Primeiras Universidades

Bruna, Dhara e Marcela apresentam Primeiras Universidades Trabalho proposto por: Luiz Ferreira de Almeida Neto BMD EDITORA

Universidades na Idade Média: As universidades medievais (1300- 1500) estavam ora sob a chancela do papado, ora do poder laico. Mesmo assim, elas foram essenciais para a construção do conhecimento ocidental, porque haviam estudiosos nelas preocupados prioritariamente com o desenvolvimento da ciência. Elas eram ligadas à Igreja, sendo autorizadas por bulas papais. Nos currículos eram encontrados as sete artes liberais (Aritmética, Geometria, Astronomia, Lógica, Gramática, Música e Retórica), responsáveis pela formação profissional nas áreas de Teologia, Direito e Medicina.

Como criações eclesiásticas, isto é, que nasceram de iniciativa da Igreja Católica, as universidades, de certo modo, originaram-se como extensões dos colégios episcopais. O método de estudo e discussão escolástico, a disputatio, era o principal método empregado nos debates de estudos avançados nas universidades medievais. A Suma Teológica, escrita por São Tomás de Aquino, está completamente ancorada nesse método. Outros campos de estudo que se destacaram foram o da filosofia natural (geralmente ancorada na metafísica e na física de Aristóteles), da música e da astrologia.

Apesar de conhecermos tal inovação, não podemos simplesmente transportar nosso conceito de universidade para aqueles dias. Ao contrário de hoje, a mesma não era o sinônimo de um grande número de salas e prédios, onde as mais variadas áreas do conhecimento viriam a ser estudadas. No período medieval, sua acepção original significava “corporação”, e fazia referência ao conjunto de professores e alunos que faziam parte de uma instituição de ensino.

Os relatos apontam que as primeiras corporações teriam surgido nas cidades europeias de Oxford, Paris e Bolonha. Geralmente, um aluno universitário era admitido bastante jovem, podendo ingressar nas diferentes escolas com idade entre 12 e 15 anos. Inicialmente, seus estudos começavam na escola de artes liberais, onde tinham contato com dois programas de disciplinas: o trivium e o quadrivium.

Universidades \"modernas\": O nascimento das universidades modernas (1500-1800) ocorreu a partir de 1520, com o movimento da Reforma se espalhando pelos países do norte europeu, e o início do envolvimento das instituições não católicas no ramo. Isso ocorre também nos Estados Unidos. Durante esse período, as instituições estão mais vinculadas à pesquisa. A partir de 1700, as principais universidades europeias, inclusive, já publicavam suas próprias revistas científicas.

O modelo da universidade de pesquisa se estabelece entre 1800 e 1900 e o bem sucedido modelo alemão se espalha pela Europa e chega aos Estados Unidos. Em 1876, surge a americana Universidade de Johns Hopkins. Pedrosa afirma também que é a partir de 1850 que mais e mais instituições incorporam o ensino de Matemática e de Ciências da Natureza em seus currículos, o que origina os bacharelados científicos.

Nesse percurso do século XII até os séculos XX e XXI houve uma continuidade surpreendente quanto às estruturas gerais. Por muito tempo, as universidades foram organizadas segundo as quatro faculdades da filosofia, da teologia, do direito e da medicina. Durante um longo período, os reitores foram eleitos pelos professores e pelos alunos, e os estudos eram estruturados em graduação e pós- graduação

As universidades do período pré- moderno, retratam a questão das relações entre ambas e os Estados pré-modernos nascentes. Como mencionado anteriormente, as autoridades seculares participaram desse processo desde o início, seja autorizando, retrospectivamente, as associações realizadas pelos professores e alunos, seja iniciando as fundações de universidades.

Conclusão: Com os estudos, concluímos que as universidades que surgem desde a Idade Média, são de extrema relevância para a nossa vida atual. Apesar de terem sofrido diversas modificações ao longo dos anos, é a partir das universidades medievais que nascem os modelos institucionais que conhecemos e frequentamos nos dias de hoje. São instituições nascidas na Europa da Alta Idade Média, que se espalharam em todos os países europeus e daí para todos os continentes do mundo, sempre mais concrescente, tornando-se globalizada.