Revista do Núcleo de ARQUITETURA E DESIGN Número 1 Ano 1 Dez.2018 Uma revista a serviço do conhecimento 1º EXEesMpPeLciAalR Ilustração de capa: Prof. Me. Lucimara da Silva COLORIDO CAPA DEDICAÇÃO A arte urbana e sua Estudantes visitam Alunos entregam relação com a cidade legado histórico projeto ao CENHA p.6 p.16 p.14
Apresentação Expediente ao leitor REITOR Prof. Dr. Luiz Henrique Amaral Pesquisadores e consultores de carreira apontam que, nas próximas décadas, mui- PRÓ-REITORA DE tas profissões acabarão sendo substituídas GRADUAÇÃO E EXTENSÃO por tecnologia ou simplesmente darão lugar Profª. Drª. Amelia Maria Jarmendia Soares a novas funções, porque não farão mais sen- tido nas sociedades do futuro. Entretanto, es- COORDENADORA DOS CURSOS: ses pesquisadores concordam que as carreiras Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico ligadas à criatividade continuarão a existir. A e Design de Interiores criatividade ganha ainda mais ímpeto quando Profª. Ms. Edivânia Maria Barbosa unimos força, tal como fazemos com Arquite- tura e Design. Seguir nessas carreiras requer PROJETO GRÁFICO grande esforço, trabalho e muita paciência mas E DIREÇÃO DE ARTE também é privilégio, pois nosso dia a dia é li- Prof. Ms. Ivan Ordonha Cechinel dar com o novo, com o criar, com propor solu- ções, com alcançar novas descobertas, sempre COLABORADORES pelo avanço social do país. DESTA EDIÇÃO Profª. Me. Elisa Quartim Esta revista tem como objetivo ser um veí- Profª. Esp. Kathia Dias culo de informação dos cursos de Arquitetu- Profª. Me. Lucimara da Silva ra e Urbanismo, Design Gráfico e Design de Profª. Me. Marlon Paiva Interiores da Universidade Cruzeiro do Sul. Prof. Dr. Patrícia Silvestre (revisão de texto) Queremos dividir com as pessoas o que cria- Luisa Carvalho (estagiária) mos, o que pesquisamos, analisamos e desen- Fernando Vieira (diagramação) volvemos. Em suas páginas, corpo docente e AGRADECIMENTO discente possuem voz para expor assuntos de Instituto Moreira Salles, CENHA relevância para a sociedade em geral. Além de e a todos que contribuíram e apresentar artigos, resultados de pesquisas, vi- incentivaram este projeto sitas culturais, trazemos também uma amostra dos trabalhos dos alunos com o objetivo de di- Revista do Núcleo de Arquitetura e Design vulgar o resultado do grande esforço dos estu- v.1 n.1 dez.2018 dantes e professores que os orientam. [email protected] Boa leitura! ISSN 2596-1004 Prof. Ivan Ordonha Universidade Cruzeiro do Sul São Paulo - SP Av. Regente Feijó, 1295 Jardim Anália Franco - CEP 03342-000 Tel 2672-6200 *os conteúdos não poderão ser reproduzidos sem autorização prévia dos autores. Publicação semestral Dezembro de 2018
ÍNDICE Nosso conteúdo habitação e cidade Explosão de criatividade nos 6 CIDADE COLORIDA muros de SP As manifestações visuais em grafite tomam conta dos muros de São Paulo Edifício São Vito em 10 DO ALEIXO demolição AO SÃO VITO Obras de restauro no Demolição e renovação, interior da paralelos entre São Paulo e Porto edificação histórica missão cumprida Profª. Kathia Dias e seus 14 PROJETO CENHA alunos recebem Alunos entregam projeto reconhecimento arquitetônico para a instituição visita técnica 16 TESOURO ARQUITETÔNICO Estudantes de Arquitetura e Urbanismo visitam legado histórico 22 VISITA CULTURAL Alunos visitam novo prédio do Instituto Moreira Salles
Edição especial em ação 1ª página do livro 28 PESQUISA Imagens 3D Grupo de Vulnerabilidade Social de grandes desenvolveu pesquisa sobre a projetos de história da Casa Regente Feijó Arquitetura 29 CAT TOBER UM Profª. Elisa Quartim promove Calendários oficina para confecção do livro criativos Show de hora de agir criatividade em cartaz 30 ARQUITETURA E URBANISMO Projetos para Centros Cuturais 36 DESIGN GRÁFICO Cartazes tipográficos 40 2018 CRIATIVO Alunos de Design Gráfico superam limites em projeto desafiador
habitação e cidade CIDADEcolorida S ão Paulo é uma cidade cinzenta...Quem Por Ivan Ordonha concorda com esta frase certamente Mestre em Artes Visuais não presta atenção ao seu redor quan- do se desloca pela cidade. As manifes- tações visuais em grafite tomam conta dos muros de São Paulo com grande variedade de cores e uma verdadeira explosão de criativi- dade, que utilizam como suporte a arquitetura da capital. Considerada a locomotiva do país, 6_ Núcleo de Arquitetura e Design
Foto: Ivan Ordonha Ao lado exemplo da explosão de cores que representa o grafite na paisagem urbana São Paulo é uma das maiores cidades do mundo em aspectos geográficos, econômicos e culturais. A quantidade de grafite na cidade é grande, considerando a extensão territorial da capital, duvido alguém sair na rua, se locomover de um lugar a outro em São Paulo e não avistar algum trabalho de grafite ocupando algum muro da cidade. Atualmente, no que se refere à paisagem urbana de grandes centros metropolitanos, observamos que as manifestações das imagens presentes no cotidiano das pessoas se faz presente densamente através de registros realizados por meio de grafite e pichação além de stickers, lamb, e demais ex- pressões visuais. MOTIVAÇÕES Manifestações realizadas por imagens elaboradas a partir de acontecimentos do dia a dia, ou da imaginação individual ou coletiva de determinado grupo social, não são exclusividade do período moderno, ainda no período pré-histórico há registros do cotidiano tendo como suporte principalmente as paredes ro- chosas das cavernas. As chamadas pinturas rupestres possibi- litaram a identificação de costumes, de parte do seu cotidiano demonstrando uma linguagem simbólica própria e revelando, já naquele tempo, a existência de uma preocupação em registrar imageticamente ideias, sonhos, desejos, do grupo social. Metrópole super dinâmica e acelerada, São Paulo tem em sua paisagem, além do grafite, muitas outras formas de linguagem visual que disputam o espaço urbano, por exemplo, a pichação, que assim como o grafite é um expressão visual espontânea. Há Dezembro de 2018_ 7
habitação e cidade Por Ivan Ordonha também a veiculação de informação pro- ou expressar ideologias, seja por caráter veniente da publicidade, uma infinidade transgressor e demonstração de domí- de placas, comunicação de caráter verna- nio subjetivo do espaço de determinada cular (faixas e placas geralmente confec- área através da pichação, ou seja por ex- cionadas manualmente e apresentando pressar a marca visual de uma pessoa ou características estéticas regionais), além grupo de artistas, como no grafite. da comunicação da sinalização oficial de trânsito. Todas estas linguagens veicu- O INUSITADO lam informações visuais, seja para con- duzir o fluxo no caso da sinalização de Em meio a essas expressões informa- trânsito, seja para anunciar um produto cionais, para uma linguagem visual se destacar e atrair a atenção do público, Fotos: Ivan Ordonha é necessário apresentar uma estrutura gráfica consistente e se dispor em um ponto chave que seja propício a obser- vação para quem transita pelo local. O grafite representa uma “quebra” no ciclo dinâmico e frenético da metrópole, atra- vés de suas manchas de cores e desenhos muitas vezes em caráter humorístico. Observa-se uma verdadeira explosão de criação em que a combinação de cores, estruturas e estilos não têm limites. Ob- servando essas manifestações artísticas urbanas, tem-se a sensação de que a cida- de parece um imenso livro ilustrado em que os muros e paredes são páginas que narram a imaginação dos artistas que intervém na paisagem urbana. Uma das características do grafite é ser uma produção artística efêmera, ou seja, a socieda- de controla sua duração, a obra que hoje habita deter- 8_ Núcleo de Arquitetura e Design
Foto: Ivan Ordonha Obra dos Gêmeos, os minado muro amanhã pode sumir através de uma pintura irmãos grafiteiros têm que a sobrepõem apagando a manifestação de criatividade da pessoa que a produziu. É interessante observar o para- fama internacional doxo que há no desenvolvimento do grafite (realizado em condições difíceis, na rua, geralmente à noite, com a polícia rondando, sem patrocínio, sem o conforto do ambiente de um ateliê, muita vezes com equipamento limitado adapta- do pelo próprio grafiteiro) e o resultado final. Geralmente uma imagem complexa, elaborada com riqueza de detalhes. Com exceção de alguns “bombs”, que possuem uma estru- turação gráfica simples justamente para uma escrita rápi- da, os grafites complexos muitas vezes obrigam o artista a voltar mais de uma vez ao local para concluir o trabalho. A complexidade estrutural da imagem final reflete a dificul- dade que existe no desenvolvimento do trabalho. Dezembro de 2018_ 9
habitação e cidade Por Marlon Paiva Edifício São Vito em demolição. Foto: Marlon Paiva DO SÃO VITO AOALEIXO Demolição o Edifício São Vito em São Paulo e o e renovação, Grupo de Moradias Populares do Alei- paralelos entre xo no Porto possuem em comum o fato de que, após passarem por processos de de- São Paulo terioração, foram demolidos. Ambos os pro- e Porto cessos implicaram a exclusão de população residente e, por extensão, do direito à cidade Por Marlon Paiva das classes sociais de menor renda. Neste tex- Mestre em Arquitetura to busca-se analisar a produção habitacional e as formas de apropriação do espaço habitado 10_ Núcleo de Arquitetura e Design nos dois contextos, a partir da demanda de
programas de realojamento de famílias ser mais do que um traçado de histórias provenientes de sub-habitações de áreas paralelas ao buscar entrelaçar vários centrais, caso do Aleixo, e da construção aspectos: os discursos sobre as condi- de unidades habitacionais voltadas para ções dos edifícios, os programas fun- classes de renda média, caso do São Vito, cionais propostos em seus projetos e os com o objetivo de compreender as políti- problemas decorrentes de ações do po- cas urbanas e os contextos que as origi- der público ou da ausência delas, como naram e verificar as mudanças ocorridas a segregação social e o seu desgaste fí- no tecido urbano em que se inserem. sico, além da assimilação e da valoriza- A aproximação entre os dois contextos, ção dessas áreas decorrentes do avanço permitiu a reflexão sobre os desígnios dos tecidos urbanos centrais e da espe- do conjunto e dos edifícios habitacio- culação imobiliária. nais, em grande parte, decorrentes de A demolição do edifício São Vito fez par- mudanças nas áreas centrais das res- te das ações desenvolvidas para a região pectivas cidades que, por sua vez, refletem uma for- ma de operar esses territó- rios, pelas gestões públicas, cujos resultados são con- Ilha na Rua das Antas, traditórios quando obser- Porto/PT. vados à luz dos discursos sobre inclusão social em Foto: Marlon Paiva áreas urbanas consolidadas, presentes nos programas e projetos contemporâneos. Embora os contextos sejam distintos, ao analisar as tra- jetórias recentes dos dois edifícios, busca-se refletir acerca da questão social frente ao desenvolvimento urbano, bem como sobre as mudanças de apropriação e de imagem dos edifícios. Assim, a abordagem com- parativa entre as cidades do Porto e São Paulo pretende Dezembro de 2018_ 11
habitação e cidade Por Marlon Paiva da Luz em São Paulo entre 2010 e 2011, G.M.P. do Aleixo a do bairro do Aleixo teve seu desfecho (as cinco torres também em 2011, após um longo pro- do conjunto) cesso de discussão sobre o destino da área como parte da estratégia de um moradia do centro), para além das ques- programa de reabilitação urbana. tões imobiliárias relacionadas ao desejo de se ocupar um solo urbano fortemente ARQUITETURA E CIDADE valorizado, o Edifício São Vito tornou- se o retrato da permanência/resistência A conjuntura econômica favorável que de habitações populares em plena ma- se instalou rapidamente no decorrer lha contígua ao centro da cidade. Assim da década de 1960, relacionada com os como no caso do Porto, essa realidade planos de desenvolvimento nacional, esteve muito próxima da apresentada constituiu um ponto de inflexão entre as pelos antigos cortiços de São Paulo. políticas públicas e o surgimento de no- vos modelos para suprir a demanda por habitação, com grande repercussão nas áreas urbanas das cidades. Portugal e Brasil experimentaram esse impulso de- senvolvimentista através dos Planos de Fomento (1953-79), no primeiro caso, e dos Planos de Metas (1956-61), no se- gundo, que marcaram o início de fortes investimentos em programas sociais, a partir da criação dos bairros camarários e edifícios habitacionais que vão ocupan- do interstícios territoriais centrais e pe- riféricos, em grande parte devido à valo- rização da propriedade e à especulação imobiliária. Também nos anos 2000, a partir de ações implantadas no centro de São Paulo (da Associação Viva o Centro, a partir da Operação Urbana Centro), as quais evidenciaram a existência de uma cidade “rica” (empresarial) em oposição a uma cidade “proletária” (associações de 12_ Núcleo de Arquitetura e Design
“ Foto:MarlonPaiva O Edifício São Vito tornou-se o retrato da permanência/resistência de habitações populares Dezembro de 2018_ 13
missão cumprida Sob orientação da prof. Káthia Dias alunos de Arquitetura e Urbanismo entregam projeto ao CENHA OCurso de Ar- po profissional associando a teoria e a quitetura e Ur- prática. Durante três meses, os esta- banismo, por meio do giários trabalharam nos levantamen- Núcleo de Arquitetura tos e desenvolveram os projetos com e Design da Universida- a orientação da responsável pelo pro- de Cruzeiro do Sul em par- jeto. No dia 30/11/2017, os estagiá- ceria com o CENHA - Centro rio Alan Pontes, Camila Vasconcelos, Social Nossa Senhora da Penha, em Cinthia Guedes, Elisabeth, Kelly Ca- agosto de 2017, iniciou juntamente valcanti, Luana Freire, Lucas Luz, Na- com os Estagiários Voluntários, sob talia Rolzan, Priscila Andrade, Samêra a orientação da Profª Kathia Fonseca Lopes, Tatieli Silva, Victor Silva e Lui- Dias, orientação para levantamento e sa Cavalcante, juntamente com a Pro- desenvolvimento de projeto arquite- fª Kathia Fonseca Dias, entregaram o tônico. O objetivo deste trabalho foi projeto arquitetônico, bem como um inserir e promover os alunos no cam- memorial descritivo. Acima quando equipe O material resultante do projeto pode ser iniciou. À direita recebendo consultado no Núcleo de Arquitetura e Design carta de agradecimento 14_ Núcleo de Arquitetura e Design
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visita técnica Por Lucimara da Silva TESOURO ARQUITETÔNICO oEstudantes de Arquitetura casarão, que serviu de moradia para o Regente Feijó, no século XIX, e como sede do Lar Aná- e Urbanismo lia Franco de 1911 até década de 1930, recebeu a visita dos alunos dos visitam legado 1º/2º semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Cruzeiro histórico do Sul, acompanhados pela Profª. Luci- mara da Silva e do Prof. Ivan Ordonha. A visita teve como objetivo identificar Por Lucimara da Silva as características básicas da arquitetu- Fotos: Ivan Ordonha ra vernacular paulistana, representadas 16_ Núcleo de Arquitetura e Design
No início da visita a Profª. Lucimara passou as primeiras explicações aos alunos, na área externa da propriedade, em frente à edificação onde funcionou a senzala Abaixo os estudantes, no interior da senzala, observam o trabalho de restauro Fachada imponente do casarão em meio a remanescentes da Mata Atlântica pela casa bandeirista, métodos constru- tivos de taipa de pilão e tipologia arqui- tetônica. Também a verificação histó- rica de patrimônio histórico material, bem como estudar as relações da casa bandeirista com o processo de formação da cidade de São Paulo. A casa, situada à Rua Professor João de Oliveira Tor- res, 566, na região do Tatuapé é tomba- da como patrimônio histórico pelo pelo Conpresp - nº 5 de 1991, e Condephaat - nº 18 de 1984. Dezembro de 2018_ 17
visita técnica Por Lucimara da Silva Foto: Ivan Ordonha O casarão, que foi erguido no final do século XVII junto a um dos importan- tes caminhos e vetores de circulação colonial paulistano, incorpora equi- pamentos próprios ao ambiente rural (unidades de produção, currais, casa grande, senzala, entre outros). Os alu- nos puderam observar as intervenções que foram feitas em restauro de pare- des, pisos, e estruturas, além das fun- dações e estruturas do casarão. Fotos: Ivan Ordonha À esquerda detalhes da capela do Pe. Diogo Feijó. Acima azulejaria portuguesa já da época do Lar Anália Franco. 18_ Núcleo de Arquitetura e Design
Foto: Ivan Ordonha À esquerda detalhe do res- tauro na pare- de diferentes padrões. À direita em destaque trabalho minuncioso de restauro com reconstrução das camadas que compõem a estrutura das paredes, além de revelar pinturas e suas cores. Dezembro de 2018_ 19
visita técnica Por Lucimara da Silva A visita se estendeu para uma atividade prática de registro do patrimônio com técnica Urban Scketcher. Os alunos de- senharam ao ar livre, com uso de caneta preta e aquarela. Eles puderam obser- var e registrar com mais cuidado os de- talhes da edificação. Os alunos relata- ram a importância do contato com uma obra tombada, identificaram a beleza bucólica do espaço e a importância da preservação do patrimônio. Analisan- do o projeto arquitetônico do casarão e sua tipologia, destacaram que o cuidado com essa obra deveria ser redobrado, para garantir a sua permanência e de outras tantas estruturas patrimoniais da cidade de São Paulo. Fotos: Ivan Ordonha JOAN RAMONE RIBEIRO ADRIANO ALVES KIOROGLO Orientação: Profª. Lucimara da Silva Orientação: Profª. Lucimara da Silva 20_ Núcleo de Arquitetura e Design
À esquerda alunos fazendo Scketch na área externa da propriedade. Acima detalhe do momento de desenho LEANDRO DE MORAIS GIOVANNA PEREZ Orientação: Profª. Lucimara da Silva Orientação: Profª. Lucimara da Silva Exemplos de alguns Scketches arquitetônicos feitos pelos alunos durante a visita Dezembro de 2018_ 21
visita técnica Por Ivan Ordonha / divulgação do IMS Exposição Corpo a Corpo Foto Ivan Ordonha VIcSuIlTtuAral Alunos de Design Gráfico visitaram cinco exposições em cartaz no novo prédio do Instituto Moreira Salles na Av. Paulista ossa visita ao Instituto Moreira O olhar Salles iniciou-se às 10h no dia 18 fotográfico N de novembro de 2017. Estavam é foco das acontecendo no IMS exposições simultâneas que marcam a inaugura- exposições ção do prédio no nº 2424 da Av. Paulis- ta. Logo no início nos deparamos com a em cartaz grandiosidade da nova edificação que nos oferece oportunidade de uma adequada infraestrutura para usufruir das ativida- Por Ivan Ordonha/ des culturais lá desenvolvidas. Participa- divulgação IMS ram da visita alunos dos 3º/4º Semestres 22_ Núcleo de Arquitetura e Design
de Design Gráfico junto ao prof. Ivan Foto divulgação cedida pelo IMS Ordonha. Por orientação dos funcioná- rios subimos primeiramente ao 9º andar Homens conversando em banco de praça do prédio, para iniciar e ir descendo para Vincenzo Pastore – 1910 visitar as diferentes exposições. Foto divulgação cedida pelo IMS SÃO PAULO: TRÊS ENSAIOS VISUAIS Uma das imagens Com curadoria de Guilherme Wisnik, a ex- capitadas posição consiste em uma projeção que pode por Wesely ser assistida em um espaço estúdio. Com duração de aproximadamente 20 minutos, o filme resgata os personagens da cidade, •com fotografias feitas a partir de 1862, de artistas como: Militão Augusto de Azeve- do, passando pelo século XX, com imagens de Alice Brill, até chegar ao século XXI e às fotos de Mauro Restiffe, entre outros. Ao lado de fora do estúdio, tivemos acesso ao acervo digital fotográfico do IMS, dedicado à capital paulista. Neste mesmo espaço do 9º andar do prédio do IMS podemos entrar em contato com a obra de Michael Wesely •chamada Câmera Aberta. CÂMERA ABERTA •Com a curadoria de Thyago Nogueira, a obra consiste em um projeto iniciado •eSmall2es0.1M4 aichcoanelviWteedseolyInisntsittaultoouMseoisrecirâa- meras nas fachadas dos edifícios vizinhos à obra do IMS Paulista, que capturaram continuamente imagens das quatro faces do novo centro cultural sendo construí- Dezembro de 2018_ 23
visita técnica Por Ivan Ordonha / divulgação do IMS ROBERT FRANK, tantes na década de 1950, de forte caráter OS AMERICANOS autoral, a obra de Frank privilegia expe- rimentação e busca, numa poética própria Em outra exposição, vimos uma gama ex- de engajamento com seus temas, embate tensa da produção de Robert Frank (1924), profundo com seus próprios sentimentos produções de épocas diferentes compondo e permanente questionamento da reali- um grande panorama. Segundo o IMS, foi dade que o cerca. As imagens de aparente a primeira vez que a série foi exposta no imperfeição, sombras e áreas com pouca Brasil. Frank é um dos nomes mais impor- definição favorecem à abstração e à iconi- tantes da história da fotografia. A mostra cidade. Frank é o pioneiro na fotografia de contou com 83 fotografias pertencen- rua (street photography) e de estrada livre tes à coleção da Maison Européenne de la de retórica e narrativas estruturadas. Ser- Photographie, de Paris. A exposição apre- vindo de modelo e referência para artistas sentou também o projeto “Os livros e os posteriores, suas fotos retratam cenas do filmes”, desenvolvido por Robert Frank cotidiano que marcam o instante exato de em parceria com Gerhard Steidl. As foto- uma determinada ação revelando compor- grafias foram tiradas por Frank durante tamentos, sentimentos, momentos vivi- viagem pelos Estados Unidos, em que per- dos no meio urbano. correu quase todos os estados. O fotógrafo viajou durante nove meses, entre 1955 e Foto Ivan Ordonha 1957, e clicou mais de 28 mil imagens. Em “Os americanos”, Frank re- vela plena maturidade ar- tística, desenvolvendo uma síntese de suas inquieta- ções em relação à fotogra- fia e aos limites dela como linguagem. Apesar de ter construído uma represen- tação do país e de seus habi- Alunos do Design Gráfico na parte inicial da exposição 24_ Núcleo de Arquitetura e Design
“ FotoIvanOrdonha CORPO A CORPO Este legado é referencial para a A exposição apresentou um coletivo de produção de Design obras do seguintes artistas: Bárbara Wag- Gráfico, pois gera ner, Garapa, Jonathas de Andrade, Letí- subsídio de extrema cia Ramos, Mídia Ninja, Sofia Borges. A importância para o exposição exibe um recorte da produção processo criativo brasileira contemporânea em fotografia, cinema e vídeo por meio de sete trabalhos desenvolvidos pelos artistas em parceria com os curadores Thyago Nogueira, co- ordenador de fotografia contemporânea do IMS e editor da revista ZUM, e Valen- tina Tong (assistente). Segundo o IMS, os artistas foram convidados a pensar sobre o retrato, individual ou coletivo, e sobre como as imagens podem nos ajudar a en- xergar os conflitos sociais que emergiram no Brasil nos últimos anos. O mote da ex- posição é o uso do corpo como um elemen- to de representação social e atuação polí- tica – seja pela presença física e simbólica nos espaços públicos, seja como o veículo condutor da câmera, seja como lugar de expressão da individualidade, que aproxi- ma e separa os indivíduos. Bárbara Wag- ner estreia a obra À procura do 5º elemen- to, nome do reality show criado em 2016 para escolher o novo MC que integraria o portfólio de uma famosa produtora de funk em São Paulo. A artista, que fez parte da equipe de realização do concurso, regis- trou mais de 300 garotos, que soltaram o corpo e a voz diante de um júri. Dezembro de 2018_ 25
visita técnica THE CLOCK Por Ivan Ordonha / divulgação do IMS Consiste em uma videoinstalação, do ar- tista suíço-americano Christian Marclay A obra, composta de 52 fotogra- (San Rafael, Califórnia, 1955). A obra re- fias e um vídeo com as apresenta- cebeu o Leão de Ouro na 54ª Bienal de ções, retrata uma geração acostu- Veneza, em 2011. Possui 24 horas de du- mada às selfies e às redes sociais, ração, composta por milhares de cenas que sabe usar a pose e a perfor- de cinema e televisão que fazem referên- mance de palco para tratar de seus cia ao horário do dia. Em todos os casos anseios, disputar um lugar ao sol e em que a hora é mencionada ou surge na ascender socialmente. tela, seja em objetos de pulso, de bolso, em despertadores, em torres de igrejas ou até Foto Ivan Ordonha mesmo em relógios cuco, a cena está sin- cronizada com a hora local do espaço em Foto Ivan Ordonha que a obra está sendo exibida, combinan- do o tempo cinematográfico e o real. À esquerda momento da entrada na exposição. Abaixo visitantes assitem ao filme em confortáveis poltronas. Acima conjunto de parte Foto divulgação cedida pelo IMS das obras da exposição Corpo a Corpo 26_ Núcleo de Arquitetura e Design
Alunos de Design Gráfico que participaram da visita ANÚNCIO RESULTADOS DA VISITA vivenciar como a teoria vista em sala de aula dialoga com a produção de grandes Foi possível analisar que os recursos e a artistas. Essa experiência representa uma sensibilidade estética, o olhar fotográfico, expansão do conteúdo visto durante o se- a noção prática para pensar composição mestre. Essa quebra de rotina e troca de visual são subsídios para a criação na área ambiente favorece o aprendizado. de Design Gráfico. Entrando em conta- to com essas obras, os alunos puderam Dezembro de 2018_ 27
em ação Foto Thiago Ribeiro Além de visitas técnicas a propriedade histórica também é palco para desenvolvimento de pesquisas Ogrupo de Vulnerabilidade Social, Foram encontradas treze instituições, atenção comunitária e parceiras do entre as quais puderam visitar quatro, Núcleo de Arquitetura e Design da Uni- nessas instituições levantaram as prin- versidade Cruzeiro do Sul, desenvolveu cipais necessidades não só projetuais, um trabalho de pesquisas sobre a história mas também de itens como produtos de da Casa Regente Feijó, seus proprietá- higiene, alimentos e atenção. Por fim, o rios e o bairro onde está inserida. Duran- grupo realizou uma série de propostas te a pesquisa, entraram em contato com para cada instituição, baseadas em uma o CONDEPHAAT para a obtenção do tabela de potencialidades e fragilidades processo de tombamento da Casa e fica- desenvolvidas durante as visitas. ram responsáveis por uma visita guiada na casa para cerca de 30 pessoas no dia O Grupo é composto por: Alan Pontes, 24/06/2017. Na Semana de Arquitetura Cintia Guedes, Elizabete Pantes, Luana e Design (que aconteceu nos dias 03,04 Ferraz e Tatieli Ribeiro. e 05 de outubro de 2017) realizou visitas guiadas para que outros alunos da uni- Professor Orientador: Marlon Paiva versidade tivessem acesso à história da edificação. Além disso, o grupo realizou O material resultante das pesqusas levantamento e mapeamento de institui- podem ser consultados no Núcleo ções na região do Jardim Anália Franco. de Arquitetura e Design 28_ Núcleo de Arquitetura e Design
Os alunos do curso de Design Gráfico desenvolveram em pareceria com a designer e professora Elisa Quartim o livro CatTober Olivro é constituído por 31 ilustra- Parker. Para a encadernação e finali- ções, em aquarela, feitas ao longo zação do livro, os alunos aprenderam do mês de outubro de 2017. como foi o desenvolvimento do livro A proposta era a produção de uma e a técnica de encadernação artística ilustração com um tema diferente com costura aparente. No final todos por dia. A ideia surgiu com o desafio costuraram pelo menos um livro e aju- InkTober criada pelo americano Jake daram na sua finalização. Prof. Elisa Quartim Foto credito orienta alunos durante a oficina Dezembro de 2018_ 29
trabalhos dos alunos Grandes talentos Amanda Faria, Andreza Vieira e Guilhermy Alencar. CENTRO CULTURAL Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias JOÃO KOPKE Este projeto foi desenvolvido na ideia preliminar de ter o piso térreo dos edifícios num nível elevado em relação à rua, para assegurar que a construção se destaque em meio a tantos empreen- dimentos multi empresariais da região. A proposta surgiu de maneira simples e modernista, composta por formas geomé- tricas e retilíneas, uso de materiais como concreto e aço, fachadas arrojadas com livre acesso que proporcionam 80% de iluminação natural. 30_ Núcleo de Arquitetura e Design
CENTRO CULTURAL Alex Ferreira, Bruna Prado e Cintia Guedes. DAS NAÇÕES Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias Aproposta do edifício foi criar dois blo- cos com um arco em cada ponta, o se- gundo pavimento liga os dois por uma pas- sarela. O Centro Cultural das Nações foi criado para entreter a região do Bom Reti- ro, seu nome deve-se as diversas etnias que se encontram no local, ele oferece teatro, oficinas, áreas de exposições, auditórios e um amplo espaço de convivência. ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL INOVARE Destina-se a uma escola de Ensino Fundamental (1° ao 5º ano) na região da Vila Prudente, zona leste, São Paulo. Em um lote com seis edificações, distribu- ídas em conformidade, preservando assim todos os seus desníveis. Buscou-se inova- ção e conforto para os alunos, professores e funcionários. Fabiana Cleiry e Kamilla Barbosa. Orientação: Profª. Esp. Káthia Dias Dezembro de 2018_ 31
trabalhos dos alunos Grandes talentos CENTRO CULTURAL OCentro Cultural tem como objetivo in- tegrar inúmeras culturas de pessoas que vivem e visitam o bairro do Bom Retiro, tradicionalmente conhecido pelo seu comér- cio de roupas. O projeto teve como partido a praça, que serve ponto de encontro e é uma área verde, já que neste trecho do bairro há uma carência de áreas arborizadas. Cristiane Aparecida e Grasielle Braga Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias Gabriel Miranda, Leticia Parra CENTRO CULTURAL ARUANÃ e Tatiane Saudate. Orientação: Está localizado entre as avenidas Afon- Profa. Esp. Káthia Dias so Pena e Salvador Leme, no bairro do Bom Retiro. Entre as propostas adotadas para a sua concepção estavam o de livre cir- culação e a alta interação com grandes vãos abertos. Quando estamos dentro da edifi- cação, podendo ver o que se passa do lado de fora. Sua arquitetura é variada, podendo ligá-la a uma escola paulista de construção, com o uso do concreto sem causar uma apa- rência brutalista. Uma das referências usa- das como estudo para a concepção do Cen- tro Cultural Aruanã foi o Centro Cultural de Córboda, na Argentina. 32_ Núcleo de Arquitetura e Design
CENTRO CULTURAL Gabriela Romualdo e Priscila Vieira. ROMUALDO ANDRADE Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias Projeto desenvolvido com a ideia de fazer uma integração entre os blocos e rela- cionar os espaços cheios e vazios que deve- ram ser unidos pela cobertura, um projeto moderno com materiais leves e arrojados, para trazer beleza e simplicidade ao projeto e assim conseguir atrair o maior número de pessoas da região. Logo, adotamos o vidro na maior parte das fachadas, metal e o aço. Lidianny Duarte, Luana Ferraz e Tatieli Ribeiro. CENTRO CULTURAL Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias Avolumetria parte das arestas do terre- no, gerando uma tipologia irregular que deixa espaços cheios e vazios, forman- do os fluxos de passagem e a hierarquia de usos. Um grande elemento prismático em aço perfurado caracteriza as fachadas onde estão a biblioteca e o bloco de exposições, garantindo iluminação natural. A área de convivência é parcialmente coberta pelo pa- vimento superior, enquanto a área frontal é aberta, dando leveza e quebrando o aspecto geométrico do restante dos prédios. Dezembro de 2018_ 33
trabalhos dos alunos Grandes talentos CENTRO CULTURAL CORPUS Nathália Cardoso, Mariany Dias e Jessica Stephanie. Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias Oprojeto tem como partido arquitetôni- coa secção dos prédios e suas devidas atividades, possibilitando assim a circu- lação pelo ambiente. Um dos edifícios foi desenvolvido em pilotis com intenção de ampliar o espaço público no projeto, não impondo barreiras físicas e visuais, permi- tindo, assim, que as pessoas tenham circu- lação livre. As fachadas são compostas por vidro laminado e brises. CENTRO CULTURAL VIEIRA ALVES Caroline Di Fabio e Wanderleia Alves. Este projeto tem como objetivo levar Orientação: Profa. Esp. Káthia Dias para a população maior qualidade de vida em termos de Cultural e lazer. O 34_ Núcleo de Arquitetura e Design Centro Cultural tem como Partido Arqui- tetônico a praça central. Ele é composto por dois blocos um para exposições e en- tretenimento e o outro para o Teatro com plateia alta. O projeto tem estacionamen- to e áreas verdes que proporcionam aos visitantes boa acessibilidade e qualidade no ambiente.
CENTRO CULTURAL Daiane Soares, Guilherme Rodrigues, SANTOS DUMONT Rafael Castucci, Tânia Faria e Thais Romano. Orientação: Profª. Ms. Tarsila Miyazato Partimos da ideia de total integração en- tre os moradores locais, os visitantes e o entorno por conta da carência de áreas ver- des e de lazer da região. A proposta é um projeto com espaços semi-públicos a fim de suprir essa necessidade e destoar do entor- no. Os estudos de caso ajudaram a entender melhor o funcionamento e as necessidades de um centro cultural. Erika, Felipe, Fernando e Thaís. CENTRO CULTURAL Orientação: Profª. Ms. Tarsila Miyazato MARIA MONTESSORI Opartido arquitetônico desse projeto é a tentativa de revitalização do local que, atualmente, se encontra “abandonado”. Para dar destaque e criar imponência ao edifício foram criados duas formas que se conectam parcialmente e possuem o dobro da altu- ra das edificações de seu entorno. Deixar o lote totalmente aberto ao público e com grande área verde e pátios de convivência foi uma forma de atrair o público e trazer movimentação para a região. Dezembro de 2018_ 35
trabalhos dos alunos Grandes talentos DESIGN TIPOeGmRÁcFaICrOtaz Esses cartazes são uma UM amostra dos trabalhos desenvolvidos na disciplina Design Tipográfico por alunos do 1º/2º Semestres do curso Design Gráfico. O objetivo principal é aplicar a teoria (aspectos de anatomia do desenho de letra) em peças gráficas. O tema foi o Brasil e a proposta era utilizar apenas letras e cores com técnica mista. Como motivação foram utilizados trechos do Hino Nacional Brasileiro. LARISSA GABRIELE Orientação: Prof. Ivan Ordonha 36_ Núcleo de Arquitetura e Design
BEATRIZ FELIX ANA ESTHELA BEZERRA Orientação: Prof. Ivan Ordonha Orientação: Prof. Ivan Ordonha um sonho intenso, um 1889 EVERLYN KAZUYO HUZIOKA raio De amor e de Orientação: Prof. Ivan Ordonha vivído Dezembro de 2018_ 37 esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do Cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza t r És belo, és forte, impávido colosso e E o teu futuro espelha essa ru ad r a grandeza ao d GABRIELA RACHAN Orientação: Prof. Ivan Ordonha
trabalhos dos alunos Grandes talentos GUILHERME DAMASCENO KETLYN FERREGUETE Orientação: Prof. Ivan Ordonha Orientação: Prof. Ivan Ordonha QUEILA RUIZ RENATADE ORLANDELI Orientação: Prof. Ivan Ordonha Orientação: Prof. Ivan Ordonha 38_ Núcleo de Arquitetura e Design
TAÍSIA DE OLIVEIRA LIMA VANESSA DA SILVA XAVIER Orientação: Prof. Ivan Ordonha Orientação: Prof. Ivan Ordonha VINICIUS MARTINS BORGES sonho, um intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Orientação: Prof. Ivan Ordonha Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza beloÉs , és forte, impávido colosso E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil Ó pátria amada! Dos lhos deste solo és mãe gentil Pátria amada YASMIN HONORATO TEIXEIRA Orientação: Prof. Ivan Ordonha Dezembro de 2018_ 39
trabalhos dos alunos 2018 Como trabalho final da disciplina Metodolo- gia de Projeto em Design, alunos dos 1º e 2º criativo semestres do curso de Design Gráfico tiveram o desafio de produzir um calendário para 2018. Não Alunos de houve limite para a criatividade na utilização das Design Gráfico mais variadas técnicas. Os estudantes puderam superam limites praticar as teorias vistas durante o semestre com a seguinte organização do processo de criação: brie- em projeto fing que seguiu para a fase de Brainstorming, esbo- desafiador ços e finalização. Todos os trabalhos, aqui apresen- tados, tiveram a orientação do Prof. Ivan Ordonha. Por Ivan Ordonha Mestre em Artes Visuais 40_ Núcleo de Arquitetura e Design
À esquerda, trabalho dos alunos Larissa Gabriele, Lígia Leal, Natália Nogueira e Rafael Jesus. O grupo buscou inspiração no mar, para cada mês havia um papel enrolado em alusão à mapas antigos. Tiveram o cuidado de fazer cada letra e número à mão, além de queimarem as bordas do papel para dar mais veracidade ao tema. Trabalho de Aman- da Santos, Everlyn Kazuyo, Fernanda Florêncio e Gabriel- le Gonçalves. Com inspiração oriental, foi criado um calendário universal em estrutura de arame e papel. Detalhe dos dias do mês apoiados em arame Dezembro de 2018_ 41
trabalhos dos alunos Grandes talentos Trabalho desenvolvido por Gabrie- la Perez, Ketlyn Ferreguete, Joana do Nascimento, Letícia Barone e Queila Ruiz. Estruturado em ma- deira, com praticidade e versatili- dade o calendário se converte em objeto de decoração. Criação de Heloisa Souza, Jade Marim, Gabriela Rachan e Taísia Lima. Confeccionado em MDF, além de calendário é pendurador de chaves. 42_ Núcleo de Arquitetura e Design
Calendário desenvolvido por Beatriz Felix, Guilherme Damasceno, Sabri- na Moreno, Renata Abreu, Tomas Santana. Inspiração no universo dos games, cada mês apresenta um grande clássico. Realização: Ana Esthela, Beatriz Pache- co, Larissa Caldas, Ni- cole Dario, Wini Ste- fani, Yasmin Honorato. Com um ar místico pos- sui aros que podem ser posicionados de acordo com data e signo. Dezembro de 2018_ 43
trabalhos dos alunos Grandes talentos Trabalho de Karina Alves e Gabriel Marcolino. Cada mês está representado por uma foto Polaroid. Calendário de Caio Bonaldo e Juliana Lima. Inspiração nas séries NetFlix. 44_ Núcleo de Arquitetura e Design
Desenvolvido por Alícia Frozino, Bianaca Marcondes, Carlos Macedo, Caio Ferreira e Vitor Delfino. Aqui a inspiração é a própria máquina Polaroid, com ar retrô os meses são desenrolados de dentro da máquina. Trabalho de Isabelle Esteves e Marcela Ribeiro. Com ambientação vintage, cada mês contempla uma foto de determinada década, em ordem crescente.
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