ANO 3 # 13 GOIÂNIA | MAIO - JULHO 2012 www.crer.org.br Crer e m r e v i s ta João Maurício “Não tinha a noção exata de como era tão grande e importante o trabalho realizado pelo CRER” Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique SantilCloRER EM REVISTA 1
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CARTA AO LEITOR Grandes históriasSérgio Daher É nato do ser humano o prazer em co- veira Júnior, em Espaço do Paciente, Leandro Ro-Superintendente nhecer histórias de pessoas que, de alguma for- drigues Sousa, em Superação, e Gustavo MauroExecutivo do CRER ma, inspirem sentimentos de admiração, reco- Witzel Machado, na seção Perfil do Colaborador. nhecimento, empatia e otimismo. Por meio do Cada qual, na descrição de alguns acontecimen- exemplo e experiências dos outros nos sentimos tos, traz para nós fortes referências à superação, animados e motivados, diante de nossas pró- força de vontade, comprometimento e amor. prias vivências e embates. Esta edição da Crer Meio a tantas notícias negativas, a que estamos em Revista traz quatro grandes personagens que expostos diariamente, ter em mãos histórias tão merecem compartilhar com os leitores suas tra- cheias de vida e alegria nos anima e refrigera a jetórias de vida. João Maurício, agropecuaris- alma. ta, e ex-participante do Programa BBB 12, em entrevista, demonstra que os valores morais, a Esta edição traz ainda os acontecimentos amizade e o comprometimento devem de fato mais marcantes de nossa Instituição, em Resu- nortear a vida. Desde muito jovem teve que as- mo, e outras matérias de interesse em Conheça sumir a condução dos negócios da família e o os Seus Direitos, Empresas Mantenedoras e Meio fez de forma responsável e cheia de êxito. Ambiente, além de apresentar a Supervisão de Recepção e Telefonia, na seção Por Dentro do Também nas próximas páginas um pou- CRER. co da história de vida de Walter Roberto de Oli- Esperamos a todos uma excelente leitura!AGIR EXPEDIENTEEstrutura AdministrativaAssociados Fundadores Ruy Rocha de Macêdo Sup. Multiprofissional de ReabilitaçãoAlcides Luís de Siqueira Diretor-Tesoureiro Fause MusseDom Antônio Ribeiro de Oliveira Sup. de Relações ExternasElias Bufaiçal (in memorian) ConselheirosLúcio Fiúza Gouthier César Helou Diretor TécnicoMaria Paula Curado Edward Madureira Brasil João Alírio Teixeira da Silva JúniorMilca Severino Pereira José Evaristo dos Santos CRM/GO 6593Nabyh Salum Joaquim Caetano de Almeida NettoPaulo Afonso Ferreira Miguel Ângelo Cançado CRER EM REVISTA Nabyh Salum Supervisão geral, edição e textosAssociados Beneméritos Sizenando da S. Campos Júnior Anna Luiza RucasCyro Miranda Gifford Júnior Gerente de Marketing - SREGláucia Maria Teodoro Reis Conselho Fiscal - TitularesHelca de Sousa Nascimento Cyro Miranda Gifford Júnior JornalistasJosé Alves Filho Marlei Antônio da Rocha Mayra Paiva - JPGO - 01802Marlei Antônio da Rocha Paulo César Brandão Veiga jardim Thaís FrancoMarcos Pereira ÁvilaPaulo César da Veiga Jardim Suplentes Estagiária em JornalismoRuy Rocha de Macêdo Marcos Pereira Ávila Marianne CarrijoValéria Jaime Peixoto Perillo Valtercy de MeloValtercy de Melo Colaboradores SRE Superintendentes Hugo MirandaEmbaixadores do CRER Sérgio Daher (diagramação e arte de anúncios)Luiz Felipe Scolari Superintendente Executivo Olívia Gomes (secretária júnior)Valéria Jaime Peixoto Perillo João Alírio Teixeira da Silva Júnior Rodrigo Rocha Sup. Técnico de Reabilitação (contato comercial)Diretoria Claudemiro Euzébio DouradoDom Antônio Ribeiro de Oliveira Sup. Administrativo e Financeiro Colaborador CENEDiretor-Presidente Divaina Alves Batista Eduardo Castro (fotografias)José Alves FilhoVice-DiretorCRER EM REVISTA é uma publicação dirigida do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo.Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos - fones: (62) 3232-3138/ 3106/ 3050 - [email protected] Site: www.crer.org.brEndereço CRER: Av. Vereador José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima, CEP 74653-230 - Goiânia - Goiás CRER EM REVISTA 3
ÍNDICE Canal Aberto Entrevista [email protected] João Maurício, Com meus cumprimentos, agropecuarista, ex-BBB. dirijo-me ao Ilustre Superin- Reconhecimento e sim- patia das pessoas foi a tendente Sérgio Daher para grande recompensa pela agradecer a especial gentile- 6 participação em reality za de enviar ao Instituto show da Globo. Histórico e Geográfico de 15 Espaço do Goiás o exemplar da paciente CRER em Revista. Um jovem paulista Saliento a relevância para o apaixonado por Goiânia acervo do IHGG, no tocante à disponibilização de tão im- 18 portante material de pesqui- sa para associados e públicoMeio ambiente geral que busca informações Responsabilidade de neste Instituto. cada cidadão Reiterando meus cumpri- mentos, renovo, ao ensejo, 22 em nome da comunidade do Instituto Histórico e Geográ- Superação fico de Goiás, as expressões de nossa admiração e reco- Força e fé nhecimento.5PARÁGRAFO ÚNICO 17 EMPRESAS MANTENEDORAS 20 POR DENTRO DO CRER Aidenor AiresTERCEIRO SETOR 5 24 AGENDA Presidente do Instituto Histórico eRESUMO 8 25 PERFIL DO COLABORADOR Geográfico de Goiás14ARTIGO 26 ÚLTIMO DETALHECONHEÇA SEUS DIREITOS 164 CRER EM REVISTA
TERCEIRO SETOREficiência e participação social Sérgio Daher associações torna mais fácil e direto o Parágrafo Único“ A Gerência de Supri- “N o complexo panorama controle social, por meio da participa- mentos é composta pelos ção nos conselhos de administração Serviços de Compras e deda saúde pública é possível identificar dos diversos segmentos representati- Almoxarifado. É responsá-instituições que conseguem garantir a vos da sociedade civil. Outro aspecto vel por suprir a Instituiçãoseus pacientes atendimento de qualida- de grande relevância é a autonomia com os bens de consumode, com eficácia e eficiência, valorizan- administrativa, muito maior do que é e patrimoniais, além dedo o ser humano, atendendo-o de ma- possível dentro do aparelho do Estado, realizar as contrataçõesneira digna no momento em que mais sendo que com a simplificação dos pro- de serviços.se sente fragilizado e necessitado de as- cessos ganha-se tempo, maior eficácia, O processo de aquisiçãosistência. No rol dessas instituições, o mais eficiência, dinamizam-se ações, do CRER é baseado nosCRER tem se firmado como referência reduzem-se custos, e como resulta- princípios da impessoalida-no atendimento à pessoa com deficiên- do final disponibilizam-se serviços de de, transparência e mora-cia física e/ou auditiva. Além da quali- qualidade à sociedade. As Organiza- lidade em restrita obedi-dade dos serviços oferecidos, reconhe- ções Sociais possuem maior agilidade ência ao Regulamento decida pela sociedade, outro aspecto que para proceder diante de situações con- Compras da AGIR/CRER.salta aos olhos é o crescimento físico da sideradas burocráticas pelo poder pú- Neste contexto, entender einstituição. Inicialmente eram 8.823,02 blico como compra de equipamentos, atender as necesidades dosm2 e hoje toda a estrutura física conta contratação de pessoal, entre outras. nossos clientes internos ecom 27.089,97 m2, distribuídos em am- conciliá-las com a logísticabulatórios, ginásios de terapias, centro Como forma de melhorar a saú- dos fornecedores é o nossocirúrgico, setor de internação, UTI, ofi- de pública de Goiás, vê-se o esforço maior desafio.cina ortopédica, centro de estudos, au- do Governo do Estado, e mais espe-ditório, mini-auditórios, e tantos outros. cificamente da Secretaria Estadual de Silmonia Saturnino Saúde, para implantar o modelo de Fernandes, Por todos os avanços conquista- gestão compartilhada, com Organi-dos e pela perspectiva de crescimento zações Sociais (OS), em importantes Gerente de Suprimentos docontínuo, certifica-se que o grande di- unidades. Como primeira experiência CRER, Presidente da Comissãoferencial do CRER está no seu modelo do Estado, ao ser uma instituição de de Padronização, Farmacêuticade gestão, atribuída à Associação Goia- saúde pública gerida por uma Orga- Bioquímica e Industrial, Espe-na de Integralização e Reabilitação – nização Social, o CRER, ao longo de cialista em Farmácia HopitalarAGIR, uma entidade de personalidade quase dez anos de atendimento ao e MBA em Gestão Empresarialjurídica de direito privado e fins não público, serviu como um laboratórioeconômicos, qualificada como Organi- de observação, fonte de planejamen- com ênfase em Saúde.zação Social (OS) nos termos da Lei Fe- to para a reestruturação do serviçoderal 8.637/98 e Lei Estadual 15.503/05. em Goiás. Para todo o CRER e para a CRER EM REVISTA 5Por esse modelo, a AGIR reinveste no AGIR, apresentar-se como modeloCRER todo recurso angariado através para mudança tão significativa e trans-do contrato de gestão com a Secretaria formadora é motivo de muito orgulho.Estadual de Saúde (SES), dos atendi-mentos ou repasses de convênios cre- A postura firme e ousada do Go-denciados, ou ainda através de doações vernador Marconi Perillo merece todorecebidas, possibilitando sua manuten- o nosso reconhecimento e apoio. Ousarção, ampliação e implementação dos é buscar um caminho alternativo, naserviços prestados à sociedade. Ao certeza de que os frutos a serem colhi-longo dos anos, a atuação da Associa- dos valerão a pena. Também parabeni-ção vem permitindo um contínuo aper- zamos o Secretário de Saúde Antôniofeiçoamento do atendimento oferecido, Faleiros pelo esforço, competência e anão apenas em aspectos físicos e téc- forma transparente com que tem con-nicos, como também na permanente duzido todo o processo. Que, em breve,capacitação de seu pessoal e na huma- a experiência de Goiás sirva de mode-nização do atendimento, além da aqui- lo para o resto do Brasil, transforman-sição de novas aparelhagens e tecno- do sua saúde pública em referenciallogias, bem como na sua manutenção. para os outros estados da Federação. Um ponto importante é que agestão de unidades hospitalares por
ENTREVISTA João Maurício com seus dois filhos e a namorada Hel João Maurício Participação em programa de televisão garante reconhecimento e boa receptividadeJ oão Maurício Dantas Leite, 34 anos, agropecuarista, é natural do Rio de Janeiro,mas mora em Goiânia, onde administra os negócios da família. Graduado em enge-nharia civil, pela Universidade Federal de Goiás, passou a gerenciar a fazenda de suamãe depois que o pai faleceu, em 2000. Sua participação no programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, fez com que setornasse conhecido em todo o país. Durante 35 dias, tempo em que permaneceu nojogo, João Maurício conquistou grande simpatia do público por seu temperamentotranquilo e por sua conduta diante das situações e relações com os outros participan-tes. Depois do programa, conciliando com os compromissos artísticos, João Maurícioretomou em parte à rotina com suas atividades entre Goiânia e a fazenda no municí-pio de Professor Jamil, Goiás. 6 CRER EM REVISTA
Amizade sincera: trio de amigos e participantes do BBB 12. Jonas, Fael, vencedor do programa, e João Maurício.1 - Sua vida deve ter sofrido uma gran- respeito pela história de Jesus e poder A retomada do trabalho foi tranquila,de mudança depois da sua participação encenar sua caminhada até sua morte e somente o tempo para dedicar a fazen-no Big Brother Brasil 12. Quais os as- ressurreição, em Goiânia, foi uma hon- da é que se tornou mais escasso vistopectos mais marcantes dessa mudança? ra para mim. Na verdade sobre seguir que os compromissos artísticos têmQual o grande aprendizado? uma carreira artística tenho vontade, tomado muito tempo, o que fez com mas ao mesmo tempo gosto de fazer que eu contratasse uma pessoa capaci-Realmente é impossível participar de as coisas com a máxima qualidade e tada e de confiança para me substituirum programa como o BBB e voltar à perfeição, para tanto, caso houvesse na minha ausência. Sobre conciliar es-vida como era antes, pois aonde quer uma oportunidade, gostaria de estu- ses dois universos tão distantes já vivique eu vá as pessoas me reconhecem dar ou fazer algum curso de artes cêni- isso com a morte do meu pai em 2000,e querem conversar sobre esta experi- cas, visando uma melhor capacitação. visto que estudava engenharia civil eência. Com isso acaba que perdemos da noite para o dia tive que assumirum pouco de privacidade e aumenta 3 - Um dos destaques da última edição os negócios agropecuários da família.muito a nossa responsabilidade pe- do BBB foi a amizade entre você e ou- Portanto não seria agora, com 12 anoslos nossos atos. Como na vida, mas tros dois participantes, Jonas e Fael, o a mais de experiência que essa situ-de forma mais intensa, aprendemos vencedor do prêmio. Tem sido possível ação me traria grandes dificuldades.a nos relacionar com pessoas de dife- manter essa amizade fora do programa?rentes personalidades, gostos, hábitos 5 – Você já tinha ouvido falar do CRER?e atitudes, respeitando tais diferenças. Tem sido sim. Falamos semanalmen- A Instituição pode contar com te por telefone e até mesmo o Fael a sua amizade e colaboração?2 – Durante a Semana Santa, você conseguiu organizar a sua agenda eparticipou da encenação da Paixão tirar alguns dias para vir passear tan- Já havia ouvido falar sim, mas não tinhade Cristo, promovida pela Igreja Sa- to em Goiânia como na fazenda. Já a noção exata de como era tão grandegrada Família, em Goiânia. Foram o Jonas está me devendo esta visita, e importante o trabalho realizado peloduas apresentações em espaço aber- mas muito em breve virá também. CRER. Pude conferir em uma visita ato, para um grande público. Ao lado este centro uma tamanha dedicação ede artistas já reconhecidos, como 4 – Desde que seu pai faleceu, em comprometimento de todos os funcio-foi a experiência de participar, re- 2000, você passou a assumir a admi- nários para a recuperação dos pacien-presentando São José, pai de Jesus? nistração da fazenda da família. Como tes, e percebi que instituições como essaHá planos para se- foi retomar sua rotina depois do BBB? merecem não só o meu apoio, mas tam-guir uma carreira artística? Como você consegue conciliar es- bém de empresas privadas e dos gover- ses dois universos que parecem tão nos municipal, estadual e federal.Foi uma experiência inacreditável. distantes, os holofotes das câme-Primeiro, como cristão tenho o maior ras e a tranquilidade da fazenda? CRER EM REVISTA 7
resumo Fraternidade e Saúde PúblicaCidadania discute qualidade de vidapara pessoas com deficiênciaNos dia 13 e 14 de fevereiro, foi realizado no auditório do CRER o 1º Encon- No início da quaresma, no dia 23tro dos Conselhos de Direitos das Pes- de fevereiro, foi divulgado, em umasoas com Deficiência. Promovido pela missa no CRER, a Campanha daSecretaria de Cidadania e Trabalho, o Fraternidade 2012, que este ano tra-evento discutiu políticas públicas de ta sobre “Fraternidade e Saúde Pú-como melhorar a vida dos portado- blica”, com o lema “Que a saúde seres de necessidades especiais. Parti- difunda sobre a terra”(cf. Eclo 38,8).ciparam do encontro representantes O celebrante Walmir Garcia é páro-dos conselhos nacional e estadual dos co da Matriz de Campinas e vigáriodireitos da pessoa com deficiência. episcopal para a Saúde da Arqui- diocese de Goiânia. A celebração foiProjeto Cão Terapeuta acompanhada pela equipe de canto composta pelos voluntários Joel eNo dia 27 de fevereiro, teve início o trabalho de cinoterapia, terapia que Maria Lucinê Ferreira e José Cares.utiliza cães como instrumento terapêutico, realizado pelo Corpo de Bom- Todos os anos, desde 1964, no tempobeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) em parceria com a Secre- da Quaresma, a Conferência Nacio-taria de Segurança Pública e Justiça de Goiás e o CRER (fotos). O Canil nal dos Bispos do Brasil (CNBB) pro-Central do 1º Batalhão Bombeiro Militar, em Goiânia, além do serviço ope- move a Campanha da Fraternidaderacional nas áreas de busca, resgate e salvamento com cães, agora é o res- (CF), com um tema para a reflexãoponsável pelo projeto Cão Terapeuta, como ficou denominado o trabalho. das comunidades cristãs: uma reali-Os Bombeiros Militares trabalham junto ao CRER com os conceitos da pet te- dade que precisa ser transformada.rapia, ou Terapia Assistida por Animais, desenvolvida a partir de estudos quemostram que o simples contato com um animal já é suficiente para promoverbem-estar dos pacientes. Alguns benefícios da pet terapia já foram comprova-dos, como a diminuição da pressão sanguínea e cardíaca, melhora do sistemaimunológico, da capacidade motora e da autoestima. O contato com o animaltambém estimula a interação social e tem uma ação calmante e antidepressiva,o que resulta em alguns casos, na redução da quantidade de medicamentos.8 CRER EM REVISTA
Novos voluntários Bazar CreativoEm parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), o CRER Desde setembro de 2010, acontece naofereceu treinamento para cerca de 30 voluntários interessados em contribuir quadra de esportes do CRER o Bazarcom o serviço da Instituição. A ca- Creativo, organizado pelo Serviço depacitação é um dos pré-requisitos Voluntariado e com o apoio da Gerên-para ingresso no CRER e aborda cia de Recursos Humanos da Institui-questões legais sobre o voluntá- ção. O evento, que acontece sempre nario, a atuação permitida na uni- primeira terça-feira de cada mês, nodade, além de identificar o perfil período de 9:30h às 16:30h, conta comdos candidatos para as áreas dis- a participação de 30 expositores queponíveis - arteterapia, manuten- comercializam produtos alimentícios,ção, atendimento, orientações e artesanais, de confecção, calçados, per-atividades lúdicas. Atualmente, fumaria e muitos outros. Além de ofe-60 pessoas atuam como voluntá- recer aos expositores e visitantes umarios no CRER, em quatro horas de oportunidade comercial, o Bazar Cre-trabalho por semana, cada uma. ativo também é um momento de inte- ração entre colaboradores, voluntários e sociedade em geral. Os interessados em expor seus produtos devem entrar em contato com o Serviço de Volunta- riado, para verificar a disponibilida- de de vagas e garantir a participação.Cantares PortuguesesO grupo de Danças e Cantares Portugueses fez bela apresentação na quadra do CRER, no dia 6 de março,durante realização do Bazar Creativo. O grupo é coordenado pelo português Eurico Moreira e realizou em2011 diversas apresentações no interior do Estado, na Embaixada de Brasília e no Festival Vindimas D’Ouro,em Portugal. É formado, em maioria, por pessoas da terceira idade que esbanjam energia e disposição. CRER EM REVISTA 9
resumo Novas ParceriasCurso de Aperfeiçoamento Ação voluntáriaTeve início no dia 12 de março mais A equipe de formandos da Acade- O ‘Goiás dá Sorte’, título de capi-uma turma de Aperfeiçoamento do mia de Cabeleireiros Su Beauty es- talização, agora também é parceiroCRER, com cerca de 39 novos alu- teve no CRER na tarde do dia 23 de do CRER. Durante um ano, será re-nos. O curso tem duração de nove março promovendo mais uma ação passado mensalmente o valor de R$meses e atende as área de enferma- voluntária de corte de cabelo. Fo- 10 mil, voltado para a manutençãogem, terapia ocupacional, fisiotera- ram atendidas cerca de 50 pesso- do Hospital e implementação dospia, fonoaudiologia, serviço social, as, entre pacientes e colaboradores. novos serviços. Além disso, estápsicologia, educação física e imagem prevista a divulgação da Institui-e diagnóstico. A aula inaugural foi re- ção e da parceria firmada na mídiaalizada no auditório do CRER e reuniu veiculada pelo ‘Goiás dá Sorte’.os novos alunos, supervisores, coor- A academia Typ, de Goiânia, tam-denadores e profissionais envolvidos. bém contribuiu com o CRER por meio da compra de squee-Clínica de Doenças Neuromusculares zes personalizados para os alu- nos. A ação também é importanteNos dias 8 e 9 de março, a equipe da Clínica de Doenças Neuromusculares do para a divulgação da Instituição.CRER esteve em São Paulo, SP, onde realizou visitas técnicas a três importan- A Ourofitness, academia locali-tes entidades, Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABRE- zada próxima ao CRER, tam-LA), Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABIN) e Centro de Estu- bém aderiu às parcerias e ofe-dos do Genoma Humano (CEGH), ligado ao Instituto de Biociências da USP. rece descontos especiais paraA equipe do CRER, formada pelas fisioterapeutas Fabiana Oliveira, Lorena Me- colaboradores da Instituição.deiros, Luana Alves e Mariana Machado, pela fonoaudióloga Paula Roldão eaprimoranda CRER e CevelTalita Avelino,pelas psicólogas A Cevel, empre-Clédma Ludovi- sa mantenedoraco e Keila Mota do CRER, ini-e pelas terapeu- ciou mais umatas ocupacionais ação em parce-Letícia Alves e ria com o Hos-Lorena Peixoto, pital. Desde março, uma equipe departicipou de vendas e uma despachante da Ce-atendimentos e vel ficam disponíveis para o aten-trocou informa- dimento aos pacientes do CRER,ções com pro- informando-os sobre o programafissionais des- Autonomy, de vendas especiais,sas instituições. e sobre o benefício de isenção de impostos na compra de automóvel adaptado. Leia mais na página 17.10 CRER EM REVISTA
resumoRotarianos visitam o CRER Grupos de estudoNo dia 27 de abril, membros do Rotary Club de Goiânia e Rotarianos da Pennsyl- O Centro de Reabilitação e Readapta-vania visitaram o CRER. A fisioterapeuta Sandra M. Goldberg, juntamente ção Dr. Henrique Santillo - CRER re-com o assessor de Comunicação Evan L. Black, o analista Max Lovitz-Wolfson aliza todas as sextas-feiras, das 7h àse a médica Sônia Regina de Almeida fizeram uma visita ao Hospital para co- 8h grupos de estudo para abordagensnhecerem o trabalho e a estrutura da Instituição. O grupo realiza trabalhos dos temas: Tórax, Abdômen e Neuror-comunitários e participativos e fazem intercâmbio entre países organizados radiologia. As palestras são totalmentepelo Rotary de seus Estados. O Rotary tem por lema “servir antes de ser ser- gratuitas e destinadas a todos os profis-vido”. Seus integrantes no mundo todo estão envolvidos com a erradicação da sionais e acadêmicos da área da saúde.pólio em países em que esta doença ainda persiste. O grupo visitou o CRER, Local: Miniauditório do Centro de Es-e conheceram também a cidade de Caldas Novas, Anápolis e Pirenópolis. tudos do CRER. Mais informações pelo telefone 62 3232-3115 ou pelo e-mail [email protected]. Confira a progra- mação completa no www.crer.org.brBelezaGustavo Mauro Witzel, fisioterapeuta do CRER, não esconde sua paixão pela fotografia. No mês de março fotogra-fou oito pacientes com idade entre 14 a 21 anos. “A ideia de fotografar as pacientes, foi mostrar o quanto elas são bo-nitas e, muitas vezes, essa beleza fica escondida”, contou. As pacientes foram fotografadas com direito a maquia-gem e produção. “O objetivo dessa sessão de fotos foi alcançado. As fotos ficaram lindas, são verdadeiras modelos”.Joyce Núbia de Souza Kananda Nickaella Katllyn kelly Xavier Pereira Nathalia Silva RodriguesSacha Sara Gomes Lopes Sara Sampaio Sheyla Charla Gomes Lopes Thallyta Santos Poloniato CRER EM REVISTA 11
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ARTIGODireitos das mulheres: Processo em evolução A parti- do sexo feminino, a primeira deputada tra a mulher, foi promulgada a lei do Brasil: Carlota Pereira de Queirós. 11.340, de 07 de agosto de 2006, co- cipação política nhecida como Lei Maria da Penha, A mudança dos costumes acon- que elenca medidas de assistência e a ascensão ao tecida na década de 1960 oportuni- e proteção às mulheres em situação zou que o movimento de mulheres de violência doméstica e familiar. poder foram di- se tornasse mais forte e combativo. Mesmo sob o contexto da ditadura Apesar das conquistas mencio- reitos negados militar, as mulheres passaram a se or- nadas, a realidade apresenta uma si- ganizar para questionarem o papel tuação de desigualdade. A cada vitória para as mulheres assumido por elas na sociedade. conquistada, surgem novas demandas e novos enfrentamentos, pois a condi- por muito tem- Os anos 80 garantiram junto a ção da mulher, dentro do contexto his- alguns Governos Estaduais ou Munici- tórico da sociedade, ainda enfrenta res- po. Essa situação pais o incremento de políticas públicas quícios significativos. A implantação de proteção à mulher em setores como de políticas especiais para mulheres en-Por começou a mo- saúde e segurança. E os anos 90 e seguin- frenta ainda hoje resistências culturais tes se caracterizam pela multiplicação e políticas, devendo ser superadas pelaGláucia Maria dificar por meio dos espaços femininos através da im- realização de um trabalho que repre- plantação de sistemas de cotas mínimas sente a acumulação de forças para mos-Teodoro Reis da luta social. O ou ações afirmativas como tentativas trar as contradições e avançar dialetica- de superação de ausência de mulheres mente nos processos de transformação, direito ao voto, nos diversos setores sociais, buscan- buscando reduzir desigualdades e do inserir nos planos governamentaisdireitos de propriedade, de contrato, programas de assistência à mulher. “assegurar a totalidade dos direitos. A cada vitória con-de atendimento pré-natal de quali- A Constituição Federal vigen- te equilibrou a liberdade do indiví- quistada, surgem novasdade, direito de acesso aos métodos duo frente ao Estado e frisou a sua importância social. As mulheres ob- demandas e novos en-contraceptivos, dentre outros, foram tiveram importantes avanços nes- sa Lei Magna, que garantiu igual- frentamentos, pois a con-conquistados através de manifesta- dade de direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei. dição da mulher, dentroções e campanhas de conscientização. São vários os dispositi- do contexto histórico daNo Brasil, bem como em vários vos constitucionais que assegu- ram à mulher o direito à igualda- sociedade, ainda enfrentapaíses latino-americanos, as primeiras de de condições de trabalho, de proteção à maternidade, à licença- resquícios significativos.manifestações feministas datam do sé- gestante, de bem estar físico e moral, a salários compatíveis, à livre concor- Gláucia Maria Teodoro Reis, Secre-culo XIX. Desafiavam ao mesmo tempo rência a cargos em qualquer seguimen- tária de Políticas para Mulheres e to da sociedade e a direitos políticos.a ordem conservadora que não permi- Promoção da Igualdade Racial do Go- Com o surgimento do Códi- verno do Estado de Goiás / Professoratia a participação da mulher no mundo go Civil de 2002 a situação de desi- gualdade entre homens e mulheres Mestre de Direito Constitucional daspúblico, o que incluía o direito ao voto foi bastante alterada na busca da Faculdades Alves Faria e Associada igualdade de direitos em vários âm- Benemérita da AGIRe o direito como cidadã, e ainda, apre- bitos: sucessão hereditária, opção em acrescer ou não o nome do ma-sentavam propostas mais radicais que rido ao seu, dentre outros direitos.iam além da igualdade política visan- Para coibir a violência con-do a emancipação feminina. No finaldo século XIX, as mulheres brasileiras,já fazendo parte da produção social,representavam uma parte significati-va da força de trabalho empregada.Aconteceram, no decorrer doséculo XX, momentos históricos impor-tantes para o avanço da luta das mulhe-res, especialmente a mobilização pelosufrágio, destacando, em 1922, a ação “de Berta Lutz, umas das pioneiras dofeminismo no Brasil, pela fundação daFederação Brasileira pelo Progresso Fe-minino, que lutava pelo voto, pela es-colha do domicílio e pelo trabalho dasmulheres independente de autorizaçãodo marido. Em 1933, finalmente, o có-digo eleitoral promulgado, estendia odireito ao voto e à representação políti-ca, o que possibilitou que houvesse naConstituinte de 1934 uma representante14 CRER EM REVISTA
ESPAçO DO PACIENTEum jovem paulista apaixonado por Goiânia“Me considero um encontrava não conseguia mais traba- comigo em todos os momentos, mes- goiano!”. É assim que Walter Rober- lhar, fui afastado do serviço, no qual eu mo eu morando em Goiânia e eles em to de Oliveira Júnior, 26 anos, se sen- atuava como auditor em uma empresa São Paulo, eles sempre vêm me visitar. te após ter vindo morar em Goiânia Multinacional na cidade de São Pau- Eles foram essenciais nos momentos e começar o tratamento no CRER. O lo, fui encostado pelo INSS”, recorda. de adaptação e aceitação da doença”, jovem alegre, e com espírito de atleta, declara reconhecendo a importância chegou ao Centro de Reabilitação em No final do ano de 2010, Wal- dos entes queridos nesse processo. fevereiro de 2011, com dores agudas ter veio para Goiânia passar a virada de nas articulações, falta de sensibilidade ano com seus amigos, e um deles lhe Hoje, Walter anda sozinho, sem nas pernas, oriundas de uma Escle- sugeriu procurar um Médico Ortomo- a necessidade das muletas. De segunda rose Múltipla, doença autoimune de lecular. A medicina ortomolecular tem a quinta-feira faz sessões fisioterapia, origem neurológica que se manifesta o objetivo primordial de restabelecer o equoterapia e hidroterapia no CRER através de surtos devido a múltiplas equilíbrio químico do organismo, atra- para cada dia melhorar sua mobilida- inflamações e desmielinização da subs- vés do uso de substâncias e elementos de e autodependência. O jovem almeja tância branca do encéfalo e na medula. naturais, sejam vitaminas, minerais, e/ um futuro promissor. “Logo vou voltar Walter descobriu a enfermi- ou aminoácidos. “Consultar com esse a trabalhar, não vejo a hora! Já dirijo dade em 2007, quando morava na ci- profissional me ajudou bastante, e atra- o meu carro, vou ao cinema com os dade de São Paulo. Ele lembra que as vés dele, me foi sugerido um acom- amigos, devagar estou voltando a fazer dores surgiram de repente, nas pernas panhamento com um fisioterapeuta. caminhada e frequento um grupo de e nas articulações, fazendo-o pensar “Como minha intenção era vir morar jovens na igreja que me ensinou a ter que fosse apenas dores diárias. No em Goiânia, procurei um lugar onde fé e nunca desistir! A cidade de Goiânia ano seguinte, Walter teve dois surtos, pudesse fazer as sessões de fisioterapia. marcou a minha história, pois foi atra- foi quando veio a confirmação da do- O médico ortomolecular citou o CRER vés dela que conheci o CRER, que me ença. “Tive que aprender a viver com como referência em reabilitação. Era fez acreditar que para tudo tem jeito”. esses sintomas, que iam e vinham. No tudo que eu precisava!”, comemora. início quando descobri, não foi fácil, “A cidade de Goiânia marcou a minha história” eu tirava forças do meu interior, eu Residindo em Goiânia, Wal- sabia que eu era maior do que aquilo ter iniciou sua reabilitação no CRER CRER EM REVISTA 15 que eu estava passando”, acrescenta. em fevereiro de 2011. As sessões al- Em 2010, o jovem teve quatro ternavam entre fisioterapia, hidrotera- surtos seguidos, nos meses de janeiro, pia e equoterapia. “Cheguei no CRER fevereiro, março e abril. Os médicos com dificuldade de andar, não tinha diziam que os surtos ocorrem em fa- equilíbrio e fadigava muito rápido. ses de muito estresse. “E eu vivia isso Hoje, vivo outra realidade”, enfatiza. em São Paulo, muitas cobranças e um trânsito infernal”, conta. Devido a do- Porto seguro ença, Walter não conseguia mais andar sozinho, a fraqueza nas pernas eram in- Walter ressalta, o quanto é tensas, passou a usar muleta e cadeira importante a presença da família nes- de rodas. “Na situação em que eu me ses momentos. “Minha linda família, meu pai, Walter Roberto, minha mãe, Marisa e minha irmã, Bianca, estão
CONHEçA SEuS DIREITOS Empréstimo para Portadores de Deficiência Pessoas com deficiência terão linha de crédito de R$ 25 milhões para compra de equipamentos para inclusão socialO governo federal au- tes veio com este objetivo”, afirmou. também a indústria brasileira. “Além A lei que autoriza o financia- de melhorar a qualidade de vida dotorizou uma linha de crédito que vai segmento, isso também deverá resul-facilitar a vida das pessoas com defici- mento foi publicada no Diário Oficial tar em desenvolvimento da indús-ência que ganham até 10 salários míni- da União, no dia 19 de abril. O objeti- tria inclusiva nacional”, acrescentou.mos por mês (R$ 6.220). A iniciativa faz vo da medida é promover a inclusãoparte do programa Viver sem Limites, social e uma maior independência des- Viver sem limiteslançado em novembro do ano passado sas pessoas. Os recursos serão repas-pelo governo. O programa tem metas a sados pela União, que foi autorizada a O programa Viver sem Limi-serem implantadas até 2014, com pre- conceder subvenção econômica de até tes foi lançado em novembro dovisão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. R$ 25 milhões por ano ao Banco do ano passado, pela presidenta Dilma Brasil e a Caixa, para que essas insti- Rousseff. Possui quatro eixos de atu- Para a ministra da Secreta- tuições forneçam crédito a este público. ação: acesso à educação, atenção ària de Direitos Humanos, Maria do saúde, inclusão social e acessibilidade.Rosário, “a autonomia é um direito O financiamento dessa linha defundamental das pessoas com de- crédito é específico para bens e servi- As ações são integradas por 15ficiência e o plano Viver sem Limi- ços que contribuam para a locomoção e órgãos federais, estados e municípios. Goiás foi o primeiro estado a aderir aoA iniciativa faz parte do programa Viver sem Limites, ampliação das habilida- plano. Entre os órgãos que fazem partelançado pelo governo federal des funcionais dos de- doViver sem Limites estãoa Secretaria dos ficientes físicos. Assim, Direitos Humanos; Casa Civil; Secreta- pessoas com deficiência ria-Geral da Presidência da República; poderão adquirir equi- e os ministérios da Educação, Saúde, pamentos, como ca- Trabalho e Emprego, Desenvolvimen- deiras de rodas, carros to Social e Combate à Fome, Esporte, adaptados, mobiliário Ciência, Tecnologia e Inovação, Cida- acessível, computador des, Fazenda, Planejamento, Comuni- portátil com aplicati- cações, Previdência Social e Cultura. vos em Braille, mouses alternativos, lupas ele- Dados do Instituto Brasileiro trônicas, entre outros. de Estatísticas e Geografia (IBGE) de 2010 apontam que 23,91% da popu- Segundo o se- lação brasileira possuem algum tipo cretário nacional de de deficiência, totalizando aproxima- Promoção dos Direitos damente 45,6 milhões de pessoas. da Pessoa com Defici- ência, Antônio José do Fonte: www.planalto.gov.br Nascimento Ferreira, a iniciativa beneficiará16 CRER EM REVISTA
EMPRESAS MANTENEDORASCevel oferece atendimento exclusivo para pacientes do CRERP restes a completar dez O Grupo foi Equipe Cevel à disposição dos pacientes do CRER fundado em 12anos de atendimento às pessoas de Fevereiro As pessoas portadoras decom deficiência física e auditiva, o de 1977. Desde deficiência física, impossibilitadasCentro de Reabilitação e Readap- então, tem tra- de dirigir automóveis comuns, têmtação Dr. Henrique Santillo conta balhado para isenção de alguns impostos na com-cada vez mais com a ajuda de par- ampliar os ne- pra de qualquer automóvel, tantoceiros para continuar sua trajetó- gócios na área de passageiros quanto de uso misto,ria de superação. Nesta década de automobilísti- desde que seja de produção nacionalserviços prestados à sociedade, o ca, de correta- ou trazido de países do Mercosul.Hospital soma mais de 5 milhões gem de segurosde atendimentos. Uma conquista e na área de Além do atendimento do-que o CRER compartilha com todos loteamentos. miciliar, a equipe de vendas eque contribuem com a instituição. despachante ficam disponíveis Há cer- no CRER duas vezes por semana: Parte da história do CRER, ca de 20 anos, às segundas e quartas-feiras. Se-a Cevel integra o quadro de em- segundo o gerente, foi criado o gundo Josenilton, são atendidaspresas mantenedoras, que colabo- programa Autonomy, de vendas cercas de 50 pessoas por dia, in-ram mensalmente com o repasse especiais. O programa é uma op- teressadas na compra do veículode recursos para a manutenção ção de acesso a veículos para as adaptado. “A maioria das pessoasdo Hospital. A parceria entre o pessoas com capacidade motora desconhece os benefícios. O nossoCRER e a Cevel nasceu em 2010. reduzida. “A Cevel é pioneira na papel é também informá-las sobre divulgação deste programa em todos os direitos delas”, afirma. “Faz parte da política da em- nossa região”, afirma Josenilton.presa promover ações sociais. Esco- CRER EM REVISTA 17lhemos o CRER porque, ao conhe- O programa Autonomycer, presenciamos coisas que nunca foi levado ao CRER e apresentadotínhamos visto”, diz o gerente de aos pacientes em março deste ano.vendas especiais Josenilton Moreira. Uma equipe de vendas treinada eSegundo ele, este trabalho vem sen- uma despachante ficam exclusiva-do desenvolvido de forma cada vez mente à disposição dos pacientesmais profissional e tende a crescer. do CRER. O gerente de vendas es- peciais explica que o atendimento A Cevel é uma organização oferecido é personalizado e podecom mais de 30 anos de existência. ser feito em domicílio, desde o primeiro contato até o fechamen- to da venda e entrega do carro.
MEIO AMBIENTE “Olho no Óleo”: responsabilidade de cada cidadãoS ustentabilidade, essa é gerador precisa ser cadastrado e o goianos se interessaram pelo pro- óleo é recolhido diretamente pela jeto e prevê a instalação do progra-a palavra da vez. A preocupação Saneago, ao passo que o pequeno ma em outras cidades do estado.ambiental tem ganhado cada vez gerador não necessita de cadastro,mais espaço na mídia e também na mas precisa se dirigir aos pontos Cuidadossociedade. Foi pensando no meio de coleta para a entrega do óleo. Aambiente que a Saneago lançou no única exigência é que a substância O óleo de cozinha usa-fim do mês de março o Programa seja entregue em uma garrafa PET. do é um resíduo de grande poderOlho no Óleo. O projeto tem a fun- de contaminação. Quando des-ção de chamar a atenção da popula- Ao todo são oito pontos cartado diretamente no lixo oução para a importância do descarte de coleta nas duas cidades parti- nos ralos das pias, o problema secorreto do óleo de cozinha usado. cipantes, Goiânia e Aparecida de torna ainda maior. “Em um mês, Goiânia, sendo apenas dois em 25% das ocorrências de obstrução Ao entregar a substância em Aparecida e seis na capital. O ge- de esgoto acontecem por algumum dos pontos de coleta, o clien- rente de Marketing da Saneago tipo de problema em relação aote recebe um bônus em forma de conta que diversos municípioscrédito na fatura de água e esgo-to. Cada litro de óleo correspondea R$ 0,50 de desconto na conta deágua. Basta levar o nome do clien-te para que o crédito seja compu-tado. É possível até mesmo esco-lher instituições filantrópicas parareceberem o valor do desconto. Apesar do destino do óleojá ter sido escolhido, ainda está emtrâmite um processo de licitaçãopara que uma empresa privadaseja a responsável na transforma-ção do óleo em biodiesel, combus-tível renovável e biodegradável. De acordo com o geren-te de Marketing da Saneago, LuizCarlos Novo Álvares, o programaabrange toda a sociedade, desdegrandes geradores, como restau-rantes, bares, lanchonetes, hos-pitais, condomínios comerciaise residenciais, ao pequeno gera-dor que é a população em geral. A diferença é que o grande18 CRER EM REVISTA
óleo que vai para a rede de esgoto”, conta Álvares. é a solução para que o óleo não fique mais jogado em Mesmo pensando no controle de gas- algum canto da cozinha. Queiroz afirma que quase 200 litros de óleo usado serão entregues mensalmente, ob-tos com a manutenção das redes de esgoto da ca- tendo assim um desconto de R$100 na conta de água.pital, a coordenação do programa garante quea preocupação ambiental foi a real motivação Para que os chamados grandes gerado-para o estabelecimento do Olho no Óleo em Goiás. res entrem na rota de coleta das viaturas da Sane- ago, basta acionar o Ligue Saneago 115 e efetuar o Para a Saneago, a melhor forma é de fato a cole- cadastro. Nesses casos, serão disponibilizados to-ta, pois até mesmo quando se coloca em um caminhão néis de plástico para que o óleo seja armazenadode lixo o óleo vira chorume e vai para a rede pluvial, de forma correta até o momento do recolhimento.contaminando os mananciais. Isso gera uma agres-são para o meio ambiente, visto que um litro de óleo A unidade do Vapt Vupt localizada na Avenidacontamina cerca de 1 milhão de litros de água, o que Anhanguera, próximo ao Terminal da Praça A, é um dosé equivalente ao consumo de uma pessoa por 14 anos. pontos de recolhimento e funciona de segunda a sexta- feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados das 7 às 13 horas. Parceiros O programa já conta com 21 grandes gerado- Pontos de coleta do Programa Olho no Óleores cadastrados. Até o momento, 650 litros de óleoforam coletados. O Centro de Reabilitação Dr. Hen- Goiâniarique Santillo-CRER todo mês faz a separação doóleo utilizado no hospital. A Instituição conta com Gerência de Negócios Norteo suporte da supervisora de nutrição Moara Jai- Rua 2, Quadra 12 – Área de 1 a 14 – Vila Ana Maria –me de Pina e da nutricionista Vanessa Tosta Ferrei- Goiâniara do CRER, no apoio ao projeto do Governo do Es-tado de Goiás – SANEAGO. Outrora esse resíduo Supervisão de Atendimento ao Clienteera vendido, assim que o programa foi divulgado, o Rua 225, nº 555 – Setor Leste Universitário – GoiâniaCRER aderiu à iniciativa da Saneago, com o objetivode dar exemplo a muitas outras instituições goianas. Gerência de Negócios Oeste Rua Amaral Peixoto, Quadra 1 – Lote 1 ao 19 – Vila Empresas de grande porte, como a Panificado- Anchieta- Goiâniara Doce Maior, Ponto Grill Restaurante, M. H. Ribeiro& Cia. Ltda, e grandes condomínios residenciais tam- Agência de Atendimento Sedebém fazem parte do programa. O comerciante Pedro Av. Fued José Sebba, nº 1.245 – Jardim Goiás – GoiâniaCésar de Queiroz, dono da Panificadora Doce Maior,confirma os benefícios do projeto e enfatiza que essa Agência de Atendimento Pedro Ludovico Av. Circular, Quadra 50 – Lote 5 – Setor Pedro Ludo- vico – Goiânia (Próximo ao Terminal Isidória) Vapt Vupt Campinas Av. Anhangüera, nº 6268, Setor Campinas – Goiânia – (próximo à Praça A) Aparecida de Goiânia Agência de Atendimento Aparecida de Goiânia Rua Benedito Batista de Toledo, Quadra 6 – Lote 2 – Centro – Aparecida de Goiânia Gerência de Negócios Aparecida de Goiânia Av. Escultor Veiga Vale, Quadra 29 – Lote 10 ao 31 – Parque Veiga Jardim IV – Aparecida de Goiânia (Próximo ao Terminal Veiga Jardim)As pessoas vão receber crédito de R$ 0,50 por cada litro de óleo usado Fonte: www.saneago.com.br - Gerência de Marketing CRER EM REVISTA 19
POR DENTRO DO CRER“O coração da Instituição”A importante missão da Supervisão de Recepção e Telefonia do CRERSão, aproximadamente, 110 uma vez que é a responsável por softwares é o MV 2000i, que integra acolher absolutamente todos os pa- todas as informações do Hospital epessoas, dentre maqueiros, recepcio- cientes que chegam até o Hospital ficam disponíveis para a alta direção.nistas, auxiliares, agentes e encarre- e dar o devido encaminhamento.gados administrativos para atender “Fazemos um trabalho de logística Acolhidacerca de 1,1 mil pacientes que pas- importante para administrar e oti-sam diariamente pelo CRER. O prin- mizar filas e evitar desperdícios de “Manter sempre o bom hu-cipal objetivo destas pessoas é rece- procedimentos”, diz o supervisor. mor”. Esta é a dica de Cássio Rabelo,ber bem o paciente, cuidar e facilitar encarregado da recepção de examestoda parte burocrática do processo Além disso, outra vital fun- (agendamento e entrega). Para ele, oque o envolve no Hospital. “Somos a ção da SURET é colher devidamen- mais importante é atender bem, darporta de entrada da Instituição, a re- te os dados cadastrais do paciente. atenção, conversar e, principalmente,presentamos perante àqueles que por Para isso, explica Fernando, o re- resolver a demanda do paciente.“Meaqui passam”, diz Fernando Donda, cepcionista precisa ser multitarefa, tornei uma pessoa melhor, mais hu-Supervisor de Recepção e Telefonia. pois é necessário administrar mui- mana, depois que comecei a traba- tos sistemas ao mesmo tempo e pre- lhar no CRER”, diz Cássio, que está Os colaboradores que inte- enchê-los com precisão. Um destesgram o serviço de Recepção e Tele-fonia são divididos em cinco recep-ções: de exames, consultas, terapias,entregas de exames e serviço deadmissão e alta. Além disso, estesdedicados profissionais também fa-zem o pré-atendimento do pacien-te, no “Posso Ajudar”, que tambémconta com apoio dos voluntários. “Nosso serviço é o coraçãoda Instituição. É o que a mantémviva”, define Fernando. Ele expli-ca que se um recepcionista ou aten-dente não executa sua função comética, a agenda do Hospital podenão funcionar dentro da sua capaci-dade ideal. “Somos como guardiõesdo destino de cada paciente em suapassagem pelo CRER”, completa. A recepção compreende umimportante papel na Instituição,20 CRER EM REVISTA
Parte da equipe do serviço de Recepção e Telefonia: simpatia, responsabilidade, atenção e espírito de equipena Instituição há mais de cinco anos – explica Michelle Faria, encarregada Freitas, ter educação e calma é fun-sempre no atendimento ao paciente. do SAC. O setor oferece atendimen- damental na hora de atender o pa- to de qualidade à distância, através ciente que, segundo ele, nem sem- Wanessa Violatti, encarre- do número (62) 3232 – 3232 e 3232- pre sabe exatamente o que precisa.gada da recepção de consultas, tra- 3000, com funcionamento de segun- Para isso, o supervisor de Recep-balha no Hospital há seis anos. Para da a sexta-feira, das 7 às 19 horas, ção e Telefonia, Fernando, alerta:ela, carisma, simpatia e atenção são dando agilidade e comodidade para “A responsabilidade não deve serimprescindíveis. “Nossos pacien- o paciente. Segundo Michelle, no transferida e o espírito de equipetes são muito especiais. Tanto eles, mês de abril, o SAC recebeu 21,5 mil deve sempre ser ampliado”.quanto os familiares, são carentes ligações e efetuou mais de 21,2 mil.de atenção. Nosso trabalho também Não há um paciente ou his-é social. Temos que equilibrar tudo O PABX iniciou suas ativida- tória de superação que não tenhaisso na hora do atendimento”, conta des desde a inauguração do CRER, participação de um recepcionistaWanessa, que diz acompanhar e vi- em setembro de 2002. Tem como ro- ou atendente. Com elevado profis-brar com a evolução dos pacientes. tina atender a demanda externa de sionalismo, simpatia e paciência, ligações para dar o devido encami- a equipe da Supervisão de Recep- Parte importante do servi- nhamento e quando necessário efe- ção e Telefonia trabalha de formaço de Recepção e Telefonia, o “SAC tuar as transferências. De 01 a 30 de profícua para a rotina do Hospital,é um departamento que, por meio abril, foram recebidas mais de 8,5 mil acompanhando o ritmo aceleradoda central de atendimento aos clien- ligações e efetuadas mais de 11, 3 mil. de crescimento da Instituição e pú-tes, atua de forma ativa e receptiva blico atendido nestes quase 10 anoscomo canal de comunicação para Para o encarregado da re- de serviços prestados à sociedade.facilitar solicitações, especialmente cepção de terapias, Luiz Carlos depara paciente internos e externos”, CRER EM REVISTA 21
SuPERAçãO Com a esposa e as filhas Carolliny e Letícia. Família unida pela “Fé em Cristo Jesus” e pelo amor“Busquei a minha força em Deus”E m Goiânia, no mês de em coma por três dias em virtude de momentos de depressão, de revolta, complicações no seu quadro clíni- mas a fé me ajudou muito, e essesmaio de 1994, enquanto se dirigia ao co. “Quando eu voltei do coma, foi momentos logo passavam. Primei-Parque de Exposição Agropecuária, como um milagre. Como Deus tem ramente, busquei a minha força emLeandro Rodrigues Sousa, 36, foi sempre um plano para nossas vidas, Deus e percebi que algo poderiasurpreendido por um acontecimen- eu voltei”, relata deixando transpa- acontecer na minha vida”, relembrato que daria um novo curso à sua recer a fé que o sustentou na época. destacando a importância que a reli-vida. Com 18 anos de idade, uma gião evangélica teve e tem para ele.namorada apaixonada e uma filha Depois de estabilizado o qua-de apenas oito meses, sofreu um aci- dro clínico, Leandro buscou trata- Uma nova fase impactantedente de carro que provocou uma mento de reabilitação no hospital surgiu quando Leandro retornougrave lesão na coluna cervical. “Eu Sarah, em Brasília. “Na época ain- para sua casa em Goiânia. “Quan-e uns amigos resolvemos ir para a da não tinha o CRER”, justifica. Em do você sai do hospital, você deixapecuária depois de sair de um barzi- companhia de sua então namorada, toda uma estrutura que te dá se-nho. O motorista, ao mexer no som Vanúbia, hoje esposa, permaneceu gurança. As pessoas que te acom-do veículo, perdeu o controle e ba- internado por quatro meses. “Em panham, aos poucos, começam ateu em uma árvore. Eu, que estava um centro de reabilitação você vi- voltar às suas atividades normaisna carroceria, só não fui arremessa- vencia verdadeiramente a sua con- e você se vê sem ter o que fazer”.do porque o carro tinha capota, mas dição, até então você imagina que “Nessa fase a minha esposa foi umacom a colisão sofri o rompimento as coisas podem voltar a ser como pessoa muito importante, que meda medula na região cervical, que antes, mas o contato com a realida- deu uma força tremenda”, destacaprovocou a tetraparesia”, relembra. de faz a gente encarar a vida e se- o papel fundamental de Vanúbia noApós o acidente, foram várias fases guir adiante”, relembra do primeiro seu processo de recuperação. Sobrede reabilitação. Operado pelo médi- impacto em se ver com limitações, a importância do envolvimento deco ortopedista, especialista em colu- tendo que reaprender a fazer o que sua mãe, irmãos, familiares e ami-na, Sérgio Daher, Superintendente antes fazia naturalmente. “Conheci gos, Leandro afirma: “Vendo quedo CRER, permaneceu internado pessoas que estavam com o mesmo eles estavam dando o máximo, eupor 45 dias, tendo sido transferido problema, com isso comecei a viver também precisava me esforçar”.posteriormente para UTI, onde ficou minha própria realidade. Houve Após certo tempo, Leandro22 CRER EM REVISTA
voltou a estudar e terminou o se- que teve na época do acidente um deficiência muito grande e aquigundo grau. O casamento com papel importante em sua conver- ninguém ajuda ninguém, eu que-Vanúbia aconteceu em 1997. “Na são à religião evangélica. Por apro- ro saber como vai fazer’. Comeceiépoca minha tia me deu o par de ximadamente oito meses, seguiam a mostrar como conseguia realizaralianças”, afirma ao relembrar de pelas ruas do bairro em que mora- as coisas de forma adaptada - beberforma bem humorada a sua difícil vam, para se acomodarem em uma água com canudinho, digitar comsituação financeira. “Eu não tinha calçada, Leandro em sua cadeira auxílio de um suporte preso à mão,emprego, não tinha dinheiro, mas de rodas, com a filha Carolliny ao manobrar para pegar e colocar opensamos ‘seja o que Deus qui- colo, pacotes de pães e ingredientes fone de ouvido. Não me deixei in-ser, Ele é que está no comando de pendurados no braço da cadeira, e timidar e mostrei que eu era capaz.tudo’”, completa com um sorriso. Vanúbia empurrando o carrinho. De 10 candidatos fui escolhido para Nesse tempo o casal foi surpreendi- ocupar uma das três vagas de ope- Em 1998, Leandro ingressou do pela gravidez da segunda filha, rador de Call Center, que estavamna Associação dos Deficientes Físi- Letícia. “Com o tempo e o tamanho sendo oferecidas”. Logo após, acos do Estado de Goiás (ADFEGO) da barriga, Vanúbia não conseguia empresa passou pela privatização,e passou a conviver mais com ou- mais empurrar o carrinho e tivemos e com o impacto inicial da primeiratras pessoas que também tinham que parar”, justifica. Com os recur- seleção de pessoal, Leandro viu adeficiências. “Eu comecei a viver o sos que conseguiram acumular, o necessidade de fazer um curso supe-mundo dos deficientes físicos, ven- casal partiu para mais uma etapa e rior. “Foi uma outra etapa na minhado uns com dificuldades, às vezes, foram morar sozinhos em um apar- vida. As minhas condições financei-maiores que de outros e pessoas tamento cedido pela mãe de Lean- ras ainda eram difíceis, eu ganhavacom as condições financeiras piores dro, com quem viviam até então. para sustentar a minha família e ado que as minhas, que estavam lu- faculdade era particular. Mais umatando e vencendo”, declara. A expe- Depois dessa fase, Leandro vez, contei com o apoio do meu ir-riência o estimulou a vender cachor- participou de um processo seletivo mão, e concluí o ensino superiorro-quente com um carrinho doado da então Telegoiás. “Lembro que a me formando em Direito”, orgu-pelo irmão Maxlay, atualmente Pas- pessoa que fez a entrevista comigo lha-se pela importante conquista.tor evangélico nos Estados Unidos, disse, ‘eu vejo que você tem uma Dramas familiares - Em 1995, ainda em fase que ele enfrentava e ainda enfrentaria. A jovem, no en-de readaptação, Leandro e toda sua família foram tanto, sem abatimento não se afastou. “Minha esposa ésurpreendidos com a morte de sua irmã mais velha, uma mulher maravilhosa”, destaca Leandro que diz terChristiane, com apenas 26 anos de idade, também ví- aprendido com ela que, independente da cadeira de ro-tima de acidente de carro. “Minha irmã tinha muita das, é possível amar e ser amado. O casal é a demonstra-força e um astral bem alto. Era uma das pessoas que ção da força transformadora do amor, fortalecida pelamais me incentivava. Ela falava ‘levanta dessa cama, Fé, pelas alegrias e pelas dores. Para Vanúbia Aparecidapega a cadeira de rodas, vamos sair’, lembra Lean- Sousa Carneiro Rodrigues o rumo dado às suas vidasdro ao destacar o incentivo que sempre recebeu dela. foi uma escolha feita por eles. “Nossa vida é uma deci-“Nossa história familiar é cheia de dramas. Meu pai são. Poderíamos ter escolhido ficar tristes, deprimidosmorreu vítima de homicídio, quando eu ainda tinha e à base de remédios, mas optamos em ser felizes e lutar10 anos. Éramos 4 filhos, e o meu irmão, que sempre pela nossa vida e nossa família!”, enfatiza com firmeza.me ajudou, assumiu o papel de pai da família. Mi-nha mãe, Lacy Rodrigues dos Santos Souza, falecida Leandro e Vanúbia lideram um grupo familiar na Igreja Evangélica Assembleia dehá cinco anos, é para mim o exemplo de uma mu- Deus – Catedral da Família. “Minha esposa é uma mulher maravilhosa!”lher guerreira, que mesmo com tudo o que passou navida sempre teve um sorriso no rosto”, emociona-se. CRER EM REVISTA 23 Fé – Diante de tantas situações, Leandro diz ter en-contrado na fé em Deus a força para superar os momen-tos difíceis e estabelecer projetos futuros para sua vida.“Deus entrou na minha vida e vi que eu só poderia su-perar as dificuldades com a ajuda de algo sobrenatural.A gente tem que crer que Deus pode mudar e transfor-mar nossas vidas, mas depende da gente também que-rer”, afirma. Hoje, assistente jurídico da empresa Tele-fônica/ Vivo, onde trabalha há quatorze anos, mora coma esposa e as duas filhas em um apartamento próprio,adquirido no início deste ano. O passado foi uma traje-tória de superação. O futuro reserva muitas conquistasem novos projetos, com a família unida e a força da fé. Amor – Logo após sofrer o acidente, Leandro ten-tou se afastar de Vanúbia, por não achar justo que elaficasse ao seu lado, passando por todas as dificuldades
agenda Parcerias Mar / MaiJunho >>> Academia Ouro Fitness Universidade AtivaReacess - IV Feira Nacional de Reabilitação, In- Grupo JBS – Friboiclusão e Acessibilidade Ad’oro Restaurante Leites Piracanjuba Leroy MerlinData: 29 de junho a 01 de julho de 2012 Além da Lenda Restaurante e Adega Lig Tec Serv. Técnicos emLocal: Rio Centro – RJ TelecomInformações: www.milksom.com.br / (21) 2143-5348 Asmego Livraria Saraiva Baiano Folhagens Macom Instrumental CirúrgicoCurso Fitting Theratogs Baiano Folhagens e Verduras Mandarin Spa Urbano Buriti Shopping Meta HospitalarData: 30 de junho e 01 de julho de 2012 Caldo 24 Horas Mix Med Distribuidora de Medi-Local: Curitiba – RJ camentosInformações: www.fisiovital.com.br / (21) 3049-0001 Carretas Mutirão MV Sistemas. Cateretê Restaurante Bar Novartis Biociências S/AJulho >>> Catral O BoticárioCurso Específico para o Tratamento de Bebês – Celson & Cia Bar e Costelaria Otto Bock do BrasilConceito Bobath Cevel Outback Steakhouse Pitigliano PizzariaData: 02 a 20 de julho de 2012 Churrascaria e Pizzaria Candeeiro Renauto NissanLocal: Curitiba - PR República da Saúde Empório eInformações: www.fisiovital.com.br / (41) 3363-1390 Churrascaria Gramado Restaurante Restaurante Bendita Tapioca Churrascaria Lancaster Grill Restaurante Piquiras Super Frango Churrascaria Montana Grill Tend Tudo Typ Academia Ciplac Luminosos Unicom Viação Paraúna Clínica Premium Crispim+Veiga Dali Bar e Taberna Equilíbrio e Saúde Centro Clínico Escola Internacional de Goiânia Flamboyant Shopping Center Fraldas Kisses Fran’s Café Gessolar - Irmãos Chiarello Ltda Goiás dá Sorte - AssociaçãoSetembro >>>Curso do CRER de Patologias da MãoData: 14 a 15 de setembro de 2012Local: Auditório do CRER - Goiânia – GOInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3115Outubro >>> Convênios atendidos no CRERX Jornada Científica do CRERLinguagem e Motricidade Affego Geap Amil IMASData: 04 e 05 de outubro de 2012 Casbeg IpasgoLocal: Auditório do CRER - Goiânia – GO Cassi Plan-AssisteInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3115 Celgmed Saúde Caixa Correios SENAPREV CREA SUS Fassincra Unimed Fusex24 CRER EM REVISTA
PERFIL DO COLABORADOR “O CRER é o céu”N atural de Barretos, mais conhecida como ci- pet terapia vence o trabalho de passar em um obstáculo di- fícil. Tem sido um trabalho legal, pois tem atingido os ob-dade paulista da Festa do Peão de Boiadeiro, Gustavo Mauro jetivos. É uma terapia calmante e anti-depressiva, estimulaWitzel Machado, 37, é fisioterapeuta no CRER há oito anos. a interação social, melhora a auto-confiança e autoestima”,Gustavo formou-se em 1996 pela Universidade Salesiano de explica o fisioterapeuta sobre importância dessas terapias.Lins, Barretos,SP e se identificou tanto com o curso, que des-de 2000 é professor universitário em três faculdades de Goiâ- Gustavo é muito querido por seus pacientes. Comnia: Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unifan e Padrão. carisma e profissionalismo destaca a importância do vín- culo entre terapeuta e paciente. “A profissão ‘fisioterapeuta’ Para muitos, as sessões de fisioterapia resumem-se a é muito bonita, nós ficamos muito tempo com o paciente,ajudar na recuperação e fazer exercícios para aliviar dores. cada evolução é motivo de festa! E essa interação é recípro-Mas a fisioterapia é muito mais do que isso. Ela engloba ca, o estabelecimento de uma relação interpessoal favore-procedimentos físicos científicos que são utilizados no tra- ce de maneira positiva o desenvolvimento da terapia. Eutamento de pacientes com uma incapacidade, doença ou aprendo com os pacientes, e eles aprendem comigo, aca-lesão, visando alcançar e manter a reabilitação funcionale evitar uma disfunção ou deformidade. Uma das ba criando um vínculo de amizade, respeito e zelo portarefas mais importantes do fisioterapeuta é a eles.”, declara, ao manifestar seu amor pela profissão.realização de diversos exercícios terapêuticos, “Costumo dizer que o CRER é o céu, que-cujos objetivos são de aumentar a força e a resis- ro morrer velhinho trabalhando neste lugar.tência, melhorar a coordenação e a mobilidade, Este hospital para mim é a minha segun-e também reeducar a postura global do corpo. da igreja. Aqui a gente consegue fazer coi- sas para o bem dos pacientes, é um tra- Gustavo conta que em 2004 começou a balho de Deus”, relata com orgulho.trabalhar no CRER, atuando no serviço No meio de tantos atendimentosde Neurologia, uma especialidade que terapêuticos, o fisioterapeuta Gustavotrata dos distúrbios estruturais do sis- não hesita ao responder o que gostatema nervoso. “Me identifiquei muito de fazer nas horas vagas: “Nos diascom o ambiente da Instituição. No de folga, gosto de estar com minhaCRER, os serviços se voltam ao be- família, minha esposa e meus fi-nefício do paciente”, comenta. lhos”, declara. A esposa Fabiana e os filhos Felipe e Ana Luisa (foto), Atualmente, atua na de 8 e 3 anos, respectivamente.equoterapia e na pet tera- “Adoramos passear no parque,pia. “É um trabalho divino. ir ao shopping e tirar muitasO carinho que os pacientes fotos. Sou um rapaz sortudotêm com os animais é in- pela família que tenho e mui-descritível, eu acho que os to feliz por ter escolhido umaanimais percebem quando os profissão tão gratificante. Serpacientes precisam de ajuda. fisioterapeuta é minha vocaçãoCom a equoterapia é possível ver e agradeço a Deus por isso”.melhoras no tronco, no equilíbrio,diminui o medo que impede os CRER EM REVISTA 25pacientes de se socializarem. A
últimodetalhe O detalhe sutil que inspira e motiva. Fotografia de Eduardo Castro, fotógrafo do CRER. [ ENVIE UMA IMAGEM DE UM DETALHE DO CRER PARA O E-MAIL [email protected] E PARTICIPE DESTA SEÇÃO]26 CRER EM REVISTA
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