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CNV2_TCM_Nathaly-Otavio-Paula-Tamiris_ORIENTE

Published by almeidasilvatamiris, 2020-07-23 19:32:13

Description: Revista Oriente 2020

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or ienteRevista Julho 2020 #1 ARTE PSICOLOGIA CULTURA SAÚDE



or ienteRevista Julho 2020 #1 ARTE PSICOLOGIA CULTURA SAÚDE

Com os florais da Floral Thérapi você poderá harmonizar suas emoções, trabalhando sutilmente para restaurar o equilíbrio do seu ser. Para uma vida saudável e feliz, é de extrema importância a saúde emocional, pois as boas energias e o bom humor fortalecem nosso sistema imunológico, de forma a tornar-nos menos suscetíveis a doenças. O objetivo do tratamento floral não é, em hipótese alguma, substituir o tratamento médico, mas sim, potencializá-lo, ou seja, torna-lo mais efetivo.

EDITORIAL Caro leitor, Meu nome é OTAVIO, não “otário”, como Com imenso carinho, apresentamos a primeira edição pode soar. Otavio da ORIENTE. Ela está recheada de conteúdos ligados a Augusto, igual ao saúde mental, com ênfase no tema ANSIEDADE. São 6 imperador romano, seções com diferentes abordagens de cores, layout e quantidade de informação. só que sem o acento Começamos com a seção INTERA, a qual se caracteriza e a notoriedade . pelos mais recentes assuntos, como a atual pandemia, Meu nome é arte e sendo específica para abordar os casos de ansiedade e rimo com NATH. desmitificar sua generalização. Sou tímido e Em seguida, entramos na seção PREPARA, que nada espalhafatoso. mais é do que uma preparação para chegar com mais Torre traçada por engajamento e sapiência ao DOSSIÊ; a matéria de maior Gaudí. abordagem social, representando as muitas vozes que p! não são ouvidas ou são simplesmente caladas. Me chamo TAMIRIS Depois, temos AUTO CUIDADO, seção essencial para e sou um cristal apresentar a você as possibilidades de tratamentos refletindo arco íris. alternativos, como terapias e práticas não muito difun- Também me chamo didas, porém comprovadas cientificamente e reconhe- Lola, la Loba. cidas por lei e pelo Sistema Único de Saúde. A próxima seção, é tão especial quanto as outras, é a ILUSTRA, na qual você faz parte! Ela é destina para suas criações artísticas, só não vale esquecer de enviar para nós viu? Por último e não menos importante, encerramos com FLUÍDO, seção destinada a informação rápida inspirada pelo infográfico, um recurso prático, sem muita enrolação, ta bom? Desejamos uma boa leitura, novos encantos e descobertas! Equipe Editorial.

SUMÁRIO NESTA EDIÇÃO 1 enfrentado nas 10 PREPARA pelas pessoas com Psicologia preta e a saúde s emocionais: “Pobre mental dos negros no Brasil e dar ao luxo de não ma”. 16 DOSSIÊ E como fica a saúde da reportagem quebrada? o, edição para a BBC News Brasil PANDEMIA 3 08 INTERA Ansiedade Na Pandemia 22 AUTO CUIDADO O emprego da terapia floral no contexto da atual pandemia

2 TODO SEMESTRE Oriente #1 Julho 2020 05 EDITORIAL EQUIPE 24 ILUSTRA Nathaly Gomes Otavio Augusto 25 FLUÍDO Paula Torrecilha Como ajudar alguém numa Tamiris Almeida crise de ansiedade? 4 21/07/2020 16:46:36 ANÚNCIOS 04 FLORAL THÉRAPI 14 YPÊ ALQUIMIA

ANSIEDADE NA PANDEMIA yofukoro © Entenda o que é ansiedade de saúde e como ela yofukoro © Segundo o psiquiatra, a ansiedade pode afetar durante o período de isolamento de saúde não constitui uma doença social. psiquiátrica e não está descrita na Classificação Internacional de Doenças Teresa Santos (colaborou Dra. Ilana Polistchuck.) (CID-10) Trata-se de uma característica da ansiedade: “A doença relacionada Aansiedade de saúde pode ser descrita é o transtorno de ansiedade, que está como medo ou preocupação de ter ou dividido em vários tipos: ansiedade contrair doenças graves. Em um artigo generalizada, fobia social, transtorno publicado em abril no periódico “Journal of misto de ansiedade e depressão, entre Anxiety Disorders”, pesquisadores da University of outros. No contexto das doenças Regina e da University of British Columbia, ambas mentais, a ansiedade pode ser no Canadá, lembram que essa característica é um considerada um quadro patológico dos vários fatores psicológicos que influenciam a quando começa a atrapalhar o dia a maneira como uma pessoa responde a um surto dia do indivíduo, trazendo prejuízos”, viral, tal como o vivido atualmente com a pandemia de Covid-19 (sigla do inglês, Coronavirus Disease 2019). O Dr. Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), conversou com a revista sobre o tema. 08 #Intera

destacou, lembrando ainda que existe Getty Imagens © INTERA diferença entre ansiedade como sintoma e ansiedade como transtorno. locais como fonte de contágio ou a Enquanto sintoma, disse o médico, procura exagerada por atendimento a ansiedade é uma característica de médico. adaptação do ser humano, deixando Além disso, alertaram os especia- o indivíduo preparado para enfrentar listas canadenses, recomendações as situações do cotidiano. Por outro relacionadas com o controle do lado, enquanto transtorno, traz diversas surto viral podem ser levadas ao manifestações sintomáticas, gerando extremo por pessoas com altos níveis prejuízo ao indivíduo. “É essa a medida, de ansiedade de saúde, causando a do prejuízo, que consideramos ao impactos negativos para o próprio propor um plano terapêutico e o início do indivíduo e para a comunidade. É o tratamento”, disse o Dr. Antônio. caso, por exemplo, da estocagem Segundo o médico, as pessoas com ansie- excessiva de produtos de higiene e dade patológica tendem ao pensamento alimentícios durante a quarentena. catastrófico, imaginando sempre o pior cenário, e essa característica pode ser Revista Medscape, 23 de abril 2020. exacerbada durante períodos mais tensos como o que estamos vivendo. ORIENTE 2020 09 “Não podemos dizer, no entanto, que a preocupação do ansioso neste momento é infundada. Esta é, inclusive, uma das ca- racterísticas que podemos ter agravadas durante o período da pandemia”, destacou. No artigo canadense, os autores explicam que, no contexto de pandemia, altos níveis de ansiedade podem levar a dois tipos opostos de comportamento: a esquiva de serviços de saúde por considerar esses

PREPARA A PSICOLOGIA PRETA E A SAÚDE MENTAL DOS NEGROS NO BRASIL Lucas Veiga, brasileiro expoente da Psicologia Preta, conversa sobre o impacto do racismo na Saúde Mental. Por André Bernardo, 25 de novembro, 2019. Revista Veja Saúde.

Quadros de ansiedade e depressão são Guilia Santos © comuns entre pessoas negras. Segundo estimativa da ONU, a cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil. E, na maioria das vezes, esse homicídio é praticado pelo próprio Estado, por meio de operações policiais em comunidades carentes.» Guilia Santos

“É evidente que, para um jovem negro, viver iStock © num país racista como o nosso tem efeitos nocivos sobre sua saúde mental. O corpo do jovem negro é interpretado como uma ameaça pelas pessoas brancas e toda uma política de extermínio é delineada no país”, argumenta o psicólogo. Tudo isso conspira inclusive para um maior risco de suicídio. “Se o meu próprio corpo é lido como uma ameaça na sociedade, esse corpo se torna uma ameaça real a mim mesmo, que posso vir a ser assassinado a qualquer momento simplesmente por ser quem eu sou. Como se livrar de uma ameaça dessas? Para alguns jovens, tirando a própria vida”, lamenta. De fato, números do Ministério da Saúde indicam que, em quatro anos, o percentual de suicídio entre jovens e adolescentes negros aumentou 12%. A cada dez jovens que se suicidaram no Brasil em 2016, o mais recente ano da pesquisa, seis eram negros. Entre as razões apontadas estão “rejeição”, “sentimento de inferioridade” e “de não pertencimento”. Um dado triste é que Neusa Santos Souza, uma das pensadoras que inspiraram Veiga na criação de seu curso, também cometeu suicídio. No dia 20 de dezembro de 2008, aos 60 anos, ela se atirou da janela do apartamento onde morava, no Rio. Apenas sete meses antes, no dia 13 de maio, Neusa publicara um artigo, Contra o racismo: com muito orgulho e amor, no jornal Correio da Baixada. Nele, a psicanalista se perguntava: “Abolição da escravatura quer dizer libertação. 12 #Prepara

Guaru © Mas será que acabamos mesmo com a injustiça, com a humilhação e com o desrespeito com que o conjunto da sociedade brasileira ainda nos trata? Será que acabamos com a falta de amor-próprio que nos foi transmitido desde muito cedo nas nossas vidas? Será que já nos libertamos do sentimento de que somos menores, cidadãos de segunda categoria? Será que gostamos mesmo da nossa pele, do nosso cabelo, do nosso nariz, da nossa boca, do nosso corpo, do nosso jeito de ser? Será que, nesses 120 de abolição, conquistamos o direito de entrar e sair dos lugares como qualquer cidadão digno que somos? Ou estamos quase sempre preocupados com o olhar de desconfiança e reprovação que vem dos outros?”. Por essas e outras, Lucas procura transformar seu consultório e, por extensão, os cursos que dá pelo Brasil afora em um “espaço de aquilombamento”. “Quero criar um lugar de cuidado e proteção onde os pacientes possam se sentir acolhidos sem precisar ser interrogados por seus terapeutas se o que estão dizendo é exagero ou invenção”, diz. ORIENTE 2020 13

David Teniers de Jonge, Alchimist. Século XVII ©



DOSSIÊ E COMO FICA A SAÚDE DA QUEBRADA ? O estigma enfrentado nas periferias pelas pessoas com transtornos emocionais: “Pobre não pode se dar ao luxo de não sair da cama”. Thaís Marques, reportagem Fred Di Giacomo, edição Agência Énois para a BBC News Brasil

Adepressão afeta 11,5 milhões de brasileiros (ou quase 6% da população), segundo dados de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS). Andres- sa encontrou ajuda para lidar com a doença em sessões de terapia gratuitas, oferecidas por uma psi- cóloga. “Depois que descobri que não tinha passado no vestibular, por bem pouco, as coisas pioraram e eu vi que precisava de ajuda. No princípio, foi por causa de vesti- bular, mas depois fazendo terapia eu descobri que era uma questão emocional minha, que eu precisava cuidar”,diz. » Fábio ©

Existem poucos estudos nacionais rela- “O negro sempre cionando depressão e classe social. De é deixado de lado, acordo com uma pesquisa do Ibope, re- sofre preconceito. alizada sob encomenda da Associação Isso tudo abala o Brasileira de Familiares, Amigos e Porta- seu bem-estar, sua dores de Transtornos Afetivos (Abrata), autoconfiança, suas de dez anos atrás, as classes C e D são as mais vulneráveis à depressão – a pesquisa vontades.” identificou sintomas depressivos em 25% das pessoas desse estrato social, contra Seu álbum, Esú, foi elogiado pela crítica e 15% das classes A e B. lançou os holofotes para o rap criado fora do eixo Rio-São Paulo. O rapper estava so- Essa conclusão é amparada por dados frendo com a depressão e citou isso em sua americanos que apontam que pessoas vi- música: ‘Isso é um pedido de socorro/Você vendo na pobreza têm o dobro de chan- está aplaudindo/Eu tô me matando’. ces de estarem deprimidas. Esses dados “Eu acho que o negro, rico ou periférico, é ainda fazem sentido hoje? Teng Chei condicionado à depressão devido à histó- Tung, psiquiatra membro do Conselho ria de vida dele sabe? Porque ele sempre Científico da Abrata, acredita que “as é deixado de lado, sofre preconceito. Isso pessoas pobres sofrem mais com a de- tudo abala o seu bem-estar, sua autocon- pressão, pelo menos por causa da falta de fiança, suas vontades. Se você deixar isso acesso a tratamentos adequados” Para te afetar, você entra numa psicose maluca Teng, dados mais recentes a respeito se- e não consegue sair dela”, afirma o rapper Baco, e cujo público, na Bahia, é composto riam “importantíssim para principalmente por jovens de periferia. buscar políticas públicas mais efetivas (no combate Em sua tese de mestrado, defendida na à depressão)”. Universidade Estadual de Feira de Santana Em 2017, o rapper baiano (BA), a pesquisadora americana Jenny Rose Diogo Moncorvo, o Baco Smolen propõe uma revisão na relação en- Exu do Blues, tinha tudo tre raça e transtornos mentais no Brasil. para estar vivendo o me- lhor momento de sua vida. O músico acumulava mi- lhões de visualizações em seus clipes no YouTube. 18

Analisando 14 pesquisas sobre transtornos Para completar, há indicativos de que negros mentais, ela chegou à conclusão de que não tenham acesso mais restrito a tratamentos brancos têm mais tendência a sofrer com do- médicos e a planos de saúde privados, o que enças como depressão. Segundo Smolen, esse força a maioria a recorrer ao sistema público. problema não está ligado a fatores genéticos. Uma pista para explicar a questão Segundo a Pesquisa Nacional de pode ser encontrada em outro Saúde (PNS), divulgada em 2015 estudo, da Universidade do Texas, e abrangendo os setores público que, analisando pessoas negras e privado, 74,8% dos brancos ti- dos EUA, concluiu que sofrer nham consultado um médico nos discriminação diária impacta na últimos 12 meses, contra 69,5% saúde mental das pessoas. Existe dos pretos e 67,8% dos pardos. também o impacto bioquímico, Só 21,6% dos pretos e 18,7% dos diz a especialista em psicologia pardos tinham plano de saú- social e escritora Gabriela Moura. de, contra 37,9% dos brancos. “Quando você se vê diante de um Resta à imensa maioria o atendi- perigo, o seu nível de cortisol au- mento gratuito do SUS. menta. Só que o nosso corpo foi “A periferia está exposta a uma feito para que isso aconteça num vulnerabilidade social, né? Devi- período de cinco, dez minutos, do a todo um histórico de escra- que é o tempo de você entrar em vidão, de uma dificuldade maior estado de alerta e fugir do perigo. (em relação) às possibilidades Em uma situação de preconcei- de estudo, de trabalho formal, to, de violência social, a gente se de violência policial, isso está vê nessa situação o tempo todo, presente”, diz à reportagem um então, o indivíduo passa 24 horas psicólogo de uma Unidade Bá- em estado de alerta, não saben- sica de Saúde (UBS), localizada do se ele vai ser bem recebido, na periferia de São Paulo, que não sabendo se ele vai sofrer vio- pediu anonimato. “Até nos equi- lência policial, violência urbana, e isso a médio pamentos de saúde, às vezes, ou longo prazo causa uma extrema fadiga no existe uma dificuldade de encontrar um corpo e na mente. acolhimento, um reconhecimento na ques- tão do racismo.” foto: Antônio Lídio Gomes © #Dossiê 19

“Apesar daFreePik ©A psiquiatra Laura Helena Andrade, coorde- existência de nadora do Núcleo de Epidemiologia Psiqui- tratamentos, poucas átrica, do Hospital das Clínicas da Faculdade pessoas (menos de Medicina da USP, foi uma das responsáveis de 10% dos casos) pela São Paulo Megacity Mental Health Survey, recebem ajuda uma ampla pesquisa sobre saúde mental reali- zada na Grande São Paulo e divulgada em 2012. médica.” Andrade explica que uma pesquisa dessas (re- alizada entre 2005 e 2007), com mais de 5 mil 20 #Dossiê entrevistados em sessões ao vivo, com até qua- tro horas de entrevista, é complexa e leva muito tempo para ser realizada, tabulada e ter seus re- sultados divulgados. Esse seria um dos motivos da falta de dados mais recentes sobre o tema. Andrade vê com ressalvas as conclusões da pesquisa do Ibope de que a pobreza seria de- terminante para uma maior tendência à depres- são e aponta que casos de transtornos mentais são encontrados em todas as classes sociais. Mesmo assim, dados levantados pela São Paulo Megacity apontaram alguns efeitos da pobreza na saúde mental do paulistano, como uma maior incidência de transtornos de ansie- dade em pessoas com baixa escolaridade e de transtornos psiquiátricos relacionados ao abuso de drogas (incluindo álcool) em pessoas que moram em vizinhanças com maior nível de privação social. A exposição a situações de violência também aparece como um gatilho para transtornos mentais nos dados da pesquisa. De acordo com a OMS, entre 2005 e 2015, o número de pacientes com depressão aumentou 18,4%.

O tabu em cima das doenças psi- cando tratamento para uma do- cológicas acontece em todas as ença que é pouco falada, pouco classes sociais, mas na periferia explorada ou se é buscando uma percebe-se uma falta de conheci- sobrevivência ganhando um sa- mento do assunto. lário irrisório, mas que pelo menos garanta uma “Eles não têm“Existe um clichê na mente subsistência”, diz Ga- das pessoas que quem tem briela Moura. doença psicológica não depressão, Para Kelly, cujo pai é são, não tem equilíbrio. eles não também sofreu de de- Por isso demorei tanto para podem ficar pressão, uma pessoa assumir que estava doente” pobre não poderia se diz o rapper baiano Baco. dar ao luxo da doença. “Isso é um sofrimento mui- “Vi meu pai se matar todos os dias para sus- doentes senãoto individualizado e muitas vezes estigmatizado pela morrem de tentar nossa família, de falta de informação e de segunda a segunda, circulação sobre aquilo”, saindo às quatro da ma- agrega o psicólogo da UBS. fome.” nhã e chegando à noite. Sem folga, sem férias, A visão da depressão como sem nada. Meus vizinhos “frescura”, como algo ao passando fome, muitos qual o pobre não tem di- com vários filhos sem reito, foi muito citada pelos entre- ter condições de criar, morando vistados ouvidos pela reportagem. em barracos de madeira prati- camente dentro do córrego, eu “Na periferia, as pessoas estão na olhava pra eles e pensava: eles correria o tempo todo, buscando não têm depressão, eles não po- sobreviver, tendo que trabalhar dem ficar doentes, senão morrem muitas horas por dia, passar mui- de fome. Não podem se dar ao tas horas no transporte público. luxo de não levantar da cama.” Acaba que, às vezes, ela precisa escolher onde ela vai depositar a energia e o tempo dela, se é bus- * O Centro de Valorização da Vida (CVV) dá apoio emocional e preventivo ao suicídio. Se você está em busca de ajuda, ligue para 188 (número gratuito) ou acesse www.cvv.org.br. ORIENTE 2020 21

O EMPREGO DA TERAPIA FLORAL NO CONTEXTO DA ATUAL PANDEMIA Você sabe o que é Terapia Integrativa? Matéria da Revista Saúde Quântica, 08 de Junho, 2020. Sabe os benefícios dos Florais? Então GORSE, Ulex Europaeus, Floral indicado para as pessoas que saiba mais o que ambos são capazes estão desesperadas, é uma essência muito importante neste de favorecer a sua saúde. momento da humanidade, em que as pessoas perdem a esperança de viver, seja por doenças, violências, calamidades, As Práticas Integrativas e (PICs), miséria e situações econômicas difíceis. Complementares reconhecidas pelo Ministério da Saúde e implantadas no SUS desde 2006, são muito importantes como um recurso na preservação do autocuidado. São um recurso válido no alívio de condições estresso- ras associadas ao isolamento social, como estratégia complementar de fortalecimento do sistema imunoló- gico ou mesmo uma forma de cuidar de pessoas em recuperação. InstitutoBach ® A Terapia Floral constitui uma dessas práticas. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1956, por tratar questões voltadas à melhoria do bem-estar e, consequentemente, à saúde, faz parte das PICs ofertadas pelo SUS desde 2018. É um instrumen- to importante que pode ser utiliza- do no contexto da pandemia atual para a redução do medo, ansiedade, estresse, sensação de isolamento, por exemplo. 22 #AutoCuidado

AUTO CUIDADO InstitutoBach ® O precursor da Terapia Floral é o médico inglês florais levou a menor irritação e impaciên- Dr Edward Bach, que em 1930 começou a cia com situações, melhora do sono, além de estudar a ação do orvalho das flores e a avaliar deixar os indivíduos mais calmos e com mais o ser humano como um campo vibratório clareza de ideias e concentração. de forças com intenso trânsito energético. Essa visão é alicerçada hoje nos estudos A terapia floral utiliza a energia provenien- da Física Quântica, disseminados te das flores para o equilí- mundialmente nos últimos anos. ‘O USO DOS brio energético de qualquer FLORAIS LEVOU A pessoa, promovendo a restau- No contexto da atual pandemia, os MENOR IRRITAÇÃO ração da paz, harmonia, inte- florais podem atuar harmonizando E IMPACIÊNCIA gração, individualidade do ser pensamentos e sentimentos, tais COM SITUAÇÕES; e bem-estar, por proporcionar como ansiedade, medo, tristeza, MELHORA DO a diminuição dos estados de fobias, raiva, sentimento de culpa, sofrimento e desgaste físico e baixa autoestima, pânico, estresse SONO, ALÉM mental. psicológico, entre outros. DE DEIXAR OS As essências florais não têm O ObservaPICS (Observató- INDIVÍDUOS MAIS impacto direto sobre a bio- rio Nacional de Saberes e Práticas CALMOS E COM química do corpo, não são Tradicionais, Integrativas e Com- MAIS CLAREZA alimentos, medicamentos far- plementares em Saúde) publicou macêuticos ou drogas psicoa- DE IDEIAS E CONCENTRAÇÃO.’ recentemente uma revisão sobre tivas. Não interferem na ação a terapia floral onde descreve as evidên- dos mesmos, pois não possuem princípios cias científicas apresentadas nos trabalhos ativos. Atuam por princípios biofísicos, pro- publicados nos últimos 14 anos, ou seja, movendo o equilíbrio energético do que se desde 2006 quando as PICS foram implan- encontra desestabilizado e levando assim à tadas no SUS. Em um dos trabalhos, realiza- melhoria da qualidade de vida e saúde. do no Brasil com pessoas ansiosas, o uso dos ORIENTE 2020 23

ILUSTRA p! e tame © A equipe da revista Oriente acredita Essa seção visa compartilhar, edição que a arte é uma ferramenta de cura a edição, a arte do nosso publico. Não e diálogo, não se restringindo ao precisa ser profissional pra permitir tema ansiedade, mas sobretudo a seus sentimentos fluírem através de mente humana e seus mistérios. cores e formas, ou a falta delas. Encaminhe suas criações para: [email protected] 24

FLUÍDO COMO AJUDAR ALGUÉM NUMA CRISE DE ANSIEDADE? 1. Tenha o máximo de 2. Não diga para manter 3. Evite focar nos conhecimento sobre a calma. Trasmita sua sintomas. O cérebro ansiedade. Ela não é letal, própria calma e segurança foca nos perigos e em existe o pico de 10 à 30 de que vai passar, sem tudo que a pessoa sente, minutos da crise, sendo desejar resolver a situação fazendo a atenção da impossível controlá-la. de imediato. pessoa continuar nas angústias. 4. Redirecione a atenção da pessoa a focar na respiração, ajudando lentamente ela respirar e contar junto com você. medly ® 5. Frases como “não tem motivo para estar assim” créditos: Canal Saúde da Mente e “fique calmo/a” aumenta a auto crítica e a ansiedade. O corpo não entende esse raciocínio. ORIENTE 2020 25

Informações Técnicas Sobrecapa Formato aberto: 420x210 (LxA) Papel: Color plus 180g Preto Los Angeles Cor: 0x0 Acabamento: - Verniz localizado frente - Faca especial - Aplicação acetato: colado Aplicação Papel: Acetato 0,18 micras Formato 205x210 (LxA) Cor: 4x0 Acabamento: colado Capa Formato aberto: 420x210 (LxA) Papel: Reciclato 200g Cor: 4x4 Acabamento: - Laminação fosca frente - Verniz localizado frente Miolo 20 pag Formato aberto: 420x210 (LxA) Papel: Pólen 90g Cor: 4x4 Acabamento: - Dobra: 1 - Formato fechado: 210x210 - Grampo EDITORA




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