Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore PROJETO CALMA

PROJETO CALMA

Published by Rogerio Velloso, 2016-04-02 16:28:06

Description: CALMA_PROJECT_04022016 readable

Search

Read the Text Version

OPERAÇÃO DO MODELOOS NÚMEROS: ESTIMATIVAS VALORES PERÍODO %DESPESAS FIXAS 1.728.526,67 12 meses 4,94DESPESAS VARIÁVEIS 3,03ESTIMATIVA DE FATURAMENTO (PROJETOS) 1.060.000,00 12 meses 47,14ESTIMATIVA DE FATURAMENTO (PUBLICIDADE E BRANDED) 52,86estimativa de faturamento total 16.500.000,00 12 meses 100,00CÁLCULO DE CAPITAL (B) (TOTAL DESPESAS) 7,97CÁLCULO DE CAPITAL de giro (C) (ADIANTAMENTO DE PRODUÇÃO) 18.500.000,00 12 meses 4,30INVESTIMENTO ESTIMADO (infraestrutura/institucional) 2,46RESULTADO Líquido DA OPERAÇÃO (PUBLICIDADE E BRANDED) 35.000.000,00 12 meses 10,04RESULTADO líquido DA OPERAÇÃO (PROJETOS) 10,57RESULTADO líquido TOTAL 2.788.526,67 12 meses 20,61lucro 18,15 1.503.918,62 03 meses 860.000,00 12 meses 3.513.140,00 12 meses 3.700.000,00 12 meses 7.213.140,00 12 meses 6.353.140,00 12 meses prototype

PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO prototype

ALICE & PAULOLONGA METRAGEM DE FICÇÃOPARCERIA ABAPORU / GLOBO FILMES / EUROPA FILMES





sampa midnightROAD MOVIE EM SÃO PAULO, INSPIRADO NO DISCO SAMPAMIDNIGHT DE ITAMAR ASSUMPÇÃO.COM CRIOLO, KIKO DINUCCI, ANELIS, TULIPA RUIZ, JUÇARAMARÇAL E FELIPE CATTO.

o diário de judith malinaSÉRIE DE FICÇÃOinspirada na vida dos criadores doliving theater de nova york. Em 9 de julho de 1971, a atriz escreveu: “Aqui estou na minha cela. Não sinto desconforto. Se sentisse, iria queixar-me? Mas não sinto e posso ser franca. O rádio toca Tchaikovsky. Larguei a edição, em português, da Ilíada, que estou lendo com o auxílio de um dicionário, e tento lembrar o que aconteceu, o que está acontecendo. E tento não pensar no que acontecerá”.

o diário de judith malina A morte da atriz e diretora de teatro alemã Judith Malina (1926-2015), há uma semana, em Nova York, nos Estados Unidos, reacende as luzes sobre o grupo Living Theater, fundado em 1947 por ela e o marido, o norte- americano Julian Beck (1925-1980), para levar à ribalta arte, ativismo político e um novo jeito de ver o mundo. Rompendo fronteiras, a trupe chegou ao Brasil em 1970, passou um tempo em São Paulo, a convite do Teatro Oficina, e, no ano seguinte, seguiu para Ouro Preto, na Região Central de Minas, onde viveu histórias em três atos marcantes e ainda enigmáticos para muita gente: no primeiro, a preparação da peça O legado de Caim, com encenação prevista para as ruas da cidade; no segundo, a prisão dos 21 integrantes, alguns brasileiros, sob acusação de uso de drogas, às vésperas da quinta edição do Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e, no epílogo, a expulsão dos atores do país, por decreto do presidente Emílio Garrastazu Médici (1905-1985). O drama de Beck e Judith Malina, pais da menina Isha, então com quatro anos, e dos demais atores começou em 30 de junho de 1971, quando agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão repressor no regime militar, chegaram ao casarão no Bairro da Barra, onde o grupo vivia coletivamente. Sem oferecer resistência e se declarando inocentes da acusação de “uso de maconha e tráfico”, todos foram levados para a cadeia de Ouro Preto e, de imediato, à sede do Dops em Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena. A criança ficou com um casal de amigos e depois viajou com a avó paterna para os Estados Unidos. Liberados pela polícia no dia seguinte, diretores e atores foram parar novamente atrás das grades poucos dias depois, prolongando-se o suplício por julho e quase todo o mês de agosto. O caso ganhou repercussão internacional, merecendo destaque nas páginas do The New York Times. Pressionado, o governo brasileiro passou a receber telegramas pedindo a liberdade do grupo, vindos de celebridades do cinema, da música, de políticos. As mensagens não paravam de chegar a Brasília (DF) e um manifesto internacional foi assinado por John Lennon, Yoko Ono, Jean-Paul Sartre, Marlon Brando, Jane Fonda, Pier Paolo Pasolini, Alberto Moravia, o prefeito de Nova York, John Lindsay, o dramaturgo Tennessee Williams e por “papas” da comunicação, entre eles, o intelectual Marshall McLuhan. No Dops, Judith escreveu um diário, publicado, na época, em capítulos pelo Estado de Minas e transformado, em 2008, no livro Diário de Judith Malina – O Living Theatre em Minas Gerais – Arquivo do Dops, publicado pelo Arquivo Público Mineiro/Secretaria de Estado de Cultura.

ZONA DE GUERRA GOLDEMBERGPEDAGOGIA DE EMERGÊNCIACO N S U LTO R I A D É B O R A

THAT’S ALL, FOLKS! BON VOYAGE

prototype

prototype


Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook