O que é o amor? O amor é um pedacinho da imensidão de DEUS, Derramado em nosso pequenino coração. O amor é DEUS? Sim! Vem... ... vou mostrá-lo a você!!!
Escrito e Ilustrado Por: Doni Fardim Correção Professores: Geovanil dos Santos Sacramento Alessandra aparecida Caetano Digitação e pesquisa: Professora de história: Ilsen Suellen Caetano de Assunção Pré- montagem do livro: Islan Andrey Rodrigues da Silva Lais Mara de Almeida Caetano
AINDA SINTO... Ainda sinto o frio daquela noite, Em que cheguei a terra para uma missão. Ainda ouço a canção, Dos pássaros na madrugada. O ar molhado de orvalho. O cheiro fresco das folhas de carvalho. A poeira sufocante, da longa estrada.
Ainda sinto o sibilar da seta, rasgar o ar. A flecha certeira, perfurar meu coração. Ainda vejo na face da Paixão, O seu riso irônico e debochado. Ainda sinto a dor da queda brusca. O ardor nos olhos que o sangue ofusca. A ardência em carne viva, no joelho ralado.
Ainda sinto o mórbido veneno, Das presas finas da serpente. Ainda vejo a escuridão chegar no sol poente. Fechar meus olhos ao entardecer. Ainda sinto o desgosto amargar a boca. Da morte solitária, desvairada e louca... ...meu DEUS. Ainda sinto a dor de morrer
Pai! Por quê fizeste isto comigo?
Voltando para casa Estamos em pleno ar. O vento toca meu rosto, Suavizando o desgosto, Estampado no rosto meu. O semblante pálido da morte, Tenta sem sorte, Ocultar a dor e a tristeza que me abateu.
Um profundo silêncio. O bater das asas rompe a imensidão. Bem acima dos mares, Tão distantes do chão. Em silêncio tudo... Vales e montanhas ficaram para trás. Mares e oceanos não se viam mais. Todos voam quietos... mudos.
Estamos voltando para casa. Minha alma se consola. A dor que me assola, Pouco a pouco se esvai. Flui a esperança. Da certeza na segurança, da vida nos braços do pai.
Queria chegar depressa. Sen r sua face doce e cálida, Tocar a minha, fria e pálida. E me dar de volta, o que a Paixão me rou. Minha alma impaciente. Cerrada em pálpebra demente. Silencia na vida que se furtou.
Uma brisa leve e diferente. São as vaporosas. Nuvens feitas pelos incensos Que exalam cheiro de rosas, E entornam os limites dos céus. Estamos entrando no paraíso. Na face dos anjos, o esboço de um sorriso. Eis o quintal de DEUS!!!
O quão felizes, são as crianças. Como na casa dos pais, Elas correm pelos quintais, Entram pela sala e saem pela cozinha. Assim também é no reino dos céus. Não há restrições a elas. Não há portas, nem janelas. É a sublime alegria de DEUS... O quão felizes são as crianças!!!
A escadaria eterna. Ligada a terra uma vez, Revelada a um jovem de grande al vez, Que nha um olhar risonho. Sempre dissemos que foi real. Ele desconversa e coisa e tal. Até hoje, Jacó pensa que foi um sonho. Gênesis (28, 12:13)
Um Serafim com espada de fogo, Ante nós em poderoso porte, Brada em voz forte: _ levem no de volta! Aqui não pode ficar. No céu, ainda não pode entrar! Potestades! Façam sua escolta.
Vão meus irmãos. Os sinais estão visíveis. Dias impossíveis Despontam no horizonte. Preguem o amor a DEUS Nas praças, ruas e salões. Nos templos, casas e mansões. Nos vales e nos montes (Cidade de Cáceres – Mato Grosso – Brasil)
Uma corrida contra o tempo se inicia. (Igreja de Nossa Senhora Aparecida Cidade de Cáceres )
As posições são tomadas em toda terra. (Cristo Redentor Cidade do Rio de Janeiro)
Os anos se passaram e a guerra... (World-Trade Center - Cidade de Nova York - Estados Unidos
...caminha para a úl ma batalha. no dia 11 de setembro de 2001 )
Os Anjos já estão entre os homens. (A Caaba – Meca = Arábia Saudita )
Trabalham, bebem e comem. (Teatro da Ópera = Sidney Austrália )
E eu, ainda preso na mortalha...
...Os mendigos que batem a tua porta?
O andarilho de perna torta, Que clama por ajuda também?
E os bêbados que perambulam pelas praças?
O menino de rua que pede esmola a quem passa,
Serão eles, anjos que vieram para te resgatar?
Serão eles que a mendigar, Querem de fato, sen r tua bondade?
Serão eles quem te espreitam? Que te sondam? Esquadrinham? Te estreitam?
Saibam irmãos... ...que uma das condições para se encontrar com o amor, É pra car a caridade. (Sr. Germano Caetano – Meu pai. Levado pelos anjos no dia 23/08/2011)
É início de primavera. Debaixo de um carvalho no alto das colinas, Ladeado por belas rosas purpurinas. Há uma mesa de pedra. Aqui jaz minha morada. As horas voam, dias transcorrem. As flores nascem e morrem. Assim passam as alvoradas.
Pai. Por quê fizeste isto comigo?
Passou-se a primavera, o verão, já estava findando outono, quando Por DEUS, fui ressuscitado. Antes vesse con nuado morto, para não ver o que brotava diante dos meus olhos, nem para sen r o que nascia dentro do meu coração. Mas eu nha uma missão a cumprir, um mistério a revelar para toda a humanidade. O mistério do amor.
Comecei a entender a fraqueza dos homens. Seus anseios e desejos, suas desilusões e angús as. Suas incansáveis buscas por coisas vazias, sem sen do. Buscas que mo vadas pela Paixão, sempre os levam do nada, a lugar algum. E na alegria de terem feitos suas realizações, concre zados seus sonhos, sa sfazem-se alimentando de um imenso vazio. Por isso, jamais estão sa sfeitos.
Tocado pela Paixão meu corpo se tornou impuro, e para o céu não posso voltar, até que o verdadeiro amor me purifique. Eis que agora eu lhe mostro o que é de fato, este sen mento. O amor é o Sangue de Jesus, que derramado da Cruz no coração dos homens, lavou todo seu corpo, purificando toda sua alma. E escorrendo pelas entranhas da terra, a fez nova, renovando-a novamente. Eis que ele fez tudo novo.
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