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Catálogo Oficial de Raças Autóctones PRT_compressed

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RAFEIRO do ALENTEJO

Localização das Associações / Clubes ACRA - Associação de Criadores de Rafeiro do Alentejo Apartado 34 7450-909 Monforte [email protected] Fotografias cedidas por ACRA

História e Evolução O Rafeiro do Alentejo, desde sempre selecionado como guardião dos montes e como cão de pro de gado, distingue-se pela cabeça volumosa, olhar calmo, andamentos lentos e pesados. A sua origem confunde-se com a dos grandes molossos existentes na Península Ibérica. Muito das invasões Celtas, já estes molossos defendiam os rebanhos dos predadores, e protegiam as nómadas que atravessavam a Europa. A transumância explica o aparecimento destes poderosos molossos nas diferentes regiões de gal. As diferentes condições geográficas e as alterações climatéricas obrigavam a que os rebanh deslocassem de Norte para as planícies do Sul, quando as regiões montanhosas já não satisfazi suas necessidades de sobrevivência. Desta forma, este tipo de cão expandiu-se entre as regiõ longo destes percursos, resultando na sua chegada às planícies alentejanas. Desde os finais do s XIX que se começa a designar por “Rafeiro do Alentejo”. A raça era também utilizada na caça maior, sendo frequente a sua presença nas matilhas de caça sa do Rei D. Carlos, das quais existem vários registos fotográficos. A raça evoluiu progressivam no entanto, apenas em 1953 foi possível estabelecer o primeiro estalão oficial do Rafeiro do Ale Na década de setenta do séc. XX registam-se acentuadas alterações socioeconómicas, levando danças radicais nos hábitos dos Portugueses, com abandono das zonas rurais e migração da p ção para as zonas urbanas, com uma redução drástica da pastorícia. Este fenómeno retira impor ao papel ativo que a raça desempenhava na sua função, verificando-se uma dramática reduç exemplares que leva a raça quase à extinção, atingindo o ponto mais crítico no início dos anos o A década de 80, decisiva para a raça, é marcada pela perseverança de um grupo restrito de cria que levaram a cabo a luta pela preservação da raça contra a sua iminente extinção. Em 1994 constitui-se a ACRA - Associação de Criadores de Rafeiro do Alentejo, com sede em Mo Tendo em vista a persecução de programas de criação seletiva, a Câmara Municipal de Monfor estreita colaboração com a ACRA, criou o Centro de Reprodução do Rafeiro do Alentejo, procu deste modo restituir a esta nobre Raça “transtagana” o prestígio que historicamente lhe é devido, n vaguarda de um Património Genético e Cultural. Na atualidade, o Rafeiro do Alentejo mantém-se nas suas funções originais, sendo também usado na proteção de quintas e propriedades, assumindo-se cada vez mais como elemento tu de referência e como um leal animal de estimação de muitas famílias. O trabalho de divulgação fronteiras tem sido cada vez mais intenso, apresentando resultados muito positivos: a raça despe crescente interesse em cada vez mais países.

oteção Aparência geral o antes Cão de grande porte, possante, rústico, sóbrio e tranquilo. s tribos De perfil, a cabeça é ligeiramente convexa apresentando eixos crânio faciais ligeiramente divergentes. A altura ao garrote é ligeiramente inferior ao comprido do corpo. Portu- Cabeça: Volumosa, quase maciça, proporcionada ao seu tamanho; hos se Crânio: Largo e abaulado nos dois eixos; iam as Lábios: Pretos, ligeiramente arredondados à frente, sobrepostos, bem rasgados e espessura média; ões ao Maxilas/Dentes: Fortes e bem desenvolvidos com articulação em tesoura, sendo tolerada a articulação século em pinça; Olhos: Pequenos, de forma elíptica, castanhos e expressão calma; a gros- Orelhas: Colocadas a média altura, pouco móveis, pequenas, dobradas e pendentes; mente, Pescoço: Boa saída de pescoço, direito, curto, forte com uma só barbela; entejo. Cauda: De inserção média no prolongamento da garupa. Comprida e espessa na base; o a mu- Membros anteriores: Fortes, afastados, bem aprumados de frente e de lado; popula- Mãos: Os dedos são grossos, fechados, ligeiramente encurvados e as unhas são fortes; rtância Membros posteriores: Fortes, afastados e bem aprumados vistos de trás e de lado; ção de Pés: Em tudo idênticos às mãos; oitenta. Andamentos: Pesados, lentos, bamboleantes sem exagero; adores, Altura ao garrote: Machos de 66 a 74 cm; Fêmeas de 64 a 70 cm; Peso: Machos de 45 a 60 kg; Fêmeas de 35 a 50 kg. onforte. rte, em Pelagem urando na sal- Pelo curto ou de preferência meio comprimento, espesso, liso e denso, regularmente distribuído até aos espaços interdigitais. muito De cor preta, lobeira, fulva ou amarela, tigradas ou não, sempre com marcas brancas ou branca com urístico marcas das cores precedentes. o além- erta um Temperamento, Educação e Treino Excelente guarda, particularmente ativo durante a noite, útil como cão de proteção de gado, sendo pou- co tolerante com os intrusos quando na defesa dos animais ou das propriedades que lhe são confiadas. Calmo e confiante, não deve demostrar agressividade ou timidez excessivas. O seu temperamento forte e independente recomenda uma educação consistente e coerente durante a fase de crescimento. É extremamente tolerante com os membros da família, em particular com crianças.

Bovinos Alentejana; Algarvia; Arouquesa; Barrosã; Brava de Lide; Cachena; Garvonesa; Jarmelista; Marinhoa; Maronesa; Mertolenga; Minhota; Mirandesa; Preta; Ramo Grande. Ovinos Bordaleira de Entre Douro e Minho; Campaniça; Churra Algarvia; Churra Badana; Churra da Terra Quente; Churra do Campo; Churra do Minho; Churra Galega Bragançana Branca e Preta; Churra Galega Mirandesa; Merina da Beira Baixa; Merina Branca e Preta; Mondegueira; Saloia; Serra da Estrela. Caprinos Algarvia; Bravia, Charnequeira; Preta de Montesinho; Sepentina; Serrana. Suínos Alentejana; Bísara; Malhado de Alcobaça. Equídeos Burro da Graciosa; Burro de Miranda; Garrana; Lusitana; Pónei da Terceira; Sorraia. Galináceos Amarela; Branca; Pedrês Portuguesa; Preta Lusitânica. Canídeos Cão Barbado da Terceira; Cão da Serra da Estrela; Cão de Água Português; Cão de Castro Laboreiro; Cão de Fila de São Miguel; Cão de Gado Transmontano; Cão de Serra de Aires; Cão do Barrocal Algarvio; Cão Perdigueiro Português; Cão Podengo Português; Cão Rafeiro do Alentejo. Colaboração: Cofinanciado por:


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