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Meninos e poemas2

Published by Paulo Roberto da Silva, 2018-09-17 17:14:37

Description: Meninos e poemas2

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Jairo F. MachadoHavia um paiolapinhado de milho,mais tarde,somente restolho,e uma monteira de ratosescondidos na cumeeira...De sol a sol,de manhã, bem cedode noitesábadodomingoferiado.Ele estava lá,plantando o seu arroz...A enxada, já cansada...Florescia a buganvíliaescondendo os seus espinhos,que se faziam floresvermelhas, violáceas,que se abriamsorrindo,nos pedindo o perdão... 49

Meninos e poemasA manga ubá,era espada, era guiana,era manga rosa,ou manga crioula.Todas elas numa só...A saracurasaracutiavapiando alegreà beira do regoo seu entardecer...O Japi latiatambém latia o Peri.Era uivoera bicho do matoera tatu,era cio,que de longeo vento trazia... 50

Jairo F. MachadoAs folhas da avencasucumbiam-seà força do quebranto.E não havia Santoque desse jeito...Comigo-ninguém-podecom elenão podia o mal-olhado,nem o quebrantonem a invejatampouco podia a maldade.Cabeça de boino batente da porteiraera caveiraera ocaninho de corruíra,era freiode mal-olhado alheio...Brincava-sede pique, de esconder,de ciranda-de-roda, de roda.O mundo rodando,a vara girando,os morcegosse batendo nela. 51

Meninos e poemasA estrela cadentede repente caíae não se sabia onde.Nem mesmo, se caíaou se eram sonhos,ou devaneios de menino...O sereno madrugavae fazia-se orvalhoque era friode vestes molhadasde pestessaídas da garganta...Que eram tantasnas auroras da lida...O freio, o barbicachoo cabrestoa manta, o arreioo estribo, a barrigueirao rabicho, o pelegoo peitoralo loroa pisaduraa vida durao cavalo, o cavaleiro... 52

Jairo F. MachadoTinha-se um leitãode dois brincosque não era leitoaque andava à toa por ali...O garnisé cantava.Antes, subia no moerãopois que era pequenoe grande no discernimento...Ao menos,naquele momento!A mina fluíalímpida e fresca,à água,na folha do inhameque o menino sorviaa sede do meio-dia...O sal no embornal.Ele batia no cocho,correndo, vinham os boislamber o salque era minerale que era sagrado:o babado dos bois,no seu dia-a-dia... 53

Meninos e poemas“... Ia-Iá, cadê o jarroO jarro que plantei a florEu vou te contar um casoEu quebrei o jarro E matei a flor...”Foi a primeira música,o primeiro rádio,a primeira vez...No céu azul,passavam-se nuvensaviões...e gaviões,com pintainhos,piando, piando...Às onze-horas...Que era horade se almoçare da flor se abrir... 54

Jairo F. MachadoEle mandavaque arriassem o cavaloque era pedrêsque se chamava Jipe.No morro a piquenenhum outro tinha vez...A égua pampade corpo malhadoque puxava a carroçado leite abençoadoe trazia as compraslá pro nosso roçado...A seriemaque tinha um temao seu canto altobonito de se ouvir,vindo lá das colinas...O café fumeganteodor que exalavana gente, o amanhecer. 55

Meninos e poemasEntreuma brincadeira e outratrabalhava-se.Entre um trabalho e outrobrincava-sesonhava-sechorava-sesorria-se...O guarda-roupaonde se guardavam,além dos sonhos,baratas, brocas,as traças que roíamos paletóse os vestidos.Os troços guardadosesperando algum acontecimento... 56

Jairo F. MachadoOs sapatos faziam bolhasnos calcanharesde pó e suor...Os muares, morro acima,morro abaixo...O sol não tinha dó.Dia-Santo,que nunca era Santo!Era somente um diano meio da semana...Uma ninhada,um gambá.E era uma vezuma ninhada.Nem ovos, nem nada... 57

Meninos e poemasO Mão-Pelada,que era um cãomatreiroarteirode quem nunca se sabiao paradeiro...Cortava-se o cabeloficava o topeteque de nada valia,senão, que era um tufopro vento incomodar...A malíciaque vivia de dormire, ainda que dormisse,deixava as unhas de fora... 58

Jairo F. MachadoNo pé da cutieiraà beira do caminhoo joão-de-barro obravaa casa dos filhotes.Mais tarde, o canarinhovinha chocarno mesmo lugar,que era a árvore dobem-te-vi rajado...O sapéo espinhoo pée os gritos...O abacateiroque vivia de apanharpra florescer.E floresciade se abundar...Havia um homemgrandedesengonçadonegro de pelee branco de alma... 59

Meninos e poemasA enxurradalevando os barrancosaos trancose solavancosmorro abaixo...O capim-guatemala,onde se cagava,e a jabutirica vinha atrás,que nada sobrava...Acuava-se o cãoe já se sabia o que era;fosse no mato,era tatu;fosse no terreiro,era estranho;fosse choramingado,era lobisomem. 60

Jairo F. MachadoO fogãoa fumaçao tição.A chaleira de água quentepra qualquer precisão...A foice, o enxadão,a enxadao facão.Foi-se o menino,ficaram as ferramentas... 61

Meninos e poemasO boi de guiao boi de coicea cangaa brochao canzilo carroo carreiroo céu de anilo candeeiroa estrada...O pé de fedegosoque se cobriade flores amarelasonde a mangangámangavamangonapérfida e perigosa... 62

Jairo F. MachadoO cajueirohabitat do jacaióque dava dó.O caga-sebosebentosorumbáticoe só...cavando o barranco,modo fazer seu ninho...Chamava-se barbadoque era macacoberrando no mato do Zé Birão.Místicoarremessandoas próprias fezesem quem o incomodasse... 63

Meninos e poemasA caixa de marimbondoslembravaum casco de tatu.Eram pretos,horripilantesde se sentir na carneo ardor do veneno...Eram tetaseram vacaseram éguaseram cabritaseram meninosque se entoavamlúbricos...O aradolá parado;a ferrugem,as lembranças,de um tempo passadode um arador,que havia partido... 64

Jairo F. MachadoA vara de ferrãoque não mais ferroanem mais entoacom os gritosdo carreironem com o cantodo carro de bois...O arrebol das manhãsas meninas dos olhos,do menino infanteolhando, lá distante,o dia que já vem vindo...O griloo chilreio,num canto qualquer,não era canto,era chatice...Borboletasazuis,anis, amarelas,flor de lis.Na moça-e-velha,voavam,felizes, ali... 65

Meninos e poemasEra novena:lata d’água na cabeça,braços carregados de floresum morro a piqueos pés descalçosna poeira,até a cruz à beira da estrada...E velas acesas,no fervor da oração.O açudetomadode capim-colchão.Eram preáseram frangos d’águaque viviam por lá.O olho d’águaminando noite e dia:era meninaera minanos olhos dele... 66

Jairo F. MachadoO anu se aninhavano pé da cambuta,ou, fosse mesmo piorreira.De qualquer maneirao anu preto sabia...O pau-sabãoas flores vermelhasatraíam as maritacasque, vez em quando,passavam por ali,em veraneios...Entre o anu-brancoe o anu-pretoeu preferia o canto do branco;primeiro, porque essesabia cantar,enquanto o outrosó fazia se lamentar... 67

Meninos e poemasO mandiocalentremeado aos arbustosos ninhos da juritientremeio aos lagartos:havia mandioca alie um ou outro cará...O pássaro canoroque gorjeava maciono galho da esperta...Da forquilhada atiradeira,o menino miravao galo-do-campo,se despencando de lá...Nuvens grossascastelos aprumadosatrás da serra.O sol se arredandotanto quanto lhe palpitavao coração...A felicidadeda chuva chegando... 68

Jairo F. MachadoEspinhosbenzinho, juáesporão-de-galofaziam chorartanto quantoo fazia excomungar...Viveiro de arrozmudasbrejo revirado.Enterravam-se juntas:as mudas,os homens,os sonhos...Rachar lenhalenha de se racharpra cozinhare não faltar tiçãoe tampouco faltararroz com feijão... 69

Meninos e poemasO café secoo pilãoa mão-de-pilãoa mãoo caloo café torradoo coadoro póo sabor...A canaa garapaa rapa,da rapadura.Porque duraera a vida...O tiziu,que pulava e cantavaque brincavade cantarenquanto saltitava... 70

Jairo F. MachadoO ouriçoque era caixeirode espinhosque vivia de vadiar.Inofensivo,conquantonão cruzassem o seu caminho.No chão, os pés:a sola grossano chão duroda estrada...Nos dedos dos pés,a batata-de-bicho,que coçava,que a nossa mãe arrancavaà luz de lamparinae se desinfetava,com querosenee cera de ouvido. 71

Meninos e poemasNos cambitosas perebase os gritos,quando esbarravam nelas,as pontas de paue os conflitos...Nas entrelinhasa fiação da luzera luzque se difundiana alegria e na tristezadas canções que saíamdo rádio,lá na roça...A taboa se reproduzianos banhadose nos arredores do açude.Eram painasde travesseiro,esteiras de dormirsenão varas de fogueteesconderijos de preá,no acuo do cão Japi... 72

Jairo F. MachadoBrejaúvatouceira únicaúnico palmitocercado de espinhos.Prato preferidoque se comiaao sabor de frango caipira.Taiobadava à beira do brejocomia-se delaas folhasos talos.Eram aperitivosde brincadeiraà beira do terreiro...A rolinha fazia o ninhomais se fingia de fazer:alguns raminhos apenas,o bastante pros ovos caberem.E mal cabiam os filhotesque pouco ela tratava;eles que tratassem de crescer. 73

Meninos e poemasO capim-navalhao arranha-gatoa malíciaa dormideiraeram parentes:todos tinham dentes!Corria a enxurradacomo chuva entornada...barrenta,apressada,ao longo da estrada.Nuvens escurastrovoadaraiosrelâmpagosoraçãoramo bento... 74

Jairo F. MachadoAngicocaixa de marimbondoassombração.Tô fora:você vai,eu fico...Menino mijão,ponha ao solo seu colchão;e leve o lençol pra lavare vê se pára de mijar...Lá vai a trouxalá vai a menina-trouxa.Lá vem a trouxalá vem a menina-trouxa,que lava a roupapõe pra coarare ainda passa, engomasem nunca reclamar. 75

Meninos e poemasOrdenhava-se a vaca...a caneca, derramando espuma,que era leiteque era café-com-leite.Era deleitede menino,espumando o bigode...Na dor de barriga,corria-se pra trás da bananeira;era caganeiraque mal dava tempode se agachar...O penico,seu Chico,debaixo da cama,fedia.Mas ninguém era bobode ir lá foradurante a noite... 76

Jairo F. MachadoCachoeira,roda d’água,moinho:a pedra girando,o milho caindoo fubá saindo...O picuá,a caminho,a broa com cafécom fé,e sabor da roça...Ararutabrevidadelevíssimade se desmanchar na boca.Que era poucapra muitas bocas...Batata assadano borralho,que era doce,saborosa,mas também era...barriga inchada! 77

Meninos e poemasOs girassóisiam girandoem busca da luz do sol,amarelo ouroque era o soldo nosso dia-a-dia.Madrugada fria,o galo cantava.Longe, outro respondia,a agonia:era hora de se levantar...Um morrouma baixadauma descida.um caminho:um sol inclemente...Os melrosgorjeavam seus cantose seus encantos,lá no alto da colina,no oco do pau,onde faziam ninhos... 78

Jairo F. MachadoO céu estrelado.No terreiro,uma monteirade meninose meninas,na ciranda de roda...De repente caía uma estrela cadentecandidamente rápidainsinuando-senos confins da terra;em algum lugar por ali,em algum lugar...Erguia-se a luamajestosamente sublimeapagando as estrelasdas ruas do céuonde os olhos do meninocaminhavam em sonhos...O Caminho de Santiago,onde caminhavamtodas as noitestodos os meninose seus sonhos mirabolantes... 79

Meninos e poemasHavia uma trepadeirade flores azuisperto da janela...Que eram azuis também,tal qual os olhos dela.O relógio na paredeque badalava as horasnas horas mais imprópriasde se levantar...O fogãoa fuligem, o fumeiro,a rapadurao varal de lingüiçasdefumadaspóstumaspostergadas...De noite,sob a luz da lamparinao camaleão comiaos mosquitos apagados,agarrados,às paredes da cozinha... 80

Jairo F. MachadoA coruja, esconjurando,talvez fosse cão passandosenão bicho do matoduende, mula-sem-cabeçaou mesmo não fosse coruja:fosse apenas assombração...Gafanhotos à revelia,comiam a sobra do capim.O gado berrandoa sede, a fome,e tudo torrencialmente seco;somente os olhos delenadavam em lágrimas.O sol formando um cenáriopálidoa suavidade de um campanáriosemânticono cume da serra...O romântico olhardo entardecer,a luz beijando o capim verdee bois pastando... 81

Meninos e poemasUmas e outras marrecaschegando;às vezes era um bandopara dormir alino açude,na pequena ilhasubmersa de capim...A moita do sapéo menino descalçono encalçode uma bruaca,vaca fujona qualquer...As galinholasos galinholinhos– pintainhos,que as galinhas criavam...Menino mão-de-pilãosocando a bundano lombo do cavalo trotão... 82

Jairo F. MachadoOs meninos quebravam a pernada franga:logo ela consertava.Uma vareta,uma tira de pano,uma dose de paciência,no clamor da ciência...A vassouraerva daninhaque abundava nos pastos;a joaninha, passeando nela.Com a vassoura, se varriao terreiropros moços casamenteirosque vinham aos domingosnamorar...O jacuque gorgolejava a vozlonge dalino meio do matovez que era jacu... 83

Meninos e poemasTriste o entardecerlá na roça:pois que o silêncioia silenciando, aos poucos,o pouco que haviapra silenciar...O sabiá,era o último a se alojarnos arbustos;como se cada noitedormisse num lugarou não dormisse nunca...O suiririsuirirava primeiroo seu canto;como se tivesse pressade amanhecer... 84

Jairo F. MachadoNo outono as folhas caíam;antes, amarelavamantes, envelheciammuito antesde serem fungoseram copas, eram sombras...Alguém gritava de cáacolá respondia o ecoa voz que o mato sabia...O rego ia-se mansovárzea afora,tortuoso,como se a águanão soubesse o caminho,ou primeiro quisessebanhar as enseadas,os urzes,os arrozais,as entranhas do brejo... 85

Meninos e poemasO cupimcupinzeiromultiplicando nos pastosinfaustoscomo tumores cancerígenosna superfície da terrasenhores de si...Capim-gordura,capim-jaraguaia,capim-navalha,capim-de-angola,capim-colchão,hoje só braquiária...Papagaio, que era paupássaropipapromissóriahomem faladorfasquias de bambupapel coloridoque voa no espaçoque também erasonho de menino... 86

Jairo F. MachadoErva-doceerva-cidreiraerva-do-espírito-santoerva-santaarnicapata-de-vacaalfavacaalecrimmanjericãomacaébenzimentosimpatiaervas santas...Quebrantomal-olhadoinvejadisenteriaespinhela-caídatorçãoasma,picada de cobra:tudo se benzia! 87

Meninos e poemasÓleo de rícino numa das mãosna outra, o ovo cru,pra se cheirar.Havia-se de engoliro purgantesem vomitar,havia-se de engolir,pra se desconstipar...Foicemachadoenxóforam-se...Enxadaenxadãoferrãoforam-se...Aradofaca de cortar arrozserroteforam-se... 88

Jairo F. MachadoO sol, que era ouroa chuva, que era prataque não era exata.Era queimadaera securade face avermelhada...A rã coaxavaanunciando a chuvaque a gente acreditava...O acauã piavaanunciando a morte,que a gente esconjurava...O eitoo trabalhadora ordem a ser cumprida.Na comprida lida,os calos da mão,o cabo da enxada...O homemo eitoo sujeitosujeitando-se... 89

Meninos e poemasA brisapassando:como tudo passacomo tudoé temporárionessa vida...Escalava-se um morroescalava-se uma goiabeiraescalava-se uma mangueiraescalava-sea infância inteira...Urgente, vinhaa tempestadenas tardes dos dias.O seu coração tremiamais de medoque de felicidade... 90

Jairo F. MachadoA galinha garniséo galo garniséface à naturezade serem miúdos,eles se gostavam:a dona, a galinha,o garnisé,e os pintainhos...Da erva-vassouraou mesmo do alecrim,fazia-se a vassouraamarrava-se com embirade bananeira,o cabo de madeira levee se varria... e se varria...Um ou outrotranseunte,passava lá na estrada.Uns gritavamdando notícias;outros,nem notícias davam... 91

Meninos e poemasLá vinha o estranho,peregrino,de saco às costas.Os cães latindoas portas fechandoos meninosolhando pelas gretas...Uma sobra de comida,era o que ele queria.Cachorro doido,no mês de agostomês de ciomês de desgostode alaridode se sair pelos caminhos,feito doido varrido...Disseramque é caduquiceque é velhiceque não tem jeito... 92

Jairo F. MachadoFalava-se errado,ou, não se falava:intimidava-se.O mel da abelhaque era mirimque tinha colméia alina coiceira da portado paiol de milho...Vergavam-se os galhosos bambuzaisos sapezaisos arrozaiso vento penteando,as peraltices dos vendavais...Vez em quandochovia gelo.Vez em quando,chovia... 93

Meninos e poemasGoiabasbicho-de-goiabagoiabada no tacho.Os respingos esparsosque doíamque longe,já se sabia...A terrina sobre a mesao doce de mamãoespelhado ou raladoo queijoo paladar...que lenbrava o seu aniversário.O pé de carambolaflorido;a carambolaadstringente, ácida,e que a gente nem davatanta bola pra ela... 94

Jairo F. MachadoA coiceira, o batentea porteiraque se batiade longe se ouvirde longe saberque vinha gente...O pernil assadoposto à janela da cozinha,para esfriar,como prendacomo precede quermesse.Os gatosoh, gatos dos infernos...– Ela mandava matar!E depois se arrependia... 95

Meninos e poemasO rato roía o queijoe roía o arreio,roía o milho,roía a madeira,roía a ratoeira.Até os sonhos,o rato roía...As formigas carregadeirasà noitinha...a noite inteiraas folhasas floresa caminho,todas em fileira...Coice de vacacoice de éguacoice de réguacoice de mulacoice... 96

Jairo F. MachadoPorta-seiossovaqueiraanáguacalcinha larga.Naquele tempo,nem se faziamsobrancelhas;nem se barbeavamos pentelhos;nem se passava batom;nem se olhava nos olhos,nem se olhava...Moça direita,moça casamenteira...... havia-se que adivinhar.Caminhotrilhoarrastãotronqueirazigue-zagueporteiramenino... 97

Meninos e poemasJoão-de-barrojoão-bobo,joão-teneném,joão-ninguém,jões..., todos jões!Ledo enganoengodoledicemeninosem-vergonhice...Marrãleitãoporcacachaçocapadolingüiça... 98


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