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Evangelium - A Boa Notícia - Revista Pastoral Paroquial - 6ª Edição.cdr

Published by pascommineirosgo, 2018-10-16 08:13:44

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6ª Edição / Julho de 2018 C e l e b r a n d o a V i d a - Equipes de Noss a S e n h o r a - M i n i s t r o s - Dízimo s o t R e t i r o d e C asais - Obras Socia - C e n t r o s E d u c a c m o i e n n ais Infantis i s n d o s - M o Marcantes a s s o N e d a o m ã ç s i a r C Senhora - Retiro com r “Vós é que formastes o meu interior, C o n s a g “Vós é que formastes o meu interior, me tecestes no seio de minha mãe”. me tecestes no seio de minha mãe”. Sl 139(138), 13 Sl 139(138), 13

Capa - Casais Gestantes - Pastoral Familiar \" Vós é que formastes o meu interior, 3 Retiro de Casais - Grupo São Miguel Arcanjo me tecestes no seio de minha mãe\". 4 Benção aos Colaboradores Salmo 139 (138),13 5 Entrevista Pastoral - Obras Sociais 6 Centros Educacionais Infantis A Paróquia Divino Espírito Santo de Mineiros, neste Ano do Laicato, 8 Consagração à Nossa Senhora presenteia os leigos e as leigas, com duas novas Ações Evangelizadoras 9 Retiro com Crismandos realizadas pela Pastoral Familiar: Celebrando a Vida: a Catequese com o 11 Momentos Marcantes Ventre Materno. A qual joga uma luz mais profunda sobre evangelizar na - Festa do Divino Espírito Santo raiz, através de canções, reflexões e orações com o ventre da mãe, com a - Coroação de Nossa Senhora cabeça do esposo e pai... nos lembrando que Deus nos dá a vida e nos forma - Corpus Christi no ventre materno... E conduz toda a família que espera a hora feliz da - Coroação do Sagrado Coração de Jesus chegada do bebê e deseja que a mãe tenha um parto abençoado. A outra ação - Missa da Crisma foi o Encontro para Namorados, uma orientação cristã para os jovens - Vigília de Pentecostes entenderem melhor sobre o namoro. Nesta sexta edição, os leitores (as) - 1ª Eucaristia acompanharão diversas ações sociais e pastorais do laicato paroquial... 16 Celebrando a Vida Festas Litúrgicas; Retiro de Casais; O Estudo do Doc. 105: A Igreja: 18 Equipes de Nossa Senhora Comunhão na diversidade - A identidade e dignidade da Vocação Laical - O 19 Festas Litúrgicas Cristão leigo como sujeito eclesial - Âmbitos de comunhão eclesial e atuação 20 Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística do leigo e Carisma, serviços e ministérios na Igreja - Serviço cristão no 21 Pastoral do Dízimo mundo; Formação bíblica continuada: o livro do Êxodo. E o Pároco Padre 22 Memorial - Sr. Adayr Sergio nos fala sobre momentos que marcam a história paroquial e partilha 23 Formação Pastoral - Doc. 105 uma síntese catequética sobre os Dons do Espírito Santo: nosso Padroeiro 26 Coluna Bíblica: O Livro do Êxodo festivamente celebrado por todos os filhos e filhas de Deus. 27 Atividade Bíblica 28 Pastoral Familiar - Encontro dos Namorados 29 Padre Sérgio com a Palavra Capa de fundo - Retiro de Casais PARÓQUIA DIVINO ESPÍRITO SANTO DE MINEIROS - GO PÁROCO Valdereza Rodrigues Manoel Ricardo de Sousa WATSON PANIAGO Fone: (64)3661-9842 SCALA EDITORA Impressão Fone: (62)4008-2350

Retiro de CasaisRetiro de Casais Foi realizado nos dias 22 a 24 de junho, o 7° Retiro de casais. Projeto do Grupo de Oração São Miguel Arcanjo, da Renovação Carismática Católica de Mineiros. Foram 60 Casais que tiveram suas vidas renovadas e transformadas pelo amor de Deus. Essa experiência que é única, tem como objetivo a restauração das famílias, a partir do Batismo no Espírito Santo. Alegria, Grupo de Oração Karlie São Miguel Arcanjo amor, perdão são os principais ingredientes desses 3 dias que são inesquecíveis na vida de cada casal. O retiro começou em 2012 após dois casais de Mineiros (Antônio Carlos e Simone / Constantino e Karlie) irem até Rondonópolis e participarem desse projeto lá. No mesmo ano realizaram em Mineiros o primeiro Retiro de Casais. O Batismo no Espírito Santo, Efusão do Espírito Santo e Derramamento do Espírito Santo, são expressões usadas para exprimir a realidade de pessoas que experimentam o Paráclito de forma abundante. É a experiência concreta de reacender o entusiasmo e o ardor no relacionamento com Deus, que transforma profundamente a vida da pessoa. https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/qual-e-o-significado-batismo-no-espirito-santo/

Bênção aos ColaboradoresBênção aos Colaboradores Oração de Bênção aos Colaboradores: Diva Deus eterno e onipotente, que submetestes ao homem e a mulher o mundo criado para que nos ajudássemos mutuamente na caridade, escutai benignamente as nossas súplicas com que imploramos a Vossa bênção para que aqueles e aquelas que incentivam a Evangelização através da colaboração para cada Edição desta Revista Paroquial: Evangelium: A Boa Notícia. Que sempre vos reconheçam com sumo bem, sejam protegidos (as) atendam a todos e todas com amor sincero e tenham paz em sua vida familiar e profissional. E que recebam de Deus todas as graças necessárias para o bom êxito em todos os dias de 2018. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém! $ CONSTRU MAIS Materiais para Construção WATSON PANIAGO End.: Av. Pres. Vargas, Q.1, L. 3 Fone: 64 3661-9842 Utilar Materiais para Construção End.: Rua 15, nº 72, Centro Fone: 64 3661-8944 | 3661-1119

Entrevista Pastoral - Obras SociaisEntrevista Pastoral - Obras Sociais Thiago: O que são Obras Sociais? Cristina: Obras Sociais é uma organização social que visa o trabalho com a comunidade carente, sem fins lucrativos. Thiago: Quem e quando começou o atendimento de crianças nas creches? Cristina: O Pároco Dom Heriberto Hermes convidou a Irmã Maria José para ser a diretora da Assitência Social em Mineiros e teve como colaboradora Dominica Marchió, que trabalhou com os pobres ao lado da Irmã De Lourdes. Em continuidade dos trabalhos sociais, Maria Thiago PASCOM Luiza Carvalho Vieira assumiu na década de 80 a coordenação geral das Obras Sociais da Paróquia Divino Espírito Santo. O primeiro atendimento das crianças nas Creches foi dirigido por Maria de Fátima Cruz Lima, primeira coordenadora da Creche Santa Luzia, com apoio da diretora Alcira de Resende, em 4 de setembro de 1967 nas proximidades da Capela Santa Luzia. Thiago: O que as crianças aprendem nos Centros Educacionais Infantis? Cristina: Elas aprendem relações humanas, disciplina e linguagens de conhecimentos que são: Artes visuais, raciocínio lógico, natureza e sociedade, linguagem oral, escrita e psicomotricidade. Thiago: Por que mudou o nome de Creches para Centro Educacional Infantil? Cristina: Na verdade essa mudança aconteceu por exigência do Conselho Municipal de Educação. Thiago: Como fazer para conseguir uma vaga nas creches? Cristina: Tem uma ligação entre prefeitura e obras sociais; as vagas disponíveis são cedidas para a Secretária de Educação, que faz um encaminhamento para as creches. Thiago: Como é possível a população ajudar as creches ? Cristina: Em visitas, a creche está sempre de portas abertas para mostrar para a comunidade como ajudar melhor. Nessas épocas de frio as crianças necessitam de agasalhos. Tudo que vier a creche utiliza. Thiago: Vocês das creches chegam a passar algum tipo de necessidade? Cristina: Necessidade em si não, pois existe a comunidade que nos ajuda com doações e manutenções, mas sem essa ajuda, aí sim passariam necessidades. Thiago: Cristina eu gostaria que a senhora deixasse uma mensagem para os leitores da Revista da Paróquia Divino Espírito Santo de Mineiros \"Evangelium: A Boa Notícia\". Cristina: As Obras sociais hoje são responsáveis por 5 creches em Mineiros, sendo elas: Menino Jesus, Paraíso Infantil Madre Joana, Santa Luzia, Albernaz Silva e Irmã Maria José. E hoje atende 350 crianças que têm o repasse da prefeitura para manter os funcionários, ficando as demais despesas a cargo da contribuição da comunidade. Sem essa parceria e ajuda CONTEC seria impossível continuar com esse trabalho que é de grande valia para a Contabilidade comunidade, pois permite às mães irem trabalhar tranquilas na certeza de que seus filhos estão sendo bem cuidados, tanto afetivamente quanto Cristina de Lima Resende desenvolvendo seu cognitivo, adquirindo aprendizado!! Diretora das Obras Sociais Paroquiais em Mineiros

Creches - Centros Educacionais InfantisCreches - Centros Educacionais Infantis As Obras Sociais da Diocese de Jataí desenvolvem um trabalho muito relevante para a sociedade mineirense. Contando com um convênio com a prefeitura, mantém os Centros de Educação Infantil: Menino Jesus, Madre Joana, Irmã Maria José, Santa Luzia, Albernaz Silva e o abrigo Lar Bom Pastor, além de distribuir, mensalmente, cestas básicas às famílias hipossuficientes. O CEI Albernaz Silva foi fundado em setembro de 1977, e desde então vem sendo ampliado. Em 2015 passou por algumas reformas e construções para oferecer um atendimento cada vez melhor às crianças. Desde então, as adequações visam um melhor atendimento da grande procura por vagas na educação infantil em nossa cidade. Sempre pensando na segurança e bem estar das crianças, foram instaladas cerca elétrica e sistema de câmeras em toda área do CEI e também uma estrutura mais reforçada no muro, pois o muro antigo era muito baixo e de placa. A Equipe Gestora do CEI Albernaz Silva também se preocupa muito com a saúde das crianças. Com isso, foi construído um escovódromo, totalmente adequado à altura das crianças, proporcionando mais conforto na hora da higiene bucal e outras atividades. Foram trocados os vasos e lavatórios dos banheiros das salas de aula, colocados condicionadores de ar em todas elas, tornando-as mais agradáveis, principalmente na hora do sono. Sabemos que os bebês são mais sensíveis e requerem um cuidado ainda maior, providenciou-se a substituição de toda a decoração da sala por uma de mais fácil limpeza, além da pintura total de todas as salas e aquisição de \"tatames\", os quais evitam que as crianças tenham contato direto com o chão na hora do desenvolvimento das atividades na sala de aula. Não nos descuidamos também das atividades pedagógicas. Assim, foram adquiridos alguns materiais para facilitar e melhorar cada vez mais a rotina das crianças, havendo também a troca dos televisores por aparelhos mais leves e modernos. O parquinho de diversões também foi reformado e hoje contamos com uma grande área coberta para a realização das atividades pedagógicas e eventos escolares. Foram muitas as conquistas da comunidade que frequenta esta instituição e devemos ressaltar que tudo isso só foi possível por contar com o apoio de toda as famílias das crianças matriculadas no CEI e uma maravilhosa equipe de colaboradores, pois apoiam e se fazem presentes em todos os eventos realizados. Muito ainda há que ser feito. Mas várias conquistas já foram alcançadas e a expectativa é que possamos, dia após dia, auxiliar para um futuro melhor às nossas crianças. CEI ALBERNAZ SILVA Atividade na quadra recentemente construída Atividade no pátio Inaugurada na época pela mineirense e 1ª Dama do Estado de Goiás, Laci Machado Rezende. O prédio era da Prefeitura Municipal de Mineiros, enquanto as Obras Sociais mantinham as despesas, depois de alguns anos, o prédio foi doado para as Obras Sociais da Diocese de Jataí - Go. Localizado na rua: NV 03 - quadra: 03 - lote:03 - bairro: Nova República Mineiros- Go - CEP: 75830-000 - fone: (64) 3661-3739 O CEI Irmã Maria José é uma Instituição Filantrópica que visa contribuir para o desenvolvimento de práticas educativas que considerem as diversidades étnicas, religiosas, de gênero social e cultural, favorecendo a construção de propostas educativas que respondam às demandas das crianças, seus familiares e comunidade. Mantida por convênios com órgãos governamentais e doações das famílias e comunidade Mineirense. Atualmente, a nossa escola está registrada junto ao Conselho Municipal da Secretaria de Educação. Desta forma, o Centro de Educação Infantil Irmã Maria José possui 24 anos de existência. Sempre com os mesmos princípios e dedicação para que todas as crianças tenham atendimento, carinho e atenção.

Creches - Centros Educacionais InfantisCreches - Centros Educacionais Infantis OBRAS SOCIAIS Equipe do Centro Educacional Infantil - IRMÃ MARIA JOSÉ Diocese de Jataí - GO A Creche Menino Jesus trata-se de uma Entidade Filantrópica das Obras Sociais conveniada com a Prefeitura Municipal de Mineiros, a qual foi criada principalmente devido as necessidades de atender as crianças residentes no Setor Leontino e setores vizinhos, levando em conta que as demais Instituições de Educação Infantil ficavam distantes e as mães não tinham condições de levá-las ou até mesmo pagar alguém que ficasse com as mesmas. Assim, através do empenho da Irmã Pacifique, Paróquia Divino Espírito Santo, com a colaboração do Rotary (Parque Nacional das Emas) na administração dos recursos cedidos pela Irmã Pacifique com a parceria da Casa da Amizade, contando também com o apoio da Prefeitura Municipal de Mineiros e comunidade mineirense, essa obra foi iniciada em 1993 e concluída na gestão de 1995, sendo inaugurada no dia 16/04/1995, tendo como primeira diretora a Senhora Elvira Gomes Ferreira Prado. No ano de 2017 , durante a gestão da Senhora Professora Lorena Costa Martins Resende, a Creche Menino Jesus ampliou sua estrutura física com a construção de uma cozinha e a reforma de um espaço adaptado para uma sala de aula, através da parceria do Rotary (Parque Nacional das Emas) , ajuda da comunidade e eventos, sendo a sala inaugurada em Março de 2018, acolhendo assim mais 10 crianças com idades entre 1 e 2 anos de idade. Atualmente a Creche Menino Jesus atende 55 crianças e tem como diretora a Senhora Professora Tânia Ribeiro de Oliveira, sendo funcionária cedida pelo Município. Vale ressaltar aqui que o trabalho realizado pela Equipe da Creche Menino Jesus tem como base o desenvolvimento da criança nos âmbitos afetivo, social e cognitivo, pois todos os funcionários se preocupam com a formação e bem estar destas crianças. Neste ano de 2018 já foram realizados dois eventos, sendo estes a Noite do Caldo e a Festa Junina. O objetivo destes eventos é de angariar fundos para assim melhorar as estruturas da Creche, proporcionando um ambiente melhor às nossas crianças. Sendo assim nestes 6 meses foi possível construir 2 banheiros adaptados para cadeirantes e no mês de julho será realizada a reforma de três salas de aula visando um espaço melhor para as crianças. Salientamos aqui que sem o apoio da família das crianças que fazem parte da creche, da dedicação dos funcionários e da ajuda da sociedade se tornaria impossível o trabalho realizado por esta Entidade de Ensino. Registramos aqui nossos sinceros agradecimentos e esperamos continuar contribuindo com qualidade para a formação das crianças que passam pela nossa Instituição. CONTEC Contabilidade Equipe CEI - MENINO JESUS participação da família em dramatização teatro para as crianças

Consagração à Nossa Senhora Consagração à Nossa Senhora Após participarmos da Santa Missa, ter encontrado Jesus na partilha da Palavra e do Pão, vamos encontrá-lo também na presença da Mãe que nos envia em missão, como seguidores, continuadores de Seu Filho. Por isso, na missa das 9h30min da Matriz do Divino Espírito Santo aos domingos a Consagração à Nossa Senhora é realizada com muita fé e uma bonita devoção de todos os fiéis a nossa Mãe Maria. Cleila Freitas As crianças são convidadas a apresentar a imagem de Nossa Senhora à Comunidade, Pastoral Litúrgica imagem essa que é uma réplica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, veio do Santuário Nacional de Aparecida, com a qual nosso pároco foi agraciado e trouxe de presente para nossa comunidade. Um momento em que consagramos às crianças, aos pais, à família, enfim à comunidade a Nossa Mãe Maria Santíssima. Nossa Senhora nos cubra sempre com o seu manto , nos protegendo , iluminando e nos ajudando a seguir os caminhos de Jesus.

Retir Retiro com Crismandoso com Crismandos Adriana Coordenadora: Catequese No dia 19 de maio, às 14h00min, os crismandos de todas as comunidades da Paróquia Divino Espírito Santo, jovens e adultos foram recebidos para o retiro espiritual. Essa etapa sacramental lembra-nos que os jovens fazem sua opção por uma ou outra carreira, em determinada fase da vida. Também são chamados a optarem e assumirem conscientemente uma vivência de fé como pessoa na sociedade e no mundo em que vive. O Sacramento da Crisma é isto: a confirmação do Batismo, a maturidade da fé como cristão católico, como membro da Igreja, engajado no meio social e no mundo. Para vivenciar esse momento de espiritualidade, cerca de 58 jovens e adultos que receberiam o Sacramento de Crisma na Paróquia Divino Espírito Santo de Mineiros/Goiás, participaram de um Retiro de Espiritualidade na tarde do dia 19 de maio, no Centro Pastoral Santo Agostinho. O roteiro foi constituído de: Tempo para a Leitura Orante da Palavra, com o trecho da Parábola \"O Bom Pastor\" (Jo 10, 1-10), desenvolvida pela catequista Erta; em seguida foi um momento sublime de profunda reflexão sobre a Parábola do Filho Pródigo, dirigida por Irmã Maria das Graças. A seguir os jovens tiveram uma pausa para oração pessoal, depois a avaliação do retiro. E assim foi encerrado com uma procissão em direção à Matriz, para a missa e Vigília de Pentecostes, presidida pelo Pároco Padre Sérgio. O bom êxito do Retiro se deve à integração de todas as comunidades representadas pelas catequistas; quero aqui expressar meus sinceros agradecimentos a vocês catequistas que, com empenho e dedicação, não mediram esforços, deixaram seus afazeres, familiares, para se dedicarem ao aprofundamento espiritual destes adultos e jovens. CONTEC Contabilidade

Retir Retiro com Crismandoso com Crismandos Acólitos Filme - O filho pródigo Momento de reflexão pessoal Entrada - Memorial da caminhada catequética Missa da Vigília de Pentecostes - Encerramento do Retiro Partilhemos a Luz e seremos iluminados! A oração ilumina nossa vida! Partilhemos a Luz e seremos iluminados! Com o Sacramento da Crisma, Sacramento da maturidade cristã, somos enviados e enviadas para ser Luz na vida pessoal, eclesial, profissional e social: Jesus nos envia para Evangelizar.

Momentos Mar Momentos Marcantescantes Festa do Padroeiro de Mineiros - Divino Espírito Santo Novenários Foi realizada no período de 10/05 a 18/05, na Igreja Matriz Divino Espírito Santo, contando com a participação das Comu- nidades da Paróquia Divino Espírito Santo a Novena em Honra ao Divino Espírito Santo , padroeiro da cidade de Mineiros. Cada noite foi da responsa- bilidade de um casal novenário. Uma Novena linda que nos fez etir sobre os 7 Dons do Espíritoflre Santo, nos fortalecendo e nos abençoando como pessoas e Elmo Assis e Alessandra Gervanir e Geni Giordano e Fabiana como comunidade. Também foi realizada a Vigília de Pente- exão daflcostes, com muita re Palavra de Deus e da presença constante do Espírito Santo a nos iluminar. O Catecismo da Igreja Católica diz que \"Os sete dons do Espírito Santo são: Sabedoria, Inte- ligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes Gustavo e Alice Lailson e Marta Urbano e Regiana daqueles que os recebem\" (n.1831). Tornam os éis dóceis para obede-fi cerem prontamente às inspirações divinas. São P a u l o l e m b r a q u e \"Todos os que são c o n d u z i d o s p e l o Espírito de Deus são lhos de Deus […].fi F i l h o s e , p o r t a n t o herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo\" (Rm 8,14.17). Augusto Oliveira e Heidi Carlos Antônio e Zaida Vital Passinato e Inês Estamos felizes e agradecidos pela Almoço da Festa do Divino Espírito Santo oportunidade de realizarmos com êxito esta Novena que vem para nos auxiliar a promover a construção de uma sociedade mais valorosa, mais temente a Deus . CONTEC O casal festeiro Zé Gaúcho e Rosane Contabilidade auxiliaram na realização da Novena e do almoço Festivo, realizando uma peixada fechando com grande alegria e gratidão a FESTA em Honra ao Divino Espírito Santo.

Momentos MarcantesMomentos Marcantes Coroação de Nossa Senhora Comunidade Bom Jesus Comunidade São Francisco Corpus Christi Comunidade São João Capela Bom Jesus Capela São Francisco

Momentos Marcantescantes Momentos Mar Procissão Matriz Matriz A Missa de Corpus Christi reuniu os fiéis de Mineiros na quinta-feira (31/05). Foram construídos tapetes como forma de agradecer a Deus pela sua presença viva em nosso meio e pela união e solidariedade entre as pessoas. A celebração relembra a última ceia de Jesus, onde foi instituída a Eucaristia. Celebramos a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. É o dia da Eucaristia. Nós recordamos a presença real de Jesus como fundamento e esperança da nossa fé. É um dia de manifestar a nossa adoração publicamente com a procissão, com a comunhão e com as orações de reparação pelas famílias, pela nossa Igreja e pelo nosso país. A festa de Corpus Christi é a única vez em que a Eucaristia sai da Igreja, passeando pelas ruas durante as procissões. Coroação do Sagrado Coração de Jesus CONTEC Contabilidade Apostolado da Oração - 8 de junho de 2018 - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

14 14 Momentos Marcantescantes Momentos Mar Missa da Crisma Missa Vigília de Pentecostes 1ª Eucaristia Adultos CONSTRUMAIS Materiais para Construção

Momentos Marcantescantes Momentos Mar 1ª Eucaristia Comunidades Bom Jesus, Santos Anjos e Santa Catarina Comunidade Santa Isabel Comunidade São Francisco Comunidade Santa Bárbara Comunidade São João Batista Comunidade São José Operário CONTEC Contabilidade Comunidade Matriz

Celebrando a VidaCelebrando a Vida A catequese para gestante surgiu a partir das ações da Pastoral Familiar, especificamente do setor pós-matrimonial que conta com a coordenação do casal Wellita e Heber .Essa catequese para os casais gestantes tem a função de acompanhar e valorizar esse momento de graça entre os casais, dando suporte espiritual desde o ventre, através de orações, dinâmicas de Heber Silva e Wellita Martins relaxamento, musicalidade, assim como também partilhas, troca de Coordenadores - Setor Pós Matrimonial Pastoral Familiar experiências entre os casais gestantes e momentos de interação mãe e filho. Quem está à frente desse maravilhoso grupo é o casal Wilton e Myrella, que não medem esforços para contribuir com todos os projetos desenvolvidos por essa pastoral, assim como todos os membros estão sempre unidos em prol de levar um pouco de espiritualidade a todos os setores ao qual atendemos. Não poderia deixar de citar também Irmã Eliene, que nos dá todo o suporte espiritual e alicerça todas as ações desenvolvidas por esse grupo. Para tanto, finalizo essa conversa muito agradecida por estar engajada nessa pastoral, que tem me proporcionado viver momentos grandiosos ao lado dessa equipe e dessas famílias que participam conosco da catequese, dividindo alegrias, dúvidas, incertezas e o cultivo de carinho enorme que aumenta a cada encontro.

Celebrando a VidaCelebrando a Vida \"A catequese de gestante foi surpreendente para mim. A princípio eu achei que seria algo como um estudo bíblico. Mas no primeiro encontro percebi que seria diferente. Tocou-me bastante, fiquei emocionada, foi como se eu tivesse sido abraçada por Maria Santíssima quando cantava a música. Deu- me paz interior e tranquilidade. Quando descobri que estava grávida, fiquei muito preocupada, senti-me Adrielly Pereira insegura e com medo. Eu não sabia se estava pronta para ser mãe e como iria Participante da catequese para gestantes - Pastoral cuidar do meu bebê. Meus pensamentos foram a mil. Mas com o decorrer dos Familiar nossos encontros entre o ventre materno senti-me segura, protegida e abençoada por Deus por estar gerando aquela criança em meu ventre. O convívio com as gestantes e a importância de cada tema que foi abordado ajudaram-nos a sentir melhor e mais seguras, preparadas quando chegar o dia do parto. Vimos o quanto é importante abençoar nossos bebês desde o ventre materno, de chamá-los pelo nome, da presença dos pais, do amor que nós estamos transmitindo para eles. Estou muito feliz em estar participando destes encontros, estou cada vez mais tranquila e segura. E tenho certeza que com a graça de Jesus e intercessão de Nossa Senhora terei um excelente parto e serei uma ótima mãe. E sinto que minha filha Gabriela está bem abençoada e protegida pelo Espírito Santo. E sempre estou convidando minhas colegas e amigas que estão grávidas para participarem desta bênção junto comigo. Para que elas tenham a mesma graça que eu recebi e que ainda vamos receber. Sou muito grata a toda a equipe da Catequese entre o ventre materno. Principalmente à Wellita, minha prima, que me fez o convite pessoalmente e à Irmã Eliene pelo apoio espiritual com conselhos abençoados. Amém.\" CONTEC Contabilidade Adrielly Pereira e Hutson Syllas Casal Participante da catequese para gestantes - Pastoral Familiar

Equipes de Nossa SenhoraEquipes de Nossa Senhora Os casais cristãos, unidos pelo Sacramento do Matrimônio, são chamados a seguir o Cristo no caminho do amor, da felicidade e da santidade. As equipes de Nossa Senhora, dom do Espírito Santo, são oferecidas aos casais do mundo inteiro para ajudá-los a desenvolver e viver a sua espiritualidade conjugal. Jane e Marcos As Equipes de Nossa Senhora (ENS) nasceram de maneira muito simples. Em Coordenadores Experiências 1938, um jovem padre de Paris, o padre Henri Caffarel, recebe a visita de uma moça que deseja lhe falar de sua vida espiritual. Alguns dias depois, ela volta acompanhada do marido. A seguir, esse casal apresenta o padre a três outros casais. Está lançado, dessa maneira, o projeto de se reunirem para refletir juntos sobre o matrimônio cristão. E foi em 1939 que esses casais se encontram com o Pe. Caffarel. E dessa maneira nasce a primeira equipe do movimento. E com a graça de DEUS e do Espírito Santo este movimento das equipes de Nossa Senhora está sendo implantado em Mineiros, tendo como conselheiro espiritual Pe. Pedro, casal coordenador Jane e Marcos e mais 14 casais da nossa comunidade, formando assim 02 equipes, inicialmente. O objetivo das equipes de Nossa Senhora é de ajudar os casais a viver plenamente o seu Sacramento do MATRIMÔNIO. Nosso movimento das Equipes de Nossa Senhora tem este nome, por ser colocado sob a proteção de Maria, porque ela conduz ao Cristo, que é o centro da vida espiritual dos equipistas. Maria é, para eles, pela sua submissão à vontade de DEUS, um exemplo perfeito da docilidade ao Espírito Santo. \"As equipes de Nossa Senhora têm por objetivo essencial ajudar os casais a caminhar para a Santidade. Nem mais, nem menos.\" (Pe. Henri Caffarel)

Festas LitúrgicasFestas Litúrgicas Capela Bom Jesus: 28/07 - Início da Novena de Bom Jesus 19h. 06/08 - Missa em Honra ao Padroeiro e procissão. Av. Dom João VI, Q. 06, Pça. Bairro Nova República Capela Santos Anjos da Guarda: 26,27 e 28/09 - Tríduo de Santos Anjos da Guarda 19h. Rua 78, Q. 31, L. 10, Bairro Nossa Senhora Aparecida Capela São Francisco: 25/09 - Início da Novena de São Francisco de Assis 19h. Avenida Caiapós, Q. 1, Setor Ioris, próximo à UNIFIMES CONTEC Contabilidade

Ministros - EucaristiaMinistros - Eucaristia O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística é um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou noutras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer. Trata-se de um serviço litúrgico que responde a necessidades objetivas dos fiéis, destinado sobretudo aos enfermos e às assembléias litúrgicas, nas quais Virgínia Mara PASCOM são particularmente numerosos os fiéis que desejam receber a Sagrada Comunhão. Cabe ao Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE): ajudar na distribuição da Comunhão nas Celebrações Eucarísticas; distribuir a comunhão na Celebração da Palavra de Deus; levar comunhão aos enfermos em casa ou em hospitais, quando solicitado; expor e repor o Santíssimo Sacramento; zelar pela segurança e conservação do Sacrário; participar da Equipe da Liturgia na preparação das Celebrações da comunidade; trabalhar para a união entre os membros da comunidade; dar exemplo e testemunho de verdadeiro cristão. \"Eu estou em meio a vós como aquele que serve.\" (Lc 22,27)

Pastoral do DízimoPastoral do Dízimo A missão do Dízimo em nossa comunidade O Dízimo é uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois é por meio dele que a nossa Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitíssimas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos aqui em nossa comunidade . Pelo dízimo podemos viver as três virtudes mais Lúcia e Daniel importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-caridade, que nos Dízimo levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso ; representa a nossa vontade de colaborar com o Projeto Divino neste mundo. É muito importante entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. ( O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe! ) Cada vez mais a nossa Comunidade se conscientiza da importância do dízimo e também das ofertas. É muito bom encontrar a Igreja limpa, bem equipada, com tudo funcionando bem... Mas, infelizmente, muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar! Somos a Família do Senhor, e a Igreja também é a casa de todos nós. A Igreja conta com o seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser, junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado e diga sim ao compromisso de levar adiante os trabalhos evangelizadores de nossa Paróquia. Seja você também um Dizimista !! \" Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria.\" (2Cor 9,7) DEZ BOAS RAZÕES PARA SER DIZIMISTA 01 O dízimo é uma profunda relação entre você e Deus. 02 Ofertar o dízimo é reconhecer os dons gratuitos recebidos do Pai, retribuindo, de forma justa, parte do que d'Ele você recebeu. 03 Com seu dízimo você ajuda a manter a comunidade religiosa, patrimônio de todos. 04 O dízimo é, também, para manter os que vivem para o Evangelho. 05 O dízimo que você oferece vai se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão. 06 Você vai se sentir extremamente gratificado quando verificar, daqui algum tempo, o que o seu dízimo tornou possível. CONTEC 07 Em vez de se sentir obrigado, você vai ficar agradecido a Deus por lhe dar condições de participar com seu dízimo. Contabilidade 08 A prática do dízimo integra, cada vez mais, a pessoa à comunidade. 09 A sua oferta permanente tornará vitoriosa a Pastoral do Dízimo. 10 Com a oferta do dízimo, você será participante ativo na construção do Reino de Deus.

Memorial - Sr. AdayrMemorial - Sr. Adayr Adayr Franco Lopes de Oliveira nasceu em 23/08/1938 em Condor - RS. Em 28/05/1960 casou-se com Noely Malheiros de Oliveira e tiveram 6 filhos legítimos e 1 neta que criaram e amaram como filha . A família sempre foi muito atuante na Igreja. Em 1963 Adayr doou um terreno para a Igreja e ajudou na construção da Capela Nossa Senhora da Salete, juntamente com o Padre Amadeu Balestrim, que ministrava as missas nessa Capela. A Capela fica localizada no município de Erval Seco - RS, onde Adayr e a família moravam. Em 1983 Adayr migrou com a família para Mineiros- Go em busca de sonhos e promessas de um futuro melhor. Eram os anos da chamada expansão para o Centro- Oeste do país. Nesta época o governo incentivava a ocupação da região e muitos sulistas vieram transformar a paisagem goiana. Adayr e família trabalharam juntos e aqui construíram um novo lar. Logo que chegaram já ingressaram na comunidade Divino Espírito Santo onde participaram do 13° ECC em 1984. Em 1988 o casal mudou-se para Portelândia Go e como verdadeiros cristãos continuaram ativos nos movimentos da Igreja. Em 2010, por motivo de saúde, Adayr e Noely tiveram que voltar para Mineiros e mesmo com todas as dificuldades e limitações de frequentar uma Igreja, sempre receberam um Ministro da Eucaristia e aos domingos recebiam a comunhão. Apesar das dores e fragilidades, Adayr nunca perdeu a fé e todos os dias rezava o terço acompanhado pela Canção Nova. Em 14/04/2018 Deus levou Adayr para sua morada no céu deixando aqui muita saudade nos corações dos familiares. Adayr com toda simpliciade e humildade deixou um legado: Mesmo com toda dificuldade nunca podemos desistir dos sonhos e jamais perder a fé, pois com Deus tudo fica mais fácil e o fardo fica mais leve. No sétimo dia a família fez a seguinte homenagem ao Adayr: Vovô Adair, em nome de sua esposa, seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos irmãos e demais familiares, presentes aqui ou não, gostaria de dizer algumas palavras em sua homenagem; Neste mundo não estamos preparados para despedidas. Saber que o senhor se foi nos força a lidar com a ideia de que neste plano não nos veremos mais. Primeiramente, lembrar o que o senhor passou nos últimos meses nos faz pensar que embora a dor que sentimos agora seja imensa, junto com sua vida material cessou também seu sofrimento. Mas não podemos negar que sua ausência nos deixa um vazio doloroso e impreenchível. No entanto, afirmo sem medo de errar, que nossa família se sente grata pelo tempo que nos foi permitido ter o senhor conosco. A saudade que sentiremos dos momentos bons e a importância da sua existência para cada um de nós não pode ser mensurada. Um sábio certa vez escreveu: \" O mais importante e bonito do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. \" Esse mesmo sábio também costumava afirmar que o que a vida quer da gente é CORAGEM! Vovô, como isso se parece com tudo aquilo que o senhor nos ensinou. As pessoas mudam, a vida muda. A gente sonha, realiza, acerta, erra, cai e levanta... Quantas vezes o senhor nos mostrou tais lições? Quantas vezes nos lembrou que mesmo com as circunstâncias não estando a nosso favor, era preciso continuar, era preciso levantar, era preciso ter fé e principalmente era preciso ser grato? Grato pelo dom da vida que nos foi dada por Deus. Quantas vezes o senhor nos mostrou coragem? Como todo o ser humano, o senhor não foi perfeito, e desafinou pelo caminho... mas também afinou bonito, e fez frutificar tamanha beleza. Ao seu terminar sobrou saudade, sobrou gratidão, sobrou amor que o senhor fez cultivar. Na certeza do seu merecido descanso ao lado de Deus, seguiremos por aqui com sua lembrança viva nos inspirando a ser cada dia melhores. Obrigada. Um abraço especial de toda sua família.

Formação Pastoral - Doc. 105ormação Pastoral - Doc. 105 F DOCUMENTO 105 CNBB -CRISTÃOS LEIGAS E LEIGOS NA IGREJA E NA SOCIEDADE -(Mateus 5,13-14) Capítulo 2 -SUJEITO ECLESIAL: DISCIPULOS MISSIONÁRIOS E CIDADÃOS DO MUNDO Jesus nos ensina a sermos sujeitos de nossa vida. Além de mestre, Jesus é o modelo para todo cristão que é chamado a ser sujeito livre e responsável, capaz de opções, de decisões e de um amor condicional. No seguimento de Jesus, como seus discípulos, todos somos sujeitos de nossa vida e de nossa missão, conscientes de nossa dignidade. Neste capítulo retomamos a teologia à luz da eclesiologia do Vaticano II da Igreja como comunhão da diversidade. Pelos sacramentos da iniciação cristã, sobretudo pelo Batismo, todos nos tornamos membros vivos do povo de Deus. 1. Igreja, comunhão na diversidade. O povo de Deus, a Igreja, e sua unidade se realiza na diversidade de rostos, carismas, funções e ministérios. Em função do bem comum, a comunidade organiza- se no compromisso de cada membro e busca os meios de tornar mais operantes os diversos dons recebidos do Espírito.Os modelos de organização eclesial podem mudar ao longo da história; permanece, no entanto, a regra mais fundamental: a primazia do amor (1 Cor 13), da qual advém a possibilidade de integrar organicamente a diversidade e o serviço de todos os que exercem alguma função dentro da comunidade. 1.1. Igrejas, povo de deus peregrino e evangelizador.O povo de Deus, convocado por Cristo, que institui uma nova aliança, provém dentre judeus e gentios e cresce na unidade do Espírito (1 Pedro 2,10). Este povo tem a Cristo por cabeça. Sua condição é a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus. Sua Lei é o mandamento novo de amar como Cristo amou (João 13,34).A noção da Igreja como povo de Deus lembra que a salvação, embora pessoal, não considera as pessoas de maneira individualista, mas como inter-relacionadas e interdependentes. A inter-relação e a interdependência levam a valorizar a diversidade de rostos, de grupos, de membros, de carismas e funções deste povo. O sujeito da evangelização é todo o povo de Deus, a Igreja. Ela não pode perder de vista o serviço à vida e à esperança, através de uma obra evangelizadora audaz e missionária. 1.2. A igreja, corpo de cristo na história.Os cristãos são chamados a serem os olhos, os ouvidos, as mãos, a boca, o coração de Cristo na Igreja e no mundo. Esta realidade da presença de Cristo é explicitada na imagem proposta por Paulo, a de que a Igreja é o Corpo de Cristo (1 Coríntios 12,12-30; Romanos 12,4-5). Cristo vive e age na Igreja, que é seu sacramento, sinal e instrumento.O Apóstolo Paulo deixa claro que Cristo é a cabeça deste corpo (Efésios 1,22). A primazia do Cristo-cabeça lembra à Igreja que Ele é o centro de tudo. 1.3. A iniciação à vida cristã.O Concílio Vaticano II valorizou a fundamentação sacramental da Igreja, especialmente pelos sacramentos da iniciação cristã. Esses sacramentos fundam a igual dignidade de todos os membros de Cristo. O Batismo nos incorpora a Cristo, pois fomos batizados num só Espírito para formarmos um só corpo (1 Coríntios 12,13; Efésios 4,5). A Crisma nos unge com o óleo do mesmo Espírito de Cristo para sermos defensores e difusores da fé. A Eucaristia une a todos na mesma fração do pão (1 Coríntios 10,17).A tomada de consciência desta responsabilidade laical, que nasce do Batismo e da Confirmação, não se manifesta de igual modo em toda parte; em alguns casos, porque não se formaram para assumir responsabilidades importantes, em outros por não encontrar espaço nas suas Igrejas paroquiais para poderem exprimir-se e agir por causa de um excessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões. Nesse sentido, há de se acolher a decisão que nós, bispos do Brasil, tomamos de fazer com que a catequese em nosso país se transforme em processo de inspiração catecumenal. 2. Identidade e dignidade da vocação laical. A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante do povo de Deus contribui para a união já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por uma vinculação comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestam serviço uns aos outros e aos fiéis: e estes deem alegremente a sua colaboração aos pastores e doutores.Por isso, não é evangélico pensar que os clérigos - ministros ordenados - sejam mais importantes e mais dignos, sejam mais Igreja do que os leigos. Esta mentalidade errônea, em seu princípio, esquece que a dignidade não advém dos serviços e ministérios que cada um exerce, mas da própria iniciativa divina, sempre gratuita, da incorporação a Cristo pelo Batismo. 2.1. O sacerdócio comum. Os cristãos leigos são portadores da graça batismal, participantes do sacerdócio comum, fundado no único sacerdócio de Cristo. O sacerdócio batismal concede direitos na Igreja. Dentre outros, lembramos alguns: associar-se em movimentos de espiritualidade e de apostolado, conhecer a fé, participar dos sacramentos, CONTEC manifestar-se e ser ouvidos em questões de fé, cooperar na edificação do povo de Deus, educar filhos na fé cristã. Aos Contabilidade direitos acrescentam-se os deveres: participar do múnus profético, sacerdotal e real, colaborar com os pastores na ação evangelizadora, dar testemunho do Evangelho em todos os ambientes. Para os exercícios destes direitos e deveres, nunca deveria faltar-lhes a ajuda dos ministros ordenados. A renovação da Igreja na América Latina não será possível sem a presença dos leigos, por isso, lhes compete, em grande parte, a responsabilidade do futuro da Igreja.

Formação Pastoral - Doc. 105ormação Pastoral - Doc. 105 F 2.2. A unção espiritual - o sensosfidei. O Papa Francisco ensina: \"O Povo de Deus é santo em virtude desta unção, que o torna infalível in credendo. Deus dota a totalidade dos fieis com o instinto da fé - o sensosfidei - que os ajuda a discernir o que vem realmente de Deus. Para todos os fieis vale a primeira Carta de João: \"Vós recebestes a unção do Santo, e todos vós tendes conhecimento\" (1Jo 2,20). 2.3. O perfil mariano da igreja. Para compreendermos, em toda a sua grandeza e dignidade, a natureza e missão dos cristãos leigos, podemos dirigir o nosso olhar para Maria. Nela encontramos a máxima realização da existência cristã. Por sua fé e obediência à vontade de Deus e por sua constante meditação e prática da Palavra, ela é a discípula mais perfeita do Senhor. Mulher livre, forte e discípula de Jesus, Maria foi o verdadeiro sujeito na comunidade cristã. Perseverando junto aos apóstolos à espera do Espírito, Maria cooperou com o nascimento da Igreja missionária, imprimindo-lhe um selo mariano e maternal, que identifica profundamente a Igreja de Cristo. Maria é a figura da Igreja. Ela precede todos os caminhos rumo à santidade. Na sua pessoa a Igreja já atingiu a perfeição. Em Maria, mulher leiga, santa, Mãe de Deus, os fiéis leigos encontram razões teológicas para a compreensão de sua identidade e dignidade no povo de Deus. Maria é membro supereminente e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e na caridade. 2.4. Vocação universal à santidade. Os cristãos leigos, homens e mulheres, são chamados antes de tudo à santidade. A santidade de vida torna a Igreja atraente e convincente, pois os santos movem e abalam o mundo. Se nem todos são chamados ao mesmo caminho, ministérios e trabalhos, todos, no entanto, são chamados à santidade. Os cristãos leigos se santificam de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais, na sua participação nas atividades terrenas. Santificam-se no cotidiano, na vida familiar, profissional e social. Os santos movem o mundo. O horizonte para que deve tender todo caminho pastoral é a santidade. 3. O Cristão leigo como sujeito eclesial O cristão leigo é verdadeiro sujeito eclesial mediante sua dignidade de batizado, vivendo fielmente sua condição de filho de Deus na fé, aberto ao diálogo, à colaboração e à corresponsabilidade com os pastores. Como sujeito eclesial, assume seus direitos e deveres na Igreja, sem cair no fechamento ou na indiferença, sem submissão servil nem contestação ideológica. Ser sujeito eclesial significa ser maduro na fé, testemunhar amor a Igreja, servir os irmãos e irmãs, permanecer no seguimento de Jesus, na escuta obediente à inspiração do Espirito Santo e ter coragem, criatividade e ousadia para dar testemunho de Cristo. 3.1. Liberdade, autonomia e relacionalidade. É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gálatas 5,1). O cristão leigo também cresce em sua consciência de sujeito quando descobre que sua liberdade, autonomia e relacionalidade não são apenas características de cada ser humano maduro, mas quando experimenta essas características como dom do Cristo crucificado e ressuscitado.Portanto, a Igreja é a comunhão de libertos para uma vida nova, para o serviço, em harmonia e respeito. A verdadeira comunhão cristã gera autonomia, liberdade e corresponsabilidade, por sua vez, estas são necessárias para a autêntica comunhão (Gálatas 2,1-2.9-11). É na Igreja e como Igreja que o cristão leigo vivencia a liberdade, a autonomia e a relacionalidade. 3.2. A maturidade dos cristãos leigos. Os cristãos leigos são embaixadores de Cristo e participam do pleno direito na missão da Igreja e tem um lugar insubstituível no anúncio e serviço do Evangelho. Para uma adequada formação de verdadeiros sujeitos maduros e corresponsáveis para a missão, é necessário que a liberdade e autonomia se desenvolvam não no fechamento ou na indiferença, mas na abertura solidária aos outros e às suas realidades. A vivência comunitária favorece o amadurecimento cristão, que acontece numa dinâmica que exige o equilíbrio entre o eu e o outro, sem isolamento nos dons e funções individuais e sem aniquilamento da individualidade em função da comunidade. 3.3. Entraves à vivência do cristão como sujeito na igreja e no mundo. O cristão encontra alguns entraves para a vivência de sua fé de modo integral e integrado. Algumas oposições estão tão enraizadas na mentalidade e na prática das comunidades e dos fiéis que podem chegar a impedir alguns cristãos leigos a se verem como verdadeiros sujeitos na Igreja e no mundo. É empobrecedor, para a fé cristã, opor e excluir realidades que deveriam estar relacionadas e articuladas. Eis algumas delas: a. Oposição entre fé e vida - segundo esta mentalidade e prática, o mundo da fé é superior e até mesmo oposto ao mundo da vida. Nos Evangelhos, ao contrário, Jesus nos mostra como a fé em Deus se expressa em torno das dimensões da vida: pessoal (Mateus 6,21); familiar (Mateus 19,14; Lucas 15,11); comunitária (Mateus 18,21); profissional (Lucas19,8); sociopolítica (Mateus 6,24). Por isso não podemos separar a fé da vida, mas pela fé viver e realizar ações consequentes para a revelação e expansão do Reino de Deus na história. b. Oposição entre sagrado e profano - Isso acontece quando opomos objetos, pessoas, situações, tempos e lugares que seriam profanos de pessoas, situações, tempos e lugares ou objetos que seriam sagrados. Jesus não frequentava apenas as sinagogas (espaço sagrado), mas também atuava nas barcas, nas margens dos lagos, nas casas, nas cidades, nos caminhos. Jesus não viveu isolado, mas relacionou-se com todo tipo de pessoas. Chegou mesmo a dizer que os publicanos e as prostitutas precederiam os anciãos e os sumos sacerdotes no Reino de Deus (Mateus 21,31). c. Oposição entre Igreja e o mundo - Para muitos a Igreja é vista como refúgio, arca da salvação, lugar para o encontro com Deus, enquanto o mundo é lugar do pecado, da perdição e da maldade. Por isso é preciso fugir do mundo e refugiar-se nas sacristias, conventos, mosteiros, Igrejas, templos. A novidade maravilhosa da Encarnação nos leva a valorizar este único mundo e esta única história, onde vivemos e que nos compete transformar em unidade com o todo do gênero humano. A Igreja está comprometida com este mundo como sacramento e sinal da salvação misericordiosa de Deus e, nesta missão, peregrina até que o Reino de Deus se manifeste plenamente em novo céu e nova terra. d. Oposição entre identidade eclesial e ecumenismo - Há quem se preocupe que a opção da Igreja pelo ecumenismo possa levar à perda da identidade católica. Por isso se fecham em suas comunidades e não conseguem ver as expressões evangélicas presentes em outras igrejas cristãs. Devemos lembrar que o diálogo ecumênico é uma postura inerente à natureza e missão da Igreja e não simplesmente uma estratégia de evangelização. Portanto, quanto mais católica, mais dialogal será a Igreja. Tal atitude colabora para que o desejo de Jesus se realize: \"que todos sejam um\" (João 17,21). A valorização das tarefas no interior da Igreja em detrimento dos compromissos com a inserção na realidade leva os cristãos leigose leigas à esquizofrenia religiosa: o cristão leigo corre o risco do comodismo, da indiferença, da intolerância e da incoerência em sua vida de sujeito eclesial e cidadão do mundo.

Formação Pastoral - Doc. 105ormação Pastoral - Doc. 105 F 4. Âmbitos de comunhão eclesial e atuação do leigo como sujeito Temos insistido que a presença e atuação dos cristãos leigas e leigos se dão na Igreja e no mundo. No âmbito da Igreja há muitos espaços nos quais os cristãos leigos exercem o seu ser e seu agir cristãos. Citamos alguns deles: 4.1. A Familía, que é o âmbito não só da geração, mas também do acolhimento da vida que chega como um presente de Deus. É a beleza de ser amado primeiro: os filhos são amados antes de chegar. Na celebração sacramento do matrimônio os cristãos leigos exercem seu sacerdócio batismal. Eles são os ministros da celebração. Exercem seu sacerdócio, não só na celebração, mas igualmente na consumação do sacramento, na geração e educação dos filhos. Santificam-se no cotidiano da família, Igreja doméstica. 4.2. A Paróquia e as comunidades eclesiais: são espaço para a vivência da unidade na diversidade em que os cristãos leigos atuam como sujeitos e tem cidadania plena. As pequenas comunidades, onde se celebram as reflexões bíblicas e as novenas ou encontros nos tempos fortes, os grupos de terço, as pastorais são formas concretas de comunhão e participação nas quais o cristão Kelly Cristiane PASCOM leigo atua como sujeito eclesial. 4.3. Os Conselhos pastorais e os conselhos de assunto econômico: consequência do espírito da Igreja vivida em comunhão, fundamentada na Santíssima Trindade. A ausência dos Conselhos Pastorais é reflexo da centralização da Igreja na figura do padre. Criem-se os Conselhos de Pastoral em todos os níveis: comunitário, paroquial, diocesano, regional e nacional. Reconhecemos que estamos muito atrasados nisso. Os Conselhos devem ser apoiados, acompanhados e respeitados, superando qualquer tentação de manipulação ou indevida submissão. Os Conselhos de Assuntos Econômicos são determinantes para todas as pessoas jurídicas da Igreja e têm a tarefa de colaborar na administração, manutenção e planejamento financeiro das comunidades, paróquias e dioceses. A concordância entre o Conselho Econômico e o Conselho Pastoral contribui para que não aconteça o mau uso do dinheiro e a prática da corrupção na Igreja, mas transparência na prestação de contas a quem a sustenta e ao Estado. 4.4. As Assembléias e reuniões pastorais: Nas assembleias e reuniões pastorais aprende-se a ser Igreja. Elas precisam ser bem preparadas, com boa recepção, metodologia, oração e espiritualidade. Deve haver, com antecedência, estudo de algum tema ou reflexões provocadas por perguntas que farão parte da pauta no dia da assembleia. Nas assembleias temos oportunidade de ser Igreja comunidade, Igreja família, Igreja comunhão. Ciúmes, fofocas, manipulações, além de trazer divisões, agressões, brigas, causam fracasso pastoral. 4.5. As Comunidades eclesiais de base e as pequenas comunidades: é uma forma de vivência comunitária da fé, de inserção na sociedade, de exercício do profetismo e de compromisso com a transformação da realidade sob a luz do Evangelho. As pequenas comunidades, como lembra o Documento de Aparecida no número 308, são ambientes propícios para escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolo na sociedade hoje. 4.6. Movimentos Eclesiais, associações de fieis e novas comunidades - são dons do Espírito para a Igreja; são um sinal da Providência de Deus para igreja de hoje. 4.7. Critérios de eclesialidade - Para preservar a unidade da Igreja, o Papa Francisco, como também São João Paulo II, lembram que as comunidades cristãs devem seguir os seguintes critérios: a) primazia à vocação de cada cristão; b) responsabilidade em professar a fé católica no conteúdo integral; c) o testemunho de uma comunhão sólida com o Papa, com o Bispo, com o Pároco na estima recíproca de todas as formas de apostolado na Igreja; d) A conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja, que é a evangelização e santificação das pessoas; e) O empenho de uma presença na sociedade a serviço da dignidade integral da pessoa humana mediante a participação e solidariedade para construir condições mais justas e fraternas. 5. Carismas, serviços e ministérios na igreja Assim como Deus é um na diversidade das três pessoas, também a Igreja é unidade na diversidade. O mesmo Espírito divino que garante a comunhão na mesma fé e no mesmo amor, em um só Senhor e um só Batismo (Efésios 4,5), suscita também a diversidade de dons, carismas e serviços e ministérios no interior da Igreja. A diversidade de dons suscitada pelo Espírito possibilita respostas criativas aos desafios de cada momento histórico (1 Coríntios 12, 4-10; Romanos 12, 6-8; 1 Pedro 4, 10-11). Por meio dos carismas, serviços e ministérios, o Espírito Santo capacita a todos na Igreja para o bem comum, a missão evangelizadora. E a transformação social, em vista do Reino de Deus. Carismas, segundo São João Paulo II, são dons e impulsos especiais que podem assumir as mais variadas formas, como expressão da liberdade absoluta do Espírito e como resposta às necessidades da Igreja; têm uma utilidade eclesial, quer sejam extraordinários ou simples. É importante destacar que todo ministério é um carisma, por ser um dom de Deus, mas nem todo carisma é um ministério, pois o ministério assume a forma de serviço, bem determinado, envolvendo um conjunto mais amplo de funções que responda a exigências permanentes da comunidade e da missão, comporte verdadeira responsabilidade e seja colhido e reconhecido pela comunidade eclesial. O empenho para que haja participação de todos nos destinos da comunidade supõe reconhecer a diversidade de carismas e ministérios dos leigos. Por isso não é mais possível pensar uma Igreja que não incentive a participação e a corresponsabilidade dos cristãos, leigos, na missão. 6. Serviço cristão ao mundo A atuação cristã dos leigos no social e no político não deve ser considerada ministério, mas serviço cristão ao mundo na perspectiva do Reino. Assim, a participação consciente e decisiva dos cristãos em movimentos sociais, entidades de classe CONTEC (sindicatos), partidos políticos, conselhos de políticas públicas e outros, sempre à luz da Doutrina Social da Igreja, constitui-se Contabilidade num inestimável serviço à humanidade e é parte integrante da missão de todo o povo de Deus. Portanto, ser cristão, sujeito eclesial e ser cidadão não pode ser vistos de maneira separada. Permanecendo Igreja, como ramo na videira (João 15,5) o cristão leigo transita no ambiente eclesial (Igreja) ao mundo civil, para, a modo de sal, luz (Mateus 5,13-14) e fermento (Mateus 13,33; Lucas 20,21), somar com todos os cidadãos de boa vontade, na construção da cidadania plena para todos. Não é preciso sair da Igreja para ir ao mundo como não é preciso sair do mundo para entrar e viver na Igreja.

Coluna Bíblica Coluna Bíblica O Livro do Êxodo Recordamos que o conjunto dos cinco primeiros livros da Bíblia formam o pentateuco. São também chamados de livros da Lei, por serem considerados os textos que narram a fundação do judaísmo enquanto experiência de fé do povo de Deus. No texto anterior explicamos de forma geral o livro de Gênesis. Neste número vamos conhecer o livro do Êxodo. A palavra êxodo vem da língua grega e significa saída. Devemos recordar o contexto em que o povo Hebreu estava vivendo no Egito. No final do livro de Gênesis conhecemos a história de José do Egito, um dos filhos de Jacó, que foi vendido por seus irmãos, como escravo para os egípcios e Professor Dr. Eleno Araujo [email protected] acabou vivendo na corte do Faraó. Como a seca castigou duramente a Terra de Canaã, toda a família de Jacó acabou indo viver nas terras do Faraó, juntamente com muitos outros hebreus, e acabaram se tornando escravos no Egito. O livro do Êxodo inicia com uma genealogia dos filhos de Israel que foram com Jacó para o Egito. Esta genealogia é colocada no início do texto, pelo autor sagrado, e será retomada na contagem dos que saíram e chegaram à Terra Santa. 1 Ela tem também a finalidade de assegurar a aliança de YHWH , o Senhor, com Abraão, mostrando como Javé age na história humana a favor de seu povo. Ex 1-2 faz a introdução do livro dando sequência no texto de Gênesis. Vejam que a história não é interrompida, parte da ida de José e os outros hebreus para o Egito para depois narrar a saída da comunidade hebreia que estabelecera nas terras faraônicas. Neste trecho inicial temos a genealogia, a história das parturientes, o nascimento de Moisés, a ação de Moisés a favor de um hebreu e contra o egípcio, fuga de Moisés para Madiã, hoje região da Arábia. Os três versículos que encerram a introdução são importantíssimos incluindo três temas: 23 anuncia a morte do Faraó, porém o novo rei continua oprimindo o povo que grita por socorro a Javé; 24 o Senhor ouve o lamento do povo hebreu e se recorda da aliança com os patriarcas - Abraão, Isaac e Jacó; 25 o Senhor olha para o povo e conhece seu sofrimento. Ex 3-15,21 neste trecho temos vários acontecimentos! O autor sagrado abre esta parte com o chamado de Moisés e Aarão. O Senhor envia Moisés para libertar o povo, dá como auxiliar o sacerdote Aarão. Libertar um povo significa libertar a consciência desse povo, o que Moisés sabia da dificuldade e resistência que encontraria, dado ao fato acontecido antes de sua fuga para Madiã. Para confirmar o envio, Javé manda alguns sinais que vão dando credibilidade a fala dos enviados. Primeiro é nome de Deus, 'Eu sou aquele que sou me enviou' e acrescenta: 'O Senhor, o Deus dos patriarcas' e evoca Abraão, Isaac e Jacó. Isto significa a eternidade, o que equivale dizer o Eterno, somente correspondia a YHWH, isto é, ao Senhor. O encontro com o Faraó resulta em mais opressão e maior carga de trabalho para os hebreus. Isto também faz com que alguns hebreus se revoltem contra os enviados por YHWH. Entretanto, novos sinais da confirmação do envio sobrevém no Egito. São as pragas que assolam as terras do Faraó: as águas transformadas em sangue; as rãs; os mosquitos; as moscas; a peste dos animais; os tumores; o granizo; os gafanhotos; as trevas e a morte dos primogênitos. Passada a seção das pragas os hebreus preparam para partir: é o êxodo. A partida inicia com a celebração da páscoa judaica, que prefigura a Páscoa de Cristo, sobretudo, pelo cordeiro imolado. Celebração pascal e demais rituais já realizados o Faraó autoriza a saída dos hebreus. A caminhada segue rumo ao Mar Vermelho, embora este fosse o caminho mais longo. O Senhor acompanha a caminhada com novos sinais: de dia uma coluna de nuvem e a noite uma coluna de fogo, dessa forma, caminhavam dia e noite. Com a perseguição de Faraó Deus veio em socorro dos hebreus abrindo as águas do Mar Vermelho por onde o povo pôde atravessar e os egípcios sucumbiram nas águas que voltaram novamente ao leito do Mar. Com o Cântico de Mirian em Ex 15,1-21 encerra este momento da saída do Egito. É um belo Cântico de agradecimento ao Senhor pelas dádivas alcançadas pelos hebreus. De Ex 15,22 para frente inicia a peregrinação e errâncias pelo deserto. Esta caminhada nós a conheceremos no próximo número da revista. É importante ressaltar até aqui a ação de Deus em favor de seu povo para o libertar de forma integral. Corpo dos trabalhos forçados e opressores impostos pelo Faraó e o Espírito, no sentido religioso: culto ao Senhor, isto é, àquele que É: o Eterno Deus, e não mais às falsas divindades egípcias - 'adorarás somente ao Senhor teu Deus'. Boa leitura. 1 O hebraico antigo não continha vogais era escrito somente com consoantes. A pronúncia da palavra era definida pelo contexto em que era aplicada. Yhwh que pronuncia Javé passou a ser substituído pelo termo o Senhor.

Atividade Bíblicatividade Bíblica A Irmã Eliene OSB Êxodo 20 - Os Dez Mandamentos Irmãs Beneditinas de Mineiros Após a leitura do texto referente ao livro bíblico \"Êxodo\" divirta-se com sua família conversando sobre as palavras abaixo e encontre-as no seguinte Caça-Palavras: ABRAÃO, ISAAC E JACÓ ALIANÇA BÍBLIA CELEBRAÇÃO PASCAL DEUS ÊXODO HEBREUS JAVÉ JOSÉ DO EGITO JUDAÍSMO MAR VERMELHO MIRIAN MOISÉS O SENHOR disse a Moisés: \"Por que clamas a mim por socorro? PATRIARCAS Dize aos israelitas que se ponham em marcha. SAÍDA Quanto a ti, ergue a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o, SENHOR para que os israelitas passem em seco pelo meio do mar...\" Êxodo 14, 15-16. CONTEC Contabilidade

Encontr Encontro dos Namoradoso dos Namorados N “…Há um momento oportuno para cada coisa...” Eclesiastes 3.1 As mensagens abaixo foram repassadas na palestra ministrada no Centro Pastoral Santo Agostinho, durante o Encontro Mini Presente para o dia dos namorados, organizado pela Pastoral Familiar, Setor Pré Matrimônio, do dia 10/06 entre 15 e 17horas. PAIXÃO (Juízes 16:19) Motivações incorretas para namorar: Ÿ Namorar por namorar (história); Sentimento de gostar. É algo passageiro que se perde facilmente. Ÿ “ficar”, ou seja, sem compromisso; Se prende a coisas simples que perdem o valor com o passar do Ÿ Pra dar satisfação pra turma; tempo. A paixão tende a olhar mais o exterior de uma pessoa. Ÿ Não levar a pessoa a Jesus; AMOR (1 Coríntios 13:4-8 ) Ÿ Basear-se somente na aparência Sentimento profundo de cuidado, apreço, admiração. O amor, física da pessoa. supera todas as coisas. Com o tempo, ele se fortalece e revigora Os relacionamentos passageiros e descompro- dia a dia. O amor observa pequenos detalhes da vida interior de missados trazem sérios prejuízos emocionais e uma pessoa e faz tudo para ver o outro feliz. espirituais aos adolescentes. NAMORO COM OBJETIVO Atente ao que a Bíblia diz: “Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a Ÿ Coloquem propósitos e objetivos e procurem alcançar si mesmo, assim como ele é puro.” juntos, planejem coisas futuras, 1 João 3:3 Ÿ Conversem sobre suas opiniões e discutam o que cada um pensa acerca do casamento. \"Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu Ÿ O que pensam de suas famílias? coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu Ÿ Quantos filhos querem ter? coração mandar, Ÿ E as finanças, como irão administrar? até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas Ÿ Quais são suas prioridades na vida a dois essas coisas Deus o trará a julgamento.\" Eclesiastes 11:9 (... irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, Ÿ Namoro = diálogo, conhecimento; se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.) Ÿ Noivado – fase da decisão = organizar e fazer planos; Filipenses 4:6-8. Ÿ Casamento – fase da união (diante da autoridade competente); É preciso viver um momento de cada vez na vida, para que possamos Ÿ Núpcias – fase da união (sexo) – Gn 2.24; desfrutar plenamente do que ela reserva pra nós em cada período. Ÿ Filhos – herança do Senhor (Sl 127.3) Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra. O AMOR (Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, ...é paciente, O amor é bondoso. para o corpo). Não tem inveja. 1º Coríntios 6, 13-14. O amor não é orgulhoso, Não é arrogante, Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, Não se irrita, Não guarda rancor. Não se alegra com as injustiças, Mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa. (1Cor. 13, 4-7) Tudo crê, Tudo espera, Tudo suporta. O amor jamais acabará. DICAS DE LEITURA Ÿ Namoro, 31ª Edição (Ed. Cléofas) – Felipe Aquino. Ÿ Problemas no namoro; 1ª Edição (Ed. Cléofas) - Felipe Aquino.; Ÿ Jovem, levanta-te; 1ª Edição (Ed. Cléofas) – Felipe Aquino. Ÿ Família, “Santuário da vida”, 15ª Edição. (Ed. Cléofas) - Felipe Aquino. Edivailson e Maristela Pastoral Familiar Ÿ Sereis uma só carne, 27ª Edição (Ed. Cléofas) – Felipe Aquino.

P Padre Sergio com a Palavraadre Sergio com a Palavra Momentos que marcam a história O mês de Maio foi para nossa Comunidade um mês especial. No dia 20 de maio celebramos a Festa de Pentecostes, dia em que celebramos o Padroeiro da nossa Paróquia e também do nosso Município, celebrando o dia do Divino Espírito Santo. Nossa comunidade mais uma vez se alegra por celebrar a festa do Padroeiro, Divino Espírito Santo. Estes momentos fortes da comunidade são marcados pela alegria, pela disponibilidade, pelo desejo de servir... A festa do Padroeiro renova a fé dos paroquianos, bem como renova a alegria do encontro, do estar juntos. Uma festa sempre é um momento importante para as famílias e para a comunidade. Ao longo do ano, os paroquianos e os devotos do Divino Espírito Santo esperam por este momento de \"ação de graças\". Ao participarem do novenário renovam a fé, sentem-se mais fortalecidos diante dos grandes desafios da vida e agradecem as graças recebidas por intermédio do nosso Padroeiro. Sem dúvida é momento para pedir e agradecer; acredito que, muito mais para agradecer! A festa também renova a esperança e fortalece a caminhada da comunidade, marcando a história de cada paroquiano, bem como a história da comunidade; é bom lembrar que fazemos parte dela. Estes momentos celebrativos da fé e do estar juntos resgatam o que pode estar escondido ou adormecido em nosso interior: resgate da fé e do espírito comunitário! É constitutivo do ser humano a busca do encontro, do reencontro. Como é bom e saudável rever amigos e fazer novos; sentir-se parte da grande família paroquial. Em nome da nossa comunidade paroquial queremos desde já agradecer a todas as pessoas que deram a sua contribuição através de doações e da sua generosa colaboração pessoal, nos dias da novena e da festa em nossa comunidade: na preparação do novenário, e no próprio dia da festa, 20 de maio. É importante lembrar que as pessoas que estiveram trabalhando nestes dias participaram da festa de uma forma diferente, acolhendo e servindo. A estes, nossos sinceros agradecimentos! E a todos que participaram conosco, desde já nosso muito obrigado. Foi muito bom contar com a presença amiga de todos. Que com a graça de Deus no próximo ano possamos novamente celebrar juntos este grande momento. Muito se fala dos \"Dons do Espírito Santo\", mais realmente conhecemos a importância de cada um em nossa vida pessoal e comunitária? O Catecismo da Igreja Católica diz que: \"Os Sete Dons do Espírito Santo são: Sabedoria, Entendimento/Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Em plenitude. Pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que o recebem. E tornam os fiéis dóceis para obedecerem prontamente as inspirações divinas. São Paulo lembra que 'todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... Filhos e portanto herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo' (Rm 8, 14. 17) \" (Cf. 1831). O papa Francisco, no período de 09 de abril a 14 de junho de 2014, deu-nos o privilégio apresentando uma Catequese sobre os Dons do Espírito Santo. As quais apresento um breve resumo. 1 - Dom da Sabedoria Não se trata simplesmente da sabedoria humana, que é fruto do conhecimento e da experiência. Na Bíblia narra-se que, no momento da sua coroação como rei de Israel, Salomão tinha pedido o dom da sapiência (cf. 1 Rs 3, 9). E a sapiência consiste precisamente nisto: é a graça de poder ver tudo com os olhos de Deus. É simplesmente isto: ver o mundo, as situações, as conjunturas e os problemas, tudo, com os olhos de Deus. Nisto consiste a sabedoria. Às vezes nós vemos a realidade segundo o nosso prazer, ou em conformidade com a situação do nosso coração, com amor ou com ódio, com inveja... Não, este não é o olhar de Deus. A sabedoria é aquilo que o Espírito Santo realiza em nós, a fim de vermos todas as realidades com os olhos de Deus. Este é o dom da sabedoria. E obviamente ele deriva da intimidade com Deus, da relação íntima que temos com Deus, da nossa relação de filhos com o Pai. E quando mantemos esta relação, o Espírito Santo concede-nos o dom da sabedoria. Quando estamos em comunhão com o Senhor, é como se o Espírito Santo transfigurasse o nosso coração, levando-o a sentir toda a sua veemência e predileção. O Espírito Santo torna o cristão \"sábio\". Mas não no sentido que ele tem uma resposta para cada coisa, que sabe tudo, mas no sentido que \"sabe\" de Deus, como Deus age, distingue quando algo é de Deus e quando não o é; tem aquela sabedoria que Deus infunde nos nossos corações. O coração do homem sábio tem o gosto e o sabor de Deus. E como é importante que nas nossas comunidades haja cristãos assim! Neles tudo fala de Deus, tornando-se um sinal bonito e vivo da Sua presença e do Seu amor.

Padre Sergio com a Palavraadre Sergio com a Palavra P 2 - Dom do Entendimento/Inteligência Não se trata da inteligência humana, da capacidade intelectual de que podemos ser mais ou menos dotados. Ao contrário, é uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita no cristão a capacidade de ir além do aspecto externo da realidade e perscrutar as profundidades do pensamento de Deus e do seu desígnio de salvação. Como sugere a própria palavra, a inteligência permite \"intuslegere\", ou seja, \"ler dentro\": esta dádiva faz-nos compreender a realidade como o próprio Deus a entende, isto é, com a inteligência de Deus. Porque podemos compreender uma situação com a inteligência humana, com prudência, e isto é um bem. Contudo, compreender uma situação em profundidade, como Deus a entende, é o efeito deste dom. E Jesus quis enviar-nos o Espírito Santo para que também nós tenhamos este dom, para que todos nós consigamos entender a realidade como Deus a compreende, com a inteligência de Deus. Trata-se de um bonito presente que o Senhor concedeu a todos nós. É o dom com que o Espírito Santo nos introduz na intimidade com Deus, tornando-nos partícipes do desígnio de amor que Ele tem em relação a nós. Então, é claro que o dom do entendimento está intimamente ligado à fé. Quando o Espírito Santo habita o nosso coração e ilumina a nossa mente, faz-nos crescer dia após dia na compreensão daquilo que o Senhor disse e levou a cabo. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: enviar-vos-ei o Espírito Santo e Ele far-vos-á entender tudo o que vos ensinei. Compreender os ensinamentos de Jesus, entender a sua Palavra, compreender o Evangelho, entender a Palavra de Deus. Podemos ler o Evangelho e entender algo, mas se lermos o Evangelho com este dom do Espírito Santo conseguiremos compreender a profundidade das palavras de Deus. 3 - Dom do Conselho \"Bendito o Senhor que me aconselha; durante a noite a minha consciência me adverte\" (Sl 16, 7). Sabemos como é importante nos momentos mais delicados poder contar com sugestões de pessoas sábias e que nos amam. Através do Conselho é o próprio Deus, com o seu Espírito, que ilumina o nosso coração, fazendo com que compreendamos o modo justo de falar e de nos comportarmos, e o caminho que devemos seguir. Mas como age este dom em nós? No momento em que o recebemos e o hospedamos no nosso coração, o Espírito Santo começa imediatamente a tornar-nos sensíveis à sua voz e a orientar os nossos pensamentos, sentimentos e intenções segundo o coração de Deus. Ao mesmo tempo, leva-nos cada vez mais a dirigir o olhar interior para Jesus, como modelo do nosso modo de agir e de nos relacionar com Deus Pai e com os irmãos. Portanto, o conselho é o dom com o qual o Espírito Santo torna a nossa consciência capaz de fazer uma escolha concreta em comunhão com Deus, segundo a lógica de Jesus e do seu Evangelho. Desta maneira, o Espírito faz-nos crescer interior e positivamente, faz-nos crescer na comunidade e ajuda-nos a não cair na armadilha do egoísmo e do próprio modo de ver as coisas. A condição essencial para conservar este dom é a oração. Pedir ao Senhor: \"Ajudai-me, aconselhai-me, o que devo fazer agora?\" E com a oração damos espaço para que o Espírito venha e nos ajude naquele momento, nos aconselhe sobre o que devemos fazer. Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, começamos gradualmente a abandonar a nossa lógica pessoal, ditada muitas vezes pelos nossos fechamentos, preconceitos e ambições, e aprendemos a perguntar ao Senhor: qual é o teu desejo? Qual é a tua vontade? O que te agrada? Deste modo, amadurece em nós uma sintonia profunda, quase conatural no Espírito e podemos experimentar como são verdadeiras as palavras de Jesus apresentadas no Evangelho de Mateus: \"Não vos preocupeis com o que haveis de falar nem com o que haveis de dizer; ser-vos-á inspirado o que tiverdes de dizer. Não sereis vós a falar, é o Espírito do vosso Pai que falará por vós\" (10, 19-20). 4 - Dom da Fortaleza Como o próprio Jesus explica aos discípulos na Parábola do Semeador, este semeador representa o Pai, que lança abundantemente a semente da sua Palavra. A semente, contudo, depara-se com a aridez do nosso coração e, mesmo quando é acolhida, corre o risco de permanecer estéril. Ao contrário, com o dom da fortaleza, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração, liberta-o do torpor, das incertezas e de todos os temores que podem detê-lo, de modo que a Palavra do Senhor seja posta em prática, de forma autêntica e jubilosa. Este dom da fortaleza é uma verdadeira ajuda, dá- nos força, liberta-nos também de tantos impedimentos. Há alguns momentos difíceis e situações extremas em que o dom da fortaleza se manifesta de forma extraordinária, exemplar. É o caso daqueles que devem enfrentar experiências particularmente difíceis e dolorosas, que transtornam a sua vida e a dos seus entes queridos.

P Padre Sergio com a Palavraadre Sergio com a Palavra A Igreja resplandece com o testemunho de muitos irmãos e irmãs que não hesitaram em oferecer a própria vida, para permanecer fiéis ao Senhor e ao Evangelho. Também hoje não faltam cristãos que em várias partes do mundo continuam a celebrar e a testemunhar a sua fé, com profunda convicção e serenidade, e resistem mesmo quando sabem que isso pode implicar um preço mais alto. Todos nós conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, muitas dores. Pensemos naqueles homens, naquelas mulheres, que enfrentam um vida difícil, lutam para sustentar a família, educar os filhos: fazem tudo isto porque há o espírito de fortaleza que os ajuda. Quantos homens e mulheres - nós não conhecemos os seus nomes - honram o nosso povo, honram a nossa Igreja, porque são fortes: fortes ao levar Pe. Sergio em frente a própria vida, a própria família, o seu trabalho, a sua fé. Estes nossos irmãos e irmãs são santos, santos no dia a dia, santos escondidos no meio de nós: têm precisamente o dom da fortaleza para cumprir o seu dever de pessoas, pais, mães, irmãos, irmãs, cidadãos. Temos muitos! 5 - Dom da Ciência Quando se fala de ciência, o pensamento dirige-se imediatamente para a capacidade que o homem tem de conhecer cada vez melhor a realidade que o circunda e de descobrir as leis que regulam a natureza e o universo. Contudo, a ciência que deriva do Espírito Santo não se limita ao conhecimento humano: trata-se de um dom especial, que nos leva a entender, através da criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua profunda relação com cada criatura. Quando são iluminados pelo Espírito, os nossos olhos abrem-se à contemplação de Deus, na beleza da natureza e na grandiosidade do cosmos, levando-nos a descobrir como tudo nos fala d'Ele e do seu amor. Tudo isto suscita em nós um grandioso enlevo e um profundo sentido de gratidão: tudo aquilo que temos e somos é um dom inestimável de Deus e um sinal do seu amor infinito por nós. 6 - Dom da Piedade É necessário esclarecer imediatamente que este dom não se identifica com a compaixão por alguém, a piedade pelo próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e o nosso vínculo profundo com Ele, um elo que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém firmes, em comunhão com Ele, até nos momentos mais difíceis e atormentados. Este vínculo com o Senhor não deve ser entendido como um dever ou imposição. É uma ligação que vem de dentro. Trata-se de uma relação vivida com o coração: é a nossa amizade com Deus que nos foi concedida por Jesus, uma amizade que transforma a nossa vida e nos enche de entusiasmo e alegria. Por isso, o dom da piedade suscita em nós, antes de tudo, a gratidão e o louvor. Com efeito, este é o motivo e o sentido mais autêntico do nosso culto e da nossa adoração. Quando o Espírito Santo nos faz sentir a presença do Senhor e todo o seu amor por nós, aquece o nosso coração e leva-nos quase naturalmente à oração e à celebração. Portanto, piedade é sinónimo de espírito religioso genuíno, de confiança filial em Deus e da capacidade de lhe rezar com amor e simplicidade, que é própria das pessoas humildades de coração. Se o dom da piedade nos faz crescer na relação e na comunhão com Deus, levando-nos a viver como seus filhos, ao mesmo tempo ajuda-nos a derramar este amor também sobre os outros e a reconhecê-los como irmãos. 7 - Dom do Temor de Deus Não significa ter medo de Deus: sabemos que Deus é Pai e nos ama, quer a nossa salvação e nos perdoa sempre; por isso, não há motivo para ter medo dele! Ao contrário, o temor de Deus é o dom do Espírito que nos recorda como somos pequenos diante de Deus e do seu amor, e que o nosso bem está no nosso abandono com humildade, respeito e confiança nas suas mãos. Este é o temor de Deus: o abandono à bondade do nosso Pai, que nos ama imensamente. Quando o Espírito Santo faz a sua morada no nosso coração, infunde-nos consolação e paz, levando-nos a sentir-nos como somos, isto é pequeninos, com aquela atitude - tão recomendada por Jesus no Evangelho - CONTEC de quem põe todas as suas preocupações e expectativas em Deus, sentindo-se abraçado e sustentado pelo Contabilidade seu calor e pela sua salvaguarda, precisamente como uma criança com o seu pai! É isto que faz o Espírito Santo nos nossos corações: leva-nos a sentir-nos como crianças no colo do nosso pai. Então, neste sentido compreendemos bem que o temor de Deus assume em nós a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor, enchendo de esperança o nosso coração. (CF. https://fraternitasmovimento.blogspot.com/2017/06/sete-catequeses-do-papa-francisco-sobre.html)

Retiro de Casais - Emaús - junho 2018 Grupo de Oração São Miguel Arcanjo Reuniões: Capela São José Operário Domingo - 19h30min


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