Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore Apostila - Hormonologia 6 - Nutrologia e Hormonologia

Apostila - Hormonologia 6 - Nutrologia e Hormonologia

Published by Grupo Longevidade Saudável, 2020-03-26 16:59:32

Description: Apostila - Hormonologia 6 - Nutrologia e Hormonologia

Search

Read the Text Version

Bioquímica e Nutrição Funcional Gimeno SGA, Souza JMP. Amamentação ao seio, amamentação com leite de vaca e o Diabetes Mellitus tipo 1: examinado as evidências. Rev Bras Epidemiol 1998; 1: 4-13. MUCIDA, D.; PARK, Y.; KIM, G.; et al. Reciprocal TH17 and regulatory T cell differentiation mediated by retinoic acid. Science. v. 317, p. 256-260, 2007. OUYANG, W.; KOLLS, J.K.; ZHENG, Y. The biological functions of T helper 17 cell effector cytokines in inflammation. Immunity. v. 28, p.454-67, 2008. ZELANTE, T.; DE LUCA, P.; BONIFAZI, C.; et al. IL-23 and the Th17 pathway promote inflammation and impair antifungal immune resistance. Eur. J. Immunol. v. 37, p. 2695-2706, 2007. Pradez G.M.F. Avanços no diagnóstico e tratamento das alergias, Rio de Janeiro, 1996 Lin, RY; Schwartz LB; Curry A; Pesola GR; Knnnight RJ; Lee HS; Bakalchuk L; Tenenbaum C; Westfal RE. Histamine and tryptase levels in patients with acute allergic reactions: Na emergency department-based study. J.Allergy Clin. Immunol.;106(1 Pt 1): 65-71, 2000 FERGUSON, A. Definitions and diagnosis of food intolerance and food allergy: consensus and controversy.J. Pediatr.;121(5 Pt 2):S7-11, 1992. Tryphonas H & Trites R. Food allergy in children with hyperactivity, learning disabilities and/or minimal brain dysfynction. Ann. Allergy, 1979 Bindslev-Jensen C; Skov PS; Madsen F; Poulsen LK. Food allergy and food intolerance-what is the difference ? Ann. Allergy, 72:317-320, 1994 Jenmalm, MC Et Bjorksten B. Exposure to cow´s milk during the first 3 months of life is associated with increased levels of lgG subclass antibodies to betalactoglobulin to 8 years. J.Allergy Clin.Immunol; 102 (4 Pt 1): 671-8, 1998. Zoltan P. Rona, M.D. Childhood Illness and the Allergy Connection . Prima Publish, 1997 Frances Taylor MA, Jacqueline Krohn MD, Erla Mae Larson RN Allergy Relief & Prevention. Hartley & Marks Publishers, 2000 Arthur C. Guyton, M.D. and John E. Hall, Ph.D. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Guanabara Koogan, 1998 Stephen Astor, MD. Hidden food allergies. Avery publishing group, 1986. Jonathan Brostoff, M.D., Linda Gamlin Food allergies and food intolerance. Vermont, 2000. 100

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana L. Kathleen Mahan, Sylvia Escott-Stump. Krause. Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. Roca, 1996. Rapp, Doris J. Is this your child?: discovering and treating unrecognized allergies. New York: Quill, 1992 Curi R., Pompéia C., Miyasaka C.K. e Procópio J. Entendendo as Gordura: Os Ácidos Graxos. Barueri: Ed. Manole, 2002 101





Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia Esses resultados indicar uma interação entre poluição do ar, dieta e programação metabólica, particularmente durante os períodos de desenvolvimento. Tributilestanho O tributilestanho é um composto organometálico que é usado como fungicida e como estabilizador de calor em cloreto de polivinilo. Este produto químico obesogênico foi encontrado na poeira doméstica, no fígado e no sangue humanos, embora os dados sobre exposições humanas sejam limitados. O tributilestanho funciona como um agonista do receptor ácido retinoico e do receptor γ protegido por proliferador de peroxisoma (PPARγ) devido à sua capacidade de se ligar e induzem a ativação transcricional desses receptores. Vários laboratórios demonstraram que o tributilestanho estimula a adipogênese em pré-adipocitos 3T3 L1 em concentrações nanomolares, e conduz a adipogênese em células-tronco mesenquimais humanas e de rato. Células-tronco mesenquimais de animais tratados com tributiltina têm uma maior propensão para se desenvolverem em tecido adiposo. A exposição pré-natal ao tributilestanho resulta em aumento da acumulação de lipídios em tecido adiposo e fígado e massa muscular reduzida em camundongos neonatais, efeitos que persistem no capuz adulto e até mesmo nas gerações futuras. O tributilestanho também mostrou aumentar a pesagem ganho em camundongos expostos durante a puberdade e adultez precoce. 104

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Bisfenol A Bisfenol A é um produto químico de alta produção que é amplamente utilizado em plásticos de policarbonato, revestimentos de latas e recibos de caixa registradora. A estrutura química do bisfenol A permite que ele se encaixe no local de ligação do receptor de estrogênio, o que permite ao composto ativar os receptores de estrogênio nucleares e celulares controlados pelas células. Há associações entre a exposição de bisfenol A (medida por amostras de urina pontudas) e ganho de peso em crianças. Vários estudos em animais demonstraram que a exposição ao bisfenol A pode interromper múltiplos caminhos metabólicos e locais de ação, o que sugere que a exposição a doses ambientalmente relevantes desse composto pode aumentar o peso corporal. Evidências também sugerem que o bisfenol A e seus derivados atuam como obesogênicos ao induzir a diferenciação do adipócito e a expressão de genes envolvidos na adipogênese através de vários mecanismos. Estudos laboratoriais em animais expostos ao bisfenol A concentraram a atenção nos efeitos neurológicos do aumento de peso. Os ratos fêmeas expostos alimentados com uma dieta com alto teor de gordura consumiram mais alimentos e ganharam mais peso do que os animais de controle na mesma dieta. Os resultados deste estudo sugerem que a exposição da vida adiantada ao bisfenol A pode levar a alterações sexualmente dimórficas no circuito de equilíbrio de energia hipotalâmico, o que resulta em maior susceptibilidade ao desenvolvimento de obesidade induzida pela dieta e comprometimento metabólico. Da mesma forma, a exposição in vitro ao bisfenol A aumentou a proliferação de células progenitoras neurais e neurogênese alterada, relacionadas à hiperfagia. De forma interessante, o glucuronide de bisfenol A, o principal metabólito do bisfenol A, e considerado como inativo, induz adipogênese, mas sem atividade estrogênica. 105

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia Retardadores de chamas Os retardadores de chamas são produtos químicos aplicados a uma variedade de materiais, incluindo móveis, eletrônicos e materiais de construção, para reduzir sua inflamabilidade ou atrasar sua combustão. Os bifenilos polibromados e os difeniléteres polibromados são amplamente utilizados como retardadores de chama e, embora um subconjunto seja proibido de acordo com a Convenção de Estocolmo, alguns foram detectados em níveis biologicamente ativos em sangue em crianças e na maioria da população dos EUA. Os retardadores de chama foram associados a uma variedade de resultados adversos para a saúde, incluindo obesidade e função de tireoide alterada ou inadequada. Em vários estudos, a exposição pré-natal e/ou infantil a difeniléteres polibromados está associada a alterações do peso ao nascer e à função da tireoide alterada em descendência. A avaliação da toxicidade de Firemaster®550 em ratas grávidas encontrou expressão elevada de biomarcadores fenotípicos associados à síndrome metabólica em descendentes. Os efeitos observados incluíram a puberdade feminina precoce, o aumento de peso (que se tornou evidente antes da puberdade e continuou na idade adulta), hipertrofia cardíaca masculina, intolerância à glicose e aumento dos níveis séricos de tiroxina, bem como redução da atividade da carboxilesterase hepática. Bifenilos policlorados Os bifenilos policlorados são um dos principais componentes dos poluentes orgânicos altamente persistentes encontrados em nosso ambiente. Esses agentes são misturas químicas sintéticas artificiais, que foram amplamente utilizadas na indústria até o final da década de 1970, após o que foram banidas nos EUA e em muitos outros países desenvolvidos. 106

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana A exposição a bifenilos policlorados permanece por disposição inadequada e bioacumulação no meio ambiente. Em alguns estudos, esses poluentes lipofílicos demonstraram se acumular em altos níveis de tecido adiposo e podem ser um fator contribuinte na epidemia de obesidade. O levantamento NHANES 1999-2002110 mostrou associação entre a circunferência da cintura e o IMC em indivíduos com níveis detectáveis de poluentes orgânicos persistentes, o que sugere uma contribuição para a epidemia de obesidade em curso. O suporte de dados para a associação entre bifenilos policlorados e doenças metabólicas continua a ser relatado nos últimos anos com estudos relatando que a exposição precoce à vida a bifenilos policlorados está intimamente associada à obesidade infantil. Ftalatos Os ftalatos são diésteres de ácido ftálico e são uma classe de produtos químicos que são comumente usados para conferir flexibilidade em produtos plásticos (plastificantes), incluindo cloreto de polivinilo, e como transportador de fragrâncias em cosméticos. Esses compostos também são encontrados em uma variedade de produtos de higiene pessoal e de higiene pessoal, incluindo o envelhecimento da embalagem de alimentos e dispositivos médicos. Os ftalatos facilmente lixiviam esses produtos e, portanto, são encontrados no ar interno e na poeira da casa; A exposição humana a ftalatos foi bem documentada. O ftalato de dietilhexilo ou o seu fósforo de monohexilo metabólico tem sido associado à obesidade em modelos animais. A exposição pré- natal e neonatal ao ftalato de dietilo e hexilfo em fêmeas de camundongos grávidas levou a aumento do peso corporal, números e tamanho dos 107

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia adipócitos e a ativação de PPARγ na prole masculina, o que sugere um efeito sexualmente dimórfico. Esses dados indicam que os ftalatos têm a capacidade de aumentar a massa do tecido adiposo durante o desenvolvimento e na idade adulta, embora o mecanismo e a sensibilidade nesses períodos sejam provavelmente diferentes. Produtos químicos perfluorados Os produtos químicos perfluorados, o ácido perfluorooctanoico e o sulfonato de perfluorooctano, que persistem no ambiente, são usados para repelir graxa e óleo, são encontrados em TeflonTM (DuPont, EUA), ScotchguardTM (3M Company) e em tapetes e roupas para repelir manchas, e foram ligados à obesidade. Estudos humanos e animais sobre os efeitos metabólicos desses compostos não são conclusivos. Obesogênicos ambientais, são considerados como causa da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Especialmente os produtos químicos (xenobióticos) existentes no meio ambiente, os disruptores endócrinos, seriam os candidatos prováveis. Ambiente tóxico induz estresse complexo: mecânico, vascular, hipóxico e do retículo endoplasmático em adipócitos levando à acumulação de células inflamatórias. Essas células são responsáveis, pelo menos em parte, pela inflamação crônica em doenças metabólicas. Alteram de forma inadequada homeostase lipídica para promover acúmulo de lipídios e adipogênese. Essas células podem contribuir para um estado pró- inflamatório de todo o corpo que ocorre durante o envelhecimento. Isto se chama inflammaging. Produtos químicos ambientais têm impactos significativos sobre os sistemas biológicos. Agentes exógenos interferem e perturbam a síntese, secreção, transporte, ligação e metabolismo de hormônios naturais e, eventualmente, desajustam mecanismos homeostáticos, de reprodução e desenvolvimento. 108

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana A exposição a agentes químicos ambientais influencia de forma crítica a saúde e pode promover a herança epigenética transgeracional da doença e da fisiologia anormal. Onde estão? • Garrafas de plástico • Latas de metal • Detergentes • Retardadores de chama • Aditivos alimentares • Brinquedos • Cosméticos • Pesticidas • Medicamentos • Produtos farmacêuticos • Dioxinas e compostos de dioxina • Bifenilos policlorados (PCBs) • DDT e outros pesticidas • Componentes de plásticos • Bisfenol A • Ftalatos É possível rastrear produtos químicos de alto volume de produção numerosos aditivos e processos químicos não são rastreáveis. Existem ainda os subprodutos da fabricação de produtos incluindo produtos químicos resultantes da combustão e os resultantes da transformação após a sua libertação no ambiente. Várias centenas foram medidos em seres humanos e animais selvagens mesmo em lugares remotos como o Ártico. Hoje é aceito que o desenvolvimento (no útero e nos primeiros anos de vida) é um momento muito sensível para os efeitos dos disruptores. 109

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia 6.3 Para concluir Os avanços ocorridos nos conhecimentos sobre a obesidade, não foram acompanhados de grandes progressos no que se refere ao seu tratamento. Muitas estratégias de emagrecimento têm sido tentadas, mas, via de regra, perder peso e mantê-lo são extremamente difíceis na maioria dos casos. A perda de peso sempre estará na dependência de um balanço energético negativo, consequente à menor ingestão alimentar em relação ao gasto calórico. Classicamente esta situação é alcançada com o binômio redução da ingestão alimentar e aumento da atividade física. Além disso a obesidade é uma doença multifatorial e o controle dos fatores ambientais se faz necessário para combatê-la. No tratamento da obesidade deve-se objetivar, não só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco cardiovascular, dependentes da resistência à insulina. A ideia de se reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores consideráveis normais, através de dietas com conteúdo calórico muito baixo, vem sendo substituída por condutas que levam a um objetivo menos ambicioso e mais realista, pela impossibilidade de se conseguir, a longo prazo, atingir e manter o peso ideal na maioria dos casos. A regulação hormonal e metabólica nesses casos é de essencial importância para o controle da doença. Qual o próximo passo no tratamento da obesidade? Medicina personalizada: De: abordagens universais à para: abordagens de precisão 110

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana O avanço será o uso de características individuais • de comportamento • de composição corporal • de informações genéticas (Para personalizar dietas e tratamentos) Porque falhamos no tratamento? 1. Uso de monoterapia 2. Falta de ajuste entre tratamento medicamentoso e não-medicamentoso 3. Curta duração de farmacoterapia 4. Falta de estratégias de manutenção da perda de peso 5. Má compreensão da fisiopatologia da obesidade O tratamento para obesidade não é fácil de cumprir porque implica a alteração de hábitos e de estilos de vida, então, faz-se necessário o acompanhamento com mais proximidade desses pacientes. As mudanças na epidemia de obesidade exigirão pesquisa adicional na compreensão de como as exposições químicas nutricionais e ambientais afetam os mecanismos básicos sob o desenvolvimento e função do tecido adiposo, bem como comportamentos alimentares. As implicações da epidemia de obesidade são vastas e novas pesquisas sobre os efeitos metabólicos das exposições químicas durante o desenvolvimento oferecem uma janela de prevenção e/ou intervenção. 111

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia 7. REFERÊNCIAS Effects of intermittent fasting on metabolism in men. Rev Assoc Med Bras. 2013 Apr; 59(2): 167-173 Health effects of intermittent fasting: hormesis or harm? A systematic review. Am J Clin Nutr. 2015 Aug;102(2):464-70 Hedonic and incentive signals for body weight control. Rev Endocr Metab Disord. 2011 Sep;12(3):141-51 Hormonal and neural mechanisms of food reward, eating behaviour and obesity. Rev Endocrinol. 2014 Sep;10 (9): 540-52 https://www.nature.com/subjects/obesity?WT.ac=search_subjects_obesity Hypothalamic and brainstem neuronal circuits controlling homeostatic energy balance. J Endocrinol. 2014 Jan 8; 220(2): T25-46 Hypothalamic programming of systemic ageing involving IKK-β, NF-κB and GnRH. Nature. 2013 May 9; 497(7448) 99th Dahlem Conference on Infection, Inflammation and Chronic Inflammatory Disorders: Darwinian medicine and the ‘hygiene’ or ‘old friends’ hypothesis. Clin Exp Immunol. 2010 Apr; 160(1): 70–79 Adipaging: ageing and obesity share biological hallmarks related to a dysfunctional adipose tissue. J Physiol. 2016 Jun 15;594(12):3187-207 An overview of mongenic and syndromic obesities in humans. Pediatr Blood Cancer. 2012 Jan; 58(1): 122–128 Aspectos Fisiológicos do Balanço Energético. Arq Bras Endocrinol Metab. 2002 June; 46(3): 230-248 Hypothalamic Subependymal Niche: A Novel Site of the Adult Neurogenesis. Cell Mol Neurobiol. 2014; 34(5): 631–642 112

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Inflammaging and Anti-Inflammaging: The Role of Cytokines in Extreme Longevity. Arch Immunol Ther Exp (Warsz). 2016 Apr;64(2):111-26 Insights into the role and Interdependence of Oxidative Stress and Inflammation in Liver Diseases. Oxid Med Cell Longev. 2016;2016:4234061 Interventions to Slow Aging in Humans: Are We Ready? Aging Cell. 2015 Aug;14(4):497-510 Lifestyle-induced metabolic inflexibility and accelerated ageing syndrome: insulin resistance, friend or foe? Nutr Metab (Lond). 2009 Apr 16;6:16 Links Between Ectopic Fat and Vascular Disease in Humans - Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2014 Sep;34(9):1820-6 Macrophage-mediated inflammation in metabolic Disease. Nat Rev Immunol. 2011 Oct 10;11(11):738-49 Adipose tissue as an endocrine organ. Clin Liver Dis. 2014 Feb;18(1):41-58 Adipose tissue, diet and aging. Mech Ageing Dev. 2014 Mar-Apr;136-137:129- 37 AMPK--sensing energy while talking to other signaling pathways. Cell Metab. 2014 Dec 2;20(6):939-52 Mechanism of ER Stress and Inflammation for Hepatic Insulin Resistance in Obesity. Ann Nutr Metab. 2015;67(4):218-27 Mediterranean diet and cardiodiabesity: a review. Nutrients. 2014 Sep 4;6(9):3474-500 Metabolic flexibility and insulin resistance -Am J Physiol Endocrinol Metab. 2008 Nov;295(5):E1009-17 Metabolic thrift and the genetic basis of human obesity. Ann Surg. 2014 Apr;259(4):642-8 113

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia Metabolic thrift and the genetic basis of human obesity. Ann Surg. 2014 Apr;259(4):642-8 Metabolomics: the apogee of the omics trilogy -Nat Rev Mol Cell Biol. 2012 Mar 22;13(4):251-62 mTOR activation is a biomarker and a central pathway to autoimmune disorders, cancer, obesity, and aging. Ann N Y Acad Sci. 2015 Jun;1346(1):33- 44 Obesidade e Adipocinas Inflamatórias: Implicações Práticas para a Prescrição de Exercício. Rev Bras Med Esporte. 2009 Oct; 15(5): 378-383 Obesity in geroscience — is cellular senescence the culprit? Nat Rev Endocrinol. 2017 Feb;13(2):76-78 Obesity-Induced Changes in Adipose Tissue Microenvironment and Their Impact on Cardiovascular Disease. Circ Res. 2016 May 27; 118(11): 1786– 1807 Obesity: pathophysiology and intervention. Nutrients. 2014 Nov 18;6(11):5153-83 Obesity: The obesity epidemic in the USA - no end in sight? Nat Rev Endocrinol. 2016 Sep;12(9):499-500 Peripheral mechanisms in appetite regulation. Gastroenterology. 2015 May; 148(6): 1219-33 Physiological adaptations to weight loss and factors favouring weight regain. Int J Obes (Lond). 2015 Aug;39(8):1188-96 Promoting health and longevity through diet: from model organisms to humans. Cell. 2015 Mar 26; 161(1): 106–118 Reward Mechanisms in Obesity: New Insights and Future Directions. Neuron. 2011 Feb 24; 69(4): 664–679 114

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Role of the gut in visceral fat inflammation and metabolic disorders. Obesity (Silver Spring). 2011 Nov;19(11):2113-20 Should visceral fat be reduced to increase longevity? Ageing Res Rev. 2013 Sep;12(4):996-1004 The brain is the conductor: diet-induced inflammation overlapping physiological control of body mass and metabolism. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2009 Mar;53(2):151-8 The endocannabinoid system in energy homeostasis and the etiopathology of metabolic disorders. Cell Metab. 2013 Apr 2; 17(4): 475-90 The endocrinology of food intake. Nat Rev Endocrinol. 2013 Oct; 9(10): 584- 97 The hypothalamic arcuate nucleus and the control of peripheral substrates. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2014 Oct; 28(5): 725-37 The Macronutrients, Appetite, and Energy Intake. Annu Rev Nutr. 2016 Jul 17; 36: 73–103 The perfect storm: obesity, adipocyte dysfunction, and metabolic consequences. Clin Chem. 2008 Jun;54(6):945-55 The quantum mitochondrion and optimal health - Biochem Soc Trans. 2016 Aug 15; 44(4): 1101–1110 The role of infiltrating immune cells in dysfunctional adipose tissue. Cardiovasc Res. 2017 Jul 1;113(9):1009-1023 The role of oxidative stress in the aging process. ScientificWorldJournal. 2010 Jun 15;10:1121-8 TLR-dependent T cell activation in autoimmunity. Nat Rev Immunol. 2011 Nov 18;11(12):807-22 To ingest or rest? Specialized roles of lateral hypothalamic area neurons in coordinating energy balance. Front Syst Neurosci. 2015 Feb 18; 9: 9 115

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia Waist-to-height ratio as an indicator of ‘early health risk’: simpler and more predictive than using a ‘matrix’ based on BMI and waist circumference. BMJ Open. 2016 Mar 14;6(3):e010159 Localization of a \"feeding center\" in the hypothalamus of the rat. Proc Soc Exp Biol Med. 1951 Jun;77(2):323-4 Network of hypothalamic neurons that control appetite. BMB Rep. 2015 Apr;48(4):229-33 Obesity: pathophysiology and intervention. Nutrients. 2014 Nov 18; 6(11): 5153-83 The hypothalamic arcuate nucleus and the control of peripheral substrates. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2014 Oct;28(5):725-37 Lateral hypothalamic circuits for feeding and reward. Nat Neurosci. 2016 Feb;19(2):198-205 Relevance of Sympathetic Nervous System Activation in Obesity and Metabolic Syndrome. J Diabetes Res. 2015;2015:341583 A novel form of ciliopathy underlies hyperphagia and obesity in Ankrd26 knockout mice. Brain Struct Funct. 2015 May; 220(3): 1511–1528 Cortisol: the villain in metabolic syndrome? Rev Assoc Med Bras. 2014 Jan- Feb;60(1):84-92 Neuroendorine and Epigentic Mechanisms Subserving Autonomic Imbalance and HPA Dysfunction in the Metabolic Syndrome.Front Neurosci. 2016 Apr 14;10:142 Does artificial light-at-night exposure contribute to the worldwide obesity pandemic? Int J Obes (Lond). 2016 May;40(5):815-23 Melatonin regulates aging and neurodegeneration through energy metabolism, epigenetics, autophagy and circadian rhythm pathways. Int J Mol Sci. 2014 Sep 22;15(9):16848-84 116

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Melatonin and metabolic regulation: a review. Food Funct. 2014 Nov;5(11):2806-32 The Hypothalamic-Pituitary-Adrenal Axis, Obesity, and Chronic Stress Exposure: Sleep and the HPA Axis in Obesity. Curr Obes Rep. 2012 Dec; 1(4): 208–215 Endocrine disruptors and other inhibitors of 11β-hydroxysteroid dehydrogenase 1 and 2: Tissue-specific consequences of enzyme inhibition. J Steroid Biochem Mol Biol. 2016 Jan;155(Pt B):207-16 Effects of ageing and dehydroepiandrosterone administration on pro- opiomelanocortin mRNA expression in the anterior and intermediate lobes of the rat pituitary. J Neuroendocrinol. 1999 Sep;11(9):737-42 Epigenetic codes in cognition and behaviour. Brain Res. 2008 Sep 4;1228:107- 12 Energy balance regulation by thyroid hormones at central level. Trends Mol Med. 2013 Jul;19(7):418-27 The evidence for a narrower thyrotropin reference range is compelling. J Clin Endocrinol Metab. 2005 Sep;90(9):5483-8 Serum TSH, T(4), and thyroid antibodies in the United States population (1988 to 1994): National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III). J Clin Endocrinol Metab. 2002 Feb;87(2):489-99 2012 ETA Guidelines: The Use of L-T4 + L-T3 in the Treatment of Hypothyroidism. Eur Thyroid J. 2012 Jul;1(2):55-71 Free Triiodothyronine Has a Distinct Circadian Rhythm That Is Delayed but Parallels Thyrotropin Levels. J Clin Endocrinol Metab 2008;93:2300– 2306 Estrogens and the control of energy homeostasis: a brain perspective. Trends Endocrinol Metab. 2015 Aug;26(8):411-21 The hypothalamic arcuate nucleus and the control of peripheral substrates 117

Hormonologia 6 – Nutrologia e Hormonologia Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2014 Oct;28(5):725-37 Testosterone and weight loss: the evidence. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. 2014 Oct; 21(5): 313–322 Pheochromocytoma and Paraganglioma: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2014 Jun; 99(6):E1088-96 Testosterone therapy decreases subcutaneous fat and adiponectin in aging men. Eur J Endocrinol. 2012 Mar; 166(3):469-76 Long-Term Treatment of Hypogonadal Men with Testosterone Produces Substantial and Sustained Weight Loss. Obesity (Silver Spring). 2013 Oct; 21(10):1975-81 Testosterone Replacement Therapy Improves Metabolic Parameters in Hypogonadal Men with Type 2 Diabetes but Not in Men with Coexisting Depression: The BLAST Study. J Sex Med. 2014 Mar; 11(3):840-56 Hypogonadal obese men with and without diabetes mellitus type 2 lose weight and show improvement in cardiovascular risk factors when treated with testosterone: An observational study. Obes Res Clin Pract. 2014 Jul-Aug; 8(4):e339-49 Hypothalamic inflammation and Nutrition. Eur J Endocrinol. 2016 Sep;175(3):R97-R105 Network of hypothalamic neurons that control apetite. BMB Rep. 2015 Apr;48(4):229-33 Estrogens and the control of energy homeostasis: a brain perspective Trends Endocrinol Metab. 2015 Aug;26(8):411-21 Minireview: The Case for Obesogens. Mol Endocrinol. 2009 Aug; 23(8): 1127- 34 Endocrine disruptors: New players in the pathophysiology of type 2 diabetes. Diabetes Metab. 2015 Apr; 41(2): 107-15 118

Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Endocrine Disrupting Chemicals and Disease Susceptibility. J Steroid Biochem Mol Biol. 2011 Nov; 127(3-5): 204-15 SIRT1 Limits Adipocyte Hyperplasia through c-Myc Inhibition. J Biol Chem. 2016 Jan 29; 291(5): 2119-35 Life Style-Related Diseases of the Digestive System: Endocrine Disruptors Stimulate Lipid Accumulation in Target Cells Related to Metabolic Syndrome. J Pharmacol Sci. 2007 Oct; 105(2): 133-7 CD8+ T cell cytotoxicity mediates pathology in the skin by inflammasome activation and IL-1β production Fernanda O. Novais1, August. Nat Rev Endocrinol. 2017 Feb;13(2):76-78 Endocrine Disrupting Chemicals and Disease Susceptibility. J Steroid Biochem Mol Biol. 2011 Nov; 127(3-5): 204-15 Endocrine disrupting chemicals in the atmosphere: Their effects on humans and wildlife. Environ Int. 2015 Mar;76:78-97 Endocrine disruptors and obesity. Nat Rev Endocrinol. 2015 Nov; 11(11): 653- 61 Endocrine disruptors in 2015: Epigenetic transgenerational inheritance. Nat Rev Endocrinol. 2016 Feb;12(2):68-70 Epigenetic transgenerational actions of environmental factors in disease etiology. Trends Endocrinol Metab. 2010 Apr;21(4):214-22 A path forward in the debate over health impacts of endocrine disrupting chemicals. Zoeller et al. Environmental Health 2014, 13:118 119


Apostila - Hormonologia 6 - Nutrologia e Hormonologia

The book owner has disabled this books.

Explore Others

Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook