Tecnologias de comunicação via satélite permitem a localização deaeronaves, embarcações e pessoas. Conheça o COSPAS-SARSAT, umadas ferramentas utilizadas pelo sistema de busca e salvamento do Brasilpara cobrir uma área de 22 milhões km² EVELLYN AbELHAO ponto amarelado em meio do sol quando um avião P-3AM da Se o Brasil não tivesse esse sistema, eu à escuridão é uma foto real, Força Aérea Brasileira fez o contato não teria sobrevivido”, conta Ebrahim. feita pela tripulação de uma visual com a embarcação, às 17h55 doaeronave P-3AM da Força Aérea Bra- dia 30 de janeiro. O avião de busca se O acidente não terminou em tra-sileira. O ponto amarelado isolado nas manteve na área até as 23h20, quando gédia graças a um sistema de busca eáguas do Oceano Atlântico mostra um o navio pesqueiro Ouled Si Mohand salvamento por satélites presente empouco da situação vivenciada pelo ho- chegou à área. Em seguida, o Navio várias partes do mundo e acionadolandês Ebrahim Hemmatnia. Ele estava Patrulha Macau, da Marinha do Bra- por meio de um equipamento quesozinho, a deriva, em sua embarcação sil, fez o resgate do tripulante. emite sinais de emergência, utiliza-de apenas seis metros de comprimen- do tanto em embarcações como emto a 810 quilômetros de Fortaleza, no “Fui resgatado em menos de 24 aeronaves. No Brasil, esse sistema émeio do oceano Atlântico. Naquele horas depois que o sinal de emergência operado pela FAB e funciona 24 ho-dia, o veículo anfíbio foi atacado por de minha embarcação foi emitido. Os ras a serviço da população nacional etubarões e, com danos no leme, ficou pilotos da Forca Aérea pensaram muito também de estrangeiros que estejamsem controle. rápido e colocaram uma outra embarca- na área de responsabilidade de busca ção próximo a mim até que o navio da e salvamento brasileira: 22 milhões de Já se aproximava da hora do pôr Marinha fosse enviado para me resgatar. quilômetros quadrados. Aerovisão Abr/Mai/Jun 2015 51
O nome pode ser complicado: Os satélites captam o sinal de emer- e salvamento. A FAB possui unidadesCOSPAS-SARSAT. Do russo Comis- gência dessas balizas, na frequência de de prontidão em Belém (PA), Natalcheskaya Sistyema Poiska Avarivnich 406 Mhz, e retransmitem para estações (RN), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ),Sudov (COSPAS) e do inglês Search receptoras em terra. Todas as informa- Florianópolis (SC), Santa Maria (RS),And Rescue Satellite - Aided Tracking ções dos satélites são passadas para o Campo Grande (MS) e Manaus (AM).System (SARSAT). Mas, muito mais Centro Brasileiro de Controle de Missãocomplicado seria pensar em busca (BRMCC), unidade da Força Aérea Bra- Com a ajuda das informações doe salvamento sem esse sistema. “O sileira localizada em Brasília. “O alerta sistema COSPAS-SARSAT, os pilotosCOSPAS-SARSAT permite que tenha- chega aqui no BRMCC em média de das aeronaves podem realizar suamos os dados de localização e de alertas três a dez minutos após o acionamento busca em uma área muito menor. Issode emergência com muita precisão, de da baliza. A rapidez e a precisão das ajuda a aumentar a taxa de sobrevi-maneira rápida e confiável para ajudar informações são determinantes para vência das vítimas e reduz os custospessoas em perigo. A partir desse sinal salvar as vidas que estão em risco”, re- da missão SAR.é possível saber a localização e daí acio- vela o supervisor do BRMCC, Sargentonarmos o socorro”, explica o operador Vitor Domingues Marques Ribeiro. O sistema COSPAS-SARSAT foido sistema, Sargento Thiago Wesley estabelecido após um acordo interna-Ribeiro da Silva Coelho. Cabe ao BRMCC verificar o sinal cional assinado entre Estados Unidos, de alerta e transmiti-los aos Centros Canadá, França e Rússia para realizar Mas até chegar à tela do operador, de Coordenação de Salvamento Aero- missões de busca e salvamento a em-o sinal de emergência percorre um ca- náutico (SALVAERO) e/ou Marítimo barcações e aeronaves em situaçãominho que envolve muitas tecnologias. (SALVAMAR), de acordo com a situa- de emergência utilizando tecnologiaA começar pelos próprios aparelhos ção. Se a área detectada estiver fora dos satelital. O sistema é mantido por umque emitem o alerta, as chamadas limites de responsabilidade do Brasil, o consórcio administrado pelos seusbalizas ou, em inglês, beacons. Esses BRMCC retransmite a informação para idealizadores e está em operação desdeequipamentos podem ser acionados o país responsável. o ano de 1982. De lá para cá, cerca demanualmente ou automaticamente, 35 mil vidas foram salvas graças aoapós uma colisão ou entrar em contato A partir daí, podem ser acionados COSPAS-SARSAT. No Brasil, o sistemacom a água. aviões, helicópteros, embarcações e começou a ser implantado em 1985 e já grupos no solo para a missão de busca salvou 445 vidas desde então.O aventureiro holandês tenta dar a volta ao mundono seu veículo anfíbio de apenas seis metros decomprimento. Apesar de simples, o projeto incluisistema localizador de emergência.52 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
Nova tecnologia Aeronaves como o P-3AM (acima) A FAB utiliza dois tipos de satélites e H-1H (abaixo) permanecem deque captam e retransmitem o alerta, o prontidão para as missões de buscaLEOSAR e GEOSAR. Os dois trabalham e salvamento.de forma complementar, enquanto oprimeiro dá a localização do sinal de Aerovisão Abr/Mai/Jun 2015 53emergência, o segundo tem maior agi-lidade na recepção do alerta. Já está emfase de implantação uma novidade quevai unir as duas tecnologias - é o sistemaMEOSAR. Quem conta é o Suboficial da reser-va e engenheiro do sistema COSPAS--SARSAT, Carlos José do Nascimento:“Além de ser mais preciso na hora deapontar de onde o sinal da baliza estásendo emitido, a transmissão do alertaserá praticamente instantânea. O saté-lite também será capaz de confirmarao usuário em perigo se a transmissãodo sinal de emergência foi recebidopelas estações em terra”, afirma. A homologação do MEOSAR contacom a participação de equipes brasi-leiras. Em 2014, uma aeronave SC-105Amazonas e um helicóptero H-60 BlackHawk foram empregados para testaro sinal de balizas em áreas brasileirasutilizando o novo satélite. “A intenção éque depois de homologado sejam colo-cados em órbita 72 satélites MEO, o querepresentaria uma cobertura de 100% doglobo terrestre. Para receber os sinaisdesses satélites, a FAB conta com umsistema de antenas em solo que possuemuma das mais atuais e avançadas tec-nologias. Em termos de quantidade deantenas o Brasil é o segundo do mundo,atrás apenas dos Estados Unidos”, reve-la o engenheiro. As estações receptorasem terra estão localizadas em Manaus,Recife e Brasília.
Quem deve utilizar? de pesca também com volume maior Em 2014, no Brasil, o sistema COS- São três tipos de balizas de emer- que 300 necessitam de EPIRB ao navegar PAS-SARSAT recebeu 1.833 sinais degência: ELT - Emergency Locator além de 30 milhas náuticas da costa. E por alerta, e 99,51% eram falsos. SegundoTransmitters, para uso da aviação; fim, as embarcações de esporte e recreio dados do BRMCC, os sinais falsosEPIRB - Emergency Position-Indica- com comprimento maior que 24 metros são muito comuns devido aos testesting Radiobeacon, para uso maríti- - embarcações de grande porte ou iates - nos equipamentos e acionamentosmo, que foi utilizado pelo holandês em navegação costeira, até 20 milhas da não intencionais. Por isso, os Cen-Ebrahim; e PLB - Personal Locator costa, ou oceânica (irrestrita). tros de Coordenação de SalvamentoBeacons, para uso pessoal. investigam cada sinal de emergência Praticamente todos os tipos de A frota marítima da empresa de antes de deslocar as equipes para oaeronaves do Brasil devem possuir, transporte e logística de combustível, socorro. Os procedimentos incluem aobrigatoriamente, uma baliza de Transpetro, conta com a utilização dos comunicação com os proprietários deemergência na frequência 406 Mhz. equipamentos de segurança, dentre aeronaves, embarcações, aeroportos,As exceções ficam por conta dos avi- eles o EPIRB, de acordo com normas clubes de aviação, etc.ões com capacidade para transportar internacionais. Segundo a Transpetro,a bordo somente uma pessoa, aviões apesar de ter o equipamento instalado Um dos problemas é o registrode categoria primária e ultraleves em em seus navios, a empresa ainda não das balizas: ele é facultativo. A faltageral. utilizou devido à ausência de acidentes de registro não impede seu funcio- Já no caso de embarcações, devem de grande proporção. Mas, a compa- namento, nem tão pouco a busca epossuir balizas as que são propulsadas nhia considera que o equipamento pode salvamento, mas dificulta os procedi-de uso comercial, classificadas para o mar contribuir de forma notória em caso de mentos. “Um dos principais objetivosaberto e que tenham medida de volume situações de emergência. do COSPAS-SARSAT é a rapidez.interno maior que 300. As embarcações Quando a baliza é registrada, os Sinais falsos e falta de registro dados necessários estarão espe- cificados no formulário, isso Antenas do sistema COSPAS / SAR- permite identificar se o sinal SAT, em Brasília (DF) emitido é ou não um falso alerta a partir do contato com o proprietário e evita a perda de tempo preju- dicial ao salvamento”, afirma o chefe do BR- MCC, Tenente Marcos Beber. O BRMCC pro- move campanhas de conscien- tização para o registro. “Quando o usuário faz isso, ele está nos ajudando a ajudá-lo. Esse é um serviço para socie- dade e totalmente gratuito”, esclarece. O registro pode ser feito no endereço eletrônico www.brmcc.aer.mil.br.54 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
Sargento Vitor segura um transmis- sor do sinal. No BRMCC (acima), militares se revezam 24 horas por dia para monitorar e analisar cada ocorrência. As missóes de busca são coordenadas pelos cinco SAL- VAERO: Brasília, Curitiba, Recife, Amazônico e Atlântico, os dois últi- mos localizados em Manaus e Recife, respectivamente.Aerovisão Abr/Mai/Jun 2015 55
AMAZÔNIAAnjos da Amazônia Força Aérea recebe suas primeiras UTI Aéreas em Manaus e Belém Lorena MolterG randes distâncias, dificulda- Aérea. O 1° e o 7° Esquadrões de Trans- pelo próprio quadro podem agravar o des logísticas e concentra- porte Aéreo, respectivamente baseados seu estado”, disse. Na nova configura- ção de recursos médicos em em Belém e Manaus. Ao todo, quatro ção, as aeronaves podem transportarManaus (AM) e Belém (PA) tornam aeronaves serão adaptadas. o paciente respirando por aparelhos ea Força Aérea Brasileira uma das com monitoramento constante.únicas alternativas para a população De acordo com o Tenente Médicoque necessita de atendimento médico Waldyr Moisés de Oliveira Junior, as Para atuarem como UTI aérea, osde urgência na região Amazônica. UTI Aéreas dão melhores condições aviões passaram por adaptações. ForamO transporte de doentes e feridos já aos pacientes. “Existem casos em que inseridas cablagens elétricas, plugs edeu aos militares da FAB o apelido de se faz necessário um suporte maior disjuntores que possibilitam o forneci-Anjos da Amazônia. A partir de 2015, para propiciar mais segurança ao mento de energia elétrica do avião para aesses “anjos” poderão cumprir melhor paciente aerotransportado. Quando UTI. O equipamento propriamente ditoessas missões: em janeiro, foram re- não possuímos um kit UTI, não temos pode ser fixado aos trilhos da aeronave,cebidos os dois primeiros aviões C-98 como monitorar o paciente com a onde originalmente ficam fixados osGran Caravan configurados como UTI segurança necessária, e as oscilações assentos, no momento do acionamento orgânicas ocasionadas pelo voo ou da missão aeromédica.56 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
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“A UTI é composta de três tomadas As aeronaves podem ser configuradas como UTI aérea em caso depara fornecimento de energia onde necessidade. No dia a dia, os C-98 transportam carga e passageiros.podem ser acoplados os monitorescardíacos ou quaisquer outros a seremdefinidos pelos aeromédicos, bombade vácuo, bomba de ar, cilindro deoxigênio, manômetros, painel de con-trole, maca e equipamento de auxílioà entrada na aeronave”, explica aTenente Engenheira Luciana MesquitaMonteiro, do Parque de Manutençãode Lagoa Santa (MG), onde as aero-naves foram adaptadas. Até agora, a FAB utilizava para amissão aeronaves jatos como o VU-35Learjet ou adaptava aeronaves, comoo C-105 Amazonas utilizado depoisdo incêndio da boate Kiss, em 2013. Jáos C-98 Grand Caravan permanecerãobaseados na Amazônia e têm a capaci-dade de pousar em pistas sem asfalto. Para o Tenente Waldyr, a popula-ção da Amazônia ganha com a insta-lação das UTI nas aeronaves Caravan.“Conseguimos chegar a lugares remo-tos, onde poucas aeronaves podempousar, agora com mais suporte. Játivemos que engajar duas aeronavespara cumprir missões. Com o novoequipamento, não precisaremos fazertrocas de aeronave e garantimos maisconforto ao paciente”, disse.O C-98 se destaca pela capacidade deoperar em pistas de areia ou de grama(à esquerda). Também atua no apoio aospelotões do Exército Brasileiro localizadosna região de fronteira.58 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
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CuLTuRARaridades emexposição Em São Carlos, interior de São Paulo, Museu TAM guarda acervo de mais de 100 aeronaves. Parceria busca agora expor o acervo na capital paulista HuMbERTO LEITE SIMONE DANTAS60 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
Hans-Joachim Marseille foi um década de 1920 que foi escolhido pelo Carlos desmontada em seis carretas. piloto alemão responsável comandante João Ribeiro de Barros Uma raridade exposta no museu é por abater pelo menos 150 para atravessar o Atlântico Sul em 1927.aeronaves durante a Segunda Guerra Desde 2002, o Jahú está tombado como um Miles M.2H Hawk, da década deMundial, até ele mesmo ser morto patrimônio histórico de São Paulo. 1930. Existem apenas seis aeronavesem combate, aos 22 anos, em 1942. desse modelo no mundo e a que estáApelidado de “A Estrela da África”, O Lockheed L-049 Constellation é em São Carlos é a única ainda capazele combatia em caças Messerschmitt outro avião com uma trajetória curio- de voar. Foi totalmente restaurada eBf 109. Um deles, original, pode ser sa. Essa aeronave, que hoje está estam- levou mais de quatro anos para ficarvisto de perto em São Carlos, cidade pada com as cores e o logo da Panair, pronta. Mais da metade das aeronaveslocalizada a 250 km de São Paulo. ficou abandonada por 34 anos no Pa- do acervo ainda pode decolar, entre raguai. Durante esse período, chegou elas o Spitfire, que chegou ao Museu Com mais de 100 aeronaves em seu a ter até um restaurante funcionando voando. O Corsair em exposição é oacervo, o Museu TAM conta ainda com mais antigo do mundo e o único daoutras aeronaves de destaque na Se- em seu interior. Ela foi doa- sua versão ainda em condições de voo.gunda Guerra Mundial, como o inglêss da à TAM pelo governoSpitfire Mk.IX e o norte-americano P-47 paraguaio em 2000 Cinco aeronaves estão expostasThunderbolt, utilizado pela Força Aérea e chegou a São em dioramas, cenários que remetemBrasileira. Todos são modelos reais, uti- às situações reais em que as aeronaveslizados durante o conflito. operavam. O acervo vai além dos modelos de Ve g e -guerra. O Savoia-Marchetti SM-55 Jahú, tação,por exemplo, está lá por sua história.Ele é um hidroavião monoplano da solo e ob- jetos ajudam a compor a atmos- fera lúdica. Uma delas é o Cessna 140. A história deste avião foi relatada no livro Diário da Morte – A Tragédia do Cessna 140, de Walter Dias, sobre a morte do piloto Milton Verdi, que Aerovisão Abr/Mai/Jun 2015 61
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Abaixo, um Embraer 110Bandeirante utilizado pela TAM.Ao lado, P-47 Thunderboltutilizado pela FAB na SegundaGuerra Mundial. fez um pouso forçado em uma clareira da floresta boliviana nos anos 1960. Ele sobreviveu 70 dias no local, mas morreu de sede e fome antes que o socorro chegasse. Durante esse tempo, até o seu último dia, ele escreveu um diário que deu origem ao livro. Pintado com as cores da TAM, também está em exposição um Bandeirante, avião desenvolvido no então Centro Técnico de Aeronáu- tica (CTA), atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A Embraer, hoje terceira maior fabricante de aeronaves no mundo, foi criada para colocar o Bandeirante no mercado. A frota da TAM incluiu onze aeronaves deste modelo entre as décadas de 70 e 90. Aerovisão Abr/Mai/Jun 2015 63
Acima, quadrimotor Constellation. À esquerda, o hidroavião Jahú, um capítulo de destaque na história da aviação brasileira.De mudança? dação Santos Dumont, que vão ceder de visitantes, além de ampliar o espaço Como o museu não é de fácil acesso a seus acervos. “Nossa ideia é trazer destinado às aeronaves expostas. Insti- para a maior cidade do país toda a tuições como a Infraero, Polícia Militar,muitos interessados pela distância da re- riqueza da aviação brasileira, além Associação Brasileira de Aviação Geralgião metropolitana, uma proposta come- de preservar e resgatar a história ae- e Helibras também apóiam a iniciativa.çou a ganhar corpo: a transferência para ronáutica”, afirmou.a capital do estado, São Paulo. A ideia “É uma grande solução culturalseria levar as aeronaves históricas para Em janeiro, o IV COMAR reu- que vai gerar emprego e renda, alémuma área do Comando daAeronáutica na niu empresários e representantes de de valorizar a região que tem tudoregião do Campo de Marte, zona norte da instituições públicas e privadas para a ver com aviação”, disse o superin-cidade, e acrescentar ainda outras rarida- debater o tema. A reunião contou com tendente regional da Infraero, Willerdes da Fundação Santos Dumont, Polícia a participação do Comandante João Larry Furtado. Ele lembrou que a áreaMilitar do Estado de São Paulo e outras Francisco Amaro, Presidente do Mu- do Campo de Marte foi a primeirainstituições ligadas à aviação. seu TAM, que explicou a necessidade infraestrutura aeroportuária de São de transferência do acervo de mais de Paulo, nos anos 20, e hoje abriga mais De acordo com o Comandante do noventa aeronaves em exposição em de 40 hangares, além de sediar o tra-Quarto Comando Aéreo Regional, São Carlos, a 250 quilômetros da capi- dicional Aeroclube de São Paulo e oMajor-Brigadeiro do Ar Marcelo tal do estado. Segundo ele, a mudança Grupamento de Rádio Patrulha AéreaKanitz Damasceno, o projeto está no para São Paulo aumentaria o número da Polícia Militar, o Águia.início e já conta com a participaçãoefetiva do Museu da TAM e da Fun-64 Abr/Mai/Jun 2015 Aerovisão
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