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JA8-L8

Published by Paroberto, 2020-11-14 05:17:54

Description: JA8-L8

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Construo, com os sentidos, Joaquim Alice a ponte entre ambos... Escuto, sinto os tons e as vibrações a relaxar e a abrir-me... Aprendendo (atento!), incorporo esse sentimento aos pensamentos e à atenção plena, gradualmente. Torno-me, assim, verdadeira e realmente integrado. Fundo corpo e mente ... em pura energia, as sensações ficam mais ricas, dotadas de mais intensa alegria, sutilidades... num espírito de Vitalidade... tudo vendo perfeito. “ 49

.... do mais profundo da (nossa) essênciaO que me vai na alma ... grande contentamento, felicidade, esperança, paz e calma... saúde... serenidade... Continuo na senda do ESPÍRITO... na senda da simplicidade... ao encontro do(a) outro(a) (seja novo ou velho, rico ou pobre... que interessa isso? NADA!!!). ... é com enorme prazer e satisfação (felicidade, diria eu, até), que me detenho a escutar ativamente as outras pessoas... no intuito de as ACEITAR, tal como estão (em primeiro lugar)... mas, por outro lado, descortinando traços de distanciamento em relação a si próprias. “ 50

E, nessa tarefa Joaquim Alice ... ir apontando suavemente no sentido delas mesmas... “ dizendo-lhes até coisas sobre si que, apesar de serem CHOCANTES... 51 elas bem sabem que é mesmo isso que sentem, ... que sabem, que conhecem... e, que na maioria das vezes, têm descurado, escondido, ou ignorado! E, assim, fazendo apelo ao seu íntimo mais profundo, mais simples, e bom... são tocadas (essas pessoas) como que POR MAGIA... e ali ficam... chocadas, mas num misto de espanto, felicidade, esperança-segura... emocionalmente abaladas por lhes ter vindo do exterior... aquilo que sempre souberam ter/ser... mas que não (lhes) havia sido reconhecido. E o choque dá-se assim... tão simplesmente!

Nada mudou, não ganharam a loteria, ninguém morreu, nada de grave nem importante se passou no mundo... Mas SIM no seu INTERIOR, no seu CORAÇÃO, no seu SENTIR ... Acendeu-se uma luz interna e eis que todo o interior genuíno se apresenta iluminado; brilha e resplandece... com luz e energia maravilhosas. .... do mais profundo da (nossa) essência Maravilha essa que é sentida por elas próprias... Espantadas... “menentes”4 que ficam... agradadas... por vezes até arrepiadas... pois algo de Muitíssimo Importante ocorreu: O “MUNDO” as reconheceu... Reconheceu aquilo que sempre existiu, mas que de tão escondido que vivia... (durante tanto... mas tanto tempo) que até receavam já não reconhecer... já não reconhecer... até... “ ESPANTOSO!!! MAGNÍFICO!!! 52 Afinal, é isso mesmo... E-X-A-T-A-M-E-N-T-E!!!!!! 4 Menentes: em estado de choque.

O ser (multi)unívoco ao entrar na dimensão (d’unidade)... nesse espaço sem tempo (eternidade) no jargão de perspectivas (e de contrários) onde abranjo... (de partout, a totalidade) sou a esfera, o quadrado, sou anguloso e arredondado seco... mas molhado, ativo, dinâmico mas sossegado, em movimento... parado, doce ... e salgado, liso ... e riscado, com fome... mas saciado, escuro... e iluminado. Joaquim Alice “ 53

.... do mais profundo da (nossa) essênciaDa luz, da sombra e da escuridão ... ... quando... escuridão revela ... ... céu azul, ainda noturno, acende... ilumina a alma, ... ... ... o tempo já é curto (cada vez mais) ... e, só então, aprecias a VIDA... em si ... ... ... ... e quanto mais luz, na alvorada... mais vês... (menos descortinas) ... ... ... Em cada momento... e em cada encontro... semeio amor “ (e que colheita de linda, 54 tem início, de imediato...)... Tranquilo, humilde... e com simplicidade de propósitos... ... ...

desenvolvo atitude conciliadora... Joaquim Alice ... onde impera o consenso, o respeito, o amor, a harmonia e a paz, (cheio de GRATIDÃO). “ 55

.... do mais profundo da (nossa) essênciaA grandeza do ser A grandeza do ser... a verdadeira, é estar presente... no todo... ... é, do furacão, estar consciente e mover-se atentamente p’ra permanecer (sempre) no Centro, em paz, em silêncio, em aceitação, sendo tudo ao mesmo tempo, num derramar-se constante por sobre tudo... e através... É ser o dente, a linha, a cor e o tacão, a imagem, seu reflexo e o raio de luz, o átomo, o núcleo e o protão5, o movimento, a velocidade... e o espaço de permeio... é ser-se múltiplo, mas inteiro, é fundir-se, ser a chama e a caldeira, é tudo abarcar em consciência, ascender em tal estado (d’ascensão). que o tempo nada mais é... “ ... 56 inexiste. 5 Grafia brasileira: próton.

O percurso é vertical, mas abrangente, Joaquim Alice és tudo... e todos ... só com a mente, ÉS DEUS... em ato de criação. E o Universo conspira a teu favor sempre que dás... em boa intenção (atento à voz interior), e sorris... e aceitas... e amas. És o amor, estás apaixonado pelo coração, que está sincronizado com o todo e assume o total da vibração. És puro, és doido, és utopia, ninguém te crê!!! (Ficas sozinho, aguenta-te à bronca, MEU IRMÃO.) “ 57

.... do mais profundo da (nossa) essênciaNa morte (cada vez mais presente...) Ausente... passarei a estar... um (belo) dia. Nesse vazio-oco-de-inexistência, estarei mais presente que nunca. “ 58

Oportunidades Joaquim Alice Grato fico às tentações Grato fico aos problemas É tudo uma grande lição “ 59

.... do mais profundo da (nossa) essênciaMuito amar Arrancada, desde o meu lugar... vim, por sobre o mar, com coragem, com certezas e taaanta força... foi chegar, ver e vencer ... e muito amar em terra alheia, que optei por adotar. Construí minha Atlântida de que me faço sempre acompanhar, em lindas paragens me passeio, por ruas fora me deixo ir, passei a jogar em casa (embora outra). Passo firme, serena... presente, estando fora, noutro sentir... noutro lugar. Lá, estou só... desafio o teu olhar ... mas não me vês no mais íntimo... lá longe, tenho, lá... o MEU LUGAR. “ 60

Coaxar de rã Joaquim Alice ... coaxa ... a rã na noite... ao longe, bem longe... ... OUVI-TE, qual sinal de alerta neste sentir... em perfeição e, uma vez a janela aberta, ... espreito e, afinal, ... fala-me um anjo ... e outro desenha estas palavras, e eu... assisto, apenas, deixo-os operar... (conforme queiram), e... o significado... assim... constrói a realidade. “ 61

.... do mais profundo da (nossa) essênciaColeção de momentos de qualidade ... é COLEÇÃO, ter-me-ão dito (recentemente), a que me dedico. LINDO! [cenário verdadeiro desde há muitas luas atrás] e... a tomada de consciência... ... só agora (!!!) ... ... é belo presente, amoroso, que me “derrubou”; caí (em mim) e o TODO... cresce... se agiganta e, aqui fico ... (positivamente), prosternado, ... uma só palavra me ocorrendo: OBRIGADO! “ 62

Quero Quero ler-te sem te ouvir Quero ouvir-te sem falar Quero ver-te (apenas) Quero saber-te Bem Joaquim Alice “ 63

.... do mais profundo da (nossa) essênciaGrato eu’stou Grato estou, inebriado, satisfeito, alimentado... não caibo em mim de contente. ... embora serenamente... me verto, transbordo d’amor... por ti, por mim, por tudo em meu redor, qual perfume que se espalha, tudo abrange e tudo toca. Quisera mostrar-te a riqueza, tal estado... e estranheza. Conseguirei... com certeza! “ 64

Dando graças Joaquim Alice Obrigado, (que) agora quero ser livre de meias e peias. Quero e sou livre, finalmente, posso ser agora pleno, autêntico, sem nada querer... p’r’além do que dou!!! Obrigado agora... sei que SOU. Por detrás da cortina, nada mais quero... que aquilo que dou. Limpo, cristalino, puro, são... por inteiro ... aqui ESTOU! Obrigado. “ 65

.... do mais profundo da (nossa) essênciaRegresso da paz Serenam-se as vibrações ... acalmam-se as águas, renasce prazer... Volta a abundância, volta a aceitação do presente, abrem-se portas e janelas, entra luz. O espírito preside... a alma, de novo, é pivô*... ... e o corpo exala êxtase saudável, renasce harmonia. Que Bom! “ 66 * No basquete, o jogador que serve de base para a armação das jogadas.

Em tudo ver o melhor/amanhecer Joaquim Alice Grato estou, e inspirado, pela beleza em meu redor. Grato estou pela destreza de em tudo ver o melhor. Grato estou pelo holograma, ... capaz de conter o todo... na mais ínfima das partes. Grato estou pela fé... caminho (seguro) que percorro... ... e mesmo que disperse (em momentos mais difíceis), limito-me então a ser... ... persevero! ... e, logo mais... me apercebo, já estar a amanhecer. “ 67

.... do mais profundo da (nossa) essênciaEspuma de cerveja Agradecido é como sou! de dádivas tantas, de bênçãos mil, de belezas, de bondades ... até de infidelidades. Grato fico ... e permaneço, quando me ponho a pensar no total recebido: sem fim ... ... infinito! Por mais enumerado que seja ... é espuma de cerveja, mexo-lhe ... e põe-se a levedar, “ 68

Luar Joaquim Alice Luar (cheio), límpida noite, calma (tranquila), cintila a cidadela (qual cristal amarelo... a uma dezena de quilômetros) E sinto ... plenitude-neste-vazio, algo de natureza diversa que se não deixa apalavrar. “ 69

.... do mais profundo da (nossa) essênciaEstar de pé (simplesmente) Estou no meio, no olho do furacão, no centro, com esforço enorme, sobre-humano, ali permaneço, quieto na mente (quanto possível), prossigo... consigo ... (mas, dificilmente) e, se vacilo, Deus, se o faço, é tão-só por ser frágil, ingênuo, carente. Mas verdadeiro, são... Aceita pois a dádiva... o meu melhor, que nesta fase é ser... ... unicamente... estar de pé, manter o equilíbrio necessário “ humildemente é, agora, o meu melhor 70 ... ... ... Fustigado, amarrotado,

humilhado, até desfigurado, Joaquim Alice combato, luto de esperança acesa ... ciente da força que emprego, do músculo mais forte que se forma, robustez, sê bem-vinda! Grato esforço! Grata Vida! Graças! OBRIGADO!!! “ 71

.... do mais profundo da (nossa) essênciaGerar consciência Gero consciência (não sei parar) e quando ela vem... é pra ficar. Quero lá saber do que há pra fazer primeiro que tudo está ... o SER Cuido dele em mim, no outro ... e em Ti, beleza maior (?) NUNCA tal vi. Planto-a em ti, coloco a semente ... e assim me cumpri ... sorrio, grato... e contente. “ 72

No abstrato Joaquim Alice ... construo tua perfeição ... e depois... a corta-mato, afastando a tua razão, (não paro!) até conseguir sentir-te aberto e que consigas ver e, até, saber de cor, a diferença entre o que tens vindo a ser... e... o teu melhor. “ 73

.... do mais profundo da (nossa) essênciaVida viva É na busca que encontro todos, na mesma viagem cumpre-se o curso da Vida onde quer que tu estejas... independentemente da margem e daquilo que vejas ... Dou por ti em agir cego, preso, fixo, teimoso, cristalizando, convencido como estás de não te encontrares em viagem ... Coitado! Vais nu e, só por teimares em manter tanta bagagem, a tua velocidade é proporcional à tua libertação do casulo, de tudo, do mundo: deves (ser capaz de) morrer a cada segundo. “ 74

Vós Joaquim Alice Eu sou VÓS TODOS e cada um de per si, “ amante místico; 75 não faço distinções, sou TUDO e TODOS, realmente espartilhado... mas contente, feliz. Sou todos vós, individualmente, vos absorvo e recebo no meu “ventre”. Perco-me a mim, ganho o tesouro (dessa gente), sou o vosso melhor, já expandido, pipoca alva, enquanto (vocês) ainda são semente (o milho). Serenamente me detenho, totalmente atento, desperto... p’ra descortinar o segredo e, uma vez encontrada a combinação, ... premir o (vosso) gatilho.

.... do mais profundo da (nossa) essênciaApraz-me sentir o vosso disparo, cumpro-me no vosso tiro, ascendo no vosso progresso, reverencio-vos na (vossa) divindade, ... vocês são tudo e eu não existo. Em vocês sou, por completo, CONSUMIDO. “ 76

Vida na morte Joaquim Alice Na morte dos outros, “ revês a tua... 77 e é isso que perturba a tua paz... e trocas tudo e te baralhas com o desconforto esquisito (como é...) de calçares os sapatos-trocados. Tentas meter à força o que sentes (acerca da perspectiva da tua morte) na situação da morte do outro. Não cabe ... não serve ... não se adequa... ... andas às voltas, tentas de novo e nada se conjuga... ficas frustrada, só, abandonada, em terrível solidão... E é isso que vês, naquele que (se) foi... tanto em vida como na morte (dizes tu), “ele esteve sempre sozinho, terrivelmente sozinho” (já com os olhos rasos... como te encontras).

.... do mais profundo da (nossa) essênciaO sentir é puro, o pensar é que não (é), com artimanhas te enganas e, por mais que te diga e tente ajudar, é claro para mim... que tu estás longe, ... insensível (anestesiada), nada te atinge, estás fechada... (quisera eu, “para balanço”...). Olhas através... o infinito... e conténs-te no falar, ... o que, em ti, é bastante estranho. Talvez seja esta a parte do preço que tens de pagar p’ra começares a ver, e dares por isso: ... que tens mais é que parar e pensar e, aos poucos, devagarinho, mas, resolutamente, em ti vires a mergulhar. “ 78

Mistério do casulo Joaquim Alice Neste cabo-da-boa-esp’rança que dobro ... vezes sem conta, Indefeso perante a força, o ímpeto... e a agitação da corrente, mas grato... por cada vez mais imune... ao canto das sereias, grato... por ler através e descortinar nos “avanços” a sede da procura, o misto da vontade dual da sereia... ardilosa e sensual e do ser... em devir. Grato por amar a borboleta... quer fique... quer parta, (... mas sempre livre) mesmo quando me detenho e alimento a lagarta. “ 79

.... do mais profundo da (nossa) essênciaLobo do mar avisado, observo tua arte de pescar e, se a inspiração me deixa, ... nado, prazerosamente, ou então... se inspirado, elevo-te, ascendo contigo, levo-te pela mão até junto do teu ser... e, em qualquer dos casos, o devir... é perfeito, o caminho percorrido com o respeito devido, em aceitação e em louvor, qualquer que seja o estado/forma: gelo... água ... ou vapor. “ 80

Morri em vida Joaquim Alice E a velocidade é tal... desde a IMPLOSÃO... rumo ao centro que... quanto mais viajo por dentro... mais me abro e exponho, mais me extroverto, mais abranjo, mais tudo e todos Sou... ... ... ... ... que já sinto o enlevo (simultâneo) da explosão e da morte. “ 81

.... do mais profundo da (nossa) essênciaBem te vejo Bem te vejo lá... (mesmo) na Composição Real... ... aquela que é sentida como “ser” que é ideal. Nem eu, nem tu, nem o outro, nenhum por si só o é, sentimo-lo todos como sendo o TOTAL. Toca-nos (a cada um), nada existe d’igual! “ 82

Mater dei Joaquim Alice (em Abril) Eis-me, pois, no cimo da colina em silêncio interior (constituído)... e SOU! As árvores meio desfolhadas (ainda) sustêm o peso do espaço, robustas, aguentam o céu no lugar e são parque divertido para pássaros e melros, que piam e brincam sem parar. O dia, esse amainou a sua força... a luz também se esbate a poente, a serra lá longe jaz deitada, perfeita (em silhueta), o ruído é diverso... e sobe, constantemente... “ 83

.... do mais profundo da (nossa) essênciaAbsorvo tudo isso sem parar, ... até um canário agora canta, um trinado mesmo de espantar, perfeito, harmônico, de artista... até parece feito de propósito (será Deus que se quer revelar? ... quem sabe?) a lua lá no alto se mantém como reserva de nuvens compactadas, silenciosas, e imóvel permanece qual urso polar todo enroscado. E o sol agora, de novo, surge num adeus ao fim do dia, anunciando que empresta a tudo o tom de pôr-do-sol suave, morno, inconfundível. A norte ainda os verdes se acendem... no horizonte, ondas de outeiros bem lisinhas parecem ao céu fazer carícias num contínuo de curvas que se alinham. E a brisa passa leve e até fresca, e o aroma, no ar, a relva o dá... ... dos pássaros ativos é banquete entre corridas, “ chilreios, bicadas e saltos. 84

Árvores majestosas e enormes Joaquim Alice ao longe marcam presença, sentinelas (!) testemunham este mundo, prazerosas, pacientes, de vigia, aqui, ali e acolá. Os montes ao norte são perfeitos, suas linhas lembram, com firmeza, mas suavidade, as linhas juvenis de corpos sãos. “ 85

.... do mais profundo da (nossa) essênciaPorteiro (sou) chega cá ... Oh, criança, mal sabes tu que ao cá chegares, sou eu que aí chego, sou, ou passo a ser TU e ... sem te sentires (mas sabendo!!!), expandes-te na tua própria direção, sentes o caminho livre e desimpedido e partes... veloz... certeira, LIVRE! É lindo abrir-te esse portal, fazer-te sentires-te TU... AFINAL! “ 86

Tão simples quanto isso... Joaquim Alice (talvez não fácil... mas simples). É certo, criança ... ficas marcada... pelo momento ESPECIAL ... tal que ... quando me voltas a ver, todo o TU resplandece, se acende (lindo)... guardas a vivência bem fechada na arca dos teus tesouros (pela) vida fora... recordarás sempre, simpaticamente... “ 87

Entregue a si Coisa mais bela não há do que aquela... acolá, não a do lado ou outra qualquer... mas a que está sendo o (seu) melhor, o que sempre espantará!!! .... do mais profundo da (nossa) essência Sentes sempre a vibração, embora talvez não entendas, pois os olhos são enganos que te cegam, sem saberes... e só lá chegas... se, deixando de olhar, apenas sentires ... o todo ... e, c’os olhos, ... amares. Tal ocorre com a entrega, o dar, o ser o outro ... sem mais ... ... ...e, sendo embora, criador na condição de cumprires e largares o que crias, “ tão logo lhe dás a vida 88 e deixares que se vá... livre, solta, ... entregue a si ...

Crio Joaquim Alice Crio ondas de simetria... move-se minha energia ... na frequência da ORDEM. “ 89

.... do mais profundo da (nossa) essênciaVoo vastidão altura liberdade consolo vento na cara segurança confiança carícia de nuvens rochedos imensos lindos, perfeitos... beleza (imensa) perfeição global, total ... cumpro-me (com simplicidade) satisfação realização... explorar, ver apreciar pensar genuíno e espontâneo (ligação direta à “maternidade do pensar”) “ 90

Vivo Joaquim Alice Algo como um estertor, clímax ... de orgasmo (ou) quiçá de morte, ... real... sentido... honesto, vivido! Reminiscência da leve, mas nítida convulsão ... somente vivência já vivida ou não (ainda...). “ 91

.... do mais profundo da (nossa) essênciaVida Perco-me, solto ... Absorto, diluído... no todo, atento (totalmente)... tudo aceito e respeito... tudo é sagrado, e a beleza ... sempre presente, é sentida/vivida... (obrigado) “ 92

Ressonância do ser Joaquim Alice A ressonância do ser com a que está em seu redor, santidade do seu absorver, deixar estar, depende de nada querer, senão “ser-dando”, nunca buscando (egoísta, interesseiro). Ressonância do ser, qual sino de igreja, necessita liberdade pra se cumprir, pra soar. “ 93

.... do mais profundo da (nossa) essênciaÚnico Era, então, único!!! a fazer únicos (d)os outros... ...e a síntese que operava (também ela única), mostrava a cada um o próprio reflexo do seu ser (único). Amava cada alma (sim!), amava... ... e nesse processo, suscitava de cada qual a quem “tocava” um profundo amor por SI, como revelação.... e o momento era MAGIA. E deixava de haver horizontes, pois a revelação era fantástica, expandia de tal forma a consciência que tudo era possível ... ... e o espaço era (então) o todo e, como tal, horizontes não havia... e a dimensão, magnífica e infinita... “ ...e (então), eras tu ÚNICO ... nesse momento 94 (e enquanto fosses)... e era assim... e, fazem questão de também vir, os de “lá” como se todos fossem... um (só)!

Um (só) Joaquim Alice De voz, em uníssono ... esquecido o negativo, juntos ... cantam... e as palmas, e os assobios, e o “calor” tudo sobe... ascende... e todos participam ... os de cá ... “ 95

.... do mais profundo da (nossa) essênciaTud’ é ninguém Passo a ser ninguém... (diluído no TOTAL) tanto sinto, como sou, o vento, falo com ele ... e ouço a resposta. Voo com a gaivota, e nela me misturo; sou a agulha no palheiro... e sou!!! Agulha! Sim! ... mesmo perdida... SOU! ... sou o pingo que, caído n’ Oceano, se mistura (deixa de ser) e passa a contê-lo, pois nele se dilui... O oceano é parte dele, tanto como (ele), agora, é parte do Oceano. Eu não existo (já), mas contenho tudo ... EXISTO! ... através de tudo... tudo aceito, tudo sou, tudo integro, ... sorrio... por vezes (até) ... dobro a gargalhada. “ 96

Segredo Joaquim Alice Já tive ... o meu calvário ... e, na cruz, vim a morrer. Por me ter deixado ir, e vários lutos ter feito, ... é que vim a renascer. “ 97

.... do mais profundo da (nossa) essênciaTer morrido ocorre-me com inusitada clareza ... ter morrido já (de certo modo) cada vez mais “morto” à maneira que progrido “ 98


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