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HEB Noticias de jornais

Published by Paulo Eloy Almeida, 2021-09-08 16:36:44

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JORNAL: A UNIÃO, Déc. 30 Instituto Bananeirense Patronato Agrícola • “Idem de Francisco Coutinho Filho, director • “A proposito de um telegrama endereçado pelo interino do “Instituto Bananeirense”, director do Patronato Agrícola Vidal de Negreiros ao estabelecimento particular de ensino general Lavanere Wanderley, remettido por copia ao secundario, mantido nos moldes do Instituto dr. secretario da Segurança, por intermedio do Official do Estado, com séde naquella cidade coronel Mauricio Cardoso, commandante do 22° de Bananeiras, desejando de accordo com o B.C., o dr. José Americo de Almeida recebeu artigo 9°, da lei n°,696, de 11 de outubro de hontem o seguinte despacho: “Dr. secretario 1929, que o mesmo estabelecimento faça jus á Segurança. - João Pessoa. - Bananeiras, 24. -Não é subvenção de que trata a referida lei, pede a exacto haver juiz Bananeiras mandado policia local nomeação do fiscal do governo, obrigando-se desarmar no patronato nenhum e empregado. Houve o mesmo collegio a fazer o recolhimento no o seguinte: recebendo o juiz queixa do vice-director Thesouro do Estado da quantia da fiscalização de existir no Patronato pessôas armadas, dando tiros de que trata o art. 13 da lei supracitada.- noite, frente casas famílias, mesmo vice-director Deferido. Lavre-se portaria nomeando o sr. ausente occasião, alarmando até esta cidade, José Fabio da Costa Lyra para exercer as incumbiu-me ir Patronato levar conhecimento facto funcções de fiscal’’. (13/02/1930. p.2). director Porto, declarando este inexacta noticia Acesso: accrescentando fóram ter Patronato dois rifles poder https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- vigias me offerecendo essas armas que recusei, affirmando-lhe meu nome, juiz, todas garantias digital/jornal-a-uniao/dec-30/1930/fevereiro/a- quizesse para Patronato.- Antonio Pereira Lima, uniao-13-02-1930.pdf/view delegado regional”. (26/09/1930.p.2). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- digital/jornal-a-uniao/dec-30/1930/setembro/a-uniao- 26-09-1930.pdf/view 20 sport club • “Querendo prestar uma homenagem á memoria de Grande Presidente João Pessôa, o “20 Sport Club”, sociedade recreativa, com séde nesta cidade de Bananeiras- deliberou, no dia 26 de dezembro do anno findo, que uma , effigie do illustre extincto ficasse extincto ficasse exposta á visitação publica, no coreto da praça Epitacio Pessôa, Senhorinhas da sociedade bananeirense deram guarda de honra ao retrato do Grande Sacrificado, durante toda a tarde do dia referido. A noite, pelas 19 horas, sahindo do mesmo corêto, em passeata, conduzido por senhorinhas percorreu o referido retrato as principaes ruas da cidade, com grande acompanhamento. O cortejo se formára com a Bandeira do “Négo” á frente, seguindo-se a antiga bandeira do Estado, conduzida por quatro senhorinhas e, depois, a Nacional, e finalmente, o quadro com o retrato do imortal parahybano, conduzido por gentis senhorinhas. A proporção que marchava o grande cortejo civico, era entoado o hynno do Grande Brasileiro pelas senhorinhas que o acompanhavam, ouvindo-se também a musica local. Além do grande numero de pessoas, acompanharam o cortéjo as alumnos do Patronato Agrícola “Vidal de Negreiros”.

• As vinte horas penetrária na séde do sodalicio o grande cortejo, tendo em seguida se iniciado se iniciado a sessão magna para a apposição do retrato do heroi do parahybano. Presidiu-a, a convite de uma comissão do “20 Sport Club”, o dr José de Mello, que produziu bello trabalho sobre a individualidade do presidente João Pessôa, resaltando de seu bem trabalhado discurso o perfil moral do inclito presidente. Após, teve a palavra o orador official professor José Rodrigues Leite que dissertou sobre a vida do presidente desapparecido, sendo afinal bastante applaudido. Discerrada a cortina que envolvia o retrato opposto, todos os presentes se levantaram para ouvir o hymno de Grande Morto, que foi cantado pelas pessoas presentes, e acompanhado por uma orchestra a isto destinada. Seguiram-se com a palavra os srs. José Bezerra, collector federal, academico Octavio Costa e, por ultimo, o sr. Floriano Mendes, presidente de prospero sodalicio; os quase prenderam a attenção da grande assistencir que enchia os salões do “ 20 Spor Club”, terminando suas orações sol palmas da multidão. As 22 horas era encerrada a sessão que causou a melhor impressão a todos que assistiram. (Do correspondente)”. (18/01/1931. p.2). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/jornal-a-uniao/dec-30/1931/janeiro/a-uniao-18- 01-1931.pdf/view Grêmio dramático “Francisco Colégio Sagrado Coração • O secretario desse gremio com séde em • “Decreto n.° 200, de 19 de outubro de 1931. Equipara o Bananeiras, communicou a esta folha Collegio S.C. de Jesus, da cidade de Bananeiras, á Escola haver sido fundada a 2 do corrente, Normal do Estado. Anthenor Navarro, interventor federal no naquella cidade, a referida sociedade, que Estado da Parahyba, em virtude da autorização que lhe se propõe a desenvolver o theatro confere o art. 169, do Decreto n. 75, de 14 de março do parahybano. No mesmo momento foi corrente anno, e Considerando que o Collegio S.C. de Jesus, eleita a sua directoria, que ficou assim da cidade de Bananeiras, vem funccionando ha mais de um constituida: Presidente, Floriano Mendes decenio com real proveito para o ensino; considerando que Freire; secretario, Rubens Filgueiras; as exigencias estabelecidas pelas letras a,b,c, d, é e f do art, thesoureiro, Haroldo Fabricio Moreira; 169, do Decreto citado, foram plenamente satisfeitas, director scenico, João Serrão; conforme parecer da commissão de professores nomeada de scenographo, Nilo de Andrade’’. accórdo ainda com o art.179; (29/03/1931. p.5). Acesso: DECRETA: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- Art. 1.° - Fica equiparado para todos os effeitos á Escola digital/jornal-a-uniao/dec- 30/1931/marco/a-uniao-29-03- Normal Official do Estado, o Collegio do “S. Coração 1931.pdf/view de Jesus”, mantido pelas religiosas do Instituto de Santa Dorothea, na cidade de Bananeiras. “O momento” – Jornal de Art. 2.° - A equiparação começará a ter vigôr, a partir do inicio Bananeiras do proximo anno lectivo. Art. 3.° - Para ocorrer ao pagamento do fiscal e do professor • Confórme estamos informados, deverá de Methodologia Didactica, o referido Instituto procederá sahir em breve, na cidade de Bananeiras, na conformidade do art. 175, do Decreto n. 75, de 14 de um novo orgam da imprensa que terá o março do corrente anno. título de “O Momento”, circulando Art. 4.° - Revogam-se as disposições em contrario. Palacio da semanalmente. Obedecerá “O Momento” Redempção em João Pessôa, 19 de outubro de 1931, 42.° á direcção do sr. José Esteves da Silveira.” da Proclamação da Republica. Anthenor Navarro (24/11/1932.p.8). Manuel Ribeiro de Moraes” (20/10/1931.p.2). Acesso: Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- digital/jornal-a-uniao/dec-30/1931/outubro/a-uniao-20- digital/jornal-a-uniao/dec- 30/1932/novembro/a-uniao-24-11- 10-1931/view 1932.pdf/view

Cooperativa de Produção e venda de fumo de Bananeiras • A influencia extraodinaria que a Cooperativa de Producção e Vendas de Fumo vem exercendo sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento dessa lavoura, no municipio de Bananeira onde tem sua séde, assim como em toda a região dos brejos, justifica largamente o amparo official porventura concedido á referida instituição Creada por inspiração do interventor Gratuliano Brito, cêdo a Cooperativa demonstrou que, pela sua organização, e pelo espirito que orienta os seus destinos, iria tornar-se factor preponderante do exito da campanha empreendida pelo soergimento economico da Parahyba. Os resultados do seu primeiro anno de vida são um estimulo para o proseguimento no mesmo programma de trabalho traçado e seguido sem desfallecimento de trabalho traçado e seguido sem desfallecimento pela direcida. (Continuação Ilegível)” (23/11/1934.p.1). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/jornal-a-uniao/dec- 30/1934/novembro/a-uniao-23-11.1934/view Bananeiras (A actuação do deputado José Antonio da Rocha, naquele município) e chafariz, construção de um necrotério no cemitério, colégio das dorotheas • Cabe-nos, por um principio de justiça, responder ás deslavadas inverdades, contidas no artigo sob o titulo Bananeiras, publicado num vespertino que faz opposição ao Partido Progressista, para que o leitor desprevenido que o leu e que não conheça aquella cidade serrana e nem a vida das administrações municipaes, anteriores á gestão do deputado José Antonio, possa ajuizar com os presentes informes da desfaçatez com que a folha opposicionista vehicula, tendenciosamente, noticias eivadas de mentiras e forjadas com requintada má fé, ao mesmo passo aquilatar do quanto proveitosa e fecunda foi áquelle municipio a actuação do deputado José Antonio, á frente dos destinos municipaes de sua terra. Recebendo o governo municipal com uma divida publica de 44:99$941, fel. a decrescer a 11:268$400, imprimindo á sua administração um aspecto salutar de renovação e actividade productiva, creando com uma série de trabalhos de vulto, orientados e custeados pelos cofres municipaes, como sejam a edificação de um açougue no povoado de Moreno, construcção de banheiros e chafarizes nas fontes de Aldeia e Baixio, para serventia publica, remodelação e adaptação de um proprio municipal para séde da Prefeitura e Delegacia de policia, reforma de outro predio para o Forum, calçamento de parte da Cidade, construcção de um necroterio no cemiterio da séde do municipio e mais uma série de serviços outros que seria enfadonho enumerar. Accresce notar que não ficou ahí sómente no ambito das possibilidades municipaes restricto o seu campo de acção. Servindo-se de seu grande prestigio, junto aos poderes competentes, tudo pediu para a sua terra,numa verdadeira dedicação de apostelo do bem. E, assim é que a sua prestigiosa intervenção perante quem de direito, conseguiu Bananeiras a construcção de uma estrada de rodagem ligando aquella Cidade, a Borborema em cujas obras d’arte, para termino do serviço, chegou a empregar material comprado com as suas proprias economias. E bem differente esse modo de encarar os serviços publicos confiados á sua orientação com aquelles praticados na mesma Cidade pela Inspectoria Federal de Obras Contra as Séccas, nos annos de 1920 a 1922, em que os affeiçoados da política local recebiam, com propina 15% do montante das despésas brutas empregadas no mesmo serviço. O grupo Escolar “ Xavier Junior”, que se construiu em Bananeiras, foi conseguido com os empenhos do deputado José Antonio, junto ao Interventor Anthenor Navarro. O Collegio das Dorothéas recebeu do deputado José Antonio a maior somma possivel de beneficios, ligando o seu nome áquelle estabelecimento de instrucção e educação, desde a sua fundação, por uma vontade forte de tudo fazer em pról do seu engrandecimento contando para isso com a ajuda dos vigarios locaes, notadamente os padres Manuel Christovam e José Diniz. Assim, dotou-o de muita cousa necessaria ao seu funccionamento. Ultimamente fez a canaliza ção d’agua para o referido Collegio e conseguiu a equiparação á Escola Normal. Contando com a boa vontade do exmo, governador Argemiro de Figueirêdo, como um legitimo reconhecedor da grandeza moral e do estabelecimento em apreço, obteve o deputado José Antonio auxilio do Estado para a construcção de mais um pavilhão muito este anno, para maior amplitude de suas dependencias e completo funccionamento. Antes de deixar a Prefeitura lavrou, o deputado José Antonio um decreto abrindo um credito como auxilio ás obras do referido educandario. O ra

ramal da estrada de ferro de Itamatahy a Bananeiras devem os habitantes daquelle Municipio á abnegação e ao devotamento do benemerito bananeirense, dr, Celso Cirne , que se constituiu o maior propulsor do progresso de sua terra. Ao saudoso e ilustre filho daquelle municipio, dr. Solon de Lucena, deve Bananeiras o prolongamento da via-ferrea de Borborema á cidade de Bananeiras onde hoje ficam as pontas do seus trilhos. Podemos assegurar sem receio de contestação, que nenhum municipio do Estado tem as suas rodovias mais bem cuidadas e em melhores condições do que o de Bananeiras. O unico trecho que não recebeu este anno reparas é o que fica entre Borborema e Pirpirituba, mas, estamos informados de que as Prefeituras dos Municipios cortados pela referida estrada irão na proxima semana estacar o serviço de conservação da mesma. Facil é de ver que um municipio com um orçamento pobre não póde a um só tempo attender a todas as suas necessidades com o açodamento lembrado pelo reporter da sobredita folha, nem tão pouco cabe á Prefeitura de Bananeiras nenhuma responsabilidade por não poder construir estradas de rodagem ligando aquella cidade ás fazendas do Municipio, onde tenha o reporter do referido jornal interesse de visital-as para fazer a propaganda politica das doutrinas do pagé libertador. A provocação em Bananeiras da cultura do fumo de outras variedades que melhormente se prestam e uma finalidade industrial mais proveitosa, teve na pessoa do deputado José Antonio o seu maior animador, conseguindo, com outros elementos interessados no assumplo, a ida de um enviado ao Rio Grande do Sul, para alli olhar o processo de preparo de fumo estufado e ao mesmo tempo contratar um technico, a fim de introduzir entre nós a methodica industrialização da rica solenacea. (Tópicos um artigo publicado no “O Norte”, de 16 do corrente).” (19/10/1935. p.1.8). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/jornal-a-uniao/dec-30/1935/outubro/a-uniao-19-10- 1935.pdf/view Bananeiras: canal, praça, coreto • “A cidade de Bananeiras está situada sobre a Borborema, ao Noroeste,n.°162 quilometros, da capital. É pequena, e compõe-se de duas partes, um baixa e outra elevada. O comercio está localizado na parte baixa, que é cortada por um riacho perene, por um canal bem construído de pedra e cimento, com balaustrada e uma ponte de cimento armado. A rua principal é calçada de blocos de pedras. Possue um bonito templo; um colégio para meninas, a cargo das irmãs Dorotéas; cadeia publica; uma praça pequenina com um coréto; boa iluminação eletrica; bom clima e excelente agia potavel. Existe uma Usina beneficiadora do algodão, de propriedade dos srs. Abilio Dantas e Cia., uma Cooperativa dos produtores de fumo e uma pequena fabrica de cigarros, estabelecimentos estes que vieram dar maior incremento ao comércio local. A cidade é triste, pelo seu aspécto topografico e falta de distrações, de um cinema, pelo menos. O canal, construído pelo Estado, na administração do saudoso dr. Solon. de Lucena, representa um grande melhoramento. Imagine o que era a cidade de Bananeiras, no inverno, com a sua terra argilosa, antes da construção do canal...Um lamaçal, um atoleiro. A cidade deveria ter sido localizada no planalto, em Moreno. E um sacrificio tomar-se o trem pela madrugada, ás4 horas, para esta capital, tendo-se de galgar uma ladeira, bem ingreme, até a estação. Hospedei-me, na pensão “Santo Antonio”, muito modesta, como geralmente são os hotéis do interior, mas familiar e alimentação sadia. Ali, acham-se hospedados o meu distinto coléga e ex-auxiliar no antigo Patronato Agricola de Tamandaré, Quintino Maranhão, atualmente agronomo do Serviço de Fomento Agricola Federal, e o dr. Lauro Lemos, promotor publico da comarca. Encontrei também, como hospede adventicio desvendando o passado, o presente e o futuro da humanidade, o dr, Abelardo Arenas, bacharel em ciencias hermeticas. Na pensão foi eu o unico que não o consultou não observe o horoscopo, apenas de estar com a vida um pouco atrapalhada. Tive a honra de receber a visita do dr. Agricola Montenegro, integro juiz de direito, e, no dia seguinte, quando voltei de Arara, retribui a visita, encontrando em festa o lar do digno magistrado com nascimento de mais um herdeiro. Duas causas oriundas observam-se em Bananeiras: uma grande pedra servindo de coluna aos fios da Empreza Hidro Eletrica e um modesto pavilhao sanitario ou,digamos memo como está escrito em letras garrafais, “Mictório Publico”, no leito do riacho que atravessa a cidade, com acesso para as duas margens… • O atual prefeito, Dr. Pedro de Almeida, está cuidando do abastecimento de agua á cidade, cujos serviços de canalização, em tubos de cimento armado, estão bem adeantados. Será mais um grande melhoramento, em beneficio dos habitantes e da higiene da cidade serrana. Em companhia dos agronomos Quintino Maranhão e

e Evandro Ribeiro, visitei o Aprendizado Agricola de Bananeiras, antigo Patronato Vidal de Negreiros, sob a competente direção do Agronomo Nelson Maciel. Corri todas as suas dependencias o dormitorio, amplo e arejado. Possue um bom gabinete de fisica. A parte agricola muito restrita, devido a deficiencia de verba orcçamentaria conforme me declarou o distinto profissional. As oficinas de carpintaria e selaria, estão se resentindo também de deficiencia de verba, para o seu perfeito funcionamento e maior finalidade. Agradeço a gentileza e atenção com que fui recebido pelo ilustre diretor daquele estabelecimento - agronomo Nelson Maciel - a quem muito se deve o desenvolvimento da cultura do fumo no municipio de Bananeiras, pela sua competencia e dedicação. Eis a tradicional cidade paraibana.” (12/04/1938. p.3.7). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/jornal-a-uniao/dec-30/1938/abril/a-uniao-12-04- 1938.pdf/view JORNAL: A UNIÃO, Déc. 40 Escola normal “Sagrado Coração Bananeiras Clube de Jesus\" de Bananeiras • “Em Bananeiras na noite de ontem o Bananeiras • Resultado dos exames realizados na Clube, desta cidade ofereceu aos seus associados a Escola Normal “Sagrado Coração de festa de S. João. Essa festividade teve um caráter Jesus” de Bananeiras” (13/12/1940. p.6). tipicamente regional tendo sido cumprido um Acesso: interessante programa cheio de surpresas.” https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo (24/06/1942. p.6). -digital/jornal-a-uniao/decada-de- Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- 1940/1940/dezembro/a-uniao-13-12- digital/jornal-a-uniao/decada-de-1940/1942/junho/a- 1940/view uniao-24-06-1942/view Bananeiras: Matadouro, Praça João Pessoa e outras notícias • Construção de um moderno Matadouro - Trabalhos da Praça João Pessoa Bananeira, junho - (Do correspondente) - Obras Publicas: - Já se acham iniciados os trabalhos de construção do moderno Matadouro Municipal, localizado á Rua Alfredo Guimarães, da cidade de Bananeiras. A Prefeitura vem de adquirir, para esse fim, na Fabrica de Cimento “Dolaport”, de João Pessoa, grande quantidade de cal e cimento, esperando-se seja o mesmo predio inauguraso até o fim deste ano. • Praça João Pessoa: - Tendo ficado paralizadas, na ultima gestão, as obras de construção e embelezamento da Praça João Pessoa, fronteira com o Colégio Sagrado Coração de Jesus, a Prefeitura reiniciou os referidos serviços, evitando, com isso a forte erosão que se vinha verificando, destruindo o que havia feito a edilidade. • Invasão da Europa: - Este municipio, como os demais do Brasil, recebeu com justificada satisfação, a noticia da invasão da “Fortaleza de Hitler” pelas tropas anglo-norte-americanas e canadenses. Logo que a população ouviu, pelo radio, na séde do “Bananeiras Clube”, a sensacional nova, dirigiu-se á Praça Epitacio Pessoa, onde usaram da palavra os drs. Clovis Bezerra e Waldemar Guedes. Foi um momento de intensa vibração, tendo o povo vivado, entusiasticamente, o Presidente Getulio Vargas e todos os demais chefes das democracias e generais que se acham á frente da grande prova. • Aposentadoria da Sra. Maria Gabinio: - O ato da Interventoria Federal aposentada a professora Maria Gabinio antiga educadora neste municipio, que servia como Diretora do Grupo Escolar “Xavier Junior”, foi recebido nos círculos sociais desta cidade, com a mais viva satisfação em virtude da larga e benemerita folha de bons serviços prestados pela referida preceptora á educação da mocidade bananeirense.

• Legião Brasileira de Assistencia: - Reassumiu a presidencia do nucleo municipal da LBA., neste municipio, a sra. Maria José Pessoa Maciel esposa do dr. Nelson Maciel diretor do Aprendizado Agricola “Vidal de Negreiros”, que vinha sendo substituida pela sra. Nair de Mélo Barbosa,esposa do dr. Marlano Barbosa, médico do mesmo Aprendizado. • O Aniversário do Prefeito: - Festejou, a 26 de maio ultimo, o seu aniversario o prefeito Julio Sntos que foi muito cumprimentado. • Reassumiu o Juiz de. - Vem de regressar do Rio de Janeiro, aonde fôra em tratamento de saude, o dr Mario Moacir Pôrto, juiz de direito desta Comarca. De Recife, o mesmo magistrado seguiu imediatamente para esta cidade reassumindo as suas funções, que vinham sendo exercidas pelo juiz de direito de Serraria, dr. Manuel Fereira do Nascimento. • Em Férias: - Entrou no goso de férias regulamentares, o dr. Clovis Bezerra Cavalcanti, chefe do Posto de Saude deste município.” (16/06/1944. p.5). Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/jornal-a-uniao/decada-de-1940/1944/junho/a- uniao-16-06-1944/view Menções alguns Instituições Escolares Clube de futebol Bananeiras • Citações de nomes de escolas de Bananeiras • “Futebol nos Municípios Bananeiras foi 1. Grupo Escolar Xavier Junior Derrotado em Esperança. O “America” foi o 2. Escola Rudimentar de Roma vencedor do “match”- “revanche”, realizado 3. Escola Rudimentar Mista de Maia na cidade de Esperança - 3x1 para os locais- 4. Escola Rudimentar de Moura Os goleadores- O quadro vencedor” (O time 5. Escola Elementar de Camucá de futebol “Bananeiras” é da cidade que lhe 6. Escola Rudimentar da Vila de Camucá empresta o nome.) (12/05/1949. p.7) 7. Escola Rudimentar Mista de Angico. Acesso: (11/12/1947. p.2). https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- digital/jornal-a-uniao/decada-de- Acesso: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo- 1940/1949/maio/a-uniao-12-05- digital/jornal-a-uniao/decada-de- 1949.pdf/view 1940/1947/dezembro/a-uniao-11-12- 1947.pdf/view JORNAL: O GOVERNISTA PARAHYBANO Questões policiais de Bananeiras Leis provincial de Bananeiras • “Ao delegado de Bananeiras que a • “Bananeiras – Villa pela Lei Provincial de 1835, Presidencia aprova a deliberação, que Sine, situada 25 legoas distante da Parahyba, e 9 da tomou de deixar ficar o recruta Vicente cidade d’Arêa, ornada com a matriz de N.S.do Ferreira do Fafo feito pelo ubdelegado do Livramento. Sua população livre é em nº 21389 Cuité, por não estar no caso de ser recrutado; e dá (Número Inelegível) eleitores.” e que se remettea Sme para defirir um (24/08/1850. N.16, p.4). requerimento de Maria da Penha, sobre o Acesso: ditorecruta” (24/08/1850. N.16, p.2). http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acerv Acesso: o/jornais_diversos/o_governista_parahybano/O http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/a %20GOVERNISTA%20PARAHYBANO_24- cervo/jornais_diversos/o_governista_parahy 08-1850.pdf bano/O%20GOVERNISTA%20PARAHYB ANO_24-08-1850.pdf

Delegado de Bananeiras • “- Ao delegado de Bananeiras, respondendo ao seu officio de 2 do corrente, que deve conservar o destacamento até que o contrario lhe seja ordenado.” • “- Ao mesmo, remetendo para serem pagos ao procurador de Antonio José da Cunha dus prets do vencimento dos guardas nacionais d’Areia, e de Bananeiras, que por ordem na Presidencia marcharão em deligencia fora d’quelles municípios, contra os rebeldes aparecidos no interior da província, e bem assim o que se dispendro com o sustento da força, e aluguel de cavalos para marcha, isto no caso de estarem em forma os ditos prts, e outros documentos, sendo o pagamento feito aquelle Gunna pelo adiantamento que fez ao encarregado da deligencia.” • “Ao mesmo em resposta a seu officio de hontem se ordenou ao major Gonçalo Severo de Moraes que desse a Sme. a descarga do armamento, e de Bananeiras, ainda se achão na responsabilidade de Sme., visto que devem reverter ao deposito de artigos bélicos’’. (25/05/1850/ Edição 00003(2), p.2.3) Acesso: http://memoria.bn.br/DocReader/817473/6?pesq=Bananeiras JORNAL: A REPÚBLICA JORNAL: GAZETA DO SERTÃO Menção ao Correio O vigário de Bananeiras • “Correio, a repartição dos Correios expedirá hojo malas para as seguintes localidades: Santa Rita, E. • “Srs. Redactores; como obsearo sacerdote Santo, Mulungú, Guarabira, Alagoa, Grande, catholico, e como cidadão (?) venho lavrar pela Mamanguape, Pripirituba, Bananeiras, Areia, imprensa o meu protesto, contra a compressão, Serra, Redonda, Fagindes, Cabaceiras, S. João, do de qua esta sendo victima esta infeliz nação em Cariry, Barra, de S. Miguel, São Tomi, Alagoa, do sua consciencia e em sua liberdade.” Monteiro. (16/10/1907. N.62. p. 3) (09/05/1890. ANNO III. N. 18. p. 3) Acesso: Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acer http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo vo/GAZETA_DO_SERTAO/GAZETA%20DO %20SERTAO_09-05-1890.pdf /jornais_paraibanos/1900- 1908/republica/A%20REPUBLICA_16-10- 1907.pdf JORNAL: CORREIO OFFICIAL Lei e Decreto Definição de professores primários • “LEI N.19. Orça a receita e despeza do Município • Para a cadeira do sexo feminino da Cidade de Bananeiras para o exercício de 1906. O Bacharel de Bananeiras - D. Joanna das Neves Celso Columbano da Costa Cirne, Prefeito do Gouvêa. Cidade de Bananeiras Município de Bananeiras, etc.” • Cadeira do sexo masculino – Francisco • Decreto n.º 293. De 13 de Março de 1906 Destribue Souza Falcão (Normalista). [...] Capital e provê as cadeiras de instrucção primaria do Bananeiras - D. Emília Bezerra Dantas Filho. Estado. (25/01/1906. N.41. p.4) (29/03/1906 Não há o ano. N. 48. p. 2.3) Acesso: Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/jor http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/a cervo/jornais_paraibanos/correio_official/C nais_paraibanos/correio_official/CORREIO%20OFFI ORREIO%20OFFICIAL_29-03-1906.pdf CIAL_25-01-1906.pdf

JORNAL: O PARAHYBANO JORNAL: ALMANAK Juiz de Direito substituído Comarca de Bananeiras • “Comarca de Bananeiras. O juíz de Direito será • Comarca de Bananeiras (1ª entrância), substituido em primeiro lugar pelo Juiz Comprehende esta comarca a cidade de Municipal dos termos reunidos de Bananeiras e Bananeiras, as villas de Araruna e Cuité, 3 termos Araruna, em segundo pelos respectivos judiciários e 3 municipios na cidade e villas supplentes, sendo os de Bananeiras os primeiros mencionadas, a freguesia em Bananeiras, na ordem de substituição e em terceiro pelos Araruna, Cuité, Picuhy, Pedra Lavrada, e 6 membros da Intercedência Municipaes, na julgados de paz em Bananeiras, Araruna,Tacima, mesma ordem”. (18/05/1892 p. 2) Cuité, Picuhy e Pedra Lavrada. Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acerv • Município de Bananeiras. Possne o município o/O_PARAHYBANO/ANNO_I/O%20PARAH boas terras de Agricultura e importantes fazendas YBANO_18-05-1892.pdf de café; n’elle é cultivada e aprimorada a indústria do fumo que se planta em larga escala. JORNAL: DIARIO DA PARAHYBA • Povoações principaes Chã de Moreno ou Moreno e Pilões de Bananeiras ou do Maia, assim Permuta dos juízes de Bananeiras chamado para distinguir da povoação do mesmo nome na comarca de Areia.” • \"Juízes municipaes. Foi pelo ministério da justiça indeferido o requerimento dos Drs. • “Bananeiras- cidade situada sobre a Borborema, Taciano Gomes da S. e Celso F. de Souza, pelo 27 legoas a N.E. da capital, importante centro de qual pedião a permuta dos lugares de juízes agricultura, principalmente de fumo e café. Alem municipaes e de órfãos do Cuité e Bananeiras, das povoações supra indicadas, existe , 4 leguas por não convie ao serviço publico. - Pelo mesmo ao Pocute, o lugar denominado Santa Fé, onde ministério, concedeu-se três mezes de licença ao está a principal casa de caridade instituída pelo juiz municipal do Ingá, Dr. Anizio de Carvalho benemérito Padre Ibiapina, na qual se compõede Paiva’’. (20/05/1885. Edição 00110. p.1). um vasto prédio e casas adjacentes, ali são Acesso: educadas numerosas orphãs pobres de todas as http://memoria.bn.br/DocReader/809144/955?p idades; ensina-se-lhes primeiras letras e vários”. esq=Bananeiras (1899 Ano 1899\\Edição 00001. p.288). Acesso: http://memoria.bn.br/DocReader/820261/5 57 JORNAL DA PARAHYBA Nomeação de comissão de juízes de direito da comarca • “- O vice presidente da província resolve nomear uma comissão composta do juiz de direito da comarca de Bananeira, Dr. Augusto Carlos de Amorim Garcia, do 1º suplente do juiz municipal do termo de Araruna, Augusto Florentino Carneiro da Cunha e do delegado de policia do termo de Bananeiras, Cassiano Cicero Carneiro da Cunha, para encarregar se da applicação em trabalhos de obras publicas a população indigente da villa de Araruna, da mesma comarca de Bananeiras, da quantia de 1:000s000 reis, a que se refere o credito aberto nesta data para semelhante fim”. (18/05/1889/Edição 02770(1). p.2). Acesso: http://memoria.bn.br/DocReader/228397/302?pesq=Bananeiras

JORNAL: MENSAGENS DO JORNAL: MONITOR GOVERNADOR Nomeação de delegados Eleições • “Forão nomeados, sob propostas do ilustre • “No dia 22 de agosto realizou-se em todo o chefe de Policia interino, nosso talentoso Estado de eleição para a vaga aberta na Henriques, delegados de policia dos termos de: Assembleia, com o falecimento do padre (...) Bananeiras, o Sr. Affonso d’Albuquerque”. Aristides Ferreira da Cruz, sendo apresentado e (15/10/1885. Edição 00043(2). p.3). eleito para substituil-o, sem competição, o dr. Acesso: João Minervino de Almeida. No mesmo dia, http://memoria.bn.br/DocReader/704954/3?pe foram preenchidas as vagas existentes nos sq=Bananeiras Conselhos Municipaes da Cabedello, Sapé, Teixeira, Parahyba, Bananeiras, Brejo do Cruz, JORNAL: O DESPERTADOR Pedras de Fogo, Ingá e Pombal, e eleito todo o Conselho do município de Esperança, creado Chuvas no território de Bananeiras por lei da Assembléa, na sessão do anno transacto’’. (Ano 1926/ Edição 00001(9). p1.6) • “Em Arêa e Bananeiras e alguns lugares Acesso: intermediários, consta haver chovido já alguma http://memoria.bn.br/DocReader/873535/1722 cousa, assim como na Independencia, d’onde ?pesq=Bananeiras escrevemnos em 14 do corrente’’. (25/07/1877. Edição 01149 (1). p.1). JORNAL: O IMPARCIAL Acesso: http://memoria.bn.br/DocReader/704920/19?pesq Correios terrestres; Tabelas de crimes =Bananeiras comuns nas cidades da Paraíba inclusive Bananeiras. JORNAL: O ENSAIO LITTERARIO • “Partida dos correios terrestres. Para Agentes Pernambuco, Olinda e Goianna, todas as • “Em Bananeiras, III, m. Sr. Anisio segundas e sextas feiras ao meio dia. Para da Costa Mai.(inelegível). (13/01/1880. Edição 00007(1). p.1) Mamanguape, Independencia, Acesso: Bananeiras, Areia e Alagoa Nova, nos http://memoria.bn.br/DocRead er/758655/1?pesq=Bananeiras dias 5, 15 e 25 de cada mez ao meio dia. Para Pilar, Ingá, Campina Grande, Cabaceiras, S. João, Patos, Pombal, Catolé do Rocha, Piacó e Souza, nos dias 10, 20 2 ultimo de cada mez ao meio dia’’. (15/04/1861. Edição 00080. p.1) Acesso: http://memoria.bn.br/DocReader/817120/ 1?pesq=Bananeiras

Revista: Era Nova 1921 Foto: Queda d’água da Cachoeira do Roncador (Borborema). (15/07/1921. ANNO I. N° 8, p. 21). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1921_ano_I/ERA_NOVA_15_07_1921.pdf Foto: Em Bananeiras prestito católico (01/12/1921. ANNO I. N° 17. p. 20). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1921_ano_I/ERA_NOVA_01_12_1921.pdf Foto: Patronato Agrícola “Vidal de Negreiros”, em construção. (15/11/1921. ANNO I. N° 16. p. 7) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1921_ano_I/ERA_NOVA_15_11_1921.pdf

O problema do ensino: Instituto Bananeirense - Impressão do General Cardoso de Aguiar • Há na cidade de Bananeiras um estabelecimento de instrucção modelar, que pode competir com os melhores no genero. • Amplamente installado em confortavel predio com todos os requisitos necessarios pela moderna pedagogia, o Instituto Bananeirense ministra todo o curso de humanidades, dispondo para isto de habilitado corpo docente agora mesmo acrescido de mais três professores de reconhecida capacidade profissional. • Nos últimos exames que se procederam no Lyceu Parahyban, os alunnos daquelle estabelecimento obtiveram materias em que se habilitavam. • Actualmente o professor Pedro de Almeida encontra-se no Rio de Janeiro com o fim de obter novo material escolar e um gabinete de Physica e Historia Natural de que o Instituto está crescendo. Nessa viagem o sr. Pedro de Almeida, que é uma segura revelação pedagógica, observara na metropole do paiz os melhores methodos de ensino, indo até à culta capital de S. Paulo, cujo progressos de ensino assimilará. • Dest’arte fica a Parahyba comum excellente educandario em Bananeiras, que ha de attrahir as vistas dos paes de familia, pela amenidade do clima e optima localização daquella cidade, prestes a ser ligada a esta capital por estrada de ferro. • Felizmente a iniciativa particular no ramo de instrucção tem vindo ao encontro dos governos, que seu turno se não têm descurado deste importante problema. Já se compenetram os nossos dirigentes de que a analphabetização de um povo é o estorvo mais forte ao desenvolvimento do Estado. Não pôde haver evolução moral nem envolvimento algum numa sociedade de ignorantes todo o esforço nesse terreno seria improfícuo, dada a negação do analphabetismo á prosperidade de nossas melhores instituições. • Apesar dos esforços dos novos govêrnos pouco se ha feito no interior relativamente ao ensino publico. As escolas são em muitos lugares desprovidas dos moveis necessarios e de apparelhos imprescindiveis para a bôa marcha dos trabalhos escolares. Os predios são geralmente sem as accomodações proprias, estreitos, acanfrados, sem hygiene, pela defficiencia da verba para os respectivos alugueis. São, portanto, para estimar os beneficios que neste sentido decorrem das inciativas particulares que quando bem orientadas não podem fracassar. Haja vista o estabelecimento a que vimos referindo, que conta cerca de quinze annos de existencia e passa agora por uma phase de renovação. • Ultimamente adquiriu mais um pavilhão e tem presentemente capacidade para accomodar mais de cem alumnos, a sua matricula atingiu o anno findo a 90 alumnos, sendo 60 internos. E de esperar pelas razões expostas que no proximo anno lectivo o Instituto Bananeirense augmente a sua matricula, já bastante animadora. • Constitue motivo de satisfacção as opiniões alheias com respeito as nossas coisas mormente quando ellas partem de pessôas eminentes, já de si menos insuspeitas; por isso estampamos mais adiante a impressão que o general Cardoso de Aguiar, quando de sua visita á fluorescente cidade de Bananeiras, deixou sobre o Instituto. • Illsutramos também esta rapida noticias com os clichês do srs. drs. Dyonisio Maia, Pedro Almeida e Pedro Anisio, respectivamente director, vice director e secretario do conceituado collegio. Eis a impressão do general Cardoso de Aguiar: • Foi magnifica a impressão que tive deste Instituto, porque senti de modo bem vivo o esforço dos bons patriotas que conseguiram esse grande objectivo, o de ministrar a instrucção aos nossos pequenos patricios, esperança de nossa Patria. Eu os felicito a todos - General Alberto Cardoso de Aguiar. • Em 1919 a Parahyba figurou como conteudo o maior numero de analphabetos dentre os demais Estados da Federação; graças poderes dos govêrnos estaduaes e municipaes essas collocação que tanto nos amesquinhava já cedemos a outros menos cuidadosos com o problema do ensino. • Muito tem concorrido para que figurarmos nos primeiro planos dos Estados que mais se interessam pelo problema nacional de combate ao analphabetismo o grande numero de estabelecimentos de ensino disseminados no interior da Parahyba. Logares ha em que existem mais de um estabelecimento que muito bem podem rivalizar com os congeneres de nossa capita. Dentre estes figura o Instituto Bananeirense, o

qual esta fadado a um futuro promissor e em época proxima. Especial carinho preside ao ensinamento de todas materias que compõem o seu curso. Professores competentes e perfeitamente integralizados em suas funcções muito concorrem para o junto renome que gosa o estabelecimento que, por todos os títulos, se impõe á nossa consideração. • Não seríamos sinceros se desconhecessemos os beneficios que as populações da nossa brejeira e sertaneja tem prestado o meritorio eduncadario. • A instrucção, como nós todos o sabemo, é um dos maiores factores para o engradecimento de um povo. Sem instrucção as populações do interior desconhecem o que seja patria e portanto luctará o govêrno com grandes difficuldades para chamá-las ao cumprimento do dever quando se fizer mistêr. Esse magno problema será resolvido, aos poucos, com o auxílio dos particulares, accundando a obra dos govêrnos, grandemente em penhados na sua solução, que, objectivada nos collocará no plano que realmente devíamos estar no concerto das nações, na parte referente ao saber dos seus filhos. • E’ inacreditavel que em um paiz como os nossos dois terços da sua população viva a braços com a praga do analphabetismo, deixando obscurecidos tantos espiritos que podiam brilhar nos multiplos affazeres da actividade humana. • Esta revista, desvanecida, publicará sempre os esforços postos em pratica por quem quer que seja diffusão do ensino, sendo sem pre motivo de satisfacção noticiar iniciativas grandiosas como a do Instituto Bananeirense. (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1921_ano_I/ERA_NOVA_25_12_1921. pdf Foto: Dr. Pedro Anízio Maia, Secretario do Instituto Bananeirense, 1921). (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1921_ano _I/ERA_NOVA_25_12_1921.pdf Foto: Professor Pedro Almeida, Vice Diretor do Instituto Bananeirense, 1921). (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1921_an o_I/ERA_NOVA_25_12_1921.pdf

Foto: Dyonisio Maia Director do Instituto Bananeirense, 1921. (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_No va_1921_ano_I/ERA_NOVA_25_12_1921.pdf Foto: Edifício em que funciona o Instituto Bananeirense, 1921. (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_No va_1921_ano_I/ERA_NOVA_25_12_1921.pdf Foto: Alumnos em formação para recreio, 1921. (25/12/ 1921. ANNO I. N° 18 p. 35-36). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_No va_1921_ano_I/ERA_NOVA_25_12_1921.pdf

Revista: Era Nova 1922 Estrada de ferro em Bananeiras • Realizou-se a 22 do mês findo, comemorando o 2º anniversario do benemerito govêrno do sr. Solon de Lucena a inauguração do trecho da estrada de ferro até a bocca do Tunel em Bananeiras. (01/11/1922. ANNO II. N° 36, p. 9). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922_ano_II/ERA_NOV A_01_11_1922.pdf A Pról do Ensino - cita Colégio Sagrado Coração de Jesus • [...] Pôde ainda o sr. Solon de Lucena, nos dois annos que lhe restam, esboçar essa grande obra que os seus sucessores completarão, se tanto lhes ajudarem o engenho e as finanças. • Todavia, enquanto os govêrnos nada pódem fazer, devemos, pelo menos, auxiliar as iniciativas particulares, quando bem orientadas. • Os nossos legisladores, a exemplo do que fizeram com o Collegio das Neves, cuja equiparação pôde parecer destoante, por desnecessaria, deveriam favorecer com essa medida um educandario situado na zona brejeira, onde aproveitassemos vocações que não medram á falta de recursos para frequencia da nossa Escola Normal. • Está nessas condições o Collegio do S. Coração de Jesus, na prospera e aprazível cidade de Bananeiras. Superiormente dirigida por irmãs de caridade, aquella casa de ensino conta um avultado numero de alumnas, que gosam sobretudo de imprescindiveis vantagens do clima, que é saluberrimo naquelle rincão serrano. • Deste modo, a Parahyba ficaria com duas escola normaes no interior: uma no alto sertão e outra em Bananeiras, cidade hoje servida por estrada de ferro, com faceis meios de communicação com outros municipios. • Apparelhavamo-nos, dest’arte, para o combale da assustadora cifra de nossos analphabetos. Ahi está uma idéa que a muitos poderá parecer abstrusa, mas não vemos que se lhe possam topar objecções de natureza alguma. Deixamol-a ao consenso dos que ainda cuidam das coisas relativas ao ensino publico . • O sr. Solon de Lucena bem poderia accrescentar, ao muito que tem feito em pról de seu berço, mais esse melhoramento de monta, que beneficiará, de conseguinte, a toda instrucção publica do Estado. • S. GUIMARÃES SOBRINHO. (01/11/1922. ANNO II. N° 36, p. 10-11. Acesso http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_01_11_ 1922.pdf

Foto: Fachada do Collegio do S. Coração de Jesus em Bananeiras, (01/11/1922. ANNO II. N° 36, p. 10-11). Acesso http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova _1922_ano_II/ERA_NOVA_01_11_1922.pdf O Presidente Solon em Lom em Villegiatura • Em trem especial viajou, a semana passada, para Bananeiras s. exc. o senhor doutor Presidente do Estado. • A excursão do illustre chefe do executivo estadual áquella cidade, que é a sua terra natal, vae proporcionar, mais uma vez, a s. exc., o ensêjo de certificar-se de quando Bananeiras preza o dilecto filho que, em bôa hora elevado a suprema magistratura da Parahyba, não tem esquecido um só instante, com os beneficios que lhe pôde fazer, o rincão do seu berço. • Por sua vez, o presidente do Estado durante esses dias de villegiatura que vae passar em companhia de pessôas queridas de sua familia e de velhos amigos seus, ha de sentir-se rejubilado diante dos grandes progressos de Bananeiras nesses ultimos annos. • Effectivamente aquella bella cidade serrana oferece hoje a quem a visita o aspecto de um centro de adiantamento de honra, sobremodo, a Parahyba. E a esta marcha lisongeira dos destinos de Bananeiras não têm faltado um só instante o concurso, o estimulo e a orientação do doutor Solon de Lucena que, mesmo afastado dali, está sempre na defeza dos interesses e do bem-estar de sua terra. • Por isso mesmo o povo de Bananeiras testemunhará agora ao eminente bananeirense a sua gratidão pelo muito que tem feito em pról daquella fracção da Parahyba. Desejamos a s. exc. o sr. doutor Presidente do Estado e a sua brilhante comitiva uma excursão felicissima. (15/11/1922. ANNO II. N° 37, p. 7). Acesso: <http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_15_11_19 22.pdf

Fotos: Em Bananeiras: Aspectos das festas realizadas na inauguração do ramal férreo até o túnel. Legenda: 1. Chegada do comboio na parada de Manitú. 2. O secretario de Estado e sua comitiva de volta da visita ao Patronato Agrícola Vidal de Negreiros. 3. Praça Epitacio Pessôa. 4. Chegada do comboio a Borborema. 5. Na Estação provisoria do Tunel. Acto de inauguração do trecho. 6 e 7. Encontro do Bananeiras Foot-Ball Club com o Borborema Sport Club. (24/12/1922. ANNO II. N° 38. p. 24-25). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era _Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_24_12_1922.pdf Fotos: Em Bananeiras – Outros aspectos das grandes festas. Legenda: 1. Grupo de torcedores do Borborema Sport Club. 2. Sessão civica presidida pelo sr. Secretario geral do Estado. Apposição dos retratos dos drs. Epitacio Pessôa e Solon de Lucena. 3. Jantar offerecido aos sportmen do Borborema Sport Club, pelo Bananeiras Foot-Ball Club. 4. Suas excias. os srs. Secretario de Estado e Prefeito da Capital, acompanhados de senhoras, Álvaro de Carvalho e Leopoldo Bezerra. (24/12/1922. ANNO II. N° 38. p. 24-25). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era _Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_24_12_1922.pdf Pequena notícia sobre a inauguração da estrada de ferro • Conforme promettemmos em edição anterior desta revista, estampamos nossas paginas do numero de hoje varios aspectos das festas realizadas em Bananeiras, por occasião da inauguração do trecho da estrada de ferro em construcção até á parada do Tunel. As mesma se effectuaram no dia 22 de outubro, em homenagem ao 2° anniversario do govêrno Solon de Lucena, sendo um de seus promovedores procipuos o engenheiro Marques de Azevêdo, chefe da Commissão de Obras Contra as Sêccas naquella florescente cidade serrana, em cujo cargo vem se revelando um funccionario modelar e com notoria capacidade de trabalho e efficiente intelligencia. (24/12/1922. ANNO II. N°38. p, 28. Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_24_12_192 2.pdf

Fotos: Aspectos do interior Legendas: 1. Casa de Caridade de Santa Fé 2. Um dia de feira em Arara. (24/12/1922. ANNO II. N°38. p, 37). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era _Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_24_12_1922.pdf Fotos: As festas centenárias em Bananeiras Legenda: 1. Panorama da cidade 2. Missa campal a Praça Epitacio Pessôa 3. Desfile do prestito civico 4. Formatura dos alumnos das escolas publicas 5. Ao findar missa campal. (1922. Edição Centenário, p.4) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/ Era_Nova_1922_ano_II/AS_FESTAS_CENTENA RIAS.pdf

Patronato Agrícola Vidal de Negreiros • Dos serviços federaes que, ultimamente se vêem executando em nosso estado, sobresae, num relêvo impressionante, o Patronato Agrícola Vidal de Negreiros, situado no municipio de Bananeiras, a uns dois kilometros da cidade. • A tenacidade infragivel, a mais admiravel idoneidade profissional e, sobretudo, uma honestidade cujos escrupulos attingem os factores primaciaes do progresso daquella obra grandiosa, que suscita enthusiamo e espanto a quem visita. • A construcção do Patronato a que nos vimos referindo foi iniciada pelo dr. Diogenes Caldas e logo depois entregue aos cuidados do dr. José Augusto Trindade, moço que faz de sua profissão um sacerdocio, tomando no seu espirito o dever o feitio duma obcessão. • Vencendo todos obstaculos que sempre, nos serviços publicos, levanta uma burocracia complicada e abstrusa, já conseguiu o referido funccionario a construcção de três grandes pavilhões, servindo um de dormitorio no seu pavimento superior, sendo o inferior destinado ás secções de carpintaria e sapataria, outro de salões de aulas e o terceiro de refeitorio, directoria, copa, cosinha etc. E’ escusado dizer que em todos esses pavilhões para logo se nota a preoccupação que houve de adstringil-os aos principios de mais rigorosa hygiene e de emprestar-lhes disposições que facilitem o mais possivel a ordem no estabelecimento. • São elles amplos, com um grande numero de janellas que garantem o acesso de muito ar e muita luz, dotados do mais desejavel conforto e com capacidade para comportar duzentos alumnos. Alem desses pavilhões, já se acha concluida a enfermaria e em vesperas de conclusão a residencia do director, que é um predio de feição moderna, guardando em si as garantias do maximo conforto. Actualmente já teve começo a construcção dum outro pavilhão, achando-se em preparo um seccador de café e atacados diversos serviços de terraplanagem. • E todo esse trabalho colossal, deante de qual a nossa imaginação giza cifras phantaticas consumidas na sua execução de dusentos e poucos (parte de leitura incompreensível). • [...] São por demais patentes os beneficios que a instituição de que cimos tratando ha de prodigalizar á Parahyba. • Localizado num municipio de clima amennimo, dentro dum trecho de natureza encantador pelos seus aspectos com uma vegetação sempre vicejante e copiosa, abrindo ao observador perspectivas deslumbrantes, que elevam a alma á contemplação e á poesia, está o Patronato, pelo que já dissemos, a percebido de todos os elementos precisos a preencher com plenitude a sua finalidade. • Essa infancia desvalida que por ahi se vae inutilizando, numa vida vasia de qualquer esforço, agora irá ter um estabelecimento em que poderão ser convenientemente aproveitadas as suas possibilidades. • O Patronato, de que vae ser dotada a Parahyba, terá o tríplice fim de combater o analphabetismo (parte de leitura incompreensível), preparar homens que saibam trabalhar conscientemente os nossos campos. • Este ultimo então é o seu principal desideratum. Emquanto não tivermos um grupo de individuos conheecedores do alto mister de cultivar racionalmente o solo, a nossa agricultura será sempre essa operação rude e rotineira que dificulta consideravelmente o progresso da vida economica do paiz. E transformações na agricultura regional só se tornarão viaveis e proficuas, quando o nosso trabalhador do campo deixa de ser o escravo da rotina, o custodio fiel de todos esses processos antiquados de laborar a terra. Ora, aos Patronatos cabe a patriotica tarefa de effectuar essa modificação. • Dahi a vantagem incomparavel decorrente da fundação dos patronatos agricolas. • Sem que estes se disseminem pelo paiz, a nossa agricultura não poderá livrar-se daas peias da rotina que restringe tyrannicamente a sua capacidade productora. Constituem os patronatos, pois, a base de aperfeiçoamento da agricultura brasileira. Recebendo os filhos de agricultores pobres, não só concorrem para libertal-os do poder draconiano dum sem numero de vicios em que facilmente se engolpha a infancia desprotegida, como também os arma para vantojasamente lucrarem na vida pratica.

• Meninos que entram no Patronato despercebidos da mais rudimentar instrucção, marcados de mazellas mesmos adquiridas aos interditariasm, inaccostummados aos mais ligêro trabalho, pois de pura vagabudagem em a vida que antes levavam, não impôs em determinado numero de annos, devolvidos a sociedade completamente transformados. Do menino de costumes pervertidos não se encontraram mais vestigios. E’ agora um homem que volta ao campo, possuindo alguma instrucção, com o espirito disciplinado e prestando ao trabalho intelligente um verdadeiro culto. • Como se vê, não são pequenos os beneficios que vem ao nosso Estado proporcionar ao estabelecimento a que vimos referindo. • Os alumnos do Patronato terão um melhor entendimento da natureza e consequentemente mais saberão amal-a e admiral-a; adquirião esses habitos indispensaveis de hygiene, conjurando de tal sorte essas molestias que vêem annulando o nosso homem do campo aprenderão a obedecer, sem descer à subserviencia (palavra de leitura incompreesível); se habilitarão, enfim, a vencer todos os estorvos offerecidos pela vida, não acatando o movimento de recúo ante a menor dificuldade. • E’ por tudo isso que os patronatos merecem ser diffundidos.Fazem mais do que a (palavra de leitura incompreesível). Dão-nos homens fortes e productivos. • O egresso do Patronato é um agricultor que tem seguro conhecimento do sólo em que vae trabalhar, que sabe perfeitamente quaes os meios de que se deve utilizar para aproveitar a sua capacidade productora. E’, portanto, um factor admiravel de nossa prosperidade, um trabalhador utilissimo de nosso progresso. • A Parahyba, certamente, saberá ser grata ao exmo. sr. Presidente do Estado, que foi quem promoveo todos os meios precisos á fundação do Patronato entre nós, já com a visão segura do inestimavel beneficio que prestava a sua terra. Duma vez por todas precisamos nos capacitar de que sem previamente tratarmos do preparo de nosso trabalhador rural vaes serão todas (parte de leitura incompreensível). • [...] do campo e empreguemos todos os recursos que se fizerem mister á sua radicação á gleba, e então teremos formado a base de aperfeiçoamento de nosso methodos agricolas sem resultados praticos de especie alguma. • Cream-se serviços subordinados subordinados ao Ministerio de Agricultura, abrem-se diariamente repartições tendendo ao incrementos de nossa producção agricola e nenhum avanço se nota na nossa industrial rural. A nação malbarata o seu dinheiro tão somente por falta duma bôa orientação na organização de todos esses serviços que visam beneficiar a agricultura brasileira. • Melhoremos, porém, em primeiro logar a machina humana e veremos como faceis se tornarão que modificações que se impõem para o aperfeiçoamento de nossos systemas culturaes. E’ este relevante papel que está reservado aos patronatos: preparar o homem capaz de racionalmente explorar o nosso sólo. • Formulamos, pois, os nossos votos por que a instituição prestes a inaugurar se em o nosso Estado preencha cabalmente ás suas funcções, felicitando a todos aquelles que têm concorrido para a prompta realização duma obra tão benemerita. (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMO SURA6.pdf

Foto: Engenheiro-Agrônomo, José Augusto Trindade – Director do Patronato. (Aa Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1922 _ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOSURA6.pdf Foto: Conjunto de prédios principais, (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOSURA6. pdf Foto: Pavilhão de aulas, (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOSUR A6.pdf

Foto: Vista Geral do Patronato Agrícola “Vidal de Negreiros”, (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era _Nova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOS URA6.pdf Foto: Entrada para o Patronato Agrícola, (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 15-17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOSU RA6.pdf Fotos: As Festas de Bananeiras, 1922. Legenda: 1. Os Alumnos do “Instituto Bananeirense”, formados em continência á 2. Outros Aspectos da formatura militar dos alumnos do “Instituto Bananeirense”. (As Rainhas da Formosura, 1921. p. 17) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/AS_RAINHAS_DA_FORMOSUR A6.pdf

Foto: Aspectos do interior Legenda: Canal que atravessa a cidade de Bananeiras. (Edição Centenário, 1922. p. 6.) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/E ra_Nova_1922_ano_II/DR_EPITACIO_SILVA_PE SSOA2.pdf Foto: Aspectos do interior Legenda: Vita panorâmica da cidade de Bananeiras. (Edição Centenário, 1922. p. 36.) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_No va_1922_ano_II/ERA_NOVA_1922_EDICAO_CENTE NARIO.pdf Foto: Aspectos do interior Legenda: Bananeiras num sábado de feira. (Edição Centenário, 1922. p. 36.) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_1922_EDICAO_CE NTENARIO.pdf

Foto: Obras do Nordeste - Estrada de Rodagem de Bananeiras a Borborema. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19 Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIR O.pdf Foto: Estrada de Bananeiras a Araruna – Um dos Caminhões dos Empregados no serviço de construção. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIR O.pdf Foto: Estrada de Bananeiras a Araruna - Acampamento da Comissão Constructora (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf Foto: Estrada de Bananeiras a Araruna (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf

Foto: Estrada de Bananeiras a Araruna – Vê se ao lado o Açude do Cachorro (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf Foto: Estrada de rodagem de Bananeiras a Moreno. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19) Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf Foto: Estrada de Bananeiras a Moreno. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIR O.pdf Foto: Estrada de rodagem de Bananeiras a Moreno. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIR O.pdf

Foto: Estrada Carroçavel de Moreno a Araruna – Açude Velho. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO.p df Foto: Estrada de rodagem de Moreno a Araruna (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_ Nova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIR O.pdf Foto: Estrada de rodagem de Moreno a Araruna. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf Foto: Estrada de rodagem de Moreno a Araruna (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf

Foto: Estrada de rodagem de Moreno a Araruna. (Edição Padre Cícero no Joazeiro, 1922. p. 13-19). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_N ova_1922_ano_II/ERA_NOVA_CICERO_JOAZEIRO. pdf Revista: Era Nova 1924 Ensino no interior: O Instituto Bananeirense através dos anos • Dentre os estabelecimentos de ensino no interior do Estado, merece, por sem duvida, logar de relevo o Instituto Bananeirense. Mais de uma vez hermos de nos referido a esse moderno educandario, realçando-lhes as condições de localisação, hygiene, disciplina e methodos pedagógicos. • Fundado em 1907 pelo bacharel Dyonisio de Farias Maia, para logo o instituto conquistou os foros de estabelecimento de primeira ordem, taes foram os resultados colhidos durante seus annos lectivos. Dahi por diante o seu conceito não ha diminuido nas diversas phases por que tem passado. • Cada direcção que lhe imprima maior cunho de notoriedade e lhe dê maiores surtos de progresso. • Recordar os nomes de que por alli passaram é nomear esforçados benemeritos, incasaveis paladinos da instrucção daquella terra. • Dirigido na sua primeira, e por isto mesmo mais difficil phase, pelo sr. Dyonisio Maia, cuja operosidade abnegação e amor á causa do ensino cimentaram de modo mais efficiente a sua vida, houve o Instituto de alcançar os mais justos triumphos, reunindo no seu corpo docente professores de incontestavel merecimento e tendo um vultoso discente, cujos resultados no estudo eram visivelmente lisongeiros. • Na segunda phase, assumiu-lhe a direcção o jovem intellectual Antonio Guimarães Sobrinho, talento). • A passagem desse saudoso literalo por aquella casa de ensino foi bastante curta, por isso que lhe não podemos notar nenhum melhoramento material. • Mas o que todos lhe reconhecemos é invulgar capacidade de trabalho, zelo, dedicação e amor pela instrucção, grangeando, desse jeito, a confiança e a estima dos paes de familia, que perderam com a morte prematura do nosso conterraneo, um dos mais idoneos e desvelados mestres de seus filhos. • A terceira findou em meiados do anno recentemente passado, com a direcção do sr. Pedro Augusto d’Almeida. • Nenhum excedeu a este em dedicação, actividade e senso pedagogico. • Auxiliando mais do que nas outras pelos poderes publicos, essa foi de certo a phase de maior renome e prestigio daquelle tradiccional estabelecimento. Foi mesmo uma época notavel para os seus (palavra de leitura incompreensível)

• Dentre os estabelecimentos de ensino no interior do Estado, merece, por sem duvida, logar de relevo o • Dirigido pelo sr. Orlando de Miranda Henriques está agora o Instituto na sua quarta phase. Alias não soffre e nem soffrerá solução de continuidade nos moldes de ensino. Continúa, portanto, a sua tradição de prestigio na instrucção particular do Estado. Professor que já era, assumindo a direcção do internato e externato, o sr. Orlando não é um estranho aos mesteres do officio, nem lhe minguarão os requisitos necessarios para uma fecunda administração, estando mais do que qualquer outro, apto a conhecer-lhe as falhas e lacunas porventura existentes. • O illustre preceptor umas tantas reformas que julga imprescindiveis para maior hygienização e conforto, esperando começar o actual anno lectivo em melhores condições de habitação que nos annos anteriores. Operoso e intelligente, com accentuada inclinação para as funcções que exerce, facil será o novo director e exceder até a espectativa com que os paes de familia de Bananeiras, e dos municipios confinantes receberam a sua louvavel indicação. • As aulas do Instituto Bananeirense começarão a funccionar no dia 15 de fevereiro proximo. Com séde na aprasivel cidade serrana conta, além de outras tantas vantagens sobre os seus congeneres do Estado, a do clima que pe saluberrimo naquelle rincão. Por tudo isso é esse o educandario preferido pelos parahybanos, que têm assim em seguro a instrucção e a saúde de seus filhos. • Illustramos essa ligeira noticia com os ‘clichês’ dos sr. Dyonisio Maia, Antonio Guimarães Sobrinho, Pedro de Almeida e Orlando Henriques seus successivos directores nas suas diversas phases durante dezesseis annos de proficua existencia. (30/01/1924, ANNO IV. N° 56. p. 14-15). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1924_ano_IV/ERA_NOVA_30 _01_1924.pdf Foto: Sr. Dyonisio Maia - 1° Phase. (30/01/1924, ANNO IV. N° 56. p. 14- 15). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_192 4_ano_IV/ERA_NOVA_30_01_1924.pdf

Foto: Antônio Guimarães Sobrinho - 2° Phase. (30/01/1924, ANNO IV. N° 56. p. 14-15). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1 924_ano_IV/ERA_NOVA_30_01_1924.pdf Foto: Pedro Augusto de Almeida - 3° Phase. (30/01/1924, ANNO IV. N° 56. p. 14-15). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1 924_ano_IV/ERA_NOVA_30_01_1924.pdf Foto: Orlando de Miranda Henriques - 4° Phase. (30/01/1924, ANNO IV. N° 56. p. 14-15). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1 924_ano_IV/ERA_NOVA_30_01_1924.pdf b

Homenagem de Gratidão e saudade a um velho mestre: Dr. José Sizenando de Miranda Henriques • O dr. José Sizenando de Miranda Henriques foi um dos precursores da instrucção da cidade de Bananeiras, fundando, e dirigindo o collegio Borborema que constituio, por muito tempo, naquella cidade, o centro de intelligencia e espirito de onde sahiram varios dos nossos conterraneos que hoje têm assignalado relevo na politica e nas letras deste e de outros Estados. Nada mais justa do que a homenagem que os bananeirenses irão promover á memoria do saudoso preceptor por iniciativa da directoria do Instituto Bananeirense, appondo-lhe o retrato no salão de honra desse notavel estabelecimento de ensino. • Essa cerimonia que se realisará dentro em breve teve o mais carinhoso apoio no seio da colonia bananeirense aqui domiciliada, onde também existem antigos de José Sizenando, todos agradecidos e reverentes á memoria do mestre. (24/02/1924, ANNO IV. N° 58, p. 13). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1924_ano_IV/ERA_NOVA_24_02_192 4.pdf Foto: Dr. José Sizenando de Miranda Henriques. (24/02/1924, ANNO IV. N° 58, p. 13). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_Nova_1924_an o_IV/ERA_NOVA_24_02_1924.pdf Foto: Collegio do Sagrado Coração de Jesus - Dirigido por Irmaes Doroteias, em Bananeiras. (15/06/1924, ANNO IV, N° 64, p. 17). Acesso: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/Era_No va_1924_ano_IV/ERA_NOVA_15_06_1924.pdf

Quadro 1 – Livros de Memória Bananeiras. LIVRO DE MEMÓRIA AUTOR ANO 1968 Evolução Histórica de Bananeiras Humberto Nóbrega 1978 1979 O Barão de Araruna e sua prole Mauricio Augusto de Almeida 1985 1997 Bananeiras Centenária Iveraldo Lucena Costa 1999 2016 Cidades e Homens Celso Mariz 2006 2007 Bananeiras sua história, seus valores Manoel Luiz Silva 2011 2014 Uma volta ao passado Manoel Luiz Silva 2014 Bananeiras: uma visão do passado Manoel Luiz Silva 2016 2017 Poemas que brotam no coração Terezinha Mendonça Coutinho 2019 Bananeiras: Apanhados Históricos Manoel Luiz Silva ANO 1975 Por uma história social e cultural de Bananeiras- Paraíba Luana Ranielle Ferreira da Costa 1987 1996 História do Patronato ao Colégio Agrícola nos seus 90 Manoel Luiz Silva 2003 2003 anos 2003 2013 Retalhos de Minh’alma Terezinha Mendonça Coutinho 2013 Gente do passado, fatos do presente Ramalho Leite 2017 2020 Memórias de Bananeiras- 1954-1960 Valdês Borges Soares Bananeiras: uma visão do passado- 2ºed Manoel Luiz Silva A cidade de Bananeiras Jose Heráclito N. Pinto Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020. Quadro 2 – Livros de Memória Solânea LIVRO DE MEMÓRIA AUTOR Memórias de um Brejeiro Tancredo de Carvalho Solânea. Idade da Razão Lailton de Oliveira Bastos Programa de emprego e renda: SOLÂNEA PRODER Vila Branca Geraldo Nogueira de Amorim Um menino - uma vida Edésii de Oliveira Maia Um olhar sobre Tancredo de Carvalho Wolhfagon Costa de Araújo Crônicas e Causas: aos 58 de minha cidade e 60 de Wolhfagon Costa de Araújo Solânea Conhecendo minha história José Maria Augusto Felicidade menina Lindalva de Oliveira Contos coletivos: prosas solidárias Wolhfagon Costa de Araújo . Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020


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