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Revista IM - Ano 1 - Num. 01 - Jun/2k11

Published by caohee, 2018-05-05 11:30:04

Description: IM - Ano 1 - Num. 01 - Jun/2k11

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Editorial Segundo Fredric Jamneson (Crítico Sumário 2. literário e teórico marxista) a partir dos anos 60 a humanidade entrou 1. anomalias na pós-modernidade. Outros estu- diosos afirmam que ainda estamos A história da paradigmáticas em transição ou vivemos em uma comunicação modernidade tardia. 4. 3. O fato é que os homens sempre internet e mudaram a maneira de ver e pen- os novos sar o mundo a sua volta e particu- paradigmas virtualização larmente neste momento estão da comuni- questionando as regras, padrões 5. e modelos estabelecidos na mod- ernidade. O mundo pós-moderno Propaganda não quer se manter engessado. em mídia A Interativa Magazine nasceu nesta interativa faze de transição e se orgulha dis- so. Além de fazer uso de tecnolo- gias avançadas de comunicação, a revista utiliza novos conceitos de design, o que possibilita maior di- namismo, acesso e fluidez entre as várias temáticas abordadas. Somos o reflexo de uma sociedade mais versátil, ágil e informada. Boa interação!Como interagir com a revista?Em praticamente todas as páginas da revista,você verá símbolos como estes que mostramosabaixo. Cada um permite uma interação diferente,utilizando um equipamento específico. Siga as legen-das, de acordo com o equipamento que você possui:QR code MS tag *Realidade aumentada2º passo 1º passo 1º passoExecute o aplica- Faça download do aplicativo Acesse o endereçotivo e aponte o Leitor QRcode: bit.ly/qrkay indicado para tercelular para o có- Leitor MStag: bit.ly/tagrd acesso à RA*digo na revista. 3º passo 2º passo o conteúdo Aponte a página será carre- gado! que contêm o símbolo para a bit.ly/paradig webcam. Para esta interação, você Para esta interação, você precisa de um celular, tablet precisa de um computador ou smarthphone. equipado com webcam. contato | www.interativamagazine.com | [email protected]

• Como será o Futuro? Essa é a pergunta chave... A história da Comunicação Para saber Da era dos símbolos e sinais à era digital mais acesse: bit.ly/paradig A comunicação nasce quando o homem entende a necessidade de agrupar-se para sobreviver. Inicialmente com sons, gritos e gestos, o homem evolui para os desenhos rudimentares, sinais e, posteriormente, a fala. É o ponto de partida na evolução humana. Em certo ponto da história, o comunicador não interage. É surdo às respostas do outro e suas ideias prevalecem em prol de um pensamento único e imutável. Assim, informações se perdem no tempo e o alcance das mesmas torna-se limitado. A comunicação era interpessoal e não existiam formas eficazes para preservar, transmitir e reproduzir o pensamento. A invenção da imprensa veio quebrar esta barreira. Livros, jornais, revistas e afins popularizaram-se de tal forma que alcançaram as mais diferentes camadas da sociedade. A popularização e a massificação da comunicação se intensificaram ainda mais com o surgimento do rádio, cinema e televisão, que influenciaram, entre outros aspectos, o comportamento e os processos de desenvolvimento da cultura humana, reformulando conceitos que antes eram intocáveis. Com o progresso tecnológico, a transformação gradual e progressiva da internet e o crescimento das redes de computadores em todo o mundo, a comunicação passa a acontecer de forma instantânea; quando quer, qualquer indivíduo torna-se interlocutor e participa diretamente dos processos comunicacionais.

anomalias“Desvios acentuados do padrão normal. Uma anor-malidade, desigualdade, irregularidade, aberração oumonstruosidade.” – Assim o termo anomalia aparecedefinido no Dicionário Michaellis. Em se tratando de co-municação, certamente anomalias paradigmáticas pou-co têm haver com o sentido explicitado no dicionário.

Os novos paradigmasda comunicaçãoPorque continuamos fazendo as mesmas coisas, da mesmamaneira, por anos e anos, sem sequer nos perguntarmos sehaveria outra forma melhor ou mais interessante e agradável defazê-las? A resposta é muito simples: estamos constantementepresos a antigos paradigmas (bit.ly/pardig).Também conhecido como “horizon- Outra forma para atrair a atenção Fim da meta-regratal-interacionista”, um novo para- dos usuários é o uso do “multis-digma da comunicação “nivela” os sensorial” (bit.ly/multisens), que Para buscar fluidez, há a que-participantes do processo comuni- aumenta o interesse dos mesmos à bra da meta-regra, por meiocacional, dando amplos poderes de medida em que aguça seus sentidos da qual normas podem serinteração e emissão de informações. (visão, audição, paladar, olfato e burladas, e, peças que antesAssim, cada receptor é um emissor tato), utilizando peças personaliza- deveriam formar um conjuntoem potencial, com a colaboração das com elementos audiovisuais, harmônico, hoje seguem out-sendo democratizada e com o fim papéis comestíveis, com cortes ros padrões e mesmo assimda linearidade pela utilização de especiais, texturizados ou com ele- são identificadas como sendohipertexto e hipermídia. mentos em alto relevo. de um mesmo conjunto.O hipertexto (bit.ly/hipertx) é car- A “interatividade” ou participação, E o consumidor, denomina-acterizado pela utilização links de (bit.ly/interativ) permite que o do 2.0, que vive conectadodirecionamento embutidos em pala- usuário tenha influência ou domínio a maior parte do tempo?vras chaves. Links estes respon- sobre o conteúdo disponibiliza-sáveis por mostrar outros textos, do. Dessa forma, o usuário troca Esse consumidor tem interessemais detalhados, com a principal experiências com a peça e a torna em participar de processos efunção de ampliar a percepção do sua, seja fazendo intervenções, customizar seus próprios produ-leitor a cerca do assunto. Também escolhas ou definindo roteiros que tos, e estes passam a ser pro-a-linear, a “hipermídia” (bit.ly/hip- antes somente o comunicador fazia. jetados sob o mote da “cus-ermid), junção entre hipertexto e tomização”, visando atendermultimídia é uma ferramenta de inte- Por fim, na pós-modernidade, a necessidades do cliente, envol-ração muito utilizada. Links entre comunicação é caracterizada pela vendo a escolha e co-autoriatextos e elementos multimídia são fluidez, preocupação com a sus- dos mesmos.criados e a navegação é controlada tentabilidade (bit.ly/sustentab),pelo usuário, podendo, inclusive, customização (bit.ly/customiz) eser única, uma vez que usuários retrô (bit.ly/rettro).poderão seguir caminhos diferentesou ignorar alguns.Como nasce um paradigma? bit.ly/pardigmExplicamos isso de maneira simples nesse vídeo.

Internet Os computadores e a internet realizaram modificações pro- fundas na comunicação. O trafego de informações passou a ser a-linear e bidirecional, assumindo diversos formatos ao romper com a noção de “início/meio/fim”, pela utilização do “hipertexto”. Assim, o usuário deixou de ser mero receptor no processo comunicacional e assumiu o papel de um emis- sor em potencial, ocupando posições simétricas, horizontal- izadas e sem hierarquização. São também ferramentas de interação multimídia. Convergem mídias (TV, rádio, jornal…) que antes se apresentavam obrigatoriamente separadas e possibilitam ao usuário seleção da programação. De acordo com seu gosto e interesse escolhe as músicas e notícias que quer ouvir e ver naquele momento.VirtualizaçãoO teórico Pierre Levy independente, acelerado e(nascido em 1957, professor imediatista.da Universidade de Paris),analisando as qualidades “Os computadores, em redesconstitutivas das mudanças expansíveis, transmutam otecnológicas, define três fases mundo (do) humano ou apenasda história da comunicação modificam o modo humano dehumana: as sociedades orais, perceber?”o advento da escrita e oimplemento tecnológico. Para saber mais detalhes acessePierre Lévy destaca que “ainformação possui hoje bit.ly/virtualimcaráter pouco consistentee bastante transitório” que imagem:está em pleno processo de easyvector.comadaptação e no auge damudança, recomposição eatualização, sendo difundida emultiplicada facilmente. Assim,O progresso tecnológico quetemos presenciado é bastante

Interatividade em mídia impressa Hoje o mundo é movido pelas mais diversas tecnologias de comunicação e interação social e para que os tradicio- nais meios de comunicação (revistas e jornais impressos), pudessem acompanhar e suprir as necessidades da socie- dade contemporânea, foi necessário observar estas novas tecnologias e a aplicação das mesmas nos conteúdos apresentados ao consumidor. Muitas peças gráficas da atualidade trazem conteúdos que, através de novos recur- sos gráficos, sensoriais e interativos, estimulam os senti- dos naturais do consumidor. Esses conteúdos têm como objetivo proporcionar ao público uma sensação mágica, como se ele de fato estivesse vivenciando aquela situação. Os publicitários e designers estão, Todas essas tecnologias estão cada vez mais, preocupados com as ao alcance de quase todas cores, formas e conteúdos gráficos as pessoas, independente da para que surpreendam os leitores. Re- faixa-etária ou classe social. cortes, propagandas 3D, elementos Inclusive, as crianças já têm vazados, dobraduras e muitas outras acesso a livros infantis que tra- surpresas gráficas, agradam o leitor. zem essa nova evolução, a mais tempo que os adultos. E, osacesse profissionais fizeram da revista, não mais um objeto estático, e sim dinâmico e interativo, dando opor-bit.ly/rapaper tunidade para que o leitor participasse e se surpreendesse, sendo, cada vez mais, receptivo aos conteúdos publicados. Todos essese use sua pontos são positivos e responsáveis pelo grande aumento do inter- esse do publico e das vendas desses materiais. A tendência é quewebcam essa evolução continue.para verrealidade saiba mais em http://bit.ly/impressoaumentaao lado>>



Chamamos este lado da revista de Emocional Acesse o mstag e(ou lado direito do cérebro) por conter nossas veja o que de maisimpressões particulares e contribuições ínti- moderno já existe! mas e pessoais para a construção da revista. Nesse lado da Revista você lerá sobre: 1. O futuro é já! 2. Inhotim “Inmensa” 3. O gadget do sexto sentido 4. Nanoteclogias O futuro é já! Não sabemos ao certo como será o futuro, mas, com certeza, ele será interativo.

da- mos impor- -tância às pessoas que são vistas com freqüência, que estão nos mais altos patamares, aqueles que consideramos grandiosos, e soberanos e nos esque- cemos dos pequenos, que são tão importantes quanto os outros.Inhotim “Inmensa” Esse é o paradigma do olhar superficial que busca somente o que é atrativo aosInmensa é uma obra do artista plástico Cildo Me- olhos e não aquilo, que, por menor que sejaireles (http://bit.ly/cilmeireles), nascido no Rio de é essencial para a sustentação desse sistema.Janeiro no ano de 1948. Felizmente muitos estão quebrando essesA obra é constituída de mesas e cadeiras de açooxidado que sustentam umas às outras, até chegar paradigmas, colocando um olhar mais sim-a uma última peça gigantesca que confere um arcolossal à obra, além de dar idéia de que esta é a ples e emocional, menos analítico e críti-peça mais importante do conjunto. co. Assim, diante de coisas colossais,Porém, seria interessante uma avaliação à partirdas sensações e emoções, deixando de lado pon- nos sentimos pequenos e insegu-tos críticos e racionais. Assim, a peça que aparentaser a mais importante, se vê sustentada por outras ros. Isso nos faz remeter a nossapeças menores, que são essenciais para o equilíbriodo monumento. Com base nessa observação, po- vida que é cheia de situaçõesdemos fazer um paralelo entre a forma como estapeça foi concebida e os princípios que regem a difíceis, rígidas como açonossa sociedade. e em contra ponto, paraVivemos em um grande paradigma. As pessoas estãosendo presas e modeladas em conceitos que estão superá-las há seusembutidos há tempos em nossa cultura. Sempre familares e amigos e seu trabalho, saiba mais essenciais para uma bit.ly/inhotim vida feliz.

Gadget do sexto sentido. Você acredita nisso?Pode acreditar ele O sistema permite que o usuário se assista oexiste e em breve aproxime de qualquer superfície e comece a utilizar suas mãos para in- vídeo e tirevocê terá um teragir com a informação que é pro- jetada à sua frente, além disso, re- a provaSeria possível desenvolver um gad- conhece os movimentos dos quatroget (bit.ly/imgadget) que desse acesso dedos principais, transformando a bit.ly/vidgadgimediato e de forma simples a meta- mão em dispositivo de entrada deinformações que fossem relevantes dados, reconhecendo, inclusive,em tomadas de decisão, em qual- gestos simbólicos tais como o gestoquer lugar em que estivéssemos? de tirar uma fotografia.Mas, como assim? Já existem apa-relhos que fazem isso, aos montes!Centenas de milhares de celula-res, smartphones e tabletes. Fazer,fazem. Porém, não de forma tãodinâmica e intuitiva como este gad-get, concebido com a junção de umawebcam, um sistema de projeçãoportátil à baterias e um pequeno es-pelho. Esses componentes unidoscomunicam-se com um celular efuncionam como um dispositivo decomunicação e computação.

NanotecnologiasImagine o que seria “encolher” todo o e desenvolvida em muitas áreas (me- Para ver a entrevis-conteúdo da Biblioteca Nacional num dicina, eletrônica, física, química…) ta: As inimagináveisdispositivo do tamanho de um cubo de e já está trazendo benefícios para os potencialidades daaçúcar. Ou então desenvolver materiais humanos. Podemos encontrá-los em Nanotecnologias:dez vezes mais resistentes que o aço e filtros solares, raquetes e bolas de acesse o link abaixo:com apenas uma fração do peso. (– U.S. “Tênis”, medicamentos, marca-passoNational Science Foundation) e principalmente em equipamentos bit.ly/nanoartic eletrônicos em geral.O termo Nanotecnologia foi utilizado pelaprimeira vez, em 1974, pelo professor Acesse o link à esquerda ou utilize seuNorio Taniguchi (http://bit.ly/ntamag) da celular para ler o qrcode e leia a ent-Universidade de Tóquio e popularizado revista da REVISTA MUNDUS com ona década de 80 por Eric Drexler. professor José Longras Figueiredo – Investigador e professor auxiliar, De-A Nanotecnologia tem como objetivo cri- partamento de Física, da Faculdadear novos materiais e dispositivos em es- de Ciências e Tecnologia da Universi-cala atômica. Esta tecnologia é utilizada dade do Algarve sobre o tema.


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