As aventuras de Pluma em Parte I Levaram a mamãe História, ilustração e diagramação Veridiana P.R. Castro
As aventuras de Pluma constitui-se de quatro epsódios que contam a saga de Pluma em busca de sua mãe, aprisionada e capturada por caçadores. Nessa saga o desfecho é feliz, porém, como sabemos, a captura de animais selvagens e o comércio clandestino não respeita a vida, constituindo-se de mero capricho egoísta da parte de quem compra os bichos retirados de seus habitats. A saga apresenta oportunidade de serem tratados temas diversos como: respeito a lei divina; adoção; amor filial e amor fraterno; perseverança; respeito; caridade, e outros. Emoção e diversão são dois elementos que recheiam a saga. Veridiana P R Castro
Na árvore, de uma floresta maravilhosa, morava um passarinho com sua mãe. Pluma era seu nome. Ele era pequenino e já estava ensaiando para voar.
Um dia, sua mãe saiu para buscar alimento e deixou-o num galho mais baixo, no qual havia algumas folhagens, ideal para protegê-lo das aves de rapina, como o gavião. Passou muito tempo e nada da sua mãe voltar. Pluma não imaginava, mas sua mãe havia sido capturada por caçadores, para ser vendida.
Uma garça, que morava próximo ao lago, avistou o pequenino sozinho no chão. Muito sentida com o choro dele, resolveu ficar com ele até sua mãe voltar. – Não chore, pequenino. Vou ficar com você. – explicou D. Garça.
Depois de muito tempo, já anoitecendo, e nada da mãezinha de Pluma voltar, D. Garça ficou preocupada porque também teria que voltar para seus filhotes. D. Garça resolveu levar Pluma com ela, para seu ninho alto e bem protegido.
Seus filhotes ficaram felizes em receber um novo amiguinho. – Como é o seu nome? – perguntou Pit. – Pluma, e o seu? – Eu sou o Pit e meu irmão é Cid. – Vocês são muito parecidos. Como vou saber quem é o Pit, quem é o Cid? – perguntou Pluma. – Não se preocupe, Pluma, com o tempo você vai aprender a nos identificar. Você vai ficar um tempo conosco, não vai? – interrogou Cid. – Não sei. Estou esperando minha mãe voltar. – falou Pluma entristecido. – Enquanto ela não volta, você vai ficar conosco. Será nosso irmãozinho. – disse Pit com carinho. D. Garça, o alimenta, dá carinho e proteção, aconchegando-o debaixo de suas asas, aquecendo-os no frio da madrugada.
Pluma entristece-se de saudades de sua mãe. Mas, D. Garça com muito carinho vai ganhando a confiança de Pluma, explicando que Deus sempre reaproxima os corações que se amam. – É importante não se revoltar, saber esperar, confiando no amor de Deus, que sabe de todas as coisas. Pluma abraça D. Garça. Sente-se amado e protegido. Vai, com o tempo ficando tranquilo, porque tem nova família, não está mais sozinho. – Foi Deus, querido, que me inspirou andar por ali. Certamente, para buscar-te. – Que Deus proteja minha mãe, onde ela estiver! – Ele a protegerá, querido. E, quem sabe, um dia poderá voltar. – disse D. Garça. – Quando eu estiver crescido e forte, vou procurá-la, para trazê-la de volta para perto de mim! – exclamou Pluma. – Sim, querido, poderá procurá-la. Mas, por enquanto, vamos confiar em Deus. – concluiu D. Garça..
– Vamos, Pluma! Vamos brincar! Tem muitas brincadeiras! Vamos escolher do que vamos brincar primeiro. Pluma entrega-se às brincadeiras e ao carinho da nova família, enquanto aguarda crescer e ficar forte para sair a procura da mãezinha desaparecida...
FIM DO PRIMEIRO EPSÓDIO
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