Revista HUGOLPublicação da AGIR - Associação Goiana de Integralização e Reabilitação HUGOL alerta sobre aumentoOrganização Social Gestora do CRER, HDS e HUGOL de casos de AVC CRER Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre é a primeira do Estado de Goiás. HDS O cuidado com as feridas crônicasANO 7 # 28 GOIÂNIA | PUBLICAÇÃO/SETEMBRO 2017 www.agirgo.org.br REVISTA AGIR | 1
Coloque aqui sua marca. Use o QRcode (62) 3995-5432 seja um agente do bem Unidades sob a gestão da AGIR:Doações : Banco Itaú (341) - Agência 4399 - Conta 31318-0
EDITORIAL \\\ REVISTA AGIR | 3 CRER comemora 15 anos de história dando início a um projeto pioneiro no Estado de Goiás Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre, uma iniciativa do programa Viver Sem Limites do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) Estamos vivenciando dias de perplexidade em face aos fatos que assombram a vida dapopulação Brasileira e Mundial. Diante de crises sociais, econômicas e financeiras é natural que o abatimento tome conta das pessoas e das organizações. Essa edição da Revista AGIR, caro leitor, traz evidências de que há muito a ser comemorado naquilo que nos compete, uma vez que o trabalho realizado pelas unidades de saúde que administramos oferece agilidade, dinamismo e resolutividade a quem mais precisa. Nosso compromisso é oferecer um serviço de qualidade, com segurança e humanizaçãoao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode ser demonstrado pelo projeto pio- neiro no Estado de Goiás, recentemente iniciado pelo CRER em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. Trata-se da Oficina Ortopédica Itine- rante Terrestre, que no primeiro Município visitado realizou 306 atendimentos e dispensou 467 dispositivos ortopédicos. O projeto itinerante só é possível graças ao serviço consoli- dado e de referência da Oficina Ortopédica Fixa do CRER, cujo trabalho eu lhe convido a conhecer através da leitura das paginas 27 a 31. Também nessa edição temos as ações de conscientização e motivação que crescem dia a dia nas unidades. As palestras realizadas por Christiane Yared, em oportunidade ao Maio Amarelo, e pelo Coach Rafael Medeiros, que nos trouxe o tema motivacional \"A QualidadeComeça no Coração\", denotam a importância do envolvimento e apoio dos diversos setores da sociedade. Ressalto a matéria FAZ BEM FAZER O BEM que aborda o Projeto Voluntários que Creem, e o trabalho benemérito de um grupo valoroso. Em Urgências, trazemos à discussão o tema AVC e o alerta importante do HUGOL, enri- quecido pelo artigo do médico Francisco Azeredo. Outro artigo relevante aborda o cuidado com feridas crônicas escrito pela Supervisora de Enfermagem do HDS, Lys B. Minasi. Convidamos você, caro leitor, a conferir os demais temas da nossa publicação, que tra- zem um pouco das ações desenvolvidas nas unidades hospitalares sob a gestão da AGIR, e que refletem a filosofia da Associação. Sérgio Daher Superintendente Executivo da AGIR Editor-chefe
/// CANAL Revista HUGOL Revista AGIR HUGOL alerta sobre aumento é uma publicação da Associação Publicação da AGIR - Associação Goiana de Integralização e Reabilitação Goiana de Integralização e Reabilitação, Organização Social Gestora do CRER, HDS e HUGOL de casos de AVC gestora do CRER, HDS e HUGOL. CRER EXPEDIENTE Oficina Ortopédica Itinerante Editor-chefe Terrestre é a primeira do Superintendência Executiva Estado de Goiás. Sérgio Daher HDS O cuidado com as feridas Edição Gerência Corporativa de Marketing crônicas ANO 7 # 28 GOIÂNIA | PUBLICAÇÃO/SETEMBRO 2017 www.agirgo.org.br Anna Luiza Rucas REVISTA AGIR | 1 Comunicólogos4 | REVISTA AGIR Esta sessão é dedicada CRER / HDS a você, leitor! Marianne Carrijo Envie seu comentário sobre a Revista HUGOL AGIR, ou mesmo sugestões para próximas edições, com nome completo, profissão e J. Antônio Cirino cidade, para o e-mail: Fotografia [email protected] Eduardo Castro Receber o seu contato será uma alegria para a nossa equipe! Edson Freitas Gustavo Viscal Para consultar edições Rafaela Nazareno anteriores, acesse o site: Fotografia/CAPA www.agirgo.org.br Eduardo Castro Contato Comercial Analistas de Negócios Cecília Martins Vinícius Basílio Gerência Corporativa Comercial Maria Graça Silva Analista de Sistemas Hugo Miranda Diagramação Gustavo Viscal Impressão Cirgráfica Tiragem 5500 exemplares Contatos 62 3995-5431 / 5432 [email protected] www.agirgo.org.br Endereço Av. Olinda c/ Av. PL3, Nº 960, Ed. Lozandes Corporate Design, 20º andar, Torre Business, Pq. Lozandes, CEP 74887-120
ÍNDICE \\\ Eduardo CastroPág. 6 a 9Oficina Ortopédica Itinerante do CRER/// AGINDO GUSTAVO VISCAL REVISTA AGIR | 511 a 16Maio Amarelo Pág. 17HUGOL sensibiliza colaboradores para a cultura Faz bem fazer o bemda qualidadeHUGOL sedia curso de Classificação GUSTAVO VISCALInternacional de Funcionalidade Pág. 34/// HUMANIZA CRER boas práticas voltadas17 a 20 à assistência medicamentosaFaz bem fazer o bemSegunda edição do HUGOL na Comunidadepromoveu mais de 4 mil procedimentos/// URGÊNCIAS22 a 25HUGOL alerta sobre aumento nos casos de AVCAneurisma cerebral roto/// REABILITAÇÃO27 a 31Oficina ortopédica do CRER: única no Estado deGoiás que oferece serviço 100% SUS/// ARTIGO32 e 33O Cuidado com as feridas crônicas/// MOVIMENTO34 a 36CmReEdRicapmosesnutiobsoaas práticas voltadas à assistênciaFisioterapia traz benefícios aos pacientes do HDS
Eduardo Castro Oficina Ortopédica Itinerante do CRER amplia atendimento no Estado de Goiás6 | REVISTA AGIR A instituição faz parte de um serviço pioneiro Por Marianne Carrijo atende os quatro tipos de deficiência: físi- ca, auditiva, visual e intelectual. A oficina Em maio de 2017, o Centro de Rea- ortopédica itinerante é uma ação do Mi- bilitação e Readaptação Dr. Henrique San- nistério da Saúde, através da Secretaria de tillo (CRER) recebeu do Ministério da Saú- Estado da Saúde de Goiás (SES/GO), com a de – Programa Viver sem Limites a primeira gerência técnica do CRER. oficina ortopédica itinerante terrestre do A unidade itinerante funciona em Estado de Goiás. No ano em que o hospital um caminhão adaptado à produção de ór- completa 15 anos de atendimento à socie- teses, próteses, coletes ortopédicos, pal- dade, o CRER, administrado pela Associa- milhas, calçados para pés neuropáticos e ção Goiana de Integralização e Reabilita- permite, ainda, a confecção de adaptações, ção (AGIR), organização social responsável ajustes, e pequenos consertos em dispositi- por sua gestão, se destaca por fazer parte de vos já utilizados pela população. Por meio um projeto inovador que vai beneficiar mi- da oficina itinerante, a população terá aces- lhares de pessoas. so rápido a esses produtos voltados às pes- A oficina ortopédica itinerante foi soas com deficiência beneficiando aquelas vinculada ao CRER, por já possuir oficina que não possuem meios de deslocamento ortopédica fixa habilitada pelo Ministério a uma oficina ortopédica fixa como a do da Saúde. O hospital é reconhecido como CRER, instalada no município de Goiânia. Centro Especializado em Reabilitação ní- vel 4 pelo Ministério da Saúde (CER IV), e
SESCSAÃPOA \\\REVISTA AGIR | 7
RAFAELA NAZARENO A oficina conta com uma equipe especiali- pios vizinhos também foram beneficiados: zada formada por 04 técnicos ortopédicos, Rialma, Itapaci, Ipiranga de Goiás, Pilar de8 | REVISTA AGIR sendo 01 sapateiro e 01 fisioterapeuta. Goiás, Rianópolis, Rubiataba, Santa Isabel, O atendimento é integralmen- Carmo do Rio Verde, Nova América e Uru- te ofertado pelo Sistema Único de Saúde ana. O caminhão adaptado ficou instalado (SUS). Ao todo, dez caminhões foram dis- durante cinco dias no Centro Especializa- tribuídos pelo Ministério da Saúde em todo do de Reabilitação (CER) de Ceres, unidade o Brasil. habilitada pelo Ministério da Saúde para prestar assistência às pessoas com defici- Benefício para a população ência física e intelectual. Em apenas cinco dias, a equipe da oficina ortopédica itine- O serviço da oficina ortopédica rante realizou 306 atendimentos e foram itinerante iniciou no dia 14 de agosto na dispensados 467 dispositivos ortopédicos, cidade de Ceres, onde outros dez municí- dentre eles órteses, próteses, palmilhas, calçados para pés neuropáticos e outros. Nilma Regina Pacheco Rocha, 41 anos, é mãe do João Vitor Rocha Silva, de 18 anos, que nasceu com paralisia cerebral. O jovem estava com um pedido de órtese de membro superior, que segundo a mãe vai facilitar na escrita e no manuseio do com- putador, duas atividades que ele tanto gos- ta. “Estamos muito felizes em poder rece- ber os atendimentos da oficina ortopédica itinerante! Somos do município de Rialma e devido à distância é muito difícil ir ao CRER para ter acesso a este atendimento. A órtese vai oferecer maior qualidade de vida ao meu filho!”, relatou a mãe. Outro caso é do serralheiro Hélio
AGINDO \\\da Silva, 59 anos, que sofreu um Acidente Na oportunidade, a Diretora do RAFAELA NAZARENOVascular Cerebral (AVC), e teve parte dos CRER também agradeceu a todos os en-movimentos do lado esquerdo comprome- volvidos nesse novo serviço. “Em nome da REVISTA AGIR | 9tido. Ele procurou um médico ortopedista direção do CRER quero expressar nossosque prescreveu uma órtese para auxiliar agradecimentos ao Governo do Estado denas atividades diárias e um calçado para Goiás e à Secretaria Estadual de Saúde, pelopés neuropáticos, por ser diabético. “Esse apoio irrestrito; Ao Ministério da Saúde,serviço veio em uma boa hora. Vai ajudar a por nos confiar tão importante missão; Aoquem mais precisa e não tem condições de Prefeito, ao Secretário Municipal de Saúdeir a Goiânia em busca de um atendimento de Ceres e ao Centro Especializado de Rea-de uma oficina ortopédica. Ter tudo aqui bilitação, pelo acolhimento e apoio; Agra-pertinho é bom demais!”, comemorou. deço com muito carinho à AGIR, gestora do A solenidade de início dos atendi- hospital, pelas orientações e contribuições;mentos da oficina ortopédica itinerante do Aos profissionais da Oficina Ortopédica doEstado de Goiás contou com a presença do CRER, que com dedicação e comprome-Prefeito da cidade de Ceres, Rafaell Melo, timento, trabalharam na execução desseSecretário Municipal de Saúde, José Alfre- serviço que nasceu para ampliar a rede dedo Curado Fleury Júnior, Vereadores e da assistência às pessoas com deficiência peloDiretora Multiprofissional de Reabilitação SUS, e, certamente se tornará um exemplodo CRER, Sônia Helena Adorno de Paiva. em todo país”, salientou. O Prefeito ressaltou que Ceres é umacidade polo, referência em saúde. “Aqui no AtendimentoCER oferecemos atendimentos de fisiotera-pia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, Os atendimentos da oficina orto-psicopedagogia, enfermagem e assistência pédica itinerante acontecem em duas eta-social. É uma honra receber a oficina or- pas, no primeiro momento os profissionaistopédica itinerante do CRER para somar e recebem os pacientes com uma avaliação,acrescentar na prestação desses serviços”. fazem um cadastro e recolhem as prescri- O Secretário Municipal de Saúde ções / pedidos e outros documentos. Den-agradeceu ao CRER por escolher Ceres parainiciar os atendimentos da oficina ortopé-dica itinerante. “A população está muitograta e feliz por receber vocês”, frisou. A Diretora Multiprofissional de Rea-bilitação do CRER destacou em seu discur-so que “o CRER se orgulha por fazer partede uma ação pioneira e moderna. Com esseatendimento, serão ampliados os serviçosofertados integralmente por meio do SUSàs pessoas com deficiência que necessitamde órteses e próteses”.
10 | REVISTA AGIR tro do caminhão itinerante são produzidos facilitaremos o acesso das pessoas para os dispositivos ortopédicos a depender da conseguir órteses, próteses e outros dispo- demanda dos municípios, os produtos orto- sitivos sem a necessidade de se deslocar até pédicos mais complexos são produzidos na a capital”. oficina ortopédica fixa do CRER. Para o atendimento da Oficina Or- A segunda etapa, é a entrega de to- topédica Itinerante foram elencadas nas dos os produtos confeccionados pela ofici- regiões de saúde, as cidades mais populo- na. O caminhão adaptado retorna ao muni- sas habitadas e que possuem um Centro Es- cípio para entregar a população as órteses, pecializado em Reabilitação (CER). O ser- próteses e demais dispositivos ortopédicos. viço visa atender todas as regiões de saúde O Gerente da Oficina Ortopédica do por meio dos municípios polos. O trabalho CRER, Alysson Alvin Campos, pontuou que da Oficina Ortopédica Itinerante será exe- o atendimento no município de Ceres ser- cutado de forma planejada e segundo as viu de modelo para as demais cidades em demandas das regiões. Todos os atendi- que o caminhão vai percorrer. “Ceres foi o mentos serão previamente agendados com nosso ponto de partida, por meio da oficina o CER e com a Secretaria de Saúde de cada itinerante vamos levar as ações e serviços para mais próximo da população. Assim, município.
Maio Amarelo: EDSON FREITASCRER e HUGOL promovem ações por um trânsito mais REVISTA AGIR | 11seguroPor J. Antônio Cirino e Marianne Carrijo 200 mães choram a morte de seus filhos, ama- nhã mais 200, e assim sucessivamente”, conta As imprudências são as principais causas de Christiane, mãe de Gilmar Rafael Yared, mortoacidentes de trânsito, demonstrando que mui- em uma tragédia de trânsito.tas das tragédias ocorridas poderiam ser evi-tadas. É na premissa da conscientização para a Para reforçar a importância de umprevenção que as unidades de saúde adminis- trânsito mais seguro e prudente, o CRER fixoutradas pela organização social Associação Goia- um laço amarelo, símbolo da campanha, nana de Integralização e Reabilitação – AGIR, que entrada da instituição. Além disso, os agentesatuam diretamente com vítimas desse contexto, de trânsito da Secretaria Municipal de TrânsitoCentro de Reabilitação e Readaptação Dr. Hen- (SMT) prestaram informações aos colaborado-rique Santillo – CRER e Hospital de Urgências res da unidade no estacionamento e visitaramGovernador Otávio Lage de Siqueira – HUGOL, os diversos setores da instituição com o objetivopromoveram ações em alusão ao Maio Amarelo. de conscientizar e incentivar comportamentos seguros no trânsito. Dentre as atividades da programação, o HU-GOL realizou, em parceria com a Triunfo Conce- Durante as ações, os colaboradores forambra, através do Instituto Triunfo, a palestra com alertados quanto ao respeito da faixa de pedes-o tema “Educação para o trânsito, conscientiza- tre, da sinalização e dos limites de velocidade,ção para a vida”, ministrada pela fundadora do estacionar em local correto e dirigir com segu-Instituto Paz no Trânsito (IPTRAN), Christiane rança. Pollyane Ribeiro Cabral, auxiliar de for-Yared. A deputada federal proferiu um testemu- malização de pessoal, disse que as orientaçõesnho que emocionou pacientes e colaborado- foram muito válidas. “Se todos seguirem as leisres do hospital, pedindo por uma mudança de e repensarem o comportamento no trânsito,comportamento para repercutir em um trânsito com toda certeza, evitariam muitos acidentes”,mais seguro. “Se eu fosse a última mãe a enter- conta. Para Vagner Fortes de Souza, encarrega-rar um filho, eu não estaria aqui. Infelizmente do administrativo do setor de almoxarifado, \"anós temos um país lavado em sangue. Morrem campanha Maio Amarelo desperta a importân-em média 200 pessoas por dia no Brasil. Hoje
/// SESSÃO Eduardo Castro cia do cumprimento das leis de trânsitos e cons- sito. Todos os dias, vidas têm sido ceifadas por cientiza a dirigir com mais segurança”, relatou. imprudências no trânsito”. No intuito de alertar EDSON FREITAS os motoristas, o HUGOL também promoveu a O Diretor Geral do HUGOL, Dr. Hélio Pon- sétima blitz educativa do programa PARE (Pre- ciano Trevenzol, conta que “esse é o segundo venção de Acidentes e Reeducação no Trânsito), ano em que o hospital participa e desenvolve no cruzamento da Avenida Perimetral Norte atividades com alusão ao Maio Amarelo, visto o com a Avenida Mato Grosso do Sul, no Setor Pe- nosso perfil de atendimento: cerca de 20% dos rim, orientando 2046 motoristas sobre a neces- atendimentos de urgência e emergência são de- sidade da prevenção de acidentes de trânsito. dicados a pacientes vítimas de acidente de trân- A condutora abordada pelo PARE, Ieda Me- deiros, relatou que “o trânsito está muito arris- cado e a Perimetral Norte está mais perigosa ainda, já morreram diversas pessoas aqui”. Jai- me Carneiro, motorista há 39 anos, ao ser orien- tado na blitz disse que “é importante realizar essas ações, pois o trânsito hoje está caótico, as pessoas estão muito apressadas, não esperam o sinal abrir. Tenho passado muitos sustos”. HUGOL sensibiliza colaboradores para a12 | REVISTA AGIR cultura da qualidade Por J. Antônio Cirino para a implementação da cultura da qualidade. O autor dos livros “O amor renovando o tra- “A Qualidade começa no Coração” foi o tema da palestra realizada pelo coach José Ra- balho”, “Qualidade é colocar o amor em tudo o fael de Medeiros no Hospital de Urgências Go- que se faz”, “O marinheiro e a gaivota” e “Lide- vernador Otávio Lage de Siqueira – HUGOL. O rança Coaching – Razão, Alma e Coração” abor- encontro teve como objetivo iniciar a sensibili- dou na palestra temas como: as competências zação dos colaboradores da unidade de saúde do profissional nota 10, um verdadeiro líder as- sume responsabilidades; o profissional que faz a diferença na vida e no trabalho é aquele que sabe colocar o amor em tudo o que faz; o que é trabalhar em equipe e em equilíbrio entre a razão e a emoção; sucesso é viver de bem com a vida e com o seu trabalho; as cinco necessi- dades básicas das pessoas produtivas no traba- lho; e as seis dimensões do amor – na vida e no trabalho.
SESSÃO \\\ EDSON FREITAS REVISTA AGIR | 13 Na segunda parte do encontro, os gerentes e Cuidando de Quem Cuidarepresentantes da diretoria, Dagoberto Miran- O projeto Cuidando de Quem Cuida surgiuda, Janine Oliveira e Sanny Andrade, apresen- através do curso oferecido pela AGIR – Associa-taram o escopo e o cronograma do projeto de ção Goiana de Integralização e Reabilitação ecertificação do hospital, envolvendo todos os ministrado pelo coach Rafael Medeiros, com ocolaboradores no compromisso junto à qua- tema “Projeto AMAR”. Buscando oferecer con-lidade. A sensibilização aconteceu em várias tato físico por meio de um abraço a cada cola-datas e horários, em encontros proferidos pelos borador do HUGOL, a fim de transmitir umamembros da Comissão de Qualidade, Riscos e sensação de proteção, acolhimento, aceitaçãoCompliance do HUGOL. e amor, além de buscar reduzir o estresse emo- cional vivenciado no ambiente de trabalho, o “Trabalhar acima dos parâmetros ide- Cuidando de Quem Cuida tem periodicidadeais, alcançar um alto índice de satisfação dos trimestral.usuários e ter uma atitude autocorretiva são De acordo com Luiz Carlos Freitas, Super-algumas das principais características que visor de Recepção e Telefonia do HUGOL e umesperamos dos colaboradores dessa unidade dos idealizadores do projeto, “o objetivo dade saúde, para que possamos, assim, imple- ação é demonstrar aos profissionais que tra-mentar uma verdadeira cultura da qualidade. balham na unidade o reconhecimento da de-Essa é a grande diferença entre trabalhar para dicação prestada nos cuidados aos pacientessimplesmente obter uma certificação e desen- através do abraço, afirmando, de maneira hu-volver uma estrutura forte e arrojada voltada mana, que são queridos e possuem valor, alémconstantemente às práticas de excelência, que de incentivar a prática do abraço, ensejando aé o que queremos construir juntos”, conclui o melhoria do clima organizacional”.Diretor Geral, Dr. Hélio Ponciano.
/// ASEGSINSDÃOO HUGOL sedia curso de Classificação Internacional de Funcionalidade14 | REVISTA AGIREDSON FREITAS Por J. Antônio Cirino cionalmente para mensurar a funcionalidade e as EDSON FREITAS incapacidades do ser humano e também para afe- O Hospital de Urgências Governador Otávio rir a efetividade dos serviços prestados, uma impor- Lage de Siqueira – HUGOL sediou o 4º e 5º curso tante ferramenta para a tomada de decisão na men- de Classificação Internacional de Funcionalida- suração das metas de tratamento e reabilitação do de – CIF, capacitação promovida com recursos do paciente”. Ministério da Saúde, em convênio do programa PRONAS/PcD celebrado pela Associação Goiana A fisioterapeuta Fernanda destaca que “a CIF de Integralização e Reabilitação – AGIR através do vem complementar a classificação da Classificação Centro de Ensino e Desenvolvimento – CED-AGIR. Internacional de Doenças – CID. Com ela temos Participaram 50 profissionais em cada turma, den- uma imagem mais ampla do indivíduo, servindo tre colaboradores das unidades CRER, HDS e HU- para qualquer pessoa, independentemente de do- GOL e de outras instituições de saúde de Goiânia. ença. A CIF tem importância econômica e social, incorporando uma visão biopsicossocial dos indi- A instrutora do primeiro módulo do curso, víduos”. professora e doutora em Saúde Coletiva, Fernanda Guimarães de Andrade, explica que “a classificação O segundo módulo foi ministrado pela doutora não é só para o setor da saúde, mas serve também em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Fiocruz e para outras áreas. Surgiu em 2001 na Assembleia professora do IFRJ, Luciana Castaneda Ribeiro, e Geral da Organização Mundial da Saúde – OMS e abordou os protocolos e os instrumentos da CIF, foi traduzida para o português em 2003”. bem como promoveu reuniões com as equipes para gerar produtos da classificação, como fichas, De acordo com a Superintendente Multipro- listas e avaliações. fissional de Reabilitação da AGIR, Divaina Alves Batista, “a CIF é uma classificação usada interna- Dagoberto Miranda, Gerente Multiprofissional do HUGOL, explica que “foram estruturados pro- tocolos de intervenção e instrumentos de avaliação baseados na CIF capazes de gerar indicadores de eficiência e efetividade da assistência multiprofis- sional ofertada aos pacientes da unidade. Na opor- tunidade também se discutiu estratégias para a entrada, o armazenamento e a recuperação das informações levantadas, utilizando ferramentas de tecnologia da informação”.
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Parágrafo ùnico Eduardo Castro O certificado de acreditado com excelência, Nível 3 concedido ao CRER pela O rga n ização Nac iona l de A c re d i t a ç ã o - ONA é o reconhecimento de uma política de trabalho implantada e praticadadesde2002,anodefundaçãodo Hospital, que confirma o compromisso dis- pensado à qualidade na assistência, e que demonstra uma cultura organização de me- lhoriacontínuacommaturidadeinstitucional. Dr. Válney Luís da Rocha Diretor Geral do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER16 | REVISTA AGIR
Faz bem fazer o bem GUSTAVO VISCALProjeto Voluntários que Creem completa doze anos REVISTA AGIR | 17reforçando ações de humanização para tornar cadavez melhor a vida de quem precisaPor Marianne Carrijo como representante comercial, e doa parte do seu tempo ao CRER fazendo a reposição de copos Guiados pelo sentimento de amor ao próxi- nos bebedouros. “O voluntariado faz parte damo, diariamente pessoas procuram o Centro minha criação, sempre tive em minha vida a dis-de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique ponibilidade de servir ao próximo, independenteSantillo (CRER) para dedicar seu tempo e afe- da função. Ser voluntário no CRER me traz umato aos pacientes. Quem participa de um serviço recompensa muito grande, aqui eu presenciovoluntário garante que a maior recompensa é depoimentos de pacientes que chegaram com ater a oportunidade de fazer o bem, “sem olhar a saúde física debilitada e com o tratamento conse-quem”. E há quem diga que não existe satisfação guem se recuperar”, conta.maior do que se sentir útil em prol de uma cau-sa. “Estender a mão a quem precisa, é o que me O representante comercial relembrou umainspira a fazer esse trabalho, e para mim é o mais cena que marcou a sua trajetória de voluntário.importante. Na verdade, a pessoa mais beneficia- “Uma criança chegou para se reabilitar após umda nessa relação é o próp rio voluntário que doa acidente automotivo, eu a vi na cadeira de ro-atenção e carinho”, diz Eurípedes Francisco de das, toda fragilizada e ao passar dos meses eu aAlmeida, de 68 anos, que integra o grupo de vo- encontrei no corredor da instituição, totalmenteluntários do CRER. Eurípedes auxilia no setor de recuperada, andando, fiquei muito feliz e emo-diagnóstico, chamando os pacientes para a reali- cionado. É satisfatório, o sorriso, a expressão dozação dos exames. olhar de cada paciente, é a maior retribuição do meu trabalho”, relatou. O Projeto ‘Voluntários que Creem’ foicriado em maio de 2005, surgiu com o propósito No CRER, os voluntários têm a opção de atu-de reunir pessoas dispostas a oferecer cuidado ar no posso ajudar, recreação, atividades espor-e amor aos pacientes do CRER. Cada voluntário, tivas, arteterapia, oficina de artesanato, corte dede acordo com o seu perfil, atua em uma área cabelo, apoio espiritual, orientações ju r íd icas,específica dentro da instituição. Fabrício Mar- ação social nos domingos e feriados.ques, 40 anos, profissional de marketing, atua
18 | REVISTA AGIRGUSTAVO VISCAL Ta mbém dão apoio aos eventos internos e ex- ve, foi o caso de Flávio Alves Rocha, 40 anos. O GUSTAVO VISCAL ternos como a festa junina do CRER e datas co- auxiliar administrativo acompanhava sua mãe memorativas: dia das mães, dos pais, das crian- nas terapias no CRER após um Acidente Vascular ças, comemoração de fim de ano e outras. A mão Cerebral (AVC). “Eu lembro que a minha mãe deu de obra do voluntário do CRER é de imenso valor, início ao processo de reabilitação na arteterapia, soma muito com as ações desenvolvidas. e ali ela fazia artesanatos, trabalhos manuais, para fortalecer a memória, uma das partes mais Os motivos que impulsionam o interessado afetadas com o AVC. E para incentivá-la a fazer a em praticar o trabalho voluntário são diversos. terapia comecei a pesquisar sobre trabalhos ma- Mas, o sentim ento que prevalece, segundo Már- nuais. Ao mesmo tempo em que eu aprendia, ela cia Nunes, responsável pelo Voluntariado do também se exercitava e ajudava no processo de CRER, é a vontade de ajudar o próx imo, de esten- reabilitação”, conta. der a mão a quem mais precisa sem esperar nada em troca. Ela ainda ressalta que a contribuição Flávio, enquanto aguardava sua mãe pro- dos voluntários é imensurável. “O trabalho vo- duzia artesanatos nas recepções do hospital. luntário é a mais nobre das ações laborais, é di- Até que certo dia foi convidado a fazer parte do ferenciado e muito precioso. Traz qualidade no voluntariado do CRER. “Hoje eu faço parte do atendimento, humanização para a instituição, e grupo, ajudo a confeccionar enfeites, lembran- acolhimento para os pacientes”, diz. cinhas, ensino as acompanhantes de pacientes a fazerem trabalhos manuais e auxilio nos eventos Márcia explica que, o que mais atrai os volun- institucionais”, conta. A satisfação de Flávio em tários é o próprio hospital, amigos e familiares ser voluntário do CRER é contagiante. Para ele que já foram atendidos na instituição. “As pesso- fazer este trabalho é “doar o que tem de melhor, as ouvem falar do trabalho, conhecem, passam a a atenção e o carinho. Ver o sorriso de um pacien- admirar e logo voltam para ajudar”. Esse, inclusi te quando ele recebe uma simples orientação, é muito gratificante”, ressalta. Maria Abadia de Oliveira, 68 anos, aposenta- da, é a voluntária do CRER mais antiga e atuante. Ela ajuda na arteterapia, cortando retalhos que são utilizados nas terapias, auxilia os pacientes em alguma dificuldade e fornece orientações quando solicitada. “Vou completar 12 anos de serviço voluntário no CRER. Amo ser voluntária”, diz. A aposentada conta, que mora longe do hos- pital e que depende do transporte coletivo, mas isso não a faz desistir do trabalho. “Pego dois ôni- bus para chegar ao CRER, mas nada me desani- ma, sei que tem pessoas precisando do meu au- xílio. Ser voluntária foi a minha melhor escolha. Nesses anos, posso dizer que eu mais recebi do que doei”, relatou. Como se tornar um voluntário Para ser um voluntário no CRER, o interes- sado deve procurar o Centro Goiano de Volun- tários, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), onde passará por treinamento para então ser encaminhado ao Hospital. O interessado deve ter idade acima de 18 anos; condições e ap- tidão física para realizar o trabalho; estabilidade emocional; facilidade de comunicação e adapta- ção ao trabalho em equipe; disponibilidade para atuar quatro horas semanais, em um mesmo dia; além de responsabilidade, discrição e compro- metimento.
SESSÃO \\\Segunda edição do HUGOL na EDSON FREITASComunidade promoveu maisde 4 mil procedimentos REVISTA AGIR | 19Evento realizado no Jardim Nova Esperança ofertou atividadesde saúde, cidadania, estética e entretenimento para os mora-dores da Região Noroeste de GoiâniaPor J. Antônio Cirino HUGOL na Comunidade buscando aferir sua pressão arterial, pois estava com mal- Desde a sua inauguração, o Hospital de -estar em casa. Após os resultados, verifi-Urgências Governador Otávio Lage de Si- cou que sua pressão estava normal e parti-queira promove ações junto à Região No- cipou das demais atividades.roeste, local em que a unidade de saúde foiconstruída. Dentre essas, uma se destaca Na área da saúde foram ofertadas açõespor sua estrutura e amplitude de serviços de aferição de pressão arterial, testes deoferecidos: o HUGOL na Comunidade. glicemia, HIV e Hepatites B e C, vacinação para adultos (hepatite B, dupla adulto, trí- A segunda edição do evento de respon- plice viral e febre amarela), orientação nu-sabilidade social, saúde, cidadania e di- tricional (alimentação saudável e índice deversão foi promovida no dia 8 de abril, em massa corpórea), prevenção do câncer decomemoração ao Dia Mundial da Saúde, no pele, orientações sobre uso correto de me-Colégio Estadual Robinho Martins de Aze- dicamentos, avaliação física, fisioterapia dovedo e realizou 4.610 procedimentos, mais dia a dia, aula de zumba, orientação sobreque o dobro do primeiro ano. doação de sangue e oficina de mastigação. Shirley Aparecida do Nascimento, mo- O evento também proporcionou ativi-radora do Bairro Petrópolis, conta: “Veri- dades de cidadania, como a emissão de RGfiquei minha glicose e fiz o passaporte do pelo Instituto de Identificação da Políciaidoso. Soube do evento no ônibus e adorei Civil da Secretaria de Segurança Pública,ter vindo, foi ótimo”. A moradora do JardimNova Esperança, Maria Luzia Jacinto, foi ao
EDSON FREITAS passaporte do idoso e passe livre para pes- de 200 voluntários, dentre colaboradores soas com deficiência pela Secretaria Cida- do hospital, acadêmicos da área da saúde20 | REVISTA AGIR dã, encaminhamento aos direitos, bolsa e profissionais de empresas e instituições família e acesso ao conversor digital pelo parceiras. Para Bárbara Oliveira Siqueira, Centro de Referência de Assistência Social acadêmica de Biomedicina da PUC-GO, “o – CRAS, conscientização para as crianças HUGOL ofereceu uma ótima oportunidade sobre os riscos do trânsito com o Detran- para vivermos a experiência prática da nos- -GO, blitz para orientação dos motoristas sa formação”. Já o aluno de Farmácia, Mar- com o programa PARE do HUGOL e curso celo Henrique Barbosa Zago, entende que de informática básica e orçamento familiar essas ações sociais são importantes para pelas equipes de Tecnologia da Informação a formação dos acadêmicos que foram vo- e Orçamento do hospital. luntários, mas principalmente para os par- ticipantes, moradores da Região Noroeste, Para o entretenimento e o embeleza- que foram beneficiados com as atividades mento dos participantes, foram realizados oferecidas. cortes de cabelo masculino e feminino, adulto e infantil, curso de tranças, design Em pesquisa desenvolvida com os par- de sobrancelhas e a quadra coberta do colé- ticipantes do evento, foi constatado um ín- gio ficou recheada de brinquedos infláveis, dice de satisfação de 99%, considerando os piscina de bolinhas e outros, além de pipo- que avaliaram o HUGOL na Comunidade ca e algodão-doce durante todo o evento. como “ótimo” e “bom”. A pesquisa também O acesso a essas atividades era concedido questionou as atividades que os moradores após o participante passar pelas demais mais gostaram, sendo as três primeiras: Hi- ações, garantindo que a educação em saúde perDia – aferição de pressão arterial e tes- fosse realizada com todos. te de glicemia (29%), avaliação nutricional (11%) e entretenimento (10%). O evento contou com o apoio de mais ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA AGIR Superintendências José Alves Filho Milca Severino Pereira Sérgio Daher Vice-Diretor Associados Fundadores Superintendente Executivo Ruy Rocha de Macêdo Alcides Luís de Siqueira João Alírio Teixeira da Silva Júnior Diretor-Tesoureiro Dom Antonio Ribeiro de Oliveira Superintendente Técnico Conselheiros (in memorian) Claudemiro Euzébio Dourado Alberto Borges de Souza Elias Bufaiçal (in memorian) Superintendente Adm. e Financeiro Alaor Rodrigues Aguiar Lúcio Fiúza Gouthier Divaina Alves Batista César Helou Maria Paula Curado Superintendente Fernando Morais Pinheiro Milca Severino Pereira Multiprofissional Helca de Sousa Nascimento Nabyh Salum (in memorian) Fause Musse José Evaristo dos Santos Paulo Afonso Ferreira Superintendente Joaquim Caetano de Almeida Netto Associados Beneméritos de Relações Externas Paulo Afonso Ferreira Alcides Rodrigues Júnior Diretoria Pedro Daniel Bittar Cyro Miranda Gifford Júnior Washington Cruz José Evaldo Bauduíno Leitão Gláucia Maria Teodoro Reis Diretor-Presidente Vardeli Alves de Moraes Helca de Sousa Nascimento Conselho Fiscal – Titulares José Alves Filho Alcides Rodrigues Júnior Marley Antônio da Rocha Cyro Miranda Gifford Júnior Marcos Pereira Ávila Gláucia Maria Teodoro Reis Paulo César da Veiga Jardim Conselho Fiscal – Suplente Ruy Rocha de Macedo Lúcio Fiúza Gouthier Valéria Jaime Peixoto Perillo Marcos Pereira Ávila Valtercy de Melo (in memorian)
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/// SESSÃOEDSON FREITAS HUGOL alerta sobre aumento nos casos22 | REVISTA AGIR de AVC Por J. Antônio Cirino fator seria a própria estruturação do HUGOL para atendimento desses pacientes, então a população Uma das principais causas de morte no Brasil, tem um maior acesso à assistência especializada”. o acidente vascular cerebral (AVC), ou como é mais comumente conhecido, derrame cerebral, tem Saiba mais tratamento e se a pessoa é atendida com agilidade, dentro da “janela terapêutica”, grande parte das De acordo com o Supervisor Médico de Neuro- sequelas pode ser evitada, minimizando os danos cirurgia do HUGOL, Dr. Francisco Azeredo, o “aci- ocasionados pela interrupção do fluxo sanguíneo dente vascular cerebral isquêmico é uma interrup- cerebral ou do derramamento de sangue dentro do ção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, podendo cérebro. levar à morte da região acometida. Há também o AVC hemorrágico, que é o sangramento dentro do No Hospital de Urgências Governador Otá- cérebro, decorrente da ruptura de vasos intracra- vio Lage de Siqueira – HUGOL, os atendimentos nianos, como, por exemplo, a ruptura de um aneu- a pacientes vítimas de AVC, dentre emergência, risma ou de uma malformação arteriovenosa”. internação e ambulatorial, do primeiro semestre de 2017 (705) aumentaram 48% em relação ao se- Omédicocompletaque“aprevenção passapor gundo semestre de 2016 (475). No total, foram 1.525 hábitos de vida saudáveis, como alimentação ade- atendimentos de julho de 2015 a junho de 2017. quada, atividades físicas regulares, não fumar, não beber em excesso etc., além do controle de hiper- O neurocirurgião do HUGOL, Dr. Dionísio tensão arterial, diabetes e alteração dos níveis de Figueiredo Lopes, elenca, como fatores desse au- colesterol, quando presentes”. mento, que “a população está mais doente, mais estressada, cuidando menos da saúde, isso leva ao aumento dos fatores de risco da doença. Outro
URGSÊENSCSIÃAOS \\\ Azeredo explica que “os sintomas do AVC, seja “Todos os procedimen- REVISTA AGIR | 23ele isquêmico ou hemorrágico, têm como principal tos realizados foram decaracterística início súbito, podendo se manifestar padrão internacional”,como tonteira, dor de cabeça intensa de instala- conta o paciente Tullioção súbita e diferente de todas as que por venturatenha tido, seguida ou não de perda da consciên- Alessandro Martins.cia, vômitos, boca torta, paralisia de algum lado oumembro do corpo, dificuldade para falar, confusão ano, paciente do HUGOL. O desportista jogava fu-mental, sonolência e até coma”. tebol quando percebeu que estava um pouco ton- to, por isso agachou para evitar cair. Seus colegas de Em caso de suspeitas do AVC, o indivíduo deve time perceberam seu mal-estar e logo chamaram“procurar imediatamente o serviço médico atra- o socorro. A partir desse momento, Tullio já nãovés do SAMU, pois o atendimento rápido e ade- movimentava o lado direito do corpo e tampoucoquado será determinante no resultado final do conseguia falar. Uma das pessoas que estava pra-tratamento”, completa o neurocirurgião. Sobre o ticando o esporte próximo ao ocorrido se apresen-tratamento, ele relata que “é individualizado e o tou como enfermeiro e, ao perceber os sinais queHUGOL conta com serviço especializado para dar ele apresentava, informou que poderia ser um AVC.atendimento e tratamento adequados para cadacaso”. “Me levaram para o HUGOL e fui atendido de imediato. No atendimento, pelo que me falaram, A Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovas- eu perdi a memória por uns instantes, não conheciculares (SBDCV) conscientiza que “existe uma ‘ja- ninguém. Foi dentro do prazo e, graças a Deus, foinela terapêutica’ para o tratamento do AVC, ou seja, tudo ótimo, incluindo o atendimento dos médi-um momento ótimo para intervir nos processos cos, que me atenderam na hora. Poderia reverterpatológicos desencadeados pela isquemia cerebral ou não, mas como os médicos disseram, levo umano sentido de minimizar o dano ao sistema nervo- vida bem saudável, pratico esporte, tenho alimen-so central. Esta janela terapêutica, na maioria das tação controlada, não bebo, não fumo, e isso aju-vezes, tem uma duração de poucas horas, o que de- dou bastante. Todos os procedimentos realizadostermina a necessidade de rapidez no atendimento aqui foram de padrão internacional”, conta Tullioàs pessoas que apresentam um AVC agudo”. em seu retorno ambulatorial, pois teve alta hospi- talar alguns dias depois de sua internação, sem ne- Resolutividade no atendimento nhuma sequela grave. Tonteira foi o primeiro sintoma sentido pelo EDSON FREITASfuncionário público Tullio Alessandro Martins, de42 anos, vítima de um princípio de acidente vas-cular cerebral (AVC) isquêmico em fevereiro deste
URGÊNCIAS \\\Aneurisma cerebral roto Aneurismas cerebrais estão pre- Dr. Francisco Azeredo REVISTA AGIR | 25sentes em 2% da população, sendo raros Supervisor médico da Neurocirurgia do HUGOLem crianças e adultos jovens. Aumentamsua incidência consideravelmente após os adequada serão determinantes no resul-30 anos de idade e atingem seu ápice na tado, diminuindo significativamente oquinta década de vida, tendo uma preva- número de vítimas fatais e de futuras se-lência em mulheres – cerca de duas vezes quelas.mais que nos homens. Goiás conta, desde a inauguração Esses aneurismas, com raras exceções, do Hospital de Urgências Governadornão são sintomáticos e evoluem de manei- Otávio Lage de Siqueira - HUGOL em ju-ra silenciosa. Quando se rompem, ocorre lho de 2015, com um serviço público deum extravasamento de sangue para o es- referência no tratamento de aneurismaspaço subaracnoideo (espaço que contém cerebrais rotos, tendo sido realizados 59o liquor e os grandes vasos cerebrais), procedimentos cirúrgicos em pacienteschamado de hemorragia subaracnoidea vítimas dessa patologia até fevereiro de(HSA). Este é um evento extremamente 2017 na unidade. Dispomos de uma equi-grave, podendo levar à morte subitamen- pe de neurocirurgiões, neurologistas, UTIte ou nos dias subsequentes à hemorragia, adulto com perfil neurológico, serviçoalém de sequelas incapacitantes em um de reabilitação, centro cirúrgico equipa-percentual muito alto dos casos. A inci- do e equipamento de tomografia com 64dência de HSA aneurismal é de 10 novos canais, compondo um grande complexocasos por 100 mil habitantes a cada ano. para o tratamento dessa grave doença. Os fatores de risco envolvidos narotura de um aneurisma são: hiperten-são, tabagismo, história familiar (casos deaneurisma na família), alcoolismo, obe-sidade, sedentarismo e estresse. O qua-dro clínico de uma rotura de aneurismae consequente HSA, na maioria das vezes,se apresenta com uma forte dor de cabeça,de instalação súbita, frequentemente refe-rida como a mais forte e diferente de todasas outras já sentidas, podendo ser isoladaou acompanhada de vômito, tontura, con-fusão mental, perda da consciência, criseconvulsiva, paralisia de um dos lados docorpo, sonolência e até coma. Diante de um quadro desses ou da sus-peita de um acidente vascular cerebral(AVC), o paciente deve ser atendido emum serviço especializado no diagnósticoe tratamento dessa patologia, pois a as-sistência precoce e precisa e a terapêutica
/// SESSÃO 26 | REVISTA AGIR
Oficina Ortopédica do GUSTAVO VISCALCRER: única no Estadode Goiás que oferece REVISTA AGIR | 27serviço 100% SUSPor Marianne Carrijo Só quem tem a necessidade de utilizar postural em cadeiras de rodas, atendendoum meio auxiliar de locomoção sabe expli- às necessidades individuais de adaptaçãocar bem a importância de uma oficina or- antropométrica e funcional da cadeira detopédica a serviço da população. O Centro rodas.de Reabilitação e Readaptação Dr. HenriqueSantillo (CRER) conta com uma oficina or- Com ambientes amplos e climatizados,topédica de 1.350 metros2, única no Estado a oficina conta com 08 salas para a produ-de Goiás que oferece serviço integral pelo ção de órteses, próteses e adequação postu-Sistema Único de Saúde (SUS). ral em cadeiras de rodas; consultórios para atendimentos médicos, fisioterapeutas e Desde 2003, a oficina produz sob prescri- terapeutas ocupacionais; 05 salas de atendi-ção, órteses, próteses, calçados e palmilhas mento individualizado para medidas e pro-ortopédicas, que têm por objetivo propor- vas; almoxarifado; um ginásio de reabilita-cionar adequado alinhamento biomecânico ção de amputados e uma recepção exclusivacom maior independência e conforto aos pa- para atendimento dos pacientes que procu-cientes. Além destes, realiza sob orientação ram a oficina.de terapeutas ocupacionais, a adequação O trabalho é realizado por uma equipe
28 | REVISTA AGIRGUSTAVO VISCAL multiprofissional capacitada, formada por de reabilitação, como a dispensação de an- GUSTAVO VISCAL técnicos ortopédicos, auxiliares de órteses, dadores, muletas e cadeiras de rodas. De fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, 2003 até o 1º semestre de 2017, a oficina or- equipe administrativa e de atendimento na topédica já produziu mais de 86 mil órteses, recepção. A oficina também possui um pro- próteses, adequações posturais e outros dis- fissional certificado pela Associação Brasi- positivos. leira de Ortopedia Técnica (ABOTEC). O Gerente da Oficina Ortopédica do Para a confecção das órteses, próteses e CRER, Alysson Alvim Campos, explica que outros meios auxiliares de locomoção, a ofi- os produtos são confeccionados conforme a cina ortopédica do CRER utiliza insumos e necessidade de cada paciente. “São moldes componentes de alta qualidade, além disso, específicos e personalizados. Confecciona- oferece serviços assistenciais no processo mos produtos individuais e exclusivos de modo a proporcionar maior independência e conforto para o usuário”. É o caso do jovem Ricardo Alexandre Par- reira, 22 anos, caminhoneiro, que sofreu um acidente de trânsito em abril de 2016 quan- do voltava do Estado Pará com o caminhão carregado de abacaxi. “Ao fazer uma curva na rodovia próximo a cidade de Ceres - GO, o volante travou, o caminhão capotou e foi parar em um barranco. Fiquei preso as fer- ragens. Quando o socorro chegou, fui levado para o Hospital de Urgências de Anápolis, onde passei por cirurgia e devido a fratura exposta tive uma amputação no membro in- ferior transfemural direito”, relatou. Após a cirurgia, Ricardo foi encaminha- do para o CRER, onde passou por avaliação- médica e multiprofissional, com prescrição de prótese que foi confeccionada na oficina ortopédica do CRER. Para o treino da mar- cha e manuseio da prótese, ele recebe acom- panhamento de fisioterapeuta no ginásio de amputados do CRER. “Aqui nós trabalhamos com exercícios de equilíbrio, deambulação em rampa, escada, esteira e bicicleta ergo- métrica. Oferecemos todo o suporte neces- sário para a melhor adequação do paciente
GUSTAVO VISCAL REABILITAÇÃO \\\ REVISTA AGIR | 29 GUSTAVO VISCAL
GUSTAVO VISCAL a sua prótese, para que ele tenha condições braço foi pra fora”, relembrou. de voltar às suas rotinas diárias”, explicou o A assistente social foi socorrida pelo he-30 | REVISTA AGIR fisioterapeuta do CRER, Marcelo Almeida e Fonseca. licóptero do corpo de bombeiros e levada para o Hospital de Urgências de Goiânia Go- Ricardo conta que o acompanhamento vernador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), dos profissionais do CRER é de suma impor- onde fez uma cirurgia de amputação do bra- tância. “Hoje eu faço de tudo com a prótese, ço esquerdo. “Fiquei 19 dias internada, sen- vou para todos os lugares, dirijo carro e logo do que 5 deles foi na Unidade de Terapia In- vou voltar a trabalhar, fazer o que eu gosto tensiva (UTI). Depois fui para casa, voltava que é pilotar caminhão”. no hospital para fazer os curativos e só de- pois de 30 dias retirei os pontos. O processo Outra história de superação é a da as- de cicatrização foi muito lento, difícil e dolo- sistente social, Giselle Cardoso Silva, de 34 roso. Eu estava muito ansiosa para iniciar as anos. Ela sofreu um acidente em um ônibus terapias para a minha readaptação”, contou. de viagem em julho de 2016, quando voltava de férias da cidade de Palmas – TO, onde vi- Após a recuperação da cirurgia, Gisel- sitava os seus pais. Era de madrugada, quan- le iniciou as terapias no CRER onde recebe do Giselle e seus dois filhos Heitor Cardoso, atendimento de uma equipe multiprofissio- 4 anos, e Ester Cardoso, 9 anos, retornavam nal. O Terapeuta Ocupacional, Leandro Co- para Goiânia e próximo da cidade de Urua- êlho de Almeida Freire, explica que “Giselle çu - GO, Giselle percebeu que algo estranho teve uma amputação transumeral medial estava acontecendo. “Uma luz forte adentra- superior esquerdo, e a terapia tem auxilia- va ao ônibus. Foi quando me levantei e fui do na cicatrização, retorno da sensibilidade em direção aos meus filhos que estavam no do coto, ganho de força e dos movimentos banco da frente e coloquei os meus braços do ombro, o que é chamado de processo sobre eles para protegê-los. Um carro coli- pré-protetização. A terapia também é dire- diu de frente com o ônibus em que nós es- cionada para o fortalecimento do membro távamos e depois disso não me recordo de direito que ficou preservado, e com a perda mais nada. O acidente teve uma repercussão do outro braço ele ficou sobrecarregado. Os muito grande. Os dois motoristas morreram exercícios são voltados para o corpo como na hora e eu tive o braço esquerdo esmaga- um todo”. Além da terapia ocupacional, a do, os vidros do ônibus quebraram e o meu arteterapia estimula a coordenação motora fina, raciocínio, memória e a concentração. Ela também é assistida por psicólogos, que trabalham a autoestima e a motivação. Giselle está sendo preparada para colocar a prótese, na oficina ortopédica do CRER ela tirou as medidas e aguarda para recebê-la. Após protetizada, ela passará por um treino protético, que consiste em fazer várias ativi- dades funcionais usando a prótese. “Os pro- fissionais do CRER e as terapias me ajudam muito, me encoraja, orienta, me sinto forta- lecida. A minha fé em Deus nunca me dei- xou esmorecer, Ele é o meu sustento, minha força, é de onde eu tiro tudo que eu preciso. Cada dia é um dia, e assim vou me realizan- do. Eu administro a minha casa, cuido dos meus filhos, do meu marido, eu trabalho e dirijo. Com a prótese vou ser mais indepen- dente ainda. Após o acidente, a gente tende a recuar e ter sentimento de inutilidade. Eu não me deixei abater, sigo em frente!”, decla- rou.
SESSÃO \\\ Via de mão dupla são de oferecer excelência no atendimento Eduardo Castro à pessoa com deficiência, fundamentado no Se uma prótese e órtese fazem tamanha ensino e pesquisa. REVISTA AGIR | 31diferença na vida de quem precisa, segundoGuilherme Romeiro de Souza, auxiliar de Por meio de um convênio com o Minis-órtese e Lucélio José da Trindade, técnico tério da Saúde, o CRER realizou em 2013ortopédico, ambos colaboradores do CRER, um Curso de Qualificação em Confecção eproduzir algo que beneficia alguém, pode ter Manutenção de Órteses, Próteses e Meiosum significado maior ainda. “É muito grati- Auxiliares de Locomoção, ministrado porficante saber que o resultado final do nosso profissionais da instituição. O objetivo foitrabalho influencia na vida dos pacientes. garantir o acesso e a qualidade dos serviços,Às vezes as pessoas chegam tão desacredi- com oferta de cuidado integral e assistênciatadas e uma prótese / órtese muda tudo, é multiprofissional. Participaram do curso 20visível a melhora nos pacientes. Não tem di- alunos, técnicos ortopédicos, das regiõesnheiro que pague ver o sorriso no rosto de Centro–Oeste e Norte, dos estados de Matocada um,” relatou Guilherme. Grosso, Goiás e Amazonas. Atendendo um pedido do Ministério da Saúde, o CRER au- “Aqui na oficina, nós não fabricamos so- xiliou na elaboração do livro: “Confecçãomente um dispositivo ortopédico, é algo e manutenção de órteses, próteses e meiosmaior que isso, é um produto que propor- auxiliares de locomoção” e outros materiaisciona independência, melhor qualidade de didáticos, utilizados em cursos ministradosvida e bem-estar. Diante disso, é muito im- em todo em Brasil.portante saber que nós fazemos parte de umtrabalho tão bonito, nós confeccionamos No mesmo ano, profissionais do CRERdispositivos que devolvem a autoestima e a participaram do Curso de Qualificação paravontade de viver”, destacou Lucélio. Trabalhadores das Oficinas Ortopédica, em Capacitação profissional São Paulo. O encontro foi promovido pelo O CRER desde a sua fundação, em 2002,possui um forte compromisso com a capa- Ministério da Saúde na Oficina de Formaçãocitação profissional, atestado em sua mis- Pedagógica e permitiu que profissionais fos- sem treinados e capacitados para ministrar cursos de qualificação que serão oferecidos pelo SUS.
/// SAERSTSIGÃOO O CUIDADO COM AS FERIDAS CRÔNICAS32 | REVISTA AGIR A ferida crônica no contexto da saúde pú- Eduardo Castro blica tem se tornado uma problemática frequente. É definida como qualquer des- ção e cuidados de enfermagem individua- continuidade da integridade estrutural e/ lizados para os pacientes com feridas crô- ou funcional da pele em um período supe- nicas. E para a efetividade do tratamento, rior a três meses. o profissional deve estabelecer uma inte- Sabe-se que as feridas crônicas possuem ração com paciente e acompanhante, com causas diversas e multifatoriais, tais como uma comunicação efetiva para esclarecer a vascular, neuropática, mista e lesão por a importância da adesão, continuidade do pressão. As de origem vascular são causa- tratamento e prevenção de complicações. das por problemas arteriais ou venosas, Diante disso, é importante que o paciente como as varizes ou a obstrução arterial. A conheça os vários elementos que podem úlcera neuropática é causada por doenças retardar ou impedir o processo de cica- como a hanseníase, a Diabetes e outras trização, tais como: infecção, obesidade, que comprometem a inervação, sobretu- desnutrição, glicemia descompensada, do das extremidades. A lesão por pressão tabagismo, etilismo, entre outros. E, além decorre da imobilidade gerada por proble- disso, faça o acompanhamento periódico mas como o trauma raquimedular, trauma com o médico para garantir o tratamento encefálico e ou outras doenças neurológi- adequado das doenças diagnosticadas, ou cas que causem comprometimento motor. As úlceras ou feridas também podem ser de natureza infecciosa, que são mais raras, ou se infectar depois de instaladas, o que também compromete sua cicatrização. O tratamento da ferida deve ser iniciado com a avaliação integral e criteriosa do paciente, levando em consideração os as- pectos biopsicossociais. Esta avaliação é definida como um processo diagnóstico e interdisciplinar que tem por finalidade o tratamento e acompanhamento do pa- ciente de maneira holística. Este processo pressupõe, portanto, um diagnóstico mé- dico, dos fatores causadores da ferida, e de enfermagem, da condição da ferida, e um trabalho em equipe destes e de outros pro- fissionais. Destaca-se que a Equipe de Enfermagem possui profissionais habilitados para a prevenção, avaliação, diagnóstico, prescri-
condições associadas, que são importan- uma assistência de qualidade. GUSTAVO VISCALtes fatores que impedem sua cicatrização. O Hospital de Dermatologia Sanitária eEvidencia-se que a participação do pacien- Reabilitação Santa Marta (HDS) oferecete é essencial para a cicatrização da feri- como um dos seus principais serviços oda, pois os seus conhecimentos sobre os Ambulatório de Feridas Crônicas, que pos-fatores causais e o autocuidado permitem sui uma demanda diária de aproximada-à pessoa aprender a observar-se e reconhe- mente 70 pacientes, atendidos de segunda-cer os próprios sintomas. Ressalta-se que -feira a domingo, das 07:00 às 19:00 horas.a inspeção dos pés, cuidados com unha e Destaca-se que o serviço conta com Enfer-calosidades, hidratação da pele, higiene meiras, Técnicos de Enfermagem e Auxi-corporal diária e manutenção do curativo liares de Enfermagem que atuam diaria-limpo se fazem necessários para garantir o mente com suporte do médico Clínico, dotratamento eficaz. Cirurgião Vascular, Geriatra e Endocrino-O conhecimento, a experiência e os diver- logista, além da possibilidade de avaliaçãosos tipos de materiais disponíveis, permi- das demais especialidades do Ambulatóriotem ao Enfermeiro prescrever a cobertura de Especialidades Médicas e membros damais adequada a cada caso. Os curativos Equipe Multiprofissional da Unidade.possuem indicações e contra-indicações,além de tempo de troca diferenciados que Lys Bernardes Minasinecessitam de ser seguidos conforme a Supervisora de Enfermagem do Hospital deorientação do Enfermeiro.Diante do exposto, não há um tratamento Dermatologiaúnico para ser realizado durante o pro- Sanitária e Reabilitação Santa Marta - HDScesso de cicatrização. O paciente deve seravaliado de maneira individualizada e in-dicado o plano de cuidados para garantir
GUSTAVO VISCAL CRER possui boas práticas voltadas à assistência medicamentosa Hospital demonstra seu comprometimento com a qua-34 | REVISTA AGIR lidade e segurança da assistência com a revisão e apri- moramento da cadeia medicamentosa Por Marianne Carrijo Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o desafio global tem como fina- A cadeia medicamentosa no contexto hos- lidade a promoção de melhorias em cada eta- pitalar vai além da administração da medica- pa do processo medicamentoso, além de con- ção, ela engloba todo o ciclo do medicamento tribuir com a conscientização dos pacientes como: aquisição, armazenamento, prescrição, sobre os riscos associados ao uso indevido de avaliação farmacêutica, dispensação, preparo, medicamentos. A OMS orienta e desenvolvem administração e todas as etapas monitoradas estratégias, planos e ferramentas para garantir pela farmacovigilância, visando fortalecer a que o processo de medicação tenha a seguran- segurança do paciente em relação à assistência ça dos pacientes em seu núcleo, em todas as farmacológica. instituições de saúde. No Centro de Reabilitação e Readaptação Em sintonia com o desafio de \"Medicação Dr. Henrique Santillo (CRER) recentemente, sem danos\", o CRER tem desenvolvido outras toda a cadeia medicamentosa foi revisitada a ações como a Educação Continuada, a for- fim de elencar os riscos inerentes ao processo, mação do Time da Medicação, a publicação propor ações preventivas e barreiras cada vez do Boletim de Farmacovigilância. Trata-se de mais eficazes. Esta atividade foi realizada pelos uma das vertentes estratégicas para promo- diversos setores envolvidos, almoxarifado, far- ver o aprimoramento do conhecimento, com mácia, corpo clínico, enfermagem e qualidade. discussões de temas importantes para uma administração segura, contribuindo para a ex- A Gerente de Enfermagem do CRER, Vivia- celência no cuidado e minimizando os eventos ne de Queiroz Clementino, ressalta que \"a in- adversos decorrentes da medicação, além de teração sinérgica entre os diversos setores da contar com uma equipe de Farmácia Clínica instituição propicia um fluxo assertivo da me- atuante. dicação, garantindo a segurança do paciente em todas as etapas do processo”. Segundo a Supervisora de Farmácia do CRER, Fernanda Oliveira de Ávila Costa, “todas A atenção institucional dispensada a este as medidas implementadas visam fortalecer o processo vem ao encontro com o Terceiro De- processo, contribuindo para a rastreabilidade, safio Global de Segurança do Paciente lançado uso racional de medicamentos, segurança e neste ano, pela Organização Mundial de Saúde qualidade na assistência ao paciente”, desta- (OMS), com o tema \"Medicação sem danos\". cou. Esta iniciativa global visa reduzir os danos gra- ves e evitáveis associados a medicamentos em todos os países nos próximos cinco anos.
MOVIMENTO \\\ seus respectivos riscos e cuidados a serem mo-Eduardo Castro Ações seguras praticadas no CRER nitorados, conforme dados contidos em prescri- • Mapeamento prospectivo dos riscos ção médica; com implementação de barreiras; • Prescrição médica eletrônica avaliada • Fluxo diferenciado para medicamentos tecnicamente pelo farmacêutico; controlados: identificação com etiqueta amare- • Medicamentos distribuídos por turnos la e armazenamento específico; em kits individualizados e identificados com os dados dos pacientes; • Aquisição de Carrinhos para adminis- • Medicamentos dispensados aos pa- tração de medicamento, permitindo o aprimo- cientes internados através de sistema de código ramento do método assistencial e o preparo bei- de barras; ra leito; • Fluxo diferenciado para medicamentos de alta vigilância: armazenamento em local es- • Acompanhamento farmacoterapêutico pecífico, identificação com etiqueta vermelha, do paciente pela Farmácia Clínica, através da aplicação do escore de risco; • Reconciliação medicamentosa, permi- tindo a identificação e sinalização ao médico assistente dos medicamentos de uso prévio do paciente; • Realização de intervenções farmacêu- ticas contribuindo na prevenção de interação e/ou incompatibilidade medicamentosa, po- sologia adequada ao perfil do paciente, reação adversa ao medicamento, via de administração correta e na redução de tromboembolismo ve- noso e tromboembolismo pulmonar; • Sinais de alerta na prescrição quanto à alergia e interação entre medicamento e nu- triente dos itens acordados.Fisioterapia traz benefícios REVISTA AGIR | 35aos pacientes do HDS Hospital orienta pacientes sobre a importância de se praticar exercícios físicos que auxiliam na reabilitação Por Marianne Carrijo geralmente decorrentes do trabalho e idosos com artroses e lesões de tendões, decorrentes A fisioterapia se tornou imprescindível para dos desgastes oriundos da idade. pessoas que sofreram acidentes, traumas ósse- os e musculares. Isso ocorre porque ela auxilia Irandi Maria Rosa de Oliveira, 63 anos, dona na recuperação da função dos membros lesados de casa, teve uma inflamação no tendão de um e do movimento. Estudos comprovam que, ses- músculo e de uma estrutura anatômica chama- sões de fisioterapia quando realizadas em con- da bursa, ambas no ombro direito. Essas infla- junto com exercícios físicos orientados por um mações são denominadas tendinite e bursite, profissional, tornam o processo de reabilitação respectivamente, e causam dor na articulação e mais eficaz, proporcionando o bem-estar físico dificultam os movimentos. Essas lesões são de- e uma vida mais saudável. correntes de movimentos repetitivos em posi- ções inadequadas que resultam em sobrecarga Ao longo dos anos, o Hospital de Dermatolo- da articulação. Para tratamento, ela procurou gia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS) auxílio médico que entrou com medicamentos tem ampliado suas atividades e intensificado o e indicou sessões de fisioterapia e exercícios físi- processo de reabilitação dos seus pacientes para cos para fortalecer os músculos na área afetada, a promoção da saúde, prevenção de doenças e aliviar a dor e prevenir a reincidência das lesões. seus possíveis agravos. Para isso, os profissio- nais de fisioterapia e educação física têm atuado “Antes do tratamento, não conseguia fazer em conjunto, orientando os pacientes sobre a nada, tive que parar com todos os afazeres de prática de exercícios físicos adequados, sua im- casa. Não conseguia nem pentear o cabelo”, portância e benefícios. conta Irandi. A dona de casa é uma das pacien- tes atendidas no ginásio de terapias do HDS, por No ginásio de terapias do HDS, cerca de profissionais de fisioterapia e educador físico, 1.500 pacientes são atendidos por mês, com o que realizam atividades que ajudam na restau- perfil que varia entre jovens e idosos, com média ração da força e da funcionalidade do braço. de idade entre 18 a 70 anos. Os principais casos são de pessoas com lesões de coluna e ombro,
/// SESSÃO tos, é dado continuidade nos exercícios inicia- dos na fisioterapia. Nós utilizamos aparelhos de ergometria, musculação e realizamos ativida- des no colchonete. Os pacientes são orientados a incluírem a atividade física na sua vida”, relatou. Oficina de AVD36 | REVISTA AGIREduardo Castro O Supervisor de Reabilitação Física do HDS, A dificuldade na execução das Atividades da Eduardo Castro João Francisco Martins, relata que a parceria - Vida Diária (AVD) é, sem dúvida, um dos gran- fisioterapia e atividade física - têm somado mui- des prejuízos acarretados para pessoas que so- tos ganhos para os pacientes. “Tem potenciali- freram acidentes ou tiveram algum membro zado o processo de reabilitação, fazendo com lesionado, e se não for devidamente tratado, le- que os pacientes entendam que o sucesso do vará o indivíduo à contínua dependência. O de- tratamento não depende somente do profissio- senvolvimento das habilidades necessárias para nal, mas que ele também é responsável por uma a realização das atividades cotidianas constitui grande parcela, a de dar continuidade nos exer- um dos aspectos mais importantes de um pro- cícios e adotar novas condutas de vida, incluin- grama de educação e de reabilitação. do a atividade física no seu dia a dia”, ressaltou. O HDS possui uma oficina de AVD onde os Outro caso que mostra a efetividade da fisio- pacientes são acompanhados por um terapeuta terapia aliada ao exercício físico é a história do ocupacional. As sessões são semanais e os pa- Franciskley Pereira da Cruz, 36 anos, que traba- cientes são orientados como fazer as atividades lha como estoquista e nas horas de lazer gosta diárias, sem prejuízo ao membro lesionado e de jogar futebol. Em abril de 2016, ele sofreu um também como medida de prevenção, evitando acidente jogando bola e rompeu o ligamento o aparecimento de novas lesões. Os atendimen- cruzado anterior do joelho direito. Após uma tos são individualizados e focados nas orienta- cirurgia, foi encaminhado para o HDS onde faz ções das atividades do dia a dia do paciente. sessões de fisioterapia e atividades físicas. “Hoje estou bem melhor, após o acidente passei a an- “O grupo foi criado após perceber que o pa- dar com muita dificuldade, mas com a reabilita- ciente finalizava as sessões de terapias e depois ção, fisioterapia e exercício físico, tenho obtido retornava com queixas de dores ou outras le- grandes melhoras no caminhar e ao fazer outras sões. Foi a partir de então, que o HDS constatou atividades. Logo, quero voltar a jogar bola”, co- que se realizássemos treinamentos de ativida- memora. des de vida diária, e de como desempenhar me- lhor essas atividades, nós poderíamos colaborar O Educador Físico do HDS, Alexandre Santa- com a eficácia da reabilitação desses pacientes e na Oliveira explica que, os exercícios físicos são consequentemente na melhora da qualidade de realizados visando o fortalecimento muscular, vida”, explicou a terapeuta ocupacional do HDS, estabilidade, equilíbrio, velocidade, flexibilida- Viviane Amaral Oliveira. de, agilidade, e força. “Durante os atendimen- A Terapeuta Ocupacional destacou ainda que, durante os encontros são trabalhados tam- bém as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), que estão relacionadas com os afaze- res de cuidado com a casa, administração do ambiente (limpar a casa, cuidar da roupa, da comida, usar equipamentos domésticos, fazer compras, usar transporte pessoal ou público, controlar a própria medicação e outros). A ca- racterística essencial da terapia ocupacional é o envolvimento ativo do indivíduo no processo terapêutico visando o retorno funcional do pa- ciente em suas atividades cotidianas de maneira mais independente e satisfatória. O serralheiro Filemon Dias dos Santos, 54 anos, teve as suas atividades laborais parcial- mente interrompidas após sofrer um acidente de moto em abril de 2015. Filemon conta que teve uma ruptura do tendão calcâneo e para a sua recuperação, realiza sessões de fisioterapia no HDS e também participa da oficina de AVD. “Quando cheguei ao hospital, mal conseguia ficar em pé, sentia uma dor insuportável. A fi- sioterapia devolveu a funcionalidade do meu pé e com a oficina de AVD, aprendi a adotar novas posturas e posicionamentos, poupando a área lesionada. O meu trabalho exige muito o aga- char e o levantar, aprendi a fazer isso correta- mente sem sobrecarregar a área afetada. A ofici- na é muito esclarecedora”, finalizou.
AGENDA \\\REVISTA AGIR | 37/// Programe-se XXIV Congresso Nacional do SBC/DERC Data: 21 a 23 de Setembro de 2017 Local: Centro de Convenções de Goiânia - Goiânia - GO XV Jornada Científica do CRER Tema: “Os desafios da Reabilitação Funcional” Data: 28 e 29 de setembro de 2017 Local: Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, Av. Ver. José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima / Goiânia – GO Informações: [email protected] / (62) 3232-3082 / (62) 3232-3115 Semana do Idoso HDS Data: 05 de Outubro de 2017 Local: Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS, GO 403, Km 08, Colônia Santa Marta / Goiânia - GO Informações: [email protected] / (62) 3201-6414 I CENTROFIR E VIII CONGRESSO GOIANO Data: 26 a 28 de Outubro de 2017 Local: K Hotel , Av. Dep. Jamel Cecílio, 2550 - Jardim Goiás - Goiânia - GO 49º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia Data: 16 a 18 de Novembro de 2017 Informações: [email protected] / (11) 2137-5400
/// PARCERIAS A todas essas parcerias, a AGIR agradece a confiança e o apoio que tanto contribuem para a sua gestão junto ao CRER, HDS e HUGOL. A soma de esforços resulta no bem-estar coletivo!38 | REVISTA AGIR 3ª. Milenio Aviamentos Inovação Serviços e Com. de Produtos – Vanguarda Academia Su Beauty de Cabeleireiros Jaepel – Papéis e embalagens Aviamentos Brasil Letoile Dargent Apijã Kasa Motors Allergan Mary Kay Agroindustria Baiano Alimentos Eireli MEDCOMERCE – Com. de Medicamentos e Produtos Baiano Folhagens Hospitalares Ltda Banda Regional Glória Mil Esportes Blue Tree Premium Goiânia Hotel Office Segurança Brinque Brinque – Locação de Brinquedos Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) Castro´s Park Hotel Outback Central de Transplantes do Estado de Goiás Panificadora Iris Centro Goiano de Voluntários (CGV) Pitanga Sabor e Equilibrio Cevel Premieer RH Ceen Piracanjuba - Laticínios Bela Vista Ltda Chão Nativo RECMED Com. de Mat. Hospitalares Eireli-ME Cical Refrescos Bandeirantes Cirurgica Brasil Comercial e Importador Restaurante Jaó Cinemas Lumiere bougainville Roberto Folhagens Cristália Ltda. Sanofi Brasil Crystal Plaza Hotel Saga France - Citroën Conselho Tutelar da Região Noroeste Safelab Transportes Creme Mel Sorvetes São Salvador Alimentos S/A DAL - Iindustria Ferro e Aço Secretaria Estadual de Educação - Goiás DETRAN / GO Secretaria Estadual de Saúde / SES - Goiás Drogaria Genérica Ltda Secretária Municipal de Saúde / SMS -Goiânia Ello Tintas – VGF Comercio de Tintas Ltda. Sicmol – Móveis, acessórios e revestimentos Equipe Doe + Ação Saga Jeep Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Saga Paris Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS Sete Linhas Aéreas Ltda Pitigliano São Salvador Alimentos S/A Pizza Hut Sorvemio Industria de Sorvetes (FIMTPODER) Trapy Zomba Confecção e Serigrafia Freedom Triunfo Concebra Grafopel Gráfica e Editora U açai Grupo Imperial Unimed Goiânia Grupo ProHumanos Unicom – Shopping da Saúde Grupo Rio Quente Viação Paraúna Hotel Go Inn Estação Goiânia Via Nut Nutrição Clínica e Produtos Hospitalares Ltda Instituto Embelezze Winiká IQG - Instituto Qualisa de Gestão Zema Portas e Janelas Ipsen
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