A menina que catava conchinhas

A menina que catava conchinhas VERIDIANA P R CASTRO

Morava em frente ao mar uma menina muito sonhadora. Ela se chamava Luana. Impressionada com a perfeição e a beleza da Natureza, Luana adorava caminhar na praia e admirar o mar, o vai e vêm das ondas, molhando seus os pés. Aqui e acolá, ela catava uma conchinha.

Ela escolhia conchinhas de acordo com alguma característica especial. Para cada uma delas ela atribuía um desejo ou uma obediência às leis da Natureza. Para a conchinha branca ela atribuiu a paz; a conchinha esverdeada ela relacionou com a esperança; a conchinha marrom ela relacionou com as montanhas, e assim com várias.

Um dia, sua mãe perguntou o que ela iria fazer com tantas conchinhas guardadas e ela respondeu: – Vou fazer pulseiras e dar uma para cada amiga, quero pedir para que elas usem para lembrarem dos sentimentos e da responsabilidade que temos com as leis de Deus.- explicou Luana. – O que vai dizer para suas amigas? –perguntou de novo sua mãe. – Vou explicar que cada conchinha representa uma obediência à lei de Deus, pois cultivar a paz, a esperança e o respeito a Sua criação, preservando a Natureza, é viver de acordo com a Lei, é ser obediente e resignado. – completou Luana.

– Muito bem, minha filha! Fico feliz em saber que você está construindo o Reino de Deus em seu coração, e mais, está convidando suas amigas para construírem também. – Sim, mamãe, precisamos de um mundo com mais amor, para isso, precisamos melhorar nossos corações. – É isso mesmo, meu amor! – concluiu a mãe de Luana.