DOSSIÊ TÉCNICO
Atta-Kill MENSAGEM AO LEITOR Ao longo de sua história, a Atta-Kill tem deixado importantes marcos de Pioneirismo & Inovação em tecnologias para o controle de formigas cortadeiras. O uso do princípio ativo Sulfluramida, componente atual de melhor eficiência na formulação de Iscas, foi um desses marcos. E sua importância foi de tal monta que podemos afirmar, com segurança, que este foi um divisor de águas para se chegar aos atuais conhecimentos sobre o controle das espécies dos gêneros Atta e Acromyrmex. E atenta às novas exigências dos seus clientes, em decorrência da modernização dos critérios de controle de formigas cortadeiras com menor uso de defensivos, mais uma vez a Atta-Kill inova, colocando no mercado o Mirex-S que, com uma concentração 33% menor de Sulfluramida, propicia a mesma eficácia do conceituado Mirex-S Max. Este dossiê trás os comparativos necessários à comprovação da eficácia do Mirex-S e agrega informações técnicas relevantes para um melhor conhecimento sobre as formigas cortadeiras e seu controle. Procuramos, desta forma, reforçar o nosso compromisso com os quatro pilares da nossa proposta de valor: Tecnologia e Inovação; Atendimento; Qualidade; Resultado.
Atta-Kill ÍNDICE 03 INFORMAÇÕES GERAIS MIREX-S 04 FORMIGAS CORTADEIRAS 04 Importância econômica 05 Organização social de uma colônia de Atta (saúva) 06 Controle 08 ISCAS GRANULADAS 10 Modo de ação de isca com Sulfluramida, na colônia 12 Modo de ação da Sulfluramida 13 Pesquisas com diferentes concentrações de Sulfluramida em iscas formicidas 14 MIREX-S – 0,2% DE SULFLURAMIDA 168 RESULTADOS DOS TESTES
Atta-Kill Pág. 3 INFORMAÇÕES GERAIS MIREX-S Produto registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob nº 02797 COMPOSIÇÃO n-ethylperfluoro-octane-1-sulfonamide (sulfluramida): 2 g/kg (0,2 %) , inertes- 998 g/kg (99,8 %) INDICAÇÕES DE USO Produto indicado para o controle de formigas cortadeiras em áreas agrícolas, florestas plantadas e pastagens EMBALAGENS DISPONÍVEIS CAIXAS DE 25 kg – 50 saquinhos plásticos x 500 g CAIXAS DE 25 kg – 5 sacos plásticos x 5 kg CAIXAS DE 4 kg – MIPIS 5 ou 10 g CAIXAS 10 kg – MIPIS 5 ou 10 g Recomendações de Doses SAÚVAS (Espécies do gênero Atta) Recomendações Atta laevigata (saúva-cabeça-de-vidro) Aplicar 6 a 8 g de Mirex-S / m2 de terra solta do formigueiro. Atta sexdens rubropilosa (saúva limão) Correspondente a 0,012 a 0,016 g de I.A. / m2 de terra solta do formigueiro Atta capiguara (saúva parda) Aplicar 8 g de Mirex-S / m2 de terra solta do formigueiro. Atta bispaherica (saúva mata-pasto) Correspondente a 0,016 g de I.A. / m2 de terra solta do formigueiro. QUENQUÉNS (gênero Acromyrmex) Recomendações Acromyrmex subterraneus molestans Acromyrmex crassispinus Aplicar 8 a 10 g de Mirex-S por quenquenzeiro (formigueiro). Correspondente a 0,016 a 0,020 g de I.A. por quenquenzeiro.
Atta-Kill Pág. 4 FORMIGAS CORTADEIRAS Importância econômica As formigas cortadeiras pertencem à áreas com 200 colônias de Para Atta volenweideri, que também família Formicidae, subfamília quenquéns/ha em média (MENDES é uma cortadeira de grama, o Myrmicinae, Tribo Attini, cuja FILHO, 1979). consumo é de 90 a 250 característica é agrupar os gêneros A desfolha causada por formigas kg/colônia/ano (FOWLER et al., cultivadores de fungo para cortadeiras em Pinus taeda mostrou 1986). Em geral, a A. capiguara alimentação da colônia. Entre os que mudas dessa espécie com 100% não reduz o número de cabeças de gêneros dessa tribo Attini encon- de desfolha aos 30 dias de idade gado mais que 30% (AMANTE, tram-se as conhecidas saúvas (gêne- sofreram perdas de 13,3% em 1967). ro Atta) e quenquéns (gênero Acro- altura e 20% em diâmetro, em Os prejuízos econômicos causados myrmex), que são apontadas como relação a plantas não atacadas, um por formigas cortadeiras de as principais causadoras de danos ano após a desfolha (REIS FILHO et gramíneas vão além do consumo de econômicos em plantios florestais, al., 2011). Além disso, a desfolha grama, tais como: perda da agricultura e pecuária, em razão dos completa de plantas de Eucalyptus superfície do pasto produtivo, prejuízos que causam e de sua vasta grandis e P. taeda com um mês de acidentes com animais e máquinas ocorrência, nessas áreas. idade causou mortalidade de 10% e agrícolas, proliferação de plantas Preocupações com danos por 25%, para cada espécie, daninhas, perdas da fertilidade do formigas cortadeiras já existiam na respectivamente. O ataque de solo e do valor da terra, entre outros época do descobrimento do Brasil. formigas do gênero Acromyrmex em (FOWLER et al., 1986). Desde então, foram feitas tentativas plantas de P. taeda reduziu o Um sauveiro adulto ocasiona uma de estimar os danos acarretados por incremento em diâmetro e altura quebra na produtividade de 3,2 t/ha estas pragas, nos diversos durante os dois primeiros anos do em cana de açúcar, correspondendo agroecossistemas. plantio (CANTARELLI et al., 2008). a 5,3% da produtividade (PRECETTI, Os prejuízos causados pela AMANTE (1967), usando métodos et al., 1988). atividade de Atta sexdens desconhecidos, concluiu que a Atta Nas cadeias de commodities rubropilosa Forel, 1908, em uma capiguara consome tremenda agrícolas como grãos, nas frutas e densidade de 4 colônias/ha, foram quantidade de gramíneas, de 255 a outras, somam-se também grandes calculados em 14% para plantações 639 kg de matéria seca/colônia/ano, perdas em produtividade, uma vez de eucalipto e 14,5% para a os quais podem ser convertidos em que nessas culturas a ocorrência de produção de pinus (AMANTE, perdas de 512 mil a 870 mil formigas cortadeiras é bastante 1967). cabeças de gado por ano. Esses expressiva. Árvores de eucalipto morrem após 3 dados foram reanalisados por Para todas essas culturas, pode-se desfolhas consecutivas causadas (FOWLER et al., 1990), com perdas dizer que, quando as plantas são por saúvas e a perda de cepos de que podem ser estimadas entre 30 e novas, os prejuízos podem chegar a eucalipto pode atingir 30% em 150 kg de matéria seca/colônia/ano. 100% (FORTI & BOARETTO, 1997).
Atta-Kill Pág. 5 Organização social de uma colônia de Atta (saúva) Organização social dividida em castas Indivíduos Indivíduos Permanentes Temporários Rainha Operárias Fêmeas Machos (sexuada) (estéreis) (Içás ou Tanajuras) (Bitús) Jardineiras Cortadeiras Soldados Generalistas Carregadeiras O esquema representa a organização social de um sauveiro, onde as cortadeiras e carregadeiras, tem como função o abastecimento de substrato para o fungo alimentar: as folhas que são cortadas e carregadas para o interior do formigueiro. As jardineiras, que tem a função adaptada e promovendo funções Uma atividade vital é o vital de cuidar do fungo alimentar, biológicas, o que caracteriza o processamento do substrato para recebem o substrato vindo do formigueiro como um organismo incorporação no fungo alimentar. exterior da colônia através das único. carregadeiras. Manipulam então esse substrato, que servirá para o crescimento do fungo. Sem elas, a colônia não sobrevive. Já a rainha tem a função de reprodução de indivíduos e de novos formigueiros. Estão presentes ainda os soldados, com a função de proteção dos formigueiros, e as generalistas, que podem realizar uma ou outra atividade básica de manutenção e sobrevivência dos sauveiros. Essa estrutura está perfeitamente
Atta-Kill Pág. 6 FORMIGAS CORTADEIRAS Controle O controle de formigas cortadeiras é químicos têm sido efetivamente utilizados no controle de saúvas e imprescindível para o agronegócio quenquéns. (FORTI & BOARETTO, 1997). O controle químico é o único que brasileiro, uma vez que esses insetos apresenta tecnologia disponível para utilização prática. As iscas podem causar grandes danos às formicidas representam o único método que apresenta viabilidade culturas agrícolas e florestais, técnica, econômica e operacional no controle das formigas cortadeiras, trazendo enormes prejuízos ao país. consistindo de uma mistura de atrativos (geralmente polpa de Vários métodos mecânicos, culturais, laranja e óleo vegetal) e um princípio ativo (inseticida), na forma de pellets. biológicos e químicos têm sido São altamente eficientes, apresentam enormes vantagens em relação aos estudados para o controle de outros métodos, baixo custo, alto rendimento e reduzida periculosidade formigas cortadeiras, desde os anos ao homem e ao ambiente. Nesse método, as formigas transportam as 50. iscas para dentro de seus ninhos (LIMA et al., 2003, TEIXEIRA & O controle cultural (com plantas SANTOS, 2008). As iscas podem ser usadas em ninhos resistentes) e o controle biológico de qualquer tamanho (ZANETTI et al., 2002) e matam as formigas aplicado (manipulando predadores, cortadeiras lentamente, porém paralisam a atividade de corte em parasitóides e microorganismos) têm alguns dias (ZANETTI et al., 2004). A eficiência desse método é bem alta, produzido resultados pouco desde que se atendam corretamente os requisitos básicos: utilizar um satisfatórios, inconsistentes e sem ingrediente ativo adequado e um indicação de viabilidade técnica, econômica e operacional. Há estudos básicos sendo desenvolvidos em centros de pesquisa e universidades avaliando produtos biológicos como fungos entomopatogênicos e produtos naturais, como extratos vegetais, para o controle de formigas cortadeiras. Os resultados obtidos, no entanto, têm se mostrado inconsistentes e demonstrado inviabilidade técnica, econômica e operacional. Com o desenvolvimento dos inseticidas sintéticos, os métodos
Atta-Kill Pág. 7 substrato atrativo na sua formulação; e aplicar corretamente (FORTI et al., 1998; NAGAMOTO et al., 2004, 2007). Considerando-se a arquitetura das colônias (MOREIRA et al., 2004), a estratégia da isca tóxica é o que faz mais sentido, pois as próprias formigas levam o produto para o interior dos ninhos e o distribuem uniformemente na colônia, mesmo que eventualmente ela seja constituída de milhares de câmaras, promovendo intoxicação generalizada na colônia (BOARETTO & FORTI, 1997; MOREIRA et al., 2004). Isso é o inverso das outras formulações, cuja aplicação é forçada para o interior dos ninhos e a distribuição resultante muitas vezes não é ampla, acarretando ineficiência (BOARETTO & FORTI, 1997).
Atta-Kill Pág. 8 ISCAS Ingrediente Ativo A Sulfluramida formigueiro (MOREIRA et al, 2004; NAGAMOTO et al, 2007). Existem certas características que A Sulfluramida é um inseticida do Quando transportam as iscas para são imprescindíveis em um grupo químico das sulflonamidas a colônia, as formigas lambem os ingrediente ativo, para utilização fluoroalifáticas, uma classe de pellets e ingerem pequenas em isca formicida, com eficiência inseticida de ação retardada, quantidades de partículas com o no controle de formigas cortadeiras pesquisada pelo Departamento de inseticida, ocorrendo intoxicação por (NAGAMOTO et al, 2004; FORTI et Agricultura dos Estados Unidos em ingestão. Os pellets, depois de al, 2007). 1985 (Robert K. Vander Meer, hidratados, se fragmentam, Clifford S. Lofgren e David F. possibilitando às operárias • Agir por ingestão. Willian). incorporarem esses pedaços no • Ser inodoro e não repelente. Nos EUA, a Sulfluramida foi jardim de fungo do formigueiro. • Apresentar ação tóxica registrada para o controle de Comprovou-se que 50% a 70% das pragas domiciliares como baratas, operárias da colônia ficam retardada. cupins e formigas urbanas. contaminadas com o inseticida, em • Ser letal em baixas A Sulfluramida foi introduzida no um período de 24 horas. Essa Brasil em 1993, pela Atta-Kill, com o contaminação se dá por ingestão concentrações. lançamento da isca formicida direta do ingrediente ativo da isca, • Paralisar as atividades de MIREX-S, após comprovação da por grooming (limpeza) ou por eficiência em diversas espécies de trofalaxia. Esta última consiste em corte (prejuízo causado pelas formigas cortadeiras, em substituição uma atividade comum da colônia, formigas), logo nos primeiros ao princípio ativo dodecacloro. onde as formigas trocam inúmeras dias após a aplicação. (FORTI et al., 2007; NAGAMOTO, substâncias entre si, como secreções 2007) enzimáticas, alimento, substâncias Desde 1958, mais de 7.500 A Sulfluramida, utilizada na forma de glandulares, etc. Assim, uma compostos químicos foram isca formicida, apresenta eficiência formiga pode armazenar o estudados em vários países, para o plena no controle das formigas inseticida ingerido no papo e controle de formigas. Menos de 1% cortadeiras. posteriormente regurgitá-lo para desses 7.500 compostos estudados As iscas à base de Sulfluramida outras operárias, produzindo uma se mostraram promissores no agem por ingestão, não agindo por reação em cadeia, conforme figuras controle (FORTI et al, 1988). contato. Deste modo, as formigas 1 e 2 (FORTI & BOARETTO,1997) Atualmente, a Sulfluramida é o único operárias carregadeiras não princípio ativo registrado para o percebem o princípio ativo e acabam controle de formigas cortadeiras, na distribuindo as iscas por toda a forma de isca, que reúne todas essas colônia, atingindo inclusive as características acima. (FORTI et al, panelas mais profundas do 2007).
Atta-Kill Pág. 9 Teste de princípio ativo, em laboratório.
Atta-Kill Pág. 10 Figura 1 Modo de ação de isca com Sulfluramida, na colônia Transporte da isca e distribuição no jardim Distribuição uniforme na colônia. de fungo. Início da ingestão de inseticida pelas Seguram os pellets pendurados no jardim operárias. de fungo. 50 a 70% das operárias contaminadas Em seguida lambem os pellets antes que (trofalaxia). se tornem hidratados. Operárias com pouca mobilidade no Pellets ficam hidratados e as operárias campo. Operárias deixam de cortar folhas. retiram pequenos pedaços. Processamento das iscas tóxicas e modo de ação da Início de incorporação 6h após a oferta, Sulfluramida em colônia de Atta sexdens rubropilosa. até 18h depois. (FORTI & BOARETTO, 1997) Após 3 a 4 dias as operárias deixam de cortar. Ocorre grande mortalidade de operárias jardineiras. Após o 4º dia ocorre a desorganização da cultura de fungo. A partir do 13º dia somente a rainha está viva e pode viver até 40 dias.
Atta-Kill Pág. 11 Figura 2 2 Dispersão de um inseticida, por trofalaxia e “grooming” (limpeza) dentro da colônia de formigas cortadeiras (FORTI & BOARETTO, 1997). As operárias generalistas e jardineiras Os outros inseticidas matam tornando-o impróprio para a são as que ficam contaminadas mais rapidamente as operárias e alimentação das formigas e da intensamente e rapidamente, devido interrompem a cadeia de trofalaxia, rainha. Sem o fungo, todas as às atividades que desempenham no conforme mostrado no esquema da formigas sobreviventes e a rainha cultivo do fungo. Portanto, o Figura 2. acabam morrendo por inanição, inseticida deve ter ação retardada, levando o formigueiro à morte, em ou seja, não deve matar as formigas Com a mortalidade das operárias, poucos dias (FORTI & BOARETTO, rapidamente e agir em baixas ocorre uma desorganização geral na 1997). concentrações, como é o caso da cultura do fungo alimentar, com Sulfluramida. crescimento de fungos contaminantes,
Atta-Kill Pág. 12 ISCAS GRANULADAS Modo de ação da Sulfluramida Uma vez presente no organismo do DESFA não permite o acoplamento inseto, a Sulfluramida é metabolizada, dos prótons no processo da atuando na fosforilação oxidativa fosforilação oxidativa, bloqueando (respiração aeróbica) e impedindo a sua passagem e interrompendo a produção de ATP nas mitocôndrias. produção de ATP, conforme Figura 3 A Sulfluramida e DESFA atuam no (SCHNELLMANN & MANNING, estágio 4 da respiração, sobre 1990). piruvato/malato ou succinato. MODO DE AÇÃO DA SULFLURAMIDA NO INSETO Figura 3 Mitocôndria Cadeia de transporte de elétrons Ação da Sulfluramida: local onde ocorre o bloqueio dos prótons na fosforilação oxidativa, impedindo sua passagem e, consequentemente, a formação de ATP.
Atta-Kill Pág. 13 Pesquisas com diferentes concentrações de Sulfluramida em iscas formicidas Nos EUA, a Sulfluramida foi Foram testadas as seguintes A concentração de 0,2%, além de pesquisada para o controle de concentrações: 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e garantir a máxima eficiência, traz a formigas cortadeiras na forma de 0,5%, destacando-se a concentração possibilidade de melhores resultados isca formicida com concentração de de 0,2%: maior efeito retardado operacionais de controle, com menor 0,6% e com dosagem de 3 g/m2 de (melhor dispersão), baixa devolução, uso de defensivos na área tratada. terra solta de formigueiro alta incorporação das iscas no Iscas com concentrações de (CAMERON, 1990). jardim de fungo e eficiência idêntica Sulfluramida abaixo de 0,2% (como No Brasil, a primeira isca formicida ao 0,3%, com maior distribuição das 0,1%) apresentam resultados registrada foi o Mirex-S, em 1993, iscas na colônia e melhor controle nas inconsistentes; e, acima de 0,3%, pela Atta-Kill, com concentração de operações de campo, principalmente resultam em baixo carregamento, 0,3% de Sulfluramida e dosagem em formigueiros grandes, com maior alta devolução, baixa distribuição e para Atta de 6-10 g/m2 de terra número de panelas. incorporação no interior do solta do formigueiro, em substituição Um ingrediente ativo usado em isca formigueiro, com a consequente as iscas à base de dodecacloro. Na formicida apresenta uma faixa ideal baixa eficiência de controle. Veja-se época, a pesquisa feita no Brasil de concentração, que lhe confere a Figura 4. demonstrou que a concentração de máxima eficiência. E, para a Com base nestes resultados, a 0,3% era mais adequada do que a Sulfluramida, a faixa de concentração Atta-Kill registrou em 1997 dois concentração de 0,6% utilizada nas de máxima eficiência é de 0,2% a novos produtos com a nova pesquisas dos EUA. 0,3%. Sulfluramida: Mirex-S MAX, com Após a obtenção do primeiro 0,3% e Mirex-S PLUS. registro, a Atta-Kill teve acesso a uma nova Sulfluramida, com menor Figura 4 toxicidade ao homem e com FAIXA IDEAL DE CONCENTRAÇÃO/ MÁXIMA EFICIÊNCIA vantagens ambientais em relação à primeira Sulfluramida. Então, novas Abaixo Acima pesquisas foram realizadas em diversas concentrações, com essa Resultados Menor efeito retardado nova Sulfluramida. As técnicas de inconsistentes pesquisa foram refinadas e de eficiência Baixa incorporação aprimoradas, o que permitiu à Atta-Kill chegar a uma faixa ótima de Alta devolução concentrações para as iscas com Sulfluramida. Baixa Eficiência Maior efeito retardado Maior dispersão das iscas Alto Carregamento na colônia Baixa devolução Alta incorporação Máxima eficiência
Atta-Kill Pág. 14 MIREX-S – 0,2 % DE SULFLURAMIDA Com a crescente busca de redução bisphaerica) e também a espécie possibilidade de obter o mesmo do uso de defensivos, notadamente resultado, usando menos defensivo. por parte de reflorestadoras que Acromyrmex crassispinus, com a inúmeros experimentos realizados ao possuem certificação ambiental, a longo de vários anos, em laboratório Atta-Kill – em consonância com sua realização de novos estudos de e em campo, demonstram de forma longa história de sempre estar na inequívoca que a isca com 0,2% de linha de frente das atualizações eficiência agronômica em Sulfluramida tem melhor desejadas pelo mercado – decidiu carregamento, menor devolução, fazer adequações no registro do laboratório e em campo; a inclusão maior dispersão (melhor distribuição) produto Mirex-S Plus para então no interior do formigueiro e, por isso, colocá-lo no mercado. Essas de novas embalagens; pode levar a um melhor resultado adequações envolveram a inclusão operacional de controle, de alvos biológicos, como as cadastramento nos Estados e a principalmente em formigueiros espécies de formigas cortadeiras de grandes e em áreas com altas gramíneas (Atta capiguara e Atta mudança de marca comercial de infestações. Mirex-S Plus para Mirex-S . Temos comprovação segura, baseada em exaustivos experimentos e testes de campo, de que a concentração da isca formicida com 0,2% de Sulfluramida é tão eficaz quanto 0,3%. Temos então a
Atta-Kill Pág. 15 Tanto Mirex-S quanto Mirex-S Max apresentam alta eficiência agronômica. Eles se diferenciam quanto à concentração de Sulfluramida, mas possuem as mesmas características físico-químicas, além de serem produzidos com os mesmos critérios rigorosos de con- trole de qualidade da Atta-Kill. Teste de laboratório Teste de campo
Atta-Kill Pág. 16 Conforme já foi dito, Mirex-S pode trazer melhores resultados operacionais de controle, em função de melhor carregamento, maior incorporação/distribuição e menor devolução. Entretanto, o maior ganho é o ambiental, pois se consegue o máximo resultado de controle com menor uso de ingrediente ativo por área/formigueiro tratado. Os estudos de eficácia agronômica demonstram que a eficiência máxima para Mirex-S se dá com as mesmas doses usadas para Mirex-S Max. Por isso, ambos têm recomendações de dosagem idêntica. Neste aspecto, é importante salientar que conseguimos reduzir a concentração de Sulfluramida na isca, mantendo-se a dose para as diversas espécies, e assim manter a máxima eficiência de controle. É muito importante enfatizar que a dose de isca utilizada é tão importante quanto se ter uma isca com concentração adequada, pois a eficiência de controle está relacionada ao carregamento e à distribuição das iscas nas câmaras dos formigueiros.
Atta-Kill Pág. 17 Testes de eficiência de MIREX-S em formigueiros do gênero Atta e do gênero Acromyrmex.
Atta-Kill Pág. 18 RESULTADOS DOS TESTES com diferentes concentrações de Sulfluramida em laboratório e campo. Trabalhos realizados desde 1994 a 2016: Unesp - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Faculdade de Ciências Agronômicas - Botucatu/SP - Dr. Luiz Carlos Forti; Universidade Federal de Viçosa - Viçosa/MG - Dr. José Cola Zanuncio; trabalhos publicados no VI International Pest Ant Symposium & XIII Encontro de Mirmecolo- gia - Ilhéus/BA - 1997 e XVII Congresso Brasileiro de Entomologia - Rio de Janeiro/RJ - 1998; testes operacionais realizados em empresas florestais. % de carregamento 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% % de incorporação 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% 90 90 80 80 70 70 60 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 0 0 0% 0% % de devolução 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% % de intoxicação 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% 90 90 80 80 70 70 60 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 0 0 0% 0% % de formigas mortas 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% % de colônias mortas 100 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% 90 90 80 80 70 70 60 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 0 0 0% 0%
Atta-Kill Pág. 19 Eficiência de Mirex-S e Mirex-S MAX para Atta sexdens rubropilosa, em condições de campo (%). 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Mirex-S Mirex-S Max (0,2%) (0,3%) Eficiência de Mirex-S e Mirex-S MAX para espécies do gênero Atta, em condições de campo (%). 100 97,1 97,1 96,7 94,7 100 100 100 100 98,4 97,9 Média geral 90 Atta Atta Atta 80 laevigata capiguara bisphaerica 70 60 50 40 30 20 10 0 Atta sexdens Mirex-S Mirex-S Max (0,2%) (0,3%)
Atta-Kill Pág. 20 Carregamento de Mirex-S e Devolução de Mirex-S e Mirex-S Max em Atta sexdens Mirex-S Max em Atta sexdens rubropilosa e A. laevigata (%). rubropilosa e A. laevigata (%). 100 82,6 82,5 50 90 Mirex-S Max 40 80 (0,3%) 70 30 60 50 20 15,02 40 10 9,2 30 20 0 10 0 Mirex-S Mirex-S Max Mirex-S (0,2%) (0,3%) (0,2%) Eficiência de Mirex-S e Carregamento de Mirex-S e Mirex-S Max em Atta capiguara Mirex-S Max em Atta capiguara e Atta bisphaerica (%). e Atta bisphaerica (%). 100 100 100 100 100 100 100 100 96 85 95 85 95,5 88,5 90 80 80 70 60 60 50 40 40 30 20 20 10 0 0 A. capiguara A. bisphaerica Média Geral A. capiguara A. bisphaerica Média Geral Mirex-S Mirex-S Max Mirex-S Mirex-S Max Devolução de Mirex-S e BENEFÍCIOS DO MIREX-S Mirex-S Max em Atta capiguara e Os resultados demonstram que Atta bisphaerica (%). Mirex-S , concentração 0,2% de Sulfluramida, é tão eficiente 10 6 7 42 5 4,5 quanto ao Mirex-S Max com 9 concentração 0,3%. 8 7 6 5 4 3 2 1 0 A. capiguara A. bisphaerica Média Geral Mirex-S Mirex-S Max
Atta-Kill Pág. 21 Eficiência de Mirex-S e Mirex-S MAX, para as espécies do gênero Acromyrmex-spp, em condições de campo (%). 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 90 Acromyrmex Acromyrmex Acromyrmex Média geral 80 iandolti subterraneus crassispinus 70 60 50 40 30 20 10 0 Acromyrmex spp Carregamento de Mirex-S e Mirex-S Devolução de Mirex-S e Max para as espécies de Acromyrmex spp Mirex-S Max para Acromyrmex spp em condições de campo (%). em condições de campo (%). 97,5 93 10 100 8 80 6 1,5 3 4 60 40 2 20 Mirex-S Max 0 Mirex-S Mirex-S Max Mirex-S (0,3%) (0,2%) (0,3%) 0 (0,2%) Máxima eficiência agronômica, mesmas características físico-quimicas, produzida com os mesmos rigorosos padrões de qualidade do sistema de gestão da qualidade da Atta-Kill, melhores resultados operacionais em função de: melhor carregamento, maior incorporação, melhor distribuição no formi- gueiro e baixa devolução. O MAIOR GANHO É O AMBIENTAL, POIS SE CONSEGUE O MÁXIMO RESULTADO DE CONTROLE, COM MENOR USO DE INGREDIENTE ATIVO POR ÁREA DE FORMIGUEIRO TRATADO.
Mirex-S : registrado no Ministério da Saúde sob nº 3.2041.0005.002-8. Mirex-S : registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. Mirex-S é a marca mais conceituada de iscas formicidas. Sempre desenvolveu as melhores tecnologias para controle de formigas cortadeiras, sendo responsável pelas grandes inovações em produtos e serviços desse mercado. ADVERTÊNCIAS PROTEÇÃO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE Não permita que menores de idade trabalhem na aplicação deste Evite a contaminação ambiental, preserve a natureza. Não reutilize as embalagens vazias. produto. Não utilize equipamentos de aplicação com vazamentos. Periculosidade ambiental e demais informações vide o rótulo, a Mantenha afastados das áreas de aplicação crianças, animais Não lave as embalagens ou equipamentos em lagos, fontes, rios e bula e a receita. domésticos e pessoas desprotegidas. demais corpos d’água. Use Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Aplique somente as doses recomendadas. Leia atentamente o rótulo, a bula e o receituário Não coma, não bebe e não fume durante o manuseio do produto. As embalagens vazias devem ser enxaguadas três vezes e a calda agronômico, e faça-o a quem não souber ler Não desentupa bicos, orifícios ou válvulas com a boca. restante deve ser acrescentada à preparação a ser pulverizada Primeiros socorros e demais informações, vide o rótulo, a bula e a (tríplice lavagem). CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. PRODUTO receita. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. DE USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
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