JA6-L6

E, se nas vivências Joaquim Alice enxergo bem melhor... apraz-me reconhecer que tenho por demais aprendido ... mesmo quando a sofrer. Esteja atento, caro amigo. Fica atento de partout. Que o ficar atento “é obra” mais que judô e kung-fu. Pegas na arte e jogas com a energia, ela trabalha, então, por ti. “ 49

.... do mais profundo da (minha) consciênciaFocar com a mente O olhar da consciência... é bem mais abrangente, talvez aquele que, no meio da testa, representa muita gente. Pois que agora olho a concha ... a madrepérola, e como que olho através ... “Focar-com-a-mente” é o que faço... constantemente. Viagem bela, por distantes paisagens, dimensões, em vez de focadas por si só. O focar da mente... é todo-abrangente, vê bem melhor que os olhos. Por vezes, quanto mais focas com os olhos, muito menos vês... e te apercebes... perdes o afastamento. “ 50 Portanto, amigo, fica sabendo, quando te parecer que já viste... torna a ver, mas desta vez, co’a mente... ... é VISÃO-REAL... (mais rica e digna)

É, pois, nas cores apressadas da luz, Joaquim Alice na madrepérola, que a sinfonia existe ... e é donde a sinto bem como onde a coloco ou deixo estar. Não consigo pôr-te a ver nem a sentir, mas garanto-te que ta estou a transportar... (e) a sorrir. “ 51

.... do mais profundo da (minha) consciênciaAlém da lógica Ultrapassada a lógica, deixada p’ra trás, essa tirana ... redutora, eis que a aberta aparece e o sol brilha e aquece REAL “ 52

Bom e positivo Visualizo, sinto, vivo Joaquim Alice (esta realidade). “ Fico lá no cimo da colina com um ar regozijado e a mente em ralenti* 53 (meu corpo vive e deixo-o viver), enquanto viajo noutra dimensão, comandado pelo espírito, cuja vontade/intenção é guia por entre tudo, por sobre tudo ... e lá vou eu ... traçando o caminho-de-volta para me pegar pela mão, qual Deus, e me fazer transportar direto ao futuro (da situação-criada-precocemente). E a tranquilidade é como a sombra que me segue bem de perto em permanente contato, e a certeza está presente, palpável, densa, com tal força, com tal segurança ... que até me faz sorrir, ingenuamente, com a simplicidade daquilo que se sabe SER (e pronto!). * ralenti: palavra francesa – em mecânica, significa regime mais lento no funcionamento de um motor de esplosão que o mantém em funcionamento sem acelerar (Priberam).

.... do mais profundo da (minha) consciênciaE, se vivo alguma dúvida e sinto algo diferente (aceito-o), é para me dar o engenho e arte para conseguir finalmente verbalizar o processo, passá-lo adiante, permitir-te, lê-lo, sabê-lo, conhecê-lo... e aprendê-lo. O sofrimento também tem disto... possibilidade de ser BOM e POSITIVO. (Deus nos ajude nessa tarefa imensa e meritória.) “ 54

Sou feliz Joaquim Alice Com a sequência da vida me basto, aceito a vida, descubro o prazer d(ess)a aceitação... Felicidade, sim... Sou feliz! “ 55

.... do mais profundo da (minha) consciênciaA tua negação ... que mais posso fazer... quando não queres, que mais posso sentir, que valha a pena... se ao transmitir-te... nem ligas (não entendes!) e quando lá chegas... foges... (é tudo em vão!?) ... quisera eu saber como mostrar-te, quisera eu ter essa arte, de insuflar-te a coragem, de te transpor visão, de te escancarar... em abertura, p’ra vires a ver... a final como andas cego ... (...às apalpadelas) ... e, ao insistir contigo p’ra que olhes, obtenho sempre ... a tua negação. “ 56

Análise Joaquim Alice Depois de tanto infligido sofrimento e de tanta queixa ter ouvido, que ... quando BEM... (eu) desligava, com mais ninguém me importava. Nunca percebi muito bem, não me foi possível ver, atingir, compreender achei, até, ser engano. Hoje em dia, p’ra meu espanto, surpresa e confusão, ouço-me formular igual queixa dorido, sofrido, desesperado, ao tentar que tu vejas o que (eu) não vi no passado. Quero tirar a lição quero aprender... e passar, odeio ter de repetir... tudo vou analisar. “ 57

.... do mais profundo da (minha) consciênciaA diferença... (Dançarino) fundamental e determinante... é, se fluis ou se, em vez disso, ... colides: ... da primeira, nasce a dança d’energia em clima de partilha, ... reciprocidade, abertura... clareza; nasce a VERDADE toda inteira, fresca e suave, amorosa, saborosa, certeira, plena de destreza (também se gera fusão... união) ... uma felicidade! Mas, da segunda, nasce a “guerra”, a luta de (e pelo) poder o dualismo, a separação, alguma falsidade (mesmo que só por omissão), dor e sofrimento, desespero, hesitação, desgaste... erosão, atrito, incompreensão... amargura. .. E eis que as energias se apartam... repelem... opostas (na direção). São dois mundos separados (com um ponto de união): é preciso haver DOIS pra que haja colisão ... sou dançarino...! FLUO. “ 58

Diluo Imagino-me lá em cima bem no alto da colina, rosto ao vento, sobranceiro, olhar sereno (altaneiro). ... o espírito sorri, satisfeito com a magia que nesse momento cria. E conforme lá vou estando, me apercebo do todo ... me espraio na paisagem, me diluo, me misturo... Abranjo a totalidade do que vejo, sinto e ouço, do que cheiro e saboreio. Joaquim Alice “ 59

.... do mais profundo da (minha) consciênciaHolograma_integrador ... é tão forte e tão potente o que o meu ser agora sente ... não pudera ser diferente, tudo aqui se faz semente, haja força p’ra ir em frente, somente, crente! “ 60

Fotografo Joaquim Alice Fotografo a alma... pura a que... cá fora não vem (e tem de ser captada... no exato e fugaz momento... em que transparece) alicerce da estrutura nem sequer o próprio a tem ... “ 61

.... do mais profundo da (minha) consciênciaCrê Vibração ressonância... do todo preenche totalmente ... até sobra dou-me (todo inteiro) e mais me sobra cada vez mais... num devir... espectacular!!! Estimulo-te à viagem que é a TUA prometo-te o que agora é miragem CRÊ-ME! “ 62

Em simultâneo Joaquim Alice Fui o caçador e o caçado, a vontade de caçar e o asco pela matança. Fui o agressivo agressor, a vítima masoquista e o asco por ambos. Fui o criador e o criado, o enfado e a esperteza (saloia). Fui o destino e a sua concretização. Fui e sou EGO. Sou o Ser e a antítese. Quedo-me, em silêncio, em simultâneo. Sou o observador e o observado. o Deus ... e o Diabo. “ 63

.... do mais profundo da (minha) consciênciaAceitação ... quando me busco... quando tento centrar-me... a maior dificuldade tem sido ... descobrir/atingir o essencial: ACEITAR-ME! ... tal como estou de momento, se num só ponto resido, ou se “estou-toda-espalhada” (levanto a cabeça, dou “a” gargalhada). Se mais por fora, se mais por dentro ... a qualquer hora eu sou o centro!!! ... e neste “mar”... o sucesso não resulta... do analisar, a meta não é o centrar(-se), reside, sim, em atingir a consciência do que se É (no momento), e isso... ACEITAR. “ 64

Pequenino Joaquim Alice (Ganhei o jogo) “ E o pequenino ser dentro de mim que escuta, 65 ainda hoje deseja ser ouvido, amado, escutado, compreendido. De tão longe vem... esse apetite, vontade de se abrir e revelar-se... tão longa foi a caminhada, percurso árduo, duro e penoso. Apenas no silêncio e esquecimento, obtém o consolo que já tarda. Mas tão farta era... a vindima, e, então, atroz... o desespero, que meti mãos à obra, fiz compota, em vez de vinho. Mudei a necessidade que sentia por não mais conseguir continuar a ter a falta disso sempre pronta a moer-me e a martirizar.

.... do mais profundo da (minha) consciênciaDei o salto, então, a cambalhota, “driblei” a dor, fintei3 o destino, ... ganhei o jogo, (perdi-me, embora) mas consegui! Transformei a falta e o sofrimento num festim p’ra todos quantos queiram saciar... igual necessidade. Predispus-me, desde então, a ser... eu próprio, o modelo ideal do que buscava. E agora vejo-te aí, à transparência... e “toco-te” onde menos tu esperas, mas... sei que tu sabes que te acerto ... bem no alvo; na muge ... e te consolas, queres mais, fazes birra, e até esbanjas... tal fartura encontras neste (meu) agir. “ 66 3 Fintar: driblar.

Mas tal como disse, tudo regressa, Joaquim Alice tudo volta... e me conforta, por isso faço, repito, sempre pronto, ... mais p’ra ti até do que p’ra mim (diretamente). Amo-me em ti, te amo e, em ti, me amo. “ 67

.... do mais profundo da (minha) consciênciaO jogo Impávido e sereno é como fico... é o que sinto... perante situações novas e fortes com alto grau de risco e novidade, nas quais não sei como agir. ... e lá vou, impávido e sereno, desafiando o dragão, besta-quadrada... mas algo faz de mim esse insensível como se fosse esse o percurso ... a caminhada... e a adivinhasse, meramente, e sem mais nada. O sentir sobrepõe-se ao pensar, a razão não joga, está na bancada... e os golos é o espírito que os marca. “ 68

Aquele que tu és Joaquim Alice Se me olhas só c’os olhos aqui me vês... sentado; julgas tu que estou parado, sim, de fato, não mexo... dirias que estou pasmado (olhar fixo). ... mas se visses a energia e as dimensões .. num emaranhado, só então perceberias o quão estou ocupado; minha mente até crepita c’o a velocidade estonteante com que se agita, voa, abrange, interpenetra, volta a sair, ressurge... ... e, mergulhado assim em mim, ver-me-ias já tão longe e sentirias como, então, entro em ti... te percorro... passo através... p’ra descortinar... e vir a mostrar-te, com amor, aquele que tu ÉS. “ 69

.... do mais profundo da (minha) consciênciaEcoar cá de dentro Só garanto que vou sabendo... vou prestando atenção a meros flashes de ideias, de quadros mentais, ... assuntos vários... ... os que passam a correr e que, embora correndo, logo se vão esconder ... velozes na aparição e no desaparecer, como presa que cruza o trilho em vez de (nele) permanecer. Só quero ir aprendendo, atento, desperto, conseguindo aproveitar, “ (... evitando a distração...) 70 este ecoar cá de dentro.

A fusão o que quero, afinal, em relação às pessoas? Embrenho-me nelas, entro a fundo... Joaquim Alice a minha intenção é (nelas) viajar... até aos (seus)... “nós-por-desatar” e, uma vez aí chegado... paro, fico atento, calado (em máximo alerta e respeito), ouço, escuto com atenção, observo como se move, até descobrir como pode desatar o coração. Libertar-se... ... coisa boa, limpa, lavada, polida, brilha intensa... diamante com vibração, desimpedida, agora, ... até palpita, rejubila, dá luz, ilumina, seus olhos tornam-se claros, clara fica a sua mente e é... como se sente... ... a tristeza do não-ser passa... a clareza e a destreza de SER. A aflição e o pudor se transformam na fornalha, e a fusão nesse calor permite verter-se nos moldes da coragem e do amor. “ 71

.... do mais profundo da (minha) consciênciaDivagação Cumpre-se o bulício da cidade, alheada da carícia bela e suave, a superfície do mar (nesta enseada). Estar atento, expandida a consciência, ... a liquidez da luz flui incessante e penteia as vibrações: harmoniza. “ 72

Gérbera Joaquim Alice uma só flor VERMELHO – Cor bela AMARELO – Cor linda VERDE – (do caule), cor ingénua – com penugem até. Toda uma população que explode, embora unida, de cujo centro, escuro, quase preto, espreitam, na orla, apontamentos de ideias (amarelinhas). Galante, esbelta, beleza que até dói... na perfeição divina daquilo que é único... e tudo está bem... Cada um é perfeito no estado em que se encontra. “ 73

.... do mais profundo da (minha) consciênciaParabéns Por entre a bruma matinal que paira sobre o vale que tudo envolve em silêncio, espaço que o espirito recebe e no qual se propaga lento e suave, imperceptível... como se ausente, não intencional, apenas sendo com uma presença tão sutil que só a atenção liberta o percebe... E é nessa ausência de tempo, de intenção, de desejo, de vontade; nesse estado em que o ser se cumpre (apenas), nasce o espírito, como algo volátil, precioso, mas efêmero, pois a consciência lhe perde o rasto, desaparece, sempre que interferes com o ruído do pensamento. Se lá estás, se o sentes, então te digo... és livre, parabéns! “ 74

Paz Trago-te a paz por que aspiras, dou-te as coordenadas... Joaquim Alice e tu!? Incrédulo; recusas a oferta... partes noutra direção, talvez por orgulho/inveja... (... de não lá teres chegado por ti próprio.) Chegas até a convencer-te de que o caminho terá de ser outro... – mais difícil – E lá vais tu, de espada em punho, à procura do inimigo, para o derrotar... E és bravo e corajoso, forte e implacável na GUERRA ERRADA!!! Tanto desperdício, tanto mal espalhado, tanto ódio multiplicado... A solução não reside na Guerra, qualquer que seja (ela), mas sim na compreensão, na paz, no amor, na alegria, no coração-aberto, na vulnerabilidade é que reside a força. “ 75

.... do mais profundo da (minha) consciênciaNature boy Qual calhau já bem rolado. ... ausente d’arestas, ... pela vida... já... arredondado, experiência tornada bagagem... Qual perfume... sua presença (ou passagem) é sentida... mesmo que d’outra margem Apenas sendo, é livre e contido, ama, mas respeita. É Uno, inteiro, total... completo (em sua imperfeição). E és tocado... com sua magia... Atraente. “ 76

Sentir o todo Joaquim Alice Mundo obtuso, em infinita pequenez, vastíssimo ... Qual momento único... (na vida), aquele em que te vês sentir o todo, és tudo-o-que-vês; é assim que, ao percorreres o caminho, suscitas o pensar com esse engodo. ... e, se duras arestas, quinas vivas, constróem parte do teu mundo, outra haverá, mais flexível, que tudo contorna, controla... e está presente. “ 77

.... do mais profundo da (minha) consciênciaTu Em espirais de evolução, que têm falhas, defeitos, incorreções, desvios, observo atentamente... e consigo (assim) atingir algo p’r’além d´aparências, algo que não é ilusão, algo que me apraz registar, tão simples, tão óbvio: a tua PERFEIÇÃO. E... é nesse mergulho... em silêncio, absorto ... que descortino o teu BRILHAR. “ 78

Revés – o verso do jogo Joaquim Alice O apoio que procuras... encontrá-lo-ás em mim que te quero muito bem... Bipolar é minha senda, percurso, caminho... Tudo que posso dar-te é eu ser eu... mas também tu... Em projeto... ajudar na construção do teu grande e nobre ser, aquele que é superior, aquele que se quer ver... E, se nele acreditas, então, sim, congratulo-me, pois o crias, sem (mesmo) querer/crer... Passas a ser o que não és (ainda), sendo-o, embora, desde logo, trata-se (antes) de um revés, imagem do verso do jogo. “ 79

.... do mais profundo da (minha) consciênciaTua dimensão É o sucesso, a festa, a vitória, o culminar do esforço... da caçada... a GLÓRIA! Ver-te de mãos na cabeça (agarrada), cabisbaixa, como se do momento crucial pudesses, por fim, escapar! (mas não podes ... nem queres! ) No misto da vergonha, com o sabor de ti própria, És finalmente... Feita agora a descoberta, o passado t’envergonha, o presente t’embaraça, o futuro toma forma e ris... (linda!) à gargalhada! [Bem dizem que a distância mais curta entre dois seres, a nível neuronal, é o riso.] Rimo-nos ambos, numa só dimensão: a TUA! “ 80

Universos opostos Joaquim Alice Quanto mais me reduzo à minha “ínfima espécie”, quanto mais me reduzo à minha pequenez, quanto mais consciencializo a minha insignificância, quanto mais ... quanto mais me concentro num só ponto mais nítido se torna o holograma, pois, tanto mais me apercebo que sou parte do todo ... e que contenho (também) a trama ... Mais sim... mais não... mais luz... maior escuridão... mais alegre... mais triste... ... ... Está sempre em mim escolher de entre tudo o que existe. “ 81

.... do mais profundo da (minha) consciênciaSabotado – escapatória Tenho uma maneira de ser... de pensar... algo peculiar... Viajo dentro dos assuntos, tal como água num depósito... Estou por toda a parte, espraiado... exerço pressão e... qualquer fissura (por mais tênue...) é por mim detetada... ... e lá vou eu, passo através... e, adivinhando os podres, ... as falhas no(s) sistema(s), os erros, as incongruências, me nascem dúvidas que permanecem, moem... entram em círculo vicioso que bloqueiam o meu agir. São filtros demasiados, que, de tão minuciosos, filtram até à medula, ao mais ínfimo... tudo seca... o caudal desaparece, “ (consumido na viagem ... da purificação). 82

É extremo esse processo, Joaquim Alice levanta dificuldades, constrói barreiras a todo e qualquer agir até se reduzir... e parar. E, então, aqui chegado... fico petrificado, fisicamente imóvel estou; na mente, ocupado, e o agir ... fica adiado. Sem quebrar este bloqueio, acabo sendo sabotado!!! “ 83

.... do mais profundo da (minha) consciênciaComo quem lança a corda Promete ...SEMPRE... como quem lança a corda pra cima prelúdio... do guindar-se ao alto “ 84

Dicas Joaquim Alice dicas que te dou envio-tas... imensas por vezes envoltas em humor... ... ... que de imediato se estilhaçam contra teu poder mascarado travestido de ética inocente “ 85

.... do mais profundo da (minha) consciênciaA riqueza A riqueza ... vem ... do que se dá!!! ... e sou tão pobre ... e avaro! “ 86

Sendo e estando Joaquim Alice Quando em modo SER, estou “vivente”, efervescente... borbulhante... ativo (exteriormente), criativo. Ando ou ajo... por mim. Sou autônomo/independente, sorridente. Quando em modo ESTAR, sou .. como água que te envolve (por completo)... Receptivo, ... aceito (o que quer que seja). Expectador... sem juízos de valor, ajudo-te a ser o que és ... e a percebê-lo, criando, depois, a liberdade que te transforma naquilo que podes ser (se quiseres). “ 87

.... do mais profundo da (minha) consciênciaParadigma Enquanto mantiveres dual comportamento de te esqueceres de ti, de seguires no encalço dos outros, darás contigo fora-de-casa, fora-de-jogo, outside, descentrado, alheado de ti próprio, perdido, não achado, confuso e desconfortável. És felino, certeiro, implacável, astuto, inteligente... Mas... infelizmente, na direção errada, pois, sempre, no fim, te deparas com o desalento, com desatenção... com o desespero que, do passar do tempo, sem que fruto se forme... resulta. É o paradigma! “ 88

Ser ... quem és Joaquim Alice O meu silêncio é presença, tanto posso afiançar. Define-te... para, então, eu te poder dar aquilo que tu precisas, p’ra te pores a caminho rumo a ti e ao que queres, ... fá-lo(-ei) com (todo o) carinho. Não me busques, nem procures em redor a olhar, pois, por fora não me encontras. ... Segue, antes, (o) teu brilhar e, no teu filão, põe-te (mas é) a trabalhar. E trabalharei em ti, por ti, através ... Bem podes ficar ciente do quanto sou paciente, sempre pronto a esperar: que te digas, que te penses, ... te planeies e definas p’ra, só então, te ajudar a ser... QUEM ÉS! “ 89

.... do mais profundo da (minha) consciênciaSarar feridas Quero ajudar a que cresçam (no emaranhado) e se vejam, reconheçam, tal como têm passado neste mesmo-ato-sem-fim p’ra que possam mudá-lo e realizarem-se, assim! Vontade e força vou tendo, coragem de lutar ... ... riquezas que me são queridas ... sorrio ao pedires desculpa(s) por sarares as (tuas) feridas. “ 90

Positivo/negativo Joaquim Alice Perscrutando (quem tu és) seguindo o rasto do bom, do positivo, podes criar-te BEM-OUTRO mais direito embora do mal consciente, mas sem sequer lhe dar guarida, põe-te, mas é de frente, abraça essa vida, QUERIDA! “ 91

.... do mais profundo da (minha) consciênciaApanhado por ti Se te amo, ... logo, sou TU! E durante esse “tu”, onde é que estou (eu)? Não sei! Mas agora que pergunto: afinal, ... onde estou (?)... Sei que, cada vez mais, sou qualquer um que se cruze em meu caminho, ou que eu cruze o seu, ou se cruzem ambos (pouco importa a situação), quiçá... por necessidade (d’ambos)... Como desenvolvi certa mestria, agora venho sendo sempre outro... aqui, agora ali, mais logo... no presente ... e logo de seguida (outro)... É-me só agora patente, como areia nas águas ... por saber que não tenho sido eu “ (nunca? ... e desde quando?)... 92 E se não sou, ... que sou, então, afinal?

Besta não, decerto ... (talvez!) Joaquim Alice Celestial? “ Será que a encomenda já está feita? Será que minha vida agora é outra, 93 de nascimento novo ... é o produto? E o Ego de outrora? ... será que o tive de jogar fora? Certo é ... que já não o vivo; certo é ... que me sinto outro ... a minha existência agora é dependente do objeto da minha atenção que sobre outro incidirá ... sempre... como uma praga da qual não me liberto (nem que o quisesse). Agora estou completamente aberto. Estou cheio ... sou predador ... implacável, ... certeiro ... cheio de “veneno-da-vida” e, ao picar-te, infeto-te (de ti). E, ... como SEMPRE, serás capaz de te reconhecer... Dás por ti ... surpreendido (no outro, isto é, em mim) e te irritas comigo (que sou tu); portanto, contigo, como se o teu Ser te estivesse a perseguir e te achasses com o poder, com o direito... de te afastares de ti. Curiosamente ...

.... do mais profundo da (minha) consciênciaE eu, rio-me, à gargalhada, porque vivo o teu esgar ... tua aflição, e apraz-me assim te ver preso ... pelo coração, ... envolto em amor, que tentas refutar, mas sabes ... não haver remissão! Estás apanhado ... POR TI! “ 94

Aguenta-te Joaquim Alice Quer condenes, quer critiques, quer julgues, quer censures, quer apenas comentes sobre o que não é Bom nem Bem, passas a andar à beira do precipício, sujeito ao perigo de que a qualquer momento te desequilibres. “ 95

.... do mais profundo da (minha) consciênciaTu... és (... Somente!) Porque agora, cá fora... da cena ... me sinto bem mais dentro e, se vais divertir-te, bem que posso ficar... e mesmo assim partilhar melhor do que jamais (o fiz) Vou contigo quando aqui fico, sou mais contigo ... quando não estou, até porque, quando juntos, não somos (dois), TU ÉS apenas; não existe: “ambos”, mas TU... somente! “ 96

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.... do mais profundo da (minha) consciênciaHOSAK, Mark; LÜBECK,Walter. O Grande Livro de Símbolos do Reiki: A Tradição Espiritual dos Símbolos e Mantras do Sistema Usui de Cura Natural. São Paulo: Pensamento, (2014) 2010. JOHARI, Harish. Chacras: centros de energia de transformação. Trad. Maria Epstein. São Paulo: Pensamento, 2010. LEADBEATER, C. W. Os Chacras ou centros magnéticos vitais do ser humano. São Paulo: Pensamento, 2006. MERÍZIO, Vilca. Dá ROSAS, ROSAS, a quem sonha rosas: Sobre alguns poetas, escritores e artistas brasileiros e portugueses. Blumenau: Nova Letra, 2013. OSHO. El Libro de los Chacras. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Grupal; Arkano Books/Grupal, 2013. SHERWOOD, Keith. Terapia dos Chacras. São Paulo: Siciliano, 1988/1995. SIMAS, Lúcia. O Homem de Corfu: Afastamo-nos para ver melhor. Lisboa: Chiado, 2016. “ 98