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Santa Casa Informativo 86

Published by ti, 2018-05-17 06:49:40

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BalançoDemonstrações Financeiras - Exercício 2017Mensagem Rins Nova sala Ala Particular edo Provedor em perigo de recuperação ConvêniosCentral de Esterilização é Casos de Doença Renal Reformas no Centro Cirúrgico Apartamentos do segundopremiada internacionalmente Crônica triplicam em menos otimizam procedimentos e andar destinados a pacotespela Prevenção de Infecção. de 20 anos abrem espaço para novas salas. de internações.Página 2 Página 26 Página 27 Página 27

Mensagem do provedor Central de Esterilização é premiada Internacionalmente pela Prevenção de InfecçãoAno com muitas variáveis: Carnaval, Copa do Mundo, fechamento de muitos hospitais pelo longo passivo que vai se Eleições e muitos feriados com promessas mirabolan- formando. Espera-se com a reforma trabalhista esses abusos tes que não levam a lugar nenhum. Será que em todos deixem de existir.esses períodos as Santas Casas e hospitais filantrópicos nãofuncionam? Está aprovada Deliberação para aumento de teto para am- Os cortes na saúde continuam. Na sua totalidade ou em pliação de 48 vagas de hemodiálise (8 novas máquinas), paragrande parte vão reduzir a aplicação de verbas na saúde, para abertura do terceiro turno de pacientes em hemodiálise, po-custear campanhas com dinheiro público. Ambulâncias da re- rém, até agora os recursos não chegaram. O médico mestra-gião fazem filas na porta do hospital e nenhum Chefe do Po- do em nefrologia do hospital e doutor em medicina clínica eder Executivo da Região demostra vontade em ver a situação experimental, salienta que mais de 30 pacientes esperam poramenizada, tendo ambulância está tudo bem. Atualmente uma vaga, alguns internados na UTI.90% das 2.100 Santas Casas do Brasil tem débitos e dívidasem torno de R$ 23 bilhões. Entre tantas notícias, no mês de fevereiro-2018 a Central Não sabemos até quando suportaremos. Não queremos de Esterilização foi reconhecida pelo alto padrão de qua-parar de atender gratuitamente, mas estamos perto desse lidade pelo Programa 3M na categoria de melhor avaliaçãodestino. Os repasses são regulares, porém, as tabelas ambu- com base em evidências de boas práticas recomendadas porlatoriais, cirúrgicas e outros atendimentos de alta e média Guidelines/Associações nacionais e internacionais. A centralcomplexidades estão defasadas. Aguardamos pela correção compete a distribuição de todos os equipamentos médicosdo Teto MAC, denominado extrateto por serviços prestados. hospitalares, inclusive órtese e prótese, assim livres de quais- quer micro-organismos, portanto, sem bactérias. No exercício de 2017 a Santa Casa de Jaú atendeu 78,56% A Santa Casa de Jaú não para de apresentar novas mo-de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para cumprir dernizações, com uma estrutura clínica médica das mais reco-exigências trabalhistas o hospital tem que aumentar cada vez mendadas e conceituadas do Estado de São Paulo.mais o seu quadro de colaboradores, além de sofrer os im-pactos financeiros nas negociações salariais. A nova legisla- Desejamos a todos um feliz ano de 2018, ao tempo emção trabalhista diz que a contribuição sindical é facultativa, que agradecemos nossos diretores, Irmãos, colaboradores,onde o trabalhador deve se manifestar de forma individual corpo clínico, imprensa e autoridades que nos apoiam em to-para a empresa. Atrás do dinheiro fácil existe uma “indústria dos os momentos.da reclamação trabalhista”, onde determinados profissionaisexageram nas informações inverídicas, contribuindo para o Alcides Bernardi Júnior Provedorexpediente Mesa Administrativa: Suplentes: Assessor Geral: Provedor: Alcides Bernardi Júnior 1º Alberto Magno Simões Rodrigues Edson Tadeu Munhoz Santa Casa de Jahu 1º Vice-provedor: Antonio Luiz Cremasco Jornalista responsável: 2º Vice-provedor: Laércio Peroni 2º Diomar Rosa Adilson Ortigoza MTB - 19083 3º Paulo Celso Beltrami 1º Secretário: Adilson Ortigoza Gerente de controladoria: Jornalista: 2º Secretário: Adilson de Carvalho Scila Andrea Pascoalotte Carretero Carlos Alberto Sabatino MTB - 22486 3º Secretário: Carlos Guermandi Filho Gerente da área técnica: 1º Tesoureiro: Adhemar Galvanini Ed Mário Romeno Capello Assessora de Comunicação: 2º Tesoureiro: Antônio Angelo Rossi Maria Laura Rufatto 3º Tesoureiro: Dr. Ary José Bauer Júnior Diretoria Clínica: Dr. Celso Luiz Módolo - diretor clínico Informativo Santa Casa Jahu Conselho Fiscal: Dr. Gustavo Garcia de Arruda Falcão - 1º vice-diretor Tiragem: 1000 exemplares Efetivos: Dr. Luiz Alfredo Teixeira Jr. - 2º vice-diretor Impressão: Gráfica Publicolor 1º Guy Fernando Magalhães de Toledo Diretoria Técnica: Telefone: (14) 3602-3210 2º Antenor Pelizzon Dr. Luis Gonzaga Gerlin Dr. Liana Cunha Pupo Esteves 3º Mauri Donizete Guarnieri Dr. Itamar Trindade Neves Epifânio Site: www.santacasajahu.com.br Irmandade de Misericórdia do Jahu E-mail: [email protected]

Relatório de atividades - 2017 Ações DesenvolvidasFesta Junina da Pediatria: Crianças da ala da pediatria da Santa Aleitamento materno: O evento realizado pela Santa Casa deCasa participaram da Festa Junina promovida pelo Corpo de Vo- Jahu em comemoração ao mês do aleitamento materno queluntários da Irmandade de Misericórdia do Jahu. A presidente simboliza a luta pelo incentivo à amamentação contou com aTerezinha C. Piva Almeida Leite e demais voluntárias enfeitaram participação de aproximadamente 50 mamães. Na ocasião asa mesa com bolo, cachorro quente, refrigerantes e saquinhos participantes receberam brindes para os bebês, tiraram dúvi-de guloseimas para as crianças. das sobre o tema e realizaram exercícios fisioterapeuticos paraFesta Junina da Hemodiálise: Durante a semana foram reali- alívio da dor e exames de glicemia e pressão. As iniciativa dozadas festas com comes e bebes para os pacientes e acompa- evento foi do grupo de Humanização do hospital.nhantes e também o setor foi decorado com o tema.Dia do Rim: Informações importantes sobre prevenção das Dia das Crianças: O corpo de voluntários da Irmandade de Mi-doenças renais crônicas foram passadas para a população de sericórdia do Jahu proporcionou uma tarde de alegrias paraJaú através de atividades realizadas pela Santa Casa, em evento crianças internadas na ala pediátrica da Santa Casa.alusivo ao Dia Mundial do Rim. A iniciativa foi da Equipe Multi-disciplinar da Hemodiálise e do Grupo de Humanização “Huma- Semana da Enfermagem: Para comemorar o Dia da Enferma-nizaSanta” do hospital. gem (12 de maio), a Santa Casa de Jahu realizou a 27ª SemanaDia das mães (Pacientes): É sempre agoniante permanecer da Enfermagem com atividades voltadas aos colaboradores dahospitalizado em época em que se comemora datas especiais. área da saúde.Para amenizar um pouco este sofrimento das mamães interna-das, o setor de nutrição da Santa Casa de Jahu preparou uma Semana da Humanização: Abordando temas voltados para ahomenagem para o Dia das Mães. A Santa Casa entregou um importância da humanização dentro do ambiente de trabalho,cartão com embalagens recheadas com biscoitos finos. a Semana de Humanização da Santa Casa de Jahu foi um suces-Dia das mães (Colaboradoras): Para as mamães que trabalham so. O evento contou com a participação de aproximadamentena Santa Casa, o grupo de humanização “HumanizaSanta” pre- 300 funcionários de diversos setores do hospital em palestras eparou bombons de leite ninho que foram entregues com um atividades de musicalização e relaxamento.cartão para homenageá-las.Hemodiálise (Dia das mães): O setor de Hemodiálise da Santa Missa em comemoração aos 111 anos da Santa Casa de Jahu.Casa fez homenagens para as mães que fazem o tratamento,bem como para as acompanhantes dos pacientes. Foi entregue Natal na Hemodiálise: O projeto de integração desenvolvidopara cada uma um cartão com bombom. A iniciativa foi da equi- pela equipe da Hemodiálise da Santa Casa de Jahu marcou al-pe multidisciplinar da hemodiálise da Santa Casa. guns eventos relacionados ao natal para os pacientes e acom-Homenagem ao Dia da Mulher na Santa Casa de Jahu: A San- panhantes do setor, com a presença do coral da Igreja Presbi-ta Casa de Jahu promoveu atividades em comemoração ao Dia teriana, apresentação de músicos e comes e bebes. TambémInternacional da Mulher. No setor de hemodiálise, as pacientes foram entregues lembranças para os pacientes.ganharam pequenas lembranças contendo maquiagens. Já noEspaço Cultural, em parceria com a Escola Tide e IEP, as home- Outubro Rosa: Sabendo da importância da prevenção do cân-nagens foram para as colaboradoras do hospital, que puderam cer de mama, a Santa Casa de Jahu realizou uma palestra parausufruir dos serviços de corte de cabelo, escova, sobrancelha, os colaboradores sobre prevenção do colo do útero e mama,massagem e manicure. Também foi servido cachorro quente e no espaço cultural, pelo Dr. Luiz Fernando (ginecologista). A pa-suco. lestra abordou a importância da prevenção e da realização doSIPAT 2017: A SIPAT da Santa Casa de Jahu transcorreu de 24 a auto-exame diário, que são capazes de diagnosticar o proble-28 de julho com palestras dos mais variados assuntos ofereci- ma ainda no estágio inicial. A iniciativa do evento foi do grupodas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de Humanização do hospital.aos colaboradores. Temas do cotidiano, que buscam a melhorada qualidade de vida foram apresentados, como direção defen- Novembro Azul: Sabendo da importância da prevenção dosiva, relações existenciais da depressão, doação de órgãos, en- câncer de próstata, a Santa Casa de Jahu realizou uma palestratre outros. Os encontros aconteceram no Espaço Cultural, nos para os colaboradores sobre Saúde do Homem no espaço cul-períodos da manhã e da tarde. tural, pelo Dr. José Tadeu Nunes Tamanini (urologista). A inicia-Páscoa na Hemodiálise: Durante a semana da páscoa, o setor tiva do evento foi do grupo de Humanização do hospital.de Hemodiálise realizou uma festa em comemoração a datacom comes e bebes para pacientes e acompanhantes e tam- Dia Nacional de Doação de Órgãos: No mês de setembro ébém foram entregues saquinhos de bombons para todos. A ini- comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Sabendociativa foi da equipe multidisciplinar da hemodiálise da Santa da importância do tema a Santa Casa de Jahu com o apoio doCasa. SESI, IEP e Humana Alimentar, realizou em frente ao hospital um evento com atividades voltadas a população. O objetivo é incentivar e conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 3

Reformas Hospitalares - 2017Construção abrigo para gás LavanderiaReforma LanchoneteAdequação estacionamento de motos em frente à FisioterapiaAdequação Farmácia Satélite do 4º Andar ConvêniosReforma novas salas equipe Buco-maxilo-facialAdequação e Ampliação sala do novo grupo gerador de 700 KVAAdequação banheiros do setor de radiologiaPintura da Capela principal – área externa (conclusão)Adequação de sala para os residentes de anestesiologiaPintura das salas do Recursos Humanos e Medicina do TrabalhoReforma dos apartamentos do setor 2º Andar Particular e ConvêniosReforma laje e telhado Laboratório Clínico GambariniReforma sala de utilidades 3º ClínicoReforma nova sala de sutura Pronto SocorroPintura Geral Pronto SocorroPintura sala do departamento jurídicoAdequação de sala para preparo de produtos de limpeza – SuprimentosAdequação e reforma geral de salas na CME – administrativa, conferencia e recebimento de OPME (3 salas)Adequação e reforma Maternidade: área de recepção/atendimento, posto de enfermagem,sala de ultrassom, banheiros e pintura dos quartosReforma setor subsolo antigo Ambulatório de FisioterapiaReforma e adequação sala do Cartório e nova sala de prescrição médica da MaternidadeAdequação de local para instalação de nova centrífuga da LavanderiaReforma da sala de diluição da Farmácia CentralReforma da sala do Cartão de PontoAdequação DML Pronto Socorro InfantilReforma parcial Pronto Atendimento – instalação geral de bate-macas, pintura, adequação das salas de: triagem, procedimentos,medicamentos e consultório adultoAdequação salas de revelação do setor de radiologia – substituição de pisos e nova pinturaReforma prédio rua Campos Sales, 738 – Espaço de Atendimento Dra. Maria Rita Claro GonzagaReforma Parcial Centro Cirúrgico – Salas B, D, Arsenal, Central de Kits, DML e área de higienizaçãoReforma e adequação Salas Cirurgicas / Central de Kits / Instalação de Lavatorio de mãos Aquisições 2018Material de consumo 10 ComputadoresMedicamentos 03 Monitores Multiparâmetros08 Máquinas Hemodiálise 01 Facoemulsificador02 Unidade de reprocessamento de filtros 16 Camas Hospitalares Elétricas4 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

11 Camas Hospitalares mecânicas 01 Arco cirúrgico01 Unidade automática para reprocessamento de filtros 02 No-Break01 Lavadora extratora de roupas acima de 60 kg 06 Computadores servidor01 Máquina unitalizadora de medicamentos 37 Computadores desktop04 Marcapassos cardíacos 01 Hemogasômetro03 Monitores de débito contínuo 01 Ultrassom diagnóstico01 Foco cirúrgico de teto 03 CR Digitalizador01 Bisturi elétrico 01 Monitor para imagens radiológicas02 Cardioversor 04 Mesas Cirúrgicas elétricas01 Garrote pneumático 02 Oxímetros de pulso05 Monitores multiparâmetros 03 Eletrocardiográfo Portátil01 Lavadora de endoscópio 01 Máquina de costura industrial01 Aparelho de anestesia com monitor multiparâmetros 01 Carro maca01 Aparelho de anestesia 02 Ventiladores pulmonares01 Estimulador neuro-muscular Projetos para 2018Reforma UTI AdultoReforma parcial Cozinha Central – adequação e confecção de bancadas, adequação dos depósitos de lixo, substituição derevestimentos de parede e pinturaReforma quartos do 3º Clínico (SUS) – reparos de alvenaria + pinturaAdequação das salas do Diretor Clínico + Coordenação de EnfermagemReforma Parcial Centro Cirúrgico – Sala de Recuperação Pós AnestésicaInstalação de piso cerâmico na sala principal da Hemodiálise + salas de reuso + pinturaPintura da recepção central, sala de espera e corredor entrada principalNova impermeabilização das lajes expostas do Pronto SocorroAdequação área dos dosadores de produtos químicos da LavanderiaReforma salas Laboratório Análises Patológicas Dr. Quevedo – alvenaria + pinturaPintura do Departamento de PessoalAdequação de banheiros para acessibilidade usuários MaternidadeAdequação de banheiros para acessibilidade usuários Ambulatório de Especialidades SUS + pintura recepçãoImpermeabilização de contrapiso calçada área externa FisioterapiaImpermeabilização de paredes área externa Fisioterapia, PA Convênios e Ambulatório de Especialidades SUSReforma de 4 quartos da PediatriaAdequação de rampa de acesso para cadeirantes e pedestres à CapelaRevisão geral (hidráulica, alvenaria, etc) e pintura geral setor de radiologiaRevisão geral com reparos do calçamento externo do hospitalAdequação dos setores de Pronto Socorro, Pronto Atendimento Convênios e Ambulatório de Especialidades perante as normas deacessibilidade para usuários e acompanhantes EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 5

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações FinanceirasAos Administradores daIrmandade de Misericórdia do JahuJaú SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras da Irmandade de Misericórdia do Jahu (“Entidade”), que compreendem o balanço patri-monial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patri-mônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo oresumo das principais políticas contábeis.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Irmandade de Misericórdia do Jahu em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas opera-ções e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àspequenas e médias empresas.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, emconformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das de-monstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos noCódigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimoscom as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficientee apropriada para fundamentar nossa opinião.Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, apresentados para fins de comparação, foram por nós examinadas cujo relatório de auditoria, datado de 21 de fevereiro de 2017, continha ressalva sobre o ativo imobilizado quanto à falta de cadastros físico e financeiro adequado e pela ausência da adoção aos procedimentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) relacionados ao ativo imobilizado, incorrendo na falta da análise de recuperabi- lidade, determinação da vida útil estimada, definição de valor residual e valor depreciável dos ativos, que foi regularizado no exercício de 2017 com a contratação de peritos independentes.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA administração da Entidade é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma deconclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, aofazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhe-cimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado,concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada arelatar a esse respeito.Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeirasA administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demons-trações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuaroperando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábilna elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações,ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.6 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração dasdemonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurançarazoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras einternacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes defraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspec-tiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profis-sional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:■ Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evi- dência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.■ Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.■ Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.■ Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.■ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as de- monstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da audi-toria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que iden-tificamos durante nossos trabalhos.Ribeirão Preto SP, 2 de fevereiro de 2018.Moore Stephens Prisma Auditores IndependentesCRC 2SP017256/O-3CVM nº 11-713Ricardo Aurélio RissiContador CRC 1SP137183/O-8 EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 7

Irmandade de Misericórdia do Jahu BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 - Em reais Nota 2017 2016 Nota 2017 2016Ativo PassivoCirculanteCaixa e equivalentes de caixa CirculanteAplicações financeiras - recursos comrestrições 4 2.518.133 2.306.505 Empréstimos e financiamentos 10 1.598.261 2.556.891Contas a receberEstoques 5 2.445.342 1.781.769 Fornecedores e prestadores de serviços 11 5.712.785 6.950.750Impostos a recuperarOutros créditos 6 6.641.383 10.345.987 Salários, encargos sociais e contribuições 12 3.348.013 3.066.688Subvenções a receberDespesas antecipadas 7 1.382.007 1.423.681 Provisão de férias e encargos 4.350.181 3.332.997Total do ativo circulante 488.578 86.192 Outras obrigações 13 1.147.627 1.437.236Não circulanteRealizável a longo prazo 187.950 128.671 Subvenções a realizar 8 22.279.792 36.317.726 Subvenções a receber 8 23.337.072 36.635.654 Total do passivo circulante 38.436.659 53.662.288 Contas a receber Outros créditos 21.517 18.159 Depósitos judiciaisImobilizado 37.021.982 52.726.618 Não circulanteIntangívelTotal do ativo não circulante Empréstimos e financiamentos 10 750.185 708.446 Salários, encargos sociais e contribuições 12 3.757.197 3.868.416 Outras obrigações 13 219.763 788.865 8 8.001.024 - Subvenções a realizar 8 15.094.571 3.176.252 6 146.410 142.719 Provisão para contingências 14 1.471.537 1.991.288 8.000 - Total do passivo não circulante 21.293.253 10.533.267 14 137.398 166.317 9 69.412.438 18.388.649 Patrimônio líquido 102.532 94.769 Patrimônio social 5.429.872 8.140.309 77.807.802 18.792.454 Ajuste de avaliação patrimonial - AAP 51.522.491 - Déficit acumulado (1.852.491) (816.792) Total do patrimônio líquido 16 55.099.872 7.323.517Total do ativo 114.829.784 71.519.072 Total do passivo e patrimônio líquido 114.829.784 71.519.072 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 - Em reaisReceita operacional Nota 2017 2016 67.607.545Serviços hospitalares 17 65.679.581 23.265.992 90.873.537Subvenções e doações 18 25.972.570 (86.393.865) 4.479.672 91.652.151 (8.160.714)Custo dos serviços prestados (89.920.578) (5.239.287) 8.205.195Superávit bruto 1.731.573 (5.194.806)(Despesas) receitas operacionais (101.658) (816.792)Pessoal 19 (7.136.299)Administrativas e gerais 20 (5.890.568)Outras receitas 21 9.192.449Déficit antes do resultado financeiro (3.834.418)Resultado financeiro líquido 22 (326.765)Déficit do exercício (2.429.610) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.8 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 - Em reais Patrimônio social Ajuste de avaliação Déficit acumulado Total patrimonial (AAP) 1.032.439 7.107.870Saldos em 1º de janeiro de 2016 7.107.870 - (1.032.439) 1.032.439Incorporação do superávit acumulado no patrimônio social 1.032.439 (816.792) - (816.792) 8.140.309Déficit do exercício - (816.792) 816.792 (1.893.645)Saldos em 31 de dezembro de 2016 8.140.309 - - 52.099.609 -Absorção do déficit acumulado com o patrimônio social (816.792) - - 577.118 (2.429.609)Adequações das subvenções a realizar (1.893.645) - (2.429.609) 55.099.872 (1.852.491)Ajuste de avaliação patrimonial - AAP - 52.099.609Realização do ajuste de avaliação patrimonial - (577.118)Déficit do exercício --Saldos em 31 de dezembro de 2017 5.429.872 51.522.491 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2017 2016 (2.429.609) (816.792) Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 - Em reais 860.555 1.578.854Fluxo de caixa das atividades operacionais 6.069.384 12.359Déficit do exercício (519.751)Ajustes por: (2.351.944) 141.982 - Depreciações e amortizações 239.392 Baixas líquidas do imobilizado 202.559 Provisão para contingências (663.573) Provisão para perda sobre crédito 3.558.931 514.334 Juros provisionados e não pagos (4.158.995)(Aumento) redução nos ativos: 41.674 Aplicações financeiras (402.386) 113.578 Contas a receber (67.279) 4.170 Estoques 5.297.558 Impostos a recuperar 425.885 Outros créditos (3.358) (21.502.380) Subvenções a receber 28.919 Despesas antecipadas (8.628) Depósitos judiciais (1.237.965) (17.600)Aumento (redução) nos passivos: 170.106 Fornecedores e prestadores de serviços 382.922 Salários, encargos sociais e contribuições 1.017.184 329.701 Provisão de férias e encargos (858.711) 572.195 Outras obrigações (4.013.260) (942.709) Subvenções a realizar 7.229.793 23.322.444Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (2.340.047)Fluxo de caixa das atividades de investimentos (5.861.882)Aquisições do imobilizado (5.861.882) (3.336.585)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (3.336.585)Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 1.400.000Captações de empréstimos e financiamentos (2.556.283) 2.500.000Pagamentos de principal e juros de empréstimos e financiamentos (1.156.283) (584.673)Caixa líquido (aplicado) gerado pelas atividades de financiamentos 1.915.327Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 211.628 (3.761.305).Variação do caixa e equivalentes de caixa 2.518.133 2.306.505Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 2.306.505 6.067.810Caixa e equivalentes de caixa no início do período 211.628 (3.761.305)Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 9

IRMANDADE DE MISERICÓRDIA DO JAHU Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 20161. Contexto operacionalA Irmandade de Misericórdia do Jahu é uma Entidade civil, filantrópica e beneficente, sem finalidade lucrativa, imune de impostose isenta de contribuições, regendo-se pelo Estatuto Social e demais disposições legais. A Entidade tem sua sede na cidade de Jahu,estado de São Paulo, localizada na rua Riachuelo nº 1.073 e tem como finalidade prestar assistência médica hospitalar a quem delesnecessitar gratuitos ou não, prestar assistência social aos desvalidos, operar com planos privados de assistência à saúde e firmarconvênios com entidades para criação e manutenção de unidade com os mesmos fins.2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras a Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas em especial, a Resolução CFC nº 1409/2012, que aprovou a ITG 2002 – Entidade sem finalidade de lucros. As demonstrações financeiras incluindo as notas explicativas são de responsabili- dade da Administração da Entidade, cuja emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 2 de fevereiro de 2018. A Administração avaliou a capacidade da Entidade em continuar operando normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de ne- nhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade. b Mensuração de valor As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto se indicado de outra forma na correspondente nota explicativa. c Moeda de apresentação e funcional Essas demonstrações financeiras são apresentadas em reais. O Real é a moeda funcional da Entidade. d Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reporta- dos de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.3. Principais políticas contábeisAs políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente nos exercícios apresentados nessasdemonstrações financeiras da Entidade: a Instrumentos financeiros10 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

a.1 Ativos financeiros não derivativos A Entidade reconhece os recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Entidade se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Entidade deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Entidade transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Entidade nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo indivi- dual. A Entidade possui aplicações financeiras (nota 4) e recebíveis como ativos financeiros não derivativos. Recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhe- cimento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.a.2 Passivos financeiros não derivativos A Entidade reconhece passivos financeiros inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financei- ros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Entidade baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somen- te quando, a Entidade tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribu- íveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Entidade possui fornecedores e prestadores de serviços e outras contas a pagar como passivos financeiros não derivati- vos.b Caixa e bancos Compreendem os saldos de depósitos bancários à vista e são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de curtíssimo prazo da Entidade.c Aplicações financeiras As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, tendo como contrapartida o resultado do exercício. Para que um investimento financeiro seja qualificado como equivalente de caixa, precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento original de curto prazo, de três meses ou menos da data da aquisição. No caso da Entidade, apesar da disponi- bilidade dos recursos, os mesmos não serão consumidos de forma significativa no curto prazo.d Contas a receber As contas a receber, especificamente de convênios médicos e com o SUS, são inicialmente reconhecidas pelo valor da tran- sação e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. A perda estimada em créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existe uma evidência objetiva de que a Entidade não receberá todos os valores devidos de acordo com as condi- ções originais das contas a receber. A Administração da Entidade não tem a expectativa de outras perdas significativas.e Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo médio ponderado de aquisição e o valor líquido de realização. O custo é baseado pelo método de avaliação de estoque “custo médio ponderado” e inclui gastos para a aquisição. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 11

f Imobilizado f.1 Reconhecimento e mensuração Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção deduzido de depreciação acumu- lada acrescidos do custo atribuído - deemed cost - para os bens das contas de terrenos, edificações, equipamentos de infor- mática, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios e veículos, com base em laudo de peritos independentes, e, quando aplicável, deduzido de perdas de redução ao valor recuperável. O custo inclui os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor líquido contábil do imobilizado, são reconhecidos em receitas/despesas operacionais no resultado do exercício. f.2 Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Entidade. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incor- ridos. f.3 Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear com base na vida útil econômica estimada de cada item. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso. A depreciação é reconhecida no resultado. A depreciação é cessada quando o valor líquido contábil atinge o valor residual final do bem. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. g Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment) A Administração da Entidade revisa no mínimo anualmente o valor contábil líquido dos ativos não financeiros (ou grupo de ativos relacionados), com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstancias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável efetivo. Quando tais evidências são iden- tificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para recuperação, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável (impairment), em contrapartida do resultado. Com base nas informações atualmente disponíveis, a Administração da Entidade desconhece a perda por deterioração de ativos ou mudanças nas circunstâncias de negócio, que justifiquem o reconhecimento de uma perda em função da não recuperação dos referidos ativos. h Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Entidade tem uma obrigação legal ou constituída que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado. As provisões são registradas tendo como base as estimativas do risco envolvido. i Fornecedores e prestadores de serviços As contas a pagar são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva, conforme aplicável. j Ativos e passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas são efetuados da seguinte forma:12 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

Ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Entidade possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes são reconhecidos contabilmente levando-se em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das demandas, a similaridade com outros processos, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras aná- lises da Administração da Entidade, sempre que as perdas forem avaliadas como prováveis, o que ocasionaria uma saída futura de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes classificados como perda remota não requerem provisão e nem divulgação nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, quando for o caso, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua deter- minação.k Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos de transação) e, subsequencialmente, demonstrados pelo custo amortizado. As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo dos empréstimos e financiamentos de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido. Os juros são inclu- ídos em despesas financeiras. Os empréstimos e financiamentos com vencimentos até o encerramento do próximo exercício social estão classificados no passivo circulante, e os com prazos superiores, no passivo não circulante.l Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Enti- dade possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo no futuro. Estão demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendi- mentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balanço e, no caso dos ativos, retificados por provisão para perdas quando necessário (valor justo).m Segregação entre circulante e não circulante As operações ativas e passivas com vencimentos inferiores a um ano estão registradas no circulante e as com prazos supe- riores no não circulante.n Receitas e despesas O resultado das operações (superávit ou déficit) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios, independentemente, portanto, do seu efetivo recebimento ou pagamento. Todas as receitas são destinadas aos fins institucionais da Entidade e, portanto, são consideradas operacionais.o Ajuste de Avaliação Patrimonial – AAP A realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial (basicamente depreciação e baixas), está sendo registrada diretamente no déficit aumentado no patrimônio líquido.p Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 13

4. Caixa e equivalentes de caixaCaixa 2017 2016Bancos conta movimento 8.218 5.963Aplicações financeiras (i) 213.178 273.090 2.296.737 2.027.452 2.518.133 2.306.505(i) Refere-se a aplicações financeiras em fundos de investimento de renda fixa que podem pode ser resgatada de acordo com asnecessidades de recursos da Entidade e tem liquidez imediata. Esses fundos são remunerados a variação do CDI.5. Aplicações financeiras – recursos com restriçõesAplicações financeiras (i) 2017 2016 2.445.342 1.781.769(i) Refere-se a aplicações financeiras em poupança dos recursos recebidos por meio de subvenção municipal, estadual e/ou federal que possuem restrição de uso, que podem ser resgatadas exclusivamente para as finalidades definidas nas contratualizações e que estão sujeitas a prestação de contas. Os recursos aplicados são remunerados pelos rendimentos da caderneta de poupança.6. Contas a receberConvênios Circulante Não circulante 2017 Circulante Não circulante 2016Sistema Único de Saúde – SUS 3.523.799 - Total 3.722.612 - TotalOutros créditos a receber 3.178.811 - 3.523.799 6.534.884 - 3.722.612(-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (i) 3.178.811 6.534.884 85.183 146.410 231.593 92.919 142.719 235.638 (146.410) - (146.410) (4.428) - (4.428) 6.641.383 6.787.793 10.345.987 10.488.706 146.410 142.719(i) Refere-se a perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, constituídas sobre o montante considerado de difícil realização.7. Estoques 2017 2016 504.624 660.214 Medicamentos 480.941 471.315 Almoxarifado (i) 196.097 187.397 Manutenção 200.345 104.755 Outros estoques 1.382.007 1.423.681(i) Trata-se de material hospitalar, kits cirúrgicos e gêneros alimentícios.14 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

8. Subvenções a receber e a realizarDescrição 2017 2016Subvenções a receber - ativo 31.338.096 36.635.654Subvenções a realizar - passivo 37.374.363 39.493.978Em Subvenções a receber são registrados os montantes de valores contratuais a receber em relação aos convênios autorizados, cujacontra partida é o passivo circulante em Subvenções a realizar. A baixa do ativo ocorre sempre que a Entidade recebe o recurso finan-ceiro e a baixa do passivo ocorre no momento em que o recurso financeiro recebido é utilizado para o fim específico.Os valores estão assim demonstrados: Natureza Subvenções a receber 2016 Subvenções a realizar 2016 2017 2017 InvestimentoCirculante Custeio 2.100.000 830.000 - -Ministério da Saúde- FNS Custeio 10.437.072 25.405.654 11.477.538 25.917.727Secretaria Estado Saúde - SES 10.800.000 10.400.000 10.802.254 10.400.000Município do Jahu Investimento 23.337.072 36.635.654 22.279.792 36.317.727 InvestimentoNão circulante - - 7.018.050 3.076.935Ministério da Saúde - FNS Custeio - - 75.497 99.317Secretaria Estado Saúde - SES 8.001.024 - -Secretaria Estado Saúde - SES 8.001.024 - 8.001.024 31.338.096 36.635.654 15.094.571 3.176.2529. Imobilizado 37.374.363 39.493.979 Taxa anual de depreciação Custo histórico + AAP Depreciação acumulada 2017 2016 - Líquido LíquidoTerrenos de 2,22% a 5% 16.857.081 - 16.857.081 2.307.445Edificações de 20% a 100% 37.604.601 7.212.707Equipamentos de informática de 10% a 50% 37.940.022 (335.421) 455.526 185.472Máquinas e equipamentos de 10% a 50% 10.797.599 7.175.196Móveis e utensílios de 16,67% a 25% 536.425 (80.899) 3.490.698 870.643Veículos 206.933 187.558Obras em andamento 12.613.064 (1.815.465) 449.628 - 18.388.649 3.773.965 (283.267) 69.412.438 237.099 (30.166) -- 71.957.656 (2.545.218)a) Movimentação do custo históricoDescrição 1º/1/2016 Adições Baixas Transferências 31/12/2016 Adições Baixas Transferências AAP 31/12/2017Terrenos 2.307.445 - - 14.549.636 16.857.081Edificações 14.448.276 - - - 2.307.445 - -- 30.705.401 37.940.022Equipamentos de informática 823.707Máquinas e equipamentos 13.365.479 75.689 - 926.410 15.374.686 6.040 (8.591.578) 451.513 307.038 536.425Móveis e utensílios 2.270.810 2.263.670 5.473.865 3.859.602 12.613.064Veículos 104.402 - - 899.396 (676.049) - 2.659.567 3.773.965Obras em andamento 775.711 215.924 267.895 162.838 (534) - 15.628.615 101.999 (12.349.018) - 18.365 237.099 34.095.830 600.327 -- 3.318.448 (11.883) - 2.474.851 1.885 (1.628.348) - 5.851.684 52.099.609 71.957.656 - - 267.240 (150.505) - - (926.410) 449.628 - (451.513) (12.417) - 37.401.861 (23.395.498) - EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 15

b) Movimentação da depreciação acumuladaDescrição 1º/1/2016 Adições 31/12/2016 Adições Baixas AAP 31/12/2017Edificações (7.599.782) (562.197) (8.161.979) (63.960) 8.161.979 (271.461) (335.421)Equipamentos de informática (50.656) (13.898) (26.509) (80.899)Máquinas e equipamentos (663.268) (857.828) (713.924) (162.537) 673.432 (160.373)Móveis e utensílios (7.595.591) (104.510) (8.453.419) (35.962) 6.960.864 (117.756) (1.815.465)Veículos (1.499.698) (1.604.208) (4.645) 1.474.659 (283.267) (2.431) (281.002) (1.019) (30.166) (77.251) (1.577.622) (79.682) 55.180 (577.118) (17.435.590) (19.013.212) 17.326.114 (2.545.218)A administração contratou empresa especializada para a apuração do custo atribuído (deemed cost) de seus bens imobilizados con-forme facultado pelo ICPC 10, que emitiu laudo técnico base para os registros. O laudo apurou um acréscimo no ativo imobilizado emcontrapartida do patrimônio líquido na conta de “Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP)”, no montante de R$ 52.099.609. A deprecia-ção referente ao AAP ocorrida nos meses subsequentes a data do laudo representam o montante de R$ 577.118.Foi também contemplado no Laudo dos Peritos Independentes, a análise da vida útil remanescente e a determinação dos valoresresiduais finais dos grupos pertinentes. Portanto, a despesa de depreciação está ajustada levando em consideração as referidas aná-lises. Também como resultado do trabalho, não foi identificada a necessidade de registro de provisão para ajuste dos bens aos seusvalores recuperáveis (impairment).10. Empréstimos e financiamentos Finalidades Vencimentos Taxas Garantias Circulante Não 2017 Circulante Não 2016 finais circulante circulanteCapital de giro dez/18 1,68% a.m. Cessão de direitos 179.242 Total 179.241 TotalCapital de giro set/18 1,39% a.m. Cessão de direitos 255.554 - 340.740 179.241Capital de giro mai/18 1,55% a.m. Cessão de direitos 323.460 - 179.242 776.302 255.556 358.482Capital de giro dez/19 1,16% a.m. Cessão de direitos 808.703 - 255.554 323.459 596.296Conta garantida - 240.000 808.704 323.460 - 1.099.761(-) Juros a incorrer -- (208.698) - 1.617.407 1.500.000 - 1.598.261 (58.519) 240.000 (239.392) - - 750.185 (267.217) 2.556.891 (49.810) 1.500.000 2.348.446 708.446 (289.202) 3.265.33711. Fornecedores e prestadores de serviços 2017 2016 2.624.077 3.493.096 Fornecedores 3.088.708 3.457.654 Honorários médicos 5.712.785 6.950.75016 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

12. Salários, encargos sociais e contribuiçõesSalários a pagar Circulante Não 2017 Circulante Não 2016Pensão alimentícia a pagar circulante CirculanteContribuição sindical 2.033.428 Total 1.825.874 TotalINSS empregados (i) 5.136 - 3.807 -PIS 4.963 - 2.033.428 19.956 - 1.825.874FGTS – Empregados (i) - 5.136 - 3.807FGTS a recolher (ii) 243.572 - 4.963 229.166 - 19.956Parcelamento da procuradoria (iii) - - 38.683 -Rescisão a pagar - 243.572 294.916 - 229.166INSS sobre nota fiscal 339.727 791.108 - 86.677 859.556 38.683IRRF a recolher (i) 88.722 2.966.089 257.902 3.008.860 294.916COFINS/PIS/CSLL (i) 278.071 - 339.727 9.074 - 946.233ISS - 879.830 24.528 - 3.266.762 - - 3.244.160 205.149 - 9.074 31.030 - 61.520 - 24.528 222.985 - - 9.436 - 205.149 80.236 3.757.197 31.030 3.066.688 3.868.416 61.520 20.143 222.985 9.436 3.348.013 80.236 6.935.104 20.143 7.105.210(i) Os saldos correspondem aos encargos sociais e contribuições e impostos do exercício de 2017.(ii) Valor devido com a Caixa Econômica Federal em 240 parcelas, com vencimento final em 1º/11/2027. O encargo social é relativoao período de 12/2000 a 7/2007, e estão atualizados até 31 de dezembro e 2017.(iii) Saldo de parcelamento com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN (Pis, Pasep, IRRF e Cofins) em até 180 parcelas,com vencimento final em 30/11/2029. O parcelamento é relativo a débitos de dívida ativa, e estão atualizados até 31 de dezembrode 2017.13. Outras obrigaçõesCheques a compensar Circulante Não 2017 Circulante Não 2016Energia elétrica (i) circulante circulanteAcordos a pagar (iii) 410.345 Total 227.857 TotalEmpréstimo consignado 242.167 - 188.919 -Água e esgoto (ii) 278.469 68.754 410.345 798.727 310.920 227.857Outros valores a pagar 151.026 99.000 310.921 121.331 373.926 499.839 52.009 377.469 68.722 1.172.653 13.611 - 151.026 31.680 - 121.331 52.009 104.018 104.019 172.741 1.147.627 13.611 1.437.236 31.680 - - 1.367.390 2.226.101 219.763 788.865(i) Trata-se do parcelamento de dívidas do fornecimento de energia elétrica, relativo ao período de 2006 a 2008, em 120 parcelas,com vencimento final em 27/3/2019 e estão atualizados até 31 de dezembro e 2017.(ii) A Irmandade de Misericórdia do Jahu, formalizou parcelamentos de dívida relativa dos exercícios de 2009 e 2010 em até 120 par-celas, com vencimento final em 16/12/2019. Os saldos dos parcelamentos estão atualizados em 31 de dezembro de 2017.(iii) Referem-se a acordos parcelados decorrentes de ações trabalhistas em que a Entidade foi sentenciada ao pagamento. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 17

14. Provisão para contingências e depósitos judiciaisA Entidade, assume a responsabilidade como parte envolvida em processos cíveis e trabalhistas e discute judicialmente essas ações.Com base no andamento, na posição atual, no risco envolvido e na opinião dos assessores jurídicos que indica perda provável, a Ad-ministração decidiu manter provisão para as contingências cíveis e trabalhistas no montante de R$ 1.471.537 em 31 de dezembro de2017 (R$ 1.991.288 em 2016), considerada suficiente para cobrir eventuais perdas.a) Composição de saldo 2017 2016 468.167 384.918Trabalhistas 1.003.370 1.606.370Cíveis 1.471.537 1.991.288b) Movimentação das provisões para contingências e depósitos judiciaisSaldo em 1º de janeiro de 2016 Depósito judicial Provisão para contingênciaAumento 148.717 4.343.232Diminuição 61.453 73.642Saldos em 31 de dezembro de 2016 (43.853) (2.425.586)Aumento 166.317 1.991.288Diminuição 67.351 83.249Saldos em 31 de dezembro de 2017 (96.270) (603.000) 137.398 1.471.53715. Passivos contingentesA Entidade discute ações de natureza cível e trabalhista, classificadas pelos assessores jurídicos como perda possível, no montantede R$ 11.779.856. Tais ações, devido à natureza e histórico são passíveis de acordos de menor valor. Sobre essas demandas, não foiconstituída qualquer provisão para contingências.Os registros contábeis, fiscais e trabalhistas e das operações da Entidade estão sujeitas a exames das autoridades fiscais e, em de-corrência, a eventuais notificações para recolhimentos adicionais de impostos, taxas e contribuições durante prazos prescricionaisvariáveis consoante a legislação aplicável a cada circunstância (em geral cinco anos).16. Patrimônio líquidoa) Patrimônio socialConstituído pela dotação inicial de seus outorgantes, acrescido ou diminuído do superávit ou déficit apurado em cada exercício. Ovalor do patrimônio social em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 5.429.872 (R$ 8.140.309 em 2016).Em decorrência do levantamento físico e financeiro dos bens do ativo imobilizado efetuado por empresa especializada (conformenota 9), a Administração apurou um valor de R$ 1.893.645, ajustado na rubrica de subvenção a realizar em contrapartida do patri-mônio social, referente às verbas recebidas para investimentos específicos em ativo imobilizado cujas receitas, conforme normacontábil, devem ser reconhecidas na mesma proporção da inocorrência das respectivas depreciações dos bens. Essa adequação foireconhecida diretamente no patrimônio social da Entidade.18 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

b) Ajuste de Avaliação Patrimonial – AAPRefere-se ao Ajuste de Avaliação Patrimonial de bens do ativo imobilizado registrado em contrapartida da rubrica do ativo imobiliza-do, conforme nota explicativa 9. A realização do ajuste de avaliação patrimonial (basicamente depreciação e baixa do ativo imobili-zado) está sendo registrada diretamente no déficit acumulado.c) Déficit acumuladoO déficit acumulado em 2017 de R$ 1.852.491 deve ser amortizado com o patrimônio social após a aprovação dessas demonstraçõesfinanceiras em Assembleia Geral Ordinária.17 Serviços hospitalares 2017 2016 3.353.672 2.856.115 Particulares 34.891.848 36.329.753 SUS (i) 27.434.061 28.421.677 Convênios (ii) 65.679.581 67.607.545(i) Faturamento de procedimentos e incentivos de contratualização.(ii) Atividade de saúde suplementar realizadas pelo hospital.18. Subvenções e doações 2017 2016 17.954.776 15.750.000Subvenção municipal 6.656.851 5.985.110Subvenção estadualSubvenção federal 202.685 -Outras doações de pessoas físicas e jurídicas 1.158.258 1.530.882 25.972.570 23.265.99219. Pessoal 2017 2016 (5.031.036) (5.788.161) Salários e adicionais Encargos sociais sobre a folha de pagamento (605.260) (639.423) Férias e encargos (703.088) (763.241) 13º salário e encargos (444.140) (568.117) Cesta básica (154.925) (264.214) Plano de sáude e seguro de vida de funcionários (176.909) (64.709) Vale transporte (20.941) (72.849) (7.136.299) (8.160.714) EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 19

20. Administrativas e gerais 2017 2016 (2.370.152) (1.578.796) Depreciação Ajustes de estoque (224.639) (77.923) Materiais de uso e consumo (549.128) (656.638) Provisão para contingência (404.889) (535.460) Serviços de terceiros (722.280) (485.671) Manutenção e reparos (296.762) (336.475) Provisão para perdas estimadas sobre créditos (141.982) Energia elétrica (190.338) - Gêneros alimentícios (192.191) (196.118) Ressarcimentos efetuados (12.256) (39.194) Telefonia (104.112) (308.596) Despesas diversas (681.839) (105.327) (5.890.568) (919.089)21. Outras receitas e despesas (5.239.287) Pronto atendimento – repasse convênios 2017 2016 Recuperação tributária - PIS sobre folha de pagamento 2.590.620 2.449.756 Recuperação de despesas médico-hospitalares 1.761.223 Receita de venda da lanchonete 1.291.162 - Reversão de provisões 1.061.105 962.218 Recuperação de despesas diversas 912.647 Receita de aluguel 911.782 2.374.805 Nota fiscal paulista 373.775 672.993 Receita de medicamentos e materiais 196.632 217.146 Ajuste de estoque 99.108 Anuidade de irmãos 75.250 - Receita com esterilizaão de materiais 45.843 133.695 Venda de descartáveis 37.480 299.401 Receita com refeição de pacientes 31.479 40.199 Recuperação de processos 29.026 25.079 Receita com eventos 38.907 Outras receitas e despesas 4.056 31.558 3.21722. Resultado financeiro líquido 314 - 19.521 Receitas financeiras 680.691 26.956 Descontos obtidos 9.192.449 8.205.195 Rendimentos sobre aplicação financeira Juros ativos 2017 2016 250.817 345.420 Despesas financeiras 213.962 431.672 Descontos concedidos Juros passivos 4.461 - Despesas bancárias 469.240 777.09220 REVISTA SANTA CASA DE JAHU (23) (6.744) (681.729) (801.170) (114.253) (70.836) (796.005) (878.750) (326.765) (101.658)

23. Demonstrativo das contribuições previdenciárias isentasEm atendimento ao parágrafo 2º do artigo 11 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, são demonstrados a seguir os valoresrelativos à isenção previdenciária como se fossem gozados durante o exercício: Mês de competência   2017  Autônomos   2017 Assalariados Remuneração paga Isenção - 20% 2016 Base de cálculo Isenção 2016Janeiro 736.912Fevereiro 785.487 157.097 Isenção - 20% 2.599.632 728.399 IsençãoMarço 716.171 143.234 145.321 2.569.598 741.507 623.580Abril 651.993 130.399 132.307 2.615.840 756.987 645.269Maio 739.605 147.921 164.151 2.670.450 756.034 644.536Junho 680.948 136.190 152.169 2.667.087 771.568 659.855Julho 723.863 144.773 121.656 2.721.889 788.119 646.696Agosto 735.479 147.096 168.787 2.780.275 785.164 644.910Setembro 801.819 160.364 122.193 2.769.850 809.237 705.383Outubro 743.417 148.683 138.810 2.854.775 809.523 722.551Novembro 578.090 115.618 115.681 2.855.783 816.417 713.169Dezembro 674.895 134.979 140.480 2.880.104 833.340 711.36113º salário 583.848 116.770 141.277 2.939.803 715.244 727.752 118.140 2.523.190 10.048.451 711.253 - - - 35.448.276 641.699 8.415.615 1.683.124 8.798.014 1.660.972Além das isenções previdenciárias, a Entidade também teve as seguintes isenções: 2017 2016 3.019.223 3.309.968 COFINS IPVA 963 982 ISSQN 934.651 953.786 PIS folha 355.253 315.953 4.310.090 4.580.68924. Aspectos fiscaisConsideram-se imunes as entidades civis que prestam os serviços para os quais foram instituídas e os coloquem à disposição dogrupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávitnas suas contas ou caso o apresente em determinado exercício, destina-se integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dosseus objetivos sociais, desde que atenda as demais condições legais. A Entidade enquadra-se dentre as pessoas jurídicas sem finslucrativos, e possui imunidade subjetiva quanto ao recolhimento de tributos sobre a receita e sobre o superávit. Isso significa que odesvirtuamento dos objetivos e finalidades da Entidade, ou o não cumprimento das obrigações estabelecidas para as entidades semfins lucrativos, conforme determina a legislação vigente, pode proporcionar a perda total ou parcial da imunidade tributária da qualgoza a Entidade.A Administração desconhece qualquer problema de natureza legal ou fiscal que pudesse afetar a Entidade, que está no pleno desen-volvimento de seus objetivos sociais.25. Composição dos órgãos de Administração da EntidadeA Entidade conta com os seguintes órgãos de Administração, conforme determina seu Estatuto Social:Mesa Administrativa – constituído de 9 membros titulares e suplentes, que dirige, fiscaliza e controla a Entidade, com mandato de EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 21

três anos, prestando contas ao Conselho Fiscal e a Assembleia Geral, bem como elabora o orçamento e programa e o balanço de cadaexercício. Membros desta Mesa Administrativa não podem ser nomeados para o Conselho Fiscal.Conselho Fiscal – órgão de controle interno, responsável pela fiscalização da gestão econômico-financeira da Entidade e operaçõespatrimoniais, com mandato de três anos, permitindo recondução dos seus membros por iguais períodos. Constituído de três mem-bros titulares e três suplentes.26. Atendimento ao Sistema Único de Saúde – SUSCom observância ao disposto pelo Artigo 4º, inciso III, da Lei nº 12.101 de 27/11/2009, o número total de internações realizadas edos atendimentos ambulatoriais prestados, no exercício de 2017 foi de: Mês Qtde. SUS  Não SUS Internação SUS Não SUS Ambulatório % SUS Mensal 960 Paciente-Dia Qtde. Paciente-Dia Qtde. Qtde.Janeiro 939 % SUS % SUS 74,00%Fevereiro 4.998 552 1.756 internação 11.211 3.988 Ambulatório 71,72%Março 1.037 4.329 486 1.707 11.193 4.293 76,12%Abril 954 4.736 548 1.486 74,00% 13.011 4.952 73,76% 76,19%Maio 991 4.729 490 1.478 71,72% 11.892 4.692 72,28% 76,44%Junho 912 4.921 540 1.517 76,12% 12.558 4.782 72,43% 73,56%Julho 901 4.964 576 1.784 76,19% 11.614 4.866 71,71% 75,11%Agosto 941 5.276 532 1.748 76,44% 11.424 4.618 72,42% 76,62%Setembro 931 5.168 530 1.577 73,56% 11.887 4.652 70,47% 76,82%Outubro 931 4.989 501 1.505 75,11% 12.660 5.156 71,21% 75,42%Novembro 938 5.152 505 1.679 76,62% 12.957 5.271 71,87% 78,47%Dezembro 809 4.873 482 1.337 76,82% 12.050 4.516 71,06% 76,50%Total 4.221 440 1.297 75,42% 10.993 4.376 71,08% 75,56% 11.244 58.356 6.182 18.871 78,47% 143.450 56.162 72,74% 76,50% 71,53% 75,56% 71,86%No Plano de Ação Regional (Portaria MS 1.970/2011 - Artigo 33), preencha caso a entidade possua:I - Atenção obstétrica e neonatal; Sim / Não Máximo ObtidoII - Atenção oncológica; Sim 1,50% 1,50%III - Atenção às urgências e emergências; Não 1,50% 0,00%IV - Atendimentos voltados aos usuários de álcool, crack e outras drogas; e Sim 1,50% 1,50%V - Hospitais de Ensino Não 1,50% 0,00% Não 1,50% 0,00%O percentual de atendimento ao SUS no exercício de 2017 foi de 78,56% (78,33% em 2016).27. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS)Considerando o Parecer Técnico nº 233/2016-CGAGPS/DCEBAS/SAS/MS, constante do processo nº 25000.172017/2015-83/MS, con-cluiu o atendimento aos requisitos constantes da portaria nº 834/GM/MS de 26 de abril de 2016; do Decreto 8.242, de 23 de maiode 2014 e da Lei 12.101/2009 de 27 de novembro de 2009 foi deferido a renovação do Certificado de Entidade Beneficente de As-sistência Social, na área de Saúde, cuja renovação tinha validade pelo período de 1º de janeiro de 2016 à 31 de dezembro de 2018.22 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

28. Instrumentos financeirosA Entidade mantém operações com instrumentos financeiros como contas correntes bancárias, aplicações financeiras e contas areceber e a pagar, empréstimos e financiamentos. A Administração dos instrumentos financeiros que a Entidade mantém é efetuadapor meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de contro-le consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus as condições vigentes de mercado.Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Entidade não possuía nenhum instrumento financeiro derivativo e também não efetuou apli-cações de caráter especulativo ou quaisquer outros ativos de risco no exercício.29. Cobertura de segurosA Administração da Entidade adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são con-sideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissasde riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, conse-quentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. Jahu (SP), 31 de dezembro de 2017 Alcides Bernardi Júnior Antonio Luiz Cremasco Laércio Peroni Provedor 1º Vice-Provedor 2º Vice-Provedor Adilson Ortigoza Adilson de Carvalho 1º Secretário 2º Secretário Adhemar Galvanini Antonio Ângelo Rossi Dr. Ary José Bauer Júnior 1º Tesoureiro 2º Tesoureiro 3º Tesoureiro Edenilson Luiz Pecori CRC 1SP194456/O-5 - Contador PARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal da Irmandade de Misericórdia do Jahu, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após haver procedidoexame das demonstrações contábeis, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, concluiu, com base no parecer dosauditores independentes, Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores, que as referidas demonstrações refletem a posição patri-monial e financeira da Irmandade, manifestando-se favoravelmente ao encaminhamento dos referidos documentos para apreciaçãodos Senhores Irmãos na Assembleia Geral, opinando pela sua aprovação. Jahu (SP), 09 de março de 2018 Guy Fernando Magalhães de Toledo Antenor Pelizzon Mauri Donizete Guarnieri EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 23

Discriminação Dados Estatísticos Ano de 2017 Média Mensal 2017Pronto SocorroPronto socorro Infantil Ano de 2016 171.092 14.257Internações 164,998Cirurgias 29.402 30.892 2.574Partos/Cesárias 18.103Hemodiálise 8.643 17.427 1.452Radiografia 2.661Tomografia 20.116 8.729 727Ultrassonografia 106.457Fisioterapia 11.512 2.593 216Exames de Anátomo 10.623Exames de analises clinicas 94.763 20.766 1.730Endoscopia 5.633Litolaser 467.229 116.663 9.721CIHT - Enucleação de Córneas 1.304CIHT - Enucleação de Órgãos 2.704 13.162 1.096Transfusões 16Refeições 2 12.215 1.017Lanches/Café/Ceia 2.738Mamadeiras 337.029 94.476 7.873Nutrição Enteral 212.157Roupas Lavadas (Kg) 64.229 6.585 548Incineração de Lixo 30.073Gestar - Atendimentos 509.270 42.439Ecocardiografia 1.046.027 124.432 1.132 94 2.689 2.141 2.024 168 134 11 4 0,33 2.810 234 336.169 28.014 206.761 17.230 63.528 5.294 26.902 2.241 976.451 81.370 100.645 8.387 2.846 237 2.259 188 Indicadores HospitalaresTotal geral de leitos classificados por clínicas SUS Convenios e Particulares Total GeralEspecialidades 39 16 55Clinica Cirúrgica 60 34 94Clinica Médica 24 11 35UTI Adulto 52 7UTI Neonatal 42 6UTI Pediatrica 10 8 18Obstetricia Cirúrgica 14 12 26Obstetricia Clínica 63 9Pediatrica Cirurgica 21 5 26Pediatrica Clínica 183 93 276Total24 REVISTA SANTA CASA DE JAHU

SANTA CASA DE JAHU 1.112 253 Perfil Organizacional Referência: dezembro/2017 1.365 Data: 22/02/2018 Hora: 07:57 Cod. Rel.: 08.007Pefil Colaboradores 204Mulheres 14HomensTotal 979Estrutura Funcional por Escolaridade 27Superior e Pós 59Superior Incompleto 35Ensino Médio Completo 30Ensino Médio Incompleto 17Ensino Fundamental CompletoEnsino Fundamental Incompleto 227Ensino Primário Completo 395Ensino Primário Incompleto 277Estrutura Funcional por Tempo de Casa 269Menos de 1 Ano 197Entre 1 Ano e 2 AnosEntre 3 Anos e 4 Anos 0Entre 5 Anos e 10 Anos 91Acima de 10 Anos 170Estrutura Funcional por Faixa Etária 234Menos de 18 Anos 498Entre 18 e 21 Anos 227Entre 22 e 25 Anos 104Entre 26 e 30 Anos 17Entre 31 e 40 Anos 24Entre 41 e 50 AnosEntre 51 e 60 AnosEntre 61 e 65 AnosAcima de 65 AnosEDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 25

Rins em perigo Novo Espaço FisioterapiaOmédico especialista em nefrologia Marcos Roberto Colom- Secretário de Saúde Wagner Brasil de Barros, Dr. Octávio Junqueira, Dr. Fernando bo Barnese, doutor em medicina clínica e experimental pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, relatou a diretoria N Pagliuso, Beatriz Gonzaga, Priscila Pagliuso e Daniela Junqueira.da Santa Casa de Jahu dados alarmantes sobre os hábitos modernos o dia 15 de dezembro de 2017 foi inaugurado o Espaço deque põe em risco a vida das pessoas e agravam a saúde dos rins. Atendimento Dra. Maria Rita Claro Gonzaga. O novo lo- De acordo com o doutor Marcos, o stress, o sedentarismo e a cal foi reestruturado pela Santa Casa de Jahu para atenderobesidade estão relacionados ao aumento de doenças como hiper- pacientes do SUS nas especialidades de fisioterapia e Gestação detensão e diabetes que por sua vez aceleram a redução da capaci- Alto Risco (Gestar), na Rua Campos Salles, 738.dade de funcionamento dos rins, levando os órgãos a insuficiência O principal objetivo foi garantir aos pacientes um ambiente maisrenal crônica, agravando a saúde do paciente até chegar a necessi- aconchegante e humanizado. Estiveram presentes os deputados Es-dade de fazer a diálise. taduais João Caramez e Aldo Demarchi, autoridades e familiares da O nefrologista afirmou que somente a prevenção é eficaz para Médica Homenageada, Maria Rita. A mesa diretora da Santa Casaevitar a doença, aconselhando a realização de exames periódicos agradeceu ao prefeito Rafael Agostini e ao secretário Wagner Brasilpara avaliar o funcionamento dos órgãos. Nos últimos 17 anos, se- de Barros pela disponibilidade do prédio que abriga o Espaço degundo dados do Ministério da Saúde, o número de doentes crôni- Atendimento.cos triplicou, passando de 42 mil casos em 2000 para 122 mil. Cateterismo na Dr. Marcos Roberto Colombo Barnese Hemodinâmica da Santa Casa Nefrologista da Hemodiálise Atenção humanizada garantemais saúde aos recém nascidosASanta Casa de Jahu promove atenção humanizada aos recém nascidos. Ainda na sala de parto, o bebê é colocado de bruços entre o abdômen ou tórax da mãe criando uma ligação entreos dois. Esse contato pele a pele é essencial, pois além de contribuirem diversos fatores fisiológicos, também cria um ambiente recon-fortante à criança que acabou de deixar a barriga da mãe. Estudos comprovaram que o processo diminui o estresse mater-no, estimula a amamentação, reduz o risco de infecções, garante odesenvolvimento dos recém-nascidos prematuros, acalma o bebêe alivia a dor. Em resumo, a técnica garante um desenvolvimentosaudável às crianças. Bebê com os pais - Atendimento Humanizado NHemodinânica Santa Casa Jahu - Cateterismo e cirurgia cardíaca o dia 28 de novembro de 2017 foi realizado o primeiro catete-26 REVISTA SANTA CASA DE JAHU rismo cardíaco após a Santa Casa assumir o Centro de Hemo- dinâmica. O médico responsável pelo procedimento foi o Dr. Gustavo Buchalla, cardiologista e hemodinamicista. O Centro de Hemodinâmica da Santa Casa, possui tecnologia avançada e profissionais capacitados para realizar procedimentos endovasculares como angioplastias e exames de cateterismo. O cateterismo é um exame diagnóstico que verifica as lesões das artérias, ajudando a identificar qual o melhor tratamento para o paciente, já que cada pessoa possui um caso específico.

Ala Particular e ConvêniosASanta Casa de Jahu é uma instituição de saúde que pri- renciado e com privacidade, o paciente conta com o tradicional ma pelo atendimento especializado em diversas áreas, atendimento humanizado da equipe de médicos e enfermeiros com profissionais experientes. Entre as alas do hospital que a Santa Casa de Jahu já disponibiliza em todos os seus se-destaca-se a área de apartamentos do segundo andar destina- tores. A ala leva o nome do médico ortopedista Dr. Milton Cury,dos a pacotes de internações para particulares ou conveniados que prestou serviços por mais de 50 anos, marcando grandea alguns planos de saúde. Além de um ambiente tranquilo, dife- participação na história do hospital.Residentes de Anestesiologia e Santa Casacomemoram aprovação em especializaçãoOs residentes de Anestesiologia da Santa Casa de Jahu, Rodol- fo Peres e Christiano Fonseca, foram aprovados em 1º e 2º lugar respectivamente na especialização em Terapia Antálgi-ca na Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. Os médicos, em fase final da residência, comemoraram a apro-vação para a nova especialização e agradeceram aos professores Dr.Celso Luiz Módolo, Dra. Josiê de Kátia Grizzo Criscuolo, Dra. CláudiaAlves de Almeida Prado Rocchi, Dr. Nelson Antonio Pedromo Júnior,Dr. Stevan Furlan Franceschette, Dr. Gilberto César Gentile Manzollie a todo o corpo de anestesiologistas que os auxiliaram durantetoda a residência. O provedor Alcides Bernardi Júnior, em nome da Santa Casa Residentes de Anestesiologia - Christiano Fonseca e Rodolfo Peresde Jahu e da Irmandade, parabenizou os dois residentes por essaconquista e acrescentou que foi uma importante etapa de troca deexperiências, compartilhando as dificuldades e facilidades de umhospital desse porte. “Queremos que levem esse aprendizado portoda a vida, tendo como referência um atendimento humanizado,de qualidade e eficiência”, acrescentou o provedor.Nova Sala Recuperação Nova Sala de Recuperação ASanta Casa de Jahu entregou em 19 de fevereiro de 2018 mais uma etapa de obras para otimizar as atividades desen- volvidas no Centro Cirúrgico. A Sala de Recuperação, local onde os pacientes ficam em observação após passarem por cirur- gia, tinha oito lugares e passou a ter onze. Esse novo espaço, alia- do a outros fatores, permite que mais cirurgias sejam realizadas. A Santa Casa realiza uma média de novecentos e cinquenta procedimentos cirúrgicos e partos por mês. Uma nova área ficou disponibilizada para duas novas salas grandes de cirurgia que de- vem entrar em atividade em breve, totalizando dez salas, com es- paço inclusive para o uso da robótica nas cirurgias futuramente. EDIÇÃO 86 • MARÇO DE 2018 27

Central de Esterilização é premiadainternacionalmente pela prevenção de infecçãoMáquina Esterilizadora Autoclave - Processo final da esterilização ASanta Casa de Jahu foi reconhecida em fevereiro deste ano pelo Progra- ma 3M de Certificação de Boas Práti- cas em Qualidade Assegurada de Limpeza e Esterilização. O Certificado confere a Central de Materiais e Esterilização da Santa Casa a categoria DIAMOND BLACK, que é a melhor avaliação do programa. Segundo a 3M a conquista é fruto do re- sultado das avaliações realizadas na Central de Materiais e Esterilização, com base em evidências de boas práticas recomendadas por Guidelines/Associações nacionais e in- ternacionais. A certificação foi comemorada pelos médicos infectologistas Daniel Marcio Elias de Oliveira e Paula Yukiko Urakawa, pela Co- missão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), diretorias técnica e clínica, a enfer- meira supervisora do CME Renata Alessan- dra de Correa Alponte e a mesa diretora da Santa Casa de Jahu. De acordo com o Dr. Daniel, uma “Co- missão de reprocessamento” foi criada há cerca de um ano com objetivo de buscar melhorias e aprimorar os processos da Cen- tral de Materiais e Esterilização, dando mais tranquilidade aos cirurgiões e segurança aos pacientes. A placa de certificação será entregue no dia 11 de abril durante o 5º Congresso Inter- nacional de Prevenção de Infecção, em Foz do Iguaçu.Renata Alessandra de Correa Alponte - Enfermeira Supervisora da CME Profissinais fazem inspeção na àrea de Trabalho de CME28 REVISTA SANTA CASA DE JAHU


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