CLIPPING ELETRÔNICO ano I – número 15 – terça-feira, 18 de abril de 2017 DESTAQUES DO DIA Número de alunos pobres em faculdades privadas cresce 20% Expansão foi entre 2010 e 2015, segundo estudo de sindicato das escolas; restrições de verba no Fies complicam cenário (Estadão) Ao longo de cinco anos, o Brasil registrou crescimento de 20% na quantidade de alunos de baixa renda que se formou em faculdades privadas, segundo levantamento do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior de São Paulo (Semesp), com base nos dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Houve expansão entre 2010 e 2015 no total de formados que declararam renda familiar de até três salários mínimos e representa acréscimo de mais de 130 mil estudantes de baixa renda no período.Em 2015, foram cerca de 245,9 mil concluintes no ensino superior privado. O setor teme, no entanto,reversão desta tendência com o encolhimento do programa de financiamento estudantil, o Fies.Em estudo obtido com exclusividade pelo Broadcast, serviço online de notícias do Grupo Estado, oSemesp calcula que, em 2010, os alunos com até 1,5 salário mínimo de renda familiar representavamsó 8,8% do total de formados das faculdades privadas. A fatia saltou para 13,5% cinco anos mais tarde.Já a faixa entre 1,5 e 3 salários representava 23,4% do total de alunos que se formavam e passou arepresentar 26,8% em 2015.“Os dados comprovam que o Fies trouxe uma nova classe social para o ensino superior”, avaliouRodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp. “Com certeza, a redução na oferta de financiamentovai ter um impacto futuro”, afirma.Criado em 1999, o Fies ganhou fôlego a partir de 2010, quando regras mais flexíveis foram criadas. Osquatro anos seguintes foram de crescimento acelerado: em 2010 foram 76 mil vagas oferecidas. Aoferta já saltou para 732 mil em 2014.Restrições orçamentárias levaram a enxugamento do Fies. De 732 mil vagas em 2014, passou a ofertarem torno de 250 mil em 2015 e, no ano passado, pouco mais de 300 mil.Ressalvas. Uma das principais críticas sobre a sustentabilidade financeira do programa, que geroudesembolsos públicos bilionários. Só em 2016, o custo global do Fies para o Tesouro Nacional chegoua R$ 32,2 bilhões. A inadimplência é outra preocupação. Segundo auditoria do Tribunal de Contas daUnião (TCU), mais de um quarto dos contratos que já estavam em fase de amortização em 2015tinham atrasos de mais de 360 dias.“Entre os estudantes de classes C e D que não conseguem financiamento, a escolha do curso é afetadapelo preço”, comenta Capelato. “Muitas vezes a escolha não é pelo curso ou instituição que maisinteressa ao aluno, o que já leva a uma evasão grande”, conclui o diretor. Saiba mais...
Acesso à banda larga cresce, mas escolas ainda enfrentam desafios para incluir tecnologia no dia a dia Conexão lenta à internet, computadores defasados e até mesmo a insegurança barram iniciativas para que alunos da Capital possam aprender usando dispositivos (ZH Educação) Universalizar a banda larga das escolas da rede pública é uma das estratégias oficiais do Brasil para fomentar a qualidade da educação básica, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE). Analisando números, o país mostra uma evolução nesta meta, e o Rio Grande do Sul se destaca entre as regiões que mais dão acesso à internet rápida para seus alunos. Em março, o presidente Michel Temer anunciou que a meta é universalizar o acesso das escolas a ferramentas de plataformas digitais até 2022.Mas no dia a dia das escolas, essa infraestrutura, que é considerada não só básica como recursopedagógico para atender aos jovens de hoje, mas declarada como um direito humano em convençõesinternacionais, mostra carências, revela uma falta de planejamento do Estado e não é fornecidaigualmente para todos os estudantes do ensino fundamental e médio. Um sintoma do que acontece naeducação pública em geral. Em locais onde há wi-fi, faltam dispositivos móveis. Onde há laboratório deinformática, faltam professores com treinamento e manutenção nos computadores.No Brasil, dados do Censo Escolar de 2015, levantados pela plataforma QEdu, da Fundação Lemann,revelam que 47% das escolas públicas têm banda larga. No RS, o número é de 68%. Em 2010, osnúmeros eram de 32% e 48%, respectivamente. Mas mesmo com o aumento da estrutura, especialistasapontam que é preciso fazer um planejamento com proposta no currículo que envolva as tecnologias eacesso de qualidade. Saiba mais...‘Efeito Uber’ deixa valets sem serviçoe esvazia estacionamentos em SP(Repórter Diário) Depois de mexer com o mercado dostáxis, os aplicativos de transporte afetam agora outroserviço: o de valets. Funcionários de estacionamentosjá passam noites sem trabalho, enquanto donos derestaurantes veem suas vagas vazias, apesar de teremclientes. Empresários dizem manter o serviço porqueos concorrentes também continuam, mas não lucramcom isso. Por outro lado, com a população voltandopara casa de Uber, 99, Easy ou Cabify, os flagrantes deembriaguez ao volante vêm registrando quedasmesmo com aumento das blitze. Saiba mais... Clipping Eletrônico da Fundação Florestan Fernandes Setor de Comunicação – Marco Antonio – 4053-2643 [email protected] - www.florestan.org.br
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