CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA! ARAUTO DA DIOCESE DE JATAÍ - ABRIL DE 2019 - ANO 19 - EDIÇÃO 181 Missa dos Santos Óleos Momento de Unidade na Igreja Em comunhão com toda Igreja aqui estamos! www.diocesedejatai.org
E Semana Santam preparação para a festa mais importante da liturgia católica, a Páscoa, fiéis de toda a Diocese de Jataí, unidos ao clero diocesa- no viveram de forma intensa a Semana Santa em todas as suas comunidades. Recordando a Paixão e a Ressurreição de Jesus Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém, os fi- éis se fortaleceram na fé e na esperança de que Jesus venceu a morte e está vivo naqueles que buscam colocar em prática seus ensinamentos. Durante o tempo Pascal que abrange cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Do- mingo de Pentecostes, celebremos com alegria e exultação como se todos esses domingos fos- sem um dia só de grande festa para todos nós na Diocese de Jataí.
SUMÁRIO Páscoa - Monsenhor Vicente...................4 Missa dos Santos Óleos.............................6 Mensagem de Papa Francisco.................8 Despestar para as Vocações....................10 Artigo Padre Bessa........................................11 Semana Santa em Rio Verde...................12 Semana Santa em Jataí..............................14 Semana da Caridade em Mineiros e Paróquia Santa Helena..............................16 Paróquia São Sebastião - Itarumã........17 Paróquia NSrª.do Rosário - Jataí ..........18 Fone: (64) 3613-5770 99699-5532/9939-3244 Email: [email protected] www.diocesedejatai.org Rua C n. 20 - Vila Renovação Rio Verde-GO - CEP: 75.906-110 CNPJ - 02.832.606/0001-19 Insc. Estadual - 10.460.404-2 Dom Nélio Domingos Zortea - Bispo Diocesano Padre Jacques Douglas - Ecônomo Diocesano Padre Jalmo Filho - Coord. Diocesano da Pascom Maria Regina Prado Pinto - Chanceler da Cúria Oníria Guimarães de Oliveira - Editora Jesus Catarino de Oliveira - Diretor Geral
Por Monsenhor Vicente Cezanildo Lima Duarte Pároco da Paróquia Santa Helena e Vigário Geral da Diocese de Jataí. Páscoa Ressurreição de Cristo Aressurreição de Cristo é o princípio de nossa Ressurreição. O Apóstolo Paulo na carta aos Coríntios, diz: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e tam- bém é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não res- suscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam” (1 Coríntios 15,14-15). Toda e qualquer pessoa sensata e legítima dos dias de hoje jamais nega que Jesus se fez his- tórico... passou por este mundo fisicamente e na nossa história a mais de dois mil anos atrás. Um grande mestre que soube ensinar, fez milagres, foi condenado injustamente, morreu numa cruz acusado de crime de blasfêmia. Entretanto, em meio a tantas disputas, a única disputa legítima é se ele era ou não o Filho de Deus que ressuscitou dos mortos depois de sua crucificação. De fato Jesus ressuscitou, aleluia! Ele é nossa Páscoa! Ele é passagem pela nossa vida! Ele é vida nova em nossa vida! A Páscoa de Jesus é a certeza de que a morte não tem a “última pala- vra” na vida daquele que crê. “Aquele que crê em mim, mesmo que morra viverá”. Na Sagrada Escritura temos relatos que confirmam a vitória de Cristo sobre a morte: Jesus aparece à Maria Madalena como prova de sua vida, outra vez não é a morte que está em evidência, mas é vida que pulsa (cf. João 20,10-18); outras mulheres também puderam constatar (cf. Ma- teus 28,8-10); os discípulos de Emaús viveram aquela experiência forte da ressurreição (cf. Lucas 24,13-32); os onze discípulos e outros (cf. Lucas 24,33-49); aos dez apóstolos e outros - na ausência de Tomé - Jesus apare- ceu com seu corpo glorioso (cf. João 20,19-23); outra vez com os apóstolos quando Tomé estava presente (cf. João 20,26-30); o Ressuscitado apare- ceu noutro momento a sete apóstolos (cf. João 21,1-14); se apresentou para os discípulos (cf. Mateus 28,16-20); e para os apóstolos no Monte das Oliveiras (cf. Lucas 24,50-52 e Atos 1,4-9 ). As evidências falam por si mesmas. Cristo, morrendo num evento histórico, ressuscitou! Sua ressur- reição é Páscoa, vida nova e é certeza de que verdadeiramente “Este homem é o Filho de Deus”. “Cristo ressuscitou, aleluia! Venceu a morte por amor, aleluia”! É essa a grande verdade anunciada desde sempre pelos profetas e por Jesus. Esse mistério é tornado revelação em Jesus. Muitos acreditaram... foram felizes! São felizes!!! Outros, no entanto, preferiram continuar na ignorância, na escuridão, na escravidão. Jesus deu-nos e continua dando-nos muitas provas de que realmente é filho de Deus, o envidado e, a sua ressurreição foi o maior acontecimento da história da humanidade. Nossa Igreja particular - a Diocese de Jataí - envolvida pela alegria pascal dá testemunho dessa verdade. Que os sinais do Ressuscitado nos estimulem a continuarmos firmes em nossa missão. A todos quanto encontrarmos pelo caminho, anunciemos, proclamemos e testemunhemos que o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia. Graça e paz e feliz Páscoa do Senhor!
Missa dos S Unidade n A Semana Santa na Diocese de Jataí foi rica em espiritualidade e fé, reunindo todo clero e fiéis em momentos de muita oração, quando relembraram os passos de Jesus desde a sua entrada triunfal em Jerusalém até sua morte e ressurreição. Uma das celebrações que marcou o início dessa semana foi a Missa do Crisma ou dos Santos Óleos, como é conhecida pelos fiéis. Esta celebração aconteceu este ano, na segunda-feira, 15 de abril, às 19horas e 30 minutos, na Catedral Divino Espírito Santo, em Jataí. Na oportunidade reuniram-se todos os presbíteros da diocese, com exceção de dois que justificaram suas ausências. Durante a celebração os presbíteros mostraram unidade com seu bispo diocesano e renovaram suas promes-
Santos Óleos na Igreja sas sacerdotais. Todos comungaram sob duas espécies, expressando sua unidade com a Diocese de Jataí, independente da região que estava representando. Foi um momento único de muita fé e alegria entre todos esses admiráveis presbíteros e seu bispo, quando ao final da celebração, receberam os óleos consagrados que serão utilizados nos sacramentos realizados no decorrer do ano em suas paróquias. A Missa do Crisma deste ano contou com a presença ilustre do Bispo Emérito Dom Aloísio Hilário de Pinho, vindo especialmente do estado de São Paulo para concelebrar nesta diocese onde exerceu seu bispado por dez anos. A alegria de todos os presbíteros e do Bispo Dom Nélio foi grande em vivenciar esse momento que marcou o início de uma semana intensa de oração e fé em todas as paróquias da Diocese de Jataí.
VATICANO | Via Vatican News Papa aos sacerdotes: “Quem aprende a ungir e a abençoar fica curado da mesquinhez” OPapa Francisco presidiu a Missa do Crisma, na A seguir, o Papa refletiu com os fiéis sobre três graças Quinta-feira Santa (18/04), na Basílica de São Pe- que caracterizam o relacionamento entre Jesus e as multi- dro. Junto com o Papa, além de cardeais e bispos, dões: a graça do seguimento, a graça da admiração e a graça concelebraram os sacerdotes da Diocese de Roma, do discernimento. significando a unidade da Igreja reunida em torno de seu bispo. A graça do seguimento Em sua homilia, o Pontífice sublinhou que o Evangelho Na primeira graça, a do seguimento, as multidões pro- de Lucas “nos faz reviver a emoção do momento em que o curam e seguem Jesus, o empurram e o apertam. “Esse se- Senhor se assume a profecia de Isaías, lendo-a solenemente guimento do povo não é calculista, é um seguimento sem no meio do seu povo. A sinagoga de Nazaré estava cheia de condições, cheio de carinho. Contrasta com a mesquinhez parentes, vizinhos, conhecidos, amigos… e outros não mui- dos discípulos, cujo comportamento com o povo se revela to amigos. E todos tinham os olhos fixos n’Ele”. quase cruel quando sugerem ao Senhor que mande as pesso- as embora para irem procurar algo para comer.” Com frequência, os Evangelhos nos apresentam “esta imagem do Senhor no meio das multidões, cercado e com- “ Creio que o clericalismo começou aqui: nes- primido pelas pessoas que lhe trazem os doentes, pedem-lhe ta atitude de querer assegurar-se o próprio ali- que expulse os espíritos malignos, escutam os seus ensina- mento e comodidade, desinteressando-se das mentos e caminham com Ele. O Senhor nunca perdeu este pessoas.” contato direto com o povo, sempre manteve a graça da pro- “O Senhor cortou pela raiz esta tentação, di- ximidade, com o povo no seu conjunto e com cada pessoa zendo-lhes: “Vocês é que têm de lhes dar de no meio daquelas multidões”, ressaltou Francisco. comer.” “Cuidem do povo!”. Desejo de seguir Jesus A graça da admiração “O termo ‘multidões’ não é depreciativo”. Talvez A segunda graça que a multidão recebe ao seguir Jesus é a para alguém, “poderia soar como uma massa anô- nima, indiferenciada; mas no Evangelho, quando graça da admiração, uma “admiração cheia de alegria. O povo fica admirado com Jesus, com os seus milagres, mas sobretudo as multidões interagem com o Senhor, que se colo- com a sua própria Pessoa. O povo gostava muito de saudá-Lo ca no meio delas como um pastor no rebanho, ve- ao longo da estrada, ser abençoado por Ele e bendizê-Lo, como mos que as multidões se transformam: no espírito aquela mulher que do meio da multidão bendisse a sua Mãe. do povo, desperta o desejo de seguir Jesus, brota a E o Senhor, por sua vez, ficava admirado com a fé do povo, regozijava-Se e não perdia ocasião de o fazer notar”. admiração, toma forma o discernimento”. AbrFilÉdEeA2Ç0Ã1O9|08
A graça do discernimento esquecer que os nossos modelos evangélicos A terceira graça, que recebe o povo, é a do são este “povo”, esta multidão com estes ros- tos concretos, que a unção do Senhor levanta e discernimento. A multidão ficava impressiona- vivifica. São aqueles que completam e tornam da com os ensinamentos de Jesus, porque Ele real a unção do Espírito em nós, que fomos un- ensinava como alguém que tem autoridade, e gidos para ungir. Fomos tomados dentre eles e não como os doutores da Lei. “Cristo, a Pala- podemos, sem medo, identificar-nos com esta vra de Deus feita carne, suscita nas pessoas este gente simples. Cada um de nós tem a própria carisma do discernimento; certamente, não um história. Recordar nos fará muito bem. Eles discernimento de especialistas em assuntos con- são imagem da nossa alma e imagem da Igre- troversos. Quando os fariseus e os doutores da ja. Cada um encarna o coração único do nosso lei discutiam com Ele, aquilo que o povo reco- povo. nhecia era a Autoridade de Jesus: a força da sua “ Não somos distribuidores de azeite em garra- doutrina, capaz de penetrar nos corações, e o fa. Somos ungidos para ungir. Ungimos distri- fato de os espíritos malignos Lhe obedecerem; buindo-nos a nós mesmos, distribuindo a nossa e ainda deixar sem palavra aqueles que urdiam vocação e o nosso coração. Enquanto ungimos, diálogos insidiosos. O povo alegrava-se com somos de novo ungidos pela fé e pela afeição isso”. do nosso povo. ” Ungimos, sujando as nossas mãos ao tocar as feridas, O evangelista Lucas indica quatro grandes os pecados, as amarguras do povo; ungimos perfumando as grupos que são destinatários preferenciais da nossas mãos ao tocar a sua fé, as suas esperanças, a sua fi- unção do Senhor: os pobres, os prisioneiros de delidade e a generosidade sem reservas da sua doação que guerra, os cegos e os oprimidos. muitos ilustrados qualificam como superstição”. O Santo Padre disse que quando crisma e ordena, gosta Segundo Francisco, “os pobres são aqueles de espalhar bem o Crisma na testa e nas mãos daqueles que que estão curvados, como os mendigos que se são ungidos. “Ungindo bem, experimenta-se que ali se re- inclinam para pedir. Mas é pobre também a vi- nova a nossa própria unção. Aquele que aprende a ungir e a úva, que unge com os seus dedos as duas moe- abençoar fica curado da mesquinhez, do abuso e da cruelda- dinhas que constituíam tudo o que tinha naquele de”, concluiu o Papa. dia para viver. A unção daquela viúva para dar a esmola passa despercebida aos olhos de todos, exceto aos de Jesus, que vê com bondade a sua pequenez. Com ela, o Senhor pode cumprir ple- namente a sua missão de anunciar o Evangelho aos pobres”. “Os cegos são representados por um dos ros- tos mais simpáticos do Evangelho: Bartimeu o mendigo cego que recuperou a vista e, a partir daquele momento, só teve olhos para seguir Je- sus pela estrada. A unção do olhar!” “Para designar os oprimidos, Lucas usa um ter- mo que contém a palavra “trauma”. Isto é sufi- ciente para evocar a parábola do Bom Samari- tano, que unge com azeite e enfaixa as feridas do homem que fora espancado e deixado meio morto na beira da estrada. A unção da carne fe- rida de Cristo! Naquela unção, está o remédio para todos os traumas que deixam pessoas, fa- mílias e populações inteiras fora de jogo, como excluídas e supérfluas, à margem da história.” “Os prisioneiros são os cativos de guerra, aqueles que eram conduzidos a ponta de lan- ça. Hoje as cidades são feitas prisioneiras não tanto a ponta de lança, mas sobretudo com os meios mais sutis de colonização ideológica. Só a unção da nossa cultura própria, forjada pelo trabalho e a arte dos nossos antepassados, é que pode libertar as nossas cidades destas no- vas escravidões.” A unção do Senhor levanta e vivifica Na Quinta-feira Santa, quando os sacerdotes renovam na missa do Crisma as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, o Papa disse: “Queridos irmãos sacerdotes, não devemos FÉ E AÇÃO Abril de 2019|09
VOCAÇÃO | *Por Andreane Miyahara Neves (Fonte: Revista - “Semeadoras da Esperança” – Irmãs Agostinianas Missionárias) DESPERTAR PARA AS VOCAÇÕES O apoio e a acolhida que abriram portas (Toda história começa com os primeiros passos...) Padre Derneval Pereira Soares completou no dia 29 estudou filosofia na PUC – Minas. Depois retornou a Bra- de novembro os seus 26 anos de vida sacerdotal. gança Paulista para fazer o noviciado e mais tarde para cur- O sacerdote estreou a primeira turma de meninos sar a teologia em Belo Horizonte. Sua ordenação aconteceu do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, em em novembro de 1992, na capital mineira. Após finalmente 1972. Até então o colégio funcionava como internato femi- torna-se padre, o religioso viveu no Rio de Janeiro, São Pau- nino. Do período em que permaneceu no colégio, o religioso lo e, agora, está novamente em Goiás, na diocese de Jataí: se recorda com carinho das festas juninas, gincanas, desfi- “Como padres nos preparamos para estar a serviço do evan- les de sete de setembro – que eram muito tradicionais na gelho e sempre prontos para mudar e ir para onde é necessá- cidade de Jataí – e, principalmente, da presença das irmãs rio. Às vezes estamos acostumando com um lugar, achando agostinianas: “Sempre alegres, conversando com os alunos bom, e é preciso sair, mas já sabemos disso”, observa. e incentivando a todos... Às vezes ficavam bravas também (risos), mas porque era necessário”, comenta. Hoje, após 26 anos de vida sacerdotal e exercendo a vida religiosa, padre Derneval avalia o período em que esteve no E foi justamente este contato com as irmãs agostinianas colégio agostiniano Nossa Senhora do Bom Conselho como missionárias que o ajudou a despertar a sua vocação religio- de grande importância em sua vida. Ele destaca que a escola sa. Na época ele procurou o bispo diocesano, porém faltou é uma segunda família que orienta em muitos sentidos na um pouco de apoio e incentivo (até porque não havia semi- escolha da vocação e da profissão, na caminhada na socieda- nário na diocese de Jataí). Padre Derneval conta que nasceu de, na construção dos valores e na formação humana, ética em uma família católica praticante e, desde criança, sempre e espiritual. “Ser padre é uma grande alegria e eu agradeço teve o hábito de ir à igreja, mas foram as aulas de religião e a DEUS por ter me inspirado e de modo especial às irmãs, a vivência no colégio que trouxeram à tona o desejo de de- porque se elas não tivessem me dado essa oportunidade, lá dicar-se a vida religiosa e ser padre: “Gostava muito das au- atrás, me ajudado a ir para São Paulo, se elas não tivessem las, das histórias de Santo Agostinho e observava a vida das me oferecido apoio, talvez eu não estivesse aqui!”, conclui. irmãs e a alegria com que elas viviam. As irmãs perceberam meu entusiasmo e me perguntaram sobre o interesse em me (*Professor de Língua Portuguesa no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho; tornar padre e seguir a vida religiosa. Eu disse que gostava graduado em Letras pela UFG e especialista em Literatura Brasileira) muito, mas que não tinha certeza. Elas, então, chamaram um padre para conversar comigo e comecei a participar de encontros vocacionais no colégio e na paróquia”, relata. Após os encontros vocacionais, padre Derneval seguiu para o seminário em Bragança Paulista – SP. Nesta época, novamente, o apoio das irmãs foi essencial. Além da novi- dade de ter que, pela primeira vez, se separar de sua família para ir ao encontro de sua vocação, o padre precisaria orga- nizar e montar um enxoval, pois sua família não tinha con- dições financeiras de providenciar isso e outras coisas. As irmãs se reuniram e, como forma de incentivá-lo, deram-lhe todo o enxoval. De malas prontas, o padre seguiu para São Paulo e após terminar o ensino médio mudou para Belo Horizonte onde
CLERO | Pe. Bessa “Com o Batismo voltei a ser um cidadão do Universo, ou do Infinito, porque a religião me “religa” com o Criador, e porque o Cristo faz a ponte entre todas as culturas, raças e línguas.” Nasci! Faz tempo! No dia 20 de março de 1957. reitor mudou o modo como me chamariam: de Paulo ou Zé Era uma quarta-feira, às 20h35min; era noite, Paulo, para Bessa. Não nasci Bessa, fui me tornando aos primeiro filho do casal João e Jandira. Nasci poucos. como cidadão do Universo. Poderia ter nascido em qualquer lugar do mundo, poderia falar qualquer língua, Em 1984 entrei na Ordem dos Presbíteros, através da ter qualquer cultura... Ordenação Sacerdotal. Em 1989 o Bispo pediu para fazer especialização em Liturgia, no Pontifício Instituto Litúrgico Já no dia seguinte fui registrado no pequeno cartório da Santo Anselmo, em Roma. Foi uma grande mudança. Em cidade. Deram-me um nome: José (porque dia 19 março é 1992, retornando ao Brasil, trabalhei em Toledo, Seminário dia de São José); um primeiro sobrenome: de Paulo (porque de Filosofia, em Cascavel, Centro Interdiocesano de Teolo- da parte da mãe tem raízes italianas); um segundo sobreno- gia, e Paróquia. Em 1996 foi exigido meu retorno a Guara- me: Bessa (porque da parte do pai tem origem portuguesa). puava, onde trabalhei na Catedral Nossa Senhora de Belém, por 11 anos e 100 dias, e na Paróquia Bom Jesus, por 10 Aí começaram os limites: deram-me uma cidade: Alvo- anos e 4 meses. rada do Sul; um estado: Paraná; um país: Brasil; uma língua: a língua portuguesa. Poderia ter sido outra, de grupos de A convite de Dom Nélio, Bispo da Diocese de Jataí, e imigrantes, ou uma das 65 línguas praticadas pelos grupos também porque nos conhecemos desde 1992, estou em Rio indígenas. Acho que nasci com capacidades universais, mas Verde, Goiás, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, desde eu seria direcionado pelos limites circunstanciais, e também 18 de janeiro de 2019. pelos limites cronológicos do tempo. Sou do século passa- do... Se “cada ponto de vista é a visão a partir de um ponto”, o tempo tem me ajudado e ensinado a conhecer o mundo, Deram-me uma religião: Católica, Apostólica, Romana. a Igreja, as pessoas... através destas inúmeras mudanças e No mês de setembro do mesmo ano que nasci fui batizado, destes inúmeros pontos de vista. E está sendo muito bom. bem no dia da Exaltação da Santa Cruz. Lembro-me deste acontecimento todos os anos: o dia que nasci como cristão. Escrever não é meu ponto forte, mas atendendo a alguns convites, estou Com o Batismo voltei a ser um cidadão do Universo, ou apresentando-me e comprometendo-me do Infinito, porque a religião me “religa” com o Criador, e a escrever algumas linhas, cada mês, porque o Cristo faz a ponte entre todas as culturas, raças e sobre a Liturgia e os Sacramentos da línguas. Igreja. Convido você a me acompanhar e a dar sugestões também. Mas só sei Meu pai gostava de mudar, mudar de estado, de cidade, escrever de modo coloquial, como se es- de casa. Quando isso não era possível, mudava as janelas tivéssemos conversando... e portas da casa, mudava a posição da cama; mas mudava. Nos últimos 100 anos, dizem as pessoas espertas no as- Mudava também de opinião; mas nunca mudou de religião, sunto, o mundo evoluiu tanto, mas tanto, que ultrapassou de família, de país. Mas em 1959 mudamos de estado – do tudo o que havia evoluído desde as origens. Paraná para São Paulo, nas proximidades de Araçatuba, pró- Nos últimos 100 anos, dizem pessoas estudiosas do as- ximo ao Rio Tietê. Quando construíram a Hidrelétrica Três sunto, o ser humano tem corrido tanto, tem mudado tanto, Irmãos, represando o Rio Tietê, sepultaram os 10 anos de tem tão pouco tempo para tanta coisa, que a sensação é de belas lembranças; mas só os locais geográficos, as imagens que o tempo está 12 vezes mais veloz. Mas cá entre nós, o e lembranças as carrego comigo. Em 1969 mudamos do es- tempo é o mesmo, o dia tem a mesma duração para todo ser tado de São Paulo para o Paraná. humano. O que muda é o modo e a intensidade como cada pessoa vai desfrutar, aproveitar e viver este grande presente Em 1975 mudei de casa para o Seminário Arquidiocesa- chamado “Tempo”, tentando libertar-se das amarras do pas- no Paulo VI, em Londrina. Em 1977 o Bispo de Guarapuava sado, evitando a ansiedade do futuro que se aproxima; mas nos transferiu de Londrina para o Seminário São José, em acima de tudo vivendo o “Tempo Presente”. Ponta Grossa. Neste seminário, como eram vários os jovens com o primeiro nome José (e era proibido dar apelidos), o AbrFilÉdEeA2Ç0Ã1O9|11
Semana Santa Rio Verde-GO Padre Enoques e fiéis durante a Missa de Ramos na Matriz Nossa Sra. das Dores Padre Vanderlei na celebração da Ceia do Senhor, durante o lava-pés A maior celebração religiosa para os católicos é a Páscoa Padre Luciano realiza batismo durante a celebração da Vigília Pascal e para se preparar bem para essa grande festa cristã, muitas na Matriz São Vicente de Paulo. comunidades organizam uma extensa agenda de atividades que envolvem celebrações com ritos, símbolos e orações que os fazem reviver os momentos que antecederam a res- surreição de Jesus Cristo. Desde o domingo de ramos, quan- do os fiéis lembraram sua entrada triunfal em Jerusalém até a sua morte e ressurreição, quando celebraram a Missa do Crisma; a celebração do lava-pés e instituição da Eucaristia; a narrativa da Paixão de Cristo; morte na cruz e ressurrei- ção, os fiéis celebraram em todas as paróquias de Rio Ver- de com expressiva participação. Em algumas comunidades foram feitas encenações; cavalgadas; procissões pelas ruas; cânticos; momentos de encontro entre as imagens de Nos- sa Senhora e de Jesus; momentos de adoração; celebrações penitenciais; celebrações para os enfermos com a Unção; celebrações festivas para as crianças, entre muitas outras manifestações que marcaram esses dias de preparação para a Páscoa. Em todas as comunidades a semana foi de intensas ora- ções, de fé e muita união entre os padres e o povo de cada paróquia, cada qual com seu estilo, organização e caracterís- ticas próprias, sem fugir das orientações da Igreja. Padre Paulo durante a celebração da Paixão de Cristo - beijo da cruz na Matriz Imaculado Coração de Maria
Jovens da Paróquia São Francisco de Assis durante a encenação da Paixão de Cristo em frente à Igreja Matriz. Padre Helenivaldo durante a celebração da Vigília Pascal na Paróquia Padre Bessa na celebração da Ceia do Senhor, durante o Lava-pés na São Judas Tadeu. matriz Nossa Sra. de Fátima. Padre Fábio e fiéis na celebração da Via-Sacra na Paróquia Santo Antônio de Pádua.
Semana Santa Padres Jaques Douglas, Flávio e Jalmo; Dom Nélio e fiéis na Praça Dom Germano, durante a celebração de Ramos. Em Jataí, as quatro paróquias se Missa do Crisma na Catedral Divino Espírito Santo em Jataí. uniram e viveram momentos inten- sos de oração e participação em to- das as celebrações durante a Semana Santa. No Domingo de Ramos, todas as paróquias se reuniram na Praça Dom Germano, em frente à Cúria Diocesana para a bênção dos ramos e início da procissão. Os párocos e vigários de cada paróquia, junta- mente com Dom Nélio, deram início a esse momento com expressiva par- ticipação dos fiéis de todas as paró- quias. Em seguida, foram realizadas as celebrações em cada paróquia. O Tríduo Pascal também foi mar- cado por grande participação e mo- mentos de muita fé. Em todas as ce- lebrações as Igrejas ficaram lotadas. FÉ E AÇÃO Abril de 2019|15
Padre Valcir com o Círio Pascal na Igreja Matriz São Judas, lotada pelos fiéis durante a celebração da Vigília Pascal Dom Nélio durante a bênção dos Óleos na celebração Padre Valdinei durante a celebração da Vigília Pascal na Matriz do Crisma, na Catedral em Jataí. São Sebastião Av. Benjamim Constat Nº 1.157 - Centro - Jataí -GO
COMUNIDADE |MINEIROS - GO /Pascom Semana da caridade em Mineiros No dia vinte e sete de abril de dois mil e dezenove, uma o momento, nesta campanha foram montadas aproximada- quarta-feira, à tarde, entre treze e quinze horas, o Pe. Sérgio mente quarenta cestas e entregues vinte e oito. Também são encontrava-se vistoriando o salão ao lado da Igreja São José entregues roupas na secretaria paroquial a quem necessita. Operário para possível melhoria no telhado e se deparou Contamos com auxílio do bazar paroquial de novos e usados com um pedinte. Sem delongas o pedinte já foi logo dizendo das obras sociais, no Centro Pastoral Santo Agostinho. que desejava limpar terrenos e que necessitava de auxílio, pois se encontrava necessitado e não estava fácil arranjar Nas suas pregações, Pe. Pedro reforça sobre o tripé: ora- serviço. O Pároco conduziu o pedinte à secretaria paroquial ção-jejum-caridade na Quaresma e que na Igreja já fazemos onde estavam sendo entregues cestas básicas. O pedinte foi as orações; devemos nos lembrar mais do jejum e caridade agraciado com uma das cestas maiores para famílias com onde estas doações espontâneas compõem este sentido santo. cinco pessoas, três filhos. Esta foi uma das tantas histórias que acontecem em Mineiros e para contribuir noutras histó- rias parecidas, propiciando um final feliz, contamos com a ajuda do Pe. Pedro, Vigário Paroquial, instituindo a Semana da Caridade. Foi em uma pregação na Capela São Francisco que o Pe. Pedro testemunhou sua solidariedade às famílias carentes com esta ideia, quando um Senhor, na secretaria paroquial pediu ajuda; Pe. Pedro foi à uma das salas da secretaria pa- roquial e encontrou alguns itens de cesta básica e entregou- -lhe, o mesmo ficou muito feliz, saiu agradecido e chorando de emoção. Assim, nas comunidades da Paróquia Divino Espírito Santo foram pedidos na Semana da Caridade itens para com- por cestas básicas, roupas comuns, agasalhos e calçados. Até SANTA HELENA DE GOIÁS Peça Paixão de Cristo em Santa Helena Na noite de sexta, 19, a comunidade católica de Santa He- lena de Goiás prestigiou, no Estádio Pedro Romualdo Cabral, a Monsenhor Vicente com o Círio Pascal durante a celebração da Vigília 9ª edição da Peça Paixão de Cristo. Pascal, um dos momentos mais participativos da semana na paróquia. A cada ano, a encenação, organizada pela Comissão de Eventos Paroquial Monsenhor Daniel (CEMOD), da Paróquia Santa Helena, e que retrata parte da vida, o sofrimento e a pai- xão, a morte e a ressureição de Cristo, conquista e emociona mais o público. A Peça Paixão de Cristo, que ressalta todas as estações da Via-Sacra, é resultado do esforço e da dedicação de membros da paróquia, que atuam, desde a organização e preparação completa do evento, antes, durante e após; até a atuação como atores e atrizes, um serviço de amor para com a comunidade. O ponto mais forte e emocionante da peça teatral é a ressu- reição de Jesus, nesse momento, o público que lota o estádio, se emociona e entende o motivo e grande mistério de sua fé e dos vários momentos vividos durante a Semana Santa. A Peça Paixão de Cristo, da Paróquia Santa Helena, este ano contou com o apoio financeiro de várias empresas locais e da prefeitura municipal, tendo ainda o apoio da 21ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM); da 12ª Companhia In- dependente de Bombeiro Militar (CIBM); do sargento Edilon e dos secretários municipais de Santa Helena. AbrFilÉdEeA2Ç0Ã1O9|16
COMUNIDADES |ITARUMÃ - GO - Por Ludymilla Tessari /Pascom ATO PÚBLICO PÚBLICO. Trata-se da reza do santo terço em local público como praças e ruas da cidade, com delicados momentos de Equipes de Nossa cantos, adorações, entregas e meditação das intenções que Senhora promovem cada um que esteja presente guarda em seu coração. O convite momento de Oração em é feito a toda comunidade através do pároco José Jacob, atra- vés de anúncios volante pelas ruas da cidade e também através Comunidade dos casais das Equipes que se encarregam de levar mais duas pessoas para participar da ocasião. Durante o ato todos rece- “De todas as maneiras de rezar o terço, a mais gloriosa a bem uma vela e são orientados a mantê-la acessa durante todo Deus, a mais salutar à alma e a mais terrível ao diabo, é can- o percurso. Durante a reza do terço há momentos de entrega ta-la ou reza-la publicamente em dois coros. Deus ama as as- individual e intercessão através de todos, pelas famílias, en- sembleias” (‘O segredo do Rosário’ de São Luiz Maria G. de fermos, encarcerados e a todos que sofrem por algum motivo. Montfort). É sob essa perspectiva que os casais intercessores das três Equipes de Nossa Senhora da cidade de Itarumã mani- Os casais intercessores com caridade perceberam a neces- festam sua fé, envolvendo toda comunidade num excepcional sidade que todos têm de se reservar num ambiente de oração momento de oração e forte espiritualidade. em comunidade porque segundo São Luíz Maria Grignion de Montfort. “...As preces de cada indivíduo tornam-se comuns a É sabido que as Equipes de Nossa Senhora da Paróquia São toda a assembleia e se transforma em uma única prece... o forte Sebastião têm participação ativa em todas as pastorais desta co- apoia o fraco, o fervoroso aquece o morno, o rico enriquece munidade. Engajados na missão cristã de servir a comunidade o pobre, o mau passa entre o bom... Uma pessoa que reza o e auxiliar o pároco, grande maioria dos 21 casais que compõem terço sozinha, tem o mérito de apenas um terço; mas quando as três equipes trabalham com grande empenho nos inúmeros o reza com mais trinta pessoas, tem o mérito de trinta terços; movimentos da Igreja a serviço de Deus. Neste intuito os in- essas são as leis da reza pública. Quanto ganho! Quantas van- tercessores das ENS composto pelos casais Fabiana e Adalto, tagens!”. (Montfort, 2013, p. 124) Gabriela e Marcelo e Adriane e Raí em uma de suas reuniões decidiram criar sobre efeito de grande graça o chamado: ATO E nesta filosofia, orientados pelos casais intercessores das Equipes de Nossa Senhora de Itarumã-GO a comunidade se reúne de dois em dois meses para esta ocasião, quando aconte- ce a conversão, o comprometimento e a busca daqueles que se orientam através da fé. VIA-SACRA NA PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Assim como em todos os anos, a Paróquia São Sebastião Forte chuva se formava logo acima de todos e resolveram en- do município de Itarumã-GO, através do Padre José Jacob Pu- tão dar início a caminhada por entre os pastos da fazenda onde lickal realiza mais uma vez a tão esperada Via-Sacra. Todos se encontravam. Houve cânticos, penitência e fortes orações os anos, no fim de semana que antecede a Páscoa a comuni- percorrendo mentalmente o percurso de Jesus com a cruz, me- dade Cristã de Itarumã sobe o Monte Tabor meditando as 15 ditando a paixão e morte de Jesus Cristo. Já no fim da décima estações percorridas dolorosamente por Jesus do Pretório até quinta estação, após a benção final dada pelo sacerdote Padre o Calvário. José, forte chuva caiu sobre todos. Felizes por terem enfrenta- do e conseguido terminar a missão a que se propuseram enfren- A Via-Sacra deste ano de 2019 aconteceu no dia treze de tar, foram todos embora com espírito alimentado pela fé que os Abril no Monte Tabor da Fazenda Brinco de Ouro pertencente moveu durante todo o tempo. aos irmãos Clarice e Afonso. Tudo aconteceu por simples per- missão Divina. Foi um dia chuvoso, e para toda comunidade seria impossível subir o monte já que se trata de uma serra bem íngreme e lamacenta exigindo de seus caminhantes gran- de cautela. A chuva caiu vagarosamente em Itarumã, fazendo todos acreditarem que a via-sacra não aconteceria. Aos poucos os fiéis iam chegando à praça da Matriz de onde sairiam, mo- vidos pela vontade de se unir a Jesus, meditando e vivendo seu sofrimento através desta caminhada penitencial. Aos poucos a chuva passou, cerca de oitenta fiéis se reu- niram ao pé do monte para iniciarem sua caminhada em pe- nitência. Já no início da subida viram que não seria possível continuar, o chão lamacento estava escorregadio e seria peri- goso prosseguir já que haviam muitos idosos e crianças por lá. FÉ E AÇÃO Abril de 2019|17
COMUNIDADES|JATAÍ Paróquia Nossa Senhora do Rosário Pastoral do Dízimo promove formação anual com todas pasto- A Pastoral do Batismo promoveu, dia 07 de abril, curso de pais rais da matriz e capelas. e padrinhos. Pe. Jalmo e Ir. Selma representaram a Diocese de Jataí PASTORAIS EM AÇÃO! A Pastoral da Comunicação (PAS- em Goiânia, no Pré-Congresso Vocacional do Regional Cen- COM) da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, juntamente com tro-Oeste. Com o Tema: Vocação e Discernimento, o evento, Padre Jalmo Filho e Padre Flávio Mariano promoveram uma co- que contou com cerca de 160 participantes (entre padres, re- letiva de imprensa informativa sobre a SEMANA SANTA. Se ligiosos, leigos e consagrados), traz luzes para a animação fizeram presentes os representantes de TVs e Rádios de Jataí. e acompanhamento das diversas vocações que nascem das comunidades. Passaram pelo evento o Cardeal Dom Sérgio da Rocha (presidente da Cnbb), Dom Whoshington (Arce- bispo de Goiânia), Dom Valdemar (presidente do Regiomal Centro-Oeste), Dom Aparecido (referencial da Animação Vo- cacional) e o Pe. Elias Silva que é Coordenador da Pastoral Vocacional Nacional e responsável pelo Evento. Pastoral da Solidariedade recebe doação de cestas básicas para as famílias assistidas da paróquia. AbrFilÉdEeA2Ç0Ã1O9|18
COMUNIDADES | RIO VERDE - GO Empório -MM- Mais uma loja na Av. José Walter 3622-4404 Vidros Temperados Box para Banheiros Espelhos Bisotados Puxadores Molduras Paspartur para Quadros Esquadrias em Aluminio Guarda Copo Corrimão em Inox (64) 3623 - 8956 99262 - 6620 Alameda Barrinha n°1871 Jardim Goias, Rio Verde - GO
Search
Read the Text Version
- 1 - 20
Pages: