ANO 3 # 10 GOIÂNIA | AGOSTO - OUTUBRO 2011 www.crer.org.br Crer e m r e v i s ta Valéria Perillo Embaixadora do CRER, a presidente da OVG fala à CRER em Revista Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique SantilCloRER EM REVISTA 1
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CarTa ao LeITor Crescimento e aprimoramentoSérgio Daher Próximo a completar nove anos de ser- nossa Instituição, o Serviço de Neurologia, apre-Superintendente viços prestados à sociedade, o CRER se con- sentado na seção Por Dentro do CRER, demons-Executivo do CRER solida como referência em reabilitação. Com a tra os avanços já alcançados na área e o potencial ampliação de nossa estrutura física, em mais de crescimento que o setor aponta. Apresenta- de 18.000 m2, passamos a disponibilizar 20 lei- mos também nesta edição a história de constan- tos de UTI, 8 salas cirúrgicas, 5 novos ginásios te superação do paciente da Neurologia, João de terapia e mais 2 piscinas de hidroterapia. Vitor Vieira Silva. A matéria deixa claro que os Todo esforço empreendido objetiva oferecer limites alcançados pelo ser humano podem ser à sociedade maior capacidade de atendimen- surpreendentes e que a alegria e o amor são in- to, primando sempre pela qualidade, pres- gredientes indispensáveis para cada conquista. teza nos serviços e bem-estar dos pacientes. Também em pauta nesta edição, esclare- Em uma posição de reconhecimento pela cimentos quanto ao direito de acesso à educa- sua importância, vale lembrar que o CRER par- ção, garantido às pessoas com deficiência, na tiu da idealização da primeira-dama do Esta- seção Conheça seus Direitos; a importância da do e presidente da OVG, Valéria Perillo, capa reciclagem do lixo, em matéria do Meio Ambien- e entrevistada nesta edição. Pela sua sensibi- te; um Resumo dos acontecimentos que marca- lidade, o que parecia distante, hoje, é uma re- ram os últimos meses do CRER, e muito mais. alidade transformadora de milhares de vidas. A todos uma boa leitura! Como um dos aspectos da evolução deAGIR EXPEDIENTEEstrutura AdministrativaAssociados Fundadores Miguel Ângelo Cançado Diretor TécnicoAlcides Luís de Siqueira Nabyh Salum João Alírio Teixeira da Silva JúniorDom Antônio Ribeiro de Oliveira Pedro Daniel Bittar CRM/GO 6593Elias Bufaiçal (in memorian) Sizenando da S. Campos JúniorLúcio Fiúza Gouthier CRER EM REVISTAMaria Paula Curado Conselho Fiscal - Titulares Supervisão geral, edição e textosMilca Severino Pereira Marlei Antônio da Rocha Anna Luiza RucasNabyh Salum Paulo César Brandão Veiga jardim Gerente de Marketing - SREPaulo Afonso Ferreira Ruy Rocha de Macedo JornalistasAssociados Beneméritos Suplentes Mayra Paiva - JPGO - 01802Cyro Miranda Gifford Júnior Cyro Miranda Gifford Júnior Thaís FrancoGláucia Maria Teodoro Reis Marcos Pereira ÁvilaHelca de Sousa Nascimento Valtercy de Melo Estagiária em JornalismoJosé Alves Filho Marianne CarrijoMarlei Antônio da RochaMarcos Pereira Ávila Superintendentes Colaboradores SREPaulo César da Veiga Jardim Sérgio Daher Hugo MirandaRuy Rocha de Macedo Superintendente Executivo (diagramação e arte de anúncios)Valéria Jaime Peixoto Perillo João Alírio Teixeira da Silva Júnior Olívia Gomes (secretária júnior)Valtercy de Melo Sup. Técnico de Reabilitação Rodrigo Rocha e Teka Machado Claudemiro Euzébio Dourado (contato comercial e produção de fotos)Embaixadores do CRER Sup. Administrativo e FinanceiroLuiz Felipe Scolari Divaina Alves Batista Colaborador CENEValéria Jaime Peixoto Perillo Sup. Multiprofissional de Reabilitação Eduardo Castro (fotografias) Fause MusseConselheiros Sup. de Relações ExternasEdward Madureira BrasilJosé Evaristo dos SantosJoaquim Caetano de Almeida NettoCRER EM REVISTA é uma publicação dirigida do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo.Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos - fones: (62) 3232-3138/ 3106/ 3050 - [email protected] Site: www.crer.org.brEndereço CRER: Av. Vereador José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima, CEP 74653-230 - Goiânia - Goiás CRER EM REVISTA 3
ÍNDICe Canal Aberto 6 [email protected] Entrevista Tenho acompanhado o debate em torno da saúde em Goiás e mesmo ainda com certa limitação Valéria Perillo, “Essa capacidade num dos braços, não pude deixar de escrever na de vivenciar vários esperança de contribuir. E pergunto: quem é que papéis ao mesmo tempo é uma grande na hora da aflição, da enfermidade não virtude das mulheres” quer ser bem atendido? Espaço do Em janeiro de 2010, sofri um AVC e fique parali- paciente sado, dependia de terceiros para me mover. Fui para o CRER e lá fiquei internado por 57 dias. Re- “Nunca vou cebi o melhor. Uma gama de profissionais cuidou esquecer este lugar” de mim com carinho que me emociona e ao qual eu jamais poderei retribuir. Saí de lá, andando, 15 18 falando e feliz por existir um lugar como aquele.Meio ambiente Nunca vi nenhuma distinção feita a qualquer paciente. Pelo contrário: todos são tratados com Reciclagem de lixo: exercício de cidadania imensa dedicação. As crianças, como se fos- sem filhos. Até os bebês expressam sua alegriaTERCEIRO SETOR 5 20 POR DENTRO DO CRER naquele ambiente. O que me chama a atenção é 5 22 SUPERAÇÃO esse diferencial e acredito que isso coopera dePARÁGRAFO ÚNICO 24 AGENDA maneira decisiva para os milagresRESUMO 8 que acontecem lá todos os dias. 25 PERFIL DO COLABORADOR14ARTIGO 26 ÚLTIMO DETALHE Sem exagero algum, a filosofia do CRER deveria ser implementada até em algumas residências,CONHEÇA SEUS DIREITOS 16 quanto mais nas redes de saúde pública. E o atual Secretário de Saúde tem credibilidade de sobra para fazer essa nobre e corajosa tentativa de implantar o mesmo modelo nos hospitais públi- cos. Se o padrão de qualidade e funcionalidade praticados no CRER for alcançado nos demais hospitais, então a saúde será outra, será o fim das reclamações e da insatisfação, das filas e da demora. O paciente é o produto do profissional de saúde e este profissional atua compromissado em ver a resposta do paciente. Encerro com outra pergun- ta: qual o servidor da saúde não seria gratifica- do em ter todas as condições de trabalho para desenvolver sua atividade; podendo ser coautor juntamente com Deus, de uma obra de arte viva se formando, que é a recuperação e a satisfação de seu paciente? Ser restaurado em sua saúde é uma bênção e apoio qualquer iniciativa, que aliás deve ser rápida e urgente, de estender isso a todos os que dela necessitam. Irapuam Bezerra – em carta publicada nos jornais O Popular (08-06-2011) e Diário da Manhã (12-06-2011)4 CRER EM REVISTA
TerCeIro SeTorOVG amplia trabalho socialCom novas parcerias, a Organização das Voluntárias de Goiás investe em ações voltadas para a cidadania da população de baixa renda de todo o Estado.os projetos desenvolvidos em 1999, a Bolsa Universitária, também Parágrafo Único“O serviço de Terapia “ se insere nesse contexto. O programa Intensiva é destinadopela Organização das Voluntárias de já contemplou mais de 90 mil estudan- ao atendimento deGoiás (OVG), nesses primeiros meses tes nesses quase 12 anos de existência. pacientes críticos,da gestão Valéria Perillo, sinalizam o que necessitam denovo ritmo de trabalho da instituição ao Fábrica de Benefícios Sociais cuidados complexosimprimir mais agilidade e qualidade no e especializados, eatendimento à população de baixa renda. Com um Departamento de Pro- exigem assistência dução funcionando a todo vapor, o pro- e monitorização As ações da OVG estão sendo grama OVG em Ação, criado este ano permanente. Nossaampliadas e novos programas cria- por Valéria Perillo, dará agilidade ao equipe tem a sensi-dos para incrementar a atuação da processo de doações – como cadeiras de bilidade para tornarentidade que atende crianças, jovens, rodas, enxovais para bebês, leites, além esse período maisidosos, estudantes universitários, por- de fraldas descartáveis - a municípios humanizado, ofere-tadores de necessidades especiais, e instituições sociais em todo o Estado. cendo apoio e cuida-entidades sociais e famílias inteiras Cerca de 2 mil benefícios são fabricados dos aos pacientes edos 246 municípios goianos. Essa as- mensalmente na OVG. De acordo com seus familiares parasistência social se dá com o apoio do o coordenador geral, Afrêni Gonçal- vencerem essa situa-governo do Estado e de parceiros ves, a meta é dobrar esse número para ção limite.de vários segmentos da sociedade. ampliar as doações feitas à população. Dr. Ronycley Rocha A capacitação profissional é uma Com o objetivo de garantir o Rezende,das prioridades da OVG. Neste sentido, atendimento aos pedidos de benefícios,foram celebradas parcerias com o Servi- a Organização das Voluntárias de Goiás Médico Intensivistaço Nacional de Aprendizagem Comer- está buscando reforço também fora da CRM – GO: 14.192,cial (Senac), para qualificar professores instituição. Teve início em maio deste sobre a implantaçãodas Oficinas Educacionais Comunitá- ano a capacitação de 37 reeducandos da Unidade de Terapiarias (OECs), e com o Grupo Unitintas, dos regimes semiaberto e fechado do Intensiva (UTI) do CRER.visando a capacitação de mulheres Complexo Prisional de Aparecida depara atuação na construção civil (foto). Goiânia para fabricar cadeiras de rodas. CRER EM REVISTA 5 Neste projeto, a OVG tem tam- Para Valéria Perillo uma de suasbém a parceria da Secretaria Estadual de metas é buscar parcerias para os proje-Políticas para a Mulher e Igualdade Ra- tos da Organização das Voluntárias decial (Semira). As Oficinas Educacionais Goiás. “Os empresários e a sociedadeComunitárias, onde foram realizadas as em geral são sensíveis à nossa causa.aulas teóricas do curso de pintura imobi- Vamos buscar o apoio daqueles queliária, oferecem cursos profissionalizan- querem contribuir com o trabalho socialtes a jovens de famílias de baixa renda. da OVG e do governo do Estado”. A preocupação com a formaçãoprofissional deu origem a outra inicia-tiva: o Centro de Qualificação Profissio-nal que atende atualmente cerca de 300alunos nas áreas de informática, portu-guês e inglês instrumental em convêniocom a Secretaria da Ciência e Tecnolo-gia e a Secretaria Estadual da Educação. Juntos, governo do Estado e OVGtêm viabilizado projetos na área de edu-cação, tendo como objetivo a melhoria daqualidade de vida das pessoas. Criadano primeiro governo de Marconi Perillo,
eNTreVISTa Valéria Perillo Sensibilidade e determinação no trabalho socialpresidente da Organização das Voluntárias de Goiás, Valéria Perillo tem como marca do seu tra-balho a promoção e inclusão social. À frente da OVG, Valéria se dedica com generosidade e determina-ção para conhecer e atender as necessidades da população goiana.Valéria Jaime Peixoto Perillo nasceu e cresceu em Pirenópolis. Ao lado de Marconi Perillo, com quem écasada há 22 anos, a primeira-dama acompanha e participa das decisões do Estado. Mãe de Isabela e AnaLuísa, Valéria está sempre presente e não abre mão do carinho e apoio das filhas. Além de todas essasatividades, Valéria ainda cursa Direito na Faculdade Alves Faria.Idealizadora e Embaixadora do CRER, a carismática primeira-dama do Estado fala à Crer em Revista sobreos desafios como presidente da OVG, sua dinâmica atuação no Estado e, principalmente, sua relação como Centro de Reabilitação. 6 CRER EM REVISTA
“Desde a sua inauguração, o Crer tem crescido em suas ações e aprimorado o seu trabalho”.Prestes a completar nove anos, o culos a serem rompidos, mas também é Valéria Perillo teve a ideia deCRER acaba de inaugurar o pro- animador ver a enorme capacidade das construir o CRER a partir dejeto de expansão que possibilita a pessoas de fazer o bem. Isso me sensi- uma experiência vivida na Or-ampliação e oferta de novos servi- biliza e me motiva, a cada dia, a dedi- ganização das Voluntárias deços. Qual a sua expectativa diante car especial atenção ao trabalho social. Goiás. Ela recebia muitos pe-deste novo momento do Hospital? didos para liberar transporte É notória sua atenção com as ques- para as mães que precisavamTotalmente positiva. Desde a sua inau- tões sociais. E em relação a susten- levar os filhos para tratamen-guração em 2002, no primeiro governo tabilidade, quais suas perspectivas? to na Rede Sarah, em Brasília.de Marconi Perillo, o Centro de Reabili- Se pudesse formatar um mundo ide- Diante dessa realidade, a pre-tação e Readaptação Dr. Henrique San- al, como seria? sidente da OVG decidiu cons-tillo tem crescido em suas ações e apri- truir um Centro que ofereces-morado o seu trabalho, graças a uma Nunca se falou tanto em sustentabili- se atendimento de qualidade àequipe valorosa que se dedica com dade como nos dias de hoje. As pesso- população do Estado. A cons-muita competência a este projeto tão as têm se movimentado neste sentido, trução teve início no mês deimportante para a população do nosso inclusive com iniciativas interessantes abril de 2001. Um ano e trêsEstado. Essa expansão abre ainda mais e criativas de preservação do meio am- meses após a assinatura daas portas da instituição para as pessoas biente. Acredito que ainda vamos con- ordem de serviço para a suaem busca de tratamento e certamente irá seguir ações mais concretas para se con- construção, a obra (estruturareforçar a imagem positiva que o CRER servar os recursos naturais e levar uma física da unidade) foi inaugu-já projeta em Goiás e também no Brasil. vida mais equilibrada com a capacida- rada pelo governador de Goi- de de produção e renovação dos nos- ás e pela presidente da OVG,A senhora sempre demonstrou em- sos recursos. Sobre a segunda questão, no dia 05 de julho de 2002.penho na valorização do ser hu- não penso em um mundo ideal, prefiromano e proteção social. Como pensar em um mundo possível, com CRER EM REVISTA 7presidente da OVG, qual sua maior pre- mais humanidade e igualdade social.ocupação e desafio em relação a isso? Quando o CRER iniciou suas ati-A maior preocupação e ao mesmo vidades, a senhora participou ati-tempo o maior desafio é a inclusão so- vamente de diversas ações sociaiscial. É dar às pessoas, dentro de suas com a intenção de captar recursosnecessidades, condições para que para o Hospital. Como vê a impor-elas possam ter uma vida digna com tância do apoio e mobilização daa garantia de todos os seus direitos. sociedade ao CRER e às institui- ções sem fins lucrativos do Estado?Seu dinamismo é exemplo para mui-tas pessoas, principalmente para as Ao longo do processo de constru-mulheres. Como é conciliar as fun- ção do CRER eu costumava citarções de esposa, mãe, primeira-dama uma frase do escritor espanhol Mi-do Estado e presidente da OVG? guel de Cervantes que gosto muito e diz o seguinte: “sonho que se sonhaEssa capacidade de vivenciar vários só é apenas um sonho, sonho que sepapéis ao mesmo tempo é uma gran- sonha juntos, torna-se realidade”.de virtude das mulheres. Assim como Este pensamento sintetiza o CRER queeu, a maioria tem de se desdobrar se concretizou graças ao apoio de váriospara dar conta de todas essas respon- segmentos da sociedade e do governa-sabilidades como você bem colocou. dor Marconi Perillo, que não mediramAlém disso, vivo essa experiência tão esforços para torná-lo uma casa de es-peculiar de ser primeira-dama do Es- perança para as pessoas que precisamtado e presidir a OVG - funções que de reabilitação e readaptação no Estado.me trazem muitos desafios e ao mesmo É gratificante ver o nível de excelência dotempo me ensinam grandes lições. Mar- atendimento e a credibilidade do CRERconi está em seu terceiro mandato como junto aos empresários e instituições quegovernador de Goiás, e ao longo desse apoiam o projeto e tornam suas açõestempo, pude conviver com muitas pes- ainda mais importantes. Aliás, o incen-soas que precisam de ajuda e com pes- tivo ao trabalho social é uma caracterís-soas dispostas a estender a mão. A cada tica dos goianos e sem dúvida é umahistória, a cada pedido, a cada projeto, iniciativa sempre muito bem-vinda.é perceptível como ainda temos obstá-
resumo IntercâmbioConscientização sobre distonia No dia 09 de maio, a fisioterapeuta do CRER Ma- riana Machado esteve no University Hospital, emA Associação Brasileira de Portadores de Distonia (ABPD), em par- Newark, estado de New Jersey, Estados Unidos.ceria com os laboratórios Allergan e Ipsen, promoveu uma semana O hospital é um centro de referência no que há dede atividades em alusão ao Dia Nacional da Distonia, 06 de maio. mais avançado em atendimento médico e progra-O objetivo da ação foi chamar a atenção da sociedade para a sín- mas de cuidados especializados. Dentre os váriosdrome que, segundo dados do Ministério da Saúde, atinge mais de departamentos, destaca-se o de Medicina Físicameio milhão de pessoas, sendo o terceiro distúrbio do movimento e Reabilitação (Fisiatria), que prevê aos pacien-mais comum após a doença de Parkinson e o Tremor Essencial. tes internados e ambulatoriais consultas para re-A Distonia caracteriza-se especialmente por provocar em seus abilitação em geral. Ênfase particular é dada aosportadores posturas corporais não naturais, movimentos in- casos de insuficiência respiratória, incluindo su-voluntários, descoordenação gestual, com os efeitos de do- pervisão de um programa de ventilação mecânicares musculares e no extremo até a incapacidade para algu- domiciliar e o uso de suporte ventilatório, consti-mas atividades. “Há também o aspecto emocional, ligado à tuindo um abrangente programa de reabilitaçãoautoestima. Muitos se recolhem com receio de conviver social- para indivíduos com doenças neuromusculares.mente, já que em lugares públicos, como em ônibus, por exem- Mariana foi recepcionada pelo coordenador, eplo, as pessoas que desconhecem a doença se irritam com os mentor do programa, John Bach, médico fisia-portadores, imaginando que são tocadas por eles de modo propo- tra, pesquisador de doenças neuromuscularessital”, esclarece Elenita Ferreira de Macedo, Presidente da ABPD. desde 1981, autor de sete livros e mais de 250 ar-Toxina botulínica – Dentro da programação criada pela Asso- tigos já publicados. “Estar com a maior referên-ciação, no dia 09 de maio foram feitas no CRER aplicações de cia no tratamento destas doenças mostrou que,toxina botulínica em pacientes portadores de Distonia. De acor- a otimização da qualidade de vida de nossos pa-do com o médico neurologista Marcus Alexandre Carvalho Al- cientes depende da associação entre amplos co-ves, que fez os atendimentos, o uso da substância é uma das al- nhecimentos, técnicos e científicos, e uma boaternativas mais eficazes de tratamento. “A aplicação da toxina dose de humanização”, destacou a fisioterapeuta.botulínica ameniza contrações, dores e ajuda a corrigir a pos-tura, proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes”.Eliane Santos Costa, paciente de 17 anos, com o neurologista Marcus Alexandre (à Mariana Machado é presenteada com o livro “Management of patientsdir.), equipe de profissionais do CRER, com a camiseta da campanha, e Clarimundo with neuromuscular disease”, último lançado por John Bach,dos Passos Lima (2º à esq.), representante do laboratório IPSEN que fez questão de autografá-loHomenagem merecidaAs mães foram homenageadas no CRER com uma missa celebrada por Alci-des de Lima, padre da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. No dia a dia da Instituição é fá-cil perceber o valor dessas mulheres que dedicam suas vidas de modo incondicional a de seus filhos.“Muito do que se conquista no tratamento dos pacientes é resultado do empenho das mães que, na quase totalidade,acompanham ativamente de muito perto todo o processo de reabilitação”, salienta a psicóloga e Gerente Psicossocial, SôniaHelena Adorno. “Há também o aspecto de, pelas mães, os filhos se empenharem cada vez mais como forma de agrade-cimento por tudo o que delas recebem. É fácil para a equipe de profissionais do CRER perceber que o vínculo entre mãee filho cria uma dinâmica que nos leva a alcançar bons resultados no tratamento dos pacientes”, completa a psicóloga.8 CRER EM REVISTA
Com o slogan “Saúde e Segurança em 1º lugar, acidente zero no placar”, Palestrasa Comissão Interna de Acidentes (CIPA) do CRER, gestão 2011/2012,em parceria com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Com o tema “Prevenção da Obesidade”,e com o apoio do Serviço de Segurança, Higiene e Medicina do Traba- a palestra apresentada pelo médico en-lho (SESMT), promoveu entre os dias 16 e 20 de maio a IX Semana Inter- docrinologista Marco Elísio de Castrona de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) e IV Semana da CCIH. abriu a semana alertando para o fato daNa programação, palestras e atividades variadas para os cerca de obesidade ter se tornado uma epidemia700 colaboradores da instituição, alternadas entre os períodos de tra- mundial. “Não há uma política de pre-balho, de modo a beneficiar um maior número de profissionais. venção”, destacou o médico. Segundo ele,A variedade de temas apresentados pela organização do even- para se combater a doença não há muitoto teve por objetivo contemplar o maior número possí- o que inventar. “O caminho é aprender avel de situações vivenciadas no dia a dia dos colaboradores. comer bem e praticar atividade física para que o resultado seja eficaz”, salientou.Atrações culturais No dia seguinte, o médico ortopedista Murilo Daher falou sobre “Prevenção deAs atrações culturais da programação da semana contaram com os co- lesões na coluna”, as chamadas dores naslaboradores do CRER. Segundo as comissões organizadoras, o intuito costas. “A dor na coluna é um dos incô-foi valorizar o potencial artístico existente na Instituição, destacando os modos mais comuns da humanidade, elatalentos dos seus profissionais. Para a abertura no dia 16 de maio, a du- pode vir de músculos, nervos, ossos, ar-pla Carlos Henrique e Betuel, ambos da Oficina Ortopédica, apresentou ticulações ou outras estruturas na colunaum repertório romântico. Durante a semana também se apresentaram a vertebral. A dor pode ser constante ou in-dupla Darlan e Gladson, fisioterapeuta e analista de sistema, com músi- termitente, restrita a um local ou irradiarcas da MPB; Mário Silva, do Serviço de Vigilância e Monitoramento, em para outras áreas”, explicou o profissional.uma atuação solo de violino; Fábio e Wandré, agentes administrativos, O médico alertou que a pessoa que faz ati-com repertório sertanejo universitário; Gladson e Eduardo, fotógrafo, com vidade física regularmente tem menor in-músicas populares. Os colaboradores Deivid e Betuel, da Oficina Orto- cidência de sentir dores nas costas, e quepédica, e Geraldo, do Serviço de Higienização, embalaram a plateia pre- uma boa postura é essencial para que fu-sente na última tarde da SIPAT com muita animação e música sertaneja. turamente elas não venham a aparecer.As apresentações culturais da semana também contemplaram a dança, com Na quarta, 18, a enfermeira Ana Clarao grupo “Dançando com arte”, sob o comando do colaborador da oficina or- Ferreira Veiga Tipple alertou sobre a im-topédica Claudiney Batista, conhecido também como Ian, acompanhado por portância de higienizar corretamente asmais três integrantes do Corpo de Baile do Veiga Valle. Também o riso teve mãos. Segundo ela esta é uma importanteo seu espaço. Para fechar toda a programação, o público se divertiu com o medida de prevenção e controle de infec-artista goiano Denner Bruno, numa apresentação de humor stand up. Duran- ção por transmissão de micro-organismos.te todos os dias vários brindes foram sorteados aos participantes do evento. O mesmo tema também foi abordado, no dia 19, pela enfermeira Tatiane Lemes. Duas palestras alertaram sobre os riscos biológicos que envolvem a exposição dos colaboradores aos agentes causadores de doenças infectocontagiosas, e outras. As palestrantes foram a enfermeira Luciene Paiva da Silva Pontenciano e Mônica Ribei- ro Costa, médica infectologista e Presiden- te da CCIH do CRER. Para encerrar o ciclo de palestras, a epidemiologista da Secreta- ria Municipal de Saúde de Goiânia, enfer- meira Wênia Carla Costa, alertou acerca das doenças sexualmente transmissíveis. CRER EM REVISTA 9
resumo Bazar Criação O CRER realizou, no dia 27 de maio, um bazar com diversos produtos doa- Cerca de 50 alunos do curso de Fisiote- dos pela Receita Federal, como peças rapia da Faculdade Padrão estiveram no de vestuário, calçados e outros itens. Os CRER no dia 17 de maio. Após participar produtos foram oferecidos aos colabo- de uma palestra sobre Próteses e Órteses radores, que gostaram da ação e foram com profissionais da Oficina Ortopédica, às compras. O CRER foi beneficiado o grupo apresentou diversos brinquedos com a doação por ser uma Instituição pedagógicos, feitos a pedido do professor sem fins lucrativos. O valor arrecadado Gustavo Machado, fisioterapeuta do CRER. O desafio era produzi-los a partir foi revertido para o custeio do Hospital. de materiais baratos e reciclados. As criações foram solicitadas pelos terapeu- tas do CRER e serão utilizadas nas atividades de reabilitação do Hospital.Feira de Tecnologia 1º Encontro de Corais Crer em CantoO Superintendente Administrativo e Fi- O CRER promoveu no dia 27 de maio o 1° Encontro de Corais Crer em Canto,nanceiro do CRER, Claudemiro Euzébio realizado no auditório da Instituição. O evento foi marcado pela emoção eDourado, acompanhado pela Gerente de integração dos grupos. O coral Crer em Canto abriu o momento musical comMateriais e Patrimônio, Silmônia Satur- um repertório eclético e animado, que contagiou o público e arrancou calo-nino Fernandes, e pela agente adminis- rosos aplausos. Em seguida, sob regência de Mirelle Croci, foi a vez do coraltrativo do Serviço de Compras, Bettina Conviver e Renascer. Durante apresentação do coral Solo da Cidade de Goiás,Marta Magni, esteve no maior evento o maestro Sebastião Curado quebrou o protocolo e pausou a cantoria paraespecializado da área de saúde, em todo parabenizar a iniciativa e organização do Encontro. O maestro aproveitoucontinente americano – a Hospitalar. a ocasião para confirmar a realização do 7º Encontro de Corais da Cida-Feira multisetorial e a mais completa de de Goiás. O coral Solo levou para o palco do CRER uma representaçãomostra de produtos para a área de saú- da Cidade de Goiás, patrimônio histórico e cultural da humanidade, comde, a Hospitalar 2011 apresentou milha- uma peça sacra, a Lava Pés, que só é cantada nas quintas-feiras da Sema-res de itens em equipamentos médicos, na Santa. Os corais da Fieg e Amantes da Música também se apresentaram.produtos e serviços, funcionando como Segundo Sérgio Luiz Lopes, maestro e regente do Crer em Canto, o primeiropalco de novos lançamentos e ponto de encontro de corais foi uma vitória dos coordenadores e seus componentes.encontro entre fornecedores e seus clien- “Todos, inclusive a Direção, mostraram dedicação e empenho na realizaçãotes. A 18ª Hospitalar, realizada em São deste evento”, afirmou. Mirelle Croci, que foi a primeira regente do Crer emPaulo, aconteceu de 24 a 27 de maio. Canto, se emocionou com as apresentações e destacou o apoio e importân- cia de atividades como a do coral. “Não é comum as instituições dedicarem(Dir.) Claudemiro Dourado, Bettina Magni e Silmônia apoio a projetos fabulosos como este”, disse Mirelle. O maestro Lecy José Ma-Fernandes com os representantes da empresa Meta ria, do coral da Fieg, declarou, comHospitalar, Juliana Bernardes Leão de Oliveira, Gerente entusiamo, antes de subir ao palco:da Qualidade, e Reginaldo Vidal, Vendedor Líder “A iniciativa é excelente, não dei- xem morrer. Coral é saúde, é vida”.10 CRER EM REVISTA Para o gran finale, o maestro Sérgio Lopes convidou todos os coris- tas para cantarem juntos a música “Clareana”, composição de Joyce e Maurício Maestro. Um encer- ramento belo e emocionante, a Coral Crer em Canto na apresentação de abertura exemplo de todas as apresentações. do 1º Encontro de Corais, realizado no CRER Errata Ao contrário do que foi informado na nota intitulada Aula Inau- gural, na Seção Resumo da edição anterior da Crer em Revis- ta, o nome do coordenador de Radiologia do CRER é Renato Faria.
resumoCRER no Flamboyant Social Cristina Cabral Gestão transparenteO CRER, de 7 a 16 de junho, ocupou o estande Flamboyant Social, tradicional Em virtude do anúncio do governopor receber e apoiar projetos de diversificadas entidades filantrópicas. Foram goiano de terceirizar a gestão de hospi-postos à venda artigos artesanais produzidos por voluntários e pacientes a par- tais do Estado, o Superintendente Exe-tir das atividades da Arteterapia, além da linha Amigos do Crer, que inclui ca- cutivo do CRER, Sérgio Daher (foto),misetas, bonés, chaveiros e outros. Desde a sua fundação em 2004, o estande concedeu entrevista coletiva na tardebeneficiou mais de 160 entidades, sendo esta a nona participação do hospital. do dia 15 de junho para explicar o mo- delo administrativo seguido no Centro,Visita ilustre cuja gestão cabe a Associação Goiana de Integralização e Reabilitação - AGIR.O Governador Marconi Perillo e a Presidente da OVG, Valéria Perillo, visi- Sérgio Daher também divulgou, semtaram no dia 10 de junho a nova expansão do CRER. A visita foi acompa- nenhum gasto, em jornais de grandenhada pelo Secretário Estadual de Saúde, Antônio Faleiros, pelo Senador circulação - O Popular, Diário da Ma-Cyro Miranda e pelo Superintendente Executivo do CRER, Sérgio Daher. nhã, O Hoje, O Repórter e Tribuna doPara Marconi Perillo, o Centro de Reabilitação e Readaptação é um exemplo de Planalto - um texto explicativo intitu-que é possível cuidar bem do dinheiro público. lado “Carta à Sociedade”. No material“Podemos transformar recursos oriundos de foram abordados vários aspectos im-impostos em serviços de alta qualidade para portantes como a forma de gestão dopopulação”. O governador também disse que CRER, as formas de prestação de contaspretende levar o mesmo modelo de gestão cumpridas pela AGIR, os resultados al-do Centro para outros hospitais do Estado. cançados pela gestão nesses quase noveSegundo o Superintendente do CRER, Sérgio anos de funcionamento, que garanti-Daher, o foco do modelo de gestão da ins- ram a edificação da área da expansãotituição é o paciente. “Com a expansão será do Hospital, o percentual de pacientespossível ampliar gradativamente os serviços Sérgio Daher apresenta as instalações do novo atendidos pelo SUS, a forma de contra-já oferecidos e ofertar novos, como por exem- Centro Cirúrgico a Antônio Faleiros, Cyro tação dos profissionais e outros pontos.plo, procedimentos de alta complexidade”. Miranda, Marconi Perillo e Valéria Perillo Como um importante recurso de in- formação à sociedade, o CRER passouSemana da Qualidade a disponibilizar em seu site (www. crer.org.br), que está totalmente refor-Por ser o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) uma ferramenta indispensá- mulado, um espaço intitulado “Ges-vel para a boa gestão do CRER, foi realizada a II Semana da Qualidade, no pe- tão Transparente”. Nele podem serríodo de 13 a 17 de junho. O objetivo das ações propostas aos colaboradores da encontrados o Contrato de GestãoInstituição foi relembrar e reforçar conceitos e práticas que devem ser assumi- entre AGIR e Secretaria Estadual dedas no dia a dia para o seu bom funcionamento e melhor prestação de serviço Saúde, relatórios de prestação, des-à sociedade. Dentre a programação, destaque para a palestra “Motivando para crição da estrutura física, instrumen-a prática da qualidade”, ministrada por Rubens Berredo. De modo envolvente, tos de controle e publicações legais.o consultor que tem um vasto cur-rículo, com trabalhos desenvolvi-dos inclusive no Canadá e EstadosUnidos, falou sobre o valor do ter-mo “qualidade”, que segundo eledeve ser compreendido como umprincípio, um modo de vida. “Sóo melhor é o suficiente, não aceitede si e do outro o mais ou menos”,alertou o consultor. “A qualidadesurgiu para o relacionamento sau- Rubens Berredo movimenta plateia durante a palestradável entre cliente e fornecedor.” “Motivando para a prática da qualidade” CRER EM REVISTA 11
resumo Festa Junina do CRERPolíticas para pessoas com deficiência Com recorde de público, o CRER realizouA Secretaria de Cidadania e Trabalho Estadual promoveu no dia 13 de ju- no dia 02 de Julho mais uma de sua gran-nho, na Assembleia Legislativa, um seminário sobre o tema “Avanços e diosa e tradicional festa junina. Cerca deDesafios da Política da Empregabilidade da Pessoa com Deficiência”. O 1700 pessoas, entre pacientes, colabora-Assessor Jurídico do CRER e vice-presidente do Conselho Estadual dos Di- dores e visitantes festejaram no Arraiáreitos da Pessoa com Deficiência (CEDD), Eliezer Rangel Cordeiro, apre- do Hospital. Uma das mais procuradas,sentou a palestra “Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência”. a Barraca da Pescaria foi um sucesso. A grande variedade de brinquedos, doa-Promotor conhece melhor o CRER dos pela Receita Federal, chamou a aten- ção da garotada. As quadrilhas, dança-O promotor do Ministério Público de Goiás, Marcelo Celestino, esteve no das por pacientes, foram um espetáculoCRER por mais de três horas do dia 14 de junho, se inteirando melhor so- à parte. As emocionantes apresentaçõesbre a gestão do hospital feita pela Associação Goiana de Integralização e Rea- foram divididas em grupos: crianças,bilitação – AGIR e conhecendo as estruturas física e funcional do hospital, in- adultos e pacientes internos, acompa-cluindo a área de expansão. Acompanhado pelo Superintendente Executivo, nhados por cuidadores e terapeutas doSérgio Daher, o promotor sugeriu que todas as informações relativas à forma Hospital. Também se apresentou, comode gestão do CRER fossem divulgadas no site para pleno entendimento da so- convidado, o grupo de dança Tradição.ciedade. Partindo da sugestão foi reservado um espaço no site (www.crer. A realização do evento contou com oorg.br), denominado “Gestão Transparente”, que se dedica especialmente a apoio dos parceiros Unicom e Grafopelinformações e documentos pertinentes, tais como o Contrato de Gestão en- e a participação dos Colégios Planetatre AGIR e Secretaria Estadual de Saúde, relatórios e prestações de contas. Educacional, Interamérica, Aplicação,“A sociedade precisa de fato da atuação direta e incisiva do Ministério Pú- Instituto Maria Auxiliadora e Agosti-blico, que é o grande defensor dos direitos dos indivíduos, sejam eles indivi- niano, que fizeram a doação de orna-duais ou coletivos. O desejo da AGIR, gestora do CRER, é trabalhar de modo mentos para a decoração do espaço.a colaborar, como sempre se empenhou em fazer, para que todas as suas açõesestejam em pleno ajuste com as normas legais, tendo como objetivo a presta- Paciente Nathália Amaral Rosa. Como em toda festação de serviços de alta qualidade aos seus pacientes”, declara Sérgio Daher. junina, no CRER não faltou noiva bonitaHotelariaEm junho, a convite da supervisora do Serviço de Higienização do CRER, IlmaMartins da Costa, o presidente da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar,Marcelo Boeger, esteve no hospital para conhecer as instalações. Administrador deempresas, formado em Hotelaria pelo SENAC e mestre em Hospitalidade, Boegeré coordenador e professor do curso de Pós Graduação de “Gestão da Hotelaria Hos-pitalar” pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Acompa-nharam a visita as colaboradoras do CRER Anna Luiza Rucas, Gerente de Marke-ting, e Tatiane Barbosa, enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.Divertida lição EstágioNo dia 22 de junho, o CRER recebeu uma turma O CRER recebeu durante o mês de julhoanimada de personagens que apresentaram uma duas estagiárias intercambistas: Petradivertida aula sobre proteção de queimaduras. Adamusova, aluna da Medical Facul-Caracterizados como super-heróis e outros per- ty of Palacky University Olomouc, dasonagens conhecidos do universo infantil, os República Tcheca; e Nay Seif, da Ame-alunos do 5° período do curso de Fisioterapia rican University of Beirut, do Líbano.da Universidade Estadual de Goiás mostraram As estudantes de Medicina vieram aoao público, que lotava o auditório do CRER, Hospital conhecer e acompanhar osdicas simples, mas importantes na prevenção Após a apresentação, criançada fez questão serviços realizados pela Instituição.de queimaduras. Esta é a terceira vez que a de posar com os personagensUEG realiza esta ação em parceria com o CRER.Sistema de Gestão da QualidadeNos dias 04 e 05 de julho, foi realizada, pelo ICQ Brasil, a segunda auditoria de manutenção do Sistema de Gestão da Qua-lidade. O SGQ do CRER recebeu a certificação em 2006, segundo a NBR ISO 9001:2000, e em 2009, depois da primeira audi-toria de manutenção, o Sistema manteve sua certificação, entretanto em uma nova versão da norma, a NBR ISO 9001:2008.12 CRER EM REVISTA
resumoCurso de Doma Novos Serviços – UTI e Centro CirúrgicoOs auxiliares guias da Equoterapia do CRER participaram de um cur- O CRER inaugurou novas alas do seu ousado pro-so de Doma Índia durante o mês de julho. As aulas foram oferecidas jeto de expansão. No dia 28 de julho, foi internado o primeiro paciente na nova Unidade de Terapiagratuitamente pelo estudante de Medicina Veterinária da Faculdade Intensiva – UTI do Hospital. Ao todo, são 20 leitos. No dia seguinte, 29 de julho, os serviços do novoObjetivo, Samuel Freitas. O método, conforme explica Samuel, con- Centro Cirúrgico do Hospital também foram ini- ciados. As oito novas salas possibilitam a realiza-siste em “ganhar a hierarquia do animal”. Na doma índia, que tam- ção de procedimentos de média e alta complexi- dade, antes não feitos na Instituição. Ao longo dobém é conhecida como racional, o cavalo é amansado de acordo com primeiro dia de funcionamento, foram realizadas oito cirurgias: Tenotomia Aquiles, Alongamentosua natureza, sem provocar medo e dor e conquistando sua confian- de Tendão, Neurólise, Pé Torto, (duas) Artrosco- pias de Joelho, Artroscopia de Quadril e Excisãoça e lealdade. A prática foi adotada pelos auxiliares de terapias, que de Tumores de Nervo Periférico. Na primeira se- mana de funcionamento da UTI e Centro Ci-passaram a aplicá-la no manejo dos animais da Equoterapia. Cloves rúrgico do CRER, todos os leitos foram ocupa- dos por pacientes do Sistema Único de Saúde.Alencastro, um dos auxiliares guias, expli- As novas instalações do Hospital são equipa- das com aparelhos modernos e contam comca a importância de uma relação respeitosa uma equipe qualificada e humanizada, garan- tindo que os serviços de saúde sejam presta-e harmoniosa entre o homem e animal. “É dos com mais conforto, segurança e qualidade. Com uma visão de futuro e planejamento estratégi-preciso estar sempre em cumplicidade, res- co, o CRER já desenvolve novos projetos de expan- são para alguns serviços do Centro de Diagnósticopeitando os limites do animal. Isso fará com e Oficina Ortopédica. Na primeira etapa, já finali- zada, foram reformadas algumas das áreas antigas,que o cavalo apresente sempre o bom esta- a fim de adaptá-las à nova realidade do Hospital. Dentre essas adequações, também já foi feita ado físico, saudável e com bom comporta- Gustavo Machado reforma dos antigos consultórios, que agora inte- gram o Centro de Diagnóstico, que foi ampliado emento”, esclarece. O CRER conta atualmen- te recebeu melhorias nas instalações dos laboratórios. Para os próximos meses, está previsto o início doscom 14 animais na Equoterapia, recurso que serviços de novas alas e serviços do CRER, que estão sendo implantados gradativamente, a fim de garantirutiliza o cavalo como motivador terapêutico, segurança e qualidade no atendimento ao paciente.dentro de uma abordagem interdisciplinar.Gustavo MachadoEncanto Canino Uma pequena e dócil cachorrinha tem feito a alegria dos pacientes e colaboradores da Equoterapia, no CRER. A “Céu”, de raça não definida, chegou na Instituição no dia 12 de abril de 2011. A aparição inusitada deu ori- gem ao nome, que denota ser um “presente do céu”. Abandonada e com ferimentos, apa- rentemente provocados por atropelamento, Céu foi adotada pela equipe e passou a ser a mascote da Equoterapia. Sensível, carinho- sa, amiga e protetora de todos, principalmente dos pacientes, Céu participa e auxilia nas terapias. A integração dos pacientes com a cachorrinha chamou a atenção dos profissionais de Reabilitação do CRER, que já pensam em retomar a Pet Terapia, atividade terapêu- tica com animais. Os frequentadores da Equoterapia contam que depois que a destemida e adorável Céu chegou a Instituição não houve mais solidão, e garantem: a Céu já é patrimônio do CRER. CRER EM REVISTA 13
arTIGo CRER é viver. É sobreviver. Dia terapeutas, psicólogos, assistentes so- tudo isto, a Federação do Comércio ciais, dentre outros profissionais são as do Estado de Goiás se uniu à unâni- após dia ao mãos que auxiliam vítima e familiares me voz popular, ao reconhecer, em a sair de uma situação crítica para outra dezembro de 2010, a relevância do nos defron- mais aconchegante, humanizada e que CRER para a saúde de nossa gente. permita vislumbrar novos horizontes. tarmos com Afinal, acreditar que tudo Por muito tempo, as famí- é possível, que todas as barreirasPor notícias das lias goianas não tinham este acon- são transponíveis, que todo pro-José Evaristo diversas mí- chego, este apoio psicológico, tão blema tem uma solução é sim-dos Santos dias acessí- necessário nestes momentos. Com a plesmente uma questão de crer. veis, tomamos criação do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo “Hoje, Goiâniaconhecimento de informações trágicas (CRER), em 2002, a realidade mudou. tem uma unidadeque envolvem acidentes de trânsito, de Hoje, Goiânia tem uma unida- hospitalar modelo, de hospitalar modelo, que atrai pacien- que atrai pacientestrabalho industrial, de violência com tes com necessidades especiais de várias com necessidades partes do país e não somente do Estadoarmas de fogo e que provocam sequelas de Goiás. O CRER, através de seu Cen- especiais de vá- tro de Diagnóstico e da sua Oficina Or- rias partes do paísnas vítimas que conseguem sobreviver. topédica proporciona aos seus clientes e não somente do internos e externos uma série de exa- Estado de Goiás.Estes números se avolu- mes de análises clínicas, de imagem e métodos gráficos, além de equipamen- José Evaristo dos Santos, Presidentemam nos feriados, períodos de férias tos modernos, que são elementos faci- do Sistema Federação do Comércio/ litadores no processo de reabilitação. Sesc/Senac-GO e Conselheiro da AGIRe finais de semana, quando as pes- A repercussão deste trabalhosoas se extrapolam no consumo de é sentida por toda a sociedade. Não é mera falácia. É algo concreto, pal-bebidas alcoólicas e suas ações fo- pável, com retornos visíveis a curto prazo, apesar da natureza do serviçogem ao seu controle. Para um mero que requer paciência e dedicação. Porouvinte, a situação encerra-se ali,em mais um noticiário cotidiano.No entanto, centenas são as pes-soas que pensam no bem-estar destasvítimas após estes incidentes traumáti-cos. Em primeiro lugar, suas famílias, “obrigadas a passar por uma dura fasede superação do trauma ou de admis-são do problema. Sim, ele existe, está alie algo deve ser feito para que a situaçãomude. Em segundo, uma equipe multi-profissional envolvendo médicos, fisio-14 CRER EM REVISTA
eSpaço Do paCIeNTe“Nunca vou esquecer este lugar”Thátila Dutra de Sousa, 21 para um hospital em Manaus, mas os foi para adaptar minha vida como ca- médicos não diagnosticaram a cau- deirante. E não pensem que estou tristeanos, poucos dias antes de receber sa da patologia. “Cheguei a tomar por falar isso, ao contrário, estou muitoalta do hospital, e retornar a Manaus, morfina para aliviar a dor, mas não feliz, pois minha vida só está começan-sua terra natal, procurou a equipe da obtive resultado. Vendo minha situ- do, e agradeço todos os dias a Deus,CRER em Revista. Ela não queria vol- ação, o médico sugeriu que eu fos- por ter me dado esta chance”, enfatiza.tar para casa sem deixar seu relato. se urgente para Goiânia, e começas-“O que vou contar aqui é um alerta se um tratamento no CRER”, conta. Ao contrário do que se pen-a todas pessoas. E mais que isso, vou sa, Thátila tem uma recordação muitoregistrar o quanto este Hospital é im- Em setembro de 2008, Tháti- positiva desse período de internação.portante para mim. Aqui encontrei la chegou ao CRER acompanhada de “Costumo dizer que tenho terapeu-forças para seguir em frente”, declara. sua mãe Célia Maírs, onde foi aten- tas disfarçados de anjos: Edward Sil- dida pela Fisiatra Ana Cristina Gar- va, Lays Bernardes, Wanessa Perei- A bela jovem, de pele alva, ca- cia. “Fui medicada e internada às ra e Alberico Jayme estavam a todobelos pretos e rosto rosado, chegou pressas para combater a infecção”, tempo ao meu lado. A palavra de-ao Centro de Reabilitação em setem- recorda. Quando a saúde da pacien- sistir, desanimar, nunca esteve nobro de 2008. A paciente apresentava te estabilizou retornou para casa, meu vocabulário. Quando eu meuma síndrome neurológica causada ficando em Goiânia com sua mãe. sentia desmotivada, eram eles quepor uma inflamação na medula es- levantavam meu astral. Sempre di-pinhal, chamada mielite transversa. No ano de 2009, a paciente ziam que eu sou capaz”, comemora. retornou ao CRER para tratar as com- Thátila adquiriu a enfermi- plicações das sequelas. A paciente “Meus pais, Carlos Rober-dade em abril de 2008, quando mora- teve que passar por uma intervenção to de Souza e Célia Maírs, nunca de-va na capital do Amazonas. Ela conta cirúrgica para tratamento de infecção sistiram de mim. Eles são os gran-que trabalhava em uma agência de das escaras. “Este dia, ficou marcado des responsáveis por eu estar bemeventos, na qual fazia propagandas em minha vida. A equipe multiprofis- hoje”. A jovem agradece a todos osda empresa. “Sempre me preocupei sional me chamou para conversar, e na colaboradores da Instituição, pro-com a aparência, fazia de tudo para situação em que eu me encontrava eu fissionais da higienização, jardinei-manter a forma, não preocupava com não voltaria mais a andar”, lamenta. ros, vigilantes, médicos, enfermeirosa saúde”, recorda. A jovem diz que “A partir daquele dia, tive que assumir e técnicos. “São pessoas que levareipassava horas sem comer. “Comia a cadeira de rodas, ou os meus dias para o resto da minha vida”, ressalta.quando a fome apertava, e ingeria iam acabar em cima de uma cama”.grandes quantidades de alimentos”. Com um enorme sorriso, Autoestima Thátila conta que retornará a Ma- Passado um ano, Thátila come- Após idas e vindas do hospital, naus, onde pretende reencontrar osçou a ter complicações em sua saúde. com intensa luta e sempre encarando a amigos e terminar os estudos. Para“Certo dia, dormi e acordei com as per- vida com um enorme sorriso no rosto, o próximo ano, os planos se voltamnas dormentes e muita dor nas costas. Thátila desse dia em diante tenta me- para a vida acadêmica. “Quero cur-Eu nem sequer conseguia levantar da lhorar a cada dia. “Como não voltarei a sar faculdade de Direito. Vou seguircama”, lembra. A partir deste dia, a andar, esse período que fiquei no CRER minha vida, correr atrás dos meus so-jovem travou uma luta pela sua saúde. nhos”, declara cheia de esperança. Com fortes dores, foi levada CRER EM REVISTA 15
CoNHeça SeUS DIreIToS Direito à EducaçãoC omo qualquer cidadão, Legislação: guagem, a autoestima, a sociabilização,a pessoa com deficiência tem direi- Lei Federal nº 7.853, de 24 de ou- a postura, a noção de lateralidade eto à educação pública e gratuita as-segurada por lei, preferencialmente tubro de 1989 - dispõe sobre o apoio às tantos outros aspectos, a parceria comna rede regular de ensino e, se for ocaso, à educação adaptada às suas pessoas portadoras de deficiência, sua o Núcleo de Atendimento Educacio-necessidades em escolas especiais. integração social, sobre a Coordenado- nal Hospitalar, em vigor desde agosto É assegurado o acesso à edu-cação especial para o trabalho, tanto ria Nacional para Integração da Pessoa de 2004, preenche o aspecto pedagó-em instituições públicas quanto pri- Portadora de Deficiência (CORDE), ins- gico que faltava, preparando as crian-vadas, que lhe proporcione efetiva in- titui a tutela jurisdicional de interesses ças para a inserção na escola inclusiva.tegração na vida em sociedade. Nesse coletivos ou difusos dessas pessoas, dis-caso, as instituições são obrigadas a ciplina a atuação do Ministério Público, As atividades desenvolvidasoferecer cursos de formação profissio- define crimes, e dá outras providências. pelo projeto no CRER são o grupo denal de nível básico, condicionando a oral e gráfica, indicado para criançasmatrícula do portador de deficiência Lei Federal nº 9.394, de 20 de menores que estão se preparando paraà sua capacidade de aproveitamen- dezembro de 1996 - estabelece as di- iniciarem suas atividades escolares, e oto e não ao seu nível de escolaridade. retrizes e bases da educação nacional. atendimento individual. Esse tipo deAs instituições ainda deverão oferecer atendimento é direcionado tanto paraserviços de apoio especializado para Decreto nº 3.298, de 20 de de- pacientes ambulatoriais que frequen-atender às peculiaridades da pessoa zembro de 1999 - regulamenta a Lei tam a escola, quanto para aqueles que,portadora, como adaptação de mate- no 7.853, de 24 de outubro de 1989, internados, tiveram que interromperrial pedagógico, equipamento e currí- dispõe sobre a Política Nacional para seus estudos. A escola repassa à equipeculo; capacitação de professores, ins- a Integração da Pessoa Portadora de de profissionais do Núcleo o materialtrutores e profissionais especializados; Deficiência, consolida as normas de utilizado pelo aluno, para a aplicaçãoadequação dos recursos físicos, como proteção, e dá outras providências.eliminação de barreiras ambientais. Núcleo Hoje do conteúdo. Ao final do atendimen- O portador de deficiência inter-nado em instituição hospitalar, por pra- A Secretaria de Educação do Es- to hospitalar, a equipe da Secretariazo igual ou superior a um ano, tem asse-gurado o atendimento pedagógico com tado de Goiás, através da Superinten- envia para a escola um relatório, sobreo intuito de viabilizar sua inclusão oumanutenção no processo educacional. dência de Ensino Especial, desenvolve o desempenho do paciente, que será Em caso de provas ou exames de uma política de educação inclusiva por anexado à sua documentação escolar.seleção, as instituições de ensino têmo dever de oferecer adaptações neces- meio de várias ações, sendosárias aos portadores de deficiência,que deverão solicitá-las previamente. uma delas o Núcleo de Aten-(Fonte: www.direitodesaber.com.br) dimento Educacional Hos- pitalar (Núcleo Hoje) que, como em várias unidades hospitalares, presta atendi- mento educacional no CRER. Somando-se à equipe multidisciplinar, composta por terapeuta ocupacional, musicoterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo, cuja atu- Pacientes do CRER recebem acompanhamento pedagógico do Núcleo ação busca estimular a lin- Educacional Hospitalar16 CRER EM REVISTA
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MeIo aMBIeNTe reciclagem de lixo: exercício de cidadaniaapreservação do meio am- tatística (IBGE) constatou que a po- plásticos e latas, sejam reutilizados. pulação de Goiânia, em 2010, era de O secretário executivo da As-biente passou a ser uma das gran- quase 1,3 milhão de habitantes. Emdes preocupações mundiais a par- média, de acordo com o Instituto da sociação das Empresas de Reciclagemtir da década de 1970. Preocupação Biomassa da Universidade de São do Estado de Goiás, Epitácio Santos,que se voltou, principalmente, para Paulo (USP), cada goianiense descar- diz que essa iniciativa do CRER é deo aumento da produção de lixo, ala- ta por dia um quilo de lixo, superan- suma importância para a população.vancado pela proliferação das em- do a média nacional de 600 gramas. “Contamos com a participação cole-balagens e produtos descartáveis. tiva da sociedade nas ações e traba- O destino final do lixo que lhos que envolvam políticas públicas Durante esse período, a pa- é produzido causa sérias degrada- como o tratamento do lixo. Mas, alémlavra reciclagem ganhou sua acepção ções ao meio ambiente. Em busca de disso, cada um de nós deve tambémecológica, e passou a designar o con- minimizar esses danos, o CRER está estar disposto a contribuir individu-junto de técnicas que busca reproces- prestes a firmar parcerias com em- almente através de pequenos ges-sar substâncias jogadas no lixo, para presas públicas e privadas de todos tos diários”, explicou o secretário.que elas se tornem novamente úteis e os seguimentos, dispostas a colaborarpossam ser reinseridas no mercado. através de campanhas socioeduca- Os analistas de negócios daO processo de reciclagem é um dos Superintendência de Relações Exter-fins, certamente o mais lucrativo e tivas para a preservação do planeta. nas do CRER, Teka Machado e Ro-ecológico, que os resíduos podem ter. A proposta do CRER é rece- drigo Rocha, ressaltaram que a ini- ciativa abrirá novas prospectivas de Segundo Robson Paulino, pro- ber doação de lixo reciclável de in- parcerias. Segundo eles, esta posturaprietário da empresa Reciclagem Cen- dústrias e comércio. Todo o mate- vai confirmar os conceitos de missão,tro Oeste, a reciclagem é um conjun- rial será recolhido pela Indústria de valores e princípios da Instituição.to de técnicas que tem por finalidade Recicláveis Ltda. (COPEL) para queaproveitar os detritos e reutilizá-los no os resíduos sólidos, como papéis, “O CRER pretende colaborarciclo de produção. “É o resultado de para que a sociedade vivencie um am-uma série de atividades, pela qual ma- biente mais limpo e sustentável e umteriais que se tornariam lixo, ou estão planeta saudável. A responsabilidadeno lixo, são desviados, coletados, sepa- pela melhoria do processo de recicla-rados e processados para serem usados gem deve ser compartilhada por todacomo matéria-prima na manufatura sociedade goiana, para não somentede novos produtos”, explicou Robson. dar um destino aos resíduos gerados, mas também garantir a todos uma me- A produção de lixo em Goi- lhor qualidade de vida”, afirmou Teka.ânia vem aumentando acima do rit-mo do crescimento populacional. Os interessados em contribuirPara se ter uma ideia, entre 2007 e aderir com a iniciativa do CRER,e 2010 a quantidade de habitan- devem entrar em contato com o De-tes da capital aumentou 4,6% con- partamento de Comunicação e Ma-tra 11% de lixo produzido. rketing pelo telefone (62) 3232-3106 ou e-mail [email protected]. O censo realizado pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Es-18 CRER EM REVISTA
Benefícios da reciclagem O Processo de reciclagem contri-bui com a prevenção e diminuição deriscos na saúde pública. Os resíduosnão são destinados a lixões ou aterrossanitários, portanto, não contaminam osolo, rios e o ar, que indiretamente cau-sariam doenças. Também não favore-cem a proliferação de agentes patogêni-cos que causam doenças diretamente. Em relação aos impactos am-bientais, tanto os resíduos não degra-dáveis como os degradáveis, ou or-gânicos, por sua enorme quantidade,não são assimilados pelos organismosdecompositores, persistindo nos so-los e nos corpos hídricos por longosperíodos, impossibilitando ou difi-cultando a sobrevivência de inúme-ros seres vivos e, por consequência,causando desequilíbrios ecológicosem todos os ecossistemas da Terra. Assim, há uma importante di-minuição e a prevenção da explo-ração dos recursos naturais. Com avolta dos materiais ao ciclo produ-tivo, não é necessário que novos re-cursos naturais sejam utilizados. Com o sistema de reciclagem,houve um aumento na geração de em-pregos, tanto para a população nãoqualificada quanto para o setor in-dustrial. A oferta de emprego e ren-da para a população de classe baixapermite que essas pessoas sejam re-tiradas das condições sub-humanasde trabalho nos lixões e ruas e seremvistas como agentes sociais, que con-tribuem com a limpeza da cidadee a conservação do meio ambiente.Fonte:http://www.getraambiental.com.br CRER EM REVISTA 19
por DeNTro Do CrerNeurologia em foco Serviço de Neurologia evolui a cada dia no CRER e acompanha crescimento da Instituiçãoo Serviço de Neuro- tivo-Comportamentais; Demências e rapêutica mais adequada para cada Transtornos do Sono. “A segmenta- caso. Os exames vão desde os maislogia do CRER existe desde setem- ção por especialidade é para que pos- simples, como radiologia geral, ul-bro de 2002, data de inauguração samos agilizar e direcionar os pacien- trassonografia, eletroencefalograma,da Instituição, tendo por finalidade tes e a sua abordagem diagnóstica e eletroneuromiografia, potenciaiso pleno atendimento e tratamento terapêutica”, salienta Hélio Fernan- evocados até os de mais alta com-neurológico prestado aos pacientes des. “Como o conhecimento aborda- plexidade, como tomografia compu-do Sistema Único de Saúde, de con- do pelo neurologista é muito vasto e tatorizada, ressonância magnética,vênios e particulares. Desde o início complexo, esta segmentação permite Doppler vascular e polissonografia.do serviço, uma demanda crescente um melhor atendimento e acompa-para a especialidade vem se apresen- nhamento de cada caso”, completa. Com a inauguração da mo-tando, na mesma proporção em que derna UTI – Unidade de Terapia In-o CRER tem se empenhado para es- Também com foco em melho- tensiva do CRER (pág. 13), no diatabelecer a capacidade e qualificação res resultados no tratamento dos 28 de julho, um novo e relevanteprofissional para este atendimento. pacientes, a Neurologia trabalha em apoio tem sido dispensado ao pa- conjunto com outras especialidades ciente que necessite de suporte in- Segundo o médico neurologis- médicas, estabelecendo uma ligação tensivo, ao oferecer condições únicasta Hélio Fernandes da Silva Filho, o bem estreita com a Medicina Física de monitorização neurológica. Paraperfil do paciente que é atendido e Reabilitação (Fisiatria), Clínica de Hélio Fernandes, a característica ím-pela Neurologia do CRER é aquele Dor, Psiquiatria, Reumatologia e Car- par da UTI do CRER é a precocida-com doenças musculares e neuro- diologia. Pelas características inter- de na abordagem de reabilitação dopatias, Epilepsia de difícil controle, disciplinar e multiprofissional que o paciente, com enorme impacto nodoenças degenerativas, como Doen- tratamento de reabilitação oferecido resultado final do tratamento. Se-ça de Alzheimer e de Parkinson, e no CRER apresenta, também é fun- gundo salienta, poucos hospitais tra-sequelados por enfermidades neu- damental aos pacientes da Neuro- balham com este tipo de abordagem.rológicas, decorrentes principal- logia o trabalho em parceria com amente de Acidente Vascular Cere- Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Futuro - Com a constataçãobral - AVC, traumas, neuroinfecções, Ocupacional, Psicologia, Arteterapia, do aumento de demanda e atua-problemas de parto, entre outras. Musicoterapia, Equoterapia e outras. ção da Neurologia, este Serviço tem crescido e a expectativa e de ampliar Várias clínicas compõem o Exames e UTI - Complemen- ainda mais sua equipe médica, deServiço de Neurologia do CRER, di- tando o atendimento global ofereci- maneira a aumentar a capacidadevididas por especificidades de for- do ao paciente do Serviço de Neu- de atendimento da Instituição. “Oma a oferecer um tratamento mais rologia, o CRER, por meio de seu Serviço de Neurologia do CRER estáotimizado a cada paciente - Doen- Centro de Diagnósticos, disponibi- crescendo e seu potencial é imen-ças Cérebro-Vasculares; Doenças liza uma ampla relação de exames so”, enfatiza o médico, ao destacarDesmielinizantes / Esclerose Múlti- complementares, indispensáveis também que novos projetos estãopla; Distúrbio do Movimento; Do- tanto para o diagnóstico de possí- sempre na pauta de ideias e no es-enças Neuromusculares; Epilepsia; veis patologias, quanto para o seu forço empreendido pelo corpo clí-Neurocirurgia; Neurologia Infantil; acompanhamento e escolha da te- nico e pela direção da Instituição.Neurofisiologia; Transtornos Cogni-20 CRER EM REVISTA
Foto: Ângela ScalonAtendimento multiprofissional - psicóloga, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional e fonoaudióloga Tomografia computadorizada - exames auxiliam noem atendimento com pacientes do Grupo de Doenças Neuromusculares Infantil diagnóstico, acompanhamento e tratamento de patologias neurológicas Equipe médica do Serviço de Neurologia DoençasHélio Fernandes da Silva Filho NeuromuscularesEpilepsiaTranstornos Cognitivo-Comportamentais Por meio de uma par-Demências (Doença de Alzheimer, e outras) ceria com a SecretariaTranstornos do Sono Estadual de Saúde, oAna Paula Trentin CRER tem dispensadoDoenças Neuromusculares a pacientes, que neces-(neuropatias periféricas / distrofias / miopatias) sitem de atendimentoApparício Justino Ferreira Neto domiciliar, um apare-Neurocirurgia lho de ventilação nãoHélio van der Linden Júnior invasiva para auxiliarNeurologia Infantil no desempenho respi-Neurofisiologia ratório. Aproximada-Cristiane Alencar Machado Teixeira mente 200 pacientesNeurologia InfantilMarcos Alexandre Carvalho Alves são atendidos comDoenças Desmielinizantes / Esclerose Múltipla doenças neuromuscu-Distúrbio do Movimento (Doença de Parkinson / Distonias) lares e a experiênciaAplicação de Toxina Botulínica tem mostrado a toda aMarco Túlio Araújo Pedatella equipe do CRER queDoenças cérebro-vasculares o tratamento precoceCefaléia permite que a evolu- ção da doença ocorra de forma mais lenta e controlada. CRER EM REVISTA 21
SUperação “Não sou uma pessoa genial, tenho qualidades e defeitos”João Vitor, portador de Distrofia Muscular, constrói a cada dia uma trajetória de superação e de conquistasU ma história de vida to feliz”, lembra Francisca, que teve levantar a cabeça, tem que estar firme”. que interromper o tratamento do filho A lucidez desse jovem, além dotão intensa, cheia de encontros, amiza- no período da gestação das gêmeas.des e marcada por momentos de su- seu humor peculiar, é uma das carac-peração. Numa ligeira descrição como Aos 4 anos de idade, João Vitor terísticas mais marcantes da sua perso-essa, logo vem à nossa mente a figura iniciou o tratamento no CRER. Segun- nalidade. João Vitor tem uma incrívelde uma pessoa mais velha, com anos do sua mãe, no início como não era capacidade de verbalizar o que pensa,de experiência. João Vitor Vieira Silva possível a realização de alguns exames organizando de forma racional, e aoparece não se enquadrar, mas é dele, na Instituição, a equipe médica os en- mesmo tempo delicada, o que quer di-com apenas 13 anos de idade, de quem caminhou para a Rede Sarah, em Bra- zer. Com entendimento de sua situaçãoestamos falando. Mais velho de qua- sília, onde foi diagnosticada Distrofia física, João Vitor não se deixa intimidartro irmãos, as gêmeas Suzi e Seiza, 11, Muscular Congênita. Integrando o rol pelas limitações que a distrofia grada-e Leandro, 6, João Vitor assume a sua de doenças neuromusculares, cujo tra- tivamente lhe impõe, nem tampoucoposição de responsável pelos demais, tamento não oferece uma melhora no diante do sentimento equivocado de dóque têm com ele uma relação explí- quadro clínico do paciente, tal patologia que diz perceber nos outros. “Há pes-cita de amor, admiração e respeito. apresenta um processo de agravamen- soas que sentem pena, mas é por que to progressivo no decorrer do tempo. elas não entendem!”, diz com uma ge- Logo quando o CRER iniciou Todo o foco do tratamento é direcio- nerosa compreensão das limitações quesuas atividades em 2002, ele foi um nado para melhorar a qualidade de encontra não somente em si, mas inclu-dos primeiros pacientes a ser atendi- vida e retardar os avanços da doença. sive no que vai em cada pessoa. “Nãodo e, desde então, sua trajetória vem é só a gente que é deficiente físico quesendo acompanhada por inúmeras João Vitor passou, então, a re- tem dificuldade, qualquer pessoa podepessoas, dentro e fora da Instituição. ceber todo o atendimento multiprofis- ter alguma dificuldade dentro dela”.Pessoas que, de terapeutas, médi- sional disponibilizado no CRER, indis- “Eu não sou um extraterrestre que nãocos, recepcionistas e demais profis- pensável ao seu tratamento. Começou pode fazer nada”, completa João Vitorsionais, passaram a ser admiradores a utilizar cadeira de rodas, adaptada com uma pitada de humor e fina ironia.da sua história, amigos de sua vida. várias vezes em virtude do seu cresci- mento, e participou de várias terapias, Habilidade de artista - apesar das dificuldades Quando tinha um ano, os pais individuais e em grupo. Sobre a troca de motoras, desenhar é uma das atividades preferi-de João Vitor, Francisca Vieira e Ag- experiências e oportunidades de apren- das de João Vitornaldo dos Reis Silva, perceberam nele dizado, que as atividades em grupodificuldade em se mexer e reações oferecem, inclusive aos pais e cuidado-de dores quando era movimenta- res, João Vitor destaca, na compreensãodo. Da percepção partiram em busca exata do sentimento de uma mãe dian-de apoio médico. Após os primeiros te das dificuldades enfrentadas peloatendimentos, realizados no Hospi- filho, “é legal para as mães falar, desa-tal das Clínicas, e mesmo sem chegar bafar, para uma saber o que a outra estáa um diagnóstico conclusivo, ele foi sentindo, por que outra pessoa podeencaminhado à Pestalozzi, onde per- ajudar e dizer - você não pode ficar as-maneceu por alguns meses. “Quando sim, tem que levantar o astral, tem quesoube da criação do CRER, fiquei mui-22 CRER EM REVISTA
Pose para foto com a fisioterapeuta Mariana MachadoJoão Vitor rodeado pelos colegas de turma e pela professora Cristina (à dir.).“Às vezes, quando estou com meus amigos até esqueço que uso cadeira de rodas” Aluno de uma escola tradicional, Vendo a alegria e o entusiasmo pedido qualquer, Seiza, Suzi e Leandroo Colégio Professora Yolanda, João Vi- como João Vitor conta algumas passa- desdobram-se em presteza e atenção.tor diz ter uma excelente relação com gens de seus treze anos de vida é fácil Sobre a importância da família na suacolegas e professores. “Na escola todo entender a admiração que as pessoas vida João Vitor rebate, “existe coisa me-mundo me conhece, todo mundo con- que o conhecem nutrem por ele. “O lhor do que a família junta e unida?”.versa comigo. Não é toda escola que que é incrível no João Vitor é o coraçãotem a amizade que a minha tem. Estou dele, que é muito grande, é o jeito que De fato a família é muito unida eno 7º. ano e meus colegas já têm cabeça ele trata e como ele recebe as pessoas”, as crianças juntas dão ao lar no Jardimpara entender a minha situação. Eu te- declara-se Francisca, mãe e admirado- Guanabara, em Goiânia, uma atmosferanho uma coordenação motora ótima. Eu ra. Embora consiga passar essa ima- de alegria constante. João Vitor destacagosto muito de desenhar e tenho a letra gem às pessoas, João Vitor esclarece que em casa não há diferença no trata-mais bonita do que muito ‘garrancho’ em uma rápida auto-análise, “não sou mento entre os irmãos, nem entre pais epor aí”, resume sobre sua vida escolar. uma pessoa genial, tenho qualidades e filhos. “Nós somos irmãos e não é por- defeitos. Às vezes eu sou preguiçoso, que um é especial, porque um é mais Pela sua grande capacidade de às vezes passo do limite da bravura”. novo, ou porque um é mais velho quese comunicar e de se relacionar com tem que ter diferença”, esclarece. Paraas pessoas, João Vitor já conheceu vá- Família – O processo de supera- os pais não há nada mais compensadorrios artistas - Glória Pires, Maurício de ção não se limita ao próprio João Vitor. do que ver o modo como os irmãos seSouza, Luiz Felipe Scolari – Felipão, Como membro de uma família muito tratam, o que se confirma na declaraçãoos jogadores Ronaldo Fenômeno, Ro- unida, as dificuldades abarcam todos do pequeno Leandro ao irmão mais ve-naldinho Gaúcho, Robinho e Neymar, os demais, e cada qual, do seu jeito, pro- lho. “Eu amo o João Vitor, ele é como seo goleiro Harlei, os grupos Rebeldes e cura se adaptar às mudanças que a dis- fosse o meu amigo preferido”. Assim éKLB, e outros. De todos os encontros, trofia muscular impõe gradativamente a história de João Vitor. É a confirmaçãoJoão Vitor destaca sua amizade com a todo núcleo familiar. João Vitor e sua de que vencer dificuldades não é im-Felipão, técnico do Palmeiras e Embai- família vivem de modo a conquistar possível, ainda mais quando não faltaxador do CRER. “Ele tem um coração uma vida plena, sem se ater a possíveis o amor como ingrediente principal.enorme, é como se fosse um parente medos e limitações. “As coisas para obem próximo. Mas nem por isso passei João Vitor podem não ser tão fáceis, mas Família – com os pais, Francisca e Agnaldo, oa ser palmeirense. Eu não largo o Goi- ele nunca desanima, nem deixa a gente irmão caçula Leandro e as gêmeas,ás, pode estar na dor, na pior. Na ver- desanimar”, ressalta Francisca, que diz Seiza (dir.) e Suzidade eu queria conhecer todos os joga- contar com a grande ajuda de Seiza edores do time”, declara João Vitor, em Suzi nos cuidados com o filho. Segun-tom de pedido. Uma lembrança bem do ela, os irmãos têm uma forte relaçãomarcante para ele foi quando, a convite de cooperação entre si. “Eles têm quedos integrantes do grupo musical KLB, fazer pelo João Vitor, não porque elesubiu ao palco durante um show em é diferente, mas porque ele não podeGoiânia, e cantou um pouco com eles. fazer sozinho”. A cada solicitação do“Esse aqui é o nosso amigo João Vi- irmão, quer seja para movimentar par-tor”, lembra o jovem de como foi apre- te do corpo, dolorida por permanecersentado ao público pelo cantor Kiko. em uma mesma posição, ou em outro CRER EM REVISTA 23
agenda ParceriasSetembro>>> Mai / JulMesa redonda - Sequelas por acidentesde trânsito Asciclo (Ass. das Emp. de Reciclagem do Estado de Goiás) AsmegoData: 21 de setembro de 2011 Baiano Folhagens e VerdurasLocal: Auditório do CRER – Goiânia – GO CatralInformações: (62) 3232-3519 Cevel Churrascaria Lancaster GrillII Congresso Latino Americano e Churrasquinho do AugustoVIII Congresso Brasileiro de Ortopedia Técnica Colégio Agostiniano Colégio AplicaçãoData: 27 de setembro a 01 de outubro de 2011 Colégio InteraméricaLocal: Natal – RN Colégio Planeta EducacionalInformações: (11) 2950-6575 / www.abotec.org.br Colégio WR ConabV Congresso Brasileiro de Equoterapia e Comurg – Divisão Parques e JardinsII Congresso Ibero-Americano de Equoterapia Coral Amantes da Música Coral Conviver e RenascerData: 28 a 30 de setembro de 2011 Coral do Sistema Fieg – Prof. Hélio NavesLocal: Estação Cabo Branco - João Pessoa - PB Coral Solo da Cidade de GoiásInformações: www.equoterapia.org.br Creme Mel Sorvetes Crispim + VeigaOutubro>>> Drogaria Primavera Edir ArtesXXI Congresso Goiano de Cardiologia Escola Internacional de GoiâniaIX Jornada de Hipertensão Arterial Flash Letreiros Fraldas KissesData: 13 a 15 de outubro de 2011 GrafopelLocal: Castro´s Park Hotel – Goiânia – GO Grupo JBS – FriboiInformações: (62) 3091-3950 Hering Hotel Crystal PlazaVideoconferência do 65° Encontro AACPDM - Instituto Maria AuxiliadoraAcademia Americana de Paralisia Cerebral Jornal Diário da Manhã Jornal HojeData: 14 e 15 de outubro de 2011 Jornal O RepórterLocal: Auditório do CRER – Goiânia – GO Jornal Tribuna do PlanaltoInformações: www.crer.org.br / (62) 3232 - 3115 La Minute Moda Feminina Leites Piracanjuba9º. Congresso Brasileiro e Leroy Merlin8º. Congresso Internacional de Fonoaudiologia Mais Fachadas e Luminosos Panificadora MoreiraData: 30 de outubro a 2 de novembro de 2011 PerfinasaLocal: WTC Sheraton - São Paulo – SP Rabelo CalçadosInformações:www.sbfa.org.br / secretaria@tribecae- Receita Federalventos.com.br Renauto Nissan Shopping FlamboyantNovembro>>> Studio K Tend TudoIX Jornada Científica do CRER Trapy Zomba UnicomData: 10 e 11 de novembro de 2011 UnimedLocal: Auditório do CRER – Goiânia – GOInformações: www.crer.org.br / (62) 3232 - 3115 Convênios atendidos no CRER24 CRER EM REVISTA Affego Fusex Amil Geap Casbeg Ipasgo Celgmed IMAS Cassi Plan-Assiste Correios Saúde Caixa CREA SUS Fassincra Unimed
perFIL Do CoLaBoraDorCélia expõe seus artesanatos na Feira do Cerrado; a habilidade e a simpatia são a alma do negócioDo outro lado da linhaS ão cerca de 350 ligações re- uma terapia. Gosto, até com excesso, de convivência muito próxima com todos tudo que faço”, revela. meus familiares”, afirma a telefonista.cebidas em 360 minutos de trabalho. Do Além dos filhos, genros, nora e netos,outro lado da linha, uma célere e incan- A habilidosa artesã produz di- Celinha gosta de receber em casa ossável voz atende: “CRER: Célia, boa tar- versos itens e expõe aos domingos irmãos e sobrinhos. “Gosto de recep-de”. A frase, que já se tornou familiar, é na feira do Cerrado, em Goiânia. Se- cioná-los e ver a casa cheia. Quem che-de Célia Maria Medeiros Marquez, uma gundo Celinha, a média de produção ga fica, literalmente, em casa”, brinca.das primeiras telefonistas do CRER. semanal varia de 100 a 150 peças. Dentre as peças confeccionadas, es- Além de se dedicar à família A simpática Celinha, como é tão lixeirinhas para carros, porta-bo- e ao trabalho, Célia conta que tam-chamada pelos demais colaboradores, los, panos de prato e cobre-lanches, bém gosta de praticar exercício físico,impressiona pela atenção e, principal- sendo esses os mais procurados. dançar e viajar. Otimista e alto astral,mente, dinamismo. Além de atender Célia transmite energia para todos quevárias ligações, às vezes até mais de No meio de tantas atribuições, a rodeiam e, até mesmo, para aquelesuma ao mesmo tempo, Célia ainda a multifuncional Celinha não hesita ao que estão do outro lado da linha.procura executar outras funções en- responder qual é a que mais lhe agra-quanto atende o telefone. Segundo da: “O que mais gosto de fazer hoje em Celinha compartilha amor e cuidados comela, é uma forma de ocupar melhor o dia é ficar com meus netos”, declara. Os os netos Luiz Felipe e João Pedrotempo e contribuir com outros setores. netos aos quais se refere é Luiz Felipe e“Sou acelerada, agitada. Faço até qua- João Pedro, de 5 e 2 anos, respectiva- CRER EM REVISTA 25tro coisas ao mesmo tempo”, afirma. mente. “Quando pedem e posso, paro tudo e vou ficar com eles. Leio, brinco, Ela conta que o hábito de acu- faço o que querem”, derrete a avó coruja.mular tarefas não é só no trabalho. Noperíodo em que não está no CRER, Casada com Gilmar Barreto eCélia, que também é artesã, adminis- mãe de Ana Elisa, Maria Clara e Gilmartra a casa e cozinha enquanto prepara Júnior, Célia é também uma referênciamateriais para confeccionar suas peças para toda a família. “Nos reunimosde artesanato. “Trabalhar, para mim, é toda semana em minha casa. Tenho
últimodetalhe No CRER, em toda parte é possível ver o suporte para novos caminhos, como ilustra a fotografia de Natália Paranaíba, Biblioteconomista do CRER. [ ENVIE UMA IMAGEM DE UM DETALHE DO CRER PARA O E-MAIL [email protected] E PARTICIPE DESTA SEÇÃO]26 CRER EM REVISTA
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