ISABEL CRISTINA MARTINS RIBEIRO POLÍTICA EDITORIAL Confissões a uma disciplina
Trata-se de um exercício avaliativo para obtenção da terceira nota da disciplina de Política Editorial do curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI localizada em Teresina-Pl. Direção Editorial: Kátia Lima da Silva Direção de arte: Gedeval Lacerda da Silva Ferreira Dione Sampaio Ribeiro Coordenação de publicação: Maria Olivia Alves da Silva Capa e projeto gráfico: Isabel Cristina DIAGRAMAÇÃO: Isabel Cristina Martins Ribeiro Velho Monge Editora Gráfica e Consultoria Ltda Avenida Rio Parnaíba, 13 Brasil. (86) 9 98100-2000 www.velhomonge.com.br FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) R484p Ribeiro, Isabel Cristina Martins. Política editorial: confissões a uma disciplina / Isabel Cristina Martins Ribeiro. – Teresina : Velho Monge Editora, 2023. 13 p. ISBN 978-65-990295-5-4 1.Biografia. 2. Política Editorial. I. Título.
SUMÁRIO QUEM SOU EU?......................................................................................................... 5 EXPERTISES E VIDA PROFISSIONAL..................................................................... 8 SONHOS E PLANOS FUTUROS............................................................................... 11 ASPECTOS POSITIVOS DA DISCIPLINA POLÍTICA EDITORIAL NA BIBLIOTECONOMIA.................................................................................................. 12 POSSIBILIDADE DE EXPLORAÇÃO DE OUTROS ASPECTOS............................ 13 MOTIVAÇÃO PARA EXPLORAR A DISCIPLINA COMO UM NOVO CAMPO PROFISSIONAL NO FUTURO.................................................................................. 13
QUEM EU SOU? Nascida no interior do Piauí, finalzinho dos anos 60, mais precisamente em agosto de 1969, pelas mãos de uma parteira, a quem se tomava a bênção e chamava de mãe (Mãe Rosa ou Mãe Mariinha) pelo resto da vida, sua ou dela, na longínqua, pacata, pequena e bela Cristino Castro, cidade farta de água, às margens do rio Gurguéia e com incríveis poços jorrantes, meu nome é junção dos da minha mãe, Isabel, e da minha tia, Cristina. Meu avô tinha dessas coisas. E Isabel foi o nome da mãe dele. Em casa, por haver muita confusão, pois se chamasse Isabel, íamos eu e minha mãe, Cristina, eu e minha tia, Isabel Cristina, íamos as três, minha avó resolveu a questão colocando-me um apelido, bem diferentão para o meu nome: Juju. Coisas de avó. E pegou. Na família assim me chamam, assim como meus conterrâneos e amigos muito próximos. Juju para os íntimos. Meu contato inicial com a leitura deu-se pelas revistas em quadrinhos trazidas por meu avô nas suas vindas não tão frequentes a Teresina, que eram lidas, relidas, emprestadas com muitos ciúmes e até poupadas pra mais tarde, loucura que trago até hoje: ao contrário dos “normais”, de posse de um bom livro querem logo devorá-lo, economizo as páginas, pra leitura não acabar. Tenho pena. Simples assim! Arquivo pessoal Arquivo pessoal Isabel Cristina aos 3-4 anos Paula Raquel (minha irmã) e eu em 1976 Como era comum nas cidades do interior, no meu amado Grupo Escolar Arsênio Santos (agora tem outro nome – coisas de um povo sem memória), onde estudei dos 7 aos 10 anos, não havia bibliotecas, nem ao menos uma sala de leitura, senão eu teria dado conta de livros por perto, embora assaz puladeira de elásticos, jogadora de queimado e onze e ser partícipe das festividades escolares, essas não superavam o 5
encanto por descobrir coisas, saber como e os porquês, naquela época disponíveis somente em livros, rádio, fala de algumas poucas pessoas que davam trela para crianças (nós não éramos prioridade) e revistas. Falando em revistas, as Sétimo Céu das minhas jovens tias também não escapavam dos meus curiosos olhos, embora me rendessem algumas boas palmadas. Além disso, restavam os que não me apeteciam, os bang-bang do meu avô, a bíblia e a harpa cristãs da minha amada e sábia avó, que era evangélica e, incrivelmente, sabia ler mas não escrevia. Com esse começo pretendo mostrar que embora não tenha tido contato, não haver disponibilidade nem incentivo, os livros e a leitura sempre me fascinaram, me encantaram. Sou encantada por livros, embora não os leia tanto quanto os amo, eles provocam em mim algo excepcional, uma alegria, um desvelo. No Dicionário de sentimentos: outras 500 sensações para em tudo amar e servir, Lima (2022), bem explica tais sentimentos: Desvelo [...] 2-Grande cuidado 3-Extrema atenção com alguém ou algo; dedicação. 4-Sinal de solicitude. 5-Objeto ou pessoa a que se dedicam tais sentimentos. Campo semântico: carinho, atenção, interesse, curiosidade, cuidado, boa vontade, atenção, diligência, mimo, amor, simpatia, dedicação, esmero, vontade, presteza, guarda, tratamento, interesse, preocupação, assiduidade, devoção, escrúpulo, fidelidade, proteção, solicitude, veemência, vigília, vigilância, zelo. [...] (LIMA, 2022, p. 207). E parece que desvelo tem muito em comum com encanto, senão vejamos: Encanto Conceituação 1-Aquele ou o que deslumbra, atrai, agrada, enleva ou encanta. 2-Qualquer palavra ou ação com supostos poderes mágicos de enfeitiçar. 3-Qualidade que desperta admiração. 4-Admiração causada por algo ou alguém. Campo semântico: encantamento, bruxaria, bruxedo, despacho, embruxação, embruxamento, feitiçaria, feitiço, magia, malefício [...], sortilégio, tanglomanglo, trabalho, atrativo, maravilha, portento, beleza, delícia, formosura, graça, magnetismo, admiração, arrebatamento,[...], tentação.[...]. (LIMA, 2022, p. 207). Já que pouco contato tive com livros na primeira infância (que eu lembre, 1 só, na escola, de comunicação e expressão) será que por feitiço, magia, embruxamento fui atingida? E eu, quem sou, além de encantada por livros. Bichos. Adoro-os. Não à toa o primeiro vestibular que passei foi medicina veterinária, quando cursei ainda 23 disciplinas e desisti. Mais à frente talvez entendam o porquê. 6
Ah, sim, quem sou eu. Sou uma virginiana detalhista, metida a perfeccionista, de poucos mas grandes amigos: tenho amigas de infância, literalmente, que num pacto feito em brincadeiras de crianças, quem casasse primeiro (naquela época era nessa ordem) e tivesse o primeiro filho, daria pra ser madrinha. A apressadinha aqui foi mais rápida e aos 26 anos a minha vizinha de infância, amiga de infância e da vida inteira, virou minha comadre, um amor replicado pra minha primeira filha Letícia (do latim Laetitia=alegria). Não me considero a mais simpática das criaturas, mas parafraseando Cineas Santos, “prezo mais as amizades que os amores. A couraça de espinho é uma proteção. Nada além.”. Sabe bem disso quem convive mais de perto e que por trás dessa cara séria e com ares de marrenta há uma pessoa prestativa (outra característica dos astros, virginiana tem que se sentir útil), que tem consideração pelas pessoas, mas que também critica e corrige muito (não tenho culpa, é dos astros isso). Tenho duas filhas ma-ra-vi-lho-sas, Letícia e Yasmin, de 27 e 26 anos, formadas, seguindo seus caminhos, cuja impressão que me dão é que sim, acertei na criação dessas moças, ou tive muita sorte, ou as duas coisas. Costumo dizer que as maiores alegrias da minha vida foram o nascimento das minhas filhas e uma surpresa que tive ao retornar de uma viagem a trabalho, quando havia deixado minha avó bastante doente, e ela estava lá, no aeroporto, me aguardando, pois havia melhorado muito. Uma alegria inenarrável, que até hoje me emociona profundamente. Arquivo pessoal Eu e elas, Letícia e Yasmin Elas e eu Em 2006 minha vó partiu, aos 94 anos, e essa forte ligação deve-se ao fato de minha mãe ter casado muito cedo (aos 14 anos) e ter voltado para casa, pois nessa 7
idade havia ido morar numa fazenda com meu pai, que tinha 22 anos, onde havia onças e outros bichos e ele sempre a deixava sozinha para pescar, caçar e outra coisitas mais (jogava, fumava e bebia muito, também) e minha avó achou prudente ela vir ficar com ela, na cidade. Daí, eu e minha irmã nascemos na casa dos meus avós e, pouco tempo depois, quando meu pai se entregou ao vício e minha mãe separou-se dele, e depois foi embora num novo relacionamento, nossos avós e tias é que cuidaram de mim e da minha irmã, com muita dedicação e desvelo. O meu avô materno é que foi nosso pai e meu pai biológico pouco contato teve conosco na infância. Somente na adolescência eu o procurei e aí descobrimos muitas coisas em comum e por ele passei a nutrir um amor de filha, até então destinado ao meu avô-pai. Nunca deixou a bebida e quando nos falávamos era nas vindas pra se internar aqui em Teresina (pra parar um pouco de beber) e quando íamos passar férias em Cristino Castro. Nunca nos ajudou financeiramente, ao contrário, perdeu toda a sua herança na bebida e jogos. Certa feita, após vários dias de cachaça e já bem debilitado, internou-se na UTI e de lá saiu quase vegetando. A solução foi deixá-lo num abrigo de idosos, pois eu nem minha irmã tínhamos como cuidar dele, da forma que estava, acamado, sondado, etc. e milagrosamente, em pouco tempo, recuperou-se, ocasião em que não autorizamos sua saída e o visitávamos todos os finais de semana. Queríamos que se recuperasse e saindo de lá, partiria direto para um bar, sabíamos. Inteligentíssimo, percebeu que se causasse confusão por lá terminaria expulso, isso ocorrendo depois de 2 anos de resistência. Foi morar na fazenda de um sobrinho prefeito e lá aprontando, foi novamente internado numa casa de recuperação de viciados aqui em Teresina, próxima ao rio Parnaíba. Lá estava indo bem, no domingo o visitamos e estava muito feliz. Cantou no culto, não estava fumando, mas, infelizmente, na terça, exímio nadador do rio Gurguéia, o Velho Monge o levou, sem que conseguisse agarrar suas barbas. EXPERTISES E VIDA PROFISSIONAL Da minha terra natal saí aos 10 anos, morando quase 2 anos em Alagoas, com minha tia Cristina, cuja memória a demência apagou faz uns 15 anos, inexoravelmente, sendo que é a filha mais nova da minha avó. A ela cabia nos levar para o dentista e ver nossas notas, quando pequenas, e sempre adorou ler e seguiu à frente do seu tempo, 8
sempre. Voltando de lá, minha família já estava aqui morando e aí terminei meus estudos numa escola pública perto de casa e logo fiz o teste da Escola Técnica Federal do Piauí, assim chamava-se o IFPI. Fiz o curso técnico em Estradas, numa teima muito grande com meus tios, que queriam que eu fizesse Contabilidade, e com meu avô, um técnico de mão cheia, queria que eu seguisse sua carreira, cursando Eletrônica. Do contra e muito novinha, 14 anos, escolhi Estradas, profissão que não cheguei a exercer, pois assim que me formei, uma tia conseguiu uma vaga para prestar serviços na LBA, quando eu ganhava 10 vezes mais se fosse atuar como técnica. Durante o curso trabalhei como bolsista na Sala de Revistas da ETFPI (olha os papeis atrás de mim), lanchonete e depois num consultório odontológico. Antes, aos 13 anos, havia trabalhado no escritório de advocacia de meu tio. Prestei vestibular pra medicina veterinária em 1989, passando, quando cursei 23 disciplinas em 3 semestres, mas já não estava na LBA e precisava trabalhar, então minha irmã, que era recepcionista no Jornal Diário do Povo, avisou-me de uma vaga no horário da noite-madrugada na sala de revisão. Como meu curso era todo diurno, passei a trabalhar de segunda a sábado no jornal, donde só saía quando a edição estava fechada, o que variava bastante, fechando muitas vezes altas horas da madruga. Em pouco tempo uma estafa me pegou e somadas às dificuldades do curso: não havia linha de ônibus direto pro CCA, por todo o dia, nem RU, nem hospital veterinário e as greves alongavam muito o curso, cuja grade curricular havia sido recheada em data recente e sem perspectivas e já afetada pela estafa, decidi largar a veterinária. Gostava de bichos e de livros, e das letras. Mas nessa época não tinha ainda o curso de Biblioteconomia. Fiz vestibular então pra Letras Português na Federal, à época, não sei bem explicar, pois não deu tempo estudar, passei em primeiro lugar no meu curso. Decidi fazer o curso de Letras na manha, pois minha pretensão era passar num concurso. Assim, comecei a estudar para concursos e passei em alguns, mas não chamaram logo. Em 1993, ainda no jornal (precisava trabalhar pra ajudar meus avós e minha mãe) e já noiva do que seria pai das minhas filhas, este me inscreveu num concurso em São Luís, da Telecomunicações do Maranhão S/A, onde morava. Passei, chamaram logo pra assumir e toda saltitante fui contar pro meu avô. A resposta que ouvi de Pai Expedito (1993): só vai se casar. “Filha minha não vai sair de casa, pra 9
outra cidade, onde lá mora o noivo dela. Não dá certo”. Não tive outra escolha. Ter eu tive, mas acho que estava apaixonada. Resultado: numa semana estava eu morando em Teresina, solteira, cursando Letras Português na UFPI, trabalhando no Jornal Diário do Povo. Na outra, morando em São Luís, casada, trabalhando na Telma S/A. Não havia curso noturno (trabalhava 2 turnos) e terminei, sem pedir transferência, sendo jubilada de Letras Português na UFPI. Moramos 3 anos em São Luís e aí decidimos voltar. Local mais próximo era Caxias, então, já grávida da segunda filha e com a outra pequena, mudamos para Caxias, até começarem as privatizações. Entrei no programa de demissão incentivada, pois meu marido, à época, tinha sido transferido para Belém. Continuei fazendo concursos e lá em Belém trabalhei na Amazônia Celular, já privatizada. Passei no concurso da INFRAERO, em primeiro lugar, 2 vezes. Pra São Luís, quando lá morava, e pra Teresina. Com 4 meses em Belém a INFRAERO chamou para assumir a vaga. Voltamos pra Teresina e em julho de 1999 ingressei na carreira de empregada pública no Aeroporto de Teresina, onde assumi, temporária e depois definitivamente, a gestão de Operações e Segurança Aeroportuárias, quando viajei inúmeras vezes para treinamentos obrigatórios e, num desses, em 2003, pasmem, num curso no Instituto de Logística da Aeronáutica - ILA, quem está na organização do evento: Edson Rodrigues Cavalcante, que anos depois viria a ser meu professor na UESPI. Não lembrava dele e nem ele de mim, num curso que durou 1 mês, em Guarulhos, mas quando mostrei a foto com a turma ele falou que estava lá. Na época, do sexo feminino, só eu e uma colega de Brasília. Alguns anos trabalhando duro na INFRAERO, senti a necessidade de retornar às Letras e aí consegui reverter o jubilamento e continuar e, importante, terminar meu curso. Apesar de não ter uma disciplina específica/exclusiva de Literatura Piauiense, do pouco que vi nasceu uma grande paixão. Formei-me, casada, mãe, gestora, mas amava muito aqueles estudos, em 2005, e lá também ganhei amigas pra sempre. Em 2006 terminei um casamento que já ia mal das pernas fazia um tempo, mas muito ocupada com o trabalho e a UFPI, não tinha tempo pra me separar. Falava isso pra uma amiga que ganhei na UFPI, quando virávamos noites estudando e o bonito na farra, e ela sorria dizendo que nunca vira isso. Bom esclarecer que após a separação, 10
banquei sozinha o sustento das minhas crias, pois apesar de ter sido estabelecida uma ínfima pensão, nunca vimos a cor desse dinheiro. O fantasma da privatização também chegou à INFRAERO e logo tive que pensar num plano B, com quase 20 anos de casa. Fiz o ENEM e passei para Biblioteconomia em 2014, turno tarde. Não consegui conciliar com o trabalho e as privatizações ainda estavam no planalto central e sudeste. Em 2018, quando já era certa a concessão de todos os aeroportos da rede INFRAERO, resolvi procurar a UESPI e, pra minha surpresa, não estava jubilada e falando com uma compreensiva coordenadora consegui, além de voltar, mudar de turno, e aqui estou desde julho de 2018, numa turma inicialmente grandinha mas agora, já no 8.o período especial, com poucos sobreviventes. Valentes sobreviventes! As privatizações ocorreram e no Aeroporto de Teresina, exatamente em 23/03/2022. Graças a Deus consegui cessão para um Órgão do governo federal, após uma seleção nacional, currículo e entrevista, onde atuo de forma remota, em teletrabalho, um dos benefícios da pandemia (tinha que ter algo bom daquilo). Com mais de 30 anos de carteira assinada, já me habilitei pra aposentar, mas não compensa, por conta do fator previdenciário. SONHOS E PLANOS FUTUROS A Biblioteconomia foi uma grata surpresa e, de plano B, passou a ser uma perspectiva de segunda carreira, agora com mais tranquilidade, sem a necessidade de estar com salário fixo (já tenho uma segurança, lembram?!), pretendo atuar onde haja necessidade de resolução de problemas (esse pragmatismo é fruto dos astros e da experiência na gestão de áreas críticas de um aeroporto), onde haja uma falta de 11
estudo do problema começando da raiz ou, onde eu possa fazer a diferença e depois sair de fininho, deixando seguir. Penso que vou atuar onde houver gargalos na nossa área, mas posso mudar de ideia. Sinto uma felicidade inenarrável quando estou numa biblioteca, no meio dos livros. Quando estagiei, muitas vezes me pegava lendo o livro que fazendo seu processamento técnico, assim, pretendo fazer uns voluntariados nessas unidades de informação. Penso também em experiências como voluntária em catalogação de peças de casas-museu e mais pra frente, depois de ajudar aqui pelo meu Estado que conheço (um pouco), amo e valorizo, talvez com algo voltado para literatura piauiense e leitura, pontos de cultura, etc, quero ter uma experiência na Organização das Nações Unidas - ONU (de Cristino Castro para o mundo...rssss). ASPECTOS POSITIVOS DA DISCIPLINA POLÍTICA EDITORIAL NA BIBLIOTECONOMIA Além de muita informação sobre o livro em si, sua parte física, a sua descrição, como ele é formado, como a capa, contracapa, folhas de guarda, orelhas, miolo, lombada (NBR 12225), elementos pré-textuais como a falsa folha de rosto, folha de rosto, expediente, ficha catalográfica, prefácio, apresentação, sumário, elementos pós- textuais como índice, colofão, o local do ISBN, pudemos apreender conceitos sobre editoração e conhecer aspectos culturais, industriais e comerciais da atividade editorial. A experiência de preparar 2 livros e mais esse, agora, somando-se 3 livros, levou-nos a momentos de muita preocupação, varação de madrugada (não é @Olívia?) angústia, até, mas tudo se ajeita e tivemos modelos de referência pra nos salvar e a paciência e sapiência da monitora Sabrina pra compensar a agudez e rapidez do professor Edson quando demonstrava toda sua expertise humilhante no canva e pubhtml (rssss). Aprender a diagramar foi bem tranquilo, pois não tenho dificuldades em seguir regras, então, segui-la-eis. Apesar das dificuldades de infraestrutura, pois os computadores do laboratório na maioria das vezes não ofereceram o suporte necessário, confesso que quando vi a ementa da disciplina com a informação de que haveria aulas práticas suspeitei de um Ctrl C/Ctrl V, mas tivemos. E importante: aprendemos. 12
POSSIBILIDADE DE EXPLORAÇÃO DE OUTROS ASPECTOS Na ementa consta Depósito Legal e Leis de Incentivo Culturais quais não vi abordagem na disciplina, mas penso que são de grande valia. Embora o depósito legal seja tratado na disciplina Controle de Registro do Conhecimento, dar outro enfoque para o assunto, pela importância que tem para salvaguarda da memória, história, cultura, enfim, para alcance do ideal do Controle Bibliográfico Universal, que é disponibilizar registros de produções bibliográficas de todos os países permitindo que o cidadão acesse o conhecimento universal, inseri-lo dentro da política editorial permitiria preparar-nos até como consultores se atuarmos na linha editorial. Outro enfoque faltante é quanto às leis de incentivo culturais, bastante apropriadas para compor o conhecimento de futuros bibliotecários, com enfoque nas políticas públicas de fomento à cultura. Ou talvez retirar o assunto da ementa e deixar como obrigatória a disciplina prima da Política Editorial, a Políticas Públicas. Apesar de praticarmos a contento confecção de livros e diagramação, imagino que uma visita a uma gráfica, para conhecer o processo industrial de uma obra bibliográfica seria de grande valia, como também convidar um editor piauiense para um bate-papo, onde ele conheceria que existe o curso e nós teríamos oportunidade de trocar informações e conhecer a realidade do mercado editorial piauiense. (grifo nosso) MOTIVAÇÃO PARA EXPLORAR A DISCIPLINA COMO UM NOVO CAMPO PROFISSIONAL NO FUTURO Certamente o conteúdo ministrado despertou bastante interesse em todos e em mim não fugiu à regra. Sempre bom é conhecer como são feitas as publicações, sejam impressas ou eletrônicas, que permitem diversas formas de atuação, inclusive aprendemos que diagramar dá dinheiro, mas ser capista, dos bons, rende mais. Brincadeiras à parte, a disciplina mostrou-nos outras possibilidades de atuar nesse mercado fascinante que é o editorial e sim, com esse leque de opções aberto, não descarto como um provável futuro campo de atuação. 13
14
15
16
Search
Read the Text Version
- 1 - 20
Pages: