. Depois, com estematerial, será produzido um folheto de doze páginas, queserá encartado no jornal “O Globo” e em informativosdas localidades vizinhas à Eletronuclear, além de serdistribuído em escolas da região. Para televisão e cinema, foram realizados três filmes.Cada um segue um conceito específico, como, por exem-plo, segurança ambiental e a capacidade técnica da equipe.Todos têm como fio condutor a produção de uma energialimpa, que constrói não só o presente, mas, também, o futu-ro. Os narradores são os próprios profissionais da empresa,que são os verdadeiros protagonistas desta história. “Esta pesquisa servirá para calibrar nosso programade comunicação. Queremos expandir nossos meios de publicidade e informação. Iremos divulgar os resultados internamente, para que cada empregado se sinta, tam- bém, na responsabilidade de ajudar neste processo. Afinal, eles são os auto-falantes de nossas virtudes. É importante que eles comprem esta idéia”, con- clui José Manuel Diaz Francisco, coordenador de Comunicação e Segurança da Eletronuclear.

repórter por um dia6 Empresa no coração e chamo Ivan de cinema e televisão com renomados foi tão fiel que muita gente acredi- Souza Azevedo, artistas e diretores. Por coincidên- tou que eu realmente trabalhava no estou há 11 anos cia do destino, acabei parando num supermercado. na Eletronuclear, comercial de TV. e, hoje, sou adjunto da chefia da Gravar imagens para a divisão de Química, em Angra 1. Mas este não foi o primeiro! Eletronuclear, ilustrando como é o A música é uma das minhas pai- Em 1995, atuei numa propaganda trabalho por aqui e mostrar que seus xões e, talvez, por isso, tenha cha- de uma rede de supermercados. profissionais, mesmo envolvidos com mado a atenção de alguns funcio- Nessa época, fazia parte do Coro de uma área que exige tanta seriedade nários daqui e sido indicado para Câmera Pro-Arte e uma das canto- e concentração, dedicam-se a outros fazer um teste para o comercial ras do grupo me indicou para uma talentos e à família, foi gratificante. de televisão. produtora. Acabei fazendo o teste Acredito que participei do comercial, Tudo foi muito curioso, diria. e fui chamado. Estava vestido de não só pela minha experiência anterior, Como o mote da campanha de açougueiro e minha participação mas por ter esta empresa no coração. publicidade é mostrar a energia nuclear como uma alternativa • Ivan Azevedo limpa, sua importância para o avan- mostrando um de ço do Brasil, além das atividades na usina, o pessoal da produtora que seus talentos gravou a propaganda disse que pre- na gravação cisava de alguém com boa desen- do comercial voltura para ser um dos atores. Não sou tímido, pois também trabalho com música e estou acostumado a me apresentar em público. Por este motivo, fui escalado para o elenco dos comerciais. Durante a filmagem, desco- bri que parte da equipe, incluin- do o diretor, conhecia meu pai, Joaquim Azevedo, ou “Quim”, de longa data. Meu pai, hoje aposen- tado, foi maquinista cinematográ- fico. Ele fez diversos trabalhos em • Você também quer ser Repórter Por um Dia? Escreva para [email protected] consumo consciente Responsabilidade com o planeta • Dando continuidade à campanha em prol do consumo consciente, iniciado em junho de 2007, foram promovidas duas novas ações. Nesta edição do Átomo, encontra-se uma cartela com lembretes para evitar o desperdício como “fechar a água enquanto escova os dentes”, “não utilizar o ferro de passar em horários de pico de energia”, “apagar a luz quando deixar o recinto”, entre outros. Além deste encarte, a agenda 2008, recebida pelos funcionários da empresa, foi produzida em papel reciclado. A intenção deste novo passo da campanha é disseminar esta responsabilidade com os recursos naturais do planeta para limites além da empresa, evitando a sua utilização indevida. O primeiro deles foi a troca dos copos plásticos pelas canecas de cerâmica na Eletronuclear. Depois, seguindo este ideal de preservação, foram espalhados adesivos, semelhantes ao do encarte, nos banheiros e nas copas. As próximas medidas da campanha são a implantação de máquinas copiadoras que imprimem frente e verso e a utilização do papel reciclado.

7 Quando o meu entrevista: Maria da Penha Maia Fernandes caso aconteceu, me senti órfã do Estado e percebi a diferença entre o que é justiça conceitual e a prática Lei Maria da Penha, nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, surgiu como um fio de esperança para inúmeras mulheres vítimas da violência doméstica, onde os agressores são seus próprios companheiros. Com ela, vieram muitas mudanças como, por exemplo, o aumento no rigor das punições. A história de Maria daPenha Maia Fernandes, líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres e vítimaemblemática deste tipo de crime, foi o impulso que faltava para definição de uma legisla-ção adequada. No dia 29 de novembro, no Rio de Janeiro, foi lançada a cartilha Lei Mariada Penha, que será distribuída para os trabalhadores da Eletronuclear e da Eletrobrás, como objetivo de conscientizar sobre a importância do tema.• Em sua opinião, por que o Brasil demorou tanto casos onde há risco de morte, as mulheres encaminhadastempo para reconhecer o problema da violência podem permanecer na casa-abrigo por até quatro meses comcontra a mulher? seus filhos menores. Lá receberão orientação de psicólogos,• Por descaso político. Há muito as mulheres denunciavam o advogados, educadores e assistentes sociais. Eles providencia-aumento da violência. Em 1983, quando sofri as agressões do meu rão a separação judicial, a pensão alimentícia e o encaminha-marido, não existia nem delegacia de mulheres. Quando o meu mento da vítima para outra cidade, caso seja necessário.caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, daOrganização dos Estados Americanos (OEA), ficou clara a inope- • Como uma luta pessoal se transformou numarância e a negligência do Estado. Isso é tão verdadeiro que o Comitê coletiva?Interamericano de Direitos Humanos, ao receber nossa denúncia, • Quando o meu caso aconteceu, me senti órfã do Estado e percebienviou ofícios ao Brasil solicitando posicionamento sobre o caso e, a diferença entre o que é justiça conceitual e a prática. À medida queem nenhum momento, o governo da época os respondeu. a visibilidade sobre a violência contra a mulher ia aumentando, mais me indignava com o descaso dos aplicadores da lei. Por este motivo,• A senhora acredita que a Lei Maria da Penha con- me expunha todas as vezes que as oportunidades apareciam paratempla toda a diversidade feminina ? relembrar e denunciar o meu caso. Essa era a minha luta coletiva.• Contempla, inclusive, a violência presente nas relações Paralelamente, tinha uma batalha invisível, pessoal, que foi a per-homoafetivas e com as trabalhadoras domésticas, que podem sistência no acompanhamento do meu processo.utilizar a lei para denunciar maus-tratos ou assédio sexual. • Sendo uma vítima de agressão doméstica, a senho-• Na maioria dos casos, as mulheres são sustenta- ra acredita que a justiça tenha sido feita?das pelos companheiros, gerando uma dependência • Não, pois já dizia Rui Barbosa: “justiça tardia não é justiça,direta. Isso dificulta a denúncia do agressor? senão injustiça qualificada”. A prisão do meu agressor, quase 20• Sim, por isso a necessidade de criação da rede de atendi- anos após o fato, significou muito pouco diante da condenaçãomento às mulheres para fortalecê-las, não só psicologicamen- internacional do Brasil pela OEA. Esta, sim, considero umate, mas encontrando caminhos que as ajudem em sua profis- grande vitória, pois obrigou o país a mudar as leis que eramsionalização. Só assim elas terão condições de sair do ciclo da negligentes e omissas em relação à violência doméstica. Se oviolência. É importante a existência de centros de referência, resultado dos muitos anos de empenho tivesse sido apenas aabrigos, delegacias da mulher e juizados especializados. Em prisão do meu agressor, minha luta não teria valido a pena.

8esporte Coisamde enina á muito tempo que o fute- (Gren) começou a apoiar a equipe, que • Equipe Gren: bol deixou de ser coisa de mudou de nome, quando foi registrado bicampeã da menino. Cada vez com na Liga Angrense. Copa Angra mais visibilidade, princi- palmente depois da medalha de ouro “A qualidade técnica das jogado- o apoio da Fundação Eletronuclear de nos jogos Pan-Americanos do Rio e do ras, além do lado social, falou alto no Assistência Médica (Feam). vice-campeonato no mundial da China momento que começamos a apoiá- conquistados pela seleção brasileira, a las”, conta Washington Seabra, que faz Eliza Oliveira, de 36 anos, é uma competição entre mulheres também se parte da diretoria do Gren e trabalha das fundadoras do grupo, onde joga até faz presente nos arredores da Central como assistente administrativo da área hoje. “Atualmente eu participo mais Nuclear Almirante Álvaro Alberto. A de Contratos da Eletronuclear. Além para incentivar as meninas. Sempre equipe Gren, formada por trabalhado- disso, Seabra compõe a comissão téc- gostei de futebol. Mas, infelizmente, ras da Eletronuclear, suas dependentes nica da equipe ao lado de outros quatro a categoria feminina não tem muito e meninas das comunidades vizinhas, é representantes. O time ainda conta com incentivo. Temos que jogar na cara e bicampeã da Copa Angra. na coragem, com muita garra e dedi- O grupo existe há três anos e cação. Agora, precisamos nos prepa- começou de maneira despretensiosa, rar para os campeonatos de 2008”, como uma simples “pelada” para dis- explica a jogadora. trair a mulherada que gosta do espor- te. Mas a diversão passou a ficar séria e as meninas começaram a participar de alguns pequenos campeonatos por conta própria. Em 2006, o time, composto por mulheres a partir de 15 anos, jogava como Náutico, nome do Clube Recreativo de Praia Brava. No mesmo ano, o Grêmio Recreativo dos Empregados da Eletronuclear análise • Yellow Cake homenageia Chico Buarque no show de fim de ano Revisão minuciosa • Parlamentares do Grupo do • Entre os dias 26 de novembro e 14 de dezembro, foi realizada Urânio visitam a Central Nuclear a inspeção World Association of Nuclear Operators (Wano) Peer Review em Angra 1. Esta é uma revisão feita por especialistas • Empregado da Eletronuclear tem internacionais nas usinas de todo o mundo. Durante três semanas, foto premiada em concurso 23 profissionais compararam o desempenho de diversas áreas fun- cionais da usina como manutenção, operação, proteção radiológica, • Leia na íntegra as notas desta química e engenharia, com práticas e critérios estabelecidos pela seção no Átomo On-line: Wano, baseados na excelência na indústria nuclear. Os resultados www.eletronuclear.gov.br/atomo são divulgados em um relatório, que informa as áreas do empreen- dimento que necessitam de melhorias. Além disso, levanta os bons exemplos que podem ser disseminados pelo mundo. “Essa troca de experiência internacional realizada entre as usinas traz melhorias e maior confiabilidade e segurança”, comenta Olívio Napolitano, superintendente adjunto de Angra 1.


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