Por Mariana Beneduzi foto por Kwame Brathwaite A beleza dos cabelos afro Um símbolo de resistência e orgulho |Resumo O artigo conta sobre a história do cabelo afro, sobre a construção do pensamento de sua estética, como o vemos e o que ele realmente significa. Mostra que, ainda hoje, podemos ter uma visão errada dele e que foi imposta séculos atrás. Traz alguns movimentos que, aos poucos, mudaram o jeito com que pensamos e deram mais empoderamento aos pretos através da exaltação e do culto ao cabelo e a beleza. E que mesmo com obstáculos, a representatividade e cultura preta vem ganhando espaço e respeito. Palavras-chave: cabelo afro, cultura black, preconceito, beleza e respeito. |Abstract The article tells about the history of afro hair, about the construction of the thought of its aesthetics, how we see it and what it really means. It shows that, even today, we can have a wrong view of it and that it was imposed centuries ago. It brings some movements that gradually changed the way we think and gave more empowerment to blacks through exaltation and worship of hair and beauty. And that even with obstacles, representativeness and black culture has been gaining space and respect. Keywords: afro hair, black culture, prejudice, beauty and respect. Desde muito cedo ouvimos, e pode ser que até já falamos, que o cabelo crespo é feio ou ruim. Às vezes é apenas por ele ser crespo e nada mais. Mas já nos perguntamos o porquê? Essa questão vem de muito cedo, de uma história onde o negro sempre foi considerado por alguns, inferior aos demais, de onde o pensamento do europeu sobre a África foi disseminado pelo mundo e criou raízes, fazendo com que o racismo se tornasse parte da estrutura que sustenta a sociedade. Entretanto, a África nunca esteve distante do culto à beleza, e o cabelo não podia estar fora disso. Era visto como uma forma arte. Os penteados sempre foram carregados de simbologia. Podiam indicar o status da pessoa, estado civil, identidade étnica, região geográfica, etc. Mas também eram um instrumento de comunicação, palco de criação e de simbolizar seus ancestrais. O uso desses se tornava e ainda se torna uma questão de honra e orgulho. E por que visões tão diferentes? Muito fácil, regiões e principalmente pessoas diferentes, onde, fora da África, existia uma sociedade escravocrata, portanto tudo o que vinha do preto era visto com maus olhos. Até a primeira metade do século XX, a estética branca era a que mandava nos padrões de beleza em praticamente todo o mundo. A ideia que estava no ar era de que o cabelo crespo dos negros era “ruim”. Logo, muitas mulheres negras, com o objetivo de alcançarem os padrões estéticos vigentes, alisavam seus cabelos (processo muito comum até hoje por mulheres que não aceitam suas madeixas da forma natural).
foto por Adrienne Raquel Assim, a sociedade da época seguiu com seus ideais até que aos poucos os movimentos negros foram ganhando força e espaço. Como o “Black is beautiful” , criado pelos Panteras Negras em 1960, que teve o intuito de exaltar a beleza negra, pois perceberam que autoestima era uma parte fundamental do poder preto. Queriam que mulheres e homens negros se sentissem empoderados por dentro e por fora. Esse movimento começou uma era onde muitos perderam a vergonha de sua aparência, e assim foram feitos desfiles com modelos chamadas modelos grandassa, onde lá apresentavam mulheres negras que escolheram se afastar dos padrões de beleza ocidentais (muito vistos nas revistas da época): as modelos que caminhavam pela passarela usavam seus cabelos afro com orgulho. Mesmo assim, ainda há nos dias de hoje o preconceito e discriminação. Por exemplo, muitos lugares, ainda que essa exigência tenha quase desaparecido, não aceitam que pessoas negras usem seus cabelos de forma black power, com dreads ou de qualquer jeito que seja mais volumoso. Por conta disso, muitos negros tentam se livrar o máximo possível de quem são. Por este motivo, a cantora Beyoncé lançou um álbum visual “black is king”, que pode ser considerado um movimento, que segundo a própria \"significa que negro é realeza, rico em história, propósito e linhagem”. Assim, durante todo o “filme” ela retrata diversas culturas africanas, com músicas de muito significado e como uma das principais armas visuais, o cabelo, usando penteados de diversos formatos e estilos, sempre com um fundo de ancestralidade. Por fim, para encorajar as pessoas negras a acharem o seu lugar, a pergunta que fica do álbum é “who are you?” (em português, “quem é você?”). Sabe-se e não é de hoje que os povos negros sempre estiveram na base de tudo, assim como sua cultura. Portanto, o papel de tal cultura na nossa sociedade é essencial, e pode-se dizer que é um papel de muita honra e orgulho. Cabelos, vestes e até o próprio corpo negro são uma forma de arte, embora ainda vivemos em um mundo preconceituoso, estes servem como uma forma de representação e resistência, mostrando que ainda precisamos evoluir muito como sociedade. Curiosidade: Você sabia que a primeira mulher milionária dos Estados Unidos foi uma negra? Sim, isso mesmo. Sarah Breedlove, mais conhecida como Madame C.J. Walker, foi uma empreendedora que construiu seu império nada mais nada menos que... vendendo produtos para cabelos crespos! Durante toda a sua jornada foi uma ativista política e social que lutava pelos direitos das mulheres pretas. Assim, com o intuito de exaltar a beleza da mulher negra em meados de 1910, criou sua própria marca de cosméticos exclusivos para o cuidado de cabelos afro. Referências https://docs.google.com/document/d/1ngUU0RGR- NgKI_gj_NzHAt1rVZ8RLO1VGSO4K6R53FQ/edit?usp=sharing
RAP E RESISTÊNCIA Nome: Matheus Gante Resumo Este trabalho comenta sobre como o rap é importante para a resistência e importante para que possamos lutar por um mundo mais justo e melhor. Os termos descritos foram baseados em artigos e colunas sérias, com o objetivo de enriquecer a cultura das pessoas e que o acesso a informação seja maior. Palavras-chave: Resistência, Lutar, Cultura, Enriquecer. Abstract This work comments on how rap is important for the resistance and important for us to fight for a fairer and better world. The terms described were based on serious articles and columns, with the aim of enriching people's culture and increasing access to information. Keywords: Resistance, Fighting, Culture, Enrichment. O Rap, significa a luta, a resistência, a persistência de muitos jovens que já não sabem mais como agir em relação ao menosprezo por sua crença, sua ideologia, sua cor de pele, sua condição financeira e buscam nas rimas e versos suas respostas. Grupos e cantores como Racionais Mc's, Facção Central, Emicida, Djonga, e outros que carregam essa missão de mudar a mentalidade do jovem da periferia e fazer com que ele vença na vida, e vença as drogas e o crime o que é uma enorme batalha. Temos variações de estilos de músicas dentro do rap, como os Racionais e Facção Central que tem uma música mais pesada e direta ao ponto, enquanto Emicida que leva um estilo mais filosófico e que leva a reflexão das pessoas e também com Djonga que tem uma linguagem mais atual e que cada vez é mais compreensível entre os jovens de hoje em dia.
Os lugares com os maiores grupos de resistências no país são no Rio de Janeiro e São Paulo onde há um maior foco de grupos de rap envolvidos nas questões debatidas pelos movimentos, embora seja um movimento nacionalista e que cada vez toma mais conta do país, como aconteceu aqui em Porto Alegre quando após o assassinato de Beto no Carrefour, a cidade ficou tomada por protestos que acabaram se dizimando pelo resto do país e uma onda foi formada para tentar controlar esses crimes. Referências: https://www.esquerdadiario.com.br/Rap-sendo-a-voz-da-resistencia 2
20 DE NOVEMBRO DE 2011 DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA RESUMO O Dia da Consciência Negra é marcado pela representação de um dos maiores líderes da população negra, Zumbi dos Palmares, sendo comemorado no mesmo dia de sua morte, 20 de novembro. Este dia traz a consciência de toda a luta, sofrimento e marginalização decorrentes dos anos de escravidão durante a colonização e pelo racismo arraigado em nossa sociedade até hoje. Palavras-chave: Igualdade, Racismo, Reconhecimento ABSTRACT The Black Awareness Day is marked by the representation of one of the biggest leaders of the black population, Zumbi dos Palmares, being celebrated on the same day of his death, November 20th. This day brings awareness of all the struggle, suffering and marginalization resulting from the years of slavery during colonization and by the racism ingrained in our society until today. Keywords: Equality, Racism, Recognition Por Mei Prestes Zaltron O Dia Nacional da após sua libertação, por direitos que os brancos. No Consciência Negra é uma meio da promulgação da Rio de Janeiro, muitos data de celebração e Lei Áurea em 1888, a escravos foram procurar as principalmente de população negra regiões para construírem conscientização sobre a permaneceu sem qualquer suas moradias, força, a resistência e o tipo de assistência, muitos configurando as primeiras sofrimento que a população escravos recém libertos favelas. Diante de tudo isso negra viveu no Brasil desde voltaram aos seus passaram a lutar pela o início da colonização. senhores por não terem igualdade racial e pela Durante o período colonial, para onde ir, já que grande inserção da população milhões de africanos foram parte dessa população era negra na comunidade sem trazidos ao Brasil para analfabeta e não sabiam restrição de direitos. O servirem como escravos. nada além trabalho intenso motivo da escolha do dia 20 Suas condições de vida e pesado que faziam de novembro, foi pela morte eram extremamente antes. Sendo assim, do Zumbi dos Palmares, precária, sendo submetidos continuaram a enfrentar descoberta por ao trabalho forçado, não muitas dificuldades, eram historiadores na década de tendo direito a tratamento discriminados socialmente, 70, que motivou membros médico, educação e perseguidos e não tinham do Movimento Negro assistência social. Logo acesso aos mesmos Unificado a irem contra a >>
Discriminação Racial, em cotas raciais, voltada para a a desigualdade social. um congresso realizado em SP (1978), a elegerem a educação (nº 10.639, Também sendo figura de Zumbi como um símbolo da luta e 2003), que instituiu a fundamental evidenciar as resistência dos negros escravizados no Brasil. obrigatoriedade do ensino desigualdades e violências Tornando o Dia da Consciência Negra uma de história e cultura afro- contra a população negra data que representa a luta da população negra. Com a brasileira. Da mesma forma ainda existentes em nossa Constituição de 1988 e a redemocratização do Brasil, que temos que comemorar sociedade. Durante o o movimento negro obteve maior espaço no âmbito esse dia por meio de governo Lula, através da das discussões e decisões políticas, propostas para atividade de Lei nº 10.639. O reparar o mínimo desse periodo histórico. Tendo a reconhecimento da cultura documento inclui o tema promulgação da lei de preconceito de raça (nº negra, somada a cultura “História e Cultura Afro- 7.716, 1989), a leis de brasileira, o dia 20 de Brasileira” como novembro, dia da componente curricular consciência negra, foi obrigatório das escolas criado para conscientização brasileiras. Já em 2011, no e reflexão, sendo governo Dilma Rousseff, indispensável a discussão por meio da Lei nº 12.519, sobre o racismo e promover a data foi oficializada como a ideia de integração “Dia Nacional de Zumbi\" e igualitária da população \"Dia da Consciência negra na sociedade, negra.\" lutando contra a exclusão e Manifestação contra o racismo do site Foto do Zumbi dos Palmares do site Senado Notícias Palmares, fundação cultural
A HISTÓRIA DO TERRORISMO BRANCO: KU KLUX KLAN Abstract The Ku Klux Klan is a terrorist organization that emerged in the United States in the 19th century, right after the American Civil War. Created as a diversion by its organizers, the Klan became a group that promoted terror in the southern United States. He stalked, beat, and murdered freed blacks and people who defended civil rights for African Americans. She was well known for hanging her victims and promoting arson in houses that were inhabited by blacks. Klan members wore macabre clothing to scare off their victims and also to hide their identities. The historical performance of the Ku Klux Klan is divided into three major phases. Keywords: Racism; Hate violence; Terrorism; American Society; Inequality; Segregationis; A Ku Klux Klan, comumente abreviada para KKK ou as condições financeiras. Seus nomes eram: Frank Klan, foi criada na cidade de Pulaski, localizada no McCord, John Kennedy, Richard Reed, Calvin Jones, estado do Tennessee, por seis ex-oficiais do Exército John Lester e James Crowe. Confederado, em um período da história norte- americana conhecido como Reconstrução e iniciado Ao longo do tempo, a Klan teve a sua história logo após o término da Guerra Civil Americana. Uma resumida em três Klans. O primeiro Klan atuou no luta que durou quatro anos, entre 1861 e 1865, e período entre 1865 e 1871. Inicialmente, no ano de terminou com a vitória da União sobre os insurgentes, 1865, apresentou-se com um clube social fraterno 625 mil mortos e uma imensa região destruída, com a inspirado, pelo menos em parte, pelos então extintos economia estagnada e condenada à pobreza por falta Filhos de Malta. Eles teriam como principal função a de um modelo de desenvolvimento que pudesse manutenção da supremacia dos brancos e, na substituir rapidamente a mão de obra escrava. Nesse prática, a Klan atuava como uma gangue de período, o sul dos Estados Unidos reagiu às medidas vigilantes, defendendo as propriedades dos brancos. defendidas pelos políticos do Norte de ampliar os Capuzes e camisolões brancos tinham duas funções: direitos civis e políticos dos negros nos Estados Unidos. assustar os negros e evitar a identificação dos A resposta dos sulistas conservadores foi um pacote de membros pelas tropas federais que coalhavam a leis aprovado em muitos estados sulistas, o chamado região. Contudo, no ano seguinte, o grupo foi Black Codes. Essas leis restringiam as liberdades dos organizado como “O Império Invisível do Sul” e negros em muitos sentidos e, em questões trabalhistas, passou a ser presidida por um “grande mago”, o obrigavam-nos a viver em uma espécie de esquema de general confederado Nathan Bedford Forrest, servidão. Essa medida gerou uma resposta do famoso pelo ódio que nutria aos negros e aos Congresso americano, que visava a realizar uma colaboradores sulistas do Exército do Norte. Em reconstrução radical para tornar mais rígidas as pouco tempo, o que era um grupo de vigia passou a transformações na sociedade sulista e aumentar o promover ataques noturnos para matar negros controle dos políticos nortistas sobre o sul dos Estados libertos e seus apoiadores brancos. Surgiu, então, o Unidos. Foi nesse contexto de insatisfação dos sulistas Prescript, o estatuto da KKK. Além do óbvio com as mudanças em curso que surgiu a Ku Klux Klan. elemento racista, o documento pregava a resistência Os fundadores da Klan eram todos de famílias com bo- contra algumas das práticas impostas pelo lado vencedor da Guerra Civil, como o de negar direito de
voto para pessoas que se recusassem a jurar não ter lutado contra as tropas do Norte. Mais do que apenas minorias raciais, seus milicianos atacavam políticos, a mando do Partido Democrata, que usava as turbas para tumultuar eleições e até assassinar adversários. Só que a proliferação de células acabou se transformando em embaraço até para os patrocinadores da KKK: as arruaças serviam para aumentar o controle do governo federal sobre o sul. Em 1869, o general Forrest ordenou que o grupo fosse desmantelado. O surgimento de milícias rivais forçou diversos estados a adotar legislação proibindo as atividades da Klan. Incluindo o Ato de Direitos Civis de 1871, que deu ao governo poderes para intervir militarmente em localidades onde a KKK se recusasse a depor armas, revogando o habeas corpus e impondo pesadas penalidades para organizações terroristas. Foi o fim da primeira Ku Klux Klan. Depois que a Klan foi suprimida, grupos paramilitares insurgentes semelhantes surgiram, explicitamente direcionados a suprimir o voto republicano e retirar os republicanos do cargo: a Liga Branca, que começou na Louisiana em 1874; e as Camisas Vermelhas, que começou no Mississippi e desenvolveu-se nas Carolinas. Em 1915, a segunda Klan foi fundado em Geórgia, por William Joseph Simmons. Enquanto Simmons confiou em documentos da Klan original e nas memórias de alguns anciões sobreviventes, a Klan revivida foi baseada significativamente no popular filme O nascimento de uma nação O .filme apresentou uma imagem heróica do Klan e, por isso, é considerado o responsável pelo renascimento da organização. Quando o filme foi exibido em Atlanta em dezembro daquele ano, Simmons e seus novos klansmen desfilaram para o teatro em mantos e capuzes pontiagudos, muitos em cavalos vestidos com mantos. A partir de 1921, eles adotaram um sistema empresarial de uso de recrutadores pagos em tempo integral e declararam-se como uma organização fraterna formal, com estrutura nacional e estadual. Durante o ressurgimento da segunda Klan na década de 1920, sua publicidade foi feita pela Southern Publicity Association. O Klan, então, cresceu rapidamente em todo Estados Unidos, nos primeiros seis meses da campanha nacional de recrutamento da Associação, o número de membros da Klan aumentou em 85.000. Em seu pico em meados da década de 1920, a organização afirmava incluir cerca de 15% da população elegível do país, aproximadamente 4 a 5 milhões de homens. No cenário internacional, um novo elemento funcionou como combustível: a ascensão dos comunistas na Rússia e o crescimento do movimento sindical. Ao contrário de 1865, a organização se expandiu geograficamente, chegando a regiões que sofriam as pressões sociais da industrialização. A diferença de popularidade em relação ao passado era clara: a agenda da segunda encarnação da Klan tinha um uma agenda de ódio mais abrangente, que incluía xenofobia e antissemitismo, progredia baseado na defesa do patriotismo e de um modo de vida protestante e branco típico das pequenas cidades americanas. Além disso, massificada e com presença em círculos mais altos da sociedade, a Klan pôde exercer influência política. Elegeu xerifes, juízes, deputados e senadores. Contudo, por conta das suas divisões internas, comportamento criminoso de líderes, especialmente a condenação de Stephenson pelo sequestro, estupro e assassinato de Madge Oberholtzer, e oposição externa, o segundo Klan entrou em colapso no número de membros caindo para cerca de 30.000 em 1930. E finalmente desaparecendo na década de 1940. Entretanto, a organização voltou a atuar entre as décadas de 1950 e 1960, de forma mais discreta e em casos isolados, mas igualmente brutais e cruéis. Entretanto, a organização voltou a atuar entre as décadas de 1950 e 1960, de forma mais discreta e em casos isolados, mas igualmente brutais e cruéis. Um relatório de 2016 da Liga Anti-Difamação afirma uma estimativa de pouco mais de 30
grupos Klan ativos existentes nos Estados Unidos. As perguntas difíceis sobre a prevalência do racismo estimativas do total de membros coletivos variam de na sociedade americana. cerca de 3.000 a 8.000. Além de seus membros ativos, a Klan tem um \"número desconhecido de associados e Em 2012, James Holmes atirou em mais de 80 apoiadores”, em geral, homens brancos com grande pessoas dentro de um cinema, ele foi capturado poder político. com vida pelas autoridades e, por incrível que pareça, a mídia se recusou a chamar suas ações de Os bizarros chapéus cônicos, as vestimentas brancas, a terrorismo, concentrando-se em retratar Holmes cruz pegando fogo, intimidação e terrorismo são como um \"estranhão solitário\". Da mesma forma, o algumas das coisas que definem o que é a Ku Klux supremacista branco Dylan Roof massacrou nove Klan. A supremacia branca, o nacionalismo exacerbado fiéis negros em Charlestown e não só foi capturado e a “purificação” social por meio de ideias anti- vivo, mas também a polícia o descreveu, no imigração são os princípios que norteiam suas ações momento de sua detenção, como um sujeito terroristas. Outra aberração que figura entre os \"muito quieto, muito calmo(..) não problemático\". A pressupostos do movimento, e que vergonhosamente própria polícia foi comprar o almoço de Roof no o aproxima de ideologias tão nocivas e perversas como Burger King, momentos depois de seu atentado o nazismo, é a defesa da eugenia, sempre relacionada terrorista contra fiéis negros inocentes. Em um ao mito do “puro sangue”, neste caso, o sangue anglo- contraste evidente com os inúmeros linchamentos saxão, supostamente oriundo dos nativos americanos policiais modernos de meninos e homens negros do século XIX. inocentes, muitas vezes sem nome, tudo isso explicita que a justiça norte-americana é tão A Klan aterrorizou e matou muito mais americanos do tolerante com o terrorismo branco, quanto que os terroristas islâmicos jamais puderam conceber; institucionalmente racista em seu núcleo. e apesar de ser a mais antiga organização terrorista dos Estados Unidos, o governo dos EUA não considera Assim como o foi no passado, segundo matéria da oficialmente a KKK enquanto uma organização BBC News: “Em 1904, o afro-americano Luther terrorista, classificando-a como um mero \"grupo de Holbert foi amarrado a uma árvore em Doddsville, ódio\". O simples fato de que, até hoje, o governo dos no Estado americano do Mississippi, por uma EUA se recusa a designar a KKK como uma multidão que o acusava de matar um fazendeiro organização terrorista doméstica fala muito sobre o branco. Naquela época, os Estados Unidos viviam compromisso da nação no combate ao terrorismo e na um período de violência e segregação raciais. Junto promoção da igualdade racial. Ao classificar as ações de Holbert, também presa a uma árvore, estava do KKK como atos de ódio, em vez de terror, o governo uma mulher - acredita-se que era sua esposa. dos EUA permite que a Klan realize livremente Ambos foram obrigados a erguerem as mãos. Em comícios na América, levante fundos e até mesmo seguida, seus dedos foram cortados um a um, e apareça na TV para promover sua ideologia. depois jogados para a multidão, como uma espécie de souvenir macabro. Suas orelhas também foram Apesar do número de fuzilamentos em massa e de cortadas. Além disso, os dois foram espancados. ataques terroristas pela extrema-direita, a mídia Uma espécie de saca-rolhas foi usada para fazer escolhe se concentrar quase exclusivamente na buracos em seus corpos e retirar pedaços de suas ameaça menor do islamismo radical. Especialistas de carnes. Finalmente, Holbert e a mulher foram mídia rotineiramente exigem dos muçulmanos jogados em uma fogueira e morreram queimados. moderados que condenem os atos de violência A tortura e o assassinato de Holbert e da mulher perpetrados por outros muçulmanos. Quando foi a desconhecida foram assistidos por uma multidão última vez que você viu padres brancos sendo de homens, mulheres e até crianças, todos brancos. pressionados a ir à televisão para denunciar a violência Enquanto presenciava o linchamento, o público dos supremacistas brancos, a fim de mostrar que \"nem comia ovos recheados e bebia limonada ou uísque, todos os cristãos\" são assim? Claramente o racismo, com a mesma atitude tranquila de quem está tanto quanto o petróleo, são combustíveis da política fazendo um piquenique. Este episódio de de direita estadunidense. linchamento brutal está longe de ter sido o único nos Estados Unidos. O afro-americano Jesse Durante séculos, os terroristas brancos dos EUA foram Thornton foi linchado em Luverne, Alabama, em autorizados, com ampla passabilidade, a espalhar a 1940 por ter se referido a um policial pelo nome, e sua ideologia e planejar seus ataques, o que de certa não por \"senhor\". Já em 1916, Jeff Brown foi forma explica a maior letalidade relativa dos linchado em Cedarbluff, Mississipi, por tropeçar supremacistas brancos. E também a taxa muito menor acidentalmente em uma jovem branca enquanto de indiciamento dos agressores brancos. Nos EUA, corria para pegar o trem. O soldado Charles Lewis pessoas pretas ou pardas são reflexivamente foi linchado em 1918, em Hickman, Kentucky, por se consideradas terroristas ou criminosos, merecedores negar a esvaziar os bolsos enquanto estava de escárnio da sociedade, ao passo que as pessoas vestindo seu uniforme militar.” brancas que cometem ataques terroristas são simplesmente solitários \"mentalmente perturbados\" É evidente como a conjuntura social do passado, que precisavam de ajuda. A decisão social de chamar segregacionista, racista e pesada de violência de um ato de violência em particular de \"terrorismo\" ódio, ainda reflete nos dias atuais de forma vívida. indica que tal ato pertence a um padrão mais Nota-se ainda a clara ligação da Ku Klux Klan com generalizado e que necessita de uma atenção especial, as autoridades policiais dos EUA, conhecidas pela para além do combate ao crime normal. Nesse sentido, sua exagerada violência com os afro-americanos, e chamar fuzilamentos em massa cometidos por com grandes figuras políticas de direita tornando, supremacistas brancos apenas de \"ódio\" ou assim, irrevogável a necessidade de anular, de uma assassinato, em vez de terrorismo, minimiza o papel vez por todas, a organização. significativo das motivações racistas do agressor e evita
Primeiro Klan 1865–1871 Segundo Klan 1915–1944 Terceiro Klan 1950–Presente Referências e mais informações sobre a pesquisa
Nome: Rafael Origem da Turma: 201 Capoeira Resumo A capoeira é uma representação cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico- acrobáticos. Diferencia-se das outras lutas por ser acompanhada de música. Palavras chave: capoeira; origem; cultura Absctract Capoeira is a cultural representation that mixes sport, fight, dance, popular culture, music and games. It is characterized by agile and complex movements, where feet, hands and gymnastic-acrobatic elements are used. It differs from other fights by being accompanied by music. Keywords: capoeira, origin, culture
ORIGEM da capoeira: A capoeira surgiu no estado da Bahia A origem da capoeira data da época da escravidão no Brasil. Muitos negros foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores. A capoeira era uma forma de luta e de resistência. Porém, para não despertarem suspeitas, os escravos adaptaram os movimentos da luta aos cantos da África, fazendo tudo parecer uma dança. No início do século 19, no Rio de Janeiro, bandidos e malfeitores eram chamados de capoeiras, como registrou o escritor Manuel Antônio de Almeida, em \"Memórias de um Sargento de Milícias\". Em 1888, a escravidão foi oficialmente abolida no Brasil. Muitos negros libertos não tinham como sobreviver e acabaram na marginalidade. Em Salvador, chegaram a organizar gangues e provocar rebeliões. Durante muito tempo a capoeira foi proibida. Na década de 1930 a capoeira já tinha adquirido um novo status em nossa sociedade. O próprio presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeira para se apresentar oficialmente no Palácio do Catete. Bibliografia https://www.todamateria.com.br/capoeira/ https://www.significados.com.br/capoeira/ https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/
Origem do Reggae Abstract Reggae is a popular musical gender, originated in Jamaica late in the sixties. It is a movement associated to Rastafari religion, also describes love, sex and injustice, perhaps it is seen like a social criticism, as demonstrated by its maximum exponent Bob Marley, in whose songs he spoke about peace, liberty and the injustice in the world. Trabalho feito por: Reinaldo alfonzo
Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960. O reggae baseia-se num estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco, conhecido como skank. O estilo normalmente é mais lento que o ska e o rocksteady. The Wailers, uma banda fundada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer em 1963, geralmente é tido como o grupo mais conhecido mundialmente a ter feito a transição por todos os três estágios da evolução do reggae - desde hits de ska como \"Simmer Down\", para o rocksteady mais lento, até o reggae.
A sua Importância na Sociedade O reggae é constantemente associado ao movimento religioso rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 1970 e 1980. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura rastafariana, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social. Um claro exemplo de essa critica social poderia ser \"Redemption Song\" escrita por Bob Marley, a qual fala sobre emancipação da escravidão mental, princípios básicos de sua fé e da filosofia que sempre acompanhou o estilo de vida de Bob Marley: paz e liberdade no mundo diante de todo tipo de guerras e injustiças que só servem para aumentar a pobreza no planeta.
Bibliografia -https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggae -https://www.udiscovermusic.com/stories/bob-marley- redemption-song-story/
A HISTÓRIA DA ARTE AFRO-AMERICANA Abstract This work will talk a research on the History of African- American art, which had a great rise in the middle of the 20th century and has been leaving its mark on history until today, also counting on the movements that have contributed in an extremely positive way for this story to prosper. Keywords: Art, Museum, United States Resumo Neste trabalho será abordado uma pesquisa sobre a História da arte Afro-Americana, que teve uma grande ascensão no na metade do século 20 e vem deixando sua marca na história até os dias de hoje, sem contar os movimentos que contribuíram de forma extremamente positiva para essa história prosperar. Palavras-Chave: Arte, Museu, Estados Unidos Smithsonian American Art Museum Os artistas incluídos na coleção do Inserir um subtítuloSuas coleções Smithsonian American Art Museum incluem 9.000 obras de arte africana evocam temas universais e específicos tradicional e contemporânea da África da experiência afro-americana. Muitos refletem a tremenda mudança social e Subsaariana e do Norte da África, política que ocorreu desde o início da 300.000 fotografias e 50.000 volumes República até a Guerra Civil, através de biblioteca. Foi a primeira instituição da ascensão da indústria, a Era do Jazz e o Renascimento do Harlem, os anos dedicada à arte africana nos Estados do pós-guerra, o movimento dos Unidos, tendo a maior coleção, Também Direitos Civis até as questões atuais de tendo em vista que o Washington Post identidade pessoal e racismo. considerou o museu um pilar no mundo da arte internacional e o principal local para a arte africana contemporânea nos Estados Unidos.
Movimento cultural afro-americano Bandeira Estado Unidense posicionada O movimento negro Black Power, logo em frente ao Smithsonian American Art ocorrido entre 1960 e 1970, foi parte Museum, porém com uma pequena da sequência do movimento dos diferença, ela foi pintada carinhosamente direitos civis. O movimento pintada por David Hammons, nas cores preto, vermelho e verde, representando os promovia orgulho racial e coesão tons do pan-africanismo, que foi símbolo étnica, em contraste com os demais movimentos, adotando uma postura de emancipação na década de sessenta. militante em relação ao racismo. O Movimento das Artes Negras foi um Renascimento do Harlem expressivo movimento de renascimento literário e artístico de O distrito de Harlem em Nova York se tornou a 'capital cultural da América povos afro-americanos, ocorrido negra'. Trabalhando em Nova York, entre 1960 e 1970. Stuart Davis foi fortemente influenciado pela cultura afro- Outro aspecto importante do americana e pela música jazz, embora Movimento das Artes Afro-americano não fosse um afro-americano. O mais importante fotógrafo afro-americano foi a infusão da estética africana, o desse período foi James Van Der Zee, retorno do orgulho étnico e a evidência que fotografou pessoas e cenas do Harlem por mais de 50 anos. Durante de sensibilidade cultural coletiva e imediatamente após a Segunda durante o Renascimento do Harlem, da Guerra Mundial, ganhou destaque corrente Negritude e do preceito black uma nova escola de artistas afro- americanos, muitos dos quais eram os is beautiful. Durante esse período, chamados \"filhos da Renascença do ressurgiu-se o interesse por elementos Harlem\". africanos e afro-americanos que tinham sido suprimidos durante o eurocentrismo americano. Os penteados naturais, as roupas africanas, com o dashiki, abrangeram popularidade. Por Rodrigo Gagliardi
CDOELJEOTAIVNOA CASA ABSTRACTVicttória Ferreira, 201/2021 In this present work I will address the COLETIVO CASA DE JOANA, I will explain what it was, the objective it had and its sociocultural importance, what were the things sold and ways to help these Afro-entrepreneurs, the social networks of the place and the people who worked there and he still has the dream of being an entrepreneur and how much the pandemic has affected the place. RESUMOKEYWORDS: coletivo - socialnetworks - sociocultural; Neste presente trabalho abordarei sobre o COLETIVO CASA DE JOANA explicarei o que foi, o objetivo que teve e sua importância sociocultural, quais eram as coisas vendidas e formas de ajudarem esses afro empreendedores, as redes sociais do local e das pessoas que trabalhavam lá e ainda tem o sonho de empreender e o quanto a pandemia afetou o local. PALAVRAS-CHAVES: coletivo - redes sociais - sociocultural. O QUE É O COLETIVO? O COLETIVO CASA DE JOANA É UMA CASA DE AFRO EMPREENDEDORISMO, O QUE SIGNIFICA QUE NESTE LOCAL SÓ SÃO COMERCIALIZADOS E VENDIDOS PRODUTOS VINDO DE PESSOAS AFRODESCENDENTES. E O NOME SURGIU EM CONTRAPROPOSTA DO DITADO POPULAR 'CASA DE MÃE JOANA' QUE SIGNIFICA foto: Nícolas Chidem/RJ ''LOCAL SEM ORDEM, QUE TODOS MANDAM'', QUE SERIA A IDEIA PRINCIPAL DO COLETIVO, ONDE TODOS PODERIAM MANDAR, ENTRAR E SE SENTIR Á VONTADE, PORÉM COM RESPEITO E ORDEM. Porque os afrodescendentes sempre tiveram POR QUE dificuldades de se integrarem no mercado de trabalho por conta do preconceito e das UM LOCAL desigualdades que existem. E então surgiu essa ideia, ESPECIFÍCO?aqui em Porto Alegre, partindo de Kyzzy Rodrigues, Claudia Campos e Deivison Campos.
DCOELJEOTAIVNOA CASA Victtória Ferreira, 201/2021 O LOCAL CONTA COM UMA SÉRIE DE NEGÓCIOS EM DIVERSOS SETORES: MODA: CLAUSTAMPAS ALIMENTAÇÃO: AJEUMINTEGRAL PSICOPEDAGOGIA: LISIANE BELLOLI MARKETING: RPIQ COMUNICAÇÕES O LOCAL TAMBÉM CONTA COM UM COWORKING/HAPPY HOUR DURANTE A NOITE E PROJETOS SOCIAIS A PARTE. EPPIEONAEMNFLSTRPEOSÃRALOCOIEZAAEEMLSSPNSEEDSEFNÇEEESOTDZEMAOQARFACUROENEPOSMTAEIQANQMQUDUPEUCEERMOEMEMLIEOAÁTNIDVDDTCOEEORAARDAIÇCXOBÕOAIRNAEVETSLIDSEDHIERA-MQE1VUIAN9SEASSUFMEILVSE,U,SZETSAENACIIGDNMOEAADMMTSANOQÃDDSEUOOEOLESGESCOSUOOPECRNSNMOSOADLEDSCIEGAUOTURTSMIIVOESPSODSSE,EUELFESAOESSCCESSHOOELAMUMOCSIJAASSAONUEISSTSBAETNAERSEOINXDPTAIOOENOBRÊS.FEMTTLRAAUTSFGXOO,RO.RpAoÇDOMiAEsS, A importância do local E é inadmissível em pleno O local era humilde mas para os afrodescendentes aconchegante, o que é enorme visto que eles século 21 eles ainda condiz super com o vieram para o Brasil para intuito de se sentir a serem escravizados, e sofrerem com o vontade e alegre e seus costumes e crenças sempre contou com prevaleceram apesar de preconceito, diariamente, e inúmeros projetos sociais toda a situação, e inclusive e ações beneficentes. contribuíram para nossa terem essa dificuldade de cultura. IGFT:OO@TDOCASOSLFEAOTSRIVAINOMFCOTARISRMAAADDÇEAÕJSEOSADNEOA conseguir locais que os aceitem ou comercializem seus produtos, por culpa de todo esse preconceito enraizado da nossa sociedade.
QUILOMBO DOS PALMARES Resumo O Quilombo dos Palmares foi um quilombo da era colonial brasileira. Localizava-se na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de Alagoas. Os quilombos foram uma forma de rebelião contra a condição de escravo e chegaram a oferecer resistência contra o sistema escravista, que obrigava homens e mulheres trazidos da África a prestarem serviços forçados. Abstract Quilombo dos Palmares was a quilombo from the Brazilian colonial era. It was located in Serra da Barriga, in the then Captaincy of Pernambuco, a region today belonging to the municipality of União dos Palmares, in the Brazilian state of Alagoas. The quilombos were a form of rebellion against the condition of slavery and even offered resistance against the slave system, which forced men and women brought from Africa to provide forced services. Símbolos Zumbi - era o líder do povo. Tornou-se símbolo da luta dos afro-brasileiros contra a opressão e a discriminação; Dandara - esposa de Zumbi, liderava as falanges femininas do exército palmarino. Zumbi dos Palmares Wesley
QUILOMBO DOS PALMARES O Quilombo dos Palmares foi o Mapa da Capitania de Pernambuco maior quilombo que existiu na com representação do Quilombo América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e dos Palmares, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e holandeses. Foi destruído em 1694 e seu líder, Zumbi, foi morto no ano seguinte em uma emboscada. O Quilombo dos Palmares surgiu no final do século XVI, no território da capitania de Pernambuco, mais precisamente em uma região em que hoje está localizado o estado de Alagoas. O quilombo foi formado por escravos que tinham fugido de engenhos da região de Pernambuco e que escolheram a região da Serra da Barriga, na zona da mata de Alagoas. O primeiro registro conhecido que faz menção ao Quilombo dos Palmares remonta a 1597, embora existam algumas teorias que sustentam que o quilombo já existia antes disso. Com o tempo, Palmares cresceu, tornou-se famoso, servindo de inspiração para outros escravos resistirem e fugirem. Teve cerca de 20 mil habitantes. Foi chamado de Quilombo dos Palmares, porque foi construído em uma região que possuía um grande número de palmeiras e essas árvores possuíam inúmeras utilidades, pois forneciam alimento aos quilombolas e suas folhas eram usadas para fazer o telhado dos casebres que eram construídos. BIBLIOGRAFIA https://www.todamateria.com.br/quilombo-dos-palmares/ https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/quilombo-dos- palmares.htm
A LUTA DO POVO QUILOMBOLA ABSTRACT: This article analyzes the precarious and vulnerable situation that the quilombola people of Ilha da Maré suffer from the lack of efficient public policies that dialogue with the context, needs, culture and reality of the local population. Furthermore, it reaffirms the need for respect and greater actions to preserve these communities so that their cultural heritage is not lost. KEYWORDS: Chemical pollution, Environmental racism, Public policies Ilha da Maré é um dos duzentos e vinte e nove territórios quilombolas registrados do estado da Bahia. Localizado na baía de Todos-os-Santos e pertencente ao município de Salvador, conta com aproximadamente dez mil pessoas e é formada por uma população negra, descendentes de escravizados fugitivos que fundaram os quilombos, onde vivem processos de resistência à opressão desde o período colonial. A comunidade tradicional é formada por pescadores e marisqueiras que do mar e do mangue, retiram de forma sustentável seu pescado, mariscos, ostras, siris e caranguejos. Nas porções de mata, extraem frutos, sementes e outras matérias primas para alimento e artesanato. O povo que já luta todos os dias pelo seu sustento, está tendo sua fonte de renda e alimentação ameaçada. A população denunciou os impactos econômicos e ambientais do vazamento do óleo que contaminou os mares e praias, e também os problemas na saúde da comunidade que vêm sendo provocados pelo extrativismo mineral nos arredores de toda Ilha pelas indústrias petroquímicas, química e petrolífera. Há muitos anos a comunidade vem lidando com o descaso dos governantes locais, estaduais e federais. A exclusão social que eles sofrem por resistirem à urbanização e tentar manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vai desde desemprego, má remuneração, baixa escolaridade, moradias precárias, falta de saneamento básico, a ficarem sem acesso á saúde pois, os médicos não querem trabalhar em ilha da maré por dificuldade de acesso. Em carta o Movimento de Pescadores e Marisqueiros, relata ''A comunidade está exposta à grave violência, sofrendo uma contaminação química crônica, com danos irreparáveis à saúde e ao modo de vida tradicional, com mortes e doenças, afetando especialmente crianças e idosos”.
DE ILHA DA MARÉ Yasmin D'Avila Segundo as pesquisas de Neuza Miranda, professora na UFBA, que recebeu um prêmio em 2013 por expôr o alto índice de contaminação das crianças do quilombo, a situação da população da ilha é critica. A mesma a classificou como ''ambiente enfermo'', pois foi feito um monitoramento da intoxicação de cento e dezesseis crianças de até seis anos, onde se constatou que o consumo de chumbinho, espécie de molusco, continha altas concentrações de metais pesados de 0,2 a 16,2 microgramas por grama para o chumbo, acima do preconizado pela Organização mundial da saúde. Além do chumbo também foi detectada contaminação com cádmio nos mariscos e peixes. O cádmio, além de atingir órgãos vitais como os rins e pulmões, é cancerígeno e o chumbo pode causar lesões renais e cerebrais, náuseas, tremores e fraquezas. Os problemas acarretados pela poluição já fazem parte da rotina dos moradores. Eliete Paraguassu. mãe de uma das meninas inseridas no índice de contaminação, conta que a população de Ilha de Maré é asmática, muitos possuem doenças crônicas como diabetes e traços de anemia falciforme. O território vive uma vulnerabilidade muito grande por conta dos empreendimentos que os cercam. Fato que se evidencia pela desigualdade na destinação de dejetos industriais. A instalação de indústrias altamente poluentes, se encontram na maioria dos casos em localidades pobres e de população negra, que ao se apropriar dos recursos naturais, excluem o direito da população de usufruir desses bens. Esse fenômeno é chamado de racismo ambiental. O racismo ambiental não se restringe a qual local os empreendimentos que mais poluem e degradam são instalados, mas também ao modo como operam. O descaso causado pelas empresas sistematicamente submete o território a situações de degradação ambiental. Segundo Cristiane Faustino, relatora nacional do direito humano ao meio ambiente da Plataforma Dhesca, ''Há um processo de alteração do modo de vida desses povos dentro do próprio território. Isso ocorre porque há um modelo de desenvolvimento dominante que prega que o modo de viver urbano e branco é superior, e que os manejos da terra tradicionais são atrasados”. Ademais, para a pesquisadora Tania Pacheco, autora do blog Combate Racismo Ambiental, existe um processo de expropriação de terras que geralmente não dá aos moradores outra alternativa a não ser sair do seu local de origem. Este artigo reafirma a necessidade de respeito e maiores ações de preservação Fontes: dessas comunidades, como politicas públicas eficientes que dialoguem com o contexto, as necessidades, cultura e realidade da população local, para que o seu patrimônio cultural não seja afetado e se perca.
QUILOMBO DOS PALMARES O Quilombo dos Palmares foi o Mapa da Capitania de Pernambuco maior quilombo que existiu na com representação do Quilombo América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e dos Palmares, chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e holandeses. Foi destruído em 1694 e seu líder, Zumbi, foi morto no ano seguinte em uma emboscada. O Quilombo dos Palmares surgiu no final do século XVI, no território da capitania de Pernambuco, mais precisamente em uma região em que hoje está localizado o estado de Alagoas. O quilombo foi formado por escravos que tinham fugido de engenhos da região de Pernambuco e que escolheram a região da Serra da Barriga, na zona da mata de Alagoas. O primeiro registro conhecido que faz menção ao Quilombo dos Palmares remonta a 1597, embora existam algumas teorias que sustentam que o quilombo já existia antes disso. Com o tempo, Palmares cresceu, tornou-se famoso, servindo de inspiração para outros escravos resistirem e fugirem. Teve cerca de 20 mil habitantes. Foi chamado de Quilombo dos Palmares, porque foi construído em uma região que possuía um grande número de palmeiras e essas árvores possuíam inúmeras utilidades, pois forneciam alimento aos quilombolas e suas folhas eram usadas para fazer o telhado dos casebres que eram construídos. BIBLIOGRAFIA https://www.todamateria.com.br/quilombo-dos-palmares/ https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/quilombo-dos- palmares.htm
A LUTA DO POVO QUILOMBOLA ABSTRACT: This article analyzes the precarious and vulnerable situation that the quilombola people of Ilha da Maré suffer from the lack of efficient public policies that dialogue with the context, needs, culture and reality of the local population. Furthermore, it reaffirms the need for respect and greater actions to preserve these communities so that their cultural heritage is not lost. KEYWORDS: Chemical pollution, Environmental racism, Public policies Ilha da Maré é um dos duzentos e vinte e nove territórios quilombolas registrados do estado da Bahia. Localizado na baía de Todos-os-Santos e pertencente ao município de Salvador, conta com aproximadamente dez mil pessoas e é formada por uma população negra, descendentes de escravizados fugitivos que fundaram os quilombos, onde vivem processos de resistência à opressão desde o período colonial. A comunidade tradicional é formada por pescadores e marisqueiras que do mar e do mangue, retiram de forma sustentável seu pescado, mariscos, ostras, siris e caranguejos. Nas porções de mata, extraem frutos, sementes e outras matérias primas para alimento e artesanato. O povo que já luta todos os dias pelo seu sustento, está tendo sua fonte de renda e alimentação ameaçada. A população denunciou os impactos econômicos e ambientais do vazamento do óleo que contaminou os mares e praias, e também os problemas na saúde da comunidade que vêm sendo provocados pelo extrativismo mineral nos arredores de toda Ilha pelas indústrias petroquímicas, química e petrolífera. Há muitos anos a comunidade vem lidando com o descaso dos governantes locais, estaduais e federais. A exclusão social que eles sofrem por resistirem à urbanização e tentar manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vai desde desemprego, má remuneração, baixa escolaridade, moradias precárias, falta de saneamento básico, a ficarem sem acesso á saúde pois, os médicos não querem trabalhar em ilha da maré por dificuldade de acesso. Em carta o Movimento de Pescadores e Marisqueiros, relata ''A comunidade está exposta à grave violência, sofrendo uma contaminação química crônica, com danos irreparáveis à saúde e ao modo de vida tradicional, com mortes e doenças, afetando especialmente crianças e idosos”.
DE ILHA DA MARÉ Yasmin D'Avila Segundo as pesquisas de Neuza Miranda, professora na UFBA, que recebeu um prêmio em 2013 por expôr o alto índice de contaminação das crianças do quilombo, a situação da população da ilha é critica. A mesma a classificou como ''ambiente enfermo'', pois foi feito um monitoramento da intoxicação de cento e dezesseis crianças de até seis anos, onde se constatou que o consumo de chumbinho, espécie de molusco, continha altas concentrações de metais pesados de 0,2 a 16,2 microgramas por grama para o chumbo, acima do preconizado pela Organização mundial da saúde. Além do chumbo também foi detectada contaminação com cádmio nos mariscos e peixes. O cádmio, além de atingir órgãos vitais como os rins e pulmões, é cancerígeno e o chumbo pode causar lesões renais e cerebrais, náuseas, tremores e fraquezas. Os problemas acarretados pela poluição já fazem parte da rotina dos moradores. Eliete Paraguassu. mãe de uma das meninas inseridas no índice de contaminação, conta que a população de Ilha de Maré é asmática, muitos possuem doenças crônicas como diabetes e traços de anemia falciforme. O território vive uma vulnerabilidade muito grande por conta dos empreendimentos que os cercam. Fato que se evidencia pela desigualdade na destinação de dejetos industriais. A instalação de indústrias altamente poluentes, se encontram na maioria dos casos em localidades pobres e de população negra, que ao se apropriar dos recursos naturais, excluem o direito da população de usufruir desses bens. Esse fenômeno é chamado de racismo ambiental. O racismo ambiental não se restringe a qual local os empreendimentos que mais poluem e degradam são instalados, mas também ao modo como operam. O descaso causado pelas empresas sistematicamente submete o território a situações de degradação ambiental. Segundo Cristiane Faustino, relatora nacional do direito humano ao meio ambiente da Plataforma Dhesca, ''Há um processo de alteração do modo de vida desses povos dentro do próprio território. Isso ocorre porque há um modelo de desenvolvimento dominante que prega que o modo de viver urbano e branco é superior, e que os manejos da terra tradicionais são atrasados”. Ademais, para a pesquisadora Tania Pacheco, autora do blog Combate Racismo Ambiental, existe um processo de expropriação de terras que geralmente não dá aos moradores outra alternativa a não ser sair do seu local de origem. Este artigo reafirma a necessidade de respeito e maiores ações de preservação Fontes: dessas comunidades, como politicas públicas eficientes que dialoguem com o contexto, as necessidades, cultura e realidade da população local, para que o seu patrimônio cultural não seja afetado e se perca.
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