PRÁTICAS EM ESTÉTICA AVALIAÇÃO CORPORAL Autoria: Esp. Flávia Garramone - Revisão técnica: Dra. Claudia Marasciulo -1-
Introdução Ao longo desta unidade, estudaremos a semiologia da avaliação estética corporal. Isso significa conhecer não apenas a queixa do paciente, mas ter um plano completo de análise e inspeção clínica, por meio de diretrizes e parâmetros com diversos alvos terapêuticos e fisiológicos, a fim de identificar as reais necessidades de tratamento estético. Para tanto, um fato precedente à conduta profissional é conhecer a própria arquitetura fisiológica corporal, visto que há diferenças morfológicas individuais, assim como entre os gêneros, as quais favorecem a aparição de alterações e afecções distintas. Diante desse contexto, faz-se surgir reflexões significativas ao esteticista: em que consiste essa diferença da arquitetura corporal? Como identificar se o paciente está ou não em sobrepeso? Qual é o método adequado para conduzir e averiguar a efetividade do tratamento estético? Focados nessa problematização, em aderência às estratégias de aprendizagem dos critérios da avaliação corporal na prática em estética, compreenderemos, a princípio, as características dos biotipos corporais e como as alterações posturais se relacionam à desarmonia escultural. Em seguida, estudaremos quanto aos aspectos dos métodos de aferição da massa e perimetria corporal, bem como das medidas adipométricas, as quais se relacionam à espessura das dobras cutâneas. Completando nossos estudos, conheceremos, por fim, os cuidados para se obter a qualidade fidedigna dessas aferições. Bons estudos! Tempo estimado de leitura: 47 minutos. 3.1 Anamnese corporal A semiologia, na avaliação estética corporal, refere-se à aplicação sistemática dos parâmetros de inspeção quanto ao biotipo e fototipo cutâneo, tônus, trofismo, turgor e lesões elementares da pele, acrescidos de análises e métodos de inspeção, como composição corporal, condições posturais e perfil antropométrico. Assim, a anamnese se torna abrangente, realizada com alto caráter exploratório, para personalizar o procedimento e traçar uma conduta terapêutica adequada para cada caso. Isso já inicia com a inspeção do biotipo corporal, relacionado à forma de distribuição do tecido adiposo e, de maneira interdisciplinar, às questões posturais, cuja assimetria interfere na harmonia dos contornos. -2-
3.1.1 Biotipos corporais Na prática em estética, uma evidência frequente é a insatisfação dos pacientes com seu corpo. Sem dúvidas, entre as queixas, senão as maiores, estão aquelas “gordurinhas”, normalmente localizadas no abdome, e a famosa “celulite”. Claro que há vários procedimentos excelentes para reverter essas afecções inestéticas, porém, para efetividade e sucesso, precisamos entender a diferenciação quanto à distribuição do tecido adiposo no corpo feminino e masculino. Você sabia? Atualmente, o tecido adiposo é considerado um órgão endócrino, o qual secreta vários peptídeos bioativos que modulam diversos parâmetros metabólicos. O entendimento desses processos pode nos prover novas ferramentas para o tratamento de condições inestéticas. Para saber mais a respeito do assunto, acesse o link: https://revistas.pucsp.br /index.php/RFCMS/article/view/14868/pdf. Essa diferenciação é o fator que, morfologicamente, estabelece os dois biotipos básicos corporais: o androide, o ginoide e o misto. Androide No biotipo androide, comum ao perfil masculino, o tecido adiposo se distribui em maior proporção na região abdominal e nos braços, o que popularmente é conhecido como formato de maçã. Ginoide No biotipo ginoide, característico ao perfil feminino, o maior volume está na região do abdome inferior e quadril, caracterizando o formato mais curvo, sendo comparado ao de uma pera. Misto O biotipo misto é aquele que não se encaixa exatamente em nenhum dos biotipos anteriores ou apresenta características dos dois tipos. Esses perfis corporais são determinados pelos fatores genéticos, hormonais — principalmente o estrógeno — e pela diferença na expressão dos receptores a e -adrenérgicos das células adipocitárias. Pinto (2014) e Vanzin e Camargo (2011) nos explicam que, enquanto os receptores a-adrenérgicos favorecem o acúmulo de gordura, os -adrenérgicos facilitam sua liberação, o que induz a redução do volume do tecido adiposo. Na figura a seguir, podemos observar os perfis citados. -3-
Figura 1 - Classificação dos biotipos corporais Fonte: Elaborada pela autora, baseada em bus109, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos duas ilustrações indicando os biotipos corporais. Da esquerda para a direita, temos o tipo androide (formato de maçã) e ginoide (formato de pera), sendo o misto uma mistura de ambos. Na avaliação corporal, diante dessa compreensão, é possível classificar, também, a obesidade seguindo o mesmo padrão, sendo o método de melhor eficácia de constatação baseado na relação das medidas de cintura- quadril (AZULAY, 2017). A importância da análise está em antever o comportamento e a resposta tecidual frente aos protocolos estéticos aderentes. VAMOS PRATICAR? Nem todo corpo feminino segue o mesmo padrão de distribuição de gordura, ou seja, sempre ginoide. Existem variantes, determinadas por etnia, idade, entre outros fatores que são correlacionados. Sendo assim, pesquise a respeito dos tipos corporais classificados como retângulo, triângulo invertido e ampulheta. Crie uma tabela com as principais características e a forma de distribuição do tecido adiposo nesses biotipos. Depois, compartilhe com seus colegas! 3.1.2 Alterações posturais Diversas disfunções estéticas corporais podem ser agravadas pelas alterações posturais dos pacientes, a exemplo da flacidez ou lipodistrofia localizada. Na avaliação corporal, esse critério é levado em consideração, já que, para o sucesso do tratamento estético, torna-se importante uma ação interdisciplinar, com a correção postural junto ao profissional especialista. -4-
Borges (2010) menciona que a postura corporal é definida como a posição e atitude do corpo em disposição estática ou arranjo harmônico das partes corporais em situações dinâmicas. O alinhamento postural influencia significativamente na saúde e no bem-estar, assim como nas variações do contorno do corpo. O método mais comum de avaliação postural é a inspeção visual. Você quer ler? Há certa preocupação em verificar a concordância entre a análise postural realizada visualmente e pela fotogrametria computadorizada. Diante disso,D. H. Iunes, D. Bevilaqua-Grossi, A. S. Oliveira, F. A. Castro e H. S. Salgado se questionariam: será que a fotogrametria reproduz os achados de uma avaliação postural visual? Para descobrir as conclusões dos autores e se aprofundar no assunto, leia o artigo Análise Comparativa entre Avaliação Postural Visual e por Fotogrametria Computadorizada, disponível na íntegra no botão abaixo. Acesse As variações do alinhamento esquelético na caracterização inestética do contorno corporal são bem pronunciadas quando há desvios posturais na região da coluna vertebral, os quais evidenciam os acúmulos localizados de gordura (GOMES; DAMAZIO, 2013). Na figura a seguir, podemos entender melhor. Figura 2 - Desvios posturais e biotipos afetados Fonte: Pikovit, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos seis ilustrações indicando os padrões de desvios da coluna vertebral. Da esquerda para a direita, temos coluna normal, escoliose toráxica com desvio superior e escoliose combinada com desvios inferior e superior. Em perfil, há coluna normal, hipercifose e hiperlordose. Dessa forma, percebemos uma estreita relação entre a distribuição do tecido adiposo com o deslocamento do centro de equilíbrio corporal, gerando várias adaptações posturais. No próximo recurso, poderemos melhor compreender a codependência direta entre esses fatores e sua interferência na instalação ou no agravamento das disfunções estéticas corporais. Confira! Hiperlordose lombar Tem como características a projeção da bacia (anteroversão) e do abdome para a frente, o encurtamento dos músculos lombares e a insuficiência nos abdominais e glúteos. Resulta na protusão da região abdominal, assim -5-
como no acúmulo de adiposidades. Salienta a região glútea e há flacidez (hipotonia) da musculatura abdominal e glútea. Hipercifose Conhecida como giba ou corcunda (inclinação de 20° a 40° na região torácica), tem como características a projeção dos ombros para frente e para baixo, projeção da cabeça à frente, inclinação pélvica anterior ou posterior, joelhos hiperextendidos ou semiflexionados. Favorece o acúmulo de adiposidade na porção superior do abdome, há flacidez das mamas e da musculatura abdominal e toráxica. Escoliose Há desvio lateral da coluna vertebral, vista no plano frontal. Tem como características o desnivelamento de ombros e das escápulas, a acentuação da prega lombar e a inclinação lateral da pélvis. Resulta no aumento da adiposidade nos flancos, na região glútea e nas coxas, exatamente no lado para o qual o corpo se inclina. Há flacidez da musculatura contralateral. Alterações dos ombros Em protusão (anteriorização), há flacidez e ptose das mamas, bem como protusão abdominal com acúmulo de gordura. Em hiperextensão, há acúmulo de gordura abaixo das escápulas. Retroversão de quadril O glúteo se volta para a frente do corpo, resultando em flacidez muscular na região e acúmulo de gordura na região infraglútea. Alterações dos joelhos Em hiperextensão (joelhos para trás), há acúmulo de gordura na região superior do joelho. Em joelhos valgos (que se encostam), há acúmulo de gordura na região interna da coxa e culotes. Já em joelhos varos (afastados), há acúmulo de gordura em interno da coxa e culote, assim como flacidez na lateral da coxa. Borges (2010) ainda nos traz que a etiologia das alterações posturais é multifatorial e, em geral, atua conjuntamente. Entre elas, temos o sedentarismo, a dieta alimentar desequilibrada, as alterações respiratórias, as patologias associadas, entre outras situações. A etiologia de maior destaque entre os autores de referência é o aumento de massa corporal, em especial o acúmulo da gordura central, cujo centro de gravidade sofre alterações significativas. Assim, surge mais um critério de análise na avaliação corporal e outras indagações: como mensuramos a massa corporal do paciente? Há algum instrumento que nos auxilia? Para ajudar nesses questionamentos, vamos estudar a seguir sobre a inspeção física, chamada antropometria. Nela, utilizamos um conjunto de técnicas com métodos padronizados para realizar várias medidas do corpo humano. Contudo, antes de avançarmos, realizaremos uma atividade prática! -6-
VAMOS PRATICAR? Como aprendemos ao longo deste tópico, a anamnese da avaliação corporal analisa, primeiramente, as características, o estado e as condições gerais da pele do corpo do paciente para, em seguida, proceder com a antropometria. Dada essa importância, registre as sequências de cosméticos corporais que são utilizadas na prática do protocolo estético de esfoliação e hidratação corporal, correlacionando o objetivo fisiológico da aplicação de cada produto. 3.2 Antropometria A avaliação antropométrica nos indica como o corpo é formado, ou seja, de que maneira o peso é distribuído em suas diferentes partes. Imagine dois indivíduos de mesmo peso indicado pela balança: será que eles têm a mesma massa corporal? Se sim, por que somente um deles não apresenta gordura localizada? Em verdade, talvez um tenha mais massa gorda, enquanto o outro tem mais massa magra, fato que a balança não indica. Desse modo, as medidas antropométricas são ferramentas fundamentais para avaliar objetivamente o peso tecidual, o tipo morfológico e a distribuição da água intra e extracelular. A coleta de dados do método insere a medição do peso, a altura e o IMC. Além da localização de uma série de pontos anatômicos, medimos as circunferências, o perímetro, o diâmetro e as dobras cutâneas. Vamos nos aprofundar a respeito dessas medidas? Acompanhe o conteúdo! 3.2.1 Aferição e Interpretação do IMC Em qualquer tratamento estético corporal, é preciso saber, inicialmente, se o paciente está dentro do seu peso ideal. Essa quantificação ainda auxilia na verificação do estado nutricional e de saúde do indivíduo. O parâmetro de análise é o índice de massa corporal, chamado IMC, dado pela fórmula de Quetelet, cuja interpretação classifica o peso ideal, o sobrepeso, a obesidade e o risco de comorbidades (BORGES, 2010; PEREIRA, 2013). -7-
Você o conhece? Adolfhe Quetelet (1796-1874) é considerado o “pai” da antropometria científica, pois seus estudos trouxeram métodos estatísticos para a análise do corpo humano. Quetelet foi o pioneiro na aplicação da análise matemática e no desenvolvimento de tabelas de altura e peso para estudar suas relações, criando, em 1832, o que hoje conhecemos como Índice de Massa Corporal (IMC). O peso é um dado antropométrico que equivale à somatória dos componentes biológicos, como o tecido adiposo, os músculos esqueléticos, os ossos, o sangue, os órgãos, as vísceras, a água, as proteínas e os minerais, cuja interpretação deve ser combinada com outras medições na inspeção clínica, especialmente a altura (SEGHETO et al., 2018). Essa análise matemática se dá pela relação entre o peso corporal (Kg), dividido pelo quadrado da altura (m), ou seja, IMC = Peso/Altura². O resultado é mensurado em kg/m2. É importante lembrar que a balança deve estar calibrada, e o profissional deve posicionar adequadamente o paciente para que a leitura seja fidedigna. O mesmo deve ser feito para a aferição da altura. Diante do resultado obtido com a aplicação da fórmula do IMC, a interpretação do valor achado segue as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) para classificar o estado clínico do paciente, bem como as alterações da composição corporal. Observe no quadro a seguir essas relações. Quadro 1 - Classificação do IMC Fonte: Elaborado pela autora, baseado em SEGHETO et al., 2018. #PraCegoVer No quadro, temos sete linhas e três colunas. A primeira coluna indica a classificação (baixo peso, normal, sobrepeso, obesidade classe I, obesidade classe II e obesidade classe III). A segunda coluna traz o IMC (Kg/m²) (< 18,5; 18,5 a 24,99; 25 a 29,99; 30 a 34,9; 35 a 39,9; e 40). Já a terceira coluna indica o risco de comorbidade (baixo, ausente, aumentado, moderado, severo e muito severo). A maioria dos métodos antropométricos usados segue um modelo para determinar a composição do corpo baseado na divisão em massa gorda e massa magra. Nesse sentido, o IMC não é um parâmetro definitivo para a verificação, por isso, agregam-se a ele outros métodos, como a perimetria e adipometria. Porém, há um método bastante eficaz para atender a esse objetivo: a bioimpedância. -8-
3.2.2 Bioimpedância A bioimpedância elétrica (BIA) é considerada um método moderno, de fácil manuseio e fidedigno na avaliação da composição corporal. Silva, Carvalho e Freitas (2019) mencionam que o equipamento é capaz de determinar a quantidade total de água presente no corpo (intra e extracelular), assim como a de massa magra (ossos, músculos e órgãos) e a real quantidade de massa adiposa. Figura 3 - Avaliação pela bioimpedância elétrica (BIA) Fonte: RossHelen, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de uma paciente em uma bioimpedância elétrica (BIA). A pessoa está em cima do equipamento e segura dois controles, estando um em cada mão. Há um monitor da BIA à sua frente. Ao fundo, podemos observar uma profissional acompanhando o processo. O mecanismo de funcionamento do equipamento de BIA se baseia na resistência que os tecidos corporais oferecem à passagem da corrente elétrica de baixa intensidade. Dessa maneira, tecidos com boa quantidade de água e eletrólitos, como os músculos, são bons condutores elétrico. Por outro lado, temos que a gordura apresenta elevada resistência. Você quer ver? Há vários modelos e métodos de análise por bioimpedância, mas o princípio do mecanismo do equipamento permanece. Para entender ainda mais sobre o assunto, assista ao vídeo Bioimpedância Profissional Sanny - Realizando uma Avaliação - Novo Laudo de Resultados, que traz mais detalhes a respeito. Você pode assistir ao vídeo na íntegra clicando no botão abaixo. Confira! Acesse A oposição é chamada impedância (Z), tendo dois vetores: resistência (R) e reatância (Xc). O sistema lógico de análise do equipamento estabelece uma relação matemática entre esses parâmetros, outras variáveis e a -9-
frequência da corrente elétrica que está sendo utilizada. O objetivo desse cálculo é verificar a quantidade de água corporal total e sua distribuição, para que, dada a biocondutividade elétrica, obtenha-se, primeiramente, a massa magra e, logo na sequência, a composição corporal (SILVA; CARVALHO; FREITAS, 2019). Apesar de ser um excelente recurso, a determinação da composição corporal, nos seus diferentes parâmetros que não apenas a água corporal total, precisa da aplicação de equações matemáticas especificas. Nesse tocante, o método pode incorrer em erros. Assim, para a efetivação da avaliação corporal nos métodos tradicionais, além da medição do IMC, procedemos à perimetria e adipometria. 3.3 Perimetria A etapa de inspeção física da avaliação corporal inclui uma sequência de medições detalhadas de várias regiões do corpo. O método utilizado para isso é a perimetria, uma técnica antropométrica que se baseia na aferição das medidas de circunferências de determinados segmentos corporais pré-determinados, como o braço, a cintura, o quadril etc. Utilizamos a fita métrica inelástica como instrumento de aferição, seguindo um processo criterioso e disciplinado de conduta de mensuração. O objetivo é analisar a composição corporal, observando as regiões de acúmulo de adiposidade; detectar assimetrias; e, principalmente, ser um parâmetro comparativo para o acompanhamento evolucional periódico do tratamento estético proposto. 3.3.1 Aferição dos membros inferiores e superiores Em relação aos membros superiores, a perimetria mensura a circunferência do braço. Desse modo, é necessário seguir um protocolo de medições, tomando como referência determinadas regiões ósseas para encontrar e demarcar, com caneta dermográfica, o ponto médio da secção muscular do bíceps e tríceps. Em seguida, a fita métrica é posicionada de forma a circundar a área muscular previamente demarcada (GUIRRO; GUIRRO, 2010). O mesmo procedimento se aplica aos membros inferiores, porém com demarcações distintas. As referências seguem em dois pontos principais: o primeiro é a circunferência abaixo da prega glútea, enquanto o segundo é a circunferência da coxa distal, em que se localiza e se demarca o ponto da margem superior da patela. A partir desse ponto, segue uma marcação de 10 em 10 cm para a aferição do segmento todo (COSTA, 2015; PEREIRA, 2013). Na figura a seguir, podemos observar de modo mais detalhado essas medições. - 10 -
Figura 4 - Perimetria em membros superior e inferior Fonte: ANURAK PONGPATIMET; Palchik Kseniya, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos duas fotografias demonstrando o método de perimetria da circunferência do braço (à esquerda) e da porção inferior da coxa do paciente (à direita). Na foto à direita, ainda, temos a indicação da prega glútea e da margem superior da patela. Quanto à localização anatômica para a demarcação do ponto de referência, o quadro a seguir nos traz algumas orientações para a perimetria. Vejamos! Quadro 2 - Referências anatômicas para perimetria Fonte: Elaborado pela autora, baseado em GUIRRO; GUIRRO, 2010. #PraCegoVer No quadro, temos 17 linhas e duas colunas. Na primeira coluna, encontramos os segmentos (pescoço, ombros, tórax, cintura, abdome superior, abdome inferior, quadril, coxa proximal, coxa medial, coxa distal, joelho, panturrilha, tornozelo, braço, antebraço e pulso). Já na segunda coluna temos os pontos de referência anatômica de cada segmento apresentado. Destaca-se que a fita métrica é colocada no plano adjacente, horizontal à pele. Forma-se um ângulo reto em relação à demarcação feita no maior eixo do segmento de aferição. Para obter uma medida fidedigna, o instrumento não deve ser pressionado, nem estar com folga ao circundar a área de mensuração. Além disso, o profissional não pode apoiar o dedo sob a fita. - 11 -
3.3.2 Aferição da região central do corpo Costa (2015) cita que a avaliação estética da região central do corpo consiste na perimetria do tórax, da cintura, do abdome e do quadril, sendo o paciente posicionado em pé, com a leitura realizada sempre ao final de uma expiração normal do indivíduo. A seguir, conforme Guirro e Guirro (2010), temos a descrição do método para a medição dessas regiões. Acompanhe com atenção! Tórax A fita deve ser posicionada no plano horizontal, no menor perímetro do tronco. Abdome No abdome superior, a fita deve ser posicionada sobre a cicatriz umbilical. Já no abdome inferior, a fita deve ser posicionada 2,5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Cintura A fita é posicionada sobre a marcação, tanto do lado direito quanto do lado esquerdo, do ponto médio entre a margem inferior da última costela e o osso do quadril (crista ilíaca). Quadril A fita é posicionada no ponto de maior circunferência dos glúteos. A perimetria do abdome e quadril se destaca por distinguir a obesidade androide e ginoide, bem como por estabelecer uma alta associação entre o acúmulo de gordura visceral e o risco de comorbidades por doenças crônico-degenerativas, além de obesidade, diabetes, pressão alta etc. Essa medição é denominada relação cintura-quadril (BORGES, 2010). - 12 -
Figura 5 - Perimetria do abdome Fonte: kurhan, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de um especialista realizando perimetria abdominal em um paciente. Este claramente apresenta valor superior ao ideal, indicando alto risco para patologias associadas à obesidade. Borges (2010) nos explica que, para essa análise, devemos ter em mente os valores ideais para a circunferência da cintura, cujos parâmetros isolados estão na faixa abaixo de 94 cm em homens e 80 cm em mulheres. O valor da relação cintura-quadril é obtido a partir da divisão do perímetro da cintura pelo do quadril do paciente, sendo que o resultado médio ideal deve ser menor que 0,8 para mulheres e 1,0 para homens. - 13 -
Estudo de Caso O estudo de Soares e Pádua (2014) teve como objetivo estabelecer uma relação entre cintura-quadril e imagem corporal em mulheres de meia idade e idosas ativas fisicamente. Elas foram submetidas à avaliação antropométrica com a aferição do Índice de Massa Corporal (IMC) e da relação cintura-quadril (RCQ), seguindo os pontos de corte, considerando as faixas etárias, propostos pela OMS. A análise de dados das autoras chama a atenção quanto aos parâmetros de IMC e relação cintura-quadril das participantes, não pelo fato de quase todas as oito mulheres apresentarem riscos cardiovasculares, mas pelos dados antropométricos. As participantes B e D, por exemplo, destacam-se. A participante B tem IMC indicando obesidade classe I, apresentando um índice de RCQ de 0,81, o qual é menor que a participante D, com RCQ de 0,84, cujo IMC indica não obesidade. Mesmo não tendo os valores da perimetria das circunferências da cintura-quadril, o que essa leitura nos aponta em termos de estética corporal? Além do IMC, a RCQ também mostra como a distribuição de gordura se dá nos corpos dessas duas participantes. Pela análise comparativa, a participante B, com RCQ de 0,81, tem um acúmulo maior de gordura no quadril, o que aponta para uma lipodistrofia localizada do tipo ginoide. Por sua vez, a participante D, com RCQ de 0,84, tem maior acúmulo de gordura no abdome, indicando uma lipodistrofia localizada do tipo androide. Você pode acompanhar o estudo completo das autoras no link: https://revistas.pucsp.br /index.php/kairos/article/download/21254/15538. Importante mencionar que a técnica de perimetria também apresenta algumas limitações em sua mensuração, pois fatores como retenção hídrica, funcionamento intestinal e distensão abdominal podem alterar o resultado. Portanto, para complementar esse método de análise de massa gorda, utilizamos outra medida antropométrica, denominada adipometria. Conheça a seguir! 3.4 Adipometria A estimativa da composição corporal por meio de medidas antropométricas utiliza métodos relativamente simples. É o caso da adipometria. A técnica consiste na aferição da espessura das dobras cutâneas, cujo objetivo é estimar somente a porcentagem de gordura corporal. Nesse caso, o instrumento utilizado pelo profissional é o compasso, adipômetro ou plicômetro. - 14 -
A adipometria é um dos métodos mais utilizados, pois se baseia no fato de que mais da metade da gordura corporal total se deposita diretamente no tecido subcutâneo (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Assim, a aferição da gordura localizada na espessura da dobra cutânea se relaciona à adiposidade corporal interna e total, obtidas pela aplicação de equações específicas. 3.4.1 Aferição das dobras cutâneas A aferição das dobras cutâneas se aplica em diferentes áreas da saúde, por isso, a literatura de referência cita uma gama de 93 locais anatômicos possíveis para as medições. Isso porque a fração de gordura total representada pela subcutânea é variável, influenciada por idade, gênero e, sobretudo, pela técnica de aferição utilizada (BORGES, 2010; GUIRRO; GUIRRO, 2010). Diante desse fato, várias equações foram formuladas para calcular a densidade corporal, às vezes se restringindo a um público específico. No entanto, Guirro e Guirro (2010) destacam a equação geral de Jackson & Pollock, cuja estimativa de porcentagem de gordura total se dá pela soma das espessuras de dobras cutâneas específicas. A fórmula é dada por: %G = valor total (mm). Contudo, vale ressaltar que o cálculo é um pouco diferente para homens e mulheres, considerando aspectos distintos. Vejamos a seguir. Homens Tricipital + toráxica + subescapular. Mulheres Tricipital + abdominal + supra ilíaca. A abrangência dessa equação se dá, ainda, para homens e mulheres, segundo sua faixa etária. Dessa forma, o resultado encontrado na soma da aferição das dobras cutâneas é comparado na tabela criada pelos autores, a qual indica diretamente o percentual de gordura total. Além da constatação da adiposidade total do paciente, a adipometria permite aferir a lipodistrofia localizada, sendo que os locais de mensuração das dobras cutâneas são predeterminados. Desse modo, na avaliação corporal, a aferição das dobras cutâneas segue as regiões anatômicas do tríceps, bíceps, subescapular, supra ilíaca, toráxica, axilar, abdominal, coxa e panturrilha. - 15 -
Figura 6 - Posicionamento do adipômetro Fonte: Marcin Sylwia Ciesielski, Shutterstock, 2021. #PraCegoVer Na figura, temos uma fotografia demonstrando o método de aferição das dobras cutâneas com o adipômetro. O especialista segura o aparelho de modo a “pinçar” a gordura abdominal no corpo do paciente. Na prática em estética, seguimos um método padronizado para a realização das medidas, cujo objetivo é obter valores fidedignos, os quais nos apoiam como parâmetro de comparação ao longo do tratamento. Guirro e Guirro (2010) sugerem que a inspeção física para a adipometria seja realizada no hemicorpo direito do paciente, posicionado em pé. A partir daí, utilizando o dedo indicador e o polegar de uma das mãos — geralmente a esquerda —, pinçamos uma dobra cutânea, destacando-a do tecido muscular, cerca de 1 cm acima do ponto demarcado, a qual permanecemos segurando até o final da aferição. Então, segurando o adipômetro com a outra mão, o posicionamos de forma perpendicular à dobra e no ponto exato a ser medido, cuja pinça deve exercer pressão constante. Em seguida, soltamos a pressão das hastes do instrumento, retiramos, primeiro, o adipômetro, para depois soltarmos a dobra cutânea. Conferimos a leitura da medida apontada pelo instrumento e anotamos no prontuário ou na ficha do paciente em questão. Você quer ver? A adipometria é uma técnica meticulosa que requer precisão e habilidade do profissional para a confiabilidade das aferições. Para se aprofundar no assunto, assista à série de vídeos de adipometria no canal Sanny Oficial. Você pode acessar clicando no botão abaixo e escolhendo qual vídeo quer assistir! Acesse É importante esperar de dois a três segundos após a retirada do adipômetro para realizar a leitura. Outro elemento de fundamental importância é demarcar com caneta o ponto exato de medição. O quadro a seguir traz as referências para a localização anatômica do ponto de dobra cutânea. Confira! - 16 -
Quadro 3 - Localização anatômica para adipometria Fonte: Elaborado pela autora, baseado em GUIRRO; GUIRRO, 2010. #PraCegoVer No quadro, temos 10 linhas e duas colunas. Na primeira coluna, encontramos as dobras cutâneas (tríceps, bíceps, subescapular, supra ilíaca, peitoral ou torácica, axilar, abdominal, coxa e panturrilha). Já na segunda coluna temos os pontos anatômicos das dobras apresentadas. Nesta altura do nosso estudo, pode ser que você esteja se perguntando: afinal, qual é a razão da aferição de dobras cutâneas em tantos pontos anatômicos? Não seria mais simples a medição diretamente no local de lipodistrofia? A justificativa para essas questões vem da anatomofisiologia corporal de cada um dos pacientes. Como sabemos, a disposição do tecido adiposo não se apresenta de maneira uniforme por todo o corpo. Por isso, as medidas das dobras cutâneas são realizadas em várias regiões, para se obter uma visão mais clara quanto à sua distribuição. Daí o rigor em tomar como referência essas regiões anatômicas, cuja literatura aponta interrelação com a adiposidade corporal. TESTE SEUS CONHECIMENTOS (ATIVIDADE NÃO PONTUADA) De acordo com Segheto et al. (2018), a avaliação antropométrica é um método de investigação baseado na medição das variações físicas de alguns segmentos ou da composição corporal global. Outra vantagem da utilização de indicadores antropométricos é a grande quantidade de ferramentas e recursos metodológicos e técnicos disponíveis para a análise da situação nutricional de indivíduos ou populações e, principalmente, para comunicação e comparação dos resultados. - 17 -
SEGHETO, W. et al. Fatores associados e índice de adiposidade corporal (IAC) em adultos: estudo de base populacional. Ciência & Saúde Coletiva, [s. l.], v. 23, n. 3, p. 773-783, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/tXcpywZ39psfHnV6MfwFzZv/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 maio 2021. Os índices antropométricos amplamente recomendados pela OMS são: índice de massa corporal, perimetria e adipometria. Considerando essas informações e o conteúdo estudado a respeito da anamnese corporal, analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas. I. Na avaliação estética corporal, a medida das dobras cutâneas se relaciona à estimativa da composição da gordura corporal. PORQUE II. Cerca de 50 a 70% da gordura do corpo está localizada subcutaneamente, sendo que as dobras cutâneas predeterminadas têm relação com a adiposidade corporal total. Agora, assinale a alternativa correta. a. As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. b. As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e. As afirmativas I e II são proposições falsas. Resposta(s) correta(s): a. As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Para garantir que a aferição seja realizada de maneira adequada, assim como que a quantificação da gordura corporal seja precisa, há cuidados a serem tomados para se obter a qualidade dessas medidas. Vamos, então, conhecê-los? 3.4.2 Cuidados para obter qualidade das medidas - 18 -
Buscando minimizar os erros na aferição das dobras cutâneas, além do treinamento periódico que devemos fazer para aperfeiçoamento técnico, a realização das medidas deve ser feita diretamente na pele do paciente, observando que ela deve estar seca e sem nenhum produto que ocasione o deslizamento dos nossos dedos ou das bordas do adipômetro. Não é aconselhável realizar as medições imediatamente após o paciente ter praticado exercícios físicos, pois a espessura das dobras cutâneas tende a aumentar, haja vista que, em consequência de adaptações biológicas resultantes de esforços físicos, há o deslocamento de fluidos corporais em direção à pele. Devido à variabilidade das medidas de dobras cutâneas, para obter a qualidade e confiabilidade na quantificação dos dados obtidos, realizam-se três medições não consecutivas de cada dobra, no mesmo local de demarcação do ponto anatômico. Esse processo ocorre da seguinte maneira: realiza-se a aferição das nove dobras cutâneas. Em seguida, repete- se a medição na mesma sequência anatômica, ou seja, inicia-se no tríceps e finaliza na panturrilha. Depois, iniciamos outra vez no tríceps e, por fim, repetimos mais uma vez a operação, sendo que os três valores devem estar anotados para a comparação (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Antes de finalizarmos nosso material, vamos realizar mais uma atividade? TESTE SEUS CONHECIMENTOS (ATIVIDADE NÃO PONTUADA) Guirro e Guirro (2010) mencionam que, para o fracionamento corporal, podem ser empregados métodos diretos (análise química de cadáveres), indiretos (hidrometria, espectrometria, densitometria, impedância bioelétrica, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia, interactância infravermelho, condutividade elétrica corporal, análise de ativação de nêutrons e análise da absorção de fótons), e aqueles conhecidos como duplamente indireto. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. São Paulo: Manole, 2010. As técnicas de antropometria se inserem nos métodos duplamente indiretos, exigindo precisão e cuidados para uma medição fidedigna. Assim, considerando o conteúdo estudado a respeito da avaliação corporal em estética, analise as afirmativas a seguir. - 19 -
I. A aferição das dobras cutâneas é feita com base na topografia da dobra específica que deve ser inspecionada para a comprovação da lipodistrofia. II. A fita métrica deve ser colocada sobre o ponto de demarcação, sendo ajustada à circunferência corporal, de forma nem frouxa, nem apertada. III. A regulagem da balança de pesagem deve ser feita antes da medição, para que não haja discrepâncias no valor do índice de massa corporal. IV. As medições dos segmentos corporais tomam como referência a localização de pontos anatômicos para que a aferição seja padronizada. Está correto o que se afirma em: a. II, III e IV. b. I e III. c. I e II. d. III e IV. e. I, II e IV. Resposta(s) correta(s): a. II, III e IV. Retomando e, para finalizar, teremos certeza de que a aferição está adequada quando as três medições apresentarem o mesmo valor — que é o ideal — ou valores muito próximos entre si. O valor médio será o resultado da espessura da dobra. Conforme Guirro e Guirro (2010), caso ocorra desigualdade superior a 5% entre uma das três medidas obtidas na mesma dobra cutânea, é preciso retornar com uma nova série de três aferições. VAMOS PRATICAR? Realize a ficha de avaliação corporal completa em pelo menos dois voluntários, seguindo todos os métodos de antropometria. Você pode utilizar um lápis de maquiar os olhos para as marcações anatômicas, mas não se esqueça de anotar cada uma das medidas obtidas! - 20 -
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Conclusão Chegamos ao fim do nosso material. A avaliação corporal, na prática em estética, é o instrumento primordial para estipular o procedimento, o programa de tratamento adequado e se certificar das disfunções estéticas presentes. À primeira vista, podemos acreditar que um paciente do biotipo androide ou ginoide esteja com gordura localizada no tecido subcutâneo ou, até mesmo, acima do peso ideal. No entanto, a certeza virá somente após a estimativa da composição corporal por meio da aferição do conjunto das medidas antropométricas. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • entender a diferença dos biotipos corporais e como as alterações posturais interferem ou agravam as disfunções estéticas; • compreender o objetivo da antropometria na ficha de avaliação corporal; • avaliar o método de avaliação da massa corporal pelo IMC, assim como essa análise pelo equipamento de bioimpedância; • entender a técnica de medição das circunferências corporais pelo método da perimetria; • identificar como funciona a técnica e qual é o objetivo da medição das dobras cutâneas pelo método de adipometria; • analisar como os cuidados a serem tomados podem ajudar a aprimorar a qualidade dessas medidas. - 22 -
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