MARIA JOSÉ S. ALMEIDA VOLUME 1
FICHA TÉCNICA Título Original Resgates do Tempo (Volume 1) Autora Maria José Almeida Revisão Pela Autora Capa Divalmeida Atelier Gráfico © Paginação e Arte Final Divalmeida Atelier Gráfico divalmeida.com Impressão e Acabamento Espaço Gráfico, Lda. espacografico.pt 1.ª Edição - Outubro/2012 ISBN 978-972-8670-70-2 Depósito LegalProjecto Cultural Poemas do País da Vidapoemasdopaisdavida.wordpress.com [email protected] Ajude a proteger os Direitos de Autor não fotocopiando nem reproduzindo livros sem a autorização do mesmo.
Resgates do TempoNota prévia: Atendendo a que a intenção destaobra é unicamente testemunhar como podemser úteis as intervenções adequadas na Socie-dade, o factor narrativa baseia-se, na medidado possível, na pura essência dos acontecimen-tos vividos. 5
VOLUME 1
Resgates do TempoO conteúdo deste livro é dedicado a quem quer amar a Vida e a quem ama a Vida de um modo incondicional. 7
VOLUME 1
Resgates do TempoResgates do Tempoé um sereno reviver os acontecimentosnum caminho não premeditado; 9
VOLUME 1
Resgates do Tempoé o sentir, no olhar de alguémque precisa de nóssem lhe diminuir a Liberdade; 11
VOLUME 1
Resgates do Tempoé testemunhar, em cada ser humanoaquela essência que nos permite a partilhae a certeza que só nesta dimensãoé que reside a verdadeira Igualdade; 13
VOLUME 1
Resgates do Tempoé realizar em nós a outra “face da vida”que é tão nossa porque é naturaltão profunda porque nos transcendee tão eficaz porque nos Humaniza. 15
VOLUME 1
Resgates do Tempo ***Certo dia, saí com a alma aberta e o olharatento, para registar os actos subtis da vidada cidade.Hoje, vou recordar um grande momentoque sempre guardei desse dia, e transformá--lo, desta forma, numa sentida homenagema quem, embora seja natural que já não selembre do acontecimento, pois era muitopequenina, foi para mim um motivo degrande admiração.Ao atravessar o jardim principal da cidade,reparei nesta criança que, insistentemente,pedia à mãe que a deixasse ir beber água aobebedouro público. 17
Maria José AlmeidaA mãe negava sempre a autorização, base-ando-se no facto de que a filha, contra todasas promessas, com boa intenção ou não, semolhava por sistema e propositadamente.Parei a olhar mãe e filha, de frente, masnuma atitude silenciosa de quem não repro-va, nem uma, nem outra.Talvez por isso, a mãe resolveu satisfazer odesejo da criança, deixando-a ir sozinha be-ber água ao bebedouro, que estava a umacerta distância.Mantendo a mesma atitude, em relação aosilêncio, afastei-me da mãe para seguir o meucaminho, que era quase paralelo ao caminhoque ia ter ao bebedouro, o que me permitiaobservar todo o trajecto da menina. 18
Search
Read the Text Version
- 1 - 18
Pages: