100 ANOS :::: • GRANDE GUERRA da e Instituto Universitario Militar • Escola Academia da For9a AereaSEMINAo obj da , em
EditorialUM EXERCITOPRESTIGIADO, SEGURO DOSSEUS VALORES E CAPACIDADES,QUE ACIMA DE TUDO ESTIMA EVALORIZA OS SEUS MILITARES ETRABALHADORES CIVISAjudan te-Ge ne ral do Exe rcitoTenente-GeneralJos~ Carlos Filipe Antun e s Cah;ada esde sempre e agora mais do que dade, tem·se revelado frutifera, a julgar pelos resultados nunea, Portugal e 0 seu Exercito positivos que tern sido obtidos e pelos rasgados elogios fonalecem 0 la<;o forjado pelo vin- dirigidos a urn elevado numero de militares que trans· culo hisr6 rico da Funda<;ao. Ao portam os slmbolos nacionais em missoes e cargos urn servi<;o dos portuguesE's, 0 Ex,hcito pouco por todo 0 mundo.constitu i-se numa Institui<;ao fundament al do Estado.Sempre assim fo i contra \"ventos e mares\" e continuad. Diariamente a estrutura do Comando do Pessoal tra-a se-Jo. balha de forma integrada, para incrementar os resulta- Neste tempo de realidades e femeras, de duvidas e dos do recrutamento, melhorar a forma<;ao, otimizar aincenezas, testa-nos 0 mgulho de saber que Portugal gestao do pessoo.l e aproximar as necessidades das pes--podera comar incondicionalmente como sempre (on- soas, a assistencia sanitaria, 0 suporte psicol6gico e 0 apoio social. J Estamos plenamente convencidos que com 0 esfor<;otou, com 0 sell Exercito e est.. com os seus homens e continuado e persistente na prossecu<;ao dos objetivosmulheres, militates ou trabalhadores civis. que foram tra<;ados para 0 Comando do Pessoal, 0 Exer- cito tera cumprido a sua parte para que os homens ernul· o nosso Exercito, ~ semelhan<;a das grandes !nsri- heres que 0 seIVem, 0 fa<;am com \"urn sorriso nos tibiastui<;Cies, tern de set (apaz de equilibrar os fermemos de e urn brilho nos olhos\", unidos na finalidade de engrande-dispersao que os seus membros trazem em si mesmos, cer 0 Exercito e assim bern servir Portugal.-- - - ' iS....mantendo-se integro e procurando em permanencia as-pirar a grandeza, pontuada por qualidade e valo r. o Exercito mantem sob a sua guarda urn conjunto deprindp ios e valores muito pr6prios, que 0 tornam im-par face a qualquer outra Institui(ao . Privilegia os seusativos mais vaJiosos, as mulheres e os homens que to-dos os dias dao 0 seu melhor, em te rr it6rio pOrtuguesou fora dele, para elevar mais alto 0 nome de Portugal. E fruto desta inabaloivel premissa que 0 Exercitoprocura incessantemente alcan(ar os mais elevadospadroes de quaJidade na forma(ao e treino do seu pes-soal . A aposta na qualidade, em detrimento da quanti- d £'667 _ ABRI7
04. Monumentos COM HIST6RIA MILITAR . • I' r. -- 7 -,Monumento de sTexto : TSup loao Moreira Tavaresste monumento singeio, maseleganre, (om a forma de obelis-co, ergue-se desde 1927, no Lar-go dos Combatentes da GrandeGuerra, no centro de Torres No-vas. De pedra e com quaero metros de altura, ternno topo urn dado que em cada uma das suas quatrofaces tern Dutcas tamas cruzes de guerra de bron-ze. No sell (orpo principal destacam-se os quaerocantos guarnecidos com c3ntoneiras de bronze(om JOUIOS e quarro escudos de pedra. Na base urntroteu e uma placa de bronze.A sua inaugura~ao ocorreu no dia 11 de no-vembro, depois de terem side reunidos, atravesde uma subscri\ao publica e festas, os 18000$00necessarios para (ustear a sua constrw:;ao. Os seusautores foram 0 arquiteto Henrique Cesar da SilvaCampos e 0 escultor Francisco dos Santos, as pe-~as de bronze foram oferecidas pelo Ministerio daGuerra e feitas no Arsenal do Exercito. 3•
Sumario Editorial 03 Monumentos 04 Figuras e Factos 06 08 Destaque Territorio nacional 14 De outras paragens Cerimonial 16 Desporto 18 Atualidades Exerclcios - 0 exercito no Rl:,'AL THA W 20 Cooperat;ao - CTM S. Tome e Principe 24 ... mais que mil palavras 26 FND - Treino das Foro;as 28 de Segurano;a lraquianas Capacidades 32 - Urn dia na BAL Unidades - CiesmilitaresnoRL2eRPara 34 Testemunho - EncarregadoGera ldeManuten~ao 39 L3 por fora - 0 \"leopardo\" do exercito de Israel 40 - 3'\" Armored Brigade 41 Cultura e Lazer Uma visao da Historia - 0 r&luto circular de Monsanto 42 - Os Generais do Exercito Por tugues 44 Imagem da sub-rubrica \"... mais que mil pa la vras\" : Filmes 46 Oesflle de vldtura~ no did da BrlgMec (Foro: BrigMec) Livros 47 Imagem da Ca pa : Mllrtare<. portuguese~ no Iraque Revistas 48 {Fonte: Defense Video Imagery Disuiburion} Jogos 49 Eventos 506rgao de ~ e ~ao eta c~a mInar, nos teI\"lOS eta alinea iI). do artigO 75·. do Decreto RegWnllentar n.. 11/ 2015. de 31dejulhoPROPlUEDAD E00 ESTA[XHIAIOR 00 EXlRCITO _ Dru.o;AO, R\"'~'\" I ADMu<.........,: P.acio v-....... Ilu.i Mnqub d.i Fronle ~', sin, 1~1O Ll>Ilo;i, eonu<t...\"d, civil, IIJ 567 m; t<1, milit;u: 41.\ 016; I... cM!: IIj 567 79':I... milit;u: 41.\ 091; \"\"\",iI>: jomo, do \"\"\"cilp@m,i,\"\"\"OWpl ' ;\"pu! \"'OCiW@\"WpI·,tt.oIici;o[: www ...rdlpm .Dru.o;AO _ Dirrtor:C... Cilv AnlmioM;m\",drAndr>d<; Subdiretor: Teol [nfFemmdo Rito; _ ..til;': A\"Tecjom;I _iii: Coooutor: Sold RC NrI<m SiM.: IlIDo.o;>o _ Cho,,, TCoc [nf FemIDdo RitI; As.ist~n... d~ ~...: SAj Art Anjos 1m N~; IS;iTM _ MOnic. Martin.; CGLibo..doc... pecm.non..s.u Red..;...: A..,of INI RC lIimes..,_ Lt1\"(l,rrlu: TSup joOo Morriu T.v>r<.; TSup (.-rid.id<I TJcl.. E>ptIilo _to: AssTrc I'lis;I 1'10: AssTrc GuiomioI Brrto: ADIotu<.....m<IS _ CbrI~: TC\", [n! F.mmdo ltilil; _ ..till;' 0 Di\"ci\"\"i~>o: SCh SGE SiI\I. ; I Cb So<; n...-0 Nunes: AsJOp FiIomrn;l Ilem<dios: C'\" '_..;An ~: CrnUo dr Audiovisu.>is do E.>:<'mto; RCRPI'IG.bC EMf; EXKtJCAo GoAl.... :Wt..It Caow is This! D«Wl & ilUphic .us _Itiu. do Cou<ld, nO '4, ij. A, 11l~174 Mom Milctins,T<1: ll9>67 950, <'lIlolil: is\"'\" ,..\"''',,£wC;! pi' l1nj(rm: .,ooo e>rmplHe>.lJ<opolsrto I.<f;lI n '465181 [SSN _ 087tJ8\98. Pr<\:o d~ Co\",,: n,oo; A••in..\"c••nu.1(Il numeIo<l: vi. \"\"perffc~ _ Continent<. Ao;OI.. < ~<ir~:\"\"tIrI<.flO,\"\"; .....ftN _pIDes ruropeus:'oj5.00: p;li>e>: .{~,00, Os miRo> publ_ rom ind n;lo II< ;tIltoc .....d.i intriu res~ do> \"\"\"\"\"\"'....... ,etletindo, nere=n..mrn!e, 0peru.irnomJ d;o CbeI.. do EJrffi:i!o PoUuguk. d£' 667 _ ABRI7
06. Figuras e Factos DESTAOUE A participa~ao do Exercito nas missoes de prote~ao e salvaguarda de pessoas e bens tem-Ihe granjeado diversos elogios e reconhecimentos publicos muito expressivos, dos quais se destaca esta distin~ao por parte da ANPC Exercito condecorado pe/aANPC A Autoridade Nacional de Proce~ao Civil (AN PC) , no seu dia festivo, comemorado a 1 de mar~o, condecorou 0 Exercito com a Medalha de Merito de Proce~ao e Socorro, grau ~Uro, distin- tivo iaranja, demonscrando, com esta distin<;ao, \"0 apre<;o e 0 reconhecimenco publicos peJa sua acua<;ao no dominio da proce<;ao e socorro\". Na cerim6nia estiveram presentes 0 Primei- ro-Miniscro, Dr. Anc6nio Costa; a ministra da Adminiscra<;ao Imerna, Doutora Constan<;a Ur- bano de Sousa; 0 secretario de Estado da Oefesa Nacionai, Dr. Marcos Perestrello e 0 Chefe do Estado-Maior do Exercito, General Frederico Jose Rovisco Duarte. Recorde-se que 0 Exercito, nos dltimos anos, tern colaborado ativamente com a ANPC na preven~ao e no apoio ao combate aos incendios fiorestais, bern como atraves da disponibiliza<;ao dos seus meios, humanos e materiais, noutras areas de interven<;ao.
/ -- ,- • • - . -Entrdades asslstrndo a uma demonstr'a<;:do de melos na Base .de Apoio logistico da ANPC em Castelo Hranco '
os. Exercicio APOLO 17 A fase Command Post Exercise (CPX), do exerdcio sectorial da Brigada de Rea(~ao Rapida (BrigRR), APOLO 17, decorreu entre 0 dia 25 e 31 de mar~o, em 8eja. 0 objetivo deste exercicio foi 0 treino e avalia<;ao, para futura certifica<;ao do Camanda e Estado-Maior da BrigRR, a obter no ORION 17. No dia 29 de mar<;o , 0 Deputy Chief ofScafffor Operations do Allied Rapid Reaccion Corps (OCOS ARRC), Brigadeiro- General (BGen) Ronald Clark, dos Estado5 Unidos da Ameri- ca visitou a BrigRR e 0 seu Posta de Camanda (PC), assistiu a proje<;ao do PC tMicD e tracou impressoes com varios participames no exerdcio. No final, 0 BGen Clark enalteceu 0 empenho de todos no seguimento dos objetivos do APOLO 17 e destacou o papeJ imponante da BrigRR, enquanto unidade afiliada do ARRC .
TERRITORIO NACIONAL Figuras e Factos Exercicios operacionais do Regimento de Cavalaria no 6 No pedodo compreendido entre 12 e 17 de mar~o, 0 Regimemo de Cavalaria nO 6 (RC6) execu[Qu, na regiao de Chaves, as exerclcios PLUTAO 17-1 e BESMAYAH. Como forma de validar 0 treino operacional ao nivel de peimao do Grupo de Reconhecimento foi executado 0 exercicio PLUTAO 17-1. Neste exerclcio participaram tres peimoes, num total de 160 militares (9 oficiais, 28 sargentos e 123 pra~as) e 30 viaturas blindadas e nao blindadas. Tambem nas instala~6es do Regimemo de Infantaria 0019, teve lugar 0 exercicio BESMAYAH, que faz parte do plano de pre- para~ao do 50 Contingente da For~a Nacional Destacada para a Operation Inherent Resolve (SCN/FND/OIR), no Teatro de Opera<;oes do lraque. Destaque ainda para 0 sCN/FND/OIR, que continua 0 seu aprontamento no RC6, em Braga . d £'667 _ ABRI7
10. , Exercito colabora com 0 INIAV No dia 23 de man;o, a Companhia de Defesa Nuclear BioJ6gica Quimica e RadioJ6gica (CDefNBQR) participou, com parte dos seus meios, que integram a esrrumra do Elemento de Defesa BioI6gica, QUlmica e RadioJ6gica (EIDefBQR) , numa missao de descontamina~ao de infraestruturas. A a~ao decorreu, no centro de Lisboa, em apoio aD Instituto Nacional de Invesciga<;ao Agraria e Veterinaria (lNIAV) e mobilizou duas equipas de militares, em ac:;oes de descontaminac:;ao de tres divisoes, em tres edificios cnde ex istia amea<;3 biol6gica. Esta a<;ao constituiu uma oportunidade para os militares ElDefBQR neinarem, com vista a poderem faze-lo, fucuramente, em contexto operacional. Ap6s recolha, \"as controlos testemunho\" seguiram para processamento laboratorial, no Laborat6rio de Defesa Biol6gica do Exercito. ,
TERRIT6RIO NACIONAL Figuras e Factos MDN visita a ZMA o Ministro da Defesa Nacional (MDN). Prof. Dourar Azeredo Lopes, visitou a Zona Militar dos A~\"Ores (ZMA) no passado dia 28 de mar~o) tendo side acompanhado pelo Chefe do Estado- Maior do Exercito, General Rovisco Duarte, pelo Direto! de In- fraestruturas do Exercito, Major-General Marques Tavares e pelo Brigadeiro-General Figueiredo Feliciano, Comandante da ZMA . Esta visita deveu-se ao acompanhamemo por parte do MDN da reestrutura~ao das instalac;5es do Exercito na ilha de s. Miguel, de forma a aumentar a eficiencia do dispositivo, em proveito da componente operacional, famentando assim a capacidade de apoio ao Servic;o Regional da Protecc;ao Civil. o Ministro justificou aos presentes a aposta na melhoria das condi~6es de vida dos militares, de modo a aumentar a capacidade do Exe rcito. d £'667 _ ABRI7
12. RI14 organiza exposi~ao sobre a Grande Guerra De 10 a 19 de mar~o, no Palacio do Gelo em Viseu, decorreu a exposi<;ao 'Peda<;os e Oespeda<;os da Grande Guerra (1914-1918)', inserida no programa das comemora<;oes do dia do Regimemo de Infantaria nO 14. Para 0 efeito, esta Unidade, contou com 0 apoio da Dire<;ao de Hist6ria e Cultura Militar que disponibilizou textos, fotografias e algumas pe<;as museol6gicas represemativas da participa<;ao portuguesa naquele conflito mundial. A exposi<;ao teve como objetivo principal aprofundar 0 conhecimento sabre esta participa<;ao, atraves de uma pequena narrativa centrada nas cole<;oes dos museus militares, do Arquivo Hist6rico Militar e da Biblioteca do Exercito.
TERRITORIO NACIONAL Figuras e Factos Exercito presente na Qualifica e na Futuralia o Exercito marcou presen~a nas feiras de educac;ao, formac;ao, juventude e emprego, (om urn conjunro de meios, humanos e materiais, amplamente representativo das suas capacidades, de modo a divu\gar a sua atividade junto do publico-alvo que se constitui como a sua fonte de recrutamento. A Qualifica, realizada na EXPONOR, em Matosinhos, decorreu de 16 a 19 de marc;o, enquanto a Futuralia teve lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL), entre 29 de marc;o e 1 de abriL Pelos espac;os expositivos do Exercito passaram milhares de joveos, que tiveram oponunidade de inreragir com os militares e os diversos mareriais, equipamentos e armamento ai presentes. 0 espac;o do Exercito na Futuralia tambem foi visi- (ado, no dia 29, pelo Presidente da Republica, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa e pelo ministro da Educac;ao, Doutor Tiago Brandao Rodrigues. - MlsSIL PORTATIL ST • Origem. USA • Modelo Stinger I • Tlpo. O-Band iii d £'667 _ ABRI7
14. Exercito participou no DYNAMIC FRONTII. na A1emanha o Exercito participou com dais militares (observadores) pertencentes ao Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Rea<;ao Rapida no exercicio DYNAMIC FRONT Il(DFII) > que teve lugar entre 25 de fevereiro e 10 de mar<;o, na Alemanha. Este exercicio foi organizado pelo 7th Army Training Command, no ambito do United Scates Army Europe. o objetivo do exercicio passou por testar e aumentar a interoperabilidade e (oordena<;ao entre Unidades de Apoio de Fogos multinacionais, da NATO, com base na identifica<;ao de limita<;6es e descoordena<;6es e respetiva corre<;ao, na execu<;ao de togos muiti-escaiao. Foi ainda testada a interoperabilidade a nivel tarico, num cenario muira pr6ximo da realidade. No DFII participaram mais de 1400 militares, de nove paises, comando tambern com a presen~a de varios paises observadores.
DE OUTRAS PARAGENS Figuras e Factos For~a Nacional Destacada apoia crian~as no Kosovo No passado dia 21 de mar<;o, militares do 10 Batalhao de Infantaria Mecanizado de Rodas da Brigint em missao no Kosovo, realizaram uma Civical-Milirary Cooperarion (CIMIC), atividade feita em duas escoias, uma de etnia albanesa e uma outra de etnia servia, localizadas nos munidpios de Obliq e de Babimoc. o oficial medico do comingente ponugues realizou uma apres€ma,ao para aproximadamente 400 alunos, acerca dos beneficios e relevancia da manuten~ao dos cuidados de higiene oral. Para ale-m desta apresenta<;ao foi ainda doado material escolar, brinquedos, vestuario e material de higiene oral. De salientar ainda a vertente enriquecedora para [Odos as mili- tares participantes nesta a<;30, dado que contribuiu para uma melhoria das condi<;oes de vida de quem mais necessita. d £'667 _ ABRI7
16. • •(I{I. ~;. ._, Dia do extinto Batalhao de Sapadores dos Caminhos de Ferro Decorreu, no dia 9 de man:;o, no Museu Nacional Ferroviario (MNF), no Emroncamento, a Cerim6nia Comemoraciva do Dia do extima Batalhao de Sapadores de Caminho-de-ferro e(ex-BSCF), do qual 0 Regimento de Engenharia nO 1 legitimo herdeiro. o evenco iniciou com a Cerim6nia de Homenagem aos Militares Monos, seguindo-se diversas alocu~6es, entre as quais se destacam a do Vice-CEME Tenente-General Rodrigues da Costa . A sessao foi ainda enriquecida com as seguintes interven<;oes: a Bacalhao de Sapadores de Caminhos de Ferro na l a Grande Guerra, pelo Coronel de Engenharia Joao Paulo Ribeiro Berger e A Ferrovia Portuguesa e 0 futuro, pelo Prof. Dr. A• ngelo Gon<;alves Jacob . De salientar ainda a inaugura<;ao da exposi~ao temporaria \"0 BSCF\" que estara em exposi~ao de 10 de mar~o a 23 de julho de 2017 na Sala do Comboio Real.
CERIMONIAL Figuras e Factos BrigMec comemorou 0 seu 390 Aniverscirio A Brigada Mecanizada (BrigMec) assinalou 0 seu 390 aniversario com urn conjumo de iniciativas, das quais sedestaca a realiza~ao) no dia 6 de abril, na pista de avia~ao do Campo Militar de Santa Margarida (CMSM» da cerim6nia militar, presidida pelo Chefe do Estado-Maior do Exl-leita (CEME), General Frederico Jose Roviseo Duarte. Na solenidade, entre as presentes, estiveram 0 presidente da Camara Municipal de Constancia e antigos combatentesdo Nuc!eo de Cantanhede da Liga dos Combatentes . No fim decorreu 0 desfile, apeado e motorizado, ilustrativo da verdadeira escola de doutrina de armas combinadas, como 0 CEME se referiu aBrigMec. Das comemorac;oes fizeram ainda parte a 2a edic;ao do trail Rota da HAKEA, que teve lugar no dia 25 de rnan;o, no CMSM e urn concerto da Orquestra Ligeira do Exercito no dia 5 de abril, no Teatro Virginia, em Torres Novas . • -\" d £'667 _ ABRI7
18. Semana Equestre Militar A LXI Semana Equestre Militar teve Jugar> de 18 a 26 de mar~oJ nas instala~6es da Escola das Armas, em Mafra. Esee evento teve origem no extimo Campeonaco do Cavalo de Guerra e realiza-se anualmente desde 1955. Reline urn conjunco de provas das disciplinas de Concurso Compleco de Equita~ao, Dressagee Obstaculos, onde partici- pam militares do Exercito e da GNR, alunos dos Estabelecimentos Militares de Ensino e de Ensino Militar, assim como varios conjuntos civis. o evento concou com 220 conjuntos nas 35 pro- vas existentes. Destaca-se no Concurso Nacional Combinado nivell Estrela, 0 10 Jugar do Soldado RC Ruben Cruz que mantou FairPlay. Nos obstaculos, destacou-se nas diversas provas de nivell ,20 m o Teor GNR Santos Correia montando Cockete e Chelca, Na disciplina de ensino 0 Maj Cay Ema- nuel Umbelino venceu a prova Complementar 1, montando Feiticeira de Mafra, 0 Soldado RC Ruben Cruz montando Graciosa de Mafra, venceu todas as provas Elementares (1, 2 e 3),
DESPORTO Figuras e FactosCampeonato de Tiro DesportivoFase //IDecorreu na Escola dos Servi<;os, na P6voa do Varzim, entre17 e 21 de abril, 0 Campeonato de Tiro Desportivo - Fase IIl - doExercito.A Escola dos Servi<;os constituiu-se como unidade organizadoradesta fase do campeonato, que contau com a panicipa<;ao dasdeJega<;6es representativas da Brigada Mecanizada, da Brigadade Rea<;ao Rapida, da Brigada de Interven<;ao, das Zonas Mili-tares dos A<;ores e da Madeira, do Camanda de Logistica, doCamanda do Pessoal e do Camanda das Fon:;as Terrestres.Os militares envolvidos evidenciaram elevado interesse,empenho e aproveitaram a oponunidade de aprendizagemproporcionada, tendo 0 campeonato sido ganho peJa equipa daBrigada Mecanizada. d £'667 _ ABRI7
20.[Beja] ::xercitono Real Thaw 2017o Exercito Portugues participou exerdcio Real Thaw 17 (RT 17) realizou-se entre as dias 5 e 17com forc;as da BrigRR e da BrigMec de maH;o . Sendo coordenado ano exercicio Real Thaw 17 panic da Base Aerea nO 11, e m 8eja proporcionou treino ca n·Texto : AspOf RC Jaime Pereira junto e combinado , a prepara<;ao para missoes in-.F..o..t.o..g.r..a.f..i a..:..D..r....B..r.y..a.n...f.e..r.r..e.i.r..a..... ........... ternacionais em varios cenarios e a promo<;ao da interoperabilidade entre as meios operaciona is . de diversos palses da NATO. 0 RT 17, teve a par- ticipa<;ao d e miliraces e meios da Fon;a Aerea, da Marinha e do Exercico e tambem de fon;as milita·
EXERCiclOS Atualidades Participaram for~as militares da Belgica, Dinamarca, EUA, Espanha, Fran~a, Holanda e ainda meios aereos da NATO\" (A spOf Jaime Pereira)res da Belgica, da Dinamarca , dos Estados Un idosda America, da Espanha, da Fran,a, da Holandae, ainda, de meios aereos da NATO, num [oral de35 aeronaves e mais de 1000 homens no teereno. a Exerciro parricipou com 0 Grupo de Acti-Iharia da Brigada de Rea,ao Rapida (GAC Bri-gRR) que , no Campo Milirar de Santa Margarida(CMSM) , na modalidade de Field Training Exerci-se (fTX) e Live Fire Exercise ( LFX), treinou como objetivo de garantir a proficiencia operacionaldo GAC BrigRRao nivel do planeamento, coorde- .d! 667 _ ABRI7
22. n3\ao e ccntrola do apoio de fogos durante a con- duta de opera\oes terrestres e a sua integrac;ao com os logos aereos. 0 GAC BrigRR, era consti- tuido por uma Bateria de Bocas de Fogo equipada com seis s istemas de armas obus M119 LG l05mm e pe\a Bateria de Cama nda e Servic;os, tendo esta se organizado de modo a garantir a montagem das redes radio de voz e dados, fornecer 0 contro- 10 topogrMico, distribuir munic;oes, confecionar alimentac;ao, efetuar 0 reabastecimenco e garan- tir 0 apoio sanitaria e de manutenc;ao ao Grupo. A Brigada Mecanizada (BrigMec) tambem par- ticipou no exerclcio, com 0 seu Agrupamento Me- (anizado da ForC;a Mecanizada 17 (AgrMec/FMec 17), que integrou varias equipas estrangeiras de Forward/Joint Tactical Air Controller (FAC/ }TAC) , equipadas com viaturas Range Rover (IV/V), permirindo assim Heinar 0 planeamento e conduta de missoes de C/oseAir Support(CAS). Durante as varias ac;oes desenvolvidas (Opera,ao Ofensiva/Convoy Escort) roi posslvel treinar a eficiencia e a promidao para 0 combate. Tambem o Grupo de Artilharia de Campanha 15,5 Auto- propulsionado (GAC 15.5 AP). assegurou a sua participac;ao com 0 m6dulo de apoio de fogos em prol da manobra do AgrMec/ FMec 17. A participa- c;ao da Bateria de Artilharia Antiaerea (BtrAAA) dividiu-se em duas ac,oes. Uma como Opositions Forces (OpFor) a For,a Mrea Ponuguesa (FAP) e outra como garante da prote,ao antiaerea ao Agr- Mec/FMec 17, permitindo dessa forma 0 treino tatico dos m6dulos de defesa aerea da FMec 17. Durante 0 RT 17 foram realizadas varias mis- soes que juntaram paraquedistas e precursores aeroterrestres ponugueses, norte-americanos e holandeses, com 0 objetivo de treinar procedi- menws operacionais, atualizar conhedmentos e partilhar experiencias de opera,oes realizadas. 01° Batalhao de Infantaria Paraquedista (1BIPa- raj, que recorrentemente participa em exercicios com a FAP, desta vez deu 0 seu contributo para 0 RT 17 funcionando como for,a de assaito, pres- tando apoio as tropas americanas. Foi esta forc;a do Exercito porrugues que 0 Jornal do Exercito
EXERCiCIOS Atualidadesacompanhou durante largas horas, no Campo deTiro de Alcochece, tendo-nos sido posslvel ob-servar algumas das atividades conjuntas desem-penhadas por elementos do lBIPara e das for~asamericanas. 0 20 Batalhao de Infantaria Paraque-dista (2BIPara) participou como Civilian Role-playerse OpFor, tendo desempenhado urn papeJde for~a hostil, bloqueando a pista com viaturas,impedindo uma aeronave com refugiados de des-(olar, entre oucros incidences criados.Uma for<;a de opera<;oes especiais (OE) doExercito ponugues participou numa opera<;ao de-signada Vehicle /merdiccion, realizada peJa TaskUnir Alpha 2, na regiao de Seia, onde a missao foia intersec<;ao e interdi<;ao de uma viatura. Umaopera<;ao rapida e cirdrgica utilizando helic6pte-ros ligeiros Alouecce III permitiu que fossem infil-atradas duas equipas de OE, com vista incerce~aoda viacura.Em Beja foi dado especial enfase ao apoioaereo pr6ximo (Close Air Support) com a inclu-sao nas suas missoes de equipas de Taccical AirControl Party da FAP no controlo de aeronavesP3-0rion e F16, assim como das aeronaves FIB es-panholas.o Batalhao de Comandos (BCmds) tambemparticipou no RT 17, tendo tambem amado na re-giao de Seia no periodo de 7 a 10 de mar~o, comoparte de uma fOfl;a de imposi~ao de paz de umamissao da Organiza~ao das Na~oes Unidas (ONU),que decorria numa regiao ficricia, marcada porgrande instabilidade politica e social, com neces-sidades urgentes de apoio humanitario e onde aviolencia etnica e religiosa exigiu a interven~aoda ONU. A participa~ao no RT 17 inseriu-se no pla-no de treino operacional do BCmds, tendo comoobjetivos: exercitar 0 planeamento em temporeduzido das missoes a cumprir, a infiltra~ao eexfiltra~ao por meio aereo (Alouette 1lI), tarefasde reconhecimento e vigilancia e execu~ao de he-liassaltos. E de destacar a excelente oponunidade de trei-no proporcionado a todas as for~as que participaramneste exerdcio conjunto e combinado. 3• d£ 667 _ ABRI7
24. Prin cip e]Companhia da Policia Militar (CPM) Santomense recebeformac;ao em \"Protec;ao Pessoal\"o PO assinado entre Portugal e Sao ecorrente do Programa-QuadroTome e Principe contribuiu para a (PQ) 2015-17 assinado entreforma~ao da sua Companhia de Policia Portugal e Sao Tome e Princi-Militar em areas especificas pe> 0 nosso Pais mantem emTex to: Projeto l/CTM Sao Tome tres militares (dois do Exercito e urn da Marinha), com carater resi- dente , no ambito de tres Projetos de Coopera~ao Ttknico-Militar (CTM): apoiar a estrutura supe- rior da defesa e das Fon;as Armadas de Sao Tome e Principe (FASTP) , apoiar a Guarda Costeira e
COOPERA~Ao Atualidadescapacitar a engenharia militar de constru~6es . o elevado grau deAnualmente decorrem tambem varias assesso- satisfac;:ao das entidades santomenses,rias temporarias, no ambito da forma~ao ou no ao nivel do Ministerio do Defesa e doapoio tecnico em areas espedficas. (omando das Forc;:as Armadas, pela forma muito positiva como 0 curso A execu~ao do 10 Curso de Prote~ao Pessoal decorreu\"FASTP enquadrou-se no objetivo global do proje- (projc to 1 - CTM Jato 1 e visou 0 apoio forma~ao da Policia Militar. finalidade incrementar as capacidades tecnico- Tendo por base 0 PQ em vigor, as FASTP,conscientes da necessidade de melhorar a forma- -taticas dos formandos para 0 desempenho de~ao da sua Companhia de Policia Militar (CPM),na area do prote~ao pessoal, solicitaram 0 apoio forma~ao de pessoal e possibilitar a forma~ao dede Portugal. Neste contexto, 0 Exercito Portu-gues designou uma Equipa de Formadores do formadores, para que no futuro possam tambemRegimento de Lanceiros 2 (RL2), Unidade que,em Portugal, ministra este tipo de forma~ao noExercito. Na Republica de Sao Tome e Principe, a atu-a~ao deste tipo de for~as no ambito interno, en-contra-se legalmente definida, pelo que as FASTPdevem estar preparadas para a missao de refo r~odas capacidades da Policia Nacional, no ambitoda atua~ao conjunta na ordem interna. Por outrolado, este tipo de for~as militares tambem pode-rao vir no futuro a serem chamadas a participarem miss6es militares no ambito internacional,no seio da aNU, Uniao Africana ou de outras or-ganiza~6es internacionais. a curso foi frequentado por 13 formandos (seisoficiais, seis sargentos e um pra~a). Teve como eles ministrar esta fo rma~ao. Todos os treze for- mandos concluiram 0 curso com aproveitamenro. a programa foi estruturado em seis semanas de aprendizagem, num total de 200 horas e con- templou m6dulos de defesa pessoal, tiro coleti- vo, condu~ao defensiva/ avan~ada, planeamento e seguran~a fisica. Importa destacar 0 elevado grau de satisfa~ao das entidades santomenses, ao nivel do Ministe- rio da Oefesa e do Comando das For~as Armadas, pela forma muito positiva como 0 curso decorreu, traduzido no rendimento ohtido, 0 qual resultou do empenho, interesse e motiva~ao dos forman- dos e, simultaneamente, da seriedade, rigor, profissionalismo e competencia dos formadores portugueses. 3• d£' 667 _ ABRI7
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For(:a Nacional Destacada (FND) PJaneamento e Coordena~aoapoia a forma(:ao e treino das IraqiSecurity Forces (ISF), integrando 0 m outubro de 2014) ap6s dais me·contingente espanhol ses de opera~6es aereas contra 0Tex to : Maj Inf Samuel Jesus DAESH, as Estados Unidos da.~~!~~,rafi.~.:..f!!;(.e.l!.~f!..~~t!.~ .~I!~?R~[Y. '?!~.~r.~~~~!f!P................. . America (EVA) anunciaram que a opera~ao militar no Iraque e na Siria designar-se-ia Operation Inherent Resolve (OIR). Para fazer face as intenc;oes do autoprocla- mada Estado Isiamico, foi sendo constituida uma Coligac;ao Internacional (CI) que hoje tern 40 pai- ses e 0 objetivo de contribuir para a reposic;ao da es- tabilidade e seguranc;a nos paises daqueJa regiao .
FND Atualidades .29 A OIR e uma missao sob 0 comando dos Esta- , Gonzalo Fernan· o entendimento entre a unidade treinada e osdos Unidos, a nivel estrategico, do seu Comando dez de C6rdoba instrutores portugueses.Central, em TAMPA, a nivel operacional, do Com- yAguilar(obinedJoint Task Force (CJTF) com 0 Comando na Grande Capitao) Um outro aspeto nao menos importante, em-cidade do Kuwait e, a nivel tatico, do Combined (1453·1515) fOi urn bora nao estivesse atribuido aos nossos milita-Joint Force Land Component Command - Iraq nobre, politicO e res, era a Force Proreccion, ou seja, a seguran\a(CFLCC-I), em Bagdade. rnilitar castelhano. e prO[e~ao dos militares portugueses . Esta exi- Seus comandos giu uma rigorosa coordena~ao entre os militares Portugal integra esta CI com uma For~a Nacio- em campa- portugueses e as equipas espanholas designadasnal Oestacada (FNO) de 30 militares, dos quais nhas militares para a sua prote\ao, nomeadamente nas ativida-nove oficiais, 16 sargentos e tres pra~as, locali- derarn inkio a des a desenvolver, areas de instru\ao a ocupar,zada no aquartelamento Camp Gran Capitan ' , a hegernonia do revisao de Tecnicas, Taticas e Procedimentoscerca de 30 quil6metros de Bagdade e ainda dois lrn~rio espanhol (TTP) que se consideravam oportunas relembraroficiais como elementos nacionais destacados, e tornararn·no bem como a\oes imediatas contra incidentes queum no Kuwait e outro em Bagdade . A missao conhe<:ido como El pudessem ocorrer tanto no deslocamento comodo contingente portugues e apoiar a forma\ao e Gran Capitan. na area de instru\ao.treino das Iraqi Security Forces (lSF) e para isso ' 0 RDE(o essen-integra 0 contingente espanhol com uma equipa cialrnente a equipa Execu~aode instrutores designada de Battalion Training de treino deTeam (BTT) dimensionada para treinar ate uma Rrigada(Coman· Ao longo da missao, as audiencias de treinounidade de escalao batalhao. Esta integra a equi- doedoEMda do 40 Contingente Nacional (4CN) foram prin-pa de treino de brigada, designada de BOE>, co- Rrigada) que tern cipalmente batalhoes da Guarda de Fronteiramandada pelos espanh6is, mas tambem com ofi- a responsabilidade equipadas e treinadas em missoes de Seguran\aciais portugueses no seu estado-maior . da coordena~ao de Area. No entanto, as audiencias de treino po- do treino dos ba- Aestreita coordena\ao entre 0 BIT e 0 BOE es- talhOes adsnitos apanhol foi essencial para cumprir todas as tarefasde forma\ao e treino as for\as da ISF e que foram TaskForce.desde a execu\ao semanal dos horarios de treinopara os batalhoes, elabora\ao das ordens de mis-sao por forma a permitir a saida das equipas deinstru\ao para 0 exterior do Camp Gran Capitan,ate a coordena\ao da utiliza\ao das carreiras detiro e dos meios auxiliares de apoio a instru\ao. Um aspeto determinante foi 0 dialogo entre osinstrutores portugueses e as for\as iraquianas aquem se ministrava a forma\ao e na qual os inter-pretes tinham um papel fundamental. A linguafoi um desafio ja que as instru\oes eram minis-tradas em ingles e traduzidas para arabe. Por istoa coordena\ao era exigente e incluia a explica\aoatempada e pormenorizada dos programas de ins-tru\ao, bem como das atividades de treino a de-senvolver, das areas de instru\ao a ocupar e dosmeios a trazer pelos militares iraquianos (equipa-mento individual, armas coletivas de apoio, etc) .Esta tarefa foi deveras relevante e foi fulcral para d£' 667 _ABRI7
30. forma rotativa, de modo a ter 0 maior numero de militares em atividade. Uma atitude profissional dem ser tambem da Federal Police au unidades nao tern barreiras e e uma linguagem universal, do exercito, de acordo com as necessidades ope- principalmente entre militares, quaisquer que racionais e com a disponibilidade das fon:;as . sejam as suas nacionalidades. Por isso talvez te- nha sido facil estabelecer rela~oes de confian~a o primeiro passo foi tentar perceber a esped- com as equipas de interpretes e tambem com os militares e comandantes das unidades iraquianas ficidade da missao dos militares da Border Guard, treinadas pelo contingente nacional. bern como compreender 0 modo de operar, as principais tarefas, organiza~ao e meios disponi- Numa cultura militar (iraquiana) que nao veis, de forma a adaptar as instfw;oes a sua re- alidade. As a~6es de forma\ao e treina foram no ambito do armamento e tiro (marksmanship), suparte basico de vida, instruc;ao tatka do nivel individual ao escalao pelotao, operac;oes com checkpoints, entre outras. o cicio semanal da instruc;ao comec;ava normal- mente aD sabado e terminava a quinta-feira. To- das as quinta-feiras. as chefes de equipa de instru- c;ao recebiam 0 planeamento geral das atividades de treino para a semana seguinte e come~avam, desde logo, a elaborar 0 plano espedfico para as suas equipas. Naturalmente a instru~ao ministra· da pelos portugueses seguiu a \"escola\" do Exer· cito Portugues. A organiza~ao da equipa durante a missao era constituida por tres instrutores (urn oficial e dois sargentos) e urn auxiliar de instru~ao (cabo). 0 chefe de equipa definia as tarefas espe· dficas para cada instru~ao, 0 material necessario equal dos instrutores a iria ministrar, incluindo as sessoes de treino fisico. 0 cabo da equipa fi· cava encarregue de reunir 0 material necessario, conduzir a viatura e auxiliar na instru~ao, prin· cipalmente na demonstra~ao de partes tecnicas. o elevado numero de militares por equipa de instru~ao, a questao da lingua associada a poucos interpretes disponiveis, bern como as questoes permanentes de prote~ao da for~a obrigaram a formas criativas, mas disciplinadas e meticulo- samente organizadas, de ministrar instru~oes simples como eram 0 treino fisico ou as sessoes de tiro real. Assim, as instru~oes eram essen· cialmente de natureza prarica . As introdu~oes te6ricas serviam apenas para fazer a Iiga~ao en· tre a instru~ao e a missao desempenhada pelos militares . A partir desse momento, sempre que possivel, eram criadas \"esta~oes\" por onde todos os militares passavam e executavam as a~oes, de
FND Atualidades obter nos seus fMaj Samuel JesusJ • •.#,- ,. , da de forma bastante positiva ja que as reac;6es • e desempenhos alcanc;ados peJos cabos/soldadosprivilegia muiro a iniciativa dos baixos escal6estentamos peJa pratica demonstrada pelos nosso iraquianos assim 0 provavam.militares, tazer ver que a pra~a/(abo, enquantocomandante de esquadra, desenvolve uma fun- Dentro da normalidade que se pretende nes-c;ao importante e com capacidade para motivar osmilitares sob 0 seu (omando e assim influencia- te ripo de miss6es oode se procura que nao haja-los positivamente e enaltecendo 0 \"saber tazer\"materializado peJa proficiencia tecnica. Ap6s os incidentes ou situac;oes inopinadas que possamprimeiros cidos de instruc;ao ministrados pode-mas conduir que a tareta estava a ser consegui- condicionar a mesma, 0 4CN procurou sempre obter nos seus militares e nas suas audiencias de treino uma vontade e motivac;ao pa ra acrescentar a\go de novo todos os dias. 3• d £'667 _ ABRI7
32. ••onde a ANPC forma militares do Exercito1320 militares aprendem a dominar Jornal do Exercito, a 22 deas chamas nos incendios florestais mar~o, deslocou-se a BaseTexto: TSup )oao Moreira Tavares de Apoio Logistico (BAL) deFot ografia : CAVE Castelo Branco, da Autorida- , de Nacional de Prote.:;ao Civil (ANPC). E aqui que, desde 1 de mar\o e ate ao pr6ximo dia 11 de maio> militares do Exercito > ate atingir 0 total de 1320, tern vindo a ser instruidos peJa AN PC, no ambito da vigilancia ativa p6s-res- (aldo, para que possam vir a integrar 0 Disposi-
CAPACIOAOES Atualidadestivo Especial de Combate a Incendios Florestais substitui4):ao de bombeiros.e, desse modo, participar na defesa da floresta Euma missao complementar. Enacional no pr6ximo verao, quando tal for soli- fazer aquilo que ja fazemos, de uma forma mais estruturada, maiscitado. e q u i l i b r a d a ... \"No mesmo dia, os 66 m ilitares em forma~ao (Gen Rovisco DuarteJreceberam a visita do secretario de Estado da rAdministra~ao Intema (SEAl), Jorge Gomes edo Chefe do Estado-Maior do Exercito (CEME),General Rovisco Duarte, que al se deslocarampara se inteirarem do decorrer dos trabalhos. Avisita teve infcio no interior das instalac;oes daBAL, que se encontram inseridas no aer6dromoalbicastrense e que dispoem para alem de salasde trabalho, onde a formac;ao esta a decorrer, dequartos, refeit6rio e instalac;oes sanitarias, per-mitindo tambem 0 alojamento dos formandos.Enquanto, na sala de formac;ao, militaresdo Batalhao de Infantaria Mecanizado da Briga-da Mecanizada, recem-chegados, adquiriam acomponente te6rica do curso; no exterior, numterreno pr6ximo da BAL, militares oriundos daBrigada de Intervenc;ao punham em pratica os co-nhecimentos te6ricos adquiridos na vespera . Aliabriam, com enxadas, pas e ancinhos, uma faixade contenc;ao de fogo, campinando e deixando 0solo avista, para que numa futura situac;ao real 0incendio nao se propague. Apesar do tempo frio echuvoso 0 trabalho prosseguiu, com alinco, ten-do os nossos formandos demonstrado a aprendi-zagem recebida durante as ac;oes de formac;ao.A data, 440 militares tinham ja frequentadoo curso que tern uma durac;ao de tres dias, numtotal de 25 horas e que tern vindo a ser ministra-do de forma contInua . Para alem da formac;ao, aANPC ira fomecer urn kit que inclui urn capacete,6culos de protec;ao, luvas e ferramentas de traba-Iho. Trata-se de urn passo importante para 0 ro-bustecimento e melhoria do apoio prestado peloExercito as missoes de protec;ao civil, facto quefoi salientado pelo SEAl e pelo CEME .A colaborac;ao do Exercito ira permitir libertaros bombeiros da execuc;ao das operac;oes de rescal-do, permitindo 0 seu descanso e desvio para locaisonde haja incendios a decorrer, competindo aosmilitares impedir reacendimentos. 3• d£' 667 _ ABRI7
[Continente1 --- - -- - .-. -..~-- - .Jita res__ -. -...........,.. •Caes t '---\"- ,no Rl2 ·e RPara - , m<>grafi. : RPar~ -~A audi(:ao, 0 olfato, a visao e a orno colegas de trabalho au me-lealdade, a que se juntou umprocesso seletivo humano com ws companheiros 0 cao e 0 Ho-base nas diferentes aptidoes eespecificidades das ra(:as caninas, rnern ha muita que tern uma vidatornaram 0 cao \"0 melhor amigo do comum, que nos dias de hoje seHomem\". Fomos conhecer os caes estende a inumeras tarefas quo-que servem no Exercito Portugues tidianas no ambito da defesa, seguranc;a interna e.T.•e.x. .t.o..:..T..S..u. nf ..l.o..a.o..M..•o.r.e..i.r.a..T..a.v..a..r.e.s... .•.. ............ protec;ao civil. A sua presenc;a em diversas forc;as e,armadas por isso, frequente, sendo, mesma, nai, guns paises uma existencia ja com varias decadas. Trabalhar (om caes, comuda, nao e uma ta- refa tacil, apesar do previa processo seletivo, de- pendendo muito da personalidade e quaJidades dos animais disponiveis e, claro estil, tambem das aptid6es dos treinadores. Destes exige-se que
UNIOAOES Atualidadessejam met6dicos, pacientes, consistentes e coe- de guerra produzem nao s6rentes. Dos caes espe ra-se entusiasmo e obedi- um efeito psicol6gico fortementeencia. Naturalmente, de um bom entrosamento dissuasor para as for~as opositoras,entre cao e homem resultara 0 sucesso da equipa como tambem um efeito multiplicadorpor eles formada: 0 denominado bin6mio. \"Um da for(:a que integram\"bin6mio nao nasce! E construido!\", como enfa- / 1Sar Bra9an ~a, RP<'I r<'ljtiza 0 Alferes Fernandes, comandante do m6du-10 cinotecnico que integra 0 Grupo de Policia doExercito {PEl do Regimento de Lanceiros nO 2(RL2), instalado na Amadora. Nesta Unidade (Un) 0 emprego de caes e aindarecente, completando este ana duas decadas. 0pioneiro foi Orfeu, um cao treinado para a dete-c;ao de estupefacientes, ofertado pela Guarda Na-cional Republicana . De entao para ca, 0 efetivocresceu, atingindo hoje 15 caes aduitos, 4 cachor-ros e um outro animal em fase de teste, das rac;asPastor Alemao e Belga, RottweiIer e Labrador e 0seu emprego desdobrou-se em diferentes verten-tes: detec;ao de estupefacientes, de explosivos ede odor hu mano e, ainda, uso da forc;a. Ja no Regimento de Paraquedistas (RPara),localizado em Tancos - a outra Un do Exercitoque tem canideos ao servic;o - os caes foram in-corporados ha bastante mais tempo. Corria 0 anade 1957 quando, a 4 de julho, foi superiormentedeterminado a criac;ao de um caniI, no entao de-nominado Batalhao de Cac;adores Paraquedistas(BCP), para criac;ao e treino de caes militares.Isto depois de, no ana anterior , igualmente porvia de oferta, ter side introduzido no BCP umcasal de caes Pastor Alemao. Alias, ainda presen-temente, e sobretudo atraves da doac;ao que saoconstituidos os efetivos canfdeos do RL2 e doRPara, embora a reproduc;ao no seio da Un possaser tambem outra forma de completar 0 efetivo. Atualmente, no Batalhao Operacional AereoTerrestre (BOAT) do RPara existem 28 caes deguerra, como entre os paraquedistas se conven-cionou chamar aos caes que, ao longo destes 60anos, tem estado ao seu servic;o. Das rac;as PastorAlemao, Pastor Belga Malinois e RottweiIer , exer-cem func;6es de patrulha e de guarda, a que se irajuntar a detec;ao de explosivos, que aguarda apro-vac;ao. Mas, no BOAT os caes tarnbern voarn e ate d £'667 _ ABRI7
36. saltam de paraquedas . Embora nao gostem. Na verdade, detestam, pais a ausencia de (OntanD das suas patas com 0 solo causa-lhes desconforto, inseguran<;a e, mesma, SCIess. Parem, 0 cumpri- mento da missao a isso as ohriga e la. seguem eles contrariados rumo ao aviao. Nem radas as caes sao capazes de 0 fazer e ista constitui urn criteria de seJe<;ao. Outro e a sua morfologia. Por exemplo, urn Rottweiler de- vida ao seu peso (pode rondar as 50 Kg) naD e 0 canfdeo mais indicado para saltar, mas, em con- trapartida, 0 seu porte, pelo forte impacto visual que causa, torna-o num excelente caD de guarda. Todavia, como alerta 0 Alferes Fernandes da PE \"0 facto de urn caD pertencer a uma dada rac;a nao e dado como adquirido que possui necessa- riamente caracteristicas para 0 trabalho\", ideia reforc;ada pelo Primeiro-Sargento Braganc;a, co- mandante do pelotao cinotecnico do BOAT, que nos diz que \"Tenta·se sempre que 0 cao se adapte it missao e nao a missao ao cao\". Afinal, \"A nivel comportamental: cada canfdeo e linico\" , remata o Alferes Fernandes da PE. a processo de selec;ao e, por isso, rigoIOso, assentando em diferentes tipos de exames: mor· fol6gico (enfoque na aparencia de acordo com 0 padrao da rac;a), de caracter (avaliac;ao compor- tamental e aptidao para 0 trabalho) e sanitario (ausencia de patologias ou deformac;5es ffsicas). Apurado 0 cao, segue-se 0 seu trabalhar diario, consistente e coerente para que se erie uma IOti· na de trabalho e haja uma boa condic;ao fisica para o realizar. a treino base (obediencia, apuro ffsico e sociabilizac;ao) tern uma durac;ao aproximada de quatro meses. Ja 0 especffico, proionga-se duran· te todo 0 tempo de servic;o do canfdeo (em media ate aos seus oito anos de idade), obtendo·se atra· yeS dele as competencias tecnicas e os niveis de desempenho aceitaveis para 0 seu uso no ambito da sua especializac;ao. S6 deste modo e possivel colmatar vulnerabilidades pr6prias dos canideos, como 0 ladrar em situac;5es inoportunas ou are· duc;ao da sua proficiencia quando sujeitos a con· dic;5es climaticas extremas . Quando prontos para 0 servic;o os caes sao cha-
UNIOAOES Atualidades nao nasce! E•construido! Com esfor~o,dedica(:ao e muitas horasdedicadas fora do horariode trabalho\" fAlf Fernandes, RL2 Jmados a executar vigWincia, patrulhamento, de-ten~ao de intrusos, busca de explosivos e pessoase prote~ao de infraestruturas e altas entidades.Mas no caSD do RL2 a tarefa mais CDmum atribuidaeaos seus caes a dete~ao de drogas. A participa<;aoem exerclcio5 e apromamento de for<;as sao aurrastarefas dos canideos de ambas as Un, tal como asdemonstra<;oes em ocasioes especiais (dias festi-vos e eventos publicos) , onde a sua presen<;a faza delicia de miudos e graudos, contribuindo parauma boa imagem do Exercito. 3•Nota; 0 JE agradece a colabora~aodo RL2 e do RPara na elabora-~ao deste attigo. d£' 667 _ABRI7
santandertotta.pt
40. [Israel] mal•s o IIleopardo\"docaracteristicasde uma viatura Exercito de Israelde combatede infantaria N a m erdo que uma viatura blindada detransporte de pessoal\" ISAj Art Anjos Das Neves J em hebraico, esignifica \"leopardo\", a mais recente viatura blindada de lagartas, que equipa 0 exercito israelita. Baseada no casco do carro de combate Merkava IV) a Namere a natural sucessora do famasa M-ll3, e possui mais caracteristicas de uma Viatura de Combate de lnfantaria do que uma viatura Blindada de Transporte de Pessoal. Come~ou a ser produzida a partir de 2008, mas 0 seu elevado custo limitou 0 mimero de viaturas fabricadas. As primeiras viaturas ioram equipar as unidades da famasa Brigada Golani e tiveram o seu batismo de fogo no conflito israelo- palestiniano na faixa de Gaza, em 2014, oode revelaram uma excelente performance. Com uma guarni~ao de dois elementos (condutor e chefe de viatura), consegue transportar mais 10 militares. A sua blindagem e considerada uma das melhores do mundo, esta equipada com modernos sistemas de tiro, como seja 0 Rafael's Mini-Samson (RCWS) ' e um sistema de defesa antimissilo Iron Fisc Accive Proceccion Syscem,' para alem da prote~ao contra-ataques bioI6gicos e quimicos. 9• ' Mini Samson RCWS; 0 SamSOIl Remote Controlled Weapon Srarion~ llm sistema alltom~tico de controlo de tiro. ' Sistema alltomatico de lan~amento de ml.lni\Oes contra misseis anti-carro.
LA POR FORA... Atualidades .41[EVA],3'\"dArmoredBrigadena Baixa-Silesia rna decisao do governo ameri- Fonle: Department cana, ainda da administrac;ao Obama, determinou que 0 Co- ... decorreu durante mando da Forc;as Americanas os meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017 e ira manter-se com ana Eu ropa (EUeOM) tivesse rota(:oes de nove meses... \" sua disposic;ao em 2017> em territ6rio europeu, rSAj Art Anjos Oas Neves J u es brigadas: Uma brigada aerotransponada (a 173a Airborne Brigade) sediada em Italia; umabrigada Stryker (com base no famosa 2nd Stryker Cavalry Regiment) estacionada na Alemanha e a 3a brigada da 4 a Divisao de Infanraria, recente- mente projetada para a regiao da Baixa Silesia, na Pol6nia. Esta brigada blindada, designada 3'1l ABeT' , conta com urn efectivo de cerca de 3600 militares, cerca de 2100 veiculos, dos quais 87 sao carras de combate Abrams, 144 viaturas de combate de infantaria Bradley , 18 pec;as de artilha ria autopropulsadas MI09 A6 ( Paladin) entre muitas outras. A proje~ao desta grande unidade, desde Forte Carson (Colorado) para as florestas de Karliki, na Pol6nia , decorreudurante os meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017 e ira manter-se com rota~oes de nove meses, dos seus militares. Varias unidades da 3rd ABCT rapidamente come~aram a deslocar-se para outros paises, como Alemanha, Romenia, Bulgaria e Paises Balticos, para parriciparem em outros tantos exercicios da NATO. ----i3r-o'ABeT: Armored Brigade Combat Team d £'667 _ ABRI7
, ,'1. 1 : ' \", . .~-I!,I -,< Ill,~I re uto circu are onsantoAs obras de constru~ao duraram oi levantado no ponto mais ele-dez anos, iniciaram-se no dia 30 deDezembro de 1863 e foram, durante vado da Serra de Monsanto urn reduto circular que era como umaeste periodo, dirigidas pelo Coronelde Engenharia Caetano Pereira cidadela e obra central do CampoSanches de Castro Enrrincheirado de Lisbo3. o fedulo era de alvenaria e a sua area tjnha mai s de 40 metros de diametro. Era farmada por rres andares com igual numero de baterias que se comunicava m entre si por uma escada em caracol no centro do reduto. Cada uma das baterias era de ab6boda e tudas eram cobereas por uma cupula
UMA vlsAo DA HISTORIA Cultura & Lazerem betao a prova de bomba, sabre a qual corria Notas: __..... ...-',_\"-\"uma banqueta de onde se podia fazer fogo de ar- Gravuras da •mas ligeiras e ate de morteiros. A primeira, au colff~ao dosuperior, era de togos directos, a imediatamente autor. sua fun~ao militar, contudo ja era presidio militar. Este anigo Depois de desactivado passou a prisao civil, sendoabaixo era de togas indirectos e a ultima 56 tinha nao segue 0 actualmente 0 Estabelecimento Prisional de Mon- novo acordo santo, tendo a c1assifica~ao de estabelecimentopor finalidade desaJojar 0 inimigo, quando por ortogr.Hico.meio de minas all Dutro qualquer genera de meio prisional de seguran~a maxima. - ---i5,....tivesse conseguido apoderar-se da gaieria da con-tra-escarpa que circundava 0 fossa do reduro. d£'66J_ABRIJ A comunica~ao da contra-escarpa com 0 fogocentral do reduto fazia-se pOI baixo do fosso pOIuma galeria subterranea, na direc~ao de urn dosdiametros da obra. Na contra-escarpa situavam--se as quarteis para a fon;a que podia compartarcerca de 400 homens ou mais. o reduta era cercado por largo fossa com maisde 10 metros de largura e a comunica~ao daque-Ie para 0 campo exterior executava-se por meiode uma ponte levadi~a. No interior da fortalezaexistia uma cisterna que comportava 600 m3 deagua. Guarneciam 0 reduto pe~as de 9, 12 e 15 cme diversas metralhadoras. o reduto estava flanqueado por quatro obrasfortificadas, lunetas, que eram: it direita do Ca-be~o do Mouro, seguindo-se para a esquerda a doAlto da Argolinha, a terceira a do Cabe~o da Ata-laia e a ultima, da esquerda, a do Alta da Capela oudos Quarteis. Estas quatro obras avan~adas como reduto e 0 resto do Campo Entrincheirado for-mavam como que urn \"arco de drculo de fogo\",desde 0 Tejo ate Benfica, podendo ainda bater acampanha para aMm da Linha de Sacavem, entrea Encosta da Luz e a Alta-Cha,junto it Porcalhota. As suas obras iniciaram-se no dia 30 de De-zembro de 1863 e terminaram dez anos depois.Foram, durante todo este perfodo, dirigidas peloCoronel de Engenharia Caetano Pereira Sanchesde Castro que vida, mais tarde a ser ministro daGuerra por volta de 188t. Aquando da sua activa~ao 0 Reduto de Mon-santo foi c1assificado como Pra~a de Guerra dePrimeira Classe, por Decreta de 1901 passou a de-nominar-se \"Forte Marques de Sa da Bandeira\". Ap6s 0 fim da Primeira Guerra Mundial foi ex-tinto 0 Campo Entrincheirado e 0 forte perdeu a
44. • • • • s Generai ue..sdo Exercito epois da revolu~ao de 1 de de-Fonte: Arquivo llisr6rico Militar/AulOr: Ribreiro Anu[ zembro de 1640 que libertou Portugal do dominio dos Fi-Conhecer OS postos do generalato, !ipes, urn novo exercito [evea sua evolu~ao e quem os ocupou que ser criado para garantirconstitui 0 prop6sito da obra Os a defesa e independencia do reino, bern como uma nova estrutura de camando . Com ela sur-Generais do Exercito Portugues giram diferentes postas que, desde entao ate a atualidade, ioram sofrendo diversas altera<;oes ao nivel das fun<;6es e precedencias e que in- cluiram, mesma, 0 desaparecimemo de uns e 0 aparecimento doutros, de acordo com a doutrina militar vigente . Capitao-General> Governador das Armas e Mestre de Campo sao denomina<;6es ja ha muira caidas em desuso e substitufdas por DU- tlas de iguaJ patente . Outros pastas adquiriram
UMA vlsAo DA HISTORIA Cuftura & Lazerurn novo significado como 0 do Sargento-Mor. obra Os Generais do Exercito Portugues e (mica em todo 0 mundo,OUUOS, ainda, tiveram urn caracter mais honod- pela sua amplitude e longo periodo abrangido, incluindo as fichasfico e peculiar, sendo, por isso, poucos aqueles a biograficas de todos os militares que integraram os quadros do generalatoquem foram conferidos. Eo casa das patentes de no Exercito Portugues\"Coronel-Brigadeiro, Coronel-General e Marechal. [Coronel Alberto Ribeiro Soares)Sin6nimo de ascensao ao topo da carreira militar,a designac;ao de General, associada a outros ter-mos, deu origem a multiplos pastas de diferentesgradua<;oes, dos quais General de Divisao, Gene-fal de Brigada, Tenente-General au Major-Generalsao apenas alguns exemplos .Foi para dar a (onhecer esta evoluc;ao, massobretudo a hist6ria dos homens que, desde doseculo XVII ate it atualidade, integraram os qua-dros do generalato no Exercito Portugues, quea obra as Generais do Exerdto Portugw§s foi Ie-vada a estampa . Os trabalhos tiveram inicio nasequencia do despacho n.o 172/CEME/00, de 30de outubro de 2000, do Chefe do Estado-Maiordo Exercito, General Ant6nio Eduardo Queir6sMartins Barrento, que definiu 0 seu objetivo eaatribuiu Biblioteca do Exercito a sua execu~ao.Os cinco seculos abarcados, levaram a estrutura-~ao da obra em quatro volumes, subdivididos porseis tomos, publicados faseadamente, de acordocom 0 seguinte criterio temporal:- Volume I - Oa Restaura~ao as Invasoes Fran-cesas (1640-1807), em 2003; - Volume II - Oas Invasoes Francesas a quedada Monarquia (1807-1910), dois tomos em 2005;- Volume III - Na Republica (1910-2000), trestomos, dois em 2008 e 0 outro em 2016;- Volume IV - Seculo XXI (2001-2015), urntomo em 2016, que se estende ate ao ultimo ofi-cial general promovido antes da entrada no prelo(31/7/2016).Todos os volumes possuem uma nota de aber-tura, uma introdu~ao, urn estudo com 0 enqua-dramento politico-militar do periodo, listas deantiguidades, indices onomasticos, bibliografia ebreves notas biograticas dos colaboradores. Tra-ta-se, pois, de uma obra de referencia indispen-savel para conhecer melhor as origens e evolu~aodo generalato portugues e de quem 0 integrou e,ainda, integra. :• d£'667 _ABRI7
46. Cultura & Lazer FILMES Humanos Realizado pelo fot6grafo e ecologista Yano AIrhus-Bertrand, \"Humanos\" leva-nos numa viagem pelo mundo e questiona-nos sabre a essencia da natureza humana. Diante das camaras, 2000 pessoas de 60 paises relatam, com uma desarmante sineeridade, as suas hist6rias de vida, onde temas como a morte, a violeneia, a felieidade e 0 amor emergem naturalmente. Destas entrevistas, 110 foram utilizadas no filme, bern como maravilhosas imagens aereas da Terra nunea antes vistas. A par da beleza da fotografia, a musica eonvida-nos a refletir - 0 que faz de n6s humanos? Foi a primeiro filme a estrear na Assembleia Geral das Na<;oes Unidas e esta dispo- nivel gratuitamente no you tube. documen!c·lIlo. DVD Billy Lynn: A Longa Caminhada Iraque, 2005. Urn soldado de 19 anos (Billy Lynn) e filmado a salvar 0 Sargento Breem (Vin Diesel) durante urn intenso tiroteio. 0 seu ato de bravura torna-se conhecido dos media elevando 0 soldado e seus camaradas ao estatuto de celebridades. 0 Presidente dos EUA George W. Bush decide homenagear 0 grupo no estadio de futebol do Texas, no intervale de urn jogo, no simb61ico Dia de A~ao de Grac;as. Realizado por Ang Lee, este mme centra-se na experiencia da guerra e reve, apesar da pertinencia tematica, uma aceitac;ao controversa peJa critka. drama,OVO
LlVROS Cuftura & Lazer BURUNTUMA - \"Algum dia seras GRANDE••:' Este e urn livro de fotografias, atraves das quais e feita uma viagem a urn tempo de guerra, com mais de cinco decadas. Nele e (ontada a hist6ria de urn pe!otao, composto por 20 militares guineus e outros tantos metropolitanos (pertencentes ao Esquadrao de Cavalaria nO 252) colocado em Buruntuma, povoac;ao fronteiric;a da Guine. Junta-mente com 0 resgaste dessa mem6ria, tambem nele e trac;ado urn retrato, sociocultural, das gentes do povo Fula, que com os militares partilhou as espac;os e as acontecimentos . FERREIRA. Jorge, BURUNTUMA - \"A/gum dia seras GRANDE \" 2016A COMPANHIA DE ENGENHARIA §51 A Companhia de Engenharia 651 CABO DtLGADO, 1964- \ 966 - Cabo Delgado (1964-1966) Regiao Militar de Mo~ambique Regiao Militar de Mocambique A Direc;ao de Infraestruturas tern vindo a publicar alguns livros sobre a pani- cipa<;ao da Engenharia Militar nos conflitos que ocorreram nas nossas antigas provincias ultramarinas. Esta obra e sobre a Companhia de Engenharia 651 que operou na regiao de Cabo Delgado em Mo<;ambique entre 1964 e 1966. Para alem de descrever 0 enquadramento operacional desta Companhia, 0 livro e uma homenagem a todos os militares que serviram naqueles territ6rios e um reposit6rio de hist6rias e mem6rias relatadas, na primeira pessoa, por alguns dos seus elementos. A Companhla de Engenharia 651 - Cabo Delgado (I 964-1 966/. DIE As Linhas de Defesa de Lisboa AS LlNHAS DE DEFESA DE LlSBOA construidas na Guerra Peninsular CONSTRUIOAS NA GUERRA PENINSULAR Para assinalar 0 bicentenario da constru<;ao das Linhas de Defesa de Lisboa -comummente conhecidas como Linhas de Torres - a Dire<;ao de Infraestruturas (DIE), com a publica<;ao deste livro, veio relembrar a sua importancia para apreserva<;ao da soberania nacional no contexto da 3a Invasao Francesa. Simulta- neamente, com a divulga<;ao de um conjunto de mem6rias e trabalhos de enge- nheiros militares, do passado e do presente, sobre as Linhas, a DIE presta-Ihes homenagem e resgata-os ao esquecimento a que alguns foram relegados pelo passar do tempo. As Llnhas de Defesa de Ltsboa cons{ruidas na Guerra Pemnsular Mem6nas de Engenhelros Militares coltgldas por ocaslilo do 2a Cenren/mo, Dlfe<;i!lo de Infraestru!uras, 2013 d£' 667 _ ABRI7
48. Cultura & Lazer REVISTASGeo Histoire- 1917 La Revolution RusseEm 2017> evocam-se os 100 anos de uma das mais sangrentasrevolu~6es da hist6ria da Europa. A Geo Hiscoirenao poderia deixarpassar esta data sem lan~ar urn mlmero tematico sabre os eventos quelevaram ao derrube do Czar Nicolau II, 0 ultimo dos imperadores da longadinastia dos Romanov ODD anos). Os turbulentos meses que se seguiram aqueda do Czar, levaram a Russia a uma guerra civil (1918 a 1921), que provocoumais de tres milhoes de mortos. Uma fome generalizada que se abateu por todopais provocou, ainda, mais cinco milh6es de mortos. Tados estes faetas e maisalguns, de interesse relevante, estao muira bern reveladosnesta revista.Geo H'5{Qlre, n° 31 - fevererro/man;:o de 20 I7 National Geographic .\"\", \".\"\"\" - As CruzadasA Nario11al Geographice uma publica~ao de renome mundial que aborda macerias como geografia, biologia, fisica, ciencia, hisc6ria, evencos atuais e focografia. Nesca edi~ao especial aborda a cemacica das cruzadas, os reinos criscaos e o mundo islamico. 0 cermo cruzada e acribuldo a movimencos milicares de ainspira~ao crisca da Europa Ocidencal Palescina, com 0 incuico de conquiscar cerric6rios e mance-los sob 0 domlnio criscao. Esces movimencos escenderam- se encre os seculos XI e XIII, epoca em que a Palescina se enconcrava dominada pelos mu~ulmanos. Nalional Geographic /\5 CrU2ada5Iedir;~o especral).nol novembrode2016EjercitoA revisca Ejerciw, recebida no JE, mensalmence, por permuca, e 0 6rgao oficialdo Exercico espanhol. Tern como objecivo divulgar as mtilciplas acividades e dara conhecer as vadas missoes desempenhadas por este ramo das For~as Armadasdo reino de Espanha, nos varios ceacros de opera<;oes em que se enconcraeempenhado. Privilegia cambem a divulga<;ao cultural e hisc6rica daquele que urndos mais ancigos exercicos em atividade no mundo, estando em servi<;o desde 0seculo XV.Pode ser lida em : www .ejercito.mde.es/publicaciones/revistaejercito/index.htmlEjerofO, n° 9 I 0, Janeiro/fevererro de 20 17
JOGOS Cultura & LazerProduzido peJa Ubisoft, \"Wildlands\" trata-se de urn jogode tiro ratico oa terceira pessoa da popular serie TomClancy's Ghost Recon, sendo 0 sell decimo titulo e 0 pri-meira a rer urn ambiente em mundo abenD. Ao contra-rio de {iru los anteriores como \"Advanced Warfighter\"ou \"Future Soldier\" , a a~ao passa-se oa atualidade 0 queresulta no uso de urn armamento mais realista. 0 joga-dor \"entra na pele\" de urn membra de uma equipa deelite do exercito none-americana denominada \"GhosteRecon\" > que enviada para a Bolivia para destruir urnpoderosfssimo cartel de droga, responsavel pela grandedestabiliza<;ao e violencia no pais. d£. 667-AIIR I7
50. Cultura & Lazer EVENTOS , I - ' (COL60UlO BAT I 'fA' Fonte: PT AJlM·FE· no.jlo-PQ+9 r lit Agenda Cultural - maio s 4 (5a feira) - 17h30 ' Palestra Portugal na Grande Guerra: 0PROGRAMA I M \ DE 201725 PORTO DE MOS <:m.OocPOOm)oc...os> Teacro de Ope[a~6es Africano. Audit6rio do Museu da Tape~ariaJ Portalegre.\" , 6 (sabado) - 17hoo · Inaugura~ao da Exposi~ao Portugal ea•\"\"\"•. Grande Guerra\".\"\"\"',0\".5'\"\"\"\"'\"W'.', .. , 18hoo - Palestra A Grande Guerra e a Cu/cura Porcuguesa. Museu . \"\" Municipal de ponalegre 25 a 27 (5a feira a sabado) - CoJ6quio internacional Balalhas \",27 ALCOBAGA. T~l.<C '. <JCOl.GDI(J \"'-\"'\"\"\"\"OA Fundadonais \"\"1100 , 25f17hoo - Castelo de Porto de M6s 26/09h30 - Mosteiro da Batalha '\" 27/09h30 - Estalagem do Cruzeiro, Aljubarrota 26 (6\" fe ira) - CoJ6quio Portugal, Novas Museologias - Museus lZ.'\"_0\"., .... .. - - --'_,\"'0' ,• .. Militares, Universidade de Coimbra 11.00 27 (sabado) - 15hoo - Rota Hist6rica das Linhas de Torres. Visita guiada ao circuito do Forte da Casa, Vila Franca de Xira 1>00 31 (4a teira) - Seminario Pauiciparao e consequencias da incervenrao porcuguesa na Primeira Guerra MundiaJ, na Frence '.,. ,,\" \"' \",,' \"'''''''' ',~ , , OcidencaJ e 0 At/ancico. ~ Instituto Universitario Militar, Lisboa '.\" \" ' 2020 . ~ 1#---: ~\".. . ..•,.... _ ~- • -<.• . .....~ Cl! S · !!f!_ p c ,
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