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Construindo o cristianismo

Published by Aleph7seven, 2017-05-27 22:50:18

Description: Construindo o cristianismo

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Misericordiam volo et non sacrificium Intenção deste artigo: Busquei exaltar o verdadeiro evangelho da salvação, que nos foi apresentado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Trata-se de separar o joio do trigo, para que a mentira e o engano que maculou esta mensagem de amor e salvação se cumpra, pois em muito breve vira o engano de que negará a existência de Cristo, este que nos foi o entregue por Deus, para o bondoso e grandioso plano de purificação de todo mau. E não caiam nesta armadilha, pois rápido está para vir, com fúria e ódio, os que querem o fim dos cristãos e do cristianismo. \"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém\". Romanos 1:25; Salmos 52:3; Jeremias 9:5; João 8:44. Nota: O texto está bastante longo para um blog, mas este assunto necessitaria mais espaço ainda, pois para se abordar todos os textos que fundamentam o estudo deveria ter no mínimo o dobro do tamanho. Foi difícil sintetiza-lo, mas o resumi no máximo que pude, espero que o leitor aproveite. Misericordiam volo et non sacrificium. (Misericórdia quero, e não sacrifícios) por Alexandre Picarelli Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores. Mateus 9:13 Afinal, o que desejo é o vosso amor, e não sacrifícios; entendimento quanto à pessoa de Elohim, Deus, mais que ofertas e holocaustos. Oséias 6:6 Introdução Teses de Lutero estão gravadas na porta da Igreja de Todos os Santos, Wittenberg

Alemanha Entender a história do cristianismo é entender o cristianismo. Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero na igreja do castelo de Wittenberg, Alemanha, prega em sua porta, as 95 teses sobre Justificação Pela Fé. Os argumentos de Lutero sobre a eficácia da compra de indulgência desafiou os ensinamentos da Igreja Católica quanto à natureza da penitência, a autoridade do Papa e da utilidade de se comprar o perdão pelos \"pecados\" praticados. Aqui começa o que deveria ser a virada do cristianismo em direção à sua pureza, mas está oportunidade não foi aproveitada. Voltemos mais no tempo para entender que o cristianismo só se tornou a religião oficial do Império Romano no ano 380 por ordem do imperador Teodósio I, que tomou a medida numa lei conhecida como Édito de Tessalônica. Antes disso, os cristãos foram, durante muito tempo, impopulares em Roma por não adorarem o imperador e sim outro tipo de rei - Jesus -, o que era encarado como um ato subversivo. Mesmo gerando antipatias - e até perseguições, como no reinado de Nero entre os anos 54 e 68 - eles foram tolerados nos primeiros séculos de vida de sua religião. Com a decadência do império no final do século II e a ameaça de invasões bárbaras, iniciou-se outro período de dura perseguição aos cristãos, que se recusavam a servir no exército romano. Mas nem isso impedia o cristianismo de ganhar seguidores, tornando-se logo a crença mais popular no império. Percebendo a força crescente da religião, o imperador Constantino I resolveu usá-la politicamente para fortalecer seu próprio poder e enfrentar a decadência romana. Sob a inspiração do lema \"um Deus no Céu, um Imperador na Terra\", Constantino proclamou em 313 o Édito de Milão, lei que garantia liberdade para cultuar qualquer deus, o que seria fundamental para a futura conversão total do império à religião. \"Na prática, o Édito de Milão representou a verdadeira guinada. Teodósio apenas sacramentou um processo de algumas décadas, consolidando a tendência inaugurada por Constantino\", diz o teólogo Pedro Vasconcellos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ainda em 325, o imperador Constantino havia promovido um encontro em Nicéa com autoridades eclesiásticas para definir as principais crenças e normas que deveriam nortear a conduta dos cristãos. Esse acordo foi chamado de Concílio de Nicéia e foi um marco na constituição da religião católica. Mas antes de falar de Nicéia, tem um detalhe a se observar aqui muito importante. Roma era uma nação politeísta, e como em todos os grandes povos, a religião mantinha sua devoção aos deuses, mas dentro de uma estrutura que acima dos deuses havia uma \"trindade\" que dirigia e fundamentava as devoções. Esta trindade pode ser vista: • Na Babilônia com Ninrode, Semiramis e Tamuz. • No Egito com Osíris, Horus e Isis. • No hinduismo com Brahma, Vishinu e Shiva. • Na grega com Zeus, Atena e Hera. • Em Roma a trindade era Júpiter, Minerva e Juno. • No zoroastrismo com Ahura Mazda, Mitra e Vahu Manu, tendo se tornado um forte concorrente do cristianismo.

Constantino - Fachada do Templo à Apolo (nota-se a moeda com o rosto de Constantino de um lado e Mitra do outro, e como as fachadas das basílicas católicas em Roma tem mesma fachada dos templos à Apolo) Roma - 1] Templo de Vesta: 2] Regia, residência de Pontifex Maximus, anteriormente casa dos reis: 3] Rostra (plataforma de discursos): 4] Curia (senado): 5] Templo de Júlio César: 6] templo do rodízio e Pollux (reconstruído por Augusto): 7] Basílica Julia (construída por Júlio César como uma troca aos tribunais judiciais): 8] Templo de Júpiter no Capitólio: 9] Templo de Juno Moneta: 10] Templo de Júpiter Capitolino: 11] Forum. Um pouco da adoração a Mitra Como atestam os antigos textos em sânscrito (1400 a.C.), na religião dos antigos Persas, Mitra (ou Mithras da palavra mihr, sol) nascido em 25 de dezembro, era considerado um anjo inferior a Ormuzd, o Ser Supremo, mas superior ao deus Sol. Conforme informações fornecido pelo jornalista responsável pela transmissão em português da Radio Vaticano, Silvoney José Protz (vídeo abaixo), na Missa do Galo transmitida ao vivo em 2014. Disse ele sobre o dia 25 de dezembro ser uma a data pagã do \"dies solis invicti natalis\", e da imprecisão da real data do nascimento de Jesus, mas que segundo São Irineu, teria sido em 25 março, pois Jesus não poderia ter nascido em dezembro por ser inverno e os pastores não estariam no campo com suas ovelhas) Durante o período védico do hinduísmo Mitra (associado a Varuna) era o deus da criação, da ordem universal e da amizade. Os Magos afirmavam que existia uma Trindade formada por Mitra (o sol espiritual, o Sol Dominus Invictus dos Romanos), Ormuzd e Ahriman. Mitra era onissapiente, inimigo da escuridão e do mal, deus das vitórias militares. Protetor dos justos agia como mediador entre a humanidade e o Ser Supremo. Ele encarnou-se para viver entre os homens e enfim morreu para que todos fossem salvos. Mitra era tido como Logos (a Palavra) e a purificação mediante o batismo era necessária para obter a vida eterna. Existiam sete níveis de iniciação, cada um coligado a um planeta:

• Corax (Mercúrio) • Nymphus (Vênus) • Miles (Marte) • Leo (Júpiter) • Perses (Lua) • Heliodromos (Sol) • Padre (Saturno) Assim como entre os Essênios, os iniciados de grau inferior (os aprendizes: Corax e Nymphus) tinham que servir os iniciados de nível superior: os companheiros (Miles e Leo), os mestres (Perses e Heliodromos) e o venerando Padre (nota-se aqui a estrutura do catolicismo). O mitraísmo que entrou no Império Romano era uma mistura de mitraísmo persa, astrologia babilônica e mistérios gregos. Os primeiros contatos entre o mundo romano e mitraístas persas datam do I século antes de Cristo, como atesta uma epígrafe de Antíoco I de Comagene (69-34 a.C.) encontrada na Ásia Menor. Sabe-se, também, que adoradores de Mitra já existiam em Roma na época de Pompeu (67 a.C.) quando, de acordo com o historiador Plutarco, tropas desse triúnviro descobriram os \"rituais secretos\" de prisioneiros capturados na Cilícia (a terra de São Paulo). Entretanto os restos mais antigos do culto de Mitra no território do Império Romano foram encontrados na cidade de Carnuntum (próxima do Rio Danúbio). O culto de Mitra era uma religião misteriosa e simbólica; as mulheres ficavam excluídas das formas exteriores e regulares da liturgia. Muitos elementos de sua organização lembram os da moderna Maçonaria. Os templos subterrâneos reproduziam o firmamento enquanto a arte mitraísta insistia na representação de corpos celestes (o zodíaco, os planetas, o sol, a lua e as estrelas) como também da serpente, do cão, do corvo, do escorpião (todas constelações do hemisfério boreal) e da árvore. Sempre foi uma religião privada que jamais recebeu verbas públicas, sendo os templos de Mitra singelos e despidos daquela ostentação que caracterizava as basílicas paleo-cristãs. Se por um lado esse culto, devido sua grande tolerância em relação aos outros credos, nunca foi perseguido, por outro lado nunca gozou da propaganda resultante de persecuções recorrentes. A história de Mitra principia com o Demiurgo (Ahriman) oprimindo a humanidade. Apiedado, Mitra encarnou-se no dia 25 de dezembro, data que na antiguidade correspondia ao solstício de inverno. Ele nasceu de uma rocha e pregou numa caverna, porém, segundo a mitologia persa, Mitra fora gerado por uma virgem denominada \"Mãe de Deus\". Durante sua vida terrena Mitra manteve-se casto, pregou a irmandade universal e operou inúmeros milagres. Justino Mártir atesta que existia uma eucaristia de Mitra onde os fiéis compartilhavam pequenos pães redondos e água consagrada simbolizando, respectivamente, a carne e o sangue do deus encarnado. Este ritual, que ocorria aos domingos (dia da semana consagrado ao Sol), era chamado Myazda e correspondia exatamente à missa dos católicos. Mitra não morria fisicamente, mas apenas simbolicamente e, como divindade solar, ressuscitava todo ano. Cumprida a missão terrena, ele jantava pela derradeira vez com seus discípulos e subia ao Céu. Seus adeptos tinham que jejuar freqüentemente e, após terem recebido um marco na testa (no nível Miles, soldados), passavam a ser chamados \"Soldados de Mitra\". No início do IV século o imperador Constantino apoiou-se às religiões emergentes: o cristianismo e os cultos solares, ou seja o de Apolo (popular entre os Celtas) e o de Mitra, extremamente difuso na parte Ocidental do Império onde, ao contrário, os cristãos ainda eram minoria. De forma alguma Constantino pode ser considerado um soberano cristão

pois, como os demais imperadores, nunca renunciou ao título de Pontifex Maximus (supremo máximo, ou deus na terra, titulo este que mais tarde passaria a ser usado pelos Papas). Ademais, ele privilegiou os pagãos nos cargos administrativos e a casa da moeda romana continuou a cunhar moedas mostrando símbolos pagãos. Concilio de Nicéia Podemos perceber então que, Constantino era devoto de Mitra, seus soldados deviam ser devotos de Mitra, e por ocasião de sua \"falsa conversão ao cristianismo\", ele transformou o culto a Cristo em culto a Mitra, com correspondência clara e obvia, valendo-se para isto duas ferramentas: uma a de dizer que estava \"cristianizando\" um culto romano pagão, e a outra, o concilio de Nicéia, onde ele redigiu as leis e os dogmas da suposta \"nova\" religião romana, o cristianismo. O Concílio I de Nicéia é o primeiro Concílio Ecumênico, que significa universal, já que dele participaram bispos de todas as regiões onde em que havia cristãos. Aconteceu do 20 de maio ao 25 de julho de 325, e dele participaram alguns bispos que ainda tinham no seu corpo os sinais dos castigos que tinham sofrido por serem fiéis nas perseguições passadas, que eram recentes. Para essas datas o imperador Constantino, inteligentemente, pois precisava do maior numero de nomes de prestigio possível para dar sustentação a seu objetivo de transformar o cristianismo no culto a Mitra, vale lembrar que Constantino nunca se batizou, mas facilitou a participação dos Bispos, colocando à sua disposição os serviços do exército imperial para as viagens e os translados e ofereceu seu palácio em Nicéia de Bítinia, que estava perto da sua residência de Nicomédia. De fato, ele considerava que era oportuna essa reunião, pois no ano de 324, depois da vitória contra Licínio, tinha conseguido unificar o império, e desejava que a Igreja e os cultos pagãos romanos também estivessem unidos, unindo assim o povo de Roma. Constantino buscou também neste concilio, o que le daria o monopólio e a tranquilidade de controlar o cristianismo, e a unica forma de fazer isto seria controlando a palavra de Deus. Ele, como imperador romano, sempre foi o deus dos romanos, e buscou se manter desta forma controlando a nova religião, ditou as datas santas de Roma, alterou o sábado para o domingo (dia do deus sol invictus), e definiu a correspondência da trindade pagã romana com o cristianismo, dando a Jesus o lugar de Deus como Deus, e de quebra, com este movimento dogmático, ele afastaria os judeus definitivamente da possibilidade de se tornarem cristãos. Nesse momentos pregava Ario, um padre que negava a divindade de Jesus Cristo igual à de Deus Pai. Desde o ano de 318 Ário enfrentava-se com seu bispo Alexandre de Alexandria, e fora excomungado no sínodo de todos os bispos do Egito. Ário fugira e estava em Nicomédia, junto ao bispo Eusébio, que era seu amigo. Entre os Padres Conciliares encontravam-se as figuras eclesiais de maior importância no momento. Estava Osio, Bispo de Córdoba, que, ao que parece, foi quem presidiu as sessões. Assistiram também Alexandre de Alexandria, ajudado pelo diácono Atanásio, Marcelo de Ancira, Macário de Jerusalém, Leôncio de Cesárea de Capadócia, Eustácio de Antioquia, e alguns presbíteros representantes do Bispo de Roma, que não pode estar presente devido à idade avançada. Além de Ário, também participaram seus amigos Eusébio de Cesárea, Eusébio de Nicomedia e outros. Em total participaram ao redor de 300 bispos. Os partidários de Ário tinham a simpatia falsa do imperador Constantino, pois o imperador precisava que fosse proclamada a trindade no cristianismo para validar o sincretismo com o paganismo, pensavam que depois de expor seus motivos a assembléia concordaria. Mas quando Eusébio de Nicomédia tomou a palavra para dizer que Jesus Cristo era o enviado de Deus, que não era Deus como Deus, ainda que excelsa e eminente, e que não era de natureza divina, a imensa maioria dos participantes, já em aliança com Roma,

proclamaram que essa doutrina atraiçoava os interesses da nova fé que tinham recebido dos Apóstolos, numa ação partidária com Roma. Os Padres Conciliares, para evitar as conseqüências de uma interpretação tão distante dos atuais interesses, decidiram redigir, baseados no Credo batismal da Igreja de Cesaréia, cujo Eusébio já vonha trabalhando no alinhavo entre a igreja primitiva e a igreja Romana, e num símbolo de fé que fosse o reflexo, de forma sintética e clara, da confissão genuína da fé recebida e admitida pelos cristãos conforme sua interpretação. Nele consta que Jesus Cristo é \"da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado, homoousios tou Patri (consubstancial ao Pai)\". Todos os Padres Conciliares, menos os dois Bispos, no dia 19 de junho de 325, autenticaram esse Credo, que é o Símbolo de Niceno. Ário, mais tarde, seria misteriosamente envenenado e morreria. Além desta questão fundamental, em Nicéia fixou-se a celebração da Páscoa no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera, seguindo a práxis habitual do culto mitraico. Também foram tratadas algumas questões disciplinares de menor importância, pois eram referentes ao funcionamento interno da Igreja. O historiador Eusébio de Cesaréia, que simpatizava com as teses arianas, mostra nos seus escritos ao falar sobre a influência de Constantino no Concílio de Nicéia. É possível pensar que o Imperador, além de pronunciar as palavras de abertura no começo das sessões, teve um protagonismo ao tentar reconciliar os adversários e restaurar a concórdia, impondo suas opiniões nas questões doutrinais por cima dos bispos que participaram do Concílio. Resumo do que foi definido neste consílio:  A trindade (morte de Ario e afastamento dos judeus do cristianismo)  Os livros canônicos (quais livros entrariam na Bíblia e o que seria entendido como não canônico)  O rebatismo dos pagãos (a invenção de um rebatismo para atender uma imposição aos submissão do rebatizado aos dogmas do catolicismo)  A páscoa (a pascoa pagã como data oficial cristã)  O domingo (como dia santo de guarda, o dia de Mitra)

legenda da 1ª imagem - A cruz que Constantino desenhou nos escudos de seus soldados, em sua \"conversão, era em X, Roma crucifixava neste tipo de cruz, ou em troncos, a cruz que aprendemos a aceitar como de Cristo é na verdade o simbolo do sol, os 4 solstícios (exemplo na próxima imagem). legenda da 2ª imagem - Mitra sacrifica um touro; Mitra e os degraus da sabedoria; deus sol; deus sol no altar mor da Basílica de S Pedro; Jesus como sol; o sinal da crus, que simboliza o masculino ( | ) e o feminino ( - ) juntos; o ostensório representando Mitra, o sol; o chapéu em formato de mitra.

Triangulo (tríades) Ele é o símbolo da trindade dos deuses - Santíssima Trindade - nas culturas hindu, egípcia e babilônica e, por ser formado por três segmentos, o triângulo faz alusão também às tríades início, meio e fim, corpo, alma e espírito. Triângulo Maçônico O triângulo da maçonaria, simboliza o desenvolvimento e amadurecimento espiritual sendo que sua base significa a duração e seus lados representam a luz e as trevas. Para essa sociedade secreta, os triângulos têm o seguinte significado: • Triângulo Retângulo: simboliza o elemento água; • Triângulo Isósceles (dois lados iguais): simboliza o elemento fogo; • Triângulo Escaleno (três lados diferentes): simboliza o elemento ar. Triângulo e Alquimia Na Alquimia, os quatro elementos são representados por triângulos equiláteros (com três lados iguais): • O triângulo que aponta para cima: simboliza o fogo; • O triângulo que aponta pra cima e que é cortado por uma linha horizontal: simboliza o ar; • O triângulo que aponta para baixo: simboliza a água; • O triângulo que aponta para baixo e que é cortado por uma linha horizontal: simboliza a terra. Assim, os quatro símbolos dos elementos são combinados no Pentagrama, poderoso símbolo da Alquimia. Triângulo Equilátero

o masculino e o feminino juntos e o divino (Cubo de Metatron) Dependendo de sua posição, o triângulo equilátero pode simbolizar algo distinto, mas no geral simboliza a harmonia e a divindade. Assim, de acordo com as culturas antigas: O triângulo equilátero para cima, além de simbolizar o elemento fogo, tal como mencionado acima, representa também o órgão sexual masculino. Para os Hititas, esse símbolo representava o Sol, a fertilidade e a saúde, enquanto que para os Maias, simbolizava a montanha sagrada na arte Pueblo. Por outro lado, o triângulo equilátero para baixo simboliza o elemento água e a mulher, sendo que nas culturas romanas, gregas e indianas, representa o púbis ou órgão sexual feminino. Em algumas culturas, dois triângulos equiláteros unidos pela base, simbolizam as fases crescente e minguante da lua, enquanto que dois triângulos equiláteros unidos pelas pontas representam a união do feminino e do masculino, tal qual representado no símbolo do Yin Yang. Veja também simbologia do Delta, letra grega que se assemelha a um triângulo. legenda da 3ª imagem - Juramento de fidelidade da guarda Suíça ao Papa. Interessante que na imagem a direita, tem a mão indicando a tríade, e vemos também a lua de Semíramis. Culto a Maria (A Rainha do Céu) Já nesta época, já se buscava colocar ao cristianismo a adoração a uma deusa- mãe, rainha dos céus, senhora, madona que teve seu início na antiga Babilônia com Semíramis e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Ísis era o nome da deusa no Egito, e assim na grande maioria das religiões pagãs. Nasce então o culto a Maria, mãe de Jesus, que faria o elo com a deusa da fertilidade. do amor e da família. Maria vem atender a uma lacuna existente no cristianismo, vem preencher o lugar da a deusa mãe, aquela que é a mãe de todos, mãe até até de deus. Todos devem seu nascimento e a existência a ela.

Maria vem atender o equilíbrio da natureza, o complemento da trindade antiga, ela vai ser o lado feminino do masculino, o yin do yang, o oposto as águas, o complemento para que tudo seja criado. legenda da 4ª imagem - A Páscoa é uma \"festa móvel\", que é escolhida para corresponder com o primeiro domingo após a lua cheia depois do equinócio de março. Semiramis (citada na Biblía em Gen. 10:8, mulher de Ninrode, que fundou Ninive e depois a Babilônia) tornou-se uma deusa, filha da deusa Atargatis-peixe (como o peixe nunca foram destruídos durante o dilúvio), e se conectado com as pombas de Ishtar ou Astarte \". Semiramis alegou que ela foi concebida imaculada.Ensinou que a lua era uma deusa que passou por um ciclo de 28 dias e ovularam quando estiver cheia. Ela alegou ainda que ela veio da lua em um ovo de lua gigante que caiu no rio Eufrates. Isso era para ter acontecido no momento da primeira lua cheia após o equinócio da primavera. Semíramis tornou-se conhecido como \"Ishtar\" que é pronunciado como \"Easter\", e seu ovo lua tornou-se conhecido como \"Ishtar\" ovo \" (o ovo de pascoa mundialmente difundido). Primeira Basílica (sede do Bispo de Roma) Faltava ainda uma sede, foi então que Constantino doou um de seus palácios para ser a primeira basílica da igreja romana, que conhecemos hoje como Arquibasílica de São João de Latrão. Depois o imperador Constantino entre 326 d.C. e 333 d.C. ordenou a construção da Antiga Basílica de São Pedro, havia um cemitério enorme em uma encosta de uma colina fora dos limites de sua antiga cidade, no local que posteriormente se tornaria a cidade de Roma. O nome da deusa etrusca pagã que protegia sua necrópole, ou cidade dos mortos, era Vatika, uma deusa da necromancia ligada ao culto a Mitra e a adoração ao deus sol. Lugares santos em Jerusalém Constantino também pede a sua mãe, Helena, para que vá a Jerusalém definir os locais santos do cristianismo. E assim estava desenhado esse filho deformado do cristianismo, um culto a Mitra travestido de cristianismo. A Reforma Cansados com a opressão de Roma sobre a Alemanha, Lutero elabora suas 95 Teses sobre Justificação pela Fé, que se oporia contra a forma que a igreja achacava o povo com uma teologia de venda da salvação, a venda das indulgencias. Tendo Lutero pregado na porta da igreja do castelo de Wittenberg suas teses, Frederico II, príncipe da Saxônia, viu a possibilidade de romper com o poder opressor de Roma, e resolveu proteger Lutero de ser

assassinado pela igreja, e lhe pedir que traduzisse o Novo Testamento para o Alemão, com o objetivo de acabar com o monopólio que Roma tinha da palavra de Deus. Logo a reforma buscou suporte teológico com Guilherme Farel, João Calvino, Teodoro de Beza e John Knox, que fundamentaram os conceitos dogmáticos para que tomasse forma coerente um rompimento definitivo com a igreja católica romana. Com problemas para ter um sucessor e manter sua linhagem, o rei Henrique VIII pede ao papa que lhe permita se divorciar para casar novamente, o que Roma nega. Assim, em 1534, o rei da Inglaterra se declara guardião da igreja na Inglaterra, novamente se buscou um teólogo, Tomás Cranmer, para escrever o Livro de Orações Comum, e assim fundamentar a nova igreja que nascia, a Igreja Anglicana. Claro que houve muita guerra e sangue derramado, mas o que se percebe na reforma, é que não foi um movimento popular, e sim da elite, e também não foi um desejo de se limpar os evangelhos dos sincretismos que a igreja católica misturou ao cristianismo, a reforma nasceu e aconteceu num movimento político, onde se buscava se libertar da opressão financeira que o papa impunha no mundo da idade média. Outro momento importante foi no concilio de Trento, na contra-reforma, que dentre as diretrizes e reorganização da igreja, que se proíbe o ensino e a pregação sobre a justificação pela fé, e o fortalecimento da \"policia secreta do vaticano\", a Companhia de Jesus, ou a conhecida ordem dos Jesuítas, que ficou a cargo do Santo Oficio, ou a Santa Inquisição. E cabem aqui duas perguntas: Porque a reforma, nesta grande oportunidade, não limpou a igreja cristã das impurezas agregada a ela por Roma? Porque a Justificação pela Fé, até os dias de hoje, é vista como um assunto delicado? Por que o os livros canônicos e não canônicos não foram revistos de forma mais profunda? Por que a guarda do sábado não foi restituída? Religião vem de uma palavra latina religio, muito se usa a idéia de religar (religare), usada por Latancius, mas o primeiro a usar um verbo para definição da religião foi Cícero, que associa a relegere, que significa, releitura, ou seja, estudar e seguir criteriosamente. Mas tanto faz, as três formas definem este modelo que conhecemos de igreja. O sociólogo Durkheim, define religião como função de integração entre as pessoas, a religião agrupa e uniformiza as pessoas. Segundo ele, o ato solitário é a espiritualidade, que é individual, a religião tem a função de padronizar um grupo de pessoas sob um único pensamento. Cristianismo de Cristo O centro do cristianismo de Cristo é a Justificação pela Fé, a revelação da Graça de Deus, e de seu amor, que só se alcança com a compreensão do Novo Testamento. O Novo Testamento não é o complemento do Antigo Testamento, o antigo testamento é o resgate de um povo do cativeiro, e a demonstração a este povo do Deus verdadeiro, por isto a necessidade de tantos feitos prodigiosos. O Novo Testamento é o cumprimento do Antigo Testamento. Somente com este olhar, o olhar da palavra de Cristo na cruz, onde ele diz –\"Está consumado\" (João 19:30), se compreende assim que todos os planos de Deus para com o homem estariam, naquele momento, irremediavelmente cumprido. Deus, através de Cristo, tirava o homem das garras do engano, e trazia para junto d'Ele, cancelando todas os enganos transmitidos por Satã. Toda a natureza pecaminosa que havia recaído sobre o homem é removida, e é oferecido a humanidade que basta aceitar o sacrifício definitivo de Cristo, e através desta aceitação viver pelo bem do próximo, pois

assim como respondeu Jesus que \"O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes\" (Marcos 12:29- 31; I João 4:21; Ti 2:8; João 13:34), e Paulo conclui o pensamento dizendo que \"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor\" (Romanos 13:10). A nossa natureza nos faz pecadores, este sentimento de viver em pecado, nos faz sentir desmerecedor e desonrados para nos apresentarmos diante de Deus, é este é o mesmo sentimento que Paulo experimentou quando Satanás apontou seus pecados diante de Deus, e Paulo pediu a Deus que lhe tirasse a sua natureza pecaminosa, para que ele se sentisse digno daquele momento, o que Deus lhe ensina e responde com a essência dos evangelhos. Deus diz a Paulo, que esta n'Ele o desejo de resgatar o homem, e que para Paulo basta a graça de Deus (2 Corintios 12:9;). Ninguém precisa ser maior do que é, pois quem deseja nos salvar, através de Cristo, é o próprio Deus, pois nada nos afasta deste amor, que Deus tem por nós, que é Cristo, \"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor\". Romanos 8:38-39 Em um discurso de Francisco, sobre a parábola do \"Filho prodigo\"(Lucas 15:11-32), nos mostra esta cultura errada sobre a vida cristã. Nesta parábola do Pai Misericordioso, Jesus nos dá a conhecer o coração de Deus, apresentando-nos a figura de um pai, cuja misericórdia para com os seus dois filhos é incondicional. No caso do filho mais novo, a misericórdia se manifesta no fato de que o pai não se mostrou ressentido pela ofensa grave mas, ao contrário, tenha somente sentimentos de alegria por recuperar o filho perdido. Ensina-nos assim que a nossa condição de filhos de Deus não depende dos nossos erros ou acertos, mas é fruto do amor do coração do Pai. Já o filho mais velho nos mostra como a lógica da recompensa pode nos fazer ignorar que se permanece na casa do pai não para que se obtenha algum benefício, não é uma troca que se faz com Deus, sou bonzinho mereço mais amor, mas é simplesmente o privilegio de se viver com Deus, de um filhos que compartilham as responsabilidades do pai na lavoura do amor. Nesse sentido, a parábola nos ensina que a grande alegria do Pai é ver seus filhos se reconhecerem como irmãos, participando da grande festa da misericórdia e da fraternidade, aprendendo a serem misericordiosos como o Pai é para conosco. A salvação não é um troféu que se ganha por se cumprir alguma regra, mas a salvação esta disponível a todos que se dispõe com sinceridade de coração diante de Deus para o bem. Uma vida de amor a Deus, e trabalho pelo bem do seu irmão nos da a certeza que Paulo teve ao escrever: \"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda\". (2 Timóteo 4:7,8) e enfatizo para que não esqueça, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:38,39

legenda da 5ª imagem - São Francisco, Madre Teresa, Irmã Dulce, exemplo de pessoas que escreveram suas biografias numa vida de amor pelo seu semelhante, e são historias tão fortes e relevantes que até hoje são referencia para a humanidade. O cristianismo é um relacionamento entre Deus, o homem e Cristo, e quando o homem entende que basta aceitar a graça de Deus, se cria um novo coração (um novo nascimento) e uma vida em amor. Descobrira que o cristianismo é AMOR (modelo: \"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor\". 1 Coríntios 13:4-13) Me referindo aqui em aspas a outro discurso de Francisco, \"em seu caminho de fé, a Igreja e todo cristão devem cuidar para não se fechar num sistema de normas, mas abrir espaço para a memória dos dons recebidos por Deus, ao dinamismo da profecia e ao horizonte da esperança\". A estrutura da lei que delimita tudo e o sopro libertador da mensagem de Cristo. \"Na vida de fé o excesso de confiança na norma\", \"pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito\". Jesus demonstra este assunto aos escribas e fariseus com a parábola dos vinhateiros homicidas. Os agricultores resolveram se revoltar contra o patrão que plantou e arrendou a vinha para eles, espancando e matando os empregados que o patrão enviava para receber a sua parte dos frutos da vinha. O cúmulo do drama ocorreu quando mataram o único filho do patrão, pensando que herdariam toda a propriedade. Matar os empregados e filho, imagem dos profetas da Bíblia e de Cristo, \"mostra a imagem de um povo fechado em si mesmo, que não se abre para as promessas de Deus, que não espera as promessas de Deus\". \"Um povo sem memória, sem vivencia na palavra e sem esperança\". Aos chefes do povo, em particular, interessa erguer um muro de leis, \"um sistema jurídico fechado\", e nada mais: \"A memória não interessa. A profecia: melhor que não venham os profetas! E a esperança? Cada um irá ver. Este é o sistema com o qual eles legitimam: doutores da lei, teólogos que sempre caminham na estrada da casuística e não permitem a liberdade do Espírito (a palavra de Deus). Não reconhecem o dom de Deus, o dom do Espírito e engaiolam o Espírito, porque não permitem a profecia na esperança.\" Este é o sistema religioso do qual fala Jesus. \"Um sistema de corrupção, mundanidade e concupiscência\", diz São Pedro. \"Por conhecer a tentação, Jesus repreende essas pessoas: 'Vocês percorrem o mundo para fazer um prosélito e quando o encontram, o fazem escravo'. Este povo assim organizado, esta Igreja assim organizada faz escravos! E assim se entende como Paulo reage quando fala da escravidão da lei e da liberdade que a graça oferece. Um povo é

livre, quando tem memória, quando dá lugar aos profetas, quando não perde a esperança\". A vinha bem organizada, é \"a imagem do povo de Deus, a imagem da nossa alma\" que o Pai cuida sempre com \"tanto amor e tanta ternura\". Rebelar-se a Ele, como para os agricultores homicidas, é \"perder a memória do dom\" recebido por Deus. \"Para recordar e não errar no caminho\", é importante \"voltar sempre às raízes\": \"Eu tenho memória das maravilhas que o Senhor fez na minha vida? Tenho memória dos dons do Senhor? Eu sou capaz de abrir o coração aos profetas, isto é, a quem me diz 'assim não dá, tem que ir para lá; vai avante, arrisque? É o que os profetas fazem… Eu estou aberto a isso ou sou temeroso e prefiro me fechar na gaiola da lei? E por fim: eu tenho esperança nas promessas de Deus, como teve nosso pai Abraão, que saiu da sua terra sem saber para onde ir somente porque acreditava em Deus? Nos fará bem fazer essas três perguntas …\". Os evangelhos nos mostram que nada é mais importante e tão necessário para uma vida com Deus que uma vida dedicada ao amor, pois somente com amor que se pode fazer as obras que Deus quer que façamos, como diz o cancioneiro: \"Porque o que se leva dessa vida, coração, é o amor que a gente tem pra dar\". O cristianismo é fazer de cada filho de Deus a igreja que propague o reino do Pai na terra, a saber, o amor. \"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus\". (Mateus. 5:13-16) A real compreensão do espirito santo, pois o espírito santo em grego é pneuma, que significa sopro, é o fogo, é a vida, é o fervor, é a manifestação de Deus em nos, é a epifania, é a experiência mística com o divino. O espírito santo é a metáfora da vida consagrada na palavra dos evangelhos, da fé que faz da palavra de Deus tornada viva e em movimento, é calor de Deus que nos abraça. O patriarca Atenágoras, que foi patriarca ortodoxo de Constantinopla, disse: \"Sem o espírito santo Deus está longe, o Cristo permanece no passado, o evangelho é letra morta, a igreja é apenas uma organização, autoridade é uma dominação, a missão é propaganda, o culto é uma velharia, o agir cristão uma obra de escravos. Mas no espírito santo (a fé na palavra de Deus que se faz viva em nossos corações), o cosmos é enobrecido pela geração do reino, o homem esta em combate contra a carne, o Cristo ressuscitado torna-se presente, o evangelho se faz poder e vida, a autoridade se transforma em serviço que liberta, a missão é um pentecostes, o agir humano se torna divino\". A alegoria do espírito santo é um ensinamento tão fundamental, pois somente nos transformamos em filhos de Deus quando aceitamos Cristo, e dele recebemos o evangelho que se faz vivo através da nossa nova vida em amor pelo próximo. Cada um de nós somos o templo santo de Deus, somos igrejas itinerantes espalhados pelo mundo para que através de nossas obras se veja a gloria de Deus, propagando a cada dia Seu reino a todos os nossos semelhantes. \"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo\". (1 Corintios. 3:17) O engano Mas falta uma resposta, por que a reforma não purificou o cristianismo das abominações de Roma, que transformou o cristianismo no culto a Mitra? Por que o verdadeiro cristianismo não precisa de nada para te colocar diante de Deus,

mas as igrejas pregam a teologia da dependência não de Cristo, mas delas, somente a igreja pode e tem as ferramentas para te salvar, sem a igreja você não terá salvação. Está idéia para o estado, a uniformização exercida pelas igrejas cumpre uma finalidade importante no nivelar as massas em uma preguiça mental, onde você sempre dependerá de alguém que te tome pelas mãos e lhe diga o caminho a se escolher, assim como os padres e pastores te fazem (isto se encontra nas políticas dos regimes populares de direita). No livro \"Os Irmãos Karamazov\", Dostoievski nos conta a história do Grande Inquisidor, que mostra este monopólio que as instituições religiosas têm e querem da palavra de Deus: Conta a o livro que Durante as perseguições religiosas em Sevilha, quando todos que não concordam com a Igreja estão sendo presos e queimados vivos, Cristo volta à Terra e se mistura com a multidão. O Grande Inquisidor nota a presença de Jesus e manda prendê- lo. De noite, vai visitar Jesus em sua cela. E pergunta por que ele havia resolvido voltar justamente naquele momento. \"Você está nos atrapalhando\", diz o Grande Inquisidor. \"Afinal de contas, os seus ideais eram muito bonitos, mas somos nós que estamos conseguindo colocá-los em prática.\" Argumenta com Jesus, dizendo que embora a Inquisição fosse ser julgada severamente no futuro, ela era necessária e estava cumprindo seu papel. Não adiantava ficar falando de paz, quando o coração do homem vivia em guerra; nem falar de um mundo melhor, quando havia tanto ódio e tanta pobreza no coração do homem. Não adiantava sacrificar-se em nome de toda a raça humana, porque o homem ainda sofria seus sentimentos de culpa. \"Você falou que todos os homens eram iguais, que tinham a luz divina dentro de si, mas se esqueceu que os homens são inseguros, e precisam de alguém, precisam da gente para orientá-los. Não atrapalhe nosso trabalho, amanha você morrera\", diz o Grande Inquisidor, fazendo desfilar diante de Jesus uma série de argumentos brilhantes. Quando termina de falar, há um silêncio muito grande na cela da prisão. Então Jesus se aproxima do Grande Inquisidor e o beija no rosto. \"Você pode ter razão\", diz Jesus. \"Mas meu amor é mais forte.\" A salvação é um ato de amor que nasce da parte de Deus, não são as nossas obras que fazem com que Deus queira nos salvar, a salvação é um ato que parte do amor de Deus. As igrejas querem fechar a compreensão da palavra de Deus dentro das possibilidades já exploradas, não querem a compreensão maior da graça de Deus em Cristo, dão a idéia de que você pode e deve lutar contra o pecado, para poder trilhar seu caminho de santificação, só que isto cria o engano de que você tem forças para vencer, por si só, o pecado. Toda a intolerância que existe no mundo nasce nesta idéia, no conceito de que \"se eu posso vencer o pecado, se eu sou cobrado a vencer meus pecados, você também pode, mesmo por que, se eu sofro terrivelmente nesta luta, você também tem que sofrer\". A maioria das pessoas não percebe, que está regra te coloca longe de Cristo, pois o pecado é Cristo quem vence, ele venho aqui neste mundo para isto, e a justiça contra o pecado, ou contra o pecador, também pertence a Cristo, como está escrito: \"Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor\". Romanos 12:19 A idéia é que, se o homem mudar sua conduta para com sua relação com Deus e com o próximo, através de Cristo, e estabelecer uma relação direta com Deus, a igreja deixa de ser necessária como mediadora quem passa a ser o mediador é Cristo. Isto por em jogo a necessidade das igrejas, sem esquecer o volume de dinheiro dado pelos fiéis para que elas (igrejas) abram as portas do paraíso. A igreja sempre tratou estas tentativas de purificação dos evangelhos, em todos os tempos, nomeando eles como heresias, heresias

estas que deveriam sofrer toda a força da intolerância. Os contrários a igreja deveriam ser perseguidos, acusados (ter sua moral colocada em duvida, isto faria seus ensinamentos perderem o valor), e até mortos. Tem muitas pessoas no engano, querendo tirar do próximo a liberdade que Deus deu, a saber, o livre arbítrio, acreditando que ele esta revestido do direito da justiça dada a ele por Deus. As religiões se vestem de Deus, ao ponto de incitar seus devotos a serem \"inimigos\", antagonistas de quem não vive sua fé, a ponto de até criar situações de violência física, contrario a todos os preceitos de Cristo (Romanos 12:19, Hebreus 10:30). Respeitando a sua própria escolha em querer ser de uma determinada igreja, você da mesma forma, não se torna melhor a seu irmão a ponto de exigir dele que não exerça com liberdade também a sua própria escolha, pois aqui esta seu ato de humildade perante a promessa de Deus, de Deus é a justiça, não é minha nem sua. Ninguém tem direito de exercer a justiça contra seu irmão, pois somente Deus, que na hora certa fará esta magistratura. Cabe a nós mortais, por egoísmo, ou vaidade, ou engano, deixar de entregar e confiar na justiça de Deus, respeitar as escolhas do outro, pois nem o próprio Deus, todo poderoso, interfere nas escolhas de cada um, ter nossa conduta e uma vida em amor, pois como nos traduz esta idéia de justiça na frase de William Shakespeare, que diz que: \"O contrário de injustiça não é justiça, mas sim o amor. Porque toda justiça que não se pratica por amor não é justiça, é vingança\". Conclusão Deus nos libertou em Cristo, e nos vocacionou para a salvação, basta ter fé no sacrifício de Jesus, e viver em amor. Para sermos salvos precisamos de Cristo e uma vida em amor, e nada mais. \"Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão\". (1 João 4:15- 21) Este é o verdadeiro evangelho, pois Deus quer misericórdia, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores. (Mateus 9:13)


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