As aventuras de Pluma em Parte IV De novo em família História, ilustração e diagramação Veridiana P.R. Castro
As aventuras de Pluma constitui-se de quatro epsódios que contam a saga de Pluma em busca de sua mãe, aprisionada e capturada por caçadores. Nessa saga o desfecho é feliz, porém, como sabemos, a captura de animais selvagens e o comércio clandestino não respeita a vida, constituindo-se de mero capricho egoísta da parte de quem compra os bichos retirados de seus habitats. A saga apresenta oportunidade de serem tratados temas diversos como: respeito a lei divina; adoção; amor filial e amor fraterno; perseverança; respeito; caridade, e outros. Emoção e diversão são dois elementos que recheiam a saga. Veridiana P R Castro
Já era outono. O tempo começou a esfriar. Em um final de tarde, Pluma e sua mãezinha, agora felizes por estarem juntos, conversavam calmamente. Pluma contou como foi encontrado e adotado por D. Garça e seus filhotes, e, sua mãe contou como foi capturada e parar ali. D. Sabiá, a mãe de Pluma, convidou Pluma para fazerem uma oração e agradecer a Deus estarem juntos novamente. Anoitecia. A loja já havia fechado. Pluma, após a oração, aconchegou-se à mãe para se aquecerem.
De repente, ouviu bater no vidro da janela: tic, tic, tic. Pluma olhou, reconheceu os irmãos, deu um pulo de alegria e gritou: – Pit, Cid, são vocês?! O que fazem aqui? É perigoso! – D. Garça, a senhora também! Veja, mamãe, minha família adotiva veio nos resgatar! D. Sabiá, ficou muito feliz em constatar o carinho e o cuidado em que envolviam Pluma, e agora, ela também.
D. Garça olhou como fariam para abrirem a janela. Pegou uma pedra enorme, mas Pluma lembrou que o alarme soaria e que os cães entrariam na loja colocando todos em perigo . Pluma tentou abrir a tranca, mas não alcançava. D. Sabiá arrancou uma pena sua, a maior que tinha e deu para o filho ver se conseguia abrir a portinha da gaiola. Tec, tec e nada! – Insista, meu filho, você vai conseguir!
– Conseguimos, mamãe! Agora vou desligar o alarme. Pronto! Alarme desligado! Vou abrir a janela! Com muita dificuldade e com a ajuda de D. Garça e dos irmãos, a janela foi aberta. Todos se abraçaram. Os últimos pássaros da gaiola foram embora. Era uma alegria só!
D. Sabiá, ainda fraca, foi carregada por D. Garça. Voaram felizes para a casa de D. Garça, onde traçariam novos rumos as suas vidas e, planejariam algo para afastarem os caçadores da floresta. Como amigos e irmãos, viveriam em paz, de novo na floresta, de onde os bichos nunca devem ser retirados!
FIM
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