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Fadas ou Borboletas

Published by Fundação Educar, 2020-11-21 03:09:10

Description: Fruto de uma parceria com o Instituto WCF – Brasil, este livro traz a história de uma menina, a Angelina, que vive nas ruas, sem contar com ninguém para dizer o que sente. Angelina sonha com um lugar onde seja amada e respeitada. Um belo dia, ela se depara com um grande aprendizado.

Keywords: Fadas,Borboletas,Sonhar,Medo,Lugar lindo,Rua,Esperança,Vencer

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VENDA PROIBIDA

P281 Pascoal, Luis Norberto Fadas ou borboletas / Luis Norberto Pascoal ; ilustração Pandora Design. – 2. ed. – São Paulo : Fundação Educar DPaschoal, 2020. 24 p. : il. ; col. ISBN 978-65-87284-00-2 1. Literatura infantojuvenil brasileira. I. Título. II. Pandora Design CDD 028.5 Ficha elaborada pela Bibliotecária: Marissol F. B. Cavalcanti CRB-6/3220 Índices para catálogo sistemático: 1 . Literatura infantil 028.5 2 . Literatura infantojuvenil 028.5



Autor Luis Norberto Pascoal Coordenação editorial Juliana Furlanetti Revisão Marília Mendes Sâmia rioS Realização Fundação Educar DPaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129 Copyright © 2020 Fundação Educar DPaschoal A reprodução de textos e imagens é permitida para finalidades não comerciais e com citação da fonte. A Fundação Educar DPaschoal quer saber o que achou do livro. Compartilhe em suas redes sociais usando #LeiaComigoEducar Esta obra foi impressa na Grafilar – Gráfica e Editora do Lar Anália Franco, em papel-cartão (capa) e papel-couché (miolo). Esta é a 2ª edição, datada de 2020, com tiragem de 700 exemplares. (PRONAC 177848) Sobre a Fundação Educar DPaschoal A Fundação Educar DPaschoal foi criada em 1989 e é o investimento social privado da Companhia DPaschoal. Acreditamos na educação para a cidadania como estratégia de transformação social gerando valor compartilhado nas comunidades brasileiras. Para que a cidadania plena seja exercida, é preciso garantir que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas, de suas comunidades e desenvolvam a capacidade de interpretar o mundo através da leitura. Por isso, a Fundação tem três eixos de atuação: Educar para Ler, Educar para o Protagonismo e Cooperando com o Social. Para saber mais sobre os projetos desenvolvidos, acesse nosso site: www.educardpaschoal.org.br. Ilustração, diagramação e projeto gráfico Pandora Design

AngAelipnaaretisrtadvaaí,seendtuardaante toda a sua vida, Angelina na cnaulçnacdaadceoixmoua de fazer parte daquela casa de amparo cabeàçs ambeaniixnaase, e sempre contava a todo mundo que um chosroamnhinogtaivnah.a virado realidade, graças ao amor Nãoqsuaebeiaxoistqiaueno coração das pessoas. fazer. Não podia contar aà ninguém o que sentia. Tinha medo. 233

Sonhava que um dia apareceria alguém, talvez uma fada, para levá-la à um lugar onde houvesse gente carinhosa, com vontade de ajudá-la e que respeitasse as crianças, principalmente as meninas. Começou a pensar nesse lugar lindo e adormeceu. 4

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O que Angelina não sabia é que havia borboletas com o dom de ouvir os pensamentos das crianças. Para sua sorte, elas estavam por perto, prestando atenção na menina, e perceberam que tinha chegado o momento A meninadereasjpuodnád-leau. : — Sabe, Angelina, eu não agüentava mais a minha vida na rua e na estrada. Sempre sonhava que uma fada viria me salvar. Até que um dia sonhei com umas borboletinhas coloridas, que me contaram sobre este lugar. 168

Angelina não acreditava que a história das borboletas tinha sido igual à dela. As mesmas borboletinhas tinham levado a outra menina até aquela casa. Combinaram entre si: Vamos esperar até que Angelina durma. Aí a gente entra no seu sonho e conta que esse lugar onde as crianças são respeitadas existe. 179

E assim fizeram. Entraram no sonho e disseram-lhe que ela deveria procurar uma casa que ajudava meninas. Lá, ela poderia estudar e ter muitas amigas. Depois de explicar tudo, as borboletinhas voaram para fora do sonho de Angelina e ficaram esperando que ela acordasse. Não demorou muito e Angelina começou a abrir os olhos. Acordou alegre, já não tinha vontade de chorar. O que mais queria era ir logo procurar aquele lugar com que havia sonhado. 8

Logo Angelina conheceu uma garota da sua idade, que também tinha morado na rua. Perguntou-lhe: — Como você veio parar aqui? 197

Resolveu andar pelas ruas, tentando encontrar uma casa que se parecesse com a do sonho. Andou muito, muito mesmo, mas não viu nenhuma casa igual à que as borboletinhas tinham mostrado. 10

— Quem são elas? — perguntou Angelina. Estava ficando cansada e triste quando, de repente, ela viu uma casa muito E a moça respondeu: parecida com a do sonho. Ela paro—u eSãfoicmouenoilnhaasncdoom. o você, que viviam na rua e eram obrigadas a fazer coisas de que não gostavam. Agora, elas estudam, brincam e ajudam umas às outras. Você quer ficar conosco? 115

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Demorou a ganhar segurança e ir até lá. O medo dea Angelina era que fosse como outtrrooss lluuggaarreess, com gente grande que a maltratava. As borboletas que estavam por perto resolveram dar uma ajuda. Começaram a voar na frente ddaa mmeenniinnaa, como se fossem abrindo o caminho. Angelina sorriu e pensou: — Nossa! As borboletas são de verdade e, estão me ajudando!., 13

Encheu-se, então, de coragem e aproximou-se da casa. Bateu à porta. Uma moça de olhar bondoso abriu e convidou-a a entrar. O local era como uma pequena escola cheia de meninas alegres, que faziam mil coisas legais. 14

— Quem são elas? — perguntou Angelina. Estava ficando cansada e triste quando, de repente, ela viu uma casa muito E a moça respondeu: parecida com a do sonho. Ela paro—u eSãfoicmouenoilnhaasncdoom. o você, que viviam na rua e eram obrigadas a fazer coisas de que não gostavam. Agora, elas estudam, brincam e ajudam umas às outras. Você quer ficar conosco? 151

Angelina ficou pensativa. Seria aquilo também um sonho? Mas decidiu-se, dizendo: — Se vocês me aceitarem, quero ficar, sim, e prometo ajudar. 16

Logo Angelina conheceu uma garota da sua idade, que também tinha morado na rua. Perguntou-lhe: — Como você veio parar aqui? 197

A menina respondeu: — Sabe, Angelina, eu não aguentava mais a minha vida na rua e na estrada. Sempre sonhava que uma fada viria me salvar. Até que um dia sonhei com umas borboletinhas coloridas, que me contaram sobre este lugar. 18

Angelina não acreditava que a história das borboletas tinha sido igual à dela! As mesmas borboletinhas tinham levado a outra menina até aquela casa. Combinaram entre si: Vamos esperar ela dormir. Aí a gente entra no seu sonho e conta que esse lugar onde as crianças são respeitadas existe. 179

O tempo passou, e Angelina aprendeu bastante. Todos gostavam muito dela. Sempre que cuidava do jardim, dezenas de borboletinhas vinham esvoaçar em torno das flores. Ela sorria e agradecia àquelas lindas criaturinhas coloridas. Na época em que morava na rua, Angelina achava que o mundo seria feito só de coisas más e de gente sem coração. Depois de ir para aquela casa, ela começou a perceber que havia um outro lado: os anjos e as fadas também existiam. 20

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Ela aprendeu que o mundo também tinha gente que olhava pelas crianças com carinho e atenção, com sorrisos de amor e esperança. 22

AngAelipnaarteisrtdavaaí,seendtuardaante toda a sua vida, Angelina na cnaulçnacdaadceoixmoua de fazer parte daquela casa de amparo cabàesçambenaiixnaase, e sempre contava a todo mundo que um chosroanmhinogtaivnah.a virado realidade, graças ao amor Nãoqsuaebeiaxiostqiaueno coração das pessoas. fazer. Não podia contar para ninguém o que sentia. Tinha medo. 233

Angelina cresceu e tornou-se uma moça muito especial. Ela nunca se esqueceu daquilo que aprendeu com as borboletas. Ajudava outras meninas a acreditar nos seus sonhos e a construir um mundo muito melhor para todos. 24



“Se você pode Sonhar você pode fazer” Walt Disney 


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