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89 Anos - A nossa história

Published by lcom.comunicacao, 2023-08-10 16:08:06

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Nossa História No início da década de 1930, descendentes de duas famílias de imigrantes italianos - os Ponzoni e os Brandalise - estabeleceram um pequeno negócio de secos e molhados. Inaugurado no dia 18 de agosto de 1934, em Vila das Perdizes (Videira), o armazém Ponzoni, Brandalise & Cia., foi o início da empresa que daria origem à Perdigão, hoje BRF. No final desta década, a empresa expandiu suas operações com ênfase em produtos alimentícios. Com isso, ainda em 1939, iniciou as atividades industriais com um abatedouro de suínos e passou a fabricar produtos industrializados de carne, já que a região era uma grande produtora – uma herança dos colonizadores. Além dos armazéns de secos e molhados com venda no atacado e varejo e da atuação no abate e industrialização de suínos, a empresa atuava na compra e venda de suínos, adquirindo-os dos criadores locais e vendendo-os em São Paulo(SP). Mais tarde, essa mesma prática serviu para alimentar a indústria.

Nossa História No início de 1939, a Frey & Kellermann, empresa de abate de suínos formada por descendentes alemães, que um ano antes havia comprado a Fritz Lorentz, associou-se à Ponzoni, Brandalise & Cia, formando a Sociedade de Banha Catarinense Ltda. Na nova fábrica os italianos ficaram encarregados da comercialização das matérias-primas e dos produtos e os alemães continuaram como responsáveis pela área de produção. Quando a Ponzoni, Brandalise & Cia assumiu o abatedouro de suínos e fábrica de banha, em 1941, contava com 35 funcionários encarregados de todas as tarefas, tanto de abate como de preparação dos subprodutos. A primeira logomarca simbolizava perdigões e perdizes que haviam na região. Abatia até 25 suínos por dia, além de coelhos, ovelhas, cabritos, patos, marrecos e perus. Tinha produtos, mas faltava uma marca para as mercadorias. Após tentativas, em 1941, definiu-se o nome Perdigão, originário das perdizes e perdigões existentes na vila de Perdizes. A razão social da empresa, entretanto, passaria se chamar Perdigão somente em 1958.

Nossa História A PERDIGÃO EXPANDE SUA ATUAÇÃO Fundada em 1934, a Perdigão ganhou este nome em 1941 e tudo que produzia sai da linha com essa rotulagem. Os produtos eram, na maioria, derivados de suínos processados e em cortes que eram comercializados na região e também em outros estados, como São Paulo. O transporte desses produtos era um desafio à parte. Além de estradas ruins, a conservação dos produtos desafiava a indústria e limitava seu raio de atuação. Para resolver isso, a empresa incentivou a criação do campo da aviação em Videira, durante o mandato do prefeito Angelo Ponzoni – que dá nome ao aeroporto. Comprou uma aeronave que fazia o transporte diário de produtos entre Videira e a capital paulista. A década de 1950 foi marcante para a empresa. Consolidada na criação e processamento de carne suína, ela iniciou a construção da Granja Santa Gema, que abrigaria aves de alta linhagem, em 1954. O abate em grande escala começou no ano seguinte, de forma artesanal, no frigorífico de suínos.

Nossa História TRANSPORTES Em 1958, a empresa passa a se chamar Perdigão S/A Comércio e Indústria. No início da década de 1960, há um forte incremento na produção e abate de aves, o que exigiu a adoção de caminhões refrigerados para o transporte. A refrigeração era feita durante a viagem, com injeção de gás sobre uma cobertura especial da carga. O AVIÃO DA PERDIGÃO A Perdigão adquiriu um Dougas DC 3 de carga para levar seus produtos aos grandes centros consumidores. Ao lado, Saul Brandalise inspeciona uma carga e abaixo, o primeiro vôo em Videira - um grande acontecimento na época.

Nossa História EXPANSÃO VIGOROSA Já atuando sob a razão social Perdigão S.A., a empresa atravessa a década de 1960 com inúmeros avanços, principalmente na criação e abate de aves. Tanto que começa implantar o sistema de integração de aves, onde os parceiros recebiam os pintinhos e cuidavam do alojamento, do trato e da engorda. O sistema pioneiro foi um sucesso e se proliferou pelo País. Nesta mesma época, a Perdigão Couros ia de vento em popa, aproveitando os subprodutos para beneficiar matéria-prima que era vendida para indústrias de calçados, bolsas e outros. A indústria de couros existiu até a primeira metade dos anos 80, no bairro Santa Tereza e depois paralisou suas atividades. No início da década de 1970, a Perdigão diversifica ainda mais suas atividades: deu fim à loja Ponzoni & Brandalise e no local construiu um prédio que abrigaria o Supermercado Perdigão e, mais tarde, a Central da empresa (hoje, Pittol). Na mesma época, fundou a Perdigão Rações, o Hotel San Raphael (atual Verve Vale) e continuava atividades na Gráfica Perdigão e no expresso Perdigão.

CHESTER Nossa História Uma das ações mais PRIMEIRO importantes da EMBARQUE Perdigão nos anos 80 foi a chegada do Chester. Registros do primeiro A empresa mandou aos embarque de aves para Estados Unidos, ainda em a Arábia Saudita, no 1979, pesquisadores atrás porto de Itajaí. Um de uma ave rica em peito e momento histórico para coxas. As avós entraram no a companhia. Brasil e depois de três anos de intensas pesquisas e cruzamentos, chegou-se a uma ave com carnes nobres. O Chester foi lançado em 1982 e teve ampla aceitação do mercado.

Nossa História A SERP A Sociedade Esportiva e Recreativa Perdigão foi criada em 1972 e se transformaram em centros de lazer para os colaboradores. O TIME E A BANDA Em meados dos anos 80, a Perdigão cria seu time de futsal, que ganhou campeonatos nacionais, sulamericanos e mundiais, divulgando a marca além fronteiras. Cria, ainda, a banda Chester Show, que animava eventos da empresa e, igualmente divulgava a marca. Nas prateleiras dos mercados, os produtos se multiplicam.

Nossa História OS ANOS 90 SÃO PROMISSORES No comando da empresa estava a terceira geração dos fundadores, que se estendeu até 1993, quando a gestão da Perdigão foi profissionalizada – uma exigência dos investidores. Em 1994, os Brandalise deixam a sociedade e a Perdigão passa ser controlada por fundos de investimento. Com gestão profissional e objetivos bem definidos, a empresa bombardeia o mercado com novos produtos e apela para a praticidade como forma de conquistar os consumidores. A estratégia dá certo e, junto com boas práticas de governança, a Perdigão decola. Os cerca de 25 mil colaboradores, à época, trabalhavam em linhas modernas que privilegiavam a performance, inaugurando um novo tempo para a empresa, que cresce com vigor e alicerça sua expansão na ampliação de sua capacidade e novas plantas. Assim, surge a moderna unidade de Rio Verde, em Goiás, aproveitando a potencialidade do centro-oeste. O PERDIGUITO Era o mascote da Perdigão, que servia de exemplo e foi utilizado até 2009.

Nossa História UM NOVO TEMPO A Perdigão entra no novo milênio mais robusta do que nunca, abatendo cerca de 1,3 milhão de aves por dia, além de 12 mil suínos. Em 2004, metade de seu faturamento vem de vendas para o mercado externo e a empresa entre no segmento de lácteos e perus com a compra da Batávia, em Carambeí. Na indústria, o modelo de trabalho acompanha a evolução, com olhos voltados para a segurança. Nasce, em 2007, o processo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, o SSMA, que é uma série de requisitos que devem ser cumpridos em favor da vida. Com o passar dos anos, ele se expande por toda a companhia. Em 2009, a Perdigão incorpora a Sadia, numa das maiores fusões comerciais da história do País. As líderes do segmento formam, então, a BRF, que nasce como uma das maiores processadoras de alimentos do mundo e uma força de trabalho de, aproximadamente, 70 mil colaboradores.

Nossa História DA PONZONI À BRF Hoje, a BRF é detentora de mais de 20 marcas comerciais e conta com 35 unidades produtivas no Brasil. Em Videira, a unidade se expandiu com novas linhas e a nova fábrica de linguiças. São mais de 100 mil colaboradores e um portfólio com centenas de produtos admirados pelos consumidores e conta com colaboradores comprometidos em manter viva sua tradição da comida boa de verdade, feita por quem entende. A Dos primórdios, na vila de Perdizes, até hoje, muita coisa mudou. Os padrões se alteraram, o mundo evoluiu e as pessoas passaram por transformações. O que permanece intacta, desde lá, daqueles remotos anos 30, é a paixão por produzir com qualidade e segurança alimentar, mantendo a tradição e valorizando cada passo de sua história.


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