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Raínha Santa - V Império e Espírito Santo (excerto)

Published by D'Almeida ©, 2017-06-28 08:51:54

Description: Editor: Apeiron Edições © * Autores: Carlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva, José de Almeida © * Paginação e arte final: D'Almeida Ateliê * Técnica de capa: D'Almeida Ateliê

Keywords: editoras portuguesas,apeiron edições,livros sobre a rainha santa,quinto império,portugal isabel,diva almeida

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Co ec ão

TítuloRainha Santa, V Império e Espírito SantoAutoresCarlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva e José de AlmeidaDirector EditorialEduardo AmaranteCoordenação EditorialDulce Leal AbaladaRevisãoIsabel NunesGrafismo, Paginação e Arte finalDivAlmeida Atelier Gráficowww.divalmeida.comCapaGravura Rainha Santa IsabelMuseu Luso-AlemãoContra-capaOrdem de Santa IsabelMuseu Luso-AlemãoTécnica da capaDivAlmeida Atelier Gráfico1ª edição – Junho 2012ISBN 978-989-8447-22-7Depósito Legal nº346136/12© Carlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva, José de Almeida & Apeiron EdiçõesReservados todos os direitos de reprodução, total ou parcial, porqualquer meio, seja mecânico, electrónico ou fotográficosem a prévia autorização do editor.Projecto Apeiron, [email protected]

Carlos DugosCarlos Sebastião e Silva José de Almeida apeiron edições







Rainha Santa, V Império e Espírito Santo ÍNDICE 11Introdução de Rainer Daehnhardt 27 29Rosa de Aragão – Rainha Santa de Portugal 31Carlos Dugos 32 33 1. Origem de uma espiritualidade contestatária 36 2. Contrato de casamento com D. Dinis – 1282 37 3. A corte portuguesa de D. Dinis 38 4. Dádiva e partilha 39 5. A diplomacia da paz 6. Viuvez e clausura 43 7. A dádiva derradeira 45 8. A canonização 9. A rainha das bençãos 55O Culto do Espírito SantoJosé de Almeida 1. O Espírito Santo na memória bíblica 2. O dom carismático da partilhaO Quinto Império – Uma Interpretação PessoalCarlos Sebastião e Silva 1. Os arautos9Apeiron Edições |



Rainha Santa, V Império e Espírito Santo INTRODUÇÃO _____________________________________ A 20 de Maio de 2012, num dia de tempo mais do que incer-to, reuniram-se centenas de pessoas para, ao ar livre, num bos-que, ouvirem o que três lusos tinham para dizer acerca de outrastantas temáticas entre si interligadas. Não parecia ter lógica. O natural seria terem ficado todos emcasa. Mas não ficaram! Decidiram vir e vieram. Alguns até debem longe. Um açoriano, vindo do meio do Atlântico, dessesbelos rochedos verdejantes semi engolidos pelo mar, sentadonum dos bancos rudes feitos por simples pranchas colocadassobre tarocos, chegou a apanhar até com um pouco de granizo.Foi com alegria que se debruçou, apanhando algumas destasesferas de gelo caídas das nuvens, dizendo: “Olhe, olhe! Há tan-tos anos que não via disto!”. Como ele, imensos outros tinhamvindo de longe, porque havia algo no seu interior que lhes disse-ra para virem. A hipótese de estarem sujeitos a ligeiros chuvis-cos de curta duração não tinha peso nesta balança. Vieram de avião, de comboio e de carro, oriundos das Améri-cas, da Grã-Bretanha, da Alemanha, de Angola, de Goa, de Trás-os-Montes, do Minho, Alentejo e Algarve. Houve quem tivessetudo planeado para vir do Luxemburgo e da Suíça, mas razõesdiversas impediram a sua vinda à última hora. Não deixaramporém de estar presentes em espírito, ansiosos por terem acessoaos relatos do que se passava. O Evento Cultural estava marcado para começar pelas duas emeia da tarde, com a oferta de pequenos castanheiros isabelinos(oferta da Escola Superior Agrária de Bragança) às primeiras120 pessoas que chegassem. Embora cada participante levasse 11Apeiron Edições |

Carlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva, José de Almeidaapenas um, em menos de dez minutos já não havia plantas paraoferecer. Todos os presentes receberam, porém, um alfinetecom uma miniatura de uma rosa isabelina (numa alusão ao mi-lagre das rosas), encimada por uma pérola, pois reza a lendaque, quando esta extraordinária senhora já nada tinha para dar,chorava sobre as mãos dos mais necessitados e as suas lágrimasse transformavam em pérolas. Foi com orgulho e um sorrisoque centenas de participantes colocaram estes alfinetes ao peitoe os levaram consigo para futura memória. Também receberam um folheto acerca do Evento Culturalocorrido no ano anterior, aquando da Apresentação do Elmo deD. Sebastião. Tratou-se de um artigo de 7 páginas publicadonuma revista cultural alemã, agora traduzido para o português eimpresso para esta ocasião. Ainda durante a manhã, alguns voluntários montaram (de-baixo de plena chuva) uma exposição de centenas de objectosligados às temáticas, expostos em 22 vitrinas, que mereceramtoda a atenção. A Junta de Freguesia de Pêro Longo tinha organizado umacorrida de atletismo para essa manhã, que passaria na mesmaparcela da Estrada Nacional. Porém, viria a ser cancelada devidoao mau tempo. A Junta de Freguesia de Belas e a Igreja Paro-quial tinham organizado uma “Sopa para Todos” para o meio-dia, no Jardim Central de Belas, igualmente cancelada. Houve dezenas de telefonemas no sentido de saber se o nos-so Evento Cultural iria ser cancelado, mas esta hipótese estavafora de questão. Seja como for, o tempo de facto melhorou signi-ficativamente, a partir da hora de abertura dos portões que dãoacesso ao Bosque dos Carvalhos Sagrados de Belas, onde oevento se realizou. O céu benzeu e permitiu a sua realização!12Apeiron Edições |


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