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4LivroALUNOS 2020

Published by elsa navarro, 2020-06-25 07:09:38

Description: 4LivroALUNOS 2020

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2020 Confinamento Encantado Sumula de muitos dos trabalhos realizados pelas turmas dos 6ºA| 6ºB| 6ºC em alturas de confinamento, nas aulas assíncronas de Educação Visual Orientação - Professora Elsa Saraiva

ÓVU6ºLAOB C OVO



6ºA Erika Oliveira 6ºA João Vieira

6ºA Anamar Pereira 6ºA Ema Rebelo

6ºB Carolina Costa 6ºB Gil Aroso

6ºB Sarah Silva 6ºA Rita Silva

6ºA Margarida Burmester 6ºB Gonçalo McDade

6ºB Margarida Silva 6ºB Oriana Fernandes

6ºC Diogo Veludo 6ºB Pedro Simões

6ºB Trabalho selecionado para “Postal da Páscoa” (animação com Inês Maia movimento e som) para representar o Diretor do Conservató- rio. Foi enviado via e-mail para docentes, não docentes e EE.

PATRIM6ºÓANBIOC RÓTULO



6ºA Rute Sousa 6ºB Matilde Silva

6ºC Diogo Veludo 6ºC Sofia Leal

6ºC Maria Oliveira 6ºA Maria vieira

6ºB Sofia Alves 6ºC Maria Leonor Princepe

6ºA Inês Moutinho 6ºA Pedro Trindade

6ºA Rita silva 6ºB Carolina Costa

6ºB Nádia Silva 6ºC Maria Antónia

6ºA Anamar Pereira 6ºC Mara Rodrigues

6ºC Leonor Pereira 6ºB Mariana Reis

6ºA João Moreira 6ºB Carolina Vaz

6ºA Gabriel Freitas 6ºB Diogo Moutinho

6ºA Maria Moutinho 6ºC Augusto Reiininho

6ºA Gonçalo Moutinho 6ºB Gil Aroso

6ºB Inês Dantas 6ºA Erika Oliveira

6ºB Inês Maia 6ºB Oriana Fernandes

6ºB Eva Costa 6ºA Ana Luiz

6ºA Luísa Bastos 6ºA Ema Fernandes

6ºB Sarah Silva 6ºC Matilde Teixeira

6ºA João Vieira 6ºA Anatasia Gritsenko

6ºA Inês Alves 6ºA Ionara Terra

6ºC Margarida Botelho 6ºC Roza Suto

6ºC Sara Pinto

PATRIMÓNIO LEITURA DE UMA OBRA ARTE Seleção de 3 trabalhos Todos os alunos dos 6º anos fizeram esta atividade, muitos com muita prespicácia, esta seleção é só uma pequena mostra.



6ºA Van Gogh Margarida Burmester “Montmartre perto do moinho de cima” O Autor Vincent Willem Van Gogh nasceu em 30 de março 1853 em Zundert, Países Baixos e faleceu em 29 de julho de 1890 em Auvers-sur-Oise, França. A vida de Van Gogh desenvolveu-se em vários países da Europa, da Holanda natal, à Belgica, Inglaterra, França. Van Gogh sofria de vários problemas de saúde, como: episódios psicóticos e alucinações, tinha grande instabili- dade mental e frequentemente negligenciava a sua saúde física, não comendo direito e bebendo muito; tendo estado internado em hospitais psiquiátricos. Estes problemas levaram a que tivesse cortado parte da sua orelha direita e culminaram com o disparo de um tiro contra si próprio, de cujos ferimentos acabaria por morrer. Ao longo da sua vida criou mais de dois mil trabalhos, incluindo por volta de 860 pinturas a óleo, a maioria dos quais durante seus dois últimos anos de vida. Os temas principais das suas obras são: paisagens, naturezas mortas, retratos e autorretratos caracterizados por cores dramáticas e vibrantes, sendo um dos artistas que mais contribuiu para as fundações da arte moderna. Conviveu com outros artistas como Henri de Toulouse-Lautrec, Gauguin, Émile Bernard, Louis Anquetin e Camille Pissarro. Van Gogh não obteve sucesso durante a sua vida, sendo considerado um louco e um fracassado. Ele ficou famo- so depois de seu suicídio, a sua reputação começou a crescer no início do século XX., tendo alcançado grande sucesso comercial, popular e de crítica nas décadas seguintes, sendo lembrado atualmente como um pintor importante e trágico. Para além do Museu com o seu próprio nome (Museu Van Gogh) em Amesterdão, que tem a maior coleção das suas obras, elas podem ser vistas nos principais Museus de todo o mundo: Museu d’Orsay – Paris, Tate e Natio- nal Gallery – Londres, Metropolitan Museum of Art – Nova Iorque, entre muitos outros, para além de coleções particulares. Uma das suas obras mais conhecidas é “Vaso com doze girassóis” e “Auto-retrato”

A Obra - “Montmartre perto do moinho de cima” A obra foi pintada entre outubro e dezembro de 1886 e é um retrato do quotidiano. Quando criou esta obra Van Gogh tinha 33 anos. Na imagem está representado um dia de inverno com nevoeiro e cinco pessoas a olhar para a paisagem cin- zenta, não é um desenho muito complexo, tem uma rua simples, uma varanda castanha alaranjada, e não muito mais. Como o desenho representa um dia de nevoeiro não tem propriamente um “sol “, mas apesar disso o quadro tem bastante luz que está repartida por toda a obra o que faz com que a pintura represente bem o que é... um dia de nevoeiro! As cores dominantes são o cinzento e o castanho alaranjado, o desenho é feito com cores frias e com cores secundárias, que bem representam a atmosfera fria do Inverno que se aproximava. O quadro é feito com linhas, mas as figuras não apresentam esquemas geométricos, não tem volume nem pla- nos, mas tem textura. A técnica de pintura é mancha larga e a matéria é óleo. Neste quadro o pintor pretende recriar um ambiente parisiense, num dia de inverno. O quadro transmite tranquilidade, parecendo que o tempo parou. Consigo imaginar aquelas pessoas a caminhar sem propósito e sem pressa. Tudo está muito hirto e parece nem haver vento.

6ºC Maria Oliveira LEGENDA Esta obra é uma pintura, intitulada “Garden at Arles” que quer dizer Jardim em Arles (França). O autor desta obra é Vincent Willem van Gogh, realizou esta pintura em julho de 1888 em França, no jardim de Arles. O su- porte desta pintura é uma moldura de madeira de cor creme com aro dourado. As suas dimensões são de 82,8 cm de altura e de 102 cm de largura. Vicent van Gogh pintou esta obra a tinta a óleo. Este quadro localiza-se no museu de Haia. AUTOR Vicent van Gogh foi um pintor holandês considerado uma das figuras mais importantes e influentes da história da arte ocidental. Criou mais de 2 mil trabalhos em pouco mais de 10 anos, por volta de 860 pinturas a óleo, a maioria durante os seus últimos dois anos de vida. Nasceu a 30 de março de 1853 em Zundert, Brabante de Norte, Países Baixos e faleceu a 29 de julho de 1890 com 37 anos em Auvers-sur-Oise (França). Van Gogh suicidou-se, pois sofria de episódios psicóticos e alucinações. Realizou esta obra quando tinha 35 anos (1888). Destaco outras obras suas: Auto-retrato – 1889; Doze girassóis numa jarra – 1888; Lírios - 1889 ASSUNTO A cena representada é uma paisagem, possui árvores de folhas verdes escuras e verdes claras (ciprestes), um grande campo de flores coloridas e um caminho de cor acastanhada. Penso que este caminho vai dar ao que me parece ser uma espécie de ponte branca que nos guia a uma casa de cor clara de telhado laranja. “Sob o céu azul as manchas de flores alaranjadas, amareladas e vermelhas assumem um brilho incrível e no ar límpido há algo mais feliz e sugestivo de amor do que no Norte…” escreveu Vicent van Gogh do sul de França, cidade de Arles (local de criação da obra) para o seu irmão Theo no verão de 1888 (data da criação da obra). Esta paisagem apresenta um belo jardim sem qualquer personagem, mas detém uma passagem entre um cam- po de flores multicolores e um muro que isola uma grande casa do jardim. ANÁLISE PLÁSTICA Luz - Creio que a luz vem de cima pois todo o quadro está “iluminado” sem qualquer sombra destacada fazendo parecer as cores das flores ainda mais vivas. Aqui a pintura mostra a tonalidade adquirida pela reflexão da luz do sol. Cores - As cores dominantes são o verde claro e escuro, o azul, o laranja, o vermelho e o amarelo, esta cor era parele símbolo do sol, da vida e de Deus. Predominam tanto as cores quentes como frias, apesar de Van Gogh utilizar mais cores vivas. Existem cores terciárias e primárias.

COMPOSIÇÃO Creio que são pontos e pequenas linhas que organizam o quadro. Os pontos (que parecem manchas de cor) são usados para representar as flores e as pequenas linhas para representar a relva, os caules das flores e as folhas das árvores (podendo até ser mesmo flores). Penso que existe volume e textura pois consigo observar que para criar o efeito de pontos e pequenas linhas foi usado o excesso de tinta a óleo sobre a tela. A intensidade e o contraste da cor e da luz, criam ritmo e direções diferentes. Os objetos colocados em diferentes planos, (flores, ciprestes, casa) provocam no observador o efeito de profundidade. A pintura ocupa todo o espaço. TÉCNICA PICTURAL A técnica de pintura A técnica pictural é o pontilhismo, criando (com a mistura de cores nas flores criadas por pontos), pela justapo- sição uma mistura ótica nos olhos do observador do quadro. Esta obra parece-me ter um estilo pictórico pois dá-se mais importância às “manchas de cor”. A matéria Esta obra foi pintada a tinta a óleo ( uma tinta de secagem lenta sendo o mais usado, o óleo de linhaça). As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos, pelo contrário devem ser puras e disso- ciadas em pequenas pinceladas. ANÁLISE HISTÓRICA Vicent van Gogh escolheu este tema pois no início da Primavera de 1888 estava com reminiscências da escola de “Haia”, depois da notícia repentina do seu antigo professor Anton Mauve ter falecido. Ele tinha-o aconse- lhado a trabalhar o máximo possível na natureza. Em Arles, Van Gogh deleitava-se com cores vivas da paisagem provençal. Penso que usou a técnica do pontilhismo para dar a impressão de que as flores estavam menos nítidas como se as estivéssemos a ver ao longe. Utilizou o estilo pictórico para que as cores se misturassem e parecessem manchas coloridas que são as flores. Pretendeu produzir no público um efeito de ilusão de ótica nos seus olhos. As obras de Vicent van Gogh abrangem paisagens, naturezas-mortas, retratos e auto - retratos caracterizados por cores dramáticas e vibrantes, além de pinceladas impulsivas e expressivas que contribuíram para a fundação de artes modernas. Van Gogh criou uma nova abordagem para naturezas-mortas e paisagens à medida que produzia as suas obras, ficando com cores mais vivas enquanto desenvolvia um estilo que se estabeleceu por completo em 1888 (pós- -impressionismo). COMENTÁRIO PESSOAL Esta pintura transmite-me a sensação de liberdade, adquirida pelo movimento da cor e da vida ao ar livre; natureza calma e serena, ladeada de cor e luz, em justaposição de pinceladas de pura cor, dando a sensação de que estou dentro da paisagem. CONCLUSÃO Vicent van Gogh utilizava um movimento estético denominado, pós-impressionismo (é a expressão utilizada para definir um período artístico europeu iniciado no final do século XIX e, como o seu próprio nome indica, designado na época seguinte como auge do impressionismo). Assim, diz-se que o pós-impressionismo inicia-se em 1886, em que ocorre a última exposição impressionista, e continua até a primeira década do século XX, quando começam as vanguardas artísticas. Este, não é um desenho muito complexo, tem uma rua simples, uma varanda castanha alaranjada, e não muito mais, e é muito bonito!

6ºC Matilde Teixeira “Mulher com sombrinha” ou “O Passeio” (Claude Monet – 1875) Informação geral O autor desta obra é Claude Monet. É uma pintura de óleo sobre tela de 100x81cm e está exposta no “National Gallery of Art” em Washington, Estados Unidos, sendo uma das suas obras mais famosas. A pintura pertence ao  impressionismo e faz parte dos raros retratos totalmente pintados ao ar livre. Monet, volta este tema em mais duas telas, em 1886. A obra Esta obra pertence a uma série de pinturas de Monet durante os Verões 1875 e 1876 e que representam o jardim da sua nova casa em Argenteuil (França). Esta pintura retrata a sua primeira esposa Camille e o seu filho Jean, que teria aproximadamente 8 anos. Cores e luminosidade As suas cores são frias (o azul do céu e da roupa, a erva verde…), mas a luminosidade que o pintor consegue passar, faz sentir que a pintura pareça muito mais calorosa. O efeito luminoso no quadro é percetível através do delicado resultado degrade colorido da sombra, que a sombrinha de interior verde projeta sobre o corpo da esposa dele, e as sombras espalhadas pela vegetação, onde se fundem vários tons de verde e o amarelo de flores. Há várias matizes refletidas no vestido esvoaçante de Camille, assim como os diferentes azuis do céu.

Movimento e paisagem Está um dia de sol brilhante e o céu cheio de nuvens brancas, transmitindo uma sensação de tranquilidade e frescura, pois a luz e a brisa parecem ultrapassar os limites da tela. A presença do vento na pintura pode ser percebida através do esvoaçar das vestes d a senhora e pelo dobrar da vegetação. Perspetiva Uma das coisas incomuns desta pintura é o facto de ser representada de baixo para cima (há quem diga que Monet estava de cócoras quando a pintou). Este enquadramento mais casual é uma influência direta da foto- grafia, que no período de desenvolvimento do impressionismo começava a ser explorada pelos artistas. Tam- bém podemos observar a distância entre os dois modelos do quadro, encontrando-se a criança mais afastada do pintor, quase como se estivesse lá apenas por mero acaso. A minha apreciação pessoal Escolhi esta pintura, pelo facto de passar uma sensação de calma e de frescura, mas ao mesmo tempo de mo- vimento e de brilho. Achei curioso o facto de a pintura estar representada de baixo para cima e à maneira que está pintada, que dá uma sensação de querer captar a imagem naquele preciso momento e de não ter tempo a perder. Claude Monet Oscar-Claude Monet nasceu em Paris, França, no dia 14 de novembro de 1840 e faleceu, com graves problemas na visão, em Giverny, França, no dia 5 de dezembro de 1926. Foi um pintor francês considerado um dos mais importantes pintores da Escola Impressionista. Com 15 anos ficou conhecido em sua cidade por fazer e vender caricaturas. O interesse de Monet pela luz e pela cor teve influência nas gravuras japonesas de Hokusai e na pintura de Eugène Boudin, que o incentivou a praticar a pintura ao ar livre e se tornar um pintor paisagista, pouco comum na época. Como o desenho representa um dia de nevoeiro não tem propriamente um “sol “, mas apesar disso o quadro tem bastante luz que está repartida por toda a obra o que faz com que a pintura represente bem o que é... um dia de nevoeiro! As cores dominantes são o cinzento e o castanho alaranjado, o desenho é feito com cores frias e com cores secundárias, que bem representam a atmosfera fria do Inverno que se aproximava. O quadro é feito com linhas, mas as figuras não apresentam esquemas geométricos, não tem volume nem planos, mas tem textura. A técnica de pintura é mancha larga e a matéria é óleo. Neste quadro o pintor pretende recriar um ambiente parisiense, num dia de inverno. O quadro transmite tranquilidade, parecendo que o tempo parou. Consigo imaginar aquelas pessoas a caminhar sem propósito e sem pressa. Tudo está muito hirto e parece nem haver vento. Em termos históricos o quadro não fornece elementos que tenham marcado a história, nem politicamente nem religiosamente. Apenas descreve uma cena do dia a dia.

Ilusão 6ºA B C Ótica



6ºA Anastasia Gritsenko 6ºA Ema Rebelo 6ºA Èrika Oliveira

6ºA Gonçalo Moutinho 6ºB Oriana Fernandes 6ºB Diogo Moutinho 6ºC Maria Oliveira

6ºC Mara Rodrigues 6ºA Henrique Gilling 6ºC Sofia Leal

6ºB Carolina Costa 6ºB Carlina Vaz 6ºC Leonor Pedroso

6ºB Inês Maia 6ºB 6ºA Eva Costa Marta Rocha


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