JA5-L5

Viver-me Joaquim Alice optei hoje “ por viver-me (o mais possível) 49 ... E COMO FAZ DIFERENÇA TODA ESTA CONSCIÊNCIA DE SER... E, se em esparsas nuvens me adivinho, mas tão-só com as palavras... que brotam do nada... tão-só misturas de vidas e vivências, batidas... de épocas longínquas (passadas e futuras), cujos resquícios se esbatem... cujos contornos se adivinham (apenas), é desta... e não doutra “matéria” que os pensamentos se compõem... de tal forma que, ao tentares fixá-los no papel... na palavra (redutora), roubas-lhes (n)a extensão e (n)o sentido... E, da orquestra infinita, apenas fixas o toque de uma só corda de um só violino numa só nota... muito breve!

.... do mais profundo de (minha) intenção...Maravilhas-te, então, com o som produzido... escapou-te por completo a harmonia do conjunto, a criação (em si), a espetacular harmonia das intenções... das possibilidades... das hipóteses... do ser (que é... mesmo antes de ser), qual farrapo agitado pela ventania, que no seu movimento se compraz... mas, que da vastidão do vento, ideia nenhuma faz... “ 50

Salvação Joaquim Alice Podes crer que lá estarei, “ talvez mesmo ainda esta tarde, 51 sozinho... comigo. E, por sobre tudo, estarei despercebidamente... A cidade, na sua agitação, fervilha e até isso absorverei (o manto do amor tudo abrange). E se me quero cumprir, tanto por fora (como interiormente já consigo), necessito (d’)escrever, necessito de compor e ... estruturar com o sentido de palavras que te transportem, que te carreguem até lá, ... à luz, à esperança, à boa-nova, à salvação.

.... do mais profundo de (minha) intenção...E uma vez dado o início, bendigo a força e a persistência que me trouxeram até aqui... arrastado, aos trambolhões, desamparado... (em quase desespero), mas agora satisfeito, feliz, contente, porque, só assim, me posso redimir, AJUDANDO-VOS !!!! “ 52

Com tudo/contudo Joaquim Alice Por vezes... soltam-se-me os átomos ... e eu perco densidade ... água que virou vapor tabaco... ... fumo perfume... que se fez aroma. ... e é nesse perder-me que ME ACHO... deparo com meu SER... SOU... (mais genuíno) Sem capas... nem roupagens sem disfarces... nem miragens Sou... aquilo que SOU, todo entregue, todo UM, com todos... e com TUDO! “ 53

.... do mais profundo de (minha) intenção...Soltar o pássaro Receio que isso me venha a CORROMPER no que existe de mais puro e genuíno e, em especial, na vertente da LIBERDADE (que tive até agora), por apenas ser guiado pelo desinteresse, apenas querendo cuidar na transmissão do sentir, do BEM e do MELHOR (sem atender ao “material”). Até porque... uma vez aberta (est)a porta... atravessado o portal... deixa de existir caminho de volta e paro... ... ou sigo (inelutavelmente) em frente. [PERIGANDO: QUALIDADE, PUREZA... ISENÇÃO...] “ 54

Sou mera aragem Escrevo por impulso, por vezes sem olhar Joaquim Alice “a quem”, ignorando, até, o sentido, sem objetivo, nem plano... apenas atentando plasmar no papel aquilo que me chega pronto (já), embora, por vezes, em lotes... cujo encadeamento pressinto (apenas). ... Componho o puzzle com as peças que me chegam sem qualquer ordem, mas com sentido, sinto, inequívoco... ... Tenho, assim, é que afirmar não serem obra/construção minha. Os escritos... são, antes, materialização de parte do que por aí anda (de imaterial), coada pela trama do tecido que eu sou... A criação... ao TODO pertence... ... Sou mera aragem (ou, até, rajada de vento) que transportou a ideia e/ou o escrito... até Ti... ... BEM HAJAS! “ 55

.... do mais profundo de (minha) intenção...Sou-te... sendo-me primeiro Tudo que escrevo e te conto... falo (e) sempre comigo; sou eu, sou tu, sou o todo... Tudo É, em simultâneo... Entro noutra, ou nesta onda, vibração/dimensão... Sou moreno, branco, vermelho, amarelo, preto e até albino... Recebo-te sejas quem fores por me receber primeiro (a mim)... “ 56

Antes de tudo... Joaquim Alice e, por fim, tudo integro, TUDO SOU: tanto o elefante como o marfim, sou peixe, a escama, a guelra, o sangue, a espinha e o cardume, o predador, a fuga e a corrida, o movimento, a presa e o sucesso, a dentada, a misericórdia e a crueldade; ... tudo integro, em eterno movimento ... parado, tanto aqui estou como (também) do outro lado. [sou eu ... a ver-te como me vejo a ser-te] Sou-te ... sendo-me primeiro. (...só assim fico “porreiro”!)... “ 57

.... do mais profundo de (minha) intenção...Carta a um amigo Aquilo que sinto... caro amigo, em relação a ti, atualmente, é desconforto, incômodo... Não me é nada indiferente como estás, como andas: se metido na bebida, se não ... A sério... NÃO ME É NADA INDIFERENTE! Pesa-me... muito... faz-me muita diferença a falta que fazes! É como ter-te, sem te ter... Como saber-te ao alcance de um telefonema, mas ... hesitar... esmorecer... por andares “bebido” ou demasiado “fora-de-ti”, ... alienado... “ 58

A vida tem dessas coisas... Joaquim Alice dá-nos um presente... um autêntico TESOURO (Alícico), lindo-como-um-ARCO-ÍRIS, ... sem limites... onde nos podemos, em segurança, deixar ir... fluir, livremente... tão livremente e... tão em segurança... que o mais íntimo de nós se atreve a sair, a ser exposto... só que, ... confesso, ...não tenho sabido gerir... o MEDO! Sim, ... o medo de perder-te, bem como o medo de não te encontrar... ... à medida que tu te alienas, grande AMIGO, ... eu sinto-me ... FECHAR! “ 59

.... do mais profundo de (minha) intenção...Oi, minina8 Percorre esse “caminho” bastas vezes... Tens um “jardim com plantas verdes, rasteiras”, que podes cuidar, cultivar e embelezar (sempre, ... e cada vez mais). Agora, pergunto: ... quando descobrimos que parte de nós está às escuras, com pouca luz, devemos deter-nos e tentar descobrir QUAL É ESSA PARTE... .... ou, pelo contrário, devemos desimportarmo-nos dessa perspectiva e, antes, CRIAR LUZ DENTRO DE NÓS (abrindo toda e qualquer janela que encontremos algo-menos que escancarada... abrindo toda e qualquer porta que vejamos entreaberta ou fechada). Que achas? (qual será a resposta a esta pergunta?) Tu perguntas também: “ “Qual é a LUZ que me falta?”... 60 “como criar portas e janelas e dar vida?”. 8 E-mail enviado a uma amiga.

Apetece-me dizer-te/responder-te o seguinte: Joaquim Alice – CUMPRE-NOS CRIAR A LUZ (apenas)! ... ... ... ... ... ... ... as portas e janelas (interiores) depois se irão formando (por si), à medida do necessário. Acho que seria interessante tentares considerar a “casa” (com que sonhaste) como sendo TU PRÓPRIA! Então adeus, “CASA” (ha ha ha). “ 61

.... do mais profundo de (minha) intenção...Despalavras – intenções Desimportado, já, com a incerteza das palavras, mas tão-só (importado) com a intenção pura e sincera, me deixo abrir a boca p’ra sair o que cá tenho (dentro). Jorra forte, fresca e cristalina em nascente interior, cheira e brilha c’o a verdade de um “lugar” chamado AMOR. Tão remoto, incerto e estranho... contra-senso, despudor (?), choca, fere, agita, quebra (até), confunde-se com HORROR. Mas ... não te enganes, atenta bem, lê ... toda a partitura! Outra é a melodia que também se faz ouvir, bem mais mansa, bem mais calma, escondida, envergonhada, que te diz haver amor onde só vias desgraça. Atenta bem, ... serena a agitação, controla o “movimento” e ser-te-á, então, mostrado... o teu belo, lindo, inconfundível SER. “ 62

Inspiração da alma Joaquim Alice (confiança; amor; devoção; “ o princípio feminino... e a criação) 63 Adquiro a sutileza, o enlevo e a emoção; abro-me, aceito... sou passivo... sensível à beleza... deixo abrir o coração: passo, então, a trabalhar com o respeito e a devoção. É PRIMAVERA!!! (podem ver-me ... e troçar...) Desconhecem o preço, o valor e o nexo (cheio de significado), a força ... e o poder, ... macho (!!!). Esta é a bênção que recebo... sempre que “mudo-de-sexo”... ... me completo ... me acho.

.... do mais profundo de (minha) intenção...João das regras ... não me escutas não me ouves apenas te ouves a ti ... mal terminas mal acabas desligas... chegaste ao fim és tu que pões e dispões és tu que ditas as regras és tu... que te impões é força que empregas ... escutar não é p’ra ti nem sabes o que isso é MUITO BEM ... TU COMUNICAS disso estás convencido teu nome é João das Regras nunca te dás por “vencido” “ 64

Escritos... Sou Joaquim Alice A escrita ... e os escritos... cada vez mais os SOU, sem necessidade de escrever. A vida... Essa sim... importa! “ 65

.... do mais profundo de (minha) intenção...Tirania É com frequência crescente que sinto, ... bem cá do fundo, uma força, que me aparta, ... repelente... de mim mesmo e afasta o mundo p’ra vir a concluir, ao escrever, que, afinal, me prende a ele (!!), cá dentro... me impedindo de crescer, sujeito à tirania desta sede. “ 66

Minha cruz Joaquim Alice ... fiz o luto de mim mesmo, estou livre... posso ir... (já) fui!!! ... mudei de plano, ângulo, perspectiva, não sou galho, nem raiz... momentos há... em que sou LUZ Serenamente me explico: a semente que sinto redime uma parte do mundo ... e de mim. “ 67

.... do mais profundo de (minha) intenção...Viagem Penetro em mim, viajo muito... tanto ... ... que até me perco. Sei que viajo... já não sei onde, e o “p’ra onde” se define... pelo caminho afora. Em sobrevoo, lá vou, continuo a viajar por mim adentro... no maior dos Universos. “ 68

Encontrado Joaquim Alice A intenção de criar ainda existe, a VONTADE... é PRESENÇA... SEI BEM. A alma e o espírito é que faltam. Com o vibrar intenso e elevado, os materiais aí estão (todos)... ao redor. ... vontade... intenção... a ajudar... Mas a posição já não convém ao ponto centrado inacessível que está. Procuro-o, procuro-o, procuro-o, bem sabendo que se encontra bem ao lado. Procuro-o... consciente de ser ele que vem... que chega, que aparece... se cria ao pôr-me sintonizado. De nada serve buscá-lo (a ele), sem me encontrar... encontrado! “ 69

.... do mais profundo de (minha) intenção...Evolução O parto da ideia é bem difícil. Aquela que vem esclarecer... sofre a oposição de muitas forças, luta no vácuo... no vazio. E, só perseverando... alimentado por fé inabalável, entregando-se totalmente. No salto (quântico) consegue, por fim, atingir nova dimensão, qual fênix renascida de suas próprias cinzas... Evolução! Neste jorro... imparável (inevitável), o parto das palavras acontece pelo esforço que faço pra... no silêncio interior, apalavrar o processo de modo que possas entendê-lo... E ao ler tais palavras, assomes à entrada “ e possas descortinar que, 70 por trás, no meio, e por dentro delas, outras dimensões te aguardam...

Se te acautelares, Joaquim Alice se acalmares devidamente teu vibrar, lá encontrarás a tua dimensão. Tens, para isso, que ler... e deixar-te... desaparecer. “ 71

.... do mais profundo de (minha) intenção...Obrigado... por tudo e... pela obra feita, a qual se projeta no futuro como matéria-prima (apenas) de um processo contínuo d’aperfeiçoamento. Sim... sou um processo-de-51-volumes, ou um volume de 51 capítulos... que se constrói (ainda)... melhor (a cada dia), lembrando-se dos primeiros raios de sol pela manhã. “ 72

Alquimia 2 Joaquim Alice Vou escrevendo, soltando... correndo, ouvindo... compondo, adivinhando, satisfazendo o som... e a sua ausência... Felizando, no todo e em tudo, aceitando e construindo, espelhando e refletindo, criando, deixando ocorrer a inspiração, “em espírito e em Deus!”. “ 73

.... do mais profundo de (minha) intenção...Palavra... som... Palavra... som de que fujo Meu juízo a desconhece Escapa-se-lhe Perigo de tal qualidade fatal “ 74

Compromisso Por vezes destas palavras escorrem mágoas... queres tu dizer, lavagem das mesmas também são... (!!!)? Tens razão... também são!!! Taluda9 premiada, ou bem mais que isso... ... É vida ofertada... É compromisso! Joaquim Alice “ 75 9 Taluda: Prêmio maior da loteria, em Portugal.

.... do mais profundo de (minha) intenção...Midas positivo Vê, sente. diz, faz, tenta TUDO... sempre como reflexo de sol que aqueça, buscando a natureza do bem... do positivo... em tudo, sem exceção. “ 76

Inspirátis Joaquim Alice Vi-te passar... de soslaio... Vi-te fitar-me por um instante... breve, leve, cântico crescente... chega ao coração... Não vás pensar rima... ... mas, tão só... no enlevo do momento que fazes persistir, estender... permanecer enquanto o desenvolves... te agigantas nesse ponto-central, que és tu próprio centrado no todo. “ 77

.... do mais profundo de (minha) intenção...Silêncio No silêncio da noite em que tudo para... No silêncio da agradável solidão... Na paz da noite escura, tu te enfronhas. “ 78

Autêntica Joaquim Alice Embelezo-te, crio a tua perfeição com tua matéria-prima, deixas-te “moldar” por aquilo que és... no teu melhor... que talvez apenas eu possa criar, porque a minha visão é cega, por isso, é livre... E cada síntese só se forma nas cinzas da anterior... “ 79

.... do mais profundo de (minha) intenção...Terás tu de cá chegar É normal que assim tu penses, é compreensível, tua opinião é a prova da verdade que existe... revelada pelo que escrevo... embora a refutes, combatas, e me julgues desse modo. Mas nesse julgar que é o teu, e contra mim se insurge, é que vejo CONFIRMAÇÃO do positivo e extraordinário, do belo e do totalitário... PERFEIÇÃO! Criticas o meu voar, por não me veres bater asas... não te apercebes do vento, essa dimensão... não aparente, mas que suporta o (meu) movimento. “ 80

P’ra to provar, caríssimo... Joaquim Alice terás TU de cá chegar, e, ... enquanto falares o contrário, saberei então ler nisso o teu conto do vigário, ... porque sentir... nem por isso! “ 81

.... do mais profundo de (minha) intenção...Imperfeição ... na imperfeição é que me revejo, nela é que sinto a dor, nela é que me aperfeiçoo, é nela que entro em louvor! “ 82

Escritos Joaquim Alice (cânticos) ...são cânticos, são louvor, são alegria... fervor, homenagem à Vida, à Beleza, à Liberdade, à Honra, à Lealdade, à (nobre) Ingenuidade, à Franqueza, à Boa Fé. São... do melhor que o mundo tem e têm origem... no BEM ! “ 83

.... do mais profundo de (minha) intenção...Tentar Vai, segue em frente, qual porta-estandarte! Leva tua oração erguida, pronta sempre para a ação... Sê forte, rijo, valente, resistente, paciente, corajoso, destemido, e sente tudo ao redor ... vê como fica. E, então, mexe-te, desanda! Resolve, decide, move-te... põe tudo a mexer... desanuvia, desembarga, pensa com cautela, não vás embargar o teu próprio objetivo (por vezes sei quem sou!), bem como, por vezes, me detenho noutros ou em mim próprio, após esta versão bem forte. Medico e/ou monge/sacerdote, que mais quero? Que mais preciso p’ra vencer a vergonha... O desejo é já bem grande... porque não o deixar vencer e fazer e tentar (ao menos)... Só haverá a ganhar, (e não o contrário)... para toda a gente. Necessito exercitar, desenvolver os dons conferidos, ajudai-me, P O R F A V O R !!!! Já nem sei “o que” fazer, “como” ou “com quem”, “quando” ou sequer “se”... “ 84

Fluir Joaquim Alice Curte-te, sê tu mesmo (IGUAL!!!)! Quanto mais o fores, mais te cumpres. Inventa-te a cada instante, descobre-te a cada esquina, mas não te excedas, mantém-te fiel a ti próprio, procura o (teu) fluir ... a (tua) Harmonia. “ 85

.... do mais profundo de (minha) intenção...Tão achado O (meu) comboio apanhar é o que... tento fazer (!), Atento a todo o pensar, ao sentir... e (ao) acontecer. Neste trabalho pesado, absorto e envolvido, ando por aí, meio-perdido, por me encontrar tão-achado. ENORME é o desafio, GRANDE ... a dificuldade. Atento à inspiração, ao interior sonegado... trago-me pela mão, como àquele que é amado. “ 86

Incêndio Joaquim Alice Preciso sair da frente da cena, do palco (embora sem sequer o ter pisado), pra que o sentir se propague, incendeie a “multidão” daqueles (todos) capazes, abertos, ... “maleáveis”/fluidos. “ 87

.... do mais profundo de (minha) intenção...Deixa fluir ... e porque quando tu te afastas daquilo ou daqueloutro, tanto podes lá entrar como podes-te afastar... Pois se te afastas sem esforço... aí consegues desprender-te, ...mas... quando tens de te esforçar então, tudo se inverte... e o que queres ver reduzido, ou até mesmo apagado, fermenta, cresce e t’atormenta, não te larga (está grudado)... “ 88

Do reflexo... ao enterro Joaquim Alice (de um amor passado) Fumas, cigarros mil... ... ... ... ... ... ... ... ... ... até que ... um dia, ... ... consegues ver a ratoeira consegues ver-te... presa nela... (ainda) consegues ver (e compreender) ... o ARDIL. Divorcias-te da dor (já incolor ...). Libertas-te do reflexo, (do côncavo e do convexo...). Permites-te e aceitas... amar (de novo), não importa o dia... ... nem importa o ano... ... tanto faz o mês que seja, ... Julho, Agosto... ou Abril. “ 89

.... do mais profundo de (minha) intenção...Homeopatia relacional É a dimensão da partilha que a torna colossal, por mais diluída que seja ... de maior potencial. Diluição é fraqueza, expansão, desimportância, qual remédio que cura suave, gentil, muito ameno, sutil homeopatia, milagrosa a partilha... se consciente ... e REAL desinteressada, ... incondicional. Em dois sentidos se aplica o benefício ... pois, quem partilha, o problema dissolve, a alegria/prazer multiplica, e quem escuta se agiganta ... igualmente se dissolve e multiplica: EVOLUÇÃO que se SOLTA!!! “ 90

Em paz ... inteiro Joaquim Alice Agitam-se em mim necessidades das quais nem faço a menor ideia são efeitos... vindos do passado ou futuros desejos... despojados. Agitam-se em mim necessidades que apenas preciso detetar se trazem consigo, ou não trazem, algo que possa aproveitar. Agitam-se em mim necessidades cegas, surdas, mudas... sorrateiras. Sinto-as ao longe quando espreitam desatino... sem as identificar. “ 91

.... do mais profundo de (minha) intenção...Mas logo de seguida me controlo, sereno-me, assim... todo inteiro, como se me pegasse ao colo ... e me passeasse num jardim... reformulo o pensar pr’a positivo repleto... quando “em falta”, positivo, quando “nem tanto”, alegre... quando “escuro”, satisfeito... Se “nem por isso”, agradecido... quando “exigente”, reformulo atento... reformulo... e eis que o vibrar se sincroniza e fico em PAZ, ... INTEIRO! “ 92

Entra em paz! Joaquim Alice Acordo em ti, bem fundo, do melhor que lá existe. Suscito em ti virtudes, cujo despertar te espanta. Admirado como ficas, tomas-lhe o gosto depressa. E é tal a reação que o jorro dispara e, da confusão constante, ... te sentes entrar ... em P A Z. “ 93

.... do mais profundo de (minha) intenção...Capadócia escavas no teu ser esconderijos mil CAPADÓCIA TURCA julgas-te a salvo “ 94

Maré Joaquim Alice A maré só tem refluxos, tanto faz na que tu estejas, olha atento para o lado, ajuda qualquer coitado, tão logo “embaixo” o vejas. “Põe-te-em-ti”... e fica atento, tem cautela neste agir, se persegues teu partido, nele terás o calvário... mas se for o bem alheio, permanece o teu sorrir. Pois é na definição d’onde vem tua semente se da mente ou coração... que defines o teu fruto... (e) onde fincarás o dente. Se tudo se embotar, para, pensa e analisa. Volta atrás na intenção. Se não te quiseres queimar... põe-te mas é a amar do fundo do coração. “ 95

.... do mais profundo de (minha) intenção...Mídia-mass Já vos vejo, assim, em fila, todos prontos ao ataque; leves, ligeiros, soltos, fortes, prontos... p’ro massacre. Cautela aí, meus amigos, recordem bem (o) que lhes digo... os golpes que desferirem, tudo aquilo que partirem, ser-vos-á de novo entregue. Se não entenderem onde chega a lição, retirem daí o carro, levem os bois p’la mão. Humildade é coisa boa, tomada com(o) precaução. Retirem-se, sejam francos, voltem depois mais “pesados”... com vida aos ombros, vergados, mas, na alma, no espírito, acesos, alerta, atentos, conscientes e, então, aí ... podem ver o que está p’r’acontecer em véspera de compreensão. “ 96

Momento inesquecível Joaquim Alice Fiz-te provar desse néctar tocaste a LUZ e o CONCEITO (sobressaltado por te sentires afetar), nasceu-te nova fé... encheu-te o peito... – RENASCI!!! – ouvi-te dizer (sentidamente). Momento inesquecível, no qual também nasci de novo em vontade, em força, em energia ... em regozijo, recebendo “a pronto”... e em “moeda-corrente-divina” a paga pela contraprestação, ... dupla bênção! “ 97

.... do mais profundo de (minha) intenção...Bem longe Quanto vias tu, cego amigo, na certeza... n’afirmação... “p’rond’é a próxima ida, tu não paras, não te vejo a aqui ficar...” Quão sábio então foste... simplesmente verdadeiro... aquilo que então viste, mais que tudo, foi certeiro. Sem saberes... o sentiste, sentiste que, embora ali, na tua frente, estava... afinal... BEM LONGE. “ 98