oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:12 PM Page 1 A ENERGIA DA INFORMAÇÃO Eletronuclear • Ano 9 • Maio de 2007 • Nº 99 Determinação Em média, leva-se seis anos de estudos para se tornar um operador da sala de controle de uma usina nuclear
oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:04 PM Page 22 Reestruturação financeira As mensagens devem trazer nome completo e telefone de contato. Por razões de espaço ou “Que tal vocês fazerem clareza, elas poderão ser publicadas de forma reduzida. E-mail: [email protected]. uma reportagem sobre• A situação econômico-financeira da Eletronuclear, crítica após a entrada em os estagiários? Como operação de Angra 2, apresenta sensíveis melhoras desde 2005, decorrentes de vêm ajudando no uma conjunção de fatos que permitiram um cenário mais confortável nesses trabalho, no crescimentoúltimos anos. A valorização cambial do Real, voltando aos patamares de 2001, resul- profissional etc.”tou em uma substancial redução da dívida com a Eletrobrás, que ainda teve o seuperfil alongado para até vinte e oito anos, reduzindo os valores das parcelas anuais. A Joseana S. Rosário,regulamentação do modelo tarifário, pelo Decreto nº 5287, de 26/11/04, em comple- estagiáriamento ao de nº 4550/02, propiciou, na última revisão tarifária, bom êxito, tendo sido,para tanto, mobilizadas todas as diretorias. Apesar da mudança, a Eletronuclear con- “Recebi o Átomo dotinua com limitações financeiras, devendo adequar-se às suas disponibilidades. A atua- mês de abril e lá estáção de grupos em trabalhos específicos resolve problemas imediatos, mas conta-se minha cartinhacom o Planejamento Estratégico como ferramenta definitiva para encontrar o ponto endereçada a vocês.de equilíbrio, não só o econômico-financeiro, como o da empresa. É indispensável a Obrigada. Quero apenascolaboração do corpo de empregados, visando a racionalização de atividades e custos registrar que meuna manutenção da segurança e da eficiência operacional das usinas, bem como na sobrenome é Henriquesaúde financeira da empresa. Em 2006, introdu- da Silva e não R. Ferreiraziu-se o pregão eletrônico, dinamizando as licita- como o do Jaime.”ções com bons resultados finais. Nos últimos doisanos, deu-se a admissão de novos empregados, Lindaura H. da Silva,enriquecendo os recursos humanos. Registre-se GEA.T/EOEtambém o entrosamento observado entre empre-gado e empregador na discussão dos acordos, con- • Nota da redação: Por umvergindo para o interesse maior que é o bem-estar erro de revisão, o sobrenomedo empregado e os objetivos da empresa. da entrevistada foi trocado. Pedimos desculpas.Paulo Sérgio Petis Fernandes “Li na edição de abril aDiretor de Administração e Finanças matéria da coluna \"Repórter por um dia\". • Abril/2007 Trabalho no setor de Projetos e gostaria deGeração de energia (em MWh) saber como me tornar um colaborador,ANGRA 1 ANGRA 2 TOTAL guardando as sobras de papéis aqui em minhaABR/07 JAN-ABR/07 ABR/07 JAN-ABR/07 ABR/07 JAN-ABR/07 seção, e se \"As Arteiras\" 580.012,690 3.000.267,940 teriam condições de360.061,160 796.211,010 219.951,530 2.204.056,930 buscar este material aqui em Angra dos Reis.”Visitantes nos Centros de Informações Marco P. Nunes,ANGRA ITAORNA GMP.TABR/07 JAN-ABR/07 ABR/07 JAN-ABR/07 “Gostaria de sugerir519 2.130 1.253 3.719 uma entrevista com o brigadista Tomas Costa, da GAN.T, que faz seu trabalho brilhantemente. Assim, ajudaríamos a disseminar a idéia de que é possível evacuarmos o edifício sede de forma calma e segura.” Ruy M. Ferreira, Coordenador da Brigada de Incêndio do Edifício Sede TÁtomo é uma publicação mensal da Eletronuclear – Eletrobrás Termonuclear S.A. – Rua da Candelária, 65 – Centro – Rio de A EletronuclearJaneiro • Conselho Editorial: Coordenação de Comunicação e Segurança (CS.P). • Apoio: Assessoria de Imprensa (PAS) respeita o meio ambiente. Papel 100% reciclado• Editor e Jornalista responsável: Marco Antonio Torres Alves (MTPS 17.756) – Tel.: 21 2588-7650 • Jornalista: Juliana de Rezende(MTPS 24.721) – Tel.: 21 2588-7665 • Estagiária: Anna Lucy Neves de Melo • Coordenação editorial: Idéias em Pauta • Fotografia:Acervo Eletronuclear, Jaime Rodrigues Ferreira, Acrísio Siqueira e Amâncio. • Projeto Gráfico: Renata Maneschy • Capa: Cláudio Duarte • Gráfica:Walprint • Tiragem: 4.200 exemplares • A publicação é destinada aos colaboradores da Eletronuclear e familiares • E-mail: [email protected]
oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:14 PM Page 3 3Obras e manutenção om investimento • Angra 1: de US$ 25 mi- mais de 1.870 lhões, Angra 1 tem atividadessua próxima parada progra- programadasmada para o dia 2 de junho e,além da manutenção, serãoiniciadas obras de preparaçãopara a troca dos geradores devapor, agendada para outubrode 2008. “A troca dos gera-dores é necessária, pois, a par-tir do fim do próximo ciclo,os que estão em operaçãocomprometerão a disponibi-lidade total de Angra 1. Osgeradores atuais foram proje-tados na década de 60”, acres-centa José Pedro da Silveira,coordenador da parada. Durante a 1P15a, haverá ainspeção da turbina de baixapressão número 2, a substitui-ção de 36 elementos combus-tíveis do reator, a inspeção dabomba de refrigeração do rea-tor 1 e mais 1.870 atividadesprogramadas. Serão contra-tados aproximadamente miltrabalhadores, sendo que cer-ca de 70% são moradores daregião. A previsão é de que ausina volte ao sistema elétri-co brasileiro no dia 7 de julho.Reuniões de esclarecimento questionamento feito diz respeito à contrapartida que a empresa dará às comunidades locais com a construçãourante o mês de maio, a Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. As da nova unidade. É extremamenteEletronuclear realizou uma reuniões têm como objetivo incentivar a justa esta reivindicação, mas o pro-série de reuniões com as participação da população nas audiências blema é que temos limitações finan-comunidades vizinhas à Central Nuclear públicas sobre o licenciamento de Angra ceiras”, explica Leonam dos SantosAlmirante Álvaro Alberto para prestar 3, que serão convocadas pelo Ibama Guimarães, assistente do Presidente. Guimarães ressalta ainda que aesclarecimentos sobre Angra 3 e o seu (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente eprocesso de licenciamento ambiental. Ao dos Recursos Naturais e Renováveis) e empresa vem fazendo mais do que o solicitado. “Estamos divulgando otodo, foram programados 15 encontros estão previstas para o mês de junho. “Não temos problemas com a popu- EIA/RIMA em vários outros locaisnas câmaras municipais e nas associa-ov.br ções de moradores nas localidades de lação no entorno das usinas. O único além do exigido pelo Ibama”.
oatomo_maio_2007pags4e5.qxd 5/30/2007 3:28 PM Page 14 5 tarefa de um operador da sala de • À esquerda, controle de uma usina nuclear é operadores muito mais complexa do que se pode na sala de imaginar. Ela é executada apenas por controle. quem se dedica à alcançar esta meta. No meio, aula O candidato tem de se dividir entre no Centro de as tarefas na usina, os estudos pre- Treinamento paratórios para a função e ainda e abaixo, arrumar tempo para o lazer e a candidatos família. Para se ter uma idéia, con- no simulador seguir a licença concedida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) leva-se, em média, seis anos. ensina Jorge Francisco Marques, chefe da Divisão de E, entre as principais exigências estão a saúde física e a Treinamento. mental, além da formação técnica e da acadêmica, e a experiência profissional. “É como se formar num doutorado. Nunca paramos Os programas de treinamento são elaborados pela de estudar”, comenta Luiz Henrique da Silva, adjunto Eletronuclear e aprovados pela CNEN. A média míni- da gerência de Operação. Silva trabalha na empresa há ma é de sete pontos durante o curso e, para conseguir a mais de 20 anos e cursou todas as fases do treinamento, licença, o candidato presta uma prova elaborada por depois de mais de dez anos de experiência. “Já tenho a uma banca da CNEN. O teste é dividido em três eta- licença há 12 anos”. pas: uma avaliação escrita, outra oral, além da avalia- ção no simulador. Como as provas são minuciosas, os O tempo de treinamento é diferente para as duas usi- candidatos têm dois dias para executar a parte escrita. nas. Para Angra 2, a duração é de dois anos e seis meses Em intervalos de aproximadamente três semanas, são e o aluno utiliza o simulador da própria Eletronuclear. realizadas a prova oral, também com duração de dois Já paraAngra 1, leva dois anos, sendo que cinco semanas dias, e a do simulador. deste treinamento são realizadas em um simulador na Tanto esforço é justificado. As atividades de um ope- Espanha, nos Estados Unidos ou na Eslovênia. Segundo rador de sala de controle estão diretamente ligadas à Marques, os candidatos saem formados em operador de segurança da empresa, dos empregados, da população Reator ou operador de Reator Sênior. e do meio ambiente. Ele sabe exatamente como fun- cionam os sistemas de uma usina. Durante o treinamen- Fabiano Portugal, supervisor de Operação de Angra to, um candidato revê os fundamentos teóricos, os sis- 2, explica que para se tornar um operador de Reator temas da usina e as técnicas de radioproteção, por exem- de Angra 2, por exemplo, é necessário ter trabalhado plo. Mas estes cursos não são o bastante para formar na maioria das cinco áreas de operação de campo da um operador. A experiência profissional em uma usina usina. Para cada etapa, é preciso passar por um curso também é imprescindível. Para tal, na finalização do de formação teórica, que dura três meses. Depois há a treinamento, o candidato passa horas em um simulador parte de treinamento prático na usina, que é supervi- da sala de controle. sionado, também de três meses. Em seguida, há uma “Um operador não precisa somente dominar a parte avaliação interna realizada pelos supervisores de operacional de uma usina nuclear. É preciso saber tra- Operação e Turno. O candidato, então, está apto a ser balhar em equipe, conhecer bem as técnicas de perfor- operador de campo. Depois de adquirir experiência nas mance humana e ter pleno domínio da comunicação, áreas é que o profissional é indicado para realizar os pois estas características fazem parte do seu trabalho”, treinamentos para prestar os exames para a CNEN. É preciso passar nas provas para se tornar um operador usinaOs pilotos da de reator licenciado. “Sou engenheiro e fiz a prova para operador de Reator Sênior. O meu processo levou cerca de três anos. Foi bastante puxado, com dedicação intensa de estudos, dentro e fora do horário de trabalho. Apesar de todo o sacrifício, os estudos são apaixonantes”, avalia Portugal.
oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:17 PM Page 66 Fpameílriamquae tnraebaclhea uunidnaida uando Ricardo Ramos dei- Marina está iniciando sua carreira. dade na região. xou a cidade de Valença, no Estudante do nono semestre de Psi- Diogo cursa, pela manhã, o ter- Vale do Paraíba, tinha como cologia, na Universidade Santa Úrsula, propósito trabalhar para casar e consti- no Rio de Janeiro, faz estágio na ceiro ano do ensino médio e, à tarde, tuir família. Hoje, com 50 anos e 28 Eletronuclear. “Apesar de morar em estuda para ser eletricista no projeto depois da sua chegada em Angra dos Angra dos Reis e estagiar na sede da Jovem Aprendiz, patrocinado pela Reis, Ramos mora com sua esposa Ma- empresa, no Rio, está sendo uma ótima empresa. “A bolsa que recebemos é rina, 46, e seus filhos Diego, 26, e experiência”. Marina também estagia no ótima e temos muitos benefícios. Diogo, 16, na vila residencial de Praia Serviço de Psicologia Aplicada da Pelas garantias que a Eletronuclear Brava. Além do laço sanguíneo, outro Universidade, onde atende ao público e oferece, pretendo trabalhar lá quando fator os aproxima. Todos estão envolvi- entre seus planos está a preparação para me profissionalizar”, afirma. dos com a Eletronuclear. prestar concurso para a empresa. Ramos é da área de Recursos Huma- A rotina da família é muito ligada nos desde 1988. Sua formação é em téc- Diego é técnico em eletrônica e passou ao trabalho, mas na volta pra casa, nica de edificações, mas já exerceu ou- no concurso para trabalhar na Eletronuclear. quando todos estão juntos, a troca de tras funções na empresa. Estagiou na empresa aos 18 anos e, desde experiências é formidável. “Estagiar novembro de 2006, é empregado. Hoje, na mesma empresa que meu marido• Diogo, além do seu trabalho diário, Diego é vo- e meu filho trabalham é maravilhoso.Marina, luntário da Brigada Eletronuclear e auxi- De certa forma, acabamos falando aRicardo e lia a Defesa Civil em situações de calami- mesma língua”, ressalta Marina.Diego Ramos:rotina ligadaao trabalhoSem riscos Hotel Pestana, em São Paulo. Os critérios considerados levam em A Medalha Eloy Chaves é uma ho- conta as taxas de freqüência e gravi- Eletronuclear ficou em ter- dade dos grupos de trabalhadores da ceiro lugar entre mais de qua- menagem às empresas que obtiveram os empresa e de companhias contra- renta empresas que concor- menores índices de acidentes de trabalho tadas, além dos acidentes com a po-reram ao prêmio Medalha Eloy Chaves em 2006. Além disso, é um estímulo ao pulação.2007, na categoria “empresas predo- contínuo empenho de desenvolver políti-minantemente geradoras/transmissoras, cas e projetos voltados à melhoria da “Isto só se tornou possível devidoindependentemente do número de em- segurança nas relações de trabalho e, tam- ao comprometimento dos emprega-pregados em sua força de trabalho”, bém, na conscientização da população dos, das gerências e da direção daoferecido pela Associação Brasileira de sobre os riscos da utilização incorreta da empresa com a segurança. TemosConcessionárias de Energia Elétrica energia elétrica. O prêmio foi entregue muitos desafios pela frente na busca(ABCE). A premiação aconteceu no dia pela fundação Comitê de Gestão Em- da melhoria dos indicadores”, afirma10 de maio, no Centro de Convenções do presarial, que avaliou as concorrentes uti- Carlos Alhanati, chefe de Divisão de lizando os parâmetros da Associação Meio Ambiente e Segurança do Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Trabalho.
oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:18 PM Page 7 eu nome é Lourdes Lima Daou Vidal 7luzDando à e trabalho na Coordenação da Co- municação e Segurança (CS.P). Es- tive presente na inauguração do pro- grama Luz para Todos, na Ilha do Algodão, represen- tando o Comitê Pró-eqüidade do Gênero, criado em todas as empresas vinculadas ao Ministério de Minas e Energia, com o objetivo minimizar as desigualdades entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. Por orientação ministerial, o Comitê do Gênero deve ter um olhar para o programa Luz para Todos. Em nossas reuniões não sabíamos como fazer esta parceria. Mas hoje este olhar está muito claro. A chegada da energia em um lar beneficia, sobretudo, a mulher dona-de-casa, que cuida das tarefas domésticas. A Ilha do Algodão, que fica entre a enseada de Paraty Mirim e o Saco de Mamanguá, serve de moradia para 55 famílias. O programa Luz para Todos é coordenado no Rio de Janeiro pela Eletronuclear, que desenvolve os proje- tos em parceria com as distribuidoras locais de energia. A chegada da eletricidade na comunidade, que ocorreu por meio de bate- rias solares, aconteceu no dia 8 de fevereiro deste ano.Apopulação da ilha preserva a cul- tura Caiçara e foi uma preocupação das Lourdes empresas responsáveis pela energia manter Lima Daou alguns hábitos, mesmo com a chegada da luz. Vidal – CS.P O primeiro com quem falei foi o secretário da Associação de Moradores da ilha, José Luiz Con- ceição dos Santos. Ele me informou que os moradores gastavam cerca de R$ 50, por mês, apenas em velas. Com a nova fonte de energia, eles vão ter luz elétrica pagando R$ 7. Apesar das boas notícias, algumas moradoras reclamavam que não poderiam usar geladeiras. Elas ainda teriam de fazer uso da técnica de salgar os alimentos para conservá-los. A solução será, em breve, instalar um novo coletor solar que permitirá o uso de freezers e geladeiras comunitárias, a exemplo de outras localidades no país também aten- didas pelo programa. A moradora mais antiga da região, Maria dos Remédios, não enxerga tão bem, mas estava feliz de poder, pelo menos, ouvir o programa do Silvio Santos. Aos 84 anos, nove filhos e vinte netos, Maria dos Remédios vibrava por poder sair de casa à noite. Orlanda Gonçalves, de 63 anos, encantada com a chegada da eletricidade, dizia que a falta de luz só era boa para uma aventura e para ver vaga-lumes. Eu via a felicidade nos rostos deles. Ver a energia chegando à Ilha do Algodão foi muito enriquecedor. Até os sete anos, eu vivia numa cidade com abasteci- mento de energia precário. Nós tínhamos que jantar às 17h, pois não sabíamos se haveria luz à noite. Eu não sei como seria viver sem eletricidade, mas posso dizer que tenho uma vaga lembrança. Imagina viver 80 anos sem luz? • Você também quer ser Repórter Por um Dia? Escreva para [email protected]
oatomo_maio_2007.qxd 5/30/2007 3:20 PM Page 8 ‘‘8 GOopvreorjneotoédqoueo país cresça, mas não existe recurso energético no Nordeste que acompanhe este ritmo • Como o senhor, empresário e • Segundo estudos da Eletronuclear, a ‘‘presidente da Acese, vê a possi- localidade de Canindé, no Baixo São bilidade da construção de uma Francisco, é a região que reúne as me- usina nuclear em Sergipe? lhores condições técnicas e ambientais • Sergipe é o menor estado do país e seria para a construção da usina, por estar às beneficiado com royalties, a geração de margens do Rio São Francisco. mil empregos diretos e 7 mil indiretos, além do que seria arrecadado com • E se a usina for construída em impostos. Mas temos de avaliar também outro estado nordestino, de que os riscos ambientais e as soluções para forma Sergipe poderia ser benefi- os resíduos nucleares. ciado?om o fim dos recursos • O projeto do Governo Federal é que onaturais de energia no • A participação do diretor de país cresça economicamente nos próxi-Nordeste, o presiden- Operações da Eletronuclear, o en- mos anos, mas não existe recursote da Associação Co- genheiro Pedro Figueiredo, no energético no Nordeste que acompanhemercial e Empresarial debate promovido pela Acese, no este ritmo. Para o país crescer, pre-de Sergipe (Acese), dia 13 de abril, ajudou a esclare- cisamos de energia. Mesmo que a usinaLauro Vasconcelos, iniciou uma cer as questões? seja instalada em outro local, seremossérie de debates com represen- • Como o projeto é de longo prazo, a beneficiados, indiretamente, pois tere-tantes de universidades, Governo, proposta da Acese é levantar o debate mos como investir em nosso estado.empresários e sociedade para para avaliarmos o que será melhor paraavaliar as possibilidades para a o nosso estado. O mais importante é ter- • Que outras fontes de energia alter-implementação de outras fontes mos a consciência de que os principaispara abastecimento da região. A pontos – os impactos ambientais e a nativa poderiam ser utilizadas paraEletronuclear foi a primeira em- questão dos resíduos – estejam claros parapresa convidada a participar da a sociedade. A discussão começa agora. suprir as necessidades da região? • Vamos convidar especialistas em ener- gia renovável como a eólica, a biomassareunião. Para Vasconcelos, a cons- e a solar para nos munirmos de dadostrução de uma usina nuclear em • Por que Sergipe é o possível local que nos ajudem a discernir sobre qual aSergipe tem prós e contras. para a construção da usina? melhor solução para nosso estado.Voluntários • Workshop Regional Latino-Americano da IAEA sobre usinas nucleares• Trinta empregados da Eletronuclear concluíram, no dia 27 deabril, o treinamento para a Brigada de Voluntários da empresa. • Presidente da Eletronuclear éOs alunos receberam treinamento em atendimento pré- homenageado em Sorocabahospitalar, combate a incêndio, noções básicas de sistemas decomunicação, assistência social e planos de emergência. Sob o • Primeiro encontro de Planejamentocomando da Defesa Civil local, a Brigada será a terceira força Estratégico da empresade atuação na região. Em situações de emergência, a DefesaMunicipal será acionada primeiro e, em seguida, o Corpo de • Leia na íntegra as notas desta seção no Átomo On-line:Bombeiros. A Brigada atuará também realizando campanhas www.eletronuclear.gov.br/atomode esclarecimento nas localidades próximas às usinas. Esta é aprimeira equipe, porém a intenção da empresa é abrir novasturmas a cada ano.
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