ANO 5 # 18 GOIÂNIA | AGOSTO - OUTUBRO 2013 www.crer.org.br Crer e m r e v i s ta José Eliton Vice-Governador de Goiás Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique SantilCloRER EM REVISTA 1
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CArtA Ao LEItor PresenteSérgio Daher Caro leitor, o CRER completa 11 anos de populações tradicionais, e na É Bom Saber com in-Superintendente atividades e esta edição é nosso presente para formações sobre Esclerose Múltipla, doença cujoExecutivo você! Com mais quatro páginas, a Crer em Re- diagnóstico precoce possibilita desacelerar sua vista, assim como acontece com o Centro de Re- progressão. abilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, continua a crescer, reafirmando o compromisso Destaque também para as histórias aqui da AGIR, organização social gestora do hospital, apresentadas - Gelázia Ferreira de Souza, em Es- com a transparência e a informação. paço do Paciente, Diego Henrique Barros Oliveira, em Superação, e Leonilda Delmonico, em Perfil do Como entrevistado, José Eliton Figuerêdo Colaborador. Júnior, figura respeitada e admirada por todos, fala de sua experiência no governo do Estado ao Para esta edição uma das mudanças refere- lado de Marconi Perillo. Para as seções que se se- se ao espaço dedicado a você, leitor. O Canal Aber- guem, tivemos o cuidado em trabalhar com pau- to foi ampliado para uma página inteira. Espera- tas bem diversificadas e de interesse social, como mos que aproveite-o e nos envie sua mensagem. em Terceiro Setor, com ações da Embrapa Arroz e Feijão que beneficiam a agricultura familiar e Abraço e boa leitura!AGIR EXPEDIENTEEstrutura AdministrativaAssociados Fundadores Ruy Rocha de Macêdo Divaina Alves BatistaAlcides Luís de Siqueira Diretor-Tesoureiro Sup. Multiprofissional de ReabilitaçãoDom Antônio Ribeiro de Oliveira Fause MusseElias Bufaiçal (in memorian) Conselheiros Sup. de Relações ExternasLúcio Fiúza Gouthier Alberto Borges de SouzaMaria Paula Curado César Helou Diretor TécnicoMilca Severino Pereira Edward Madureira Brasil João Alírio Teixeira da Silva JúniorNabyh Salum José Evaristo dos Santos CRM/GO 6593Paulo Afonso Ferreira Joaquim Caetano de Almeida Netto Nabyh Salum CRER EM REVISTAAssociados Beneméritos Sizenando da S. Campos Júnior Supervisão geral, edição e textosCyro Miranda Gifford Júnior Anna Luiza RucasGláucia Maria Teodoro Reis Conselho Fiscal - Titulares Gerente de Marketing - SREHelca de Sousa Nascimento Cyro Miranda Gifford JúniorJosé Alves Filho Marley Antônio da Rocha Jornalistas SRE - (edição e textos)Marley Antônio da Rocha Paulo César Brandão Veiga Jardim Mayra Paiva - JPGO - 01802Marcos Pereira Ávila Thaís FrancoPaulo César da Veiga Jardim SuplentesRuy Rocha de Macêdo Marcos Pereira Ávila Hugo Miranda - (designer gráfico)Valéria Jaime Peixoto Perillo Valtercy de Melo (diagramação e arte de anúncios)Valtercy de Melo Superintendentes Colaboradores SREEmbaixadores do CRER Sérgio Daher Marianne Carrijo (agente adm)Luiz Felipe Scolari Superintendente Executivo Márcia Nunes (adm - voluntariado)Valéria Jaime Peixoto Perillo João Alírio Teixeira da Silva Júnior Olívia Lacerda (secretária júnior) Sup. Técnico de Reabilitação Rodrigo Rocha (contato comercial)Diretoria Claudemiro Euzébio Dourado Cecília Raquel (contato comercial)Dom Antônio Ribeiro de Oliveira Sup. Administrativo e FinanceiroDiretor-Presidente Colaborador CENEJosé Alves Filho Impressão: Cir Gráfica Eduardo Castro (fotografias)Vice-DiretorCRER EM REVISTA é uma publicação dirigida do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo.Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos - fones: (62) 3232-3138/ 3106/ 3050 - mktsocial@crer.org.br Site: www.crer.org.brEndereço CRER: Av. Vereador José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima, CEP 74653-230 - Goiânia - Goiás CRER EM REVISTA 3
ÍndICE Entrevista José Eliton de Figuerêdo Júnior 6 Espaço do 20 paciente 10“Ninguém pode caminhar sozinho neste mundo” TERCEIRO SETORSuperação 26 11 Alma de guerreiro PARÁGRAFO ÚNICO28 Por Dentro do CRER 114 CRER EM REVISTA Enfermagem: assistência RESUMO direta a pacientes 19 ARTIGO 22 EMPRESAS MANTENEDORAS 24 É BOM SABER 30 MEIO AMBIENTE 32 AGENDA 33 PERFIL DO COLABORADOR 34 PAINEL
Canal Aberto www. crer.org.br / mktsocial@crer.org.br A família de Dona Alice Borges, através de seus filhos, genros, noras, netos e bisnetos, vem de forma unânime agradecer a direção deste conceituado Centro de Saúde, extensivo a toda equipe médica e de enfermarias, UTI, assistentes sociais, psicólogos, atendentes de portarias, recepção em geral e pessoal da limpeza, pelo bom atendimento e tratamento médico/hospitalar dispensado à nossa matriarca que era merecedora de toda nossa atenção e carinho, sendo que estes atributos também foram dedicados a ela deforma bem ampla e visível por esta Unidade de Saúde que realmente é uma referência de bom exemplo de inclusão social no quesito Saúde Pública Nacional.Que Deus possa recompensá-los, e continue com suas potentes mãos abençoando, protegendo e capacitan- do a todos mais e mais, pois a comunidade depende do vosso atencioso trabalho. São os sinceros agradecimentos desta família aqui representada. Divina, Diva, Paulo, Alice, Edilsa. via facebookEu, Andréia Gouvêa, enquanto usuária dos serviços prestados pelo CRER, gostaria de agradecer imensa- mente a toda a equipe de colaboradores desta Instituição.As equipes da higienização, governança, maqueiros, assistentes sociais, psicologia, manutenção, seguran-ça, farmácia, nutrição, enfermagem, médicos, laboratório, enfim a todos que trataram com tanto carinho e dedicação ao meu pai, Sr. Enio, que esteve internado aqui por mais de 3 meses. Foi um período difícil mas o profissionalismo e carinho de todos nos ajudou a superar as dificuldades. Muito obrigada a todos!!! Andréia Gouvêa, via ouvidoria Recebemos a Revista do CRER e o relatório de atividades. Parabéns para a equipe de comunicação e marketing pelo belíssimo trabalho e parabéns para todos os colaboradores do CRER que são referência na saúde pública do Estado.Torço para que cada vez mais consigamos mudar a realidade dos atendimentos em todo o país e consiga- mos ampliar o trabalho humanizado, seguro e com qualidade dispensado em nossas unidades. Tonny M. Jofferci, Assessor de Comunicação, O.S. Pró-Saúde – Via e-mailRecebemos exemplares da CRER em Revista. Queremos agradecer pelo envio e parabenizar todos vocês pelo belíssimo trabalho. Ficou ótima a matéria, fotos, tudo... A dupla (Nilton Pinto e Tom Carvalho) gostou muito. Parabéns! Sandra M. Oliveira, Produção / Assessora, NT Produções Artísticas e Literárias – Via e-mailO CRER trata os brasileiros como tem que ser tratado: com atenção, carinho e amor. Continuem assim. Parabéns! Maria Aparecida Teixeira, via ouvidoriafacebook.com/crerhospital twitter.com/CRER_GO youtube.com/user/CrerHospital CRER EM REVISTA 5
EntrEVIStA José Eliton de Figuerêdo Júnior“O que mais me impressiona é a força da população goiana e o potencial do Estado em se transformar em um grande destaque econômico no Brasil”Entrevistado desta edição da Crer em Revista, José Eliton de Figuerêdo Júniorassumiu a vice-governadoria do Estado de Goiás junto ao terceiro mandato do governa-dor Marconi Perillo, em 2011. Natural de Rio Verde, mudou-se ainda bem pequeno paraPosse, no nordeste goiano, cidade na qual seu pai, José Eliton de Figuerêdo, foi prefeito.Graduado em Direito, atuou como advogado na área de Direito Eleitoral. É casado comFabrina Muller Figuerêdo e pai de dois filhos, Fernando e José Eliton de Figuerêdo Netto.6 CRER EM REVISTA
“Acho que o Estado avança cada vezmais, as questões relacionadas à saúde também e os colaboradores do CRER são importantíssimos para a consoli- dação deste momento singular.”1 - O que a experiência como vice-governador tem lhe lhe impressiona na população goiana?mostrado, ao longo desses anos ao lado do governa-dor Marconi Perillo? O que mais me impressiona é a força da população goiana e o potencial do Estado em se transformar emUma visão muito ampla do Estado de Goiás com suas um grande destaque econômico no Brasil. Quandosingularidades e particularidades, potencialidades e olhamos para um universo de dez anos a frente do nos-suas deficiências também. Goiás tem um potencial mui- so calendário, temos a certeza de que, com a prepara-to grande para se transformar num estado de projeção ção desenvolvida hoje pelo governador Marconi e comnacional e de relevância não só econômica, mas social os grandes eixos logísticos, será, sem dúvida nenhuma,no país. Essa experiência de participar efetivamente da um dos mais importantes economicamente do Brasil.gestão pública confere, a quem tem essa oportunidade, A logística que está sendo construída hoje, através deuma visão ampla sobre todos seus aspectos. Pude ob- programa de investimentos em infraestrutura, como oservar que quando políticas públicas são desenvolvi- Rodovida, visa dar a Goiás a melhor malha rodoviáriadas com foco e interesse no cidadão, acabam por surtir do país e, com isso, a melhor condição de escoamentoefeitos positivos na vida de cada uma das pessoas que de produção. Da mesma forma, os investimentos emresidem em Goiás. Eu cito como exemplo o programa saneamento básico; são mais de R$ 2 bilhões que trans-Bolsa Universitária, que oportunizou a milhares de jo- formam as estruturas das cidades goianas e melhoramvens o acesso ao diploma universitário e consequen- a qualidade de vida das pessoas. Os investimentostemente à melhoria de vida. Temos reflexo dessa po- em educação; mais de mil escolas sendo reformadaslítica pública, não só na área econômica, porque é um simultaneamente, equipamentos eletrônicos sendoavanço na qualidade da mão de obra em Goiás, mas transferidos a professores e alunos e inclusão digitaltambém na área social, na medida em que os jovens das nossas crianças dão ao Estado o potencial de qua-conseguem avançar na sua formação com consequen- lidade de mão de obra para transformar a economiate crescimento social, o que é muito importante para goiana. É bom lembrar que antes de 1999, nós tínha-a transformação da sociedade. Então, essa experiência mos uma economia alicerçada basicamente em produ-como vice-governador, sem dúvida nenhuma, alargou ção primária. Hoje temos um polo metalúrgico impor-meus horizontes de visão acerca do conceito não só do tante, com montadoras multinacionais aqui instaladas,Estado de Goiás, mas de gestão pública. E pude obser- o maior polo farmoquímico do Brasil em Goiás, o polovar com clareza a transformação que foi operada em de confecções, polo minerador importantíssimo, sendoGoiás de 1999, no primeiro governo de Marconi Perillo, que somos o terceiro maior produtor de minérios dopara os dias de hoje. Sem dúvida nenhuma Goiás se Brasil. O Estado vai avançando cada vez mais e o quetornou referência nacional em crescimento econômico conseguimos perceber com clareza é que a populaçãoe qualidade de vida. avança, se moderniza, se insere em definitivo com no- vas tecnologias, tanto de produção em massa, como de2 - Como representante do poder executivo estadual transferência de conhecimento, que propicia a Goiáso senhor anda por todo o estado. Partindo de suas ob- um potencial de crescimento gigantesco.servações, como poderia descrever Goiás. O que mais CRER EM REVISTA 7
3 - Partindo do modelo de gestão adotado pelo CRER, O Centro de Reabilitação é referência não só na ques-optou-se por estender esse mesmo modelo a outras tão específica dos tratamentos que são ofertados, masunidades de saúde pública do estado, como o Hospi- é destaque também em qualidade de serviço públicotal de Urgências de Goiânia (HUGO), Hospital Geral de saúde. Desde o atendimento, quando o cidadão éde Goiânia Alberto Rassi (HGG), buscando excelên- recepcionado, até os tratamentos aplicados, que são decia nos serviços prestados à população. Como analisa qualidade ímpar e de excelência em todos os aspectos.essa decisão e qual o balanço dos resultados que vêm O CRER tem uma tradição em Goiás que é referênciasendo alcançados? no Brasil. Esse aspecto demonstra a importância deste hospital que projeta Goiás na área específica de recupe-Foi o grande desafio deste Governo. Os investimentos ração de acidentados e problemas crônicos, a exemplorealizados em saúde são expressivos e hoje todas as do Sarah Kubitschek, outra referência no Brasil.unidades hospitalares da capital são geridas por orga-nizações sociais, a exemplo do que acontece no CRER. 5 - Como o senhor concilia a sua intensa vida política,Esta decisão foi tomada justamente tendo por base o com vida social e familiar? Qual o papel da família emodelo de sucesso que foi implementado na unidade. da religião para o ser humano?O CRER é, sem dúvida nenhuma, referência nacionalno fornecimento de serviço de saúde de qualidade à Todos devem ter uma crença. Eu, particularmente, soupopulação e essa é uma questão reconhecida por todos católico e tenho um respeito profundo por todas as reli-os estudiosos em políticas de saúde pública. Buscamos giões. Acho que o importante é você ter um pensamen-repetir esse modelo de sucesso para outras unidades to voltado a praticar o bem comum e, naturalmente,da rede estadual. E hoje, observamos que há um índice respeitando a individualidade de cada cidadão, a suade satisfação crescente da população com os serviços crença e a sua fé. O que importa é a ação voltada para oprestados em todos os hospitais da rede estadual de bem comum. A vida é atribulada, estou tendo a primei-saúde, que garante médicos, medicamentos e equipa- ra experiência na atividade pública agora e, sem dúvi-mentos funcionando. É uma transformação evidente da nenhuma, você sacrifica um pouco da pessoal. Masda saúde em Goiás. Além disso, através da iniciativa eu tenho uma convivência tranquila em família, umado secretário Antônio Faleiros e a liderança do gover- relação muito boa em casa, com meus filhos e semprenador Marconi Perillo, temos buscado efetivamente que eu posso me dedico a ficar o meu tempo disponí-fazer com que a saúde pública seja democratizada. vel com eles. Isso é muito importante não só pra mim,Quando se inicia a construção dos AMEs (Ambulató- como para a família como um todo.rios Médicos Especializados) em diversas regiões dointerior do estado, estamos buscando levar a medicina 6 - Que mensagem o senhor gostaria de deixar aosde alta e média complexidade a comunidades que an- pacientes atendidos pelo CRER, bem como aos seustes não tinham esse privilégio. Quando começa a cons- colaboradores?trução do hospital da região norte em Uruaçu, estamosdemocratizando o acesso à saúde. O hospital da região Gostaria de deixar uma mensagem de esperança, fé eNoroeste, que já está em adiantado grau de constru- otimismo. Acho que o Estado avança cada vez mais,ção, é outro exemplo de busca de uma solução efetiva as questões relacionadas à saúde também e os cola-para essas questões, além claro, de questões que são boradores do CRER são importantíssimos para a con-referentes à saúde, mas também referente à questão so- solidação deste momento singular. E assim, eu querocial, a exemplo da construção do Credeq em Apareci- também deixar a mensagem a todos que necessitamda de Goiânia, já em estado adiantado. Então estamos se dirigir ao CRER para tratamento, em busca de me-fazendo uma verdadeira transformação na saúde e o dicamento, ou atendimento clínico, que eles busquemmodelo de gestão do CRER foi muito importante para sempre um pensamento positivo, porque isso tambémque pudéssemos fazer com que Goiás desse um salto é muito importante na terapia da cura. Então a men-de qualidade nas políticas públicas que são desenvol- sagem que deixo é a de certeza, de fé no futuro, fé novidas aqui. presente, no trabalho que está sendo desenvolvido e o objetivo é comum de todos os cidadãos, que é melhorar4 – O senhor já esteve aqui no CRER por diversas a qualidade de vida no Estado de Goiás.oportunidades. Qual o balanço que se pode fazer dahistória do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr.Henrique Santillo e da sua importância para a socie-dade goiana?8 CRER EM REVISTA
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tErCEIro SEtorPesquisas da Embrapa beneficiam Agricultura Familiar e Populações TradicionaisTecnologias desenvolvidas em estudos da Embrapa estão sendo aplicadas em comunidades indígenas do MT, Quilombolas, assentamentos e agricultores familiares em GoiásHenrique de OliveiraE ntre uma atividade e vimento de Tecnologias em Siste- florestal, as árvores utilizadas fo- mas Agroflorestais Voltadas para ram as que permitem a exploraçãooutra de pesquisa, e para que estas Agroenergia e Segurança Alimen- de frutos, produção de lenha, ma-cumpram seu fim social, a Embra- tar”, baseado em princípios agro- deira, etc., o que evitou a extraçãopa realiza, junto a vários parceiros, ecológicos. Além da produção de de florestas nativas, e estimulouações que estendem suas conquistas matérias primas para Agroenergia a recuperação do Bioma Cerradotecnológicas às comunidades menos e a segurança alimentar, o Projeto com espécies frutíferas específi-favorecidas e que, talvez, sem esse é alternativa para recuperação de cas. Já são mais de 15 os municí-esforço espontâneo da Empresa de áreas degradadas, utilizando es- pios goianos que tiveram comuni-ir até aqueles que necessitam, elas pécies nativas com potencial para dades beneficiadas pelo Projeto.não tivessem acesso aos benefícios, exploração econômica e sustentá-por falta de informação e de conhe- vel, recomposição de matas ciliares, Outro trabalho agroecológi-cimento da existência dos mesmos. nascentes e reservas legais. Nesse co de destaque do qual a Embrapa trabalho, adotou-se também cultu- participa está na Comunidade Ca- Assim é que a Embrapa Ar- ras anuais, como: arroz, feijão, mi-roz e Feijão fez chegar uma lho, mandioca, abóbora, melão, me- xambu, em Pirenópolis-GO.tonelada de sementes de suas lancia, etc. Com isso, agricultores Ali, cerca de 20 famílias com-cultivares, BRS Sertaneja e familiares, como o senhor Gilmar põem um dos principais polosBRS Bonança, até duas aldeias Pereira de Souza, de São Miguel do irradiadores de Agroecologiaindígenas Bacairis, no mu- Passa Quatro-GO, vislumbraram no país, incluindo municípiosnicípio de Nobres-MT. Junto novas possibilidades de agregação como Catalão, Silvânia, Faina,às sementes, foram passadas da renda familiar. Na adoção de Uirapuru e Heitoraí, em Goiás,informações técnicas para o culturas destinadas à produção de e outros 20 na região de Mon-plantio adequado visando à matérias primas agroenergéticas tes Claros, norte de Minas Ge-melhor produtividade. A área renováveis, optou-se por aquelas rais, que produziram no últimoplantada foi de 22ha e a colhei- que permitam também uso alimen- ano 400 toneladas de sementesta de 42,5 toneladas de arroz. tar, como Gergelim e Girassol. No de grãos e forrageiras. A Em-Segundo o Cacique da aldeia manejo sustentável do componente brapa disponibiliza sementesSantana, Arnaldo da Silva, as de arroz e feijão para os agri-comunidades pretendem, ago- cultores e seus pesquisadoresra, receber sementes de feijão. realizam cursos e palestrasCom o mesmo ideal social, sobre os melhores manejosa Embrapa promoveu junto à co- para as culturas. Os resultados, se-munidade Quilombola do Cedro, gundo os próprios produtores, sãoem Mineiros-GO, a multiplicação extremamente satisfatórios. “Hojede cultivares tradicionais de arroz, a gente vê que há possibilidade defeijão e milho. Os trabalhos contri- vivermos sem usar veneno e ado-buíram para a segurança alimen- tarmos práticas de cultivo maistar daquela população, resgatando saudáveis”, diz o agricultor Gabrielainda sua cultura agrícola, pela Mesquita, o seo Bié, como é conhe-ratificação das “cultivares criou- cido o líder da comunidade Caxam-las” (variedades conservadas pelos bu. “Graças a Deus temos a ajudaagricultores familiares ao longo da que temos, como da Embrapa. Nóshistória) e o estímulo de seu uso queríamos que outros agriculto-na alimentação da comunidade. res entrassem para esse projeto: dá dinheiro!”, afirma Dona Ma- Em 2009, a Embrapa Arroz e ria Albertina, esposa do seo Bié.Feijão iniciou o projeto “Desenvol-10 CRER EM REVISTA
resumo Kalungas Modelo “ A criação da Co- Representando o CRER, os médicos Com o objetivo de conhecer o pro- ordenação de Pes- Dário Humberto de Paiva e Suli Gar- jeto de implantação do Humaniza- quisa no CRER, cia Gonzaga (foto) foram voluntários SUS no CRER, uma equipe do Hos- sediada no Centro na expedição promovida pela Asso- pital da Polícia Militar do Estado de de Estudos, tem ciação Jipeiros de Cristo, à Comunida- Goiás fez uma visita à Instituição, como objetivo pro- de Quilombola Kalunga, que aconte- no dia 05 de junho. Segundo a ge- porcionar curso ceu de 30 de maio a 02 de junho, por rente psicossocial do CRER Sônia sobre ‘Fundamen- ocasião do feriado de Corpus Christi. Helena Adorno os profissionais qui- tos da Investiga- Ambos prestaram atendimento clíni- seram saber como funciona a frente ção Científica’ e co aos moradores. Os medicamentos de trabalho que o Hospital criou orientar projetos de oferecidos foram doados pela Ique- para adequar-se à Política Nacional pesquisa em todas go – Indústria Química do Estado de de Humanização (PNH). O CRER as áreas da Insti- Goias, partindo de um pedido feito foi escolhido partindo de uma su- tuição. Esperamos pelo Superintendente de Relações gestão da consultora da PNH do que haja uma res- Externas do CRER, Fause Musse. Ministério da Saúde, Olga Matoso. posta positiva dos A Associação Jipeiros de Cristo pres- interessados, para o ta a comunidades carentes, em locais desenvolvimento e de difícil acesso, assistência médica, prestígio científicos odontológica e psicológica, repassam do CRER. informações sobre cuidados pessoais e Prof. Dr. Heitor Rosa, mé- preservação da natureza, além de pro- dico gastroenterologista, moverem a divulgação do Evangelho. Coordenador de PesquisaParágrafo Único no CRER “ Na própria pele No dia 05 de junho, cerca de 15 pessoas da Secretaria Municipal de Pes- soas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida (SEMPED) visitaram o CRER. Acompanhados pela se- cretária da pasta Cidinha Siquei- ra e pelo analista de negócios do CRER, Rodrigo Celestino, o grupo vivenciou as dificuldades que uma pessoa com deficiência enfrenta no dia a dia, locomo- vendo-se em cadeiras de rodas. CRER EM REVISTA 11
resumoPolítica de MutirãoHumanização No dia 08 de junho, colabo-A Psicanalista Institucional e radores da Supervisão de Re-Coordenadora da Política Na- cepção e Telefonia do CRERcional de Humanização do Co- (SURET) realizaram um ser-letivo Centro Oeste, Beth Mori, viço de mutirão de atualiza-e a Consultora, Olga Matoso, es- ção de dados, agendamentotiveram no CRER no dia 06 de e recadastramento de Auto-junho, dando continuidade aos rização de Internação Hos-trabalhos da política de huma- pitalar (AIH´s) de pacientes que aguardam cirurgia no CRER.nização do SUS. A visita reuniu Para a realização desse trabalho, a Encarregada do Serviço decolaboradores, gestores e encar- Admissão e Alta, Solange Pires, juntamente com agente admi-regados do CRER para uma aná- nistrativo, Agenor Firmino, coordenaram a atividade e realiza-lise institucional atendendo as ram um treinamento prévio para todos os envolvidos na ação.necessidades da política de hu- O trabalho de atualização terá continuidade em finais de ex-manização implantada no hos- pediente (com menor fluxo de clientes) e em novos mutirões.pital.Lançada em 2003, a PNH bus- Organizações Sociaisca colocar em prática os prin-cípios do SUS no cotidiano dos Uma equipe de gesto-serviços de saúde, produzindo res, assessores e colabo-mudanças nos modos de gerir radores do CRER/AGIRe cuidar. A Política estimula a participaram, no dia 06comunicação entre gestores, tra- de junho, do semináriobalhadores e usuários para cons- As organizações sociaistruir processos coletivos. e as parcerias na área da saúde: Aprofundando oConsultoras PNH e colaboradores do CRER debate. O evento, orga- nizado pelo IDAG – Instituto de Direito Administrativo de Goiás, discutiu12 CRER EM REVISTA a atuação das organizações sociais (OS´s) na prestação dos serviços públi- cos da área de saúde. Temas como a celebração de contratos de gestão na área da saúde e os de- safios a serem enfrentados pelo poder público foram abordados por pro- fissionais de renome do direito público nacional e local, como Fernando Borges Mânica, doutor em Direito do Estado, pela Universidade de São Paulo, e Rafael Arruda Oliveira, procurador do Estado de Goiás, mestre em Ciências Jurídico-Econômicas, pela Faculdade de Direito de Lisboa.
resumoCurso de atualizaçãoMédicos e enfermeiros do CRER Simpósio de ELA tas Fabrina Oliveira Cupertino departiciparam no dia 9 de junho, Barros, Luana Alves e Silva, Luanadomingo, de um minicurso de atu- Nos dias 14 e 15 de junho, os tera- Pitaluga Tavares, Lays Bernardesalização em Atendimento à Parada peutas da equipe da Clínica de Do- Minasi, Lorena Gomes de Medei-Cardiorrespiratória. O curso foi enças Neuromusculares do CRER ros, psicólogas Clédma Ludovico,ministrado no auditório Valéria Pe- participaram do Simpósio de Es- Keila Mota, a fonoaudióloga Paularillo, pelo médico acupunturista do clerose Lateral Amiotrófica (ELA), Roldão, terapeutas ocupacionaisCRER, João Paulo Maneira Bittar. promovido pela Associação Bra- Letícia Alves e Lorena Peixoto, e a sileira (ABRELA), em São Paulo. assistente social Marilza Emília Mes- Equipe do CRER - fisioterapeu- quita e a aperfeiçoanda Albaniza.Conselho Local de dro Chaves (Segundo Secretário). respectivamente, o colaboradorSaúde Durante a posse, que aconteceu no Hércio Tavares Santos e a usuá- Auditório Valéria Perillo, cada um ria Vilma Verônica Cavalcante.Cerca de 24 pessoas, dentre cola- dos eleitos recebeu uma cópia da Lei O processo eleitoral que resultouboradores do CRER e usuários, to- Municipal 18, conhecida como Lei na formação do conselho ocor-maram posse, no dia 11 de junho, Olívia Vieira, datada de 18 de outu- reu de forma transparente e de-como membros do Conselho Local bro de 1993, que cria e estabelece as mocrática, com participação efe-de Saúde. A cerimônia foi presti- normas para os Conselhos de Saúde. tiva da comunidade do hospital,giada pelos superintendentes do Logo após a cerimônia, os conse- no período de 13 a 15 de maio.CRER, Sérgio Daher (Executivo), lheiros elegeram osJoão Alírio Teixeira (Técnico de membros da MesaReabilitação), Fause Musse (Rela- Diretora. A usuáriações Externas) e Divaina Batista Heloísa Helena Ti-(Multiprofissional de Reabilita- noco foi escolhidação), além de assessores, gestores para presidente e oe colaboradores do Hospital. Tam- assessor jurídico dobém participaram representantes CRER, Eliezer Ran-dos Conselhos Estadual e Muni- gel Cordeiro, paracipal de Saúde, Venerando Lemes vice-presidente.de Jesus (Presidente), Evita Alves Como primeiro e(Primeira Secretária) e Neilton Pe- segundo secretá- rios foram eleitos, CRER EM REVISTA 13
resumoNutrição ReferênciaAs nutricionistas do CRER, Moara Jai- O CRER recebeu, no dia 25 de ju-me de Pina (esq.), supervisora de nutri- nho, a visita de dois advogados doção e dietética, e Vanessa Tosta Ferreira, município de Alto Taquari, MT. Osdo serviço de internação, participaram visitantes foram acompanhadosnos dias 19 a 22 junho, no Centro Feco- pelo assessor jurídico do CRER,mércio de Eventos, em São Paulo, do V Eliezer Cordeiro (ao centro na foto),Congresso Brasileiro de Nutrição Inte- que lhes apresentou o contrato degrada (CBNI) e Ganepão 2013, cujo tema central foi “Translação da Ciência gestão do CRER e as instalações dopara a Prática Nutricional”. Hospital. Ângela Lisete Goergen eVoltado para atender às necessidades de médicos, nutricionistas, enfer- Roadam Jhonei de Paula Leão que-meiros e farmacêuticos, o congresso contribuiu para a disseminação e rem criar uma Organização Socialvalorização de contatos, troca de experiências, metodologias científicas e (OS) na cidade de origem e escolhe-práticas capazes de consolidar a posição do Brasil como um dos países ram a AGIR, OS gestora do CRER,mais qualificados na prática da nutrição clínica. como referência.EnfermagemOs componentes do núcleo de Segurança do Paciente do CRER e repre-sentantes das áreas de enfermagem dos hospitais do estado de Goiás se reuniram, no dia 19 de junho, com a coordenadora do Pólo Re- gional Goiano de Enfermagem e Segurança do Paciente, Ana Elisa Bauer de Camargo Silva. O encontro aconteceu no miniau- ditório do CRER e proporcionou troca de experiências entre os pro- fissionais das áreas de enfermagem.ConscientizaçãoDoença de Pompe: Um diagnóstico a ser considerado foi o tema de uma palestra apresentada pela médica neurologis-ta Ana Paula Trentin, no CRER, em 27 de junho. Voltado aos profissionais de saúde, o evento faz parte da campa-nha de conscientização sobre a Doença de Pompe, realizado pela AcademiaBrasileira de Neurologia.De origem genética, identificada por mutações no cromossomo 17, a doençade Pompe se caracteriza por uma deficiência na produção da enzima alfaglicosidase ácida (GAA), responsável pela quebra do glicogênio em glicosenos lisossomos, um componente da célula. Em pessoas com essa deficiência,o GAA é produzido de forma insuficiente ou nula, para suprir a demandado glicogênio.14 CRER EM REVISTA
Método 5SMais de 50 colaboradores do setor de Supervisão de Recepção e Telefonia (SURET)se reuniram no dia 29 de junho, com o objetivo de retomar as atividades do pro-grama “5S” no CRER.Ferramenta de qualidade criada no Japão, o método “5S” é usado especialmente,para organizar o espaço de trabalho e contempla 5 sensos – utilização, organiza-ção, limpeza, saúde e autodisciplina.Para orientações sobre o programa “5S” foi elaborada uma cartilha e realizadaspalestras de sensibilização para os colaboradores. De modo a otimizar as rotinasde trabalho , os 5 sensos do programa foram trabalhados durante o encontro . A Fernando Donda, Supervisor de Recepçãoauditoria de manutenção do programa será realizada mensalmente pelos encarre- e Telefonia do CRER, com a cartilha elabo- rada sobre o programa “5S”gados dos setores, que farão um rodízio nas áreas.Racionalização de Recursos Encontro de Corais de EmpresasO Setor de Supervisão de Orçamento e Custos (SUORC) do CRER tem O Coral CRER em Canto partici-desenvolvido ações dentro do Hospital objetivando a otimização e racio- pou do 5º Encontro de Corais denalização de recursos. No mês de julho, foram ministradas apresentações Empresas. O evento, produzido ede Dicas de Racionalização de Recursos, abrangendo os colaboradores da coordenado pela Empreender Mú-Instituição das seguintes áreas: Gerência de Recursos Humanos (GERH), sica, aconteceu no teatro SESI, setorSuperintendência Multiprofissional e Reabilitação (SMR), Supervisão Santa Genoveva, Goiânia, nos diasde Nutrição e Dietética (SUNUD), Supervisão de Higienização e Gover- 03 e 04 de julho. Corais de 16 em-nança (SUHIG) e Supervisão de Manutenção e Patrimônio (SUMAP). presas apresentaram-se nos doisA estratégia também foi estendida aos cuidadores dos pacientes da In- dias com repertório diversificadoternação, tendo em vista, que podem colaborar com o objetivo da ação. de compositores consagrados. O coral do CRER apresentou-se no primeiro dia com as músicas Prima- vera, Tim Maia, Aquarela, Toquinho e Vinícius, e Xote das Meninas, Luiz Gonzaga.As palestras foram ministradas pelos colaboradores do Setor de Supervisão de Orçamento e Custos: (esq.) BréciaMoreira Barros, Haroldo Pereira Alves, supervisor do setor, Paulo César Alves Pereira e Layana Melo Mundim CRER EM REVISTA 15
Arraiá do CRER 2013O CRER realizou no dia 06 de julho, a sua tradicional festa junina. Cerca de 1,5 mil pessoas estive-ram na festança . O hospital foi devidamente enfeitado para receber pacientes, colaboradores e ami-gos do CRER que entraram no clima e animaram a festa. Nas barracas tinham cardápios varia-dos e tipicamente juninos. Além de quadrilhas de pacientes e colaboradores, o Grupo Tradição deCampinas e a Quadrilha São João do Crimeia Leste se apresentaram e abrilhantaram ainda mais a festança.O Arraiá do CRER contou com a contribuição de várias escolas que fizeram doações Colaboradores do CRER que se apresentaram, com coreografia criada e ensaia-de artigos de decoração, que deixaram a festa ainda mais bonita. A quadra de esportes da por Ian Beni (de chapéu, sentado)foi enfeitada por colaboradores da Superintendência de Multiprofissional, sob a batutada arteterapeuta Mires Najar e da terapeuta ocupacional Giselle Gomes da Silva LelesPacientes e seus acompanhantes esbanjaram alegria na quadrilhas.PrevençãoO biomédico do grupo Saúde e Vida da cidade de São Paulo, Lucas Bessa Prado, mi-nistrou no dia 16 de julho, no auditório do CRER, palestra educativa sobre “Medici-na Preventiva e Qualidade de Vida”. A palestra abordou assuntos pertinentes à saúde,como AIDS, DST, HPV entre outros temas.O Grupo Saúde e Vida há mais de 20 anos realiza palestras em empresas e escolassobre Medicina e Odontologia Preventiva em todo o Brasil, levando informaçõesimportantes que auxiliam na prevenção de vários problemas no dia a dia.16 CRER EM REVISTA
Neurologia & Reabilitação Harmonia no trânsitoA empresa farmacêuti- Colaboradores do CRER partici-ca Ipsen, realizou nos param no dia 30 de julho, de umadias 18 a 20 julho, no palestra sobre Harmonia no Trân-auditório do CRER, sito, com o instrutor de pilotagemo evento científico: da empresa Motobraz, Gildélio Oli-“Workshop avançado em veira, que atua no grupo LimongNeurologia & Reabilita- – Centro Educacional de Trânsitoção com Toxina Botulí- Honda. O instrutor falou sobre téc-nica Tipo A”. Profissio- nicas de pilotagem e causas de aci-nais do CRER estavam dentes de trânsito. “Mais de 42.000entre os palestrantes: pessoas morrem por ano vítimas deJoão Alírio Teixeira acidente de trânsito no Brasil”, aler-da Silva Júnior, médico tou Gildélio.ortopedista, Superintendente de Reabilitação Técnica, Eliza Namba, Le- A palestra faz parte da campanhaonardo Eizo Watanabe e Ana Cristina Ferreira, médicos fisiatra, e Flávia “CRER em Harmonia no Trânsito”Martins Gervásio, fisioterapeuta. O evento contou com a participação de realizada no período de 22 a 30 demédicos de várias cidades do estado. julho. O intuito é abraçar a causa em favor da paz no trânsito, emVocação voluntária virtude do crescimento contínuo de acidentes.Contribuir sem esperar nada em troca parece vocação de Luciene Neves Gibi “Turma da Mônica” utilizado em palestras deMendes de Souza, 62. Voluntária no CRER desde março de 2010, no setor conscientização de trânsito pela empresa Motobraz -de recreação para as crianças que aguardam atendimento, ela participou Hondatambém como volun-tária da Jornada Mun- CRER EM REVISTA 17dial da Juventude (JMJ)2013, que aconteceude 23 a 28 de julho, noRio de Janeiro. Pela suaexpressão de alegria(segunda à esquerda)a experiência foi ines-quecível.
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ArtIGo “Mas nunca se faz escuro se há um amigo perto” Estou de- Este artigo, ouço-o dizendo lá no Justo nessa hora, se fossem contados fundo da alma que há um elo unindo- os rastros dentro da minha casa, a qua- vendo um artigo me ao vínculo da amizade à raça libane- se totalidade deles levaria aos pés do sa através de uma pessoa que devemos Fause Musse. E não fosse a lealdade ao meu coração; haver sido irmãos em vidas anteriores. da irrigação sanguínea fluindo des- É um cidadão que, se melhorasse um sa descendência libanesa em minhas aliás, estou em pouquinho, viraria mãe extremosa. A veias abertas, no ano de 2007 o ani- sua bondade tem aquela pureza branca versário do João do Sonho teria sido falta com muitos dos lenços com que se limpam os cáli- de luz da Celg apagada. Mas nunca ces após os padres beberem os vinhos se faz escuro se há um amigo perto.Por artigos sobre o consagrados nas missas, e a sua genero-Batista Custódio mais belo dos sen- sidade possui o alimento das hóstias na Trecho do artigo “Ao pé da Cruz”, timentos, que é o doação das frutas, das carnes e dos fa- publicado no jornal Diário da Manhã vores que ele distribui sem aceitar nada (08/06/2009) da amizade; mas de volta dos amigos presenteados. Ele nasceu com o pão se distribuindo mul- “ Ele nasceu com o este artigo não me tiplicado em seu coração e com o qual pão se distribuindo daria para se fazer o sentimento de uma multiplicado em seudeixa em paz há um bom tempo e sem- criança com a sinceridade espontâ- coração e com o qual nea na afetividade desse Fause Musse. daria para se fazer opre que vou escrever, ele vem e ocupa Às vezes, mesmo vendo-o, che- sentimento de umao primeiro lugar em minha inspira- go a desconfiar que não existe, pois criança com a since- nessa época povoada de pessoas inte- ridade espontâneação na fila dos demais temas; porém, resseiras na intenção dos gestos, o Fau- na afetividade desse se Musse, visto de longe, pode sugerira imposição dos deveres da respon- a figura dos que rezam nos templos e Fause Musse. pecam no julgamento dos que não osabilidade obriga-me a deixá-lo para conhecem de perto. Mas ele é legítimo Batista Custódio, jornalista, em sua vontade de servir e cativan- empresário e editor geral dodepois; e este artigo se recolhe como te obreiro das coisas que abençoam e aliviam os amigos nas amarguras. jornal Diário da Manhãque emburrado num canto de meu pei- Sou testemunho da grandeza de CRER EM REVISTA 19to igual a quem se sente preterido em sua solidariedade nas horas incertas. Em uma noite do ano passado, eu meseu direito adquirido, e fica ali, cabis- encontrava sozinho em casa, o punhal que dois amigos meus afiavam parabaixo, com um ar triste, observando- enfiar um nas costas do outro doía- me no peito a ponta de sua lâmina.me de soslaio com o olhar pesaroso e Muitas amizades ralearam-se como se resguardassem à distância até teremacaba deixando-me moído de remorso certeza de que o meu fim não aconte- ceria, para depois se reaproximarem.no arrependimento, como se houvesserelegado ao abandono e ao desprezo ocompanheiro ferido de frente pelas do-res vindas para vencer-me pelas costas.Este artigo tem o sentido de umclamor por pessoas estranhas para osque nunca as viram, mas para mimtem a importância de um desencargode consciência. Aconteceram momen-tos em minha vida que se não fossemesses homens, talvez o mundo não me “fosse mais o jornalismo. Poucos pos-suem ou tiveram tantos amigos comoeu em todas as raças, como se nos hou-vesse um parentesco de alma, mas esteartigo leva-me na sensibilidade afetivaàs minhas gratidões mais doces a des-cendentes dos povos orientais, comose nascidos pelos laços do destino.
ESPAÇo do PACIEntE“Ninguém pode caminhar sozinho neste mundo”M uito jovem, Ge- guns anos decidiram se mudar para to as sensações persistiram. Não Goiânia. Depois de um determina- obtendo sucesso, Gelázia, semprelázia Ferreira de Souza, paciente do tempo de instalados na capital, acompanhada e amparada pelodo CRER, iniciou sua carreira pro- Gelázia começou a ter a sensação de esposo, passou por consultas mé-fissional como professora, traba- formigamento na região que circun- dicas, de várias especialidades, re-lhando em sala de aula por mais da a boca e a falar de modo estra- alizou inúmeros exames tais comode trinta anos. Dois anos depois, nho. Começava então uma peregri- ressonância magnética, tomografiaaos dezoito, casou-se com Ru- nação para descobrir o que causava computadorizada e até mesmo raiobens José de Souza, com quem irá tais sintomas. A primeira hipótese X de seios de face, considerandocompletar, em outubro, 48 anos é de que se tratava de uma questão uma possível sinusite. À medida emde uma vida comum, marcada odontológica, e que pudessem ser que os atendimentos e os examespor muito amor e cumplicidade. os dentes os agentes causadores do eram feitos, ‘prováveis’ diagnósti- desconforto. A paciente fez, então, cos eram descartados por exclusão, O casal, que tem três filhos e um tratamento completo, entretan- até receber o atendimento especiali-cinco netos, morava em Joviânia, ci-dade do sul de Goiás, quando há al-20 CRER EM REVISTA
zado da médica neuroclínica Deni- Sobre as atividades no Mensagem de Reconhecimentose Sisterolli Diniz e do médico neu- CRER, ambos são unânimes emrofisiologista Paulo César Ragazzo, afirmar: “Os grupos são impor- Apesar de poucos meses queque diagnosticaram, através do tantes, pois é possível ver as di- estamos aqui já percebemos que to-exame Eletroneuromiografia, Es- ficuldades que os outros pacien- dos os profissionais do CRER sãoclerose Lateral Amiotrófica (ELA), tes e os seus acompanhantes pessoas maravilhosas que sempreuma doença considerada degenera- também enfrentam. A experiência procuram ajudar. Basta ver a gentetiva do sistema nervoso, que acar- dos outros nos ajuda a ter paciência”. meio perdida, perguntam: “o quereta paralisia motora progressiva, vocês estão procurando?”, “já vem,irreversível, de maneira limitante. Pelas terapeutas, Gelázia e pode esperar”, “onde vocês querem Rubens são conhecidos como “ca- ir?”, “vem vou te mostrar onde é” etc. “Quando fui perdendo a fala, sal 20”, numa alusão a grande sin-tive vontade de morrer, a fé em tonia e cumplicidade entre os dois, A médica pneumologista Lo-Deus é que faz a gente superar”, na vivência de um casamento, em rine Uchôa Inácio, e as meninas quelembra Gelázia sobre o início de que facilmente se percebe que o trabalham com ela, a Paula Martinstodo processo. “Eu era uma pessoa amor é a base sólida de tantos anos. Roldão, fonoaudióloga, a médica fi-muito comunicativa, trabalhava na siatra Mara Lúcia Rassi Guimarãesigreja, nas festas, fazia caminhada, Mesmo com suas limitações Carneiro, as quais nós conhecemos,as pessoas me chamavam para ler e restrições, Gelázia desenvolve vá- são pessoas especiais que tratam osmensagem, ler na igreja, pois tinha rias atividades. Borda, faz colchas pacientes com muito respeito e cari-uma leitura muito boa”, descreve de retalho, expostas para venda em nho.um pouco sua rotina antes da do- sua página no facebook, além de seença. Hoje, ainda comunicativa, in- dedicar na cozinha preparando bo- Mas queremos nos dirigir es-terage com as pessoas utilizando-se los e rosquinhas. Hoje, o casal está pecialmente a Elcione Vieira, fono-de uma pequena prancheta para em busca de uma nova residência, audiólogo, Keila Mota de Sousa, psi-escrever. Rubens, que a acompanha mais próxima do CRER e mais ade- cóloga, Lorena Peixoto dos Santos,sempre, também colabora para que quada às suas novas necessidades. terapeuta ocupacional, a fisiotera-ela se faça entender, assumindo, Em breve, Rubens fará uma cirurgia, peuta Lorena Gomes de Medeiros edentre tantos, mais um importante em decorrência de um encurtamen- às estagiárias, com as quais convive-papel ao seu lado – o de intérprete. to na perna direita, e assim como mos mais intimamente toda 3ª. feira Gelázia terá que evitar o uso de e que vêm com seus sorrisos sempre Depois de uma Avaliação escadas, via de acesso para aparta- querendo ajudar.Global no CRER, em abril deste mento em que residem atualmente.ano, Gelázia passou a participar Queridas “doutoras”, vocês sãodas atividades terapêuticas do Gru- Vê-los juntos, em amparo nosso porto seguro, o nosso ponto depo de Doenças Neuromusculares, a mútuo, dá a certeza de que situa- apoio, a nossa estrela guia. Quandoreceber atendimento fisioterápico ções difíceis sempre surgem, mas precisamos de alguma coisa, recorre-individualizado e a ser acompanha- havendo otimismo, fé e amor tor- mos a vocês que nos atendem pron-da por uma médica pneumologista. na-se possível não somente viver, tamente, não deixando para o ama-Para auxiliar o seu desempenho mas viver bem e com alegria. nhã. Isso é presença viva do amor derespiratório, de modo a permitir o Deus! Vocês são pessoas abençoadascontrole da evolução da doença, a e iluminadas pelo Espírito Santo!paciente recebeu do CRER um apa-relho de ventilação não invasiva, Sabemos que ninguém podedo qual faz uso diariamente para caminhar sozinho neste mundo - osdormir. Em casa, também pratica triunfos, as derrotas, as alegrias, asexercícios respiratórios, durante 3 tristezas – é preciso encontrar parcei-vezes por semana, com um respi- ros na suprema partilha da amizade.rador manual chamado Ambu, tam- E vocês são essas parceiras supremas!bém disponibilizado pelo CRER. Sabemos que ainda temos mui- to a agradecer, mas desde já agrade- cemos. Gelázia e Rubens CRER EM REVISTA 21
EMPrESAS MAntEnEdorAS Catral – Aqui você encontra Seu sonho mais perto de você!Assessoria CatralA Catral Refrigeração empresas de renome no merca- dos estados do Brasil, aproximan- do nacional e internacional, in- do-se cada vez mais do seu cliente.e Eletrodomésticos é uma empresa vestindo sempre em treinamen-brasileira no segmento de varejo, to e capacitação da sua equipe. São mais de 3.000 produ-cujo foco é aproximar as pessoas do tos disponíveis do site, divididosseu sonho de ter seu próprio negócio. Hoje com 3 lojas, sendo a em 7 departamentos sempre bus- Matriz em Goiânia com 2.500 me- cando a realização e satisfação do Atuando no mercado des- tros quadrados e as filiais em Rio cliente onde quer que ele esteja.de 1977, inicialmente tendo como Verde e a recém inaugurada ematividade principal a venda de al- Aparecida de Goiânia, a Catral A Catral se preocupa comguns suprimentos para açougues, possui ainda um Centro de Dis- o seu cliente e busca oferecer aoa Catral foi crescendo e passou a tribuição, estrutura independente mesmo a melhor qualidade não sóvender a linha completa de peças de Televendas e Assistência técni- com seus produtos, mas tambéme acessórios desse segmento e tam- ca nas cidades onde há loja física. com o seu atendimento, receptivi-bém máquinas e equipamentos. dade, amparando o consumidor Além das lojas físicas, a Catral com tudo aquilo que ele precisa Com o tempo a Catral pas- há 3 anos tem atendido a todo o país para abrir seu próprio negócio.sou atender também a outros através do site www.catral.com.segmentos, como: lanchone- br com frete grátis para a maioria O sonho da Catral é ver o so-tes, padarias, restaurantes, su- nho do cliente se tornar realidade.permercados e lojas em geral. Atualmente, você encontrana Catral tudo o que você precisapara realizar o sonho de abrir o seupróprio negócio. São mais de 4.000itens, distribuídos em 07 unidadesde negócio: Refrigeração Comer-cial, Equipamentos Industriais eComerciais, Automação Comer-cial, Ar Condicionados, Eletrodo-mésticos, Utilidades Domésticas& Presentes e Peças & Acessórios. A Catral é uma empresa quetrabalha para garantir um padrãode excelência em seus atendimen-tos e também em seu portfólio deprodutos. A Catral trabalha com22 CRER EM REVISTA
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É BoM SABEr Esclerose MúltiplaDiagnóstico precoce possibilita desacelerar a progressão da doençaE sclerose Múltipla apresenta uma grande varia- da tanto a fatores genéticos ção de incidência e prevalên- como ambientais, como nutri-(EM) é uma doença autoimu- cia no mundo, sendo mais ção, baixa exposição à luz so-ne, provocada pelo próprio comum em adultos jovens, lar, vacinação, estresse, infec-sistema imunológico do indi- principalmente do sexo femi- ções pelo vírus Epstein-Barr,víduo, inflamatória, desmie- nino e em países da Europa e gestação, tabagismo e migra-linizante (a bainha de mielina América do Norte. Na Améri- ção para locais como a Euro-dos neurônios é danificada), ca do Sul a prevalência é me- pa, Estados Unidos, Canadá,crônica do sistema nervoso nor que 5 casos a cada 100.000 Nova Zelândia e Austrália”,central. Conforme esclarece habitantes. No Brasil existem afirma Marcos Alexandre.Marcos Alexandre Carvalho registros de mais de 30.000 in-Alves, médico neurologista divíduos com a doença. “As Os sintomas mais co-do CRER, com pós-gradua- causas não estão bem esclare- muns da doença são as altera-ção em doença de parkinson cidas, mas muitas evidências ções de sensibilidade e moto-e distúrbios do movimento, sugerem que esteja relaciona- ras, as visuais, da marcha, asMaster in Neuroimmunology esfincterianas , na memóriapela Universitat Autònoma deBarcelona e pelo Centro de Es-clerosis Múltipla de Cataluña,Espanha, a mielina é umasubstância lipídica, que ro-deia algumas fibras nervosas,fazendo com que tenham umacondução de impulsos nervo-sos mais rápida. Os sinais en-tre cérebro e outras parte docorpo ficam comprometidoscom a danificação da mielina. A esclerose múltipla24 CRER EM REVISTA
e a incoordenação motora. O de novas lesões ativas”, ates- Preconceitodiagnóstico, como destaca o ta o especialista do CRER.especialista, é feito através da Para Eduarda Assis deavaliação do quadro clínico Tratamento no CRER Albuquerque Arantes, Dire-do paciente, observando-se os tora Presidenta da Associa-surtos, que são episódios de O CRER dispõe de toda a ção Goiana de Esclerose Múl-novos sintomas neurológicos estrutura necessária para tra- tipla_Nacional (AGEM_N),focais ou agravamento de dé- tar pessoas com esclerose múl- diagnosticada em 1999, sãoficits anteriores, com uma du- tipla. Inicialmente, o paciente muitos os problemas enfren-ração maior que 24 horas. Para passa por uma avaliação com tados pelos portadores de es-estabelecer o diagnóstico, já um neurologista, sendo enca- clerose múltipla, entretanto oque os sintomas da esclerose minhado também para a fisia- preconceito é o pior de todos.múltipla podem se asseme- tria e urologia. Em seguida, “Muito portadores não co-lhar a outras doenças neuroló- uma equipe multiprofissional, mentam que têm a doença porgicas, são necessários exames formada por fisioterapeutas, medo de perder o emprego,complementares como a res- fonoaudiólogos, psicólogos e de ser considerado incapaz ousonância magnética de crânio, terapeutas ocupacionais, ava- ‘esclerosado’. A Campanha dapara identificar se há a presen- lia o paciente, estabelecendo o Esclerose Múltipla em agostoça de lesões desmielinizantes, tratamento de reabilitação de e que terminou com a Mara-e o exame do líquido cefalor- sintomas como a espasticida- tona Em Movimento, foi rea-raquidiano (LCR) ou líquor, de, distúrbios de bexiga, dor, lizada para que todos saibamque permite verificar se há fadiga, declínio de memória, que podemos realizar tarefasalterações compatíveis com a desequilíbrio e depressão. tão complexas e desgastantespatologia. Sobre a evolução da como uma corrida de rua”,doença, o médico afirma que a Marcos Alexandre que, enfatiza. A segunda edição dagravidade e sintomas não são desde 2008, participa anual- Maratona aconteceu no dia 01comuns a todas as pessoas, mente do European Commit- de setembro, com largada dapodendo apresentar-se desde tee for Treatment And Resear- Rua 04, esquina com Avenidaformas benignas até de evolu- che in Multiple Sclerosis, com Tocantins, Centro, Goiânia.ção extremamente agressiva. a última edição na França, esclarece que existem pesqui- A ação da AGEM_N, “Quanto mais precoce- sas de novos fármacos mais conforme esclarece Edu-mente for realizado o diag- eficazes, com menos efeitos arda Assis, concentra-se anóstico da esclerose múlti- colaterais e via de adminis- prestar maior informaçãopla maior a possibilidade tração oral, para aumentar a sobre a doença, com reali-de desacelerar a progressão adesão ao tratamento. Quan- zação de palestras, promo-da doença, reduzindo a in- to aos estudos com células ção de eventos e visita a ‘no-capacidade dos pacientes e tronco, afirma que os mesmos vos’ portadores da doença.diminuindo o surgimento ainda não foram conclusivos. CRER EM REVISTA 25
SUPErAÇÃo Imagem de Diego Oliveira utilizada em uma campanha de divulgação do Jiu-Jitsu Alma de guerreiro“Nunca imaginei que em uma situação tão dramática pudesse encontrar algo que me trouxesse tanta alegria e prazer”A os 19 anos de idade, tinha perdido muito sangue”, des- ficou sabendo, a sua reação me im- creve sobre os primeiros momentos pressionou muito e me aliviou. Meuem junho de 2007, depois de um dia da nova etapa da sua vida. Após o filho bateu a mão na perna e dissede trabalho e após passar em casa acidente, Diego passou por 15 ci- que eu não precisava me preocupar,para então seguir para o colégio, rurgias, 14 dias em coma, 60 dias e que para ele qualquer pedaço deDiego Henrique Barros Oliveira foi de internação, sendo 14 em UTI e a pau servia. Para mim, a reação delesurpreendido em sua moto por uma transfusão de 66 bolsas de sangue. foi um alívio. Nessa hora eu tive acarreta que fazia uma conversão na certeza de que meu filho estava bem,contramão. Com o impacto, o jovem Quando voltou à consciência, a alegria pela vida superou qualquerfoi arremessado a uns 30 metros do já sem a perna esquerda, Diego dis- preocupação”, relembra emociona-local do acidente. “Quando caí, esta- se que percebeu de imediato o abati- do Luís Oliveira. “Eu queria o todova consciente. Eu mesmo liguei para mento de seu pai. “Assinei a autoriza- - o meu filho - e ele entendeu isso”,o meu pai avisando, mas quando me ção da cirurgia para amputar a perna arremata, justificando sua decisão.colocaram na ambulância desmaiei. do meu filho e tive medo dele ficarMinha perna estava esmagada e eu triste comigo. Quando ele acordou e Para Diego, após o tempo de26 CRER EM REVISTA
Ouro recentemente conquistado no Internacional culino, pesos galo e pluma, e com o que em uma situação tão dramática apoio do treinador Frederico Pimen- pudesse encontrar algo que me trou- Open de São Paulo 2013, em agosto tel, equipe Gracie Barra, já conquis- xesse tanta alegria e prazer”, garante. tou muitos títulos em campeonatos, Agora, além dos treinos, seu esfor-hospitalização, o que mais queria era tanto no estado de Goiás quanto ço é conseguir um patrocínio paravoltar para casa. Ao mesmo tempo fora dele, e sua grande expectati- garantir maior dedicação e desem-em que seu retorno lhe devolveu a va está no campeonato europeu em penho. “Financeiramente, deixo decompanhia amorosa da família, prin- 2014, do qual pretende participar. fazer outras coisas para poder mecipalmente de seu pai e de sua mãe dedicar ao Jiu Jitsu. Uso quase todoArminda, também o colocou dian- Para garantir uma boa prepa- o valor que recebo da Previdênciate de uma nova situação. “Eu tinha ração física, Diego Oliveira partici- Social, que é um salário mínimo,muitos amigos. Depois do acidente pa em dois dias da semana do Pro- para investir na minha carreira dequase todos sumiram, muitos me grama Agir + Saúde oferecido pelo lutador, por ter a certeza de que euolhavam e pensavam que eu ia ficar CRER a pacientes, colaboradores e sou capaz de conseguir mais”. Os in-em casa, sem fazer nada, numa ca- voluntários, com atividades de for- vestimentos referem-se a suplemen-deira de rodas. Alguns falavam ‘se talecimento muscular, envolvendo tos alimentares, transporte e gastosprecisar liga’, e nunca mais aparece- exercícios de musculação, prática de com participação em competições.ram”, lembra. Ao contrário de ficar hidroterapia e basquete adaptado.em casa se lamentando, Diego come- “O treinamento no CRER é para ga- Guerreiro – No relato de suaçou a procurar algo a que se dedicar rantir um melhor condicionamento vida, Diego por várias vezes se de-até que, há quase dois anos, encon- físico e um maior desempenho nas nomina um guerreiro que traz, comotrou no Jiu Jitsu uma nova motiva- lutas”, esclarece o lutador. No dia a armas de luta, a vontade de viver, oção. “Passei por outros esportes, na- dia, Diego utiliza-se de uma próte- amor incondicional dos pais, Luís etação, basquete em cadeira de rodas, se confeccionada pela Oficina Orto- Arminda, a fé em Deus e o desejo de pédica do hospital e leva uma vida se superar através do Jiu-Jitsu. “No mas não me adaptei bem a ne- comum - retomou seus estudos, con- tatame não sinto diferença com onhum para chegar a competir. Um cluiu o ensino médio, dirige e partici- adversário, sei que nada é fácil paraamigo então me convidou para co- pa de atividades sociais. No tatame, ninguém. A maneira como você vainhecer o Jiu Jitsu. Interessei tanto as disputas são sem a prótese, o que encarar suas dificuldades é que vaique resolvi realmente me dedicar causa muita admiração, tanto nos fazer diferença. Se você estiver diantea dar o meu melhor. Cada dia fui adversários quanto no público que de uma dificuldade e bater de fren-aprendendo mais, me aperfeiçoan- assiste as lutas. Quando questiona- te com ela, você vai poder superar edo e crescendo no esporte”, relata. do sobre o equilíbrio, esclarece que, deixar ela para trás. A cada dia surgeHoje como profissional, Diego im- pelo Jiu-Jitsu ser praticamente uma uma dificuldade maior”, finaliza.pressiona nas competições ao lutar e luta de chão, é possível competir devencer adversários sem deficiência. igual para igual com os outros luta- “Eu não nasci pra ser melhorPela categoria Branca, adulto mas- dores, e que o grande desafio, além do desempenho físico e técnico, refe- que ninguém, mas eu vim pra fazer re-se mais ao aspecto emocional. “Na primeira experiência de quase vitória a diferença em um campeonato em Brasília vi que precisava trabalhar o meu psico- Não é o contentamento de er- lógico. Pensei em desistir, mas se eu fizesse aquilo, teria a certeza de que guer uma medalha de vencedor não chegaria a nenhum lugar. Pensar em desistir me deu um novo ânimo. Mas o reconhecimento de Às vezes acordava às cinco da manhã para treinar”, conta com o entusias- uma luta por um ideal mo de quem acredita ter tomado a melhor decisão, confiar em si mesmo. Pois nenhum obstáculo é in- Patrocínio – Diego Oliveira transponível já superou muitos obstáculos, mas espera superar ainda mais. “Quero Quando a necessidade de chegar à faixa preta. Nunca imaginei vencer supera as impossibilidades (...)” (Texto de Diego Oliveira, publicado em seu Facebook) CRER EM REVISTA 27
Por dEntro do CrErEnfermagem: assistência direta a pacientesE m uma unidade de saúde serviço de urodinâmica, dentre outros. “Temos no mínimo um enfermeiro No atendimento ambulatorial, é em cada um dos três postos, além dosde referência em reabilitação como o técnicos de enfermagem, e depen-CRER, os cuidados diretos oferecidos prestada Consulta de Enfermagem vol- dendo da demanda esse número che-aos pacientes, sejam eles internados ou tada aos pacientes em reabilitação, no ga a quatro enfermeiros por turno”.ambulatoriais, são de extrema relevân- tratamento de feridas, que envolvemcia para se chegar a melhores resulta- úlcera por pressão e curativos pós-ope- É de suma importância o papeldos. Para isso, o CRER conta com uma ratórios, e àqueles que participam da do enfermeiro na recuperação do pa-equipe de aproximadamente 300 cola- Avaliação Global das clínicas de Lesão ciente, como assistente direto aos cuida-boradores - dentre enfermeiros, técni- Encefálica Adquirida (LEA), Lesão Me- dos prestados. O profissional participacos de enfermagem e instrumentadores dular (LM) e de Amputados. A enfer- do processo de reabilitação físico moto-cirúrgicos, exercendo suas funções em magem também está inserida nos gru- ra prestado ao paciente e cuidador du-várias áreas da Instituição. A Gerência pos de orientação, em que profissionais rante a internação, faz orientações acer-de Enfermagem, setor a que se ligam de várias áreas, tais como fisioterapia, ca dos cuidados com a pele, reeducaçãotais colaboradores, é composta pelas psicologia, nutrição, fonoaudiologia e intestinal, realização do cateterismo ve-supervisões de Centro Cirúrgico e Cen- terapia ocupacional, se revezam pres- sical intermitente limpo, para a corretatral de Material e Esterilização (CME) tando aos pacientes e seus cuidado- continuidade dos procedimentos apóse de Unidade de Tratamento Intensivo res orientações referentes à patologia. alta hospitalar e na busca contínua pela(UTI), e pela coordenação de atendi- independência do paciente em relaçãomento a pacientes internos e externos Segundo Janine Oliveira de aos limites físicos, cognitivos e compor-(ambulatoriais). Alguns profissionais Paula, gerente de enfermagem do tamentais impostos pela incapacidade.também auxiliam em exames como to- CRER, faz parte da rotina dos enfer-mografia computadorizada, ressonân- meiros, no Setor de Internação, pas- Quanto ao técnico de enferma-cia magnética, raios x, ultrassonografia, sarem em visitas diárias nos leitos, gem, é responsável pelos cuidados ge- nos períodos da manhã, tarde e noite. rais como auxílio no banho, pela troca28 CRER EM REVISTA
de dietas, por verificar sinais vitais, qualificar mais o profissional, prepará- notificação ao MS de eventos adversosmudar o paciente de posição no leito, lo para trabalhar verdadeiramente em associados à assistência do pacienteadministração de medicamentos. “No um centro de reabilitação, o que não éCRER, o técnico de enfermagem tam- ensinado nas universidades, tampou- A Alta Direção do CRER sebém está inserido no processo de rea- co nos cursos técnicos de enfermagem. adiantou à essa resolução da Anvisa ebilitação, ele não é simplesmente um Com essa iniciativa queremos habilitar desde 07 de maio nomeou os dez mem-fazedor de tarefas. Cabe a ele reforçar melhor nossos profissionais para que bros, dos quais quatro são enfermeiros,as orientações que foram feitas pelo além de prestar os cuidados adequa- que compõem o Núcleo de Segurançaenfermeiro e colaborar com os demais dos, saibam o porquê e para quê estão do Paciente. São representantes da áreaprofissionais da equipe multidiscipli- prestando”, justifica a gestora do setor. multiprofissional, administração, UTI,nar de reabilitação”, esclarece Janine. centro cirúrgico, Comissão de Con- A Gerência de Enfermagem tam- trole de Infecção Hospitalar (CCIH), Há dois anos, a Gerência de En- bém participa do Curso de Aperfei- equipe médica, farmácia, internação,fermagem do CRER passou por uma çoamento Profissional, com duração ouvidoria e Serviço de Admissão eampliação muito grande, com a inaugu- de nove meses, oferecido pelo Centro Alta (SAA). O núcleo tem como obje-ração da UTI, do novo centro cirúrgico e de Estudos do CRER a profissionais tivos estabelecer e garantir a execuçãonovos postos de internação. Segundo a recém formados. Este ano seis vagas de seis protocolos - cirurgia segura;gerente de enfermagem, com a chegada foram disponibilizadas a enfermei- prática de higiene das mãos em ser-de muitos colaboradores novos a equi- ros. Além disso, o hospital oferece viços de saúde; prevenção de úlceraspe experimentou um grande desafio, estágio de enfermagem a acadêmi- por pressão; prevenção de quedas emmarcado por adequações e adaptações. cos da UNIFAM, UFG e UNIVERSO. pacientes hospitalizados; identificação do paciente e segurança na prescrição, Capacitação - Desde fevereiro Núcleo de Segurança do Pacien- uso e administração de medicamentos.de 2012, a Gerência de Enfermagem te – Estudos apontam que, no mundoimplantou a educação continuada, nos todo, de cada dez pacientes atendidos “A equipe de enfermagem doperíodos matutino, vespertino e no- em um hospital, um sofre pelo menos CRER é muito grande e está diretamen-turno. A cada 15 dias são oferecidas um evento adverso como queda, ad- te envolvida na assistência direta doaulas, abordando o Sistema de Gestão ministração incorreta de medicamen- paciente. Somos muitos e a nossa res-da Qualidade, cuidados diários com tos, falhas na identificação do pacien- ponsabilidade é muito grande. O nossoos pacientes, relacionamento interpes- te, erros em procedimentos cirúrgicos, desafio é buscar de forma contínua osoal, controle de custos e outros temas infecções e mau uso de dispositivos e reconhecimento do papel da enferma-envolvidos no dia a dia da equipe. As equipamentos médicos. Segundo um gem no processo de reabilitação poraulas acontecem dentro do horário de diagnóstico feito, a maior parte destas seus pares e pelos demais membros datrabalho, em dois dias, contemplan- ocorrências poderia ser evitada com equipe multidisciplinar, para que a qua-do todos os plantões e possibilitando medidas para ampliar a segurança do lidade do serviço de reabilitação ofere-um escalonamento dos colaboradores, paciente no hospital. No Brasil a inci- cido pelo CRER alcance os níveis de ex-de modo a não comprometer a pres- dência de adventos adversos é de 7,6%, celência desejados”, finaliza Janine.tação de serviço do setor. “No início sendo que desses 66,7% poderiam serfoi difícil a equipe parar para estudar, evitados. Com basemas aos poucos todos perceberam nesses dados, o Minis-a importância de se qualificar ainda tério da Saúde (MS)mais”, lembra a gerente. “A gente tem criou o Programa Na-que evoluir junto com o CRER”, com- cional de Segurançapleta Janine sobre o empenho da ge- do Paciente para mo-rência na busca pelo conhecimento. nitorar e prevenir os danos na assistência à Além do programa de educação saúde. A Anvisa, porcontinuada, são feitos grupos de estudo meio de uma resolu-por postos (de internação), já que cada ção de 25 de julho deum tem perfil de paciente específico. 2013, estabelece a obri-Enfermeiros e técnicos de enfermagem gatoriedade de criaçãose reúnem uma vez por semana, duran- de Núcleos de Segu-te uma hora para estudar temas dire- rança do Paciente noscionados ao cuidado com o paciente, de serviços de saúde e damodo que possam aplicar nos demaisque sejam semelhantes. “O empenho é CRER EM REVISTA 29
MEIo AMBIEntESustentabilidade em todas as formasVida saudável e preservação do meio ambiente é a preocupação de quem reciclaDiário da ManhãFrancisco CostaPara quem achou que seria Ele explica que, infelizmente, o lixo tos sempre admirou trabalhos com re- eletrônico surge pelo rápido desen- ciclagem e há seis meses, começou aassunto passageiro, a sustentabilidade volvimento da tecnologia, deixando desenvolver algumas obras neste seg-está e deve continuar em alta. Utilizar alguns itens obsoletos em um curto mento. Ela explica que começou a de-os recursos do planeta, sem extrapolá- espaço de tempo. “Muitas pessoas não senvolver estes trabalhos por admira-los é palavra de ordem. Muitas pesso- sabem, mas alguns materiais que com- ção ao artesanato e respeito à natureza.as estão bem conscientes da situação põem esses equipamentos são total- Segundo ela, os materiais reaproveitá-e não veem problema em fazer sua mente prejudiciais ao meio ambiente. veis que mais utiliza são: CDs velhosparte para a Terra viva, literalmente. Pensando nisso juntei o útil ao agra- (na confecção de mandalas), potes deUma das coisas que está ao alcan- dável, já que a quantidade de lixo ele- maionese, azeitona, entre outros (comoce de todos é a reciclagem. Se al- trônico onde trabalho só aumentava.” decorativos) e caixas de ovos (para fa-guém ainda não sabe, esta se trata zer molduras). “Estes últimos são fá-do reaproveitamento de materiais. Dever de todos ceis de serem encontrados nas ruas eOs exemplos mais comuns de mate- se tornam prateleiras personalizadas.”riais que podem ser reaproveitados Victor revela que sempre teve pre- Sobre a situação da sociedade, ela achasão o papel, plástico, metal e vidro. ocupação pelo meio ambiente. Ele que fazer a separação, em casa, dosEm Goiânia, o projeto Coleta Sele- acredita que a educação recebida em materiais orgânicos dos recicláveis, játiva teve início no ano de 2008. O casa o influenciou muito neste aspec- seria uma boa ajuda para o meio am-objetivo é evitar que materiais reci- to. “Cresci tendo a certeza de que a biente e, claro, para aqueles que vi-cláveis chegassem ao aterro sanitá- responsabilidade de mudar o mun- vem de reciclar. “São pessoas que têmrio, desta forma, aumenta a vida útil do foi entregue a minha geração”. meu respeito e admiração, pois alémdestes reutilizáveis. Com isso, tam- Sobre outros tipos de materiais, ele ga- de gerar suas rendas, poupam recur-bém, o intuito era de auxiliar famí- rante que tenta ao máximo sempre sepa- sos naturais e valorizam a natureza.”lias em cooperativas de catadores. rar lixos recicláveis de orgânicos onde for possível. Em casa, o analista e sua Empresa corretaLixo eletrônico família reciclam sempre que podem. Apesar de fazer sua parte, para ele, a A diretora administrativa, Cecília doMas não são apenas órgãos oficiais que questão de reciclagem ainda é algo Amaral Queiroz, trabalha em umafazem este tipo de trabalho. No pri- pouco divulgado. Victor defende empresa preocupada com o meio am-meiro semestre de 2011, o analista de que cada cidadão deve fazer sua par- biente. Conforme ela, a empresa temsuporte Victor Clavery teve a ideia de te, mas gostaria que o governo tra- um projeto, chamado de MultiCons-criar um projeto que tinha como missão balhasse mais nesse sentido e que, ciência, com ações internas de cons-fazer o descarte correto de equipamen- ainda, colocasse mais lixeiras seleti- cientização da equipe, cujo o objetivotos eletrônicos, ou lixos eletrônicos. O vas pela Cidade, que julga poucas. é gerar uma visão de sustentabilidadeanalista explica que este tipo de lixo é do todo (lugar onde trabalham, em-tudo aquilo que é ligado à tomada de De lixo à arte presa, planeta) e do negócio (papel,energia. “Mas não só isso. Este engloba energia, relação que se sustenta aodesde pilhas e baterias que usamos em A artista plástica e estudante de artes longo do tempo com os clientes).nossos controles, até aquela TV antiga visuais Dionília Aline de Castro San- Ela explica algumas funções desem-que de tão grande ficou ultrapassada.”30 CRER EM REVISTA
penhadas: “Realizamos a coleta se- aperitivo; Tempo para se decomporletiva de todo o nosso lixo; doamos • Utilize as cascas de maçã para pre-os papéis; incentivamos o descarte parar sucos e chás; • Cigarro: 3 meses até 20 anosconsciente de material eletrônico, • As cascas de abacaxi, quando bem • Chiclete: 5 anospilhas, celulares e carregadores; co- lavadas e fervidas, proporcionam um • Cascas de banana: 3 a 4 sema-letamos e entregamos para o CDI, suco delicioso. É só deixar esfriar, ado- nasPCs, impressoras e componentes çar, bater com gelo no liquidificador e • Cascas de frutas: 3 meses a 12para reaproveitamento e reciclagem.” matar a sede; mesesA diretora afirma, que o objetivo da • Quando for usar uma metade de • Cascas de laranja: 6 mesesempresa é a busca por um mundo me- abacate, deixe a outra com o caroço • Embalagem longa vida: maislhor para nós e as próximas gerações. – isso evita que ela se deteriore com de 100 anos“A responsabilidade com a sustentabi- rapidez; • Fralda descartável comum:lidade é da sociedade como um todo, • A abóbora é altamente nutritiva, e 450 anosmas as empresas não podem deixar devemos nos lembrar de aproveitá-la • Frutas e legumes: 3 meses a 2de se envolver, pois são responsá- inteira: casca, folhas, polpa e o cabo. anosveis pelo meio onde estão inseridas”. Seus caroços, quando torrados com • Isopor e vidro: Tempo indeter-Além do programa MultiConsciência, sal, servem como aperitivo. Use o minado (No caso do vidro, maisa empresa de Cecília também aderiu mesmo procedimento para a soja e de 10 mil anos)aos programas de parceiros, como o sementes do melão; • Latas de aço: 10 anosGreen IT Furukawa. Este tem como • Cascas, talos e folhas das hortaliças • Latas de alumínio: mais deobjetivo racionalizar a utilização de são ricos em fibras e podem ser utili- mil anosrecursos não renováveis, onde o resí- zados em refogados, sopas, bolinhos, • Lenços de papel: 3 mesesduo proveniente do descarte de pro- recheios para tortas, farofa e etc; • Linha de pesca: 600 anosdutos de cabeamento estruturado, • Você não precisa jogar fora biscoi- • Luva de algodão: 3 mesescabos eletrônicos e de energia, tem as tos só porque se esqueceu de fechar • Maçã mordida: 2 mesessobras recolhidas e enviados de vol- o pacote e eles ficaram moles. Basta • Madeira: 6 meses (em média)ta ao fabricante, que trata os resíduos. colocá-los numa assadeira e levá-los ao • Meias de nylon: 30 anos forno por 10 minutos que eles ficarão • Palito de fósforo: de 6 a 12Dicas para reciclar os alimentos novamente crocantes; meses • Não adicione bicarbonato de sódio • Pano: 6 meses a 1 ano• As folhas de couve-flor, de beterraba ou outras substâncias químicas na • Papelão: 2 mesese de cenoura são muito mais nutrien- água do cozimento para acentuar sua • Papel: 3 meses a vários anostes e ficam deliciosas se refogadas ou cor. Alguns nutrientes são destruídos • Pilhas: até 500 anosem recheios de tortas; por elas; • Plásticos: mais de 100 anos• Os talos do agrião e do espinafre • Pó de casca de ovo: separe a casca, • Pneus: mais de 100 anoscontêm muitas vitaminas. Experimen- ferva por cinco minutos e seque ao • Ponta de cigarro: 5 anoste picá-los e refogá-los; sol. Bata no liquidificador e depois • Recipientes de plástico: de 50• As folhas externas das verduras são passe por um coador fino. Deve ficar a 80 anosricas em ferro. Procure aproveitá-las; como pó. Utilize uma colherinha nos • Saco de papel: 1 mês• As folhas de nabo e rabanete tem refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, • Sacos e copos de plásticos: demaior concentração de carboidratos, etc. O pó de casca de ovo é riquíssimo 200 a 450 anoscálcio, fósforo e vitamina A e C do em cálcio, nutriente importante para o • Sapatos de couro: 25 a 40 anosque a raiz, a parte que habitualmente crescimento e prevenção da osteoporo- • Tampinha de garrafa: 150 anoscomemos. Use sua imaginação e apro- se, na gravidez e amamentação; • Toalha de papel: 2 a 4 sema-veite aquelas partes em saladas, sopas • Talos de agrião: faça bolinhos ou nase refogados; refogados com carne moída;• As folhas de cenoura são riquíssimas • Cascas de goiaba: lave-as bem e Fonte: portalevolution.orgem vitamina A. Faça um delicioso bata-as no liquidificador com água.refogado com elas; Adoce a gosto;• Antes de descascar a batata, lave a • Folhas de couve-flor: prepare sopascasca com uma escovinha e depois com folhas desta hortaliça.descasque e frite as cascas. Ficam cro-cantes, além de nutritivas. É um ótimo CRER EM REVISTA 31
agenda ParceriasSetembro >>> Jun / JulDia Nacional de Doações de Órgãos Água na Boca Buffet e LocaçãoData: 27 de setembro de 2013 Baiano FolhagensHorário: 08:00h Carmen SteffensLocal: Parque Areião – Goiânia – GO Casas Goianita CatralOutubro >>> Cevel Colégio Salesiano AteneuTransmissão por Videoconferência do Colégio Sena Aires67º Encontro da AACPDM - Academia Colégio WRAmericana de Paralisia Cerebral. Comercial Cirúrgica Rioclarense Ltda, Corpo de Bombeiros – Estado de GoiásData: 18 e 19 de outubro de 2013 Crispim + Veiga PropagandaLocal: CRER – Goiânia - GO Dellas Calçados e BolsasInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3082 Doce Sabor Dolce Vita PerfumesNovembro >>> Drogaria Rosário DrogasilXI Jornada Científica do CRER Empório DellaI Simpósio Internacional do CRER FitoScarData: 07 e 08 de novembro de 2013 Fraldas KissesLocal: CRER – Goiânia - GO Goiás dá SorteInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3082 Hering Huma Tecnologia Empresas Apoiadoras J. Pereira Biscoitos Kixiki Moda Feminina Locasom Loja Athletic Musical Segno Nutri Qualy Comercial Ltda Organização das Voluntárias de Goiás Piracanjuba Polos Pães & Doces Restaurante Labodeguita Grill Restaurante Maranata Richesse Confeitaria e Gelateria Senha Engenharia Só Bandeiras Tend Tudo Tiradentes Produtos para a Saúde Unicom Shopping da Saúde Vanguarda32 CRER EM REVISTA
PErFIL do CoLABorAdor Exemplo de amor ao trabalho“Quem viu o CRER e vê hoje nem acredita! Eu me orgulho de trabalhar aqui!”“Entrei no CRER em 06 derley Mariano com as funcionárias da Itana. Aqui, de janeiro de 2004, há 9 anos, 9 me- Silva, 30, e a nora, a gente sempre participa de pales- ses e 11 dias!” Com essa informação Natália Arruda tras e eu aprendo muito com isso. precisa, Leonilda Delmonico, cola- dos Santos, 27, é O que eu sei hoje foi tirado de den- boradora do setor de higienização, proprietária de tro do CRER. Lá fora eu não sabia faz questão de reforçar a importân- uma confecção nada, eu levava a vida”. Para Ítalo, cia que o hospital tem na sua vida. de lingerie e sete filho e um dos sócios, Leonilda deve Assim que ouviu falar do centro de lojas distribuídas deixar de trabalhar no hospital e se reabilitação, diz ter ficado encantada em vários pon- dedicar exclusivamente à empresa e convicta de que iria trabalhar nele. tos da cidade. familiar. “Eu gosto do CRER, gos- Em uma mesma semana enviou qua- to de trabalhar com os pacientes, tro currículos ao setor de recursos Tudo co- ver os pacientes. Se puder eu que- humanos (hoje o processo é eletrôni- meçou quando o ro aposentar aqui”, afirma taxativa. co). “Quando vi o que era o CRER eu jovem casal decidiu produzir peças assustei, porque parece que eu não de lingerie, criando em 2004 a marca Outra atuação da colaborado- observava o que estava ao meu lado. Itana. “Muitas vezes, quando termi- ra, dada sua capacitação em traba- Quando via os pacientes, eu ia embo- nava o horário de trabalho no CRER, lhar com autoclave (aparelho para ra chorando, achava que não ia dar às 19:00h de sábado, ia direto para a esterilização de materiais), é de- conta. Aí eu fui pegando amor, hoje a Feira Hippie, onde passava a noi- sempenhada no Centro de Diagnós- não penso em sair daqui”, afirma. te atendendo os clientes de atacado, tico do CRER substituindo o pro- Leonilda esbanja alegria e en- que são os mais fortes”, lembra a co- fissional responsável pelo serviço, tusiasmo ao falar do CRER, sua se- laboradora sobre a fase inicial do em- durante as férias do mesmo. Nesse gunda casa, como gosta de dizer. Sua preendimento. Aos poucos, e sempre período, Leonilda concilia suas fun- dedicação ao trabalho é admirável, juntos, conseguiram fazer a empresa ções no setor de higienização com as dedicação também estendida a uma crescer. Hoje a confecção própria, no desempenhadas na autoclavagem, outra atividade de muito sucesso. setor Santa Genoveva, tem 16 funcio- além é claro de cumprir com alegria Em sociedade com o filho, Ítalo Wan- nárias, e as lojas empregam 13 vende- e competência os diversos papéis doras. Quanto à ampliação dos negó- que assume fora da instituição. Leonilda com o filho, nora e o pequeno Heitor, seu cios, Leonilda destaca que a empresa primeiro neto, nascido em agosto passado, que tem contempla todos os estilos para as di- recebido atenção especial da avó coruja. versas faixas etárias. “O mercado está aquecendo muito, temos conquistado clientes de outras cidades e até de ou- tros estados. Chegamos a despachar mercadoria em ônibus, pelos correios ou mesmo de avião”, comemora. Sobre sua contribuição na for- ma de conduzir os negócios, desta- ca - “A minha experiência no CRER me ajuda muito na minha relação CRER EM REVISTA 33
PAInELParabéns aos colaboradores e voluntários que aniversariam nos meses de junho e julho! Muita saúde, paz e felicidade! ANIVERSARIANTES Mês de Junho Maria Delânia Bueno Luana Gonçalves e Silva Maria Divina dos Santos Luana Pitaluga Tavares Adão Brito de Carvalho Mariana Sanchez Robles Lúcia Venâncio Alarrúbia Pereira de Souza Marlon Brando Almeida Luciana Silva Alves Dias Alberico Jayme Silva Marly dos Santos Luciano da Costa e Silva Alessandra de Martins Natiele Moreira Alves Luciano Lemes de Sousa Alex Barbosa Neurilânia Silva Santos Lucileni Soares Camilo Alexandro Pedro de Oliveira Osmar de Castro Alves Luiz Carlos Marques Aline Graciele Melo Patrícia de Jesus Gomes Magda Emanuelly de Souza Álvaro da Silva Júnior Patrícia Martins Ferreira Magda Maria Alves Ana Paula de Souza Renata Alves Ferreira Márcia Nunes de Freitas Ana Paula Pantaleão Lopes Renata da Paixão Segger Marcia Sousa da Silva Ana Paula Pimentel Rogério Alves de Castro Marco Cristiano da Cunha Ana Paula Silva Sandra Borges Jayme Marco Túlio Manzi Andreia Pascoal Barros Sérgio Vasconcelos Marcus Vinícius da Silva Antônio Walker Marinho Sidna Ferreira de Menezes Maria Conceição Balbino Ataires Freitas de Souza Sueli Souza Gandora Maria José dos Santos Brenda Kaline Martins Tariana Santos Martins Marineide Menezes da Silva Caiqui Gouveia Barros Thaís Costa Soares Borges Marla Rosa de Araújo Camila de Sá Nunes Valdevina dos Santos Meire Alves Magalhães Camila Nunes Camelo Vaneide Caldas Martins Mirian Teixeira Cândido Carlos Antônio Custódio Vanessa Maria de Queiroz Monalisa Cristiana Pereira Célio Costa Vanúsia Leite Mônica Izabella Moreira César Augusto dos Santos Virgínia Augusta Lima Patrícia de Santana Cintya Maria Gondim Viviane Emídia Soares Polliana Rodrigues Leite Clarice Maria da Silva Wanessa Violatti Radmilla de Magalhães Claudemiro Euzébio Dourado Willian Barcelos Silvestre Raimundo Pessoa da Silva Claudilene Mendonça Reis Yraima de Alencar Ranielly Cristinne Carvalho Cleber Alexandre da Silva Zilma Neves de Almeda Regina Andrade dos Reis Diany Dúcia Batista Renata Santos Dornelles Diego Oliveira dos Santos Mês de Julho Roberto de Andrada e Silva Divina Lúcia dos Santos Rodrigo Pires da Rocha Divino Alves Adeilton dos Santos Ronaldo Roberto da Silva Dolores da Silva Brites Adriana Rodrigues de Oliveira Rosilda Graciene Ferreira Edilene Alves de Piret Alessandra Alves de Souza Sarah Silva Rodrigues Eduardo José de Castro Aline Clara Silva Sirlene Florêncio Rodrigues Eduardo Souza da Silva Ana Carolina Monteiro Soraya de Moraes Érika Gabriella de Andrade Ana Carolina Rodrigues Sueleny Cunha Moreira Eva Maria Ferreira da Silva Ana Cristina de Bastos Suely de Morais Oliveira Fabiolla Sousa Ana Paula Trentin Túlio Rogério de Oliveira Fernanda Ariano Anderson Ramos da Mata Vanderley de Farias Fernanda Barbosa Afonso Andrea da Silva Busnardo Virgínia Rabelo de Mesquita Filipe Felix Guimarães Andrea Souza Rocha Vivian de Oliveira Francimara Cerqueira Andreia Silva Milhomem Viviane Assunção Guimarães Francisco dos Santos Andressa Silva Nogueira Wagner Inácio de Sousa Giovanna Maria Duarte Anselmo Borges de Oliveira Wagner Marques Ferreira Grasiela Maria Mota Aparecida Maria de Araújo Wanessa de Oliveira Correia Hayline Bonifácio de Moura Blima Franco de Paula Wesley Soares de Araújo Helio Van Der Linden Junior Bruno Moreira de Paula Zildete Cardoso da Silva Hugo Eduardo Alves Cássio Rabelo de Mesquita Zilene Pereira Santana Isabella Regina de Paiva Célia Siqueira Batista Ivanilde Souza dos Santos Cíntia Rosa Silva Voluntários Izabella Henrique Lima Claudete das Dores Pereira aniversariantes Jacqueline Oliveira Soares Cristhiano Augusto Braga Janiete Martins Coelho Danyelle de Paula Costa Mês de Junho Jeandro Pires Debora da Silva Balbino Jéssica Jina Silva Deuzimar do Amaral Beatriz Emidio Joaice Neres da Silva Douglas Afonso Ribeiro Diogo Said João César dos Santos Douglas Pereira Quintino Elguinamar Lemes João Luiz Batista da Costa Douglas Soares Magalhães Ilma Ernestina Jorcerley da Silva Edília José Araújo José Peixoto Jossilvan da Silva Vieira Edineia Rosa dos Anjos Maria do Socorro Cerqueira Jouzzi Carlos Leite Elane Silva de Oliveira Solimar Leão Júnior Dias de Queiroz Eleni da Silva Alvares Valdecy da Cunha Karla Jayara de Oliveira Elisângela Santos Oliveira Karla Lemes Medeiros Érica Amanda Aguiar Mês de Julho Khodr Mahmud Ale Charafeddine Fabiana de Oliveira Costa Kleisson Santos Fernanda Lobo Gonzaga Cibeli da Costa Larissa Pires Gornattes Fernanda Vieira Lemos Cleber Gomes Leandro Rocha Lima Bubiniak Fernando Machado José Gerardo Leidiane Mendes dos Santos Graciely Cristine da Silva Maria Heroína Leonardo Divino Araújo Hamilton Martins Maria Luciné Lilia Xavier Caldeira Ieda Ribeiro Marlene Santana Lívia lena de Assis Souza Ivana Nunes dos Santos Vanessa Martins Lorena Daher Carneiro Jadilson Charles da Mata Lorrainy dos Anjos Lima Jairo Rufino Rubin Mês de Abril Lourival de Andrade Júnior José Eudes da Silva Costa Luana Letícia Rocha Joselma Felipe de Jesus Eli Cleusa Percílio Lucicleide Marcelino Joseni dos Santos Jannaína Gomes Luciene Maria de Jesus Josinere Campos da Costa José Alves Lucilene Hiroko Maeda Kely Tiemi Matsunaga Lyramar Salerno Leite Keyla Magda de Araujo Mara Rosana Araújo Leomar Mario Santos Marcella Cardoso e Silva Letícia Alves Rodrigues Márcio Almeida Santos Lígia da Silva Santos Maria Aparecida Soares Lívia Gabriela Saliba Maria de Fátima Custódio Lorrayne de Sales Sabino Maria de Fátima Mendonça34 CRER EM REVISTA
100A 95A 75A 25A 5A 0A CRER EM REVISTA 35anuncio_19x12+stylosexta-feira, 13 de setembro de 2013 11:12:37
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